Revista Swiss Park - Ed. 13

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ANO IV - Nº 13 - NOVEMBRO | DEZEMBRO 2009

Mais um lançamento: Arosa

Futuros moradores e suas expectativas para 2010

SÃO BER NA R DO DO CA M PO SÃO CA R LOS - CA M PI NAS

IMPRESSO FECHADO - Pode ser aberto pela ECT.

Entrevista com Papai Noel


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VIADUTO Presente para 2010

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BALANÇO 2009 Swiss Park já tem mais de 500 projetos de obras em andamento

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TURISMO Suíça com um pouco de Itália e de Alemanha

Revista Swiss Park é uma publicação da AGV Campinas Empreendimentos Ltda. Design Gráfico: Charles de Souza Leite Lucas Andrade Editorial: Newslink Comunicação. Jornalista Responsável: Raquel Mattos - Mtb 26.865 Textos: Élcio Ramos, Raquel Mattos, Carolina Pimentel, Janaína Nascimento, Lívia Mota e Lana Torres. Fotos: Celso de Menezes.

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ECONOMIA Grupo Gafor: primeira fábrica

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OBRAS Centro Olímpico já é realidade

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ESPORTES Bom para mente e para o corpo

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COMPORTAMENTO 5, 4, 3, 2, 1...

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ENTREVISTA Ho Ho Ho! Muito prazer, Papai Noel

Fotos da página 9 cedidas pela CRIAR Soluções Imobiliárias

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DECORAÇÃO Árvore de Natal: vida e esperança às festas

Foto da árvore de Natal da página 34 cedida pela decoradora Rita Diniz.

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SAÚDE Pela sombra

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AÇÃO SOCIAL A/C Papai Noel

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ANDAMENTO DAS OBRAS Andamento das obras

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GASTRONOMIA Tradição de Natal à mesa

Expediente

Impressão: Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia da editora.

02 Leia a revista Swiss Park no www.revistaswisspark.com.br Fale com a gente: editorial@revistaswisspark.com.br Anúncios: comercial@revistaswisspark.com.br


EDITORIAL

2010 vem aí. Inspire-se!

A

s festas de fim de ano estão chegando. E final de ano é sempre uma boa época para refletir, planejar e – claro – comemorar. É o momento em que passado, presente e futuro se unem na esperança de um novo começo. E é nesse clima de otimismo e de certeza de que tudo dará certo que firmamos nossa expectativa de poder finalizar as obras do Viaduto “Compositor Carlos Gomes” no ano de 2010. Queremos que todos saibam que estamos empenhados nesse objetivo. E estamos certos de que isso acontecerá. Apresentamos também, nessa última edição da Revista Swiss Park de 2009, um breve balanço do andamento das obras no complexo urbanístico e, para nossa alegria, já passamos de 500 projetos de obras em andamento e em processo de aprovação. Com as construções das casas, a paisagem do empreendimento tem mudado a cada dia. Um brinde a esse número e a todas essas pessoas que começam a ter seus sonhos realizados! E falando em sonhos, durante o mês de novembro conversamos com alguns futuros moradores do Swiss Park e perguntamos:

“Qual é seu desejo para 2010?”. Nas páginas 22 a 25, você conhece as respostas e recebe, ainda, mensagens de otimismo para o ano que se aproxima. Inspire-se nessas páginas para seus próprios desejos de ano novo. Deixe a imaginação fluir também na leitura da entrevista que fizemos com o Papai Noel. Ele existe sim! E você poderá conhecer mais sobre sua biografia nesta edição. Siga o exemplo desse bom velhinho para ter um Natal recheado de realizações. E um ano novo iluminado. Feliz Natal! E um ano novo inspirado. Boa leitura!


VIADUTO

Alça de entrada ao Sw

iss Pa rk

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a do empre

end imento

Fotos do local


Presente para 2010 “Irmanados com toda família Swiss Park, com a expectativa de atender aos moradores e futuros moradores do complexo urbanístico e a toda população de Campinas, queremos entregar esse ‘presente’ completamente concluído no ano de 2010”, disseram os diretores da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park, sobre a conclusão das obras do Viaduto “Compositor Carlos Gomes”. A diretoria da empresa se diz otimista pela conclusão da obra que mudará o cenário da Rodovia Anhanguera, contribuirá para melhoria do trânsito na entrada da cidade, promoverá acesso fácil ao Swiss Park, além de valorizar ainda mais os imóveis localizados no empreendimento. No clima de esperança que renasce com a entrada de um novo ano, os diretores afirmam que espe-

ram que os entraves burocráticos sejam minimizados, no sentido da obtenção das autorizações remanescentes dos órgãos competentes. “Esperamos que tenhamos também menos dificuldades com o clima, que foi muito atípico em 2009, com chuvas em níveis inesperados”, apontaram. Os diretores dizem que os prazos são considerados coerentes devido à magnitude da obra e à complexidade de uma construção feita em uma das rodovias mais movimentadas do País, cujas interferências técnicas podem causar danos irreparáveis na área de segurança, gás, fibras óticas, rede de esgoto e energia elétrica no Brasil inteiro. Com a parte importante da obra praticamente concluída, a AGV reitera, portanto, que empenhará todos os esforços para, finalmente, finalizar os trabalhos no ano que se inicia.

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BALANÇO 2009

Swiss Park já tem mais de 500 projetos de obras em andamento Já em janeiro de 2010, os residenciais St. Moritz e Zermatt estarão concluídos e vão totalizar dez loteamentos entregues aos futuros moradores

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D

os 18 residenciais que integrarão o complexo urbanístico Swiss Park, oito já foram entregues aos seus compradores, completamente prontos e estão em pleno funcionamento, inclusive com vários moradores. Já no primeiro mês de 2010, serão entregues os residenciais St. Moritz e Zermatt. E a previsão para entrega do Genéve é julho de 2010. E, embora esses três últimos ainda não tenham sido entregues aos futuros moradores, todos já possuem projetos de obras em andamento e processos de obtenção de alvará na Prefeitura de Campinas. Fazendo um “fechamento” do ano de 2009, de todos os loteamentos do Swiss Park já comercializados, são 509 projetos de obras em andamento e processos em trâmite no departamento de análise de projetos do Swiss Park. Há que se enfatizar que esses números aumentam regulamente, pois todos os dias chegam novos projetos a serem analisados. “Todos esses projetos que estão saindo do papel, modificaram a paisagem do Swiss Park durante o ano

de 2009. E sabemos que esse cenário estará em constante mudança, pois a cada dia, novas obras são iniciadas”, diz Ricardo Anversa, diretor da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park. Genéve: financiamento pela Caixa Uma das notícias que mais repercutiram em vendas no Swiss Park em 2009 foi o acordo firmado com a Caixa Econômica Federal para financiamento de terrenos no residencial Genéve. O empreendimento foi o primeiro de toda Região Metropolitana de Campinas a conseguir a parceria, que possibilitou financiar até 90% do valor do lote. Dessa forma, o Genéve foi lançado com sua infraestrutura pronta e já tem as galerias de águas pluviais, guias e sarjetas, asfalto, água e esgoto, energia elétrica, muro e iluminação pública. A sede social está em fase de construção, assim como a portaria e conjunto esportivo. A previsão de entrega é julho de 2010. Até o final de novembro de 2009, eram 18 projetos de obras em análise no Genéve.


Andamento dos projetos, em números* Zürich Entregue em abril de 2008 Obras em andamento e processos em análise: 55 Baden Entregue em junho de 2008 Obras em andamento e processos em análise: 87 Complexo es

Reside

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Luzern Entregue em outubro de 2008 Obras em andamento e processos em análise: 88 Lauerz Entregue em outubro de 2008 Obras em andamento e processos em análise: 47 Fribourg Entregue em fevereiro de 2009 Obras em andamento e processos em análise: 49

Obra no Lu

zern

Sede social do Zermatt

Vevey Entregue em junho de 2009 Obras em andamento e processos em análise: 52 Lenk Entegue em julho de 2009 Obras em andamento e processos em análise: 48 Biel Entregue em setembro de 2009 Obras em andamento e processos em análise: 19

Constr ução no La

G Por ta ria do

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St. Moritz Entrega será em janeiro de 2010 Obras em andamento e processos em análise: 21 Zermatt Entrega será em janeiro de 2010 Obras em andamento e processos em análise: 25

enéve

Genéve Previsão de entrega em Julho de 2010 Projetos em análise: 18

Resid

bou rg ência no F ri

* números fornecidos pelo departamento de análise de projetos do Swiss Park e atualizados até o dia 2 de dezembro.


BALANÇO 2009

Retrospectiva Swiss Park Em Janeiro

Em Junho

• Swiss Park Campinas recebe seu primeiro morador, no Residencial Zürich. O casal Pedro e Eloane Botelho.

• Entrega do Residencial Vevey.

Em Fevereiro • Entrega do Residencial Fribourg. • Início da contrução da pista de atletismo no Complexo de Excelência Deportiva, localizado dentro do Swiss Park.

Em Março • Parceria fechada com a Caixa Econômica Federal para financiamento dos terrenos no Residencial Genéve. • Swiss Park Office finaliza sua primeira etapa de obras: terraplanagem.

Em Abril • Inauguração da academia de ginástica do Residencial Baden. 08

Em Maio • Finalização das obras do reservatório com capacidade para armazenar três milhões de litros de água potável.

Em Julho • Inauguração do Parque Botânico “Amador Aguiar”, localizado dentro do Swiss Park e inserido em uma área de mais de meio milhão de metros quadrados. • Entrega do Residencial Lenk • Meia Maratona de Campinas é realizada no Swiss Park, com participação de mais de 1.500 atletas.

Em Agosto • Inauguração da academia de ginástica do Residencial Zürich. • Fase final de implantação da principal avenida do Swiss Park: Avenida Arquiteto Dermival Bernardes Siqueira, com quatro quilômetros de extensão.

Em Setembro • Entrega do Residencial Biel • Iniciada a etapa de fundações no Swiss Park Office.

Em Novembro • Lançamento do Residencial Arosa.


Arosa: mais novo lançamento

O resultado do primeiro final de semana de vendas foi a comercialização de 100% dos lotes comerciais e de 35% dos lotes residenciais

Seguindo o direcionamento de toda essa movimentação de obras e projetos, o complexo urbanístico Swiss Park fechou o ano de 2009 com mais um lançamento, o Arosa. Trata-se do décimo segundo lançamento do complexo, com 251 lotes residenciais, de 360 a 720 metros quadrados, e 34 lotes comerciais. Na planta do complexo urbanístico, o Arosa fica ao lado do residencial St. Moritz. Dentro do padrão de todos os loteamentos do Swiss Park, o Arosa contará com portaria com sistema de segurança, centro de convivência, espaço gourmet, salão de jogos, espaço fitness, quadra de tênis, de futebol society e poliesportiva, churrasqueira e playgroud. No dia 28 de novembro, o plantão de vendas amanheceu com uma fila de mais de 40 carros, que pernoitaram no local esperando conseguir terrenos em localizações consideradas privile-

giadas. Naquele fim de semana, as vendas foram direcionadas aos clientes portadores do Cartão PLENO e seus convidados, que tiveram condições especiais de pagamento e desconto no valor da tabela oficial de vendas. O saldo foi a venda de 100% dos 34 lotes comerciais do Arosa e de 35% dos 251 lotes residenciais. “Um sucesso impressionante de vendas”, comentou Ricardo Anversa. No primeiro final de semana de dezembro, as vendas do Arosa foram abertas para o público em geral. Anversa enfatiza que a AGV mantém o benefício do comprador em receber a escritura e o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) no ato da aquisição, que é lavrada pelo cartório no local. Há ainda, a vantagem do parcelamento dos lotes, que tem parcela de entrada e o restante em até 96 meses, diretamente com a incorporadora.

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Plantão de vendas do Swiss Park ficou movimentado no primeiro final de semana de vendas do Residencial Arosa


TURISMO

Suíça com um pouco de Itália e de Alemanha

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Marcada pela pluralidade cultural, pelas paisagens exuberantes e por possuir algumas das melhores pistas de esqui do mundo, Saint Moritz caiu no gosto dos turistas

U

ma cidade e a influência de três diferentes culturas. As raízes românicas, a proximidade da Itália e o idioma majoritariamente alemão fazem da comuna suíça de Saint Moritz, de 5.400 habitantes, um local de cultura muito peculiar e um dos destinos turísticos mais famosos da Suíça e do mundo. Além do aspecto cultural, o chamariz para tantos turistas são as belezas naturais da cidadezinha de 28 quilômetros quadrados. Ali, o sol brilha em média 322 dias por ano e a cidade, que fica a 1.856 metros do nível do mar, segue ao longo e por cima de um dos lagos da região do vale alpino de Engadina. Com um clima um pouco mais seco, a cidade possui a neve mais sólida que nos outros lugares do planeta, o que torna o lo-

cal famoso também pela prática de esportes de inverno, como esqui, corridas em bobsleigh, patinação no gelo, salto de esqui olímpico, entre outros. Essa marca fez com que Saint Moritz fosse sede por duas vezes dos Jogos Olímpicos de Inverno, em 1928 e 1948. Há quem diga que Saint Moritz é precursora do turismo de inverno alpino. Na gastronomia, também se faz presente a pluralidade de influências culturais. O menu dos restaurantes traz a típica culinária italiana, delícias da gastronomia local, como o tradicional capuns, feito de folhas de acelga, pedaços de linguiça, molho e queijo, ou a sobremesa engadin nusstorte, um bolo de noz com caramelo. Aos que fazem questão, há também os pratos suíços muito conhecidos internacionalmente, como o fondue e a raclette.


Cultura viva e romantismo

Saint Moritz mantém vivos seus costumes e tradições. Um dos mais famosos é o “Schlitteda”, um passeio de trenó que acontece no final de janeiro ou início de fevereiro com os casais que pretendem se casar. Os participantes passam de aldeia em aldeia, ao longo dos rios e lagos da região, com direito a uma parada, na hora do almoço, para a tradicional sopa de cevada. Ao final do percurso, cada moça chama seu preten-

dente para jantarem juntos e o evento tem seu fim com muita dança e alegria. Aos turistas, vale lembrar: alguns pontos, como as Torres Inclinadas, a Cabana Heidi, a St. Moritz Design Gallery, o Museu Segantini e o cresta Run não podem ficar de fora do itinerário de quem passa por este lugar marcado pelo clima sofisticado, elegante e muito peculiar. Aos que se habilitam, aproveitem e bom passeio!


ECONOMIA

Grupo Gafor: primeira fábrica Empresa paulista, que tem participação na AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park, firma parceria com Grupo italiano 12

Fedrigoni e investe na produção de filmes e papéis autoadesivos no Brasil

A

pós cinco anos distribuindo a linha de filmes e papéis autoadesivos da linha Arconvert, o grupo Gafor, em parceria com o grupo italiano Fedrigoni, está expandindo horizontes e começou a produzir no Brasil. A Gafor tem participação na AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park. Os primeiros contatos com o grupo italiano foram feitos pelo acionista da Gafor e responsável pela área imobiliária do grupo, Roberto Maggi, com o acionista do Grupo Fedrigoni, Alessandro Fedrigoni. Daquele encontro surgiu uma bem sucedida parceria comercial. A fábrica, Arconvert Brasil, já iniciou suas atividades no dia 18 de novembro, na cidade de JundiaíSP, com a capacidade de produção de toda a gama de produtos, contando com a mais moderna tecnologia européia. A partir de uma joint venture (parceria) com o Grupo Fedrigoni, de atuação tricentenária na Europa e um dos maiores

grupos na fabricação de papéis especiais para impressão, a Gafor, produzirá autoadesivos de primeira qualidade, destinados ao mercado interno e a outros países da América do Sul. “Eles nos convidaram para ser sócios do projeto da primeira empresa fora da Europa e acreditamos nessa parceria de sucesso, pois esse mercado está em constante crescimento”, afirma Silvio Fagundes, diretor da Gafor Distribuidora e membro do conselho de administração da Arconvert Brasil. No novo negócio com investimento de R$ 50 milhões, o Grupo Gafor detém 40% do capital da fábrica. Os outros 60% são do grupo italiano. Segundo Roberto Restivo, diretor da Arconvert Brasil, a produção da fábrica será de 90 milhões de metros quadrados por ano quando estiver com plena capacidade, o equivalente a 18% do consumo atual no Brasil. A previsão do executivo é atingir este volume em meados de 2010. “Com doze meses de operação estaremos


Sobre a Gafor O Grupo Gafor, fundado em 1951, atua nos setores de transporte, logística, distribuição e revenda de produtos químicos e papel, agropecuária e empreendimentos imobiliários. Agora, tem como a sua mais nova aposta o mercado de autoadesivos. O grupo é um dos pioneiros do setor de transportes no Brasil. A empresa movimenta desde produtos de consumo até matérias-primas e atua em todo o território nacional e também na Argentina, Uruguai e Chile, totalizando mais de 30 filiais.

Sobre o Grupo Fedrigoni

exportando para toda a América do Sul”, assegura Restivo. A unidade brasileira contará, inicialmente, com cinco linhas de produtos - papel couchê, papel térmico, transtérmico, filmes polipropileno e vinil - que serão destinados para rótulos e etiquetas de embalagens dos setores alimentícios, farmacêutico, químico, cosmético, de higiene, bebidas, entre outros. A Arconvert italiana busca constantemente assimilar particularidades de cada mercado e região onde mantém atividades. O próprio nome, mistura de Arco (cidade italiana, na província de Trento, onde está situada a fábrica) e Convert (convertedora), tem inspiração nesta filosofia. A qualidade dos autoadesivos produzidos pela Arconvert na Itália é reconhecida no Mercorsul, graças ao trabalho desenvolvido pela Gafor como distribuidora da marca nos últimos cinco anos. Por isso, os sócios decidiram manter este nome para a empresa brasileira.

Em atividade por mais de 290 anos ininterruptos, esta é só a primeira de muitas credenciais que asseguram seu status de produtor mundial e fornecedor de grandes companhias de variados segmentos. A capacidade produtiva anual impressiona. São mais de 400 mil toneladas de itens como papéis finos, embalagens de grife, security papers e bank notes, que garantiram um faturamento de 700 milhões de euros em 2008. De 2004 para cá, o total de investimentos em pro-

dução, expansão, novas tecnologias e projetos de sustentabilidade chegou a expressivos 210 milhões de euros. Centros logísticos na Itália, escritórios comerciais na Alemanha, França, Espanha e Reino Unido, bem como representantes exclusivos nos cinco continentes, respaldam suas atividades. O conglomerado emprega mais de dois mil profissionais distribuídos por cinco divisões de negócios: Fabriano, Fabriano Securities, Fedrigoni Cartiere, Manter e Arconvert.

Silvio Fagundes e Roberto Restivo

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OBRAS

Centro Olímpico já é realidade Com início das atividades previsto para o ano que vem, o complexo olímpico permitirá o intercâmbio de atletas do Brasil e do mundo 14

A

s obras do Centro de Excelência Desportiva, construído dentro do Swiss Park, estão a todo vapor, com previsão de início das atividades para o próximo ano. O complexo terá espaço para seis modalidades esportivas olímpicas, sendo elas salto ornamental, tênis de quadra, taekwondo, badminton, atletismo e está em discussão a possibilidade do handball. Uma das modalidades antes cogitada para integrar o local, o bicicross, foi excluída, pois já existe uma área de treinamento na cidade de Paulínia, bem próxima a Campinas. O foco nessas modalidades tem o objetivo de atender às necessidades para o desenvolvimento e treinamento de atletas, o que permitirá o intercâmbio de atletas de todo Brasil e do mundo. O complexo esportivo ocupará uma área de 163 mil metros quadrados e deverá receber investimentos da ordem de R$ 30 milhões, divididos entre re-

cursos federais, municipais e da iniciativa privada. “Foi uma região que ganhou outra visibilidade após a chegada do Swiss Park; e o centro olímpico vem para ampliar ainda mais as possibilidades”, reafirma o secretário municipal de esporte e lazer de Campinas, Gustavo Petta. O complexo também contará com uma vila olímpica, que está em fase de elaboração do projeto e que prevê uma estrutura com 120 casas de alvenaria e capacidade para abrigar 1.400 atletas. Para acolher todas as modalidades, as obras do Centro de Excelência Desportiva foram divididas em etapas. O parque aquático foi entregue em setembro de 2008 e, agora, o projeto está quase totalmente concluído, com previsão de término para final de novembro. O local recebeu uma piscina semiolímpica, uma piscina para saltos com mais de cinco metros de profundidade e uma plataforma que permite saltos de três, cinco, oito e dez metros.


Fotos do local


OBRAS

A construção de quatro quadras de tênis está em execução. As obras já estão em fase final. “Apresentamos um projeto para o governo para construção da arena de tênis e estamos aguardando resposta; estamos otimistas”, informa Petta. A obra do complexo de atletismo também já foi iniciada e será concluída até o início de fevereiro. O local contará com uma pista oficial sintética com certificações nacionais, arquibancada para mais de duas mil pessoas, sala de musculação, ginástica, consultório, almoxarifado e vestiários. Já o ginásio poliesportivo está em

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Foto do local

fase de licitação, com a previsão de definição para 2010. Ainda em fase de estudos está o projeto de recuperação dos alojamentos, da vila olímpica. “Campinas vai se tornar uma das principais cidades do sistema olímpico do País”, diz o secretário. O centro, que deverá contar com apoio também de universidades e pesquisadores, tornará a cidade referência no esporte, indo além do reconhecimento econômico que já possui. Tudo isso, graças a uma parceria público-privada que deu certo. A finalização total das obras está prevista para o primeiro semestre de 2011.

“A área ocupada será de 163 mil metros quadrados e os investimentos serão da ordem de R$ 30 milhões”



ESPORTES

Bom para mente e para o corpo Além de melhorar a coordenação motora e tonificar pernas e braços, a prática do tênis exige concentração. Para isso, o silêncio nas quadras é fundamental 18

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iberado para pessoas de 4 a 80 anos, o tênis não tem restrições de sexo ou idade. Basta ter vontade e muita concentração. O jogo, que tem muitas teorias sobre sua história, mas tudo indica que a França foi o berço de seu antecessor, o “jeu de paume” (jogo da palma), traz benefícios tanto para o corpo como para a mente. O tênis, como todo esporte, faz bem para a saúde e para o condicionamento físico com o fortalecimento de braços e pernas. Mas a parte mental do jogador é exigida tanto quanto seu físico. “O tênis é um esporte cativante, que faz a pessoa usar o físico e o mental ao mesmo tempo, tornando-se um esporte completo. O tenista tem que se controlar em todos os aspectos quando está disputando uma

partida, oscilando entre momentos bons e ruins”, explica o professor de tênis, Alan Palombo. Ao estimular os movimentos de braços e pernas ao mesmo tempo, o tênis requer sincronismo do jogador na hora da batida. “A prática melhora a coordenação motora que é desencadeada pela concentração. Sem ela o tenista não consegue uma sequencia de pontos, o que pode prejudicar seu desempenho durante a partida”, ressalta o professor. O esporte tem movimentado bastante as quadras do Swiss Park, onde os amantes do tênis encontram ambiente perfeito para as batidas das raquetes. Passeando pelo complexo urbanístico, principalmente no final da tarde ou nos fins de semana, é comum observar duplas concentradas em disputadas partidas.


Alan Palombo, professor de tĂŞnis


ESPORTES

Lucas Oliveira Dorta

André Piovezam

Partidas no Swiss Park

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Durante uma partida, o tenista precisa de muita concentração e toda sua atenção deve estar exclusivamente voltada para responder rápido às rebatidas e aos piques de corrida. Por exigir toda essa carga mental, o tênis é considerado uma terapia por alguns praticantes. “O tênis é uma terapia para mim. Até por isso que na maioria das quadras e academias de tênis encontramos uma placa dizendo: ‘Tênis exige silêncio’. Quando você está na quadra toda sua concentração vai para o jogo. Isso faz com que você se esqueça de tudo e de todos, passando então por um momento só seu”, destaca Lucas Oliveira Dorta, que joga tênis toda semana na quadra do Luzern, residencial do Swiss Park,

onde possui terreno. Melhora no condicionamento físico e na coordenação motora, fortalecimento de músculos e maior capacidade de concentração são alguns dos motivos que levam as pessoas a praticarem o tênis. Mas os benefícios vão além e chegam ao âmbito social, pois como todo esporte, o tênis proporciona momentos de descontração e contato com outras pessoas. Para o parceiro de Lucas nas partidas no Swiss Park, André Piovezam, também futuro morador do Luzern, as razões pelas quais joga tênis são três: disposição, saúde e motivo para encontrar os amigos. “Recomendo o esporte para todas as pessoas, mas principalmente, para quem fica confinado em um escritório

de 9 a 12 horas por dia”, sugere André. Segundo ele, as partidas contribuem muito para se liberar do estresse do trabalho. Para quem quer se arriscar nas raquetes, a dica é procurar um professor e seguir suas orientações. Força de vontade também é imprescindível, pois o tênis é um esporte individual e depende muito do esforço de quem está praticando. “O tênis não é um esporte fácil, exige bastante do praticante, mas quando ele se dedica aos treinamentos e começa obter resultados, torna-se um esporte maravilhoso”, revela o professor Alan, que faz um alerta para as pessoas com mais idade: “é sempre bom fazer um exame médico geral para evitar lesão ou enfermidade”.



COMPORTAMENTO

5, 4, 3, 2, 1... Zero! Feliz ano novo! A Revista Swiss Park comemora a chegada de 2010, trazendo os planos e sonhos de alguns de seus 22

futuros moradores. E você, o que pretende fazer do seu novo ano?

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ular uma ou sete ondas. Comer uma, sete ou vinte e sete uvas com semente e tudo. Lentilha, champanhe, igreja, roupa branca, silêncio. Cada um, à sua maneira, tenta no dia 31 de dezembro fazer com que o ano que surge abruptamente seja melhor que aquele que timidamente vai embora. De acordo com a professora de psicologia da PUCCampinas, Diana Tosello Laloni, faz parte da nossa cultura, nessa época do ano, esquecer as coisas ruins e acreditar que as boas virão. Para ela, este hábito que adquirimos desde pequenos é extremamente positivo: “Acho saudável; sentimentos positivos são sempre melhores que negativos”, defende. E é justamente com uma enxurrada de sentimentos positivos que algumas pessoas trarão como desejo neste ré-

veillon o sonho de concluírem seus novos lares no Swiss Park. Para a maioria delas, viver em um ambiente tranquilo, aconchegante e próximo à natureza já é meio caminho andado para um 2010 cheio de realizações. Com simpatias ou não; com patoás ou sem; na presença ou ausência de qualquer ritual, o desejo do Swiss Park é que, realmente, todos os seus futuros e atuais moradores vivam um 2010 prá lá de feliz. Mas, afinal, o que você precisa para atingir a felicidade no ano que se aproxima? Quais são os seus desejos e planos pra 2010? Algumas famílias que, no ano que vem, devem estabelecer moradia no complexo urbanístico revelaram à Revista Swiss Park quais serão seus pedidos quando os relógios anunciarem a meia noite. A eles e a todos, desde já, um Feliz Ano Novo!


Uma família literalmente unida Bianca Colombini, Natália Colombini e Daniela Colombini. Três irmãs que tem como desejo para 2010 estabelecer a união da família de vez. E elas pretendem fazê-lo literalmente! Encantadas durante uma visita a um terreno de uma amiga no Swiss Park, decidiram comprar cada uma um terreno também, só que os três, um coladinho no outro. Até dos muros elas abdicaram. “Nossas casas serão divididas por cercas vivas ao invés de muros”, explica Daniela, a analista de engenharia e irmã mais velha. O sonho de tornarem-se vizinhas e de unirem os maridos Giulio Caio Junqueira Breviglieri, José Lino da Silva, Hélio Rosolen e os filhos Gabriel Guimarães e Silva e Laura Colombini Breviglieri é um dos projetos mais importantes da família para

o ano que se aproxima. “A principal mudança que desejamos em 2010 é a construção da casa de nossos sonhos para passarmos o próximo ano novo já no Swiss Park”, entusiasma-se Bianca, a administradora de empresas e irmã do meio. Alegres, elas se divertem ao contar a forma como se deu a escolha de quem ficaria com qual dos três terrenos. “Lá no residencial, cada uma escolheu o seu lote, sem consultar os maridos, que, logicamente, chiaram depois. À noite, numa lanchonete, todos concordaram em fazermos um sorteio, em que minha mãe escolheria os papeizinhos. E foi muito engraçado! Ela sorteou exatamente os lotes que havíamos escolhido naquela tarde!”, conta Bianca. Ela e as irmãs são exemplos para um 2010 de união

e alegria. O réveillon, como não poderia deixar de ser, é celebrado em família para as irmãs Colombini. “Cada um leva um prato que sabe fazer bem. Nosso ritual é todo mundo tomar um gole do champanhe no gargalo, um de cada vez. E só comemos após o primeiro minuto da virada”, explica Daniela. As irmãs inseparáveis deixam suas mensagens aos leitores da Revista Swiss Park: “É preciso viver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, e que os desejos não precisam de razão nem motivos. Desejamos a todos um lar feliz no Swiss”, e Daniela finaliza: “Desejamos muita paz e realizações, especialmente na construção da casa nova. Feliz 2010, vizinhos!”.

Luciana e as irmãs Bianca, Natalia com a Laura e Daniela

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COMPORTAMENTO

Na expectativa de um ano realmente novo

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Luiz Fernando e Luciana

O casal Luiz Fernando Menezes e Luciana Menezes reúne toda a família para um réveillon animado, com direito até a amigo secreto. Para os dois, a partida de 2009 e chegada de 2010 representam a materialização da conclusão de um ciclo e início de um novo. Este ano eles completaram, no dia 30 de outubro, dez anos de união matrimonial. “Em 2010, nos preparamos para viver o início da segunda década do nosso casamento. E encaramos isso como um novo ciclo que se inicia”, conta Luiz Fernando. E esta nova etapa não inclui apenas novas perspectivas para o casamento. Eles contam que um dos desejos mais importantes para o ano novo é a mudança para a nova casa, que já está em fase de construção, no Residencial Baden. Mas os pla-

nos do casal não param por aí. A ideia, de acordo com Luiz, é que o novo lar traga consigo também mais um morador. Então, no próximo ano, eles esperam também receber um presente da “dona cegonha”: “Depois de dez anos juntos, decidimos que 2010 será o ano de encomendarmos nosso primeiro fi lho. Com o conceito de qualidade de vida do Swiss Park, criar um fi lho é mais prazeroso e bem menos perigoso”, declara. O administrador de empresas, que espera viver um ano realmente novo, deixa também o seu recado aos leitores da Revista Swiss Park: “Que na noite do dia 31, todas as pessoas comemorem as conquistas e vitórias de 2009 e que isso sirva de impulso para um 2010 também repleto de conquista e vitórias”.


Josefa, Kleber e a pequena Ana Luiza

Há quem queira o paraíso em 2010

Concretizando sonhos e superações em 2010

“Morar no Swiss Park é o paraíso!”, exclama a futura moradora do complexo urbanístico, Josefa Barbosa Gravvi. E é justamente este “paraíso” que ela e o marido Kleber Henrique de Oliveira Gravvi almejam para seu ano novo com a fi lhinha de dois anos e sete meses, Ana Lui-

za. Quando soar a meia noite, um dos pedidos dos dois será a conclusão da construção da casa deles no Swiss Park. “O projeto de construção já está com o arquiteto. Para 2010, queremos muito construir e mudar o mais rápido possível”, conta entusiasmada.

Em meio a orações. É assim que Silas, Rute e Rafael celebram sempre as suas viradas de ano. O casal e o fi lho de 25 anos passam a meia noite na Igreja Batista, onde Silas é pastor. “Normalmente, passamos na igreja num animadíssimo culto de passagem de ano. Como de costume, depois do culto, a igreja comemora a entrada do novo ano com uma festa muito gostosa”, explica Silas. Ele acredita que, com a entrada de um novo ano, as pessoas tendem a procurar por mudanças, querem errar menos e prosperar. De acordo com o patriarca, a família Andrade é de origem simples e isso faz com que o sonho para o pró-

ximo ano de concretizarem a nova casa deles no Residencial Luzern, no Swiss Park, assuma um valor ainda mais significativo. “Estamos sonhando com esta possibilidade para 2010. A expectativa é bem grande, especialmente porque nunca tivemos oportunidade de trabalhar num projeto tão ousado”, conta. Às vésperas da chegada de 2010, a mensagem que Silas, Rute e Rafael transmitem ao público da Revista Swiss Park, não por coincidência, remete a superação e garra: “Gostaria de deixar um trecho da Bíblia: 2a. Crônicas 15:7: ´Esforcemse e não desfaleçam as vossas mãos, porque o vosso trabalho terá uma recompensa”.

Silas e a esposa Rute Andrade

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Receita de Ano Novo


Para voc• ganhar bel’ ssimo Ano Novo cor do arco-’ ris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem compara• ‹ o com todo o tempo j‡ vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para voc• ganhar um ano n‹ o apenas pintado de novo, remendado ˆ s carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo atŽ no cora• ‹ o das coisas menos percebidas (a come• ar pelo seu interior) novo, espont‰ neo, que de t‹ o perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, voc• n‹ o precisa beber champanha ou qualquer outra birita, n‹ o precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) N‹ o precisa fazer lista de boas inten• › es para arquiv‡ -las na gaveta. N‹ o precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperan• a a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justi• a entre os homens e as na• › es, liberdade com cheiro e gosto de p‹ o matinal, direitos respeitados, come• ando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um Ano Novo que mere• a este nome, voc• , meu caro, tem de merec• -lo, tem de faz• -lo novo, eu sei que n‹ o Ž f‡ cil, mas tente, experimente, consciente. ƒ dentro de voc• que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. Carlos Drummond de Andrade

Agradecemos a todos os clientes, parceiros, fornecedores e amigos por tudo o que conquistamos juntos no ano de 2009. E que a estrela de todos continue a brilhar em 2010. Feliz Natal E um Ano Novo cheio de luz, paz e amor S‹ o os votos do


ENTREVISTA

Ho Ho Ho!

Muito prazer, Papai Noel Para quem resiste em acreditar no bom velhinho, a Revista Swiss Park foi até o Sítio Rosina, em Vinhedo, e fez uma entrevista exclusiva com o simpático Antonio Santinato: o Papai Noel mais famoso do Brasil

P

apai Noel há 40 anos, o jundiaiense Antonio Santinato, 82 anos, é um senhor que esbanja simpatia e muita saúde. Os impecáveis cabelos e a barba branca muito bem cuidados, que cultiva desde os 40 anos de idade, fazem dele o verdadeiro bom velhinho. Ele não precisa estar vestido de vermelho para ser assediado pelas crianças, que

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sempre lhe pedem balas. Descoberto por um produtor de TV, fez comerciais e uma novela, mas ficou conhecido mesmo ao fazer a capa da revista Playboy com a dançarina Carla Peres, em 2000. O fato colaborou para Santinato ficar famoso no Brasil inteiro. A Revista Swiss Park foi até o Sítio Rosina, refúgio de descanso do Papai Noel, localizado em Vinhedo, para fazer essa deliciosa entrevista de Natal. Depois de ler, não tem como não acreditar em “Santa Claus”.


Há quantos anos o senhor é Papai Noel? Como começou?

O senhor é Papai Noel nos 365 dias do ano?

Eu sou papai Noel há mais de 40 anos. Aos 28 anos, já tinha algumas mechas brancas nos cabelos, aos 30, nas barbas também e, aos 40, eu já era como sou hoje. Desde então, começaram os comentários que eu parecia um Papai Noel e alguns amigos até me aconselharam a seguir a vida artística, mas eu era mecânico de automóveis, depois virei dono de posto de gasolina. Um dia, estava em uma rede de restaurantes famosa na beira de estrada e uma pessoa aproximou-se dizendo que gostaria de conversar comigo após o almoço. Fui até lá e ela perguntou se eu era ator, respondi que não e a resposta dela foi que eu era um ator sim, mas não sabia e me deu um cartão. Fiquei interessado, fui até São Paulo para mais uma conversa e comecei a trabalhar como Papai Noel e também outros personagens. Sem dúvida alguma, o que mais deu certo foi o Papai Noel, no qual fi z, e ainda faço, uma infinidade de trabalhos.

Sim. Todo lugar que vou, as pessoas me reconhecem: “Olha o Papai Noel”, principalmente, as crianças. Na época que antecede o Natal tudo fica mais frequente. Não saio de casa sem ter balas no bolso, pois as crianças me pedem muito. Quer uma balinha?Juro que tenho aqui.

Eu me sinto Papai Noel, meu sentimento é de Papai Noel, me envolvo completamente. Muito prazer, Papai Noel

O que o senhor faz antes do Natal? Mantenho contatos com meus amigos, participo de um clube de carros antigos, vou a exposições de carros, mas, na verdade, sou só o Papai Noel.

E qual é o sentimento pelo Papai Noel? E o que ele representa na sua vida? A fi gura do Papai Noel envolve muito a criança. É maravilhoso ser Papai Noel, fazer o bem, levar presentes, ser reconhecido. Nessa época de Natal eu me emociono muito. Visto a minha roupa, coloco os meus óculos e me enquadro no personagem. Eu me sinto Papai Noel, meu sentimento é de Papai Noel, me envolvo completamente. Muito prazer, Papai Noel. Então, o senhor realmente acredita em Papai Noel? Eu tenho que dizer que ele existe sim e que vai existir sempre! Papai Noel é uma fi gura que não pode ser esquecida nunca, nunca, nunca. Recomendo para todos aqueles que têm condições comprar presentes para quem não pode. Mesmo o presente usado, ao dar para uma criança, vai fazê-la sorrir e isso é muito importante. Nem usado eu tive. O Papai Noel não bateu na minha porta, por isso, comprem um presente para uma criança.

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ENTREVISTA

Como foi a sua infância?

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Foi muito pobre. Sou o caçula de doze fi lhos. Na minha família, de origem italiana, começou a andar tinha que trabalhar. Trabalhei muito ajudando meu pai. Um dia minha irmã abriu a janela da nossa casa em Jundiaí, da qual sou dono até hoje, e perguntou se eu não ia por capim em um sapato, pois o Papai Noel viria deixar o presente e o seu burrinho iria comer a grama. Eu acreditava piamente que ele viria, mas amanheceu e a graminha estava lá intacta cheia de orvalho e nada de presente. Fui até a cozinha e falei para minha mãe que o Papai Noel não tinha vindo e ela disse que no ano que vem viria, que a carrocinha dele poderia ter quebrado no caminho. E me deu um pedaço de pão molhado na água com açúcar, pedindo para eu comer esse presente que estava me dando. Fico emocionado com essa lembrança, guardada na minha memória.

O que o senhor mais gosta de fazer como Papai Noel?

E o que as crianças mais pedem ao Papai Noel?

Visitar instituições de caridade, levar presentes. Gosto de aparecer de repente, pois as crianças correm para me abraçar é uma coisa linda muito emocionante.

Recebo muitas cartas em minha casa, em Jundiaí. Algumas pedem presentinhos. Mas há aquelas, mais tristes, que pedem a mãe, o pai de volta. São muitas cartas. Tenho sacos e sacos de cartas. Acho que todos sabem onde é a casa do Papai Noel.

O Papai Noel não bateu na minha porta, por isso, comprem um presente para uma criança

O senhor sente que mesmo as crianças de hoje, que têm acesso a tanta informação, realmente acreditam que o senhor é o Papai Noel? Piamente. Mas levo muitos puxões na barba. Uma vez desci de helicóptero em um condomínio fechado e um menino correu na minha direção e me deu um puxão na barba e saiu gritando: “Pai! Pai! Esse é de verdade a barba não sai”. (risos).

Já teve algum pedido especial que mexeu com o senhor? Tive um pedido muito forte. Em um Natal desci de helicóptero em São Paulo com um apresentador de TV e tinha que escolher três crianças dentre muitas para ganhar presentes até mil reais. As mães praticamente empurravam seus fi lhos para ficar perto de mim. A primeira escolha foi uma menina que pediu uma boneca. A produção a colocou no helicóptero e levou para o estúdio do programa, que era transmitido ao vivo e, lá, ela não recebeu uma boneca e sim uma coleção inteira da Barbie. A segunda criança me pediu um relógio e ganhou


todos os relógios. O que mais me surpreendeu foi um menino chamado Tiago, um moreno de cabecinha raspada e descalço. Peguei-o no colo. Ele freneticamente perguntava se eu iria dar uma bicicleta para ele. Pedi para ele se acalmar que daria sim a bicicleta. Subi com ele no helicóptero e ele me abraçou de uma maneira que nunca vou esquecer e voltou a perguntar da bicicleta sem parar, mesmo eu dizendo que ele já tinha ganhado e mesmo assim ele perguntava se era verdade. Comecei a reparar nele e percebi que a rótula do joelho estava queimada. Perguntei o que tinha acontecido e ele contou que estava em casa com a irmãzinha e mexeu no álcool para acender o fogão e pegou fogo na perna dele e que ardia um pouquinho, mas que não era nada porque ele iria ganhar uma bicicleta. Chegamos ao palco do programa e entreguei a bicicleta e o apresentador nem conseguiu falar com ele, pois o danadinho sentou na bicicleta e começou a andar em círculo na maior loucura. Quando estava indo embora da emissora, tinha uma

senhora esperando por mim e era a mãe do menino. Ela me beijou, pediu benção e disse que a mãe dela havia falecido na mesma semana dizendo para o Tiago que o Papai Noel lhe daria uma bicicleta e eu havia dado a bicicleta para o seu fi lho. Me abraçou, chorando muito e, claro, chorei junto. Qual o fato mais engraçado que aconteceu com o Papai Noel? Fui fazer uma apresentação para as crianças e me colocaram para descer por uma chaminé e fiquei entalado. Não subia e nem descia. Umas pessoas começaram a me puxar para baixo, minhas botas saíram. Foi um sufoco, mas saí e me deparei com um monte de crianças me esperando (risos). A crise econômica chegou para o Papai Noel? De forma alguma! Esse ano fi z bons contratos. Papai Noel vai trabalhar bastante neste Natal e, depois, vai descansar o ano todo... ho ho ho!

Ela me beijou, pediu benção e disse que a mãe dela havia falecido na mesma semana dizendo para o Tiago que o Papai Noel lhe daria uma bicicleta e eu havia dado a bicicleta para o seu filho


DECORAÇÃO

Árvore de Natal:

vida e esperança às festas Símbolo do renascimento, os pinheiros ganham ainda mais destaque com detalhes e enfeites que carregam diferentes significados 32

A

palavra “símbolo” é defi nida pelo dicionário como um “objeto físico a que se dá uma significação abstrata; uma fi gura ou imagem que representa alguma coisa”. Na época do Natal, essa é uma das palavras mais presentes já que os símbolos são muitos. Um dos mais representativos em todo mundo, ao lado Papai Noel, claro, sobrevive há tempos e veio da Alemanha: o pinheiro de Natal que, na celebração do nascimento do menino Jesus, simboliza vida e esperança. Entre as tantas versões para sua origem, a que é dada pelo escritor e cientista Evaristo de Miranda, no livro Guia de curiosidades católicas, relata que no ano 718, São Bonifácio foi enviado pelo Papa Gregório II para evangelizar os povos germânicos. Eles acreditavam que uma espécie de árvore chamada carvalho fosse sagrada e, para

desmistificar a crença, considerada pagã, Bonifácio abateu a árvore com um machado. Como era muito grande, a queda causou uma grande destruição. Somente um pinheirinho manteve-se intacto. “Como esse fato ocorreu no advento, período de quatro domingos que antecede o Natal, São Bonifácio associou a ‘sobrevivência’ do pinheiro a um milagre. Tornando-o, então, a árvore do menino Jesus”, explica o autor. Na tradição cristã, a árvore de Natal está associada à árvore da vida do Paraíso, que é citada na Bíblia. “No Jardim do Éden, ela foi sinônimo de pecado, agora, com o fruto maduro, a árvore simboliza salvação”, completa Evaristo. Outra relação sobre as curiosidades, feita no livro, é o fato de o pinheiro ter uma forma triangular, o que remeteria a fi gura da Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Os enfeites que compõem a


Sabor de chocolate

árvore de Natal também carregam significados. No início, colocavam-se velas. Elas representavam a luz do mundo que era Jesus. Hoje, foram substituídas pelas luzes do pisca-pisca. No passado, na Europa, com o inverno da época do Natal, as árvores eram enfeitadas com fitas, doces e maçãs, a única fruta da estação. A estrela no topo do pinheiro remete a estrela de Belém que guiou os apóstolos até a manjedoura do menino Jesus. Algumas famílias mantêm tradições ao decorar o pinheiro. Muitas utilizam doze bolas que representam os doze apóstolos, outras 33, pela idade de Cristo. Para Evaristo de Miranda, a árvore de Natal é, ainda, símbolo da intimidade da família. “Ao receber as pessoas em nossas casas e ao notarem a árvore de Natal, estamos dizendo a elas que nossa família vive o tempo do Natal e que este é um momento precioso”, completa.

Em janeiro deste ano, foi registrada no Guinness, o livro dos recordes, a árvore de Natal mais alta do mundo. Feita com 300 quilos de chocolate branco e com o trabalho de uma equipe de seis pessoas, o pinheiro tinha seis metros e cinquenta centímetros de altura. A árvore de Natal ficou exposta na estação de Chamartín, em Madri, Espanha, entre os dias 11 de dezembro de 2008 e 5 de janeiro deste ano. O símbolo de chocolate superou em 30 centímetros o até então recorde mundial, elaborado em 2006 na cidade americana de Chicago.

Tudo que reluz é diamante A árvore de Natal mais cara do mundo está localizada em Singapura. Com seis metros de altura, ela é cravejada por 21.798 diamantes, que totalizam 913 quilates. Além dessas preciosidades, mais 3.762 grânulos de cristal e 456 lâmpadas completam a árvore que pesa mais de três toneladas e é avaliada em um milhão de dólares.

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DECORAÇÃO

Monte a sua Árvore Para ajudar na montagem da sua árvore de Natal, a Revista Swiss Park falou com alguns decoradores e arquitetos de renome em Campinas. Confi ra nas próximas páginas o que cada idealizou para este Natal.

Como manda a tradição

Nilza Alves e Rita Diniz

No living de um apartamento em São Paulo, a decoradora Rita Diniz, que trabalha ao lado da mãe, Nilza Alves, idealizou uma árvore de Natal como manda o fi gurino. Na concepção, a profi ssional utilizou os tradicionais laços de fita, as bolas nas cores vermelhas, verdes e douradas, e a flor do Natal, conhecida como bico de papagaio ou poinsettia. A ideia foi desenvolvida para um jovem casal com dois fi lhos pequenos e para agradá-los, a decoradora colocou o pisca-pisca. “As luzes chamam a atenção das crianças que ficam encantas diante da árvore”, conta Rita. As bolas são leves, feitas de isopor e cobertas por vidrilhos. Alguns galhos mais fi nos coloridos com purpurinas foram delicadamente colocados ao redor do pinheiro.

Um charme a mais que faz toda diferença. No pé da árvore, espaço livre para os presentes deixados pelo Papai Noel. Para decorar o pinheiro artificial de dois metros e cinquenta de altura, foram necessários mais de 350 enfeites. “Esse tamanho de árvore precisa de um espaço aproximado de quatro metros quadrados, para ficar mais acomodada, a árvore poderia ser montada na varanda do apartamento também”, explica. Já para espaços menores, a dica é abrir mão de uma mesa lateral ou de uma poltrona para dar lugar a uma árvore de até um metro e meio. Dar uma nova cara para os adereços do ano passado é outra dica da decoradora. “A pessoa pode utilizar um enfeite que colocou na árvore do Natal passado e decorar a guirlanda este ano”, sugere Rita.


Natal com um toque de conto de fadas

Figuras até então encontradas somente nas páginas dos livros de fábulas infantis aparecem agora como apetrechos decorativos na árvore de Natal de dois metros e quarenta centímetros montada pela empresária Eliane de Fátima Guissi Cunha, proprietária há seis anos de uma loja de artigos para floricultura e decoração, na Ceasa Campinas (Centrais de Abastecimento de Campinas S.A). Com um tom de cobre que predomina em toda árvore, mais de quatrocentas fadas, elfos, borboletas e alerquins preenchem as hastes do pinheiro imperial. “Para montar a árvore me inspirei nos contos de fadas que não deixam de ser algo mágico e encantador assim como o Natal”, explica Eliane. Na árvore decorada por Eliane, as tradicionais bolas aparecem muito mais sofi sticadas com detalhes em pedrarias. Os enfeites feitos

com paetês e vidrilhos lembram peças de bijuterias fi nas. Flores e folhas douradas também aparecem na composição da árvore. A fi gura do bom velhinho não poderia ficar de fora, nem mesmo neste conceito mais ousado de árvore de Natal. O Papai Noel com o rosto de resina tem óculos, chapéu de veludo e barba macia. No topo do pinheiro, ao invés da tradicional estrela, a empresária optou por um arranjo de festão nevado com alguns fios do mesmo tom dos enfeites. A romã, tradicionalmente consumida nas festas de fi m de ano para atrair sorte, não fica só na mesa. A fruta artificial, feita de veludo e glitter, vai para árvore de Natal como mais uma opção de decoração. Para preparar a árvore foi preciso um dia todo de dedicação e cerca de 500 enfeites com tamanhos entre 15 e 40 centímetros. 35

Eliane de Fátima Guissi Cunha


DECORAÇÃO

Pinheiro à brasileira

Vera Rodrigues

Pensando em dar um toque brasileiro à decoração da árvore da Natal do hall de seu prédio, a decoradora Vera Rodrigues acrescentou ramos de café entre as bolas vermelhas e douradas foscas, e as poinsettias (flores do Natal). Galhos pintados com glitter dourado também fazem parte da composição. “Meu conceito foi fazer um mix do moderno, que seriam os ramos de café, com o tradicional na fi gura das bolas e das flores de Natal. O café é um elemento nacional, já as poinsettias representam o Natal em todos os países”, explica.

Entre as hastes do pinheiro de um metro e oitenta, correm 300 lâmpadas amarelas com oito formas diferentes de piscar. No topo, para transmitir paz, um anjo dourado com asas de lantejoulas. Aos pés da árvore, no lugar da tradicional saia de veludo, a decoradora optou por um arranjo de festão com poinsettia. Vera acredita que a tendência para este Natal sejam os tons de dourado e a utilização dos pinheiros naturais. “Durante um tempo o prata, combinado com os tons azuis, se destacou bastante, mas hoje já não se vê muito”, completa.


Sol e lua em sintonia com o Natal

A união dos elementos naturais com os símbolos do Natal é a proposta da arquiteta Roseana Monteiro, que divide projetos com a decoradora Vera Rodrigues. A sugestão da profissional é uma árvore de Natal para um ambiente corporativo. Feita com tronco natural e galhos artificiais, o pinheiro, de dois metros e quarenta centímetros de altura, é decorado com bolas douradas e laços de fita. “Para decorar um ambiente de trabalho, a pessoa pode abusar dos laços e da iluminação que favorece o espaço”, destaca Roseana. Com 400 luzes, 96

bolas, 50 laços e 30 galhos, a decoração da árvore de Natal deixa em evidência o bom gosto e a sofisticação do local. Desenhos do sol e da lua aparecem em alguns laços e estão presentes também no topo da árvore. “Relacionamos os elementos vitais com o Natal que comemora o nascimento do menino Jesus, além de valorizar os elementos da natureza”, explica. No pé da árvore, aparecem novamente as flores de Natal em meio a folhas de heras artificiais. Assim, o tom de verde se destaca e a sensação é de uma decoração totalmente natural.

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Roseana Monteiro


SAÚDE

Pela sombra No Swiss Park, aproveitar as áreas ao ar livre e o contato com a natureza é praticamente uma regra. Mas vale a recomendação: use sempre filtro solar

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A

chegada do verão vem se aproximando, as temperaturas sobem a cada dia e o clima da estação mais quente do ano toma conta das ruas. E com tantas opções de áreas verdes e ao ar livre que o Swiss Park oferece seria um desperdício não aproveitar essa paisagem para caminhar ou apenas relaxar. Além disso, as crianças também aproveitam essa liberdade oferecida pelo complexo urbanístico. Entretanto, para vivenciar esse momento de interação com a natureza é preciso estar protegido dos raios solares. A Sociedade Americana de Câncer estimou que, em 2007 no mundo todo, mais de um milhão de casos de câncer não melanoma (tipos de câncer de pele mais frequentes e com maior chance de cura) e cerca de 60 mil casos de melanoma

(tipo menos incidente, porém mais letal) estariam associados à radiação UV (ultravioleta). A chefe da dermatologia da Universidade de Campinas (Unicamp), a médica Aparecida Machado de Moraes, alerta para os malefícios que a exposição ao sol sem proteção causa na estrutura da pele. “Os raios solares causam efeitos nocivos nas células, nos componentes de colágeno e fibras elásticas. As células podem ser lesadas, principalmente, no seu DNA, que ao longo do tempo, fará uma replicação anormal. Os demais componentes se tornarão fragmentados e degenerados. As células da defesa imunológica também se alteram, reduzindo sua atividade”, explica a médica. E o câncer será o resultado disso. A receita pode estar batida, mas nunca é demais frisar que o melhor aliado no combate ao


câncer de pele é o uso frequente do protetor solar, várias vezes ao dia e até mesmo nos dias nublados. A escolha do produto depende do tipo de pele e do tempo que ela ficará exposta. “Pessoas de pele muito clara devem optar por um fi ltro com fator de proteção solar (FPS) mais elevado, por exemplo, 30. O tempo de exposição ao sol deve ser levado em conta também. Por exemplo, uma pessoa que vai passar dez dias na praia, no alto verão, deverá optar por um fator de proteção mais alto, como 50, pois o tempo de exposição será muito grande”, aconselha Aparecida. Outra dica é a forma de apresentação do fi ltro. Pessoas de pele oleosa devem optar por um produto fluido, fi no, preferencialmente, em gel. Já quem tem pele seca pode adquirir o produto em forma de loções ou cremes.

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SAÚDE

Prevenção, portanto, ainda é o melhor remédio. De qualquer forma, descobrir que se tem a doença não é, hoje em dia, necessariamente uma sentença de morte. Mas, nesses casos, o diagnóstico precoce passa a ser o maior aliado. O câncer de pele tem altas chances de cura se diagnosticado precocemente. Os médicos apostam em quase 100% de chances de cura. Até a taxa de sobrevida dos pacientes com melanoma (tipo mais grave da doença) tem aumentando nos últimos anos. De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a média mundial estimada é de 69%. O autoexame também contribui para que se consiga descobrir a doença bem no começo. Se a pessoa notar o surgimento de manchas ou pintas novas com mudança de cor, tamanho ou

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espessura deve procurar rapidamente o dermatologista. Há que se destacar que o sol não é de todo vilão nessa história. A vitamina D, essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes, é responsável pela absorção de cálcio, após a exposição solar. Mas, segundo a dermatologista, a quantidade de radiação necessária para o metabolismo é muito pouca. “Em um país como o nosso, o grau de exposição ao sol é muito alto. Temos sol o ano todo. Mesmo se não formos à praia ou praticarmos esportes, nós estamos expostos a luz. Por isso, não teremos prejuízo para o organismo quanto à produção das vitaminas e metabolismo ósseo, se usarmos filtro solar e nos protegermos do sol”, explica Aparecida.

Câncer de pele em números Os números não servem para assustar ninguém, mas para fazer um alerta. O câncer de pele continua sendo o tipo de maior incidência no Brasil. De acordo com estimativa do INCA para 2009, o número de casos novos de câncer de pele não melanoma é de 55.890 entre homens e de 59.120 nas mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 59 casos novos a cada 100 mil homens e 61 para cada 100 mil mulheres. Já o melanoma, com letalidade elevada, é menos comum. A estimativa do INCA é de 2.950 casos novos em homens e 2.970 casos novos em mulheres. A Organização Mundial de Saúde estima que anualmente ocorram 132 mil casos novos de câncer de pele no mundo.



AÇÃO SOCIAL

A/C Papai Noel A

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Crianças de todas as partes do País enviam aos Correios cartinhas destinadas ao bom velhinho. Em 2008, foram mais de um milhão de correspondências com pedidos que se tornam realidade com a “adoção” das cartas

tire a primeira pedra aquele que nunca acreditou em Papai Noel, que nunca fez um pedido ao pé do ouvido do simpático senhor barbudo e que nunca esperou ansioso pelos presentes debaixo da árvore de Natal. Com o passar dos anos, os papéis podem se inverter, e, quem sempre acreditou no bom velhinho, pode se tornar um também. Para isso não é preciso ter um trenó puxado por renas, duendes ajudantes e nem mesmo morar no Pólo Norte. Se tornar Papai Noel pode ser muito mais simples do que se imagina: basta ir até uma agência dos Correios e adotar uma das milhares de cartinhas destinadas ao bom velhinho. Camila de Pádua é um desses “Papais Noéis”. Há quatro anos, a jornalista campineira transforma em realidade o pedido de diversas crianças

carentes. “Não podemos entregar o presente pessoalmente, pois são os Correios que fazem isso, mas só de imaginar a reação da criança recebendo o brinquedo enviado pelo “Papai Noel” já me deixa emocionada; é uma delícia”, conta Camila. Depois que começou a adotar as cartinhas do chamado “Projeto Papai Noel”, a jornalista passou a dica para amigos e familiares. No ano passado, Camila e sua trupe adotaram mais de quinze cartinhas. “O objetivo principal do projeto é manter viva a magia do Natal e a figura do Papai Noel no imaginário das crianças”, afirma Ivone Aparecida Carradori, gerente da agência dos Correios, na Avenida Francisco Glicério, em Campinas. Segundo ela, uma caixinha fica disponível no saguão da unidade para que as crianças ou instituições assistenciais possam depositar suas cartas.



AÇÃO SOCIAL

“O próximo passo é recolher e ler os pedidos. Separamos as cartas por tipo de brinquedo e, de acordo com os critérios dos Correios, identificamos quais crianças se encaixam no projeto, ou seja, quais crianças estão em situação de vulnerabilidade social”, explica Ivone. Para adoção, é dada prioridade às cartas escritas por crianças que não tenham sido contempladas com presentes no ano passado e que contenham pedidos de brinquedos. Cada regional tem um método de trabalho para classificação e seleção das

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Destinatário: Bom Velhinho cartas, considerando diversos fatores, tais como: tamanho da área abrangida, número de correspondências, número de adoções, número de voluntários envolvidos, etc. Depois de feita a triagem, as cartas ficam à disposição da população que pode adotar quantas quiser. O presente deve ser entregue na mesma agência onde a carta foi retirada. Outra forma de colaborar com o projeto é atuando como voluntário na leitura e triagem das cartas, e, para isso, basta entrar em contato com a agência dos Correios.

No ano passado, em todo Brasil, foram recebidas 1.078.711 cartas, das quais 464.481 foram adotadas e 365.446 respondidas. No interior de São Paulo, 218.390 cartas endereçadas ao Papai Noel chegaram aos Correios e 61.040 foram adotadas. Só em Campinas foram 5.404 cartas, das quais 3.011 foram adotadas e 2.393 foram respondidas. Em toda a região de Campinas, foram recebidas 21.665 cartas, destas 10.566 foram adotadas e 11.099 foram respondidas. Até meados de novembro deste ano, somente a agência dos Correios da Francisco Glicério já havia recebido mais de 120 cartas. Desde a criação do projeto, em 1997, o número de correspondências vem aumentando. Em 2005, foram 145.747, chegando a mais de um milhão em 2008. As crianças, que não têm o pedido atendido, recebem uma carta com uma resposta do “Papai Noel”, dessa forma mantém-se viva a magia do Natal.



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Guias e Sarjetas

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Guias e Sarjetas

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Pavimentação

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Rede de Esgoto

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Rede de Água Potável

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Topografia

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Galeria de Água Pluviais

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Galeria de Água Pluviais

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Guias e Sarjetas

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Guias e Sarjetas

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Guias e Sarjetas

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Pavimentação

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Pavimentação

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Rede de Água Potável

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Reservatório de Água Potável

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Energia Elétrica

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GASTRONOMIA

Tradição de Natal à mesa R 48

eunir a família na noite de Natal é uma tradição seguida à risca pela grande maioria. Preparar a ceia de Natal e decorar a casa também. Algumas famílias têm suas próprias receitas “secretas” e outras preparam pratos natalinos tradicionais, como o peru, o chester e o panetone. Pratos diferentes, sofisticados, mas que não exigem muito tempo de preparo, são boas opções para esta época do ano. Pensando nisso, nessa edição especial, a Revista Swiss Park convidou o chef de banquetes, Leandro Silvano, do The Royal Palm Plaza Hotel para nos ensinar uma receita simples de um galantine (enrolado) de peru para você impressionar os seus convidados e tornar a noite em que celebramos o nascimento do menino Jesus ainda mais especial. O chef Leandro, formado pela, instituição de ensino Faculdades

Metropolitanas Unidas, de São Paulo, trabalha com gastronomia há 10 anos. Só no The Royal, vem preparando delícias há sete anos e sua especialidade são os pratos salgados e a cozinha molecular, novidade na gastronomia, na qual se combinam ingredientes cuja composição molecular é compatível. Ele criou a receita de peru, especialmente, para os leitores da revista e garante que é muito fácil de fazer. “Não tem segredo; eu pensei em uma receita inovadora com o peito de peru, mas ao mesmo tempo bem a cara do Natal, utilizando frutas que têm sabor agridoce que combinam”, garante o chef. Já no molho, ele também usou ingredientes práticos e reaproveitou alguns. “O prato fica econômico e com uma riqueza de sabores quando você reaproveita ingredientes como o caldo do pêssego, o caldo da assadeira, e o caldo do bacon”, ensina Leandro. Com essas dicas, basta colocar

o avental, preparar a assadeira e começar a preparação. Importante ainda é saber também qual a origem do hábito de servir peru no Natal. Em 1621, em Plymouth, Massachusetts, nos EUA, no Dia de Ação de Graças, serviu-se peru selvagem, criado pelos índios mexicanos, como prato principal. Os espanhóis os levaram para a Europa por volta do século 16. Nessa época, eram servidos gansos, cisnes e pavões, aves nobres. O peru, além de ser mais barato, ganha peso mais facilmente. Nos Estados Unidos, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que lá chegaram, e hoje é prato obrigatório no Thanksgiving, ou Festa de Ação de Graças. No Brasil, a ave é apreciada desde o período colonial, portanto, não importa a época, o peru mantém seu sucesso na ceia de Natal, com a diferença de que hoje tem variações na forma de fazer. Arrisque-se na receita ao lado!


Galantine de peru assado para o Natal do Chef Leandro Silvano, do The Royal Palm Plaza Hotel Modo de preparo INGREDIENTES (receita para 4 pessoas) • 01 peito de peru (tipo Sadia ou Perdigão) • 150 g de queijo grana padano (ralado fino) • 300 g de pão italiano • 200 g de bacon já fatiado • 200 ml de vinho tinto • 50 g de farinha • Sal e pimenta do reino o quanto basta • 150 ml de vinho do porto • 50 g de manteiga • 2,4 g de agar-agar (se necessário coloque mais) • 40 g de cebola picada • 1 lata de pêssegos em calda (separar o pêssego da calda e reservar a calda para o molho) • 01 tablete de caldo de carne.

Peru • Abrir o peito de peru em um filme plástico Dica: é fundamental para enrolar, pois não deixa a carne “abrir” • Bater com um martelo de açougueiro para ficar com a mesma espessura e temperar com sal e pimenta • Dispor o bacon e em seguida o pêssego picado; Enrole o peru como um rocambole e em seguida amarre com barbante e enrole com filme plástico. • Levar ao forno e asse coberto com papel alumínio

por cerca de 25 minutos com o forno a 160°C • Retire do forno, retire o papel e o barbante e reserve Dica: reserve o caldo que se formou no fundo da assadeira. • No liquidificador bater o pão italiano e o queijo grana padano até formar uma farofa grossa. Tempere com sal e pimenta se necessário. • Envolver todo o peru (já assado) pressionado para que a crosta fique homogenia (envolvendo toda a galantine) • Leve ao forno novamente até a crosta ficar crocante e dourada.

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GASTRONOMIA

Molho • Em uma panela, murchar a cebola na manteiga e em seguida dispor o caldo reservado do peru e deixar ferver. • Adicione então 1/3 da calda do pêssego e deixe ferver e em seguida adicione o tablete de caldo de carne • Adicione o vinho e deixe incorporar; engrosse com manteiga derretida misturada com farinha (bater com o mixer). Reservar. Em outra panela, levar o vinho do porto a fervura. Adicionar o agar-agar e colocá-lo em um recipiente de forma que fique com 01 centímetro de altura. Levar a geladeira e deixar endurecer (cortar em cubos de 1 por 1, como croutons).

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Montagem Em uma travessa, dispor o molho por baixo e por cima do peru. No meio da travessa colocar os croutons de vinho do porto espalhados pelo molho, decorar com fios de ovos ou frutas. Use a imaginação se quiser dar mais detalhes, bom apetite e Feliz Natal!



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