Revista Telaviva - 232 - Novembro 2012

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gora está valendo. No início de novembro as operadoras de TV paga colocaram no ar seus novos line-ups, adaptados à Lei do SeAC. Pode-se dizer que foi uma operação difícil, mas da qual saíram todos vivos. Alguns mais felizes, outros nem tanto. De qualquer forma, o movimento foi até elogiado pelo presidente da Ancine, que em entrevista ao TELA VIVA News reconheceu o esforço das distribuidoras e programadoras em por no ar os novos canais a tempo (e aproveitou para reforçar que a agência será rigorosa na advertência e punição às irregularidades, caso sejam detectadas). Mas em uma conversa informal com o produtor Belisario Franca, surgiu uma questão que ainda não chegou à pauta dos debates sobre a produção independente: dadas as condições para o mercado se desenvolver, que tipo de televisão queremos fazer? Para ele, coisas como cotas, financiamento etc são ótimas, mas são o ponto de partida, não o de chegada. A disputa por espaço é contínua, e saudável. Mas só faz sentido se levar ao desenvolvimento não apenas de uma indústria no sentido fabril, mas de um setor com relevância social e cultural. Parece “papo-cabeça”, mas faz sentido. Os países que mais conseguiram impor globalmente seus conteúdos culturais são aqueles que conseguiram não apenas produzir, mas também criar formatos, desenvolver a excelência em determinados gêneros. É assim com a televisão inglesa e seus documentários e séries ficcionais, a canadense com sua produção infantil, a francesa, em diversos gêneros, a americana, evidentemente, e mesmo a argentina, criadora de formatos em jornalismo e entretenimento. A TV aberta brasileira já tem um renome internacional com as telenovelas, gênero latino-americano por excelência, mas que também já é produzido com relativo sucesso em outras regiões, como Europa e sobretudo Ásia. É preciso achar na TV por assinatura, através da produção independente, gêneros e formatos igualmente originais. Ou essa nova indústria será construída em cima da repetição de programas já conhecidos. Há bons exemplos, que apontam alguns caminhos. Franca cita programas como “Larica Total”, do Canal Brasil, ou, mais recentemente, a ótima série de ficção “FDP”, produção da Prodigo para a HBO, como ideias originais que mostram ser possível criar algo bom a partir de uma visão inovadora, diferente. Uma produção televisiva tipicamente brasileira, que agrada ao público, dá personalidade aos canais e fala uma linguagem global, que pode ser entendida em qualquer lugar. Parece prematuro falar nisso agora, quando se está percorrendo o primeiro quilômetro de uma prova de longa distância. Mas talvez o momento seja exatamente este, quando os projetos estão na mesa e as histórias ainda estão para serem contadas. De qualquer forma, levantar a questão já é um bom começo.

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