Revista Swiss Park - Ed. 28

ANO VI - Nº 28 - MAIO | JUNHO 2012

Entrega do Basel aos futuros moradores

Sapore no Swiss Park Office Rotina do Departamento de Projetos e Fiscalização

S ÃO BER NA R DO DO CA MPO S ÃO CA R LOS • CA MPINA S

ÍNDICE

CONVERSA ENTREGA NATUREZA VIVA ESCRITÓRIOS RAIO X ASSOCIAÇÃO FIQUE POR DENTRO SUSTENTABILIDADE ARQUITETURA GARIMPO FAÇA VOCÊ MESMO ENTREVISTA HISTÓRIA TURISMO GASTRONOMIA

04 06 10 12 16 20 22 24 28 32 34 38 42 46 48

Seção de cartas / Espaço do morador Sonhos viram realidade no Basel Você já viu?

Sapore no Office Em prol do bem comum Associações trabalhando a todo vapor!

Aconchegante, moderno e sofisticado!

5 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente Integração e harmonia Sente-se e relaxe!

Caixas decorativas deixam ambientes charmosos A Galinha Pintadinha é campineira A construção de uma cidade As férias de julho estão chegando!

Cardápio nota mil!

EXPEDIENTE Revista Swiss Park é uma publicação da AGV Campinas Empreendimentos Ltda.

Diretor Responsável: Ricardo Anversa.

Design Gráfico: Charles de Souza Leite.

Revisão: Marco A. Storani.

Editorial: Newslink Comunicação.

Jornalista Responsável: Raquel Mattos - MTb 26.865.

Textos: Élcio Ramos, Raquel Mattos, Andréa Barbieri Pagotto, Carolina Pimentel, Janaina Nascimento, Michele Médola e Talita Mollar.

Fotos: Celso de Menezes.

Leia a Revista Swiss Park no www.swisspark.com.br Fale com a gente: editorial@revistaswisspark.com.br

Natureza Viva: beija-flor - Giselda Person.

Garimpo: fotos cedidas pelas empresas – divulgação.

História: pág. 42 - arquivo pessoal. Pág.

45 - fotos antigas - Adriano Rosa.

Turismo: fotos cedidas pelas assessorias de imprensa – divulgação.

Anúncios: comercial@revistaswisspark.com.br

Foto da capa: pôr do sol no

Todos os direitos reservados. Proibida a

Swiss Park em maio de 2012.

reprodução sem autorização prévia da editora.

A Revista Swiss Park não se responsabiliza por produtos ou serviços anunciados.

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EDITORIAL

Missão

possível

missão era aparentemente simples: fotografar o pôr do sol no Swiss Park. Em nossa reunião de pauta, discutimos que não havíamos ainda buscado esse tema para a capa. Então, o fotógrafo saiu com essa incumbência. Acreditávamos, sim, que teríamos uma bela imagem, mas nada comparado aos resultados que vimos quando tivemos em mãos o conjunto de fotos trazidas. Tardes às portas do inverno, como temos no mês de maio, costumam ser ensolaradas e contrastam com o azul quase royal do céu. A combinação é perfeita e poética, isso em qualquer lugar da nossa região nesta época do ano. No entanto, pode parecer mentira, mas no Swiss Park é diferente.

Tão diferente que a capa desta edição traz essa imagem tão inspiradora. Uma imagem que nos deu muito trabalho no momento da escolha, afinal eram tantas e todas muito belas. Sorte mesmo teve o fotógrafo que conferiu esse maravilhoso fenômeno ao vivo. Sorte têm os moradores do Swiss Park que possuem esse espetáculo diário, bastando apenas olhar pelas suas janelas. Dessa forma, queremos mostrar esta disponibilidade da natureza também aos futuros moradores do Basel, que receberam seus terrenos no dia 7 de maio e já podem começar a construir. Com a infraestrutura completa, a AGV entregou o Basel aos proprietários, o 13º residencial do Swiss Park Campinas. E a empresa já anunciou que em julho

fará o lançamento de mais um residencial, que será o 14º dos 17 que integrarão o complexo urbanístico. E as novidades não param por aí. A AGV Participações divulgou que a empresa Sapore, uma das maiores e mais conceituadas empresas do ramo de restaurantes corporativos do Brasil, vai se instalar no Swiss Park Office. Fomos saber os detalhes dessa vinda e você confere na página 12. E esta edição da Revista tem mais: a apresentação do detalhado e funcional salão de festas do Fribourg, a casa do Vevey que serviu de modelo para nossa seção de Arquitetura e o dia a dia do pessoal do Departamento de Projetos e Fiscalização do Swiss Park, que funciona sob a coordenação da atenta Anália Nogueira. Vale também destacar a matéria histórica que começa na página 42 e que traz as memórias de Benedito Nini.

Aos 82 anos, ele relembra sua infância na fazenda vizinha de onde hoje é o Swiss Park. A expressão do Seu Benedito ao visitar o empreendimento é algo de que nossa equipe de reportagem não vai se esquecer. “Aqui mudou muito, e para melhor!”, disse, com os olhos marejados. Torcemos para que o espaço que separamos para o Seu Benedito na Revista consiga transmitir a todos o amor que ele sente pelo local em que cresceu. E que o pôr do sol da nossa capa consiga também imprimir toda a beleza do Swiss Park.

Boa leitura!

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CONVERSA

ÚLTIMA EDIÇÃO

Espero ansiosa a Revista para ver qual será a receita da editoria de Gastronomia. Fiz o macarrão ninho publicado na última edição e foi o maior sucesso! Meus filhos adoraram e pedem para eu fazer toda semana.

Artigo sobre crianças

Sucesso de arquitetura

Obrigado pela oportunidade de publicar meu artigo “Acidentes na infância” na Revista Swiss Park, edição 27. Recebi comentários de leitores que são meus pacientes, que também gostaram.

Gostaríamos de parabenizar e agradecer a reportagem da sessão Arquitetura da última edição da Revista Swiss Park. A matéria foi um enorme sucesso. Um abraço a todos!

TADEU FERNANDO FERNANDES PEDIATRA

MAYRA BIGATTO E MARIANA GALANI ARQUITETAS

Perspectiva do Swiss Park

Praticidade

Achei a Revista com um visual moderno e muito interessante. Atendeu minha expectativa, consegue mostrar realmente uma outra perspectiva do Swiss Park e traz dicas que podem ser muito aproveitadas. Gostei muito! Parabéns pelo trabalho.

CÉSAR BITTAR GERENTE COMERCIAL EDITORA ARTE ESCRITA

MELISSA FUZINATTO ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

EU LEIO A REVISTA SWISS PARK

A cada edição da Revista Swiss Park tem uma novidade.

Estou sempre atualizado do que acontece no empreendimento.

Gosto de acompanhar os sonhos dos outros moradores.

RENATO CÉSAR CABRAL BASEL

A melhor definição da Revista Swiss Park é praticidade. Pois nos traz informações concretas, claras e objetivas dos mais diversos assuntos, além de priorizar tudo que acontece no empreendimento mais completo de Campinas e região. A última edição estava bastante interessante abordando a educação no trânsito, uma vez que exige a atenção de todos: moradores e visitantes, pedestres e motoristas, adultos e crianças. Valeu a pena acompanhar!

JOSÉ LUIS RAYMUNDO DA SILVA CONTADOR – ÔMEGA CONTABILIDADE

ESPAÇO DO MORADOR Seja bem-vindo!

Queremos saber sua opinião sobre as reportagens da Revista Swiss Park e queremos receber sugestões para as matérias. Envie seus comentários pelo e-mail: editorial@revistaswisspark.com.br A redação se reserva o direito de publicar as cartas que couberem em nosso espaço e de adaptar as mensagens sem alterar seu conteúdo.

04

ENTREGA

Sonhos viram realidade

no Basel Carolina Pimentel

Antes da data prevista, a AGV entrega o 13º residencial já comercializado no Swiss Park.

Faltam somente quatro empreendimentos a serem disponibilizados ao mercado

M

ais um residencial do Swiss Park é entregue. Um ano e dois meses após seu lançamento, Basel é o último residencial já comercializado que faltava ser entregue aos proprietários. Já são 13 dos 17 que irão compor o maior complexo urbanístico do interior do Estado de São Paulo. “É com muita satisfação e alegria que realizamos, antes da data prevista, mais essa entrega.

Toda a infraestrutura do residencial está concluída e finaliza mais uma etapa do trabalho da AGV”, afirma o diretor da AGV

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Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park, Thomaz Alexandre Vitelli. O Swiss Park possui, ao todo, 5.020 terrenos, sendo 4.808 residenciais e 212 comerciais. Com o Basel, são mais de 3.900 terrenos en-

tregues aos proprietários desde o lançamento do complexo urbanístico, em abril de 2006.

Atualmente, o Swiss Park abriga aproximadamente 400 famílias, está com 660 obras em andamento e 430 projetos em fase de liberação e análise. No Basel, seis obras estão em andamento e 30 projetos de construções encontram-se em processo de análise. E os números mudam a cada dia.

A assembleia de instalação do Basel foi realizada pela AGV no dia 7 de maio e contou com a participação de aproximadamente 270 pessoas, o maior público de todas as assembleias já realizadas no Swiss Park. Na ocasião, os proprietários tiveram a oportunidade de eleger os membros dos conselhos Fiscal e Diretor. Os conselhos irão dividir por dois anos a tarefa de administrar o loteamento junto

com a AGV. Seguindo o padrão de todos os residenciais do complexo urbanístico, o Basel foi entregue com infraestrutura completa. São 377 terrenos residenciais de 360 a 820 metros quadrados. Possui guias americanas, muros de divisa com três metros de altura em alvenaria, iluminação do sistema viário, portaria com sistema de segurança e controle de acesso 24 horas, rede de esgo-

to, água e pavimentação asfáltica. A sede social possui salão de festas, de jogos, academia de ginástica e espaço gourmet, incluindo copa, cozinha, varandas, estacionamento, vestiários e sanitários. A estrutura do residencial também coloca à disposição dos moradores uma quadra poliesportiva, uma de tênis, uma de futebol society e uma quadra de vôlei de areia, churrasqueira e playground.

Novo residencial será lançado em julho A

diretoria da AGV informa que está previsto para a segunda quinzena do mês de julho o lançamento do 14º residencial do Swiss Park. A constante valorização do local surpreende. “O Basel foi vendido a R$ 500,00 o metro quadrado e, quase um ano e meio após seu lançamento, será disponibilizado ao mercado um novo residencial por aproximadamente R$ 650,00 o metro quadrado. Ou seja, 30% a mais do que o residencial anterior”, afirma o diretor da AGV, Ricardo Anversa. A valorização do empreendimento é superior a qualquer outro investimento disponível no mercado. Para se ter uma ideia, no lançamento do Swiss Park, em abril de 2006, o valor do metro quadrado no complexo urbanístico era de aproximadamente R$ 200,00.

Basel: infraestrutura completa

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ENTREGA

Walter Lopes Júnior e Rosana de Medeiros Lopes com o filho Gabriel

Construindo sonhos A Revista Swiss Park esteve presente na entrega do residencial e pôde constatar o entusiasmo das famílias ao verem o local pronto para receber as suas casas. A sensação de conquista era evidente. Era o caso do jovem casal Walter Lopes Júnior e Rosana de Medeiros Lopes, que estavam ansiosos para a liberação do Basel. “Estávamos ‘namorando’ o Swiss

Park já há algum tempo. Chegamos a visitar outros empreendimentos, mas o complexo urbanístico era nosso sonho e conseguimos torná-lo real.

Aqui temos toda infraestrutura, tranquilidade e segurança para nosso filho”, afirma Júnior, que está planejando o projeto de sua casa para este ano.

Casados há 19 anos, os futuros moradores do Basel Sérgio Domingos Ramos e Elisangela Fabiana Coelho Ramos já estão planejando a construção da casa da família. “Queremos morar aqui o quanto antes. A localização é excelente para nós, pois nossos filhos estudam na Fundação Bradesco, colégio em que eu e meu marido também estudamos”, conta Elisangela.

A pequena Manuela era só sorrisos no colo da mãe Anelisa Teixeira Silva Marion, que jun-

Anelisa Teixeira Silva Marion e Adriano Marion com a pequena Manuela

Elisangela Fabiana Coelho Ramos e Sérgio Domingos Ramos com os filhos Matheus e Milena

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to com o marido Adriano Marion almeja dar mais liberdade para a filha crescer no Swiss Park. “O modelo do complexo urbanístico, a infraestrutura, localização e a oportunidade de ver nossa filha crescer com segurança foram essenciais para nossa decisão. O projeto da nossa casa já está em andamento e pretendemos nos mudar em 2013”, afirma Anelisa.

A família será vizinha do irmão de Anelisa, que também comprou um terreno no Basel.

NATUREZA VIVA

Você

já viu?

10

Talita Mollar

A natureza do Swiss Park encanta moradores e visitantes!

FAUNA

FLORA

Beija-flor-tesoura

Candelabro

Os beija-flores são, sem dúvida, aves fascinantes! Suas cores com reflexos brilhantes, rapidez descomunal, capacidade de pairar no ar e tamanho reduzido encantam quem as observa. A bióloga Giselda Person aponta que no Swiss Park podemos encontrar o beija-flor-tesoura, cuja principal característica é a cauda em forma de tesoura. Sua coloração azul e verde-escura chama bastante atenção por ser brilhante. Seu nome científico é Eupetomena macroura. Ave de metabolismo mais acelerado, quando em voo pode bater as asas dezenas de vezes por segundo, seu canto é muito agudo e rápido, parecendo um simples assovio para nossos ouvidos. Não costuma ter medo do ser humano, aproximando-se das pessoas para se alimentar nas garrafas com água e açúcar, ou nas flores de seus jardins.

É conhecida como mulungu-do-litoral, eritrina-candelabro ou corticeira (Erythrina speciosa). A engenheira agrônoma Dionete Santin, responsável pela flora do Swiss Park, diz que a espécie vive às margens de cursos d´água e possui florada vermelha, em cachos eretos e frutos apreciados por pássaros. É de pequeno porte, seu tamanho fica entre cinco e sete metros de altura. O crescimento também é relativamente curto; em dois anos atinge esse tamanho. São conjuntos de flores compridas, de formato típico de plantas polinizadas por beija-flores, pois com o bico longo eles conseguem alcançar o néctar lá no fundo da flor, e acabam carregando um pouco de pólen à parada seguinte. No inverno perdem as grandes folhas em forma de losango e se vestem de flores. Alguns exemplares estão ao redor do lago e um bem bonito próximo do casarão da administração do Swiss Park.

ESCRITÓRIOS

Sapore no Office Raquel Mattos

No final de junho, uma das mais conhecidas empresas do ramo alimentício instala sua

A

sede no condomínio de escritórios

Sapore, empresa com 20 anos de tradição no segmento de restaurantes corporativos, terá um novo endereço até o final de junho: o edifício Altdorf do Swiss Park Office. Desde a fundação da empresa, em 1992, a estrutura da matriz está instalada no Jardim do Trevo, em Campinas. No entanto, em breve, os cerca de 250 funcionários do escritório central estarão trabalhando no condomínio de escritórios. “A em-

12

presa tem crescido cerca de 20% ao ano e nossa estrutura física atual não comporta mais as nossas necessidades. Então, após conhecer o Office e conseguir uma excelente oportunidade de negócio, decidimos que era hora de mudar”, contou o diretor da Sapore, Carlos Gasparetto.

A Sapore é uma das mais conhecidas empresas do ramo alimentício do Brasil. A empresa criou, ao longo de sua história,

um novo conceito em alimentação e conquistou as principais empresas do país, administrando restaurantes de companhias como Fiat, Ford, Eaton, Mercedes, Procter & Gamble, Motorola, Rede Globo e outras grandes marcas que levaram a Sapore a ser a primeira grife brasileira no mercado, além de ser uma referência em inovação e qualidade.

Os números relacionados à empresa são grandiosos: 15 mil colaboradores servindo mais de 1,1 milhão de refeições por dia em mais de 1.100 restaurantes. Além do escritório central, a Sapore mantém 12 escritórios regionais, prestando serviços em 24 estados brasileiros e no exterior.

No Swiss Park Office, a empresa vai ocupar o prédio Altdorf, com área útil de 2.080 metros quadrados e 2.603 metros quadrados de área total. Esse espaço vai possibilitar que toda a equipe da matriz fique alocada no mesmo endereço e esse detalhe, segundo o diretor, foi importante no momento de fazer a opção pelo novo destino. “Outro fator que fez a diferença foi a localização do Office, às margens da Rodovia Anhanguera, o que facilita nossa mobilidade, pois costumamos viajar bastante por meio das rodovias próximas e até do Aeroporto de Viracopos. O acesso é muito rápido”, afirmou Gasparetto. O diretor apontou ainda o número de garagens como outro ponto bastante positivo do Office.

Sapore vai administrar o restaurante do Office, que será aberto ao público no final de junho

O restaurante do Office Outra novidade é que o restaurante do Office – que ocupa uma área de 556 metros quadrados dentro do condomínio de escritórios – será de responsabilidade da Sapore. O espaço está recebendo as últimas obras de acabamento e a expectativa é de que seja aberto ao público até o fim de junho. “O restaurante atenderá o público do Office e também dos residenciais do Swiss Park; estará aberto a toda a população, trazendo toda a qualidade e tecnologia Sapore para dentro do complexo urbanístico”, apontou Gasparetto.

Finalização das obras do restaurante no Swiss Park Office

13

ESCRITÓRIOS Vista interna do restaurante

Velocidade de ocupação Muitas empresas já estão transferindo suas estruturas para o Swiss Park Office. São várias as obras de adaptação e acabamento nas salas e a movimentação cresce a cada dia no condomínio de escritórios. A primeira etapa de obras do Office, que contempla 7 dos 12 edifícios que integram o empreendimento, está finalizada. Essa é a chamada parte leste e abriga os prédios Zug, Flims, Santis, Locarno, Andermatt, Vernier e Altdorf, nomeados de acordo com localidades suíças, seguindo o padrão de todo o complexo urbanístico

Swiss Park. A área total reservada para o condomínio de escritórios é de 141 mil metros quadrados. No total, quando estiver finalizado, serão 1.002 unidades distribuídas nos 12 edifícios. As salas possuem diferentes metragens, sendo que a estrutura dos pavimentos permite junções que podem configurar lajes maiores. Cada prédio conta com um centro de convenções e tem recepções independentes. Serão 51 elevadores no total e 2.809 vagas de garagem. Há também a área de conveniência com 30 lojas, com infraestrutura para

estabelecimentos comerciais de vários segmentos, como cafés, papelarias, restaurantes, entre outros. O destaque é a alta tecnologia empregada nos equipamentos de segurança do Office, com itens como monitoramento eletrônico, vigilância 24 horas e portarias com acesso controlado. Também como os residenciais, a segurança, a natureza, a conveniência e a localização do condomínio de escritórios são pontos que diferenciam seu projeto de qualquer outro em toda a região.

Fachada do restaurante

14

com fechamento em vidro

RAIO X

Em prol do

bem comum Carolina Pimentel

O Departamento de Projetos e Fiscalização do Swiss Park faz um minucioso trabalho para garantir qualidade de vida e bom convívio entre os moradores

O

Swiss Park possui, ao todo, 5.020 terrenos, sendo 4.808 lotes residenciais e 212 comerciais. Atualmente, entre obras em andamento e projetos em análise e liberação, são – o total – 1.086 unidades. Para garantir a qualidade de vida, o bom convívio entre os moradores, manter o padrão do empreendimento e para a valorização de cada imóvel integrante dos 17 residenciais que irão compor o complexo urbanístico, os projetos e as obras das casas passam por uma fiscalização orientada pelo Regulamento de Uso do Loteamento Residencial Swiss Park, que é somada às leis obrigatórias da prefeitura.

Ao passear pelas ruas do Swiss Park é nítida a organização geral, que possibilita mais conforto aos moradores e a seus visi-

16

tantes. Para chegar a isso, foi criado – em 2007 – o Departamento de Projetos e Fiscalização do Swiss Park, coordenado pela engenheira civil Anália Nogueira, que mantém uma equipe de 16 funcionários para a realização do minucioso trabalho de fiscalização e análise de projetos. E a função do departamento vai além de fiscalizar obras e aprovar projetos.

Cada residencial possui um fiscal de obra que faz visitas diárias às construções em andamento. Nos residenciais Baden e Luzern, que são maiores, há dois fiscais. No departamento há três funcionários, que ficam na sede da Associação Master, para atender os clientes, receber o primeiro contato, tirar dúvidas, analisar e aprovar os projetos. A engenheira civil conta que o departamento também é acionado para tirar dúvidas dos proprietários. “Muitos questio-

namentos surgem no decorrer da obra e estamos sempre à disposição para ajudar os moradores. Até mesmo quando não estão relacionados ao departamento”, explica Anália, que conhece em detalhes cada construção dos 13 residenciais já entregues aos proprietários.

Os fiscais dos residenciais são responsáveis por uma série de atividades, entre elas organização dos canteiros de obras, atendimento ao cliente e orientação de campo em relação à execução da obra dentro das normas preestabelecidas. Incluem-se como trabalho do fiscal observar a limpeza das ruas no fim do dia de trabalho, retirada dos entulhos, fechamento da obra, verificação de autorização para uso de lote de apoio e a instalação de banheiros adequados durante a obra. “A visita diária é para verificar se a construção está de acordo com o projeto aprovado. Se há irregularidade a coordenação é acionada e orientamos o proprietário de acordo com o regulamento de uso e normas técnicas, que é de responsabilidade do engenheiro de cada obra”, explica Anália.

Anália Nogueira (de branco), coordenadora do Departamento de Projetos e Fiscalização do Swiss Park, com sua equipe de fiscais. De cima para baixo: Ednei Luis da Silva Polatto, Denilson Antonio da Silva, Kleverson do Santos Oliveira, Amarildo de Almeida Chagas, Everton Diniz Cardoso, Deuel Santos Galdini, Luciana Sirardi, Paulo Minori Saito, Elizangela Constantino, Cyntia Rodrigues, Laurilene Nogueira Cardoso, Marlene Borges, Marcia Amaral e Josiane Silva

Um dia no departamento Para conhecer melhor o trabalho do Departamento de Projetos e Fiscalização, a Revista Swiss Park passou um dia acompanhando a coordenadora e os fiscais de obras por todo o complexo urbanístico. A primeira visita foi ao residencial Lauerz, que foi solicitada pelo proprietário do terreno, Osmir de Jesus Maciel, para autorização de mudança. “Esta é mi-

nha segunda obra finalizada no Swiss Park e seguir o regulamento para um bom andamento das construções foi essencial.

Estou com a terceira obra em andamento. Os fiscais são eficazes quando solicitados”, conta.

A segunda solicitação aconteceu no residencial Luzern, por conta de uma infiltração de água de uma obra no residencial vizinho. A equipe foi ao local para verificar o problema.

“Neste caso, vamos visitar a obra que está causando a infiltração e descobrir, junto com o proprietário, o que ocasionou o problema e buscar uma solução.

São ocorrências que resolvemos

As fiscais Elizangela Constantino e Josiane Silva fazem vistoria em uma residência do Luzern para autorizar a mudança dos proprietários

com orientação”, explica Anália.

Uma mudança no projeto inicial foi solicitada no residencial Zurich. O proprietário pediu para alterar a servidão de passagem de água fluvial e esgoto. “É um pedido comum, por isso somos acionados. Aqui nesta obra, por exemplo, essa mudança não é possível e passamos as orientações ao proprietário”, afirma a coordenadora.

Osmir de Jesus Maciel, futuro morador do Lauerz, recebe o assistente de fiscalização Amarildo de Almeida Chagas

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RAIO X

A coordenadora Anália Nogueira (centro) e seus assistentes de fiscalização Amarildo de Almeida Chagas e Érica Neves

Câmeras auxiliam na fiscalização Uma ocorrência de emergência aconteceu durante a visita da Revista Swiss Park. Um caminhão que levava concreto para uma obra derrubou o material na Avenida Dermival Bernardes Siqueira e não parou para limpar. A segurança foi acionada por meio das câmeras de alta tecnologia instaladas em pontos estratégicos do Swiss Park, que puxou a imagem do momento em que houve o problema e verificou a placa do caminhão, que foi localizado e acionado para limpar o local.

O trabalho do Departamento de Projetos e Fiscalização

Fiscalização em toda a área do Swiss Park

não termina quando a obra é finalizada. Toda a equipe continua atuando na fiscalização, que é constante e preconizada nas normas do Swiss Park.

Qualquer modificação do projeto original deve ser comunicada ao departamento. Tudo isso para manter o bem-estar entre todos.

O Departamento de Projetos e Fiscalização está abrigado na Associação Master do Swiss Park Campinas.

O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7 às 17h.

Telefone: (19) 3778.5500 Rotina: fiscalização e análise minuciosas

18

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ASSOCIAÇÃO

Associações trabalhando Talita Mollar

A Revista Swiss Park mostra como estão os trabalhos das Associações de Moradores do Lauerz e do Lenk, que já administram os residenciais sem a participação da AGV Campinas

A

Revista Swiss Park continua sua série de reportagens que mostra os trabalhos das Associações de Moradores nos residenciais. A AGV Campinas Empreendimentos, empresa loteadora do Swiss Park, após a entrega dos residenciais é responsável por geri-los nos dois primeiros anos. Após esse período, passa a administração dos residenciais para as Associações de Moradores. O trabalho das associações é administrar os residenciais, desde o planejamento do orçamento, segurança, portaria até a conservação das áreas comuns e a compra de materiais.

Lenk se preparou para receber a administração Entregue em julho de 2009, o Lenk possui atualmente 34 famílas moradoras (com 112 pessoas)e 57 obras em andamento. A Associação de Moradores começou a gerir o residencial em fevereiro de 2012 e, para o presidente Alexandre Brantis, a administração da AGV é bem profissional e tem bastante expe-

riência, e isso permitiu o aprendizado de todo o Conselho, que se preparou para receber a administração do residencial. “Primeiramente, fizemos um trabalho interno no residencial e listamos todas as pendências existentes para receber da AGV a administração. Tivemos uma indução muito forte da Associação Master para poder iniciar e dirigir esse sistema e, ainda, continuamos a trocar varias ideias”, comentou Brantis. Para 2012, os planos da associação são acompanhar as pendências das obras

Conselho do Lenk

Alexandre de Aguiar Brantis

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dos proprietários e os detalhes de obras gerais no residencial, junto com a AGV. Além disso, executar o projeto para substituir o espaço do vôlei de praia por uma expansão do espaço children, tornando-o um espaço também sênior, com estrutura coberta para que as pessoas possam jogar dama, xadrez, lanchar, beber água e ter toalete unissex, e disponibilizá-lo aos esportistas das quadras também.

“Intencionamos investir em maior usufruto e integração aos moradores”, completou o presidente.

Alexandre de Aguiar Brantis - Presidente João Carlos Lazarini - Diretor Técnico e de Segurança Gustavo de Souza Sampaio - Diretor Social Esportivo André Elias de Almeida - Diretor Administrativo-Financeiro Fábio dos Santos Marques - Conselheiro fiscal Gustavo Segantini - Conselheiro fiscal Fernando Oliveira de Carvalho - Conselheiro fiscal Alessandro Henrique Junqueira - Conselheiro fiscal

a todo vapor!

Lauerz: metodologia na divisão de tarefas A Associação de Moradores começou a gerir o Lauerz em outubro de 2011. Desde então, o grupo trabalha de forma coletiva e organizada para administrar bem o residencial.

“Implantamos uma metodologia de gestão com divisão de tarefas entre os conselheiros, na qual cada grupo é responsável por conduzir uma atividade, como serviços de segurança, obras e manutenção, administração geral e finanças. Assim é possível conduzir as atividades simultaneamente”, comentou Karim Samra, presidente do Conselho. Entregue em outubro de 2008, o residencial Lauerz atualmente possui 32 famílias moradoras (com

181 pessoas) e mais 43 obras em andamento. As estruturas do salão de festas, da academia, área de lazer e a sinalização das ruas estão completas, e, para acompanhamento das necessidades de manutenção e conservação dessas áreas, o Conselho implantou um check list. “Dessa forma, conseguimos manter o residencial em bom estado”, completou Karim. Os próximos passos a serem executados no Lauerz são finalizar as instalações de armários na churrasqueira, os bebedouros próximos do campo e da quadra, a construção de duas escadas de acesso, uma ligando o estacionamento à churrasqueira e outra da quadra à churrasqueira, a plantação da cerca viva na área de lazer e a construção de um galpão ao lado da portaria para almoxari-

Conselho do Lauerz

Karim Samra

fado e guarda de equipamentos de manutenção. Em meados de junho acontecerá a primeira festa junina do residencial. A AGV administrou o residencial de outubro de 2008 a outubro de 2011 e, segundo o presidente da associação, nesses dois anos a gestão atendeu as necessidades de formação do Lauerz e ensinou os procedimentos operacionais que aos poucos o conselho foi aprendendo e adequando conforme a necessidade. “A decisão da AGV de transferir a gestão para os residenciais é muito positiva, pois com o aumento de quantidade de famílias residentes, as necessidades e os níveis de exigência na prestação de serviços aumentam, e com uma administração local os resultados são mais eficazes e personalizados”, apontou Samra.

Karim Samra - Presidente Sergio Kalil - Conselho - portaria, segurança e lazer Fabio Moreira - Conselho - obras e manutenção Wanderley Greggo - Conselho - portaria, segurança e lazer Fabricio Trevizan - Conselho - obras e manutenção José Tadeu - Conselho Fiscal Pedro Zago - Conselho - obras e manutenção Pedro Braga - Conselho - portaria, segurança e lazer Almicar Pieoroni - Colaborador do conselho

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FIQUE POR DENTRO

Aconchegante,

moderno e sofisticado!

Andréa Barbieri Pagotto

Com móveis de madeira de alta qualidade, iluminação adequada, sistema de som e telão, os moradores do residencial Fribourg fazem a festa

22

C

om a ajuda de amigos e muito bom gosto, o presidente da Associação dos Moradores do Fribourg, Eduardo Lessa, conseguiu transformar o salão de festas do residencial em um ambiente aconchegante e sofisticado. Com design moderno, móveis de qualidade e de bom gosto, o salão de festas do Fribourg ganhou um ar sofisticado e clean. “Tive ótimos conselhos e dicas de pessoas em

quem confio e que entendem do assunto na hora de reformar o salão; o resultado ficou ótimo”, disse o presidente. Ele teve a ajuda da amiga Adriana Campos, que possui uma loja no segmento de decoração e deu dicas preciosas para que o ambiente ficasse aconchegante. “Apesar de não ser decoradora, a Adriana tem muito bom gosto e ajudou, com preciosas dicas, na decoração do ambiente”, explicou.

Requinte e funcionalidade O requinte começa já na área externa, onde o paisagismo é bem cuidado e há luzes embutidas entre a folhagem, que durante a noite dão um glamour ímpar ao local. Ainda na parte externa, foi feito um playground para os baixinhos se divertirem durante as reuniões e festas. Composto por casinha, escorregador, gangorra e balanço, todos os brinquedos, feitos

Eduardo Lessa, responsável pela reforma do salão de festas

Lounge: conforto e sofisticação

de madeira, fazem a alegria da criançada. “Não podíamos esquecer as crianças, afinal elas precisam de um espaço para correr e brincar durante as festas”, contou Lessa. Na entrada do salão foram colocados dois vasos com palmeiras que enriquecem o espaço.

Mesas e cadeiras de madeira foram adquiridas para acomodar cerca de 170 pessoas confortavelmente, além de uma mesa retangular com 12 lugares, que foi estrategicamente posicionada próxima do espaço gourmet, a fim de receber pequenas reuniões. “Pretendemos reformar o espaço gourmet também, a mesa já foi colocada próxima para receber pequenas reuniões e bate-papos informais”, apontou.

Playground: diversão para a criançada

O salão comporta 170 pessoas confortavelmente

Detalhes bem pensados Foram criados dois lounges (local onde a decoração é similar à da sala de estar de uma residência), com sofá em tom neutro, poltronas estampadas, tapete em tom pastel, mesa de centro feita de um tronco de madeira de árvore e uma charmosa luminária, que dão o toque aconchegante. “Todo o mobiliário dos lounges é de madeira natural e pé orgânico, que valoriza o ambiente”, explica Lessa. Outro detalhe que chama a atenção é a sanca com palha que fica no teto da entrada. Com iluminação indireta, o recurso mostra toda a sofisticação com que foram pensados os detalhes da reforma. Uma parede que separa o salão dos sanitários foi revestida com papel de parede imitando linho e também merece ser destacada.

Todas em tom palha, as paredes dão um ar moderno no ambiente inteiro, as persianas em estilo romano, o sistema de som e o telão que foram instalados completam o conforto, a beleza e a sofisticação do lugar.

Espaço gourmet: ideal para pequenas reuniões

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SUSTENTABILIDADE

5 de junho:

Dia Mundial do

Meio Ambiente Janaina Nascimento

Para celebrar a data, futuros moradores do Swiss Park contam o que fazem para contribuir com a natureza

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N

o dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Por ter uma das economias que crescem mais rapidamente, o Brasil será a sede das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente.

No Swiss Park, para celebrar a data, convidamos algumas famílias, futuras moradoras do complexo urbanístico, para contar o que fazem diariamente a fim de colaborar com a preservação do meio ambiente, já que no residencial é possível respirar natureza em toda parte. E, para garantir que as espécies de flora e fauna permaneçam vivas, é preciso que cada um tenha consciência das atitudes de sustentabilidade.

Criada em 1972, a comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente foi assinada durante a abertura da Conferência de Estocolmo sobre o tema, junto com uma outra resolução que criava o Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas. O tema global deste ano – “Economia Verde: ela te inclui?” – convida o mundo a avaliar em que ponto a Economia Verde está no dia a dia de cada um e estimar se o desenvolvimento pelo caminho da Economia Verde abrange os resultados sociais, econômicos e ambientais necessários em um mundo de sete bilhões de pessoas e que deve chegar a nove bilhões de pessoas em 2050.

Swiss Park tem uma árvore-símbolo Como forma de marcar a importância da natureza e do “verde” no Swiss Park, a Revista promoveu – no início da primavera do ano passado – uma enquete entre os moradores e os futuros moradores para escolher a árvore-símbolo do complexo urbanístico. Com a maioria esmagadora dos votos e de forma democrática, a paineira-rosa foi a grande eleita. Por e-mail, 201 leitores da Revista votaram na preferida. Foram 50,7% dos votos para a imponente espécie.

Para brindar essa eleição, a Revista Swiss Park produziu um selo comemorativo.

SUSTENTABILIDADE

Ações do bem Orientações aos pequenos

Pelo fato de meu marido ser biólogo e muito atento às questões ligadas ao meio ambiente, em nossa casa realizamos a separação do lixo em orgânico e reciclável e usamos sempre o papel reciclável na impressora. Nossos filhos são pequenos, então, pensando no futuro deles – João Marcos, de 4 anos, e Maria Elisa, de 1 ano e 7 meses –, estamos sempre dando orientações a eles sobre como fazer para ter atitudes sustentáveis. Dicas simples que eles poderão levar para a vida toda como um costume.

Na construção da nossa casa optamos por energia solar e muitos vidros para aproveitar a luminosidade natural.

Daniela Oliveira falou com a Revista. Na foto, Daniela está com o Marcos Hikari Toyama e os filhos João Marcos e Maria Elisa. São futuros moradores do Lauerz.

Reaproveitar sempre

Eu e meus filhos, Gustavo e Laura, temos a consciência de que uma das ações que cada um deveria fazer é a separação do lixo reciclável do orgânico e fazemos isso diariamente. Outra ação que também colocamos em prática é economizar água e energia elétrica. Já estamos com o projeto de nossa casa no Swiss Park engatilhado e vamos colocar em ação algumas práticas que colaboram com o meio ambiente, como sistema de aquecimento solar e reserva de água de chuva para reutilização. Já pedi também para os fornecedores darem preferência aos materiais reciclados.

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Alcidinea Pedrosa Gonzalez Pereira será moradora do Baden.

Na foto com os filhos Laura e Gustavo.

Preocupação ambiental

Como sou engenheiro agrônomo, desde o início do projeto da nossa casa estamos atentos e temos o que chamo de ‘preocupação ambiental’. Uma das solicitações para o projeto arquitetônico foi deixar ambientes com portas e janelas maiores para entrada de luz natural. Outra opção foi usar o sistema de aquecimento solar, fundamental para preservar o ambiente. Além disso, nos preocupamos com a economia de água e a separação do lixo reciclável, que já praticamos no dia a dia. Outra coisa que acho muito importante é pensar no uso da madeira, então fui cuidadoso para que todos os fornecedores tivessem a madeira certificada. Todo consumidor deveria ter atenção para não usar madeira clandestina. É importante frisar que, se todo cidadão cumprisse com o mínimo de cidadania com a natureza, o mundo seria bem melhor.

Depoimento de Carlos Alberto Martins Tavares. Na foto, Carlos está com sua esposa, Ilda Tavares. Eles serão moradores do Vevey.

ARQUITETURA

Integração e Michele Médola

Residência no Vevey foi idealizada para aproximar ambientes e moradores em espaços aconchegantes e funcionais

harmonia I

ntegração de ambientes, luminosidade, espaço e conceito clean são destaques na residência projetada pelos arquitetos Simone e Roberto Campidelli, no Vevey. Quando receberam a incumbência de gerenciar a construção dessa casa, Simone e Roberto sentiram que a funcionalidade e a harmonia poderiam ser mais exploradas no projeto, o que foi prontamente aprovado pelos proprietários, que adquiriram o terreno em 2008, iniciaram a construção em julho de 2010 e finalizaram em agosto do ano passado.

“Essa casa é harmoniosa e cle-

an; transmite tranquilidade”, comenta Roberto.

O projeto luminotécnico é muito rico e fartamente distribuído pelos ambientes internos e externos, com luminárias despojadas e luzes indiretas. As pastilhas esmaltadas, em cores e nuanças variadas, são marcas nos ambientes frios, como banheiros, lavabos, cozinha e pia externa. O paisagismo está sendo implantado na casa, mas a família já exibe as plantas e as flores no jardim do corredor externo, no jardim de inverno e na sacada que fica no piso superior.

Harmonia e tranquilidade são as palavras que definem o projeto dessa residência.

Iluminação é destaque em casa do Vevey

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Xodó da casa Um espaço, debaixo da escada que dá acesso ao andar superior, foi aproveitado com algo que os proprietários adoram: uma adega em madeira. Além dela, espaço para uma adega climatizada.

Taças e outros apetrechos para as bebidas foram distribuídos no mesmo local.

Adega virou o espaço de desejo da família

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ARQUITETURA

Lazer no quintal O quintal foi projetado para receber a família e os amigos.

A cozinha é totalmente integrada à área externa, onde há bancada de granito preto, com pia e churrasqueira. Ao lado da cozinha está a aconchegante sala de TV. Ambas com saída para o quintal. O espaço é bem aproveitado, sem ser isolado.

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Sala, cozinha e quintal são integrados com harmonia

Uma piscina intimista completa o cenário, com degraus, banco e luzes submersos. “Eles gostam muito de receber e cozinhar. Ao mesmo tempo, querem que todos em casa fiquem próximos”, diz Roberto, ao explicar a integração dos ambientes e a valorização dos espaços gourmet.

Ambientes bem aproveitados A sala de estar, com pé-direito alto é bem clean, com dois imensos vidros, que possibilitam a entrada de luz natural no térreo e no piso superior. É decorada com sofás em tons claros; apenas duas cadeiras acolchoadas em cores mais escuras é que dão o contraponto. A sala de jantar é ligada, com mesa de tampo de vidro quadrada e cadeiras de madeira almofadadas, ao lado do charmoso jardim de inverno, rico em plantas e que proporciona mais entrada de luz natural.

Todos os quartos ficam no piso superior e possuem piso laminado, que proporciona conforto térmico e aconchego. Nos banheiros, o destaque é para os lavabos, com cubas trabalhadas em mármore, embora cada um tenha sua peculiaridade na decoração. A suíte do casal, por exemplo, é toda em

preto e branco, possui banheira e área de banho com dois chuveiros quadrados. E o detalhe interessante é que vem depois da passagem pelo closet, que foi desenhado para abrigar, com funcionalidade e otimização do espaço, roupas e calçados. O quarto do bebê é especial. Em tons de branco e azul. Móveis brancos, papel de parede e objetos de decoração com detalhes azuis. Os móveis são planejados, tanto de quartos quanto da cozinha e da área externa.

Sala de jantar fica ao lado do charmoso jardim de inverno

Quarto do bebê em tons de azul e branco

Ambiente clean com destaque para cadeiras acolchoadas

GARIMPO

Sente-se e relaxe!

Michele Médola

Cadeiras e poltronas estilosas oferecem conforto e beleza em diversos ambientes da casa

CADEIRA LIBRA De estrutura metálica com pés de madeira a cadeira expressa o desafio da sustentação, brincar com o equilíbrio, intrigar, despertar a curiosidade.

Da Estúdio Líder de Design. www.liderinteriores.com.br

POLTRONA C-201

POLTRONA FDC1

Em patchwork, do designer Marcus Ferreira. Poltrona espaçosa, design reto, com destaque para os materiais usados inspirados na moda e no feito à mão.

Braço e assento apresentam o moletom mescla e o encosto - frente e costas - feito com patchwork de retalhos. Da Carbono. www.carbonodesign.com.br

Do designer Flávio de Carvalho.

Estrutura e detalhe do assento e encosto em aço-carbono pintado de preto e capa em couro soleta preto. Da Futon Company. www.futon-company.com.br

CADEIRA PLENA Versátil e confortável, esse misto de poltrona e cadeira combina bem em quartos, bancadas e escrivaninhas.

Possui espuma D33 e, opcionalmente, leva composé na base, assento e almofada. Da Estúdio Líder de Design. www.liderinteriores.com.br

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CADEIRA BUTTERFLY AMARELA Reedição fiel ao modelo Butterfly criado em 1938. Estrutura em aço inox, capa em lonita 100% algodão. Da Futon Company. www.futon-company.com.br

POLTRONA CARBONO 28 Do designer Marcus Ferreira.

Inspirado no design das tradicionais poltronas do século XV com toques contemporâneos. Em veludo-petróleo, com tachinhas nas laterais. Da Carbono. www.carbonodesign.com.br

FAÇA VOCÊ MESMO

Caixas decorativas

deixam ambientes charmosos Janaina Nascimento

Com tecidos, caixas e tintas é possível criar um lindo porta-objetos que irá deixar sua casa mais charmosa

A

Revista Swiss Park dá continuidade à coluna com dicas de como decorar sua casa com objetos que você mesma pode fazer.

A convidada desta edição é a artesã Ana Luísa Valsani, que ensina como fazer dois tipos de caixas decorativas: uma de fuxico e outra de patchwork

embutido, que vão deixar os ambientes mais charmosos.

São peças fáceis de fazer, ideais para qualquer ambiente da casa e que custam pouco. Ana, que há 20 anos trabalha na área, tem formação em psicanálise clínica e um talento incrível para o artesanato. Ela dá aulas sobre o ofício e ainda ensina a arteterapia para mulheres. Ainda neste ano ela se mudará para Portugal, para onde irá levar sua arte de pintura country americana. Confira o passo a passo desses delicados adornos, que ela elaborou especialmente para a Revista.

Ana Luísa Valsani e a caixa de fuxico

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Você vai precisar de:

CAIXA DE FUXICO Pinte toda a caixa de MDF na cor preta, deixe somente a parte de cima da tampa em branco. Como fazer o fuxico: recorte 6 círculos (tecido estampado) no tamanho de circunferência 7cm e 6 círculos em outro tecido estampado, no tamanho de circunferência 15 cm.

Corte ainda um círculo em tecido liso do tamanho menor (7cm).

Os círculos serão as pétalas do fuxico. Em cada tecido dobre ao meio e depois ao meio novamente.

Pegue a linha e a agulha e passe a linha em ponto de alinhavo na parte redonda de cada pétala. Vá fazendo um varal (de cada estampa), no sentido horizontal, e una as pétalas uma a uma fazendo um franzido. Faça um nó no final do varal e costure a primeira na última pétala. O próximo passo é o miolo, para o qual você usará o tecido (tamanho 7 cm) na estampa lisa. Faça um alinhavo circular, para ir fechando como um miolo de flor. Encha o tecido com o plu-

mante e costure até fechar.

Para forrar a tampa da caixa, tire a medida da circunferência da tampa, passe a cola somente na lateral da tampa e espalhe com o pincel. Cole o tecido sobrando um pouco para dentro, que será usado no acabamento. Puxe o tecido que sobrou para cima e comece a franzir o tecido que está na tampa. Corte o excesso de tecido e amarre bem firme (fazendo um miolo em que será encaixado o fuxico). Depois, corte o excesso de tecido. Coloque o pincel na abertura do tecido e cole o miolo que amarrou na caixa, para que não fiquei solto. Pegue o fuxico e cole no miolo com a cola quente, um sobrepondo ao outro e finalize com o miolo da flor. Para dar acabamento, pegue a lixa de unha e vá lixando a borda da tampa para retirar o excesso de pano interior.

Está pronta a caixa de fuxico!

Dica excelente para guardar objetos nos quartos.

• Tinta preta acrílica (cor opcional) • Cola quente • Caixa redonda de MDF (tamanho opcional) • Pincel chato (tamanho 14) • Tecido de algodão de 2 estampas (tamanho de circunferência: 7cm - 6 círculos e 15cm - 6 círculos) • Plumante • Molde em cartolina (será usado para cortar o tecido em circunferência) • Tesoura,cola branca, linha, agulha e lixa de unha

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FAÇA VOCÊ MESMO

CAIXA DE PATCHWORK EMBUTIDO

Anote os materiais: • Isopor depron • 1 caixa em MDF (tamanho opcional) • 5 estampas de tecido de algodão que combinem • Tinta acrílica (cor opcional) • Pincel para cola e para tinta • Termolina • Verniz • Molde de desenho (pode ser tirado de revistas de patchwork) • Estilete de precisão • Tesoura, lápis, lixa de unha e cola branca

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Lixe a caixa e cole o isopor com a cola branca na tampa de MDF. Faça a margem e centralize o desenho escolhido. Risque o desenho no isopor (tampa) e corte com estilete de precisão.

Pinte a caixa com a cor desejada e passe o verniz; só não pinte a tampa. Corte os tecidos com o molde deixando 0,5 cm de sobra. Inicie a colagem do tecido em cima do molde que desenhou, usando a cola branca. Em cada tecido que colocar, encaixe a sobra no “vão” que foi

deixado pelo estilete, como se ficasse embutido na caixa. Faça essa etapa até cobrir a caixa com o tecido. Depois inicie a borda da caixa: cole os tecidos com lados opostos, sempre deixando uma sobra. Na borda interior da tampa corte os excessos para dar acabamento. Para fazer o fundo da tampa, passe a termolina no tecido (da mesma estampa utilizada na borda) e deixe secar. Cole com a cola branca. Está pronta para utilizar na decoração!

ENTREVISTA

A Galinha Pintadinha Andréa Barbieri Pagotto

O vídeo infantil mais visto na internet começou de maneira despretensiosa e seus produtores não esperavam o grande sucesso entre a criançada

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é campineira

A

Galinha Pintadinha, vídeo infantil mais acessado na internet, surgiu de uma produção caseira que foi colocada despretensiosamente no YouTube. A intenção era apresentar o vídeo a uma emissora de televisão que não aprovou o projeto. Tempos depois, quando lembraram do projeto, perceberam que havia milhares de acessos e, assim, nasceu o DVD e o fenômeno A Galinha Pintadinha. Juliano Prado é sócio da produtora Bromélia Filminhos, que fica em Campinas, e é um dos criadores dos clipes da Galinha Pintadinha. Com mais de 500 milhões de visualizações na rede, sendo o vídeo infantil mais assistido no YouTube e com uma gama de produtos que passa por revistas, jogos,

fantasias, utensílios de higiene pessoal, garrafinhas, pelúcia, CD, DVD, aplicativos para celular e prestes a lançar uma coleção de livros infantis, Juliano não imaginava que sua criação pudesse alcançar tamanha dimensão. A Revista Swiss Park entrevistou Juliano Prado, um dos criadores desse sucesso entre a criançada.

A Galinha Pintadinha surgiu de vídeo colocado no YouTube; quando iria ser deletado, a surpresa: mais de 500 mil visualizações Como surgiu A Galinha Pintadinha?

Começou de maneira despretensiosa. Meu sócio, o Marcos Luporini, gravou um vídeo caseiro com músicas do cancioneiro popular e eu trabalhava numa empresa que fazia animações para a internet. E aí pensamos em unir o CD das canções com animação gráfica e transformar em um produto multimídia, mas não sabíamos nem o que iríamos fazer quando o produto ficasse pronto.

Fizemos um piloto e marcarmos uma reunião com uma emissora para apresentar o projeto, que ainda nem se chamava A Galinha Pintadinha. A emissora não aprovou. Colocamos no YouTube e algum tempo depois fomos apagar e vimos que tinha cerca de 500 mil acessos e estava fazendo sucesso. Essa resposta do público nos incentivou, então resolvemos investir no projeto e lançamos o primeiro DVD. Você sabe se há um clipe favorito entre as crianças?

A Galinha Pintadinha tem cinco vídeos no Top 10 Brasil dos mais vistos na internet. Esses números de visualizações podem ser comparados a grandes estrelas mundiais e são realmente um fenômeno. “Meu pintinho amarelinho” é o favorito da criançada.

São inúmeros produtos que levam a marca A Galinha Pintadinha

Atualmente vocês receberam um convite de uma grande emissora de televisão para veicular os clipes da Galinha, por que não aceitaram?

A Galinha Pintadinha é um personagem 100% brasileiro que faz muito sucesso e não está na televisão; há uma quebra de paradigma. Ela é uma marca licenciada que não tem um suporte televisivo. É uma marca muito conhecida e o apoio forte são os DVDs. Queremos que seja um produto diferenciado, de coleção das mães, das professoras. Queremos que o projeto tenha vida longa.

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ENTREVISTA

Tudo aconteceu de maneira despretensiosa, acreditamos no projeto e ele tomou dimensões que não imaginávamos Como está o projeto de lançar livros infantis?

Mas, hoje, como é o processo de criação? Continua igual?

Até 2010 estávamos apenas produzindo produto audiovisual, não tínhamos nenhum projeto literário. Como sabemos que A Galinha Pintadinha é muito querida, muitas empresas nos procuraram e resolvemos atender aos inúmeros pedidos.

No ano passado iniciamos o processo de licenciamento de marca e, no segundo semestre de 2012, iremos lançar os livros.

Continuamos selecionando músicas do cancioneiro popular que farão parte do repertório. Mas o Marcos compõe algumas canções também.

Criamos um roteiro, inserimos novos personagens, fazemos a animação que é simples e lúdica, então nasce o DVD de clipes musicais.

Os livros vão seguir o mesmo padrão dos DVDs? Os livros terão bastante ilustração e terão as mesmas historinhas dos clipes. Serão bem coloridos e animados como a turma da Galinha Pintadinha.

A Galinha Pintadinha 2 também é um sucesso incomparável; será lançado o volume 3?

A produtora tem um canal aberto com o público?

Sim, recebemos muitas sugestões dos pais da criançada, principalmente das mães. Essa interação nos ajuda muito no processo de criação. No site da Galinha, há também um canal com dicas, jogos e aplicativos on-line para os fãs.

A Galinha Pintadinha virou um musical, como surgiu a ideia?

O show ao vivo sempre foi um pedido dos fãs da Sim. Já está em fase de finalização. O terceiro DVD Galinha e eles podem conferir que é um espetácom clipes inéditos deve estar nas lojas a partir de culo de qualidade, produzido por uma equipe de 1º de julho. E queremos continuar a série. primeira linha de profissionais. Inicialmente foi lançado um espetáculo teatral no Rio de Janeiro.

Agora é a vez de São Paulo receber o musical, a estréia será em 7 de julho. Há também o espetáculo itinerante que viaja por todo o país.

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Vamos lançar o terceiro volume e esperamos que venha o quarto, o quinto...

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O que você espera da Galinha Pintadinha?

Esperamos continuar produzindo os clipes da Galinha Pintadinha e que ela fique por muito tempo na memória da criançada, da mesma forma que eu tenho aqueles disquinhos coloridos da minha infância com histórias dos clássicos do faz-de-conta. Que ela continue por muito tempo agradando a seus fãs.

Há projetos além da Galinha Pintadinha?

Por enquanto não. Temos ideias de projetos audiovisuais, mas nada de concreto.

Por enquanto está somente no campo das ideias mesmo.

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HISTÓRIA

cidade

A construção de uma Michele Médola

Benedito Nini, de 82 anos de idade, foi vizinho da Fazenda Sete Quedas e hoje se surpreende com o crescimento do Swiss Park

Benedito na época em que trabalhava na área do Swiss Park

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C

omo está a nossa cidade?”, indaga Benedito Nini de 82 anos, referindo-se ao Swiss Park. Ele está impressionado com a velocidade com que a nova cidade se formou. Não é à toa. Há mais de meio século, Benedito contribuiu para a transformação do trecho e as lembranças daquele tempo afloram com nitidez. Ele vivia com a família na Fazenda Taubaté, vizinha da Fazenda Sete Quedas, área onde hoje é o complexo urbanístico. Desde moleque brincava por aquelas paragens, sem delimitar divisas nas fazendas, em vários pontos marcados apenas por um riscado no solo. Antes de Benedito subir num trator para abrir estrada, vamos voltar um pouco mais no tempo, entre as décadas de 30 e 40. Com uns 10 anos de idade, a brincadeira preferida da molecada da região era jogar bola, geralmente confeccionada com meias femininas.

“Jogávamos futebol em frente da sede da Fazenda Sete Quedas. E como era bonita aquela fazenda! Depois corríamos até a bica d´água, que era como um alimento para nós”, lembra-se.

O dono da Fazenda Sete Quedas era Fernão Pompeu de Camargo e não se importava com o ir e vir da criançada em suas terras. “A bola de meia não fazia nenhum estrago e ninguém tirava uma laranja do lugar; não se mexia em nada. Tínhamos educação e por isso ele nunca implicou com nossas passagens pela fazenda”, conta Benedito.

Foi naquelas terras que Benedito, aos 15 anos, começou a aprender a primeira profissão.

O dono da empresa responsável pela abertura das estradas ofereceu a oportunidade de que ele aprendesse o ofício. No ir e vir com o carregamento de terra e areia, Benedito já estava apto na quarta viagem. Esse caminho que ele começou a abrir é exatamente onde está o Relógio do Swiss Park e é com satisfação, misturada a saudosismo, que ele observa o surgimento dessa nova cidade.

Lago onde Benedito lutou bravamente para escapar das águas

Lembrança viva Ainda hoje dói n´alma de Benedito a lembrança do dia em que lutou bravamente com as águas de um pequeno lago que até agora está nas terras do Swiss Park. Na ocasião, ele tinha 10 anos de idade e resolveu se refrescar na água logo à frente, mas se afogou e não conseguia sair dali. “Não foi por não saber nadar, não sei porquê, mas havia uma mistura de água quente e fria, me deu cãibra nos braços.

Eu subia e descia e não aguenta-

va mais, não tinha mais forças, não conseguia alcançar a borda.

Até que me larguei e pensei na hora ‘Que vá!’. Naquele momento, algo do fundo me cutucou o pé e subi com tudo, mas na horizontal. Alcancei uma área em que meu pé afundou no barro, pus a mão na beirada, tomei fôlego, mas não tinha mais força. Um moleque chamado Armando Migoto tentou me puxar com um pedaço de pau, mesmo assim não tinha força. Ele me

puxou com a mão e finalmente consegui sair. Deitei no chão e dormi, de exaustão. Fiquei um mês doente e com dores no corpo todo”, conta, com exatidão de detalhes. Ao rever o local, mesmo tanto tempo depois, Benedito diz: “Nunca passei tanto sufoco! Foi um milagre sair desta água”. No entanto, ao ver a nova cidade Swiss Park ao redor, ele não deixa de se admirar: “Aqui está muito diferente, 100% melhor!”, diz.

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HISTÓRIA

E o capim?

Certo dia, Benedito foi cortar capim para alimentar o gado da fazenda onde morava, quando foi surpreendido pelo administrador da Sete Quedas, Sílvio Camargo, que costumeiramente montava um cavalo pampa, bonito que só vendo. “Ele me perguntou se eu sabia que estava tirando o

capim da Sete Quedas. Eu respondi que não, não sabia onde ficava a divisa entre as terras.

Ele me pediu para devolver o capim e eu insisti que já tinha cortado, que me deixasse levar.

Então estava indo embora e ele também foi. Resolvi voltar e pegar o capim de novo”, e ri, da lembrança.

Relógio: ponto onde Benedito abriu estrada no passado

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A fazenda A família de Benedito morava na Fazenda Taubaté, que fazia divisa com a Fazenda Sete Quedas, onde hoje está o Swiss Park. Como Benedito bem lembra, Sete Quedas era muito admirada em toda a região.

“Tinha tantas frutas, tantas plantações, era uma fazenda maravilhosa, todo mundo admirava”, comenta. O proprietário da época, Fernão Pompeu de Camargo, investia na produção agrícola nessas terras, que era farta e variada. Antes

Imagens antigas da Fazenda Sete Quedas

dele, a fazenda já teve ilustres proprietários, como o Visconde de Indaiatuba, título do fazendeiro Joaquim Bonifácio do Amaral, o primeiro a substituir mão de obra escrava por imigrantes. Fernão Pompeu de Camargo era sobrinho do Visconde de Indaiatuba e teve a fazenda concedida pela filha deles, Jessy. Ele morou durante toda a sua vida na fazenda até 1952, quando morreu, aos 75 anos. A esposa, Izaura de Queiros Pompeu, faleceu em 1958. Até hoje o casarão está lá, transpirando parte da his-

tória da fazenda. E ainda fazendo o coração de Benedito bater mais forte com tantas lembranças vivas!

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TURISMO

As férias de julho Talita Mollar

Os hotéis fazenda são boas alternativas para curtir o inverno em família

estão chegando!

P

ara aproveitar as férias de julho em família e poder desfrutar momentos agradáveis mesmo no frio, os hotéis fazenda oferecem programações e atividades especiais para todas as idades. A Revista Swiss Park selecionou três opções próximas de Campinas.

Hotel Paradies Projeto arquitetônico que remete às construções europeias, o Hotel Paradies está localizado a 58 km de Campinas, na cidade de Jarinu.

O Paradies oferece estrutura completa de acomodações e variadas opções de lazer, tudo isso em uma área arborizada e de contato direto com a natureza local. Se você quer relaxar, o hotel possui estrutura de spa relaxante. A área de lazer possui campo de minigolfe, piscinas, salão de jogos, danceteria e playground infantil. Aos finais de semana, durante o almoço, o Paradies tem música ao vivo.

www.hotelparadies.com.br

Hotel Histórico Fazenda Dona Carolina Localizado em Itatiba, a 50 km de Campinas, o Hotel Histórico Fazenda Dona Carolina está instalado em uma autêntica fazenda de café, de 100 alqueires. As construções coloniais do século XIX abrigam áreas de estar, lazer, recepção, bar, restaurante e centro de convenções. Para quem gosta de curtir a natureza, o hotel possui lago para pesca esportiva, trilhas e cachoeiras, além das atividades tradicionais como piscinas, quadra, campo de futebol, parque infantil, entre outras atrações. Para os apreciadores da cachaça, o Dona Carolina tem um alambique, que o hóspede pode visitar e no qual pode degustar a Cachaça Dona Carolina.

www.donacarolina.com.br

Hotel Villa di Mantova Uma combinação de hotel fazenda e termas spa, o Villa di Mantova propõe aos visitantes atividades variadas, de um passeio de bicicleta até um relaxante banho em piscinas com fonte de águas minerais.

Localizado a 102 km de Campinas, na cidade de Águas de Lindóia, o hotel possui uma minifazenda, quadras poliesportivas, lago para pesca esportiva, e, para o lazer das crianças, parques, jogos lúdicos, quiosque recreativo e muito mais. Para relaxar, uma estrutura completa de spa com saunas, hidromassagem, piscina de agua natural e piscina para caminhada.

www.villadimantova.com.br

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GASTRONOMIA

Cardápio

nota mil!

Talita Mollar

Risoto e brownie são os preferidos da família do Vevey

D

esde quando se casou, há 14 anos, Ana Lúcia Oliveira Ferro, moradora do Vevey, acompanha programas de culinária, coleciona receitas e livros em busca de novos quitutes para preparar. Nesse período, de tanto testar e aprovar os pratos montou seu próprio caderno de receitas. Muitas delas aperfeiçoadas com o tempo. Entre as tantas opções, a preferida da família são as combinações de risoto. Ana e o esposo Carlos Augusto, preparam o prato e são criativos, testando ingredientes diferentes. “Gostamos muito do prato e, por isso, experimentamos novas formas, procuramos dar cores às combinações; a maioria fica muito boa”, comentou Ana. A pedido do filho Daniel, de 7 anos, Ana preparou para a equipe da Revista Swiss Park o risoto de pera com queijo gorgonzola, o preferido do garoto!

Carlos Augusto Amaral Moreira, Ana Lúcia Oliveira Ferro e os filhos Mariane e Daniel

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Ana Lúcia possui seu próprio caderno de receitas. O marido Carlos também sabe os segredos da boa mesa

Apreciador de vinhos, Carlos conta que sempre procura um bom vinho e também o mais adequado para acompanhar o risoto. “Para este risoto de pera com gorgonzola, separei um vinho australiano, branco e seco”, disse Carlos. Mas não é só o Carlos que ajuda Ana Lúcia na cozinha, o outro assistente é Daniel, que às vezes dá uma forcinha para a mãe, e é o crítico gastronômico da família. “Eu faço como o chef do programa de televisão, dou nota para todas as comidas que minha mãe faz. E ela sempre ganha nota mil”, aponta Daniel.

Não é só nos pratos salgados que Ana é especialista. Ela revelou à nossa equipe que adora preparar doces, principalmente os de chocolate. “Nos encontros que reúnem a família toda, o combinado é cada um levar sua especialidade e eu sempre levo a sobremesa, o brownie de café.

Todo mundo adora”, conta Ana Lúcia.

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GASTRONOMIA

ONDE COMER

RECEITAS

RISOTO

Risoto de pera com gorgonzola

OLIVETTO

INGREDIENTES • 3 colheres de óleo • Tempero de alho e cebola (a gosto) • 2 xícaras de arroz arbóreo ou carnaroli (especiais para risoto)

Serve 5 pessoas

• 1 xícara de vinho branco seco • 1 litro de água com caldo de frango ou legumes • 3 peras picadas • 200g de queijo do tipo gorgonzola • 1 colher (cheia) de manteiga

COMO FAZER

Em um frigideira coloque o óleo, o tempero e o arroz e deixe fritar. Vá colocando aos poucos a água fervente com o caldo de frango e não pare de mexer. Após 20 minutos coloque as peras picadas. Quando estiver faltando uns dois minutos, coloque o queijo gorgonzola. O tempo de preparo é de 25 minutos. Sirva acompanhado de um vinho branco seco.

Brownie de café INGREDIENTES • 7 colheres de pó de café • 2 xícaras de água quente • 1 xícara de açúcar • 200g de chocolate ao leite picado • 100g de manteiga (sem sal) • 3 ovos • ½ xícara de farinha de trigo • 1 colher de fermento • Sorvete de creme COMO FAZER Para a calda: prepare o café com a quantidade de água indicada e coloque em uma panela grande com o açúcar. Leve ao fogo até ferver (cuidado para não vazar da panela) e virar uma calda grossa.

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RESTAURANTE E ENOTECA Um dos mais modernos restaurantes do Cambuí apresenta uma cozinha italiana contemporânea. No cardápio não poderiam faltar algumas opções de risotos, são elas: ossobuco com ervilhas frescas, camarão com funghi porccini, bacalhau com pesto de manjericão, brócolis e tapenade de azeitonas negras e frutos do mar. Para acompanhar o prato, a casa oferece uma das melhores cartas de vinhos da cidade.

Rua Coronel Silva Telles, 843 Cambuí – Campinas-SP Tels. (19) 3294.8133 | 3294.8017

NOSSO BAR Localizado no Mercado Campineiro, no centro de Campinas, o bar é conhecido pela variedade de risotos. O mais pedido é o de bacalhau com champignon, além do risoto de calabresa, bacon com champignon, presunto parma com ervilhas, e o primavera, que é feito com legumes, e o três queijos. O Nosso Bar é muito famoso pela carta de cervejas, com mais de 250 marcas nacionais e importadas.

Rua Barão de Jaguara, 988 Centro – Campinas-SP Boxe 2 – Mercado Campineiro Tel. (19) 3233.9498

RISOTTO MIX

Para a massa: pegue ½ xícara de chá da calda quente e junte com o chocolate para derreter. Prepare a massa.

Coloque a manteiga em uma forma de 22x28cm. Despeje a massa e leve ao forno por 15 minutos. Deixe esfriar, corte em quadrados e sirva com sorvete e com o restante da calda.

O restaurante oferece como opção aos clientes pratos bem elaborados da cozinha brasileira e internacional, extremamente saborosos. O carro-chefe da casa apresenta várias opções, entre elas o risoto de brócolis, camarão e rúcula, carne seca com abóbora, frutos do mar e as novidades: risoto de salmão e napolitano.

Avenida Iguatemi, 777 Vila Brandina – Campinas-SP Iguatemi Campinas Tel. (19) 3252.3636