Portfólio de Arquitetura | Talita Félix

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portfólio acadêmico

talita félix

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3 | 04 16 26 34 06 CV edifício de uso misto em são carlos escola primária no senegal escola de teatro zé celso a onda

talita damasceno cavalcante félix

são carlos, são paulo

86 981082112

talitadcf@usp.br

issuu.com/talitadcf

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formação acadêmica

2019 / 2024 (previsão)

Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Universidade de São Paulo

Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAUUSP)

extracurriculares

Monitoria de graduação (IAUUSP) na disciplina Linguagens Visuais II, sob orientação do Prof. Dr. Paulo César Castral e do Prof. Dr. Luciano Bernardino da Costa, 2022

Monitoria de graduação (IAUUSP) na disciplina Linguagem da Arquitetura e da Cidade II sob orientação do Prof. Dr. Paulo César Castral e do Prof. Dr. David Moreno Sperling, 2023

Pesquisa de Iniciação Científica inserido no Programa Unificado de Bolsas USP “Atelier Híbrido de Projeto: meios digitais e metodologias de ensino e aprendizagem”, sob a orientação do Prof. Dr. Marcelo Tramontano, 2023momento

cursos complementares

Curso de representação arquitetônica - Método {CURA}

30 horas, 2024

Curso de Extensão Universitária na modalidade de Difusão: Imagem e Cidade: Fotografia, Educação e Sociedade

15 horas, 2022

softwares

Revit, Photoshop, Illustrator, Lumion, Twinmotion, Pacote Office avançado AutoCAD, Indesign, Premiere, Sketchup, V-Ray intermediário Grasshopper, Rhinoceros, Qgis, Enscape básico

idiomas

inglês avançado francês intermediário

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projeto V: patrimônio arquitetônico, urbanístico, e ambiental edifício

de uso misto em são carlos, sp

A dinâmica da disciplina consistiu em dois exercícios principais, o primeiro focado na elaboração de diretrizes de revitalização e ordenamento juntamente com um redesenho urbano na região de intervenção. O segundo exercício, apresentado neste portfólio, foi de um projeto arquitetônico de um edifício de uso misto, seguindo as diretrizes urbanas elaboradas inicialmente. O projeto se localiza na região central de São Carlos, próximo a Estação Ferroviária e a Praça Antônio Prado, englobando também os quarteirões entre as ruas General Osório, Bento Carlos, Santa cruz, Riachuelo e Aquidaban, que carregam um forte significado na cultura e patrimônio histórico da cidade. Nesse sentido, o projeto utiliza como base a volumetria e implantação do Hotel Paulista, empreendimento que existia anteriormente no lote e foi demolido. Além disso, a materialidade do prédio resgata elementos presentes na antiga estação e no hotel, como os tijolos de barro, o aço e as pedras. O projeto busca explorar as potencialidades culturais da região e dialogar diretamente com o redesenho da praça. Assim, o pavimento térreo é de apenas uso comercial, alocando um café com livraria e salas comerciais de usos diversos, enquanto o primeiro e segundo pavimento são apenas habitacionais, possuindo 18 apartamentos no total, com 3 tipologias diferentes.

softwares: revit, photoshop, illustrator, lumion coautoria: beatriz azevedo, eduardo jodar, mariana abramo, raíssa tronnolone e vinícius ribeiro realizado em 2022

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planta térreo
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planta pavimento tipo

elevações

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detalhamentos painel de vedação

Os painéis cobogó são constituídos de uma paginação de brick breeze (bloco cerâmico desenvolvido pela empresa Manufatti Revestimentos), presos por cabos de aço clipados à estrutura – um frame de metalon que, por vez, é preso à alma das vigas do edifício

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mbootaay: escola primária no senegal

concurso kaira looro

A proposta do concurso consistia na elaboraçao de um projeto para uma escola primária localizada na região sul do Senegal, em uma área com predomínio de atividades rurais e marcada pela escassez de recursos. A ideia central do projeto foi conceber um edifício que estabeleça uma relação significativa entre a comunidade e os elementos naturais da vizinhança, assim o solo é tomado como um substrato comum a humanos e não-humanos. Assim, evitou-se a criação de uma entrada frontal, que foi dissolvida em vários pontos de acesso, de modo a que todas as entradas conduzam ao pátio central. Uma vez que a escola se destina não só aos alunos, mas também a toda a comunidade, o pátio central torna-se o ponto relevante para a criação de um espaço comum. Por isso, a escola foi baptizada Mbootay, uma palavra wolof que pode significar tanto círculo como fraternidade, relacionando-se com o pátio central na sua forma e lugar, bem como com o seu papel para a comunidade.

softwares: revit, photoshop, illustrator, lumion, sketchup coautoria: joyce gabrielle pereira, mariana henrique dos santos e vitória serafim orientador: prof. dr. david sperling realizado em 2023

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planta baixa

1. pátio central

2. salas de aula

3. escritório

4. laboratório

5. enfermaria

6. cantina

7. cozinha da cantina

8. depósito

9. banheiros

10. sala de reunião

11. horta

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térr
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corte b-b

1. depósito

2. cozinha da cantina

3. laboratório

4. pátio central

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corte a-a

1. sala de aula

2. enfermaria

3. banheiros

4. escritório

5. sala de reuniões

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processo projetual

O projeto tem cinco gestos arquitectónicos principais: a Delimitação da Plataforma, o Desenho da Cobertura, o Pátio Central, a Disposição da Grelha e o Ritmo da Fachada.

O primeiro consiste na decisão da Delimitação da Plataforma para a implantação do edifício no espaço afirmado pela base de betão, conferindo maior importância à ela pela criação de um terreno elevado. Esta é a base onde os espaços serão posteriormente distribuídos.

O segundo gesto é o Design do Teto, fortemente influenciado pelos aspectos naturais do Senegal: o sol, a chuva e o vento. O primeiro objetivo é a criação de espaços sombreados para um ambiente mais confortável, uma vez que o sol senegalês é intenso durante a maior parte das estações. O segundo objetivo é a condução da água, de modo a que esta possa ser recolhida para futuras utilizações, conferindo ao edifício uma presença mais poética. Tal decisão levou ao aparecimento de um pátio central e de calhas que circundam o edifício. O pátio funciona como um espaço simbólico comum, podendo estar seco ou com água da chuva. Finalmente, a cobertura é

modelada de forma mais curva para que o vento possa estar presente em todas as zonas do edifício, permitindo uma boa circulação de ar mesmo no seu interior. O terceiro gesto é uma consequência dos dois anteriores, configurando as salas ao redor do pátio. A ideia é evitar a criação de uma entrada frontal, de modo a que todas as entradas conduzam ao pátio central. Uma vez que a escola se destina não só aos

O quarto gesto deriva da ideia de trabalhar com um módulo quadrado, criando assim salas com mais metros quadrados e com economia de materiais, uma vez que um dos principais conceitos do edifício é a consciência ecológica. Assim, no topo da plataforma existe uma grelha de 7x7 metros quadrados onde se distribuem as salas, treze módulos são dedicados a seis salas de aula, um escritório, uma área de laboratório, uma enfermaria, uma cantina, uma área de armazenamento e os banheiros, totalizando 637 metros quadrados. As áreas restantes são espaços colectivos abertos à apropriação, onde as pessoas podem transitar ou utilizar como espaço de permanência. O estabelecimento dos espaços interiores exige a criação de fenestrações para dar ritmo à fachada e permitir a circulação do ar. Tanto as janelas como as portas são feitas de tecido produzido localmente.

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escola de teatro

celso e parque do bixiga concurso labideais, são paulo, sp

“No bairro tradicional do Bixiga, São Paulo, surge o desafio de criar um espaço que reverencie a história rica do Teatro Oficina, fundado pelo ícone Zé Celso. A proposta abraça a dualidade de criar uma Escola de Teatro, um espaço dinâmico que não apenas homenageia Zé Celso, mas também nutre a próxima geração de artistas. O anexo proposto não é apenas uma extensão física; é uma continuação da narrativa do Teatro Oficina. Sua arquitetura verá dialogar com a pré-existência, preservando e ampliando a história que permeia o local” (trecho do texto motivacional para o concurso).

Assim, a Escola de Teatro Zé Celso foi pensada em conexão com o projeto do Parque do Bixiga e com a configuração já existente do prédio do Teatro Oficina, permitindo com que toda a área funcione em unidade como um grande complexo cultural a serviço da comunidade. A setorização da Escola de Teatro foi pensada a partir de seus diferentes tipos de usos e a separação entre espaços de acesso público contínuo e locais de uso restrito ou controlado. Assim, o café, a biblioteca, o restaurante e o auditório estão posicionados no piso térreo, podendo ser acessados tanto pela entrada da Rua Jaceguai, como também pela escadaria adjacente ao Teatro Oficina, local de confluência dos três projetos e que permite uma visão ampla tanto do

parque quanto do interior do teatro. O acesso da Rua Jaceguai é marcado por um pequeno corredor feito com paredes de taipa, pontualmente aplicadas como um símbolo da importância da terra para a comunidade do Bixiga.

Nos diferentes níveis do prédio foram distribuídos usos restritos como salas de aula, área de administração, salão de espetáculos, camarins, salas técnicas e auditório. Além disso, o prédio conta com um estacionamento no subsolo e espaços de estar em diferentes locais.

A volumetria superior, ocupada pelo sala de exposições e pelas áreas profissionalizantes, possui uma vedação em paredes cortinas, seguidas de uma estrutura de metal vazada, responsável por sombrear o ambiente. Essa “pele”, por sua vez, é fixada na estrutura principal do prédio, e possui aberturas em estilo camarão. A fim de propor uma racionalização da construção, a estrutura do prédio é composta por pilares em concreto e vigas em metal, com vedações em alvenaria nos dois volumes térreos. Na volumetria superior, transversal ao lote, todos os pilares e vigas são de metal, por duas vigas primárias que vencem todo o vão, amarradas por vigas secundárias.

softwares: revit, autocad, photoshop, illustrator, lumion coautoria: giovana ferreira, joyce gabrielle pereira, vinicius ribeiro e vitória serafim realizado em 2024

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diagrama de acessos
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funcional
diagrama
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planta piso 2 planta piso 3 1: 250 1: 250
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planta térreo planta piso 1 1: 250 1: 250
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a onda disciplina linguagens e processos espaciais II

A proposta do exercício consistia na elaboração um mobiliário urbano cujas funções devessem atender aos conceitos de abrigar, servir e socializar. O objeto deveria ser elaborado através de de uma exploração de diferentes processos de representação e softwares. O modelo final da “onda”, elaborado pelo grupo, foi realizado através de programas de design paramétrico com um algoritmo próprio. Além do mobiliário, o grupo também realizou um redesenho urbano no local de intervenção, a Praça Triangular do bairro São José, localizado na cidade de São Carlos, São Paulo. A proposta final da disciplina consistia na montagem de uma prancha digital adaptada para o formato de carrossel do instagram, disponível neste link.

softwares: revit, grasshopper, rhinoceros, photoshop, illustrator, lumion coautoria: beatriz azevedo, caio vitoreli, mariana abramo e vinícius ribeiro realizado em 2022

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desenhos técnicos

1.90 2.79 3.09 2.18 2.76 2.04 3.37 2.04

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981082112
talitadcf@usp.br

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