Revista Tela Viva - 100 - Dezembro de 2000

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talento, quer em distribuição, quer em equipamento, quer em filosofia, quer em ser parceira no mercado, quer em atender a comunidade. Quem consegue fazer isso consegue audiência, ter segurança de sucesso, segurança em termos de empresa. Perder pontualmente pode até acontecer que é normal na natureza. Perder permanentemente é que não se aceita. Portanto o trabalho tem de ser sempre perseguir o sucesso. TV - Qual é a importância das emissoras afiliadas para a Rede Globo? FG - Total. Uma rede só é forte

se todas as pontas são fortes. Trabalhamos para que elas tenham a melhor qualidade na distribuição de sinal, ou seja, qualidade na casa do telespectador, mas acima de tudo, que elas entendam o processo de contribuição em termos de conteúdo, produzindo jornalismo local equilibrado, isento, fazendo programação local mostrando as

suas características, exibindo o fato regional nos jornais nacionais, para que o Brasil inteiro conheça cada uma das coisas importantes que lá ocorrem. Existe também um esforço no sentido de fazer com que os talentos locais venham a ser explorados e aparecer quer em nível local, quer em nível estadual, quer em nível nacional. Quem entende esse processo, trabalhando sinergicamente com a rede sente-se como parte do todo e não apenas uma relação comercial.

que menos importante é o dinheiro que você está querendo saber e mais importante é que todos saem ganhando mais nesse processo. Não importa da onde vem e nem quem vende. Importante é que o mercado nos considere seu parceiro, quer seja atendido pela emissora lá em Teresina, quer seja atendido pela Sucom aqui em São Paulo.

TV - Quanto representa o faturamento das afiliadas no total da Globo? FG - Para nós, o bolo publicitário

elas. Nós temos portal, nós temos a decisão dos empresários em trabalhar em cima da convergência de mídias e todas as afiliadas entendendo e participando dos processos estratégico e logístico, para que possamos atuar em todo campo. Portanto o nosso negócio não é só TV aberta, é um negócio de comunicação, e estando na área de comunicação nós estamos preparados para o que vier, qualquer que seja o modelo da convergência.

é a somatória dos esforços de venda da Sucom (Superintendência Comercial) e da venda local. O dinheiro que vem é dividido num processo contratual não importando quem venda. Portanto o resultado de uma emissora é decorrente do esforço de venda no ganho de cliente e não no esforço local. Significa

TV - Como a Globo se prepara para a convergência das mídias? FG - Estando à frente em todas


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