Revista Hospital Magazine n.º16

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H O S P I TAL MAGAZINE Revista do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE | n.º 16

Ministra da Saúde inagura Unidade de Hemodiálise de Agudos Pág. 11

CHTS disponibiliza em breve tratamentos de quimioterapia Pág. 07


Índice 04

TRACEME AVC assinala Dia Mundial do AVC

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Jornadas promovem reflexão sobre Humanização de cuidados

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I Encontro de Endócrino e MGF do Tâmega e Sousa

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Hospital irá disponibilizar em breve tratamentos de quimioterapia

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1.º Colóquio de enfermagem de reabilitação do CHTS

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“Melhorar a articulação para que existam menos doentes com dor aguda não tratada”

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- Projeto de eficiência energética mais próximo da fase de conclusão - Encerramento do 38.º PADIS da AESE Business School

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Ministra da Saúde inaugura Unidade de Hemodiálise de Agudos “Segurança do Doente: a prioridadenos cuidados de saúde”

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I Jornadas do Serviço de Psicologia Clínica

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- Caminhar pela prevenção do Cancro da Mana - Dia Mundial da Prematuridade

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30º Aniversário da Liga de Amigos do Hospital Padre Américo

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Parentalidade em debate na Manhã de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica

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- Desafios da idade materna avançada foi tema do 9.º Encontro GO-MGF - “Uma tarde com a Pediatria”

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Fisioterapia e a COVID-19 no CHTS: Organização, Aprendizagem e Reflexão

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A FECHAR

Revista Trimestral - Edição n.º 16 | 2021 Tiragem: 1000 exemplares Propriedade - Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E. | Avenida Hospital Padre Américo, 210 4560-136, Guilhufe, Penafiel | Tel: 255 714 000 Direção - Dr. Carlos Alberto Coordenação Editorial - Inês Sousa (SRPC) Design Gráfico - Sara Moreira (SRPC), Colaboradores - Carmo Pinheiro, Paula Mourão Gonçalves, (SRPC) E-mail: comunicacao@chts.min-saude.pt ERC Isento de registo Depósito Legal: 328563/11 Impressão Gráfica: Gráfica de Paredes, Lda. O conteúdo desta publicação é da responsabilidade do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E., através do seu Serviço de Relações Públicas e Comunicação (SRPC). Os textos assinados são da responsabilidade dos seus autores, não representando a opinião do Conselho de Administração.

Ficha Técnica


Editorial Presidente do Conselho de Administração Dr. Carlos Alberto

Chegados ao fim do ano 2021, tremendamente afetados por quase dois anos de COVID19 e ainda sem conseguirmos antever quando nos veremos livres deste inimigo invisível, não pode, no entanto, significar desânimo nem baixar de guarda. A nossa missão mantém-se, para continuar a dar todo o acolhimento aos doentes COVID19 que nos vão surgindo (agora com intensidade crescente por causa da nova variante), mas não esquecendo todos os outros (a grande maioria) NÃO COVID, que todos os dias precisam da nossa atenção. O lema continua o mesmo: Não podemos deixar ninguém para trás! E foi com este lema e a determinação que lhe está subjacente, que o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), graças ao empenho dos seus profissionais, chegou ao fim de 2021 praticamente sem listas de espera, seja para cirurgia, seja para consultas da especialidade. Enorme diferença, relativamente ao panorama com que éramos confrontados em 2019, em que algumas especialidades (por ex. cardiologia e pneumologia) apresentavam listas de espera para consulta superiores a 3 anos. O reforço de recursos, a reorganização interna e o empenho dos profissionais do CHTS, foram capazes de promover uma resposta muito mais eficiente às necessidades da nossa vasta população de 500.000 habitantes (5% da população portuguesa), distribuídos por 12 Concelhos em 4 Distritos.

respostas assistenciais, sendo várias as áreas em que os utentes da região têm agora resposta local, sem necessidade de deslocação aos grandes hospitais centrais do Porto. A recente abertura da Unidade de hemodiálise para doentes agudos é disso um bom exemplo, bem como as respostas de Hematologia e Oncologia. O CHTS tem vindo a ser cada vez mais um hospital atrativo para jovens profissionais, particularmente novos médicos, que aqui encontram uma instituição com potencial e que lhes oferece percurso de vida profissional interessante. Em breve entrará em funcionamento o tão ambicionado equipamento de Ressonância Magnética, uma aspiração de 20 anos, desde a construção do Hospital Padre Américo no início do século, e que agora se está a materializar. Está também à vista de todos a grande transformação originada pelo projeto de eficiência energética de cerca de 5 milhões de euros e que, além da melhoria e modernização de funcionamento, permitiu também um enorme salto do ponto de vista estético e de enquadramento na paisagem local. Fica assim evidente que o CHTS se manteve muito ativo mesmo neste período particularmente desafiante da pandemia, mas a roda do tempo continua a girar e importa continuar a alimentar este projeto de evolução dos últimos anos, a bem da merecida melhoria dos cuidados a prestar à nossa população.

As novas especialidades entretanto abertas, bem como os investimentos de ampliação e modernização levados a cabo nos últimos tempos, perspetivam um futuro bem diferente nas

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TRACEME AVC assinala Dia Mundial do AVC A 29 de outubro, data em que se assinala o Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), decorreram as Jornadas dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), denominadas de TraceMe AVC.

Mário Pires, TSDT da Direção do Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional, referiu que a data escolhida para realização deste encontro científico, cujo tema central foi o AVC, não poderia ser outra. “Este é um momento importante para a partilha de conhecimentos entre profissionais de saúde, tendo em conta que o doente com diagnóstico de AVC exige a atuação de uma equipa multidisciplinar que o acompanha desde a admissão no Serviço de Urgência até à alta hospitalar, desde o assistente operacional até ao médico que dá a alta”, destacou Mário Pires. Filipa Carneiro, diretora clínica, sobre as jornadas, felicitou a iniciativa e elogiou a grande diferenciação que existe no grupo de TSDT, mencionando também que o AVC é uma patologia que envolve diversas áreas profissionais, inter e multidisciplinarmente.

Na sessão oficial de abertura, Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração, felicitou a organização pela “interdisciplinaridade e capacidade de juntar todos à volta desta patologia, o AVC”, congratulando-se ainda pela retoma das várias iniciativas de partilha de conhecimentos, após a paragem forçada devido ao contexto pandémico.

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Nas palavras da diretora clínica, a incidência tem vindo a aumentar na região e se, “em 2019, recebíamos 10 casos por dia, em 2020, os casos diários passaram a ser 16”. A Unidade de AVC do CHTS é “a 5.ª unidade do país a receber um maior número de doentes com diagnóstico de AVC, com 300 a 400 casos por ano”, lembrou ainda.


Jornadas promovem reflexão sobre Humanização de cuidados No passado dia 2 de dezembro, tiveram lugar, no Hospital Padre Américo, as jornadas “Humanização no CHTS”, organizadas pela Comissão de Humanização que pretendeu promover a reflexão e troca de experiências sobre esta temática, bem como dar a conhecer os projetos de humanização existentes no centro hospitalar. Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração, referiu todo o trabalho já feito nesta área pelos profissionais, apelando, no entanto, à contínua reflexão e capacidade de se colocar no lugar do outro para “ser possível termos sempre uma resposta melhor”. “A humanização é o reflexo do que somos e o que fazemos como pessoas, é o agir coletivo de pessoas que trabalham para o mesmo objetivo”, disse José Ribeiro, enfermeiro diretor, referindo-se aos vários projetos apresentados pelos profissionais que visam aliar a competência técnica à humanização dos cuidados, “este é o contributo individual para a transformação organizacional”. Os trabalhos iniciaram-se com a apresentação de resultados e o impacto nos utentes dos projetos de humanização implementados no CHTS, nomeadamente Clínica APIC e Humanização no processo de gestão e prevenção de quedas de doentes em ambiente hospitalar.

A segunda mesa foi dedicada ao contributo da transformação digital para a Humanização, onde foram destacados os projetos do CHTS de Teleconsulta e de Videochamadas na Unidade de AVC. André Salgado Bastos, gestor de portfólio de Saúde e Ciências da Vida da WINNING Scientific Management, e Luís Goes Pinheiro, presidente do Conselho de Administração da SPMS, fizeram também parte desta mesa. “Humanização: uma nova forma de gerir com ganhos em saúde”, por José Fonseca Pires, professor e responsável de área de Comportamento Humano na Organização na AESE Business School e um dos autores do livro “Sonhando com um Hospital Otimista”, foi a conferência de encerramento. No final do encontro, a Comissão de Humanização ofereceu dois acrílicos, um para cada Hospital, realizados por um aluno da Escola Secundária de Penafiel, como homenagem a todos os profissionais do CHTS que, nas palavras de Paula Guimarães, presidente da Comissão, “não é um mural, nem são aplausos, mas tem o mesmo significado. É o reconhecimento pela entrega, resiliência, coragem e empenho de todos os profissionais durante a pandemia, um momento tão difícil na vida deste centro hospitalar”.

Seguiu-se a conferência de António Sarmento, professor da Faculdade de Medicina do Porto e também diretor do Serviço de Doenças Infeciosas do Centro Hospitalar Universitário de São João, sobre “A Sociedade Portuguesa em Resposta à Pandemia”.

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I Encontro de Endócrino e MGF do Tâmega e Sousa Colocada a primeira bomba de insulina de segunda geração num paciente do CHTS

No passado dia 29 de outubro, realizou-se o I Encontro de Endócrino & MGF do Tâmega e Sousa, no Hospital São Gonçalo, em Amarante, uma organização conjunta do Serviço de Endocrinologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, ACES Tâmega I – Baixo Tâmega, ACES Tâmega II – Vale do Sousa Sul e ACES Tâmega III – Vale do Sousa Norte. O encontro, que promove a interdisciplinaridade e a articulação entre os cuidados hospitalares e os cuidados de saúde primários teve como temas a “Endocrinologia Reprodutiva: revisão flash das patologias mais comuns em Medicina Geral e Familiar”; a “Patologia endocrinológica na grávida e suplementação”; “Nódulos da tiróide: o que saber?”; “Hipercolesterolemia: novos alvos centrados no doente”; “Diabetes: à descoberta das novidades”, bem como um simpósio sobre “Diabetes tipo II – agonistas do GLP1”. Durante a tarde, e após a apresentação dos pósteres científicos, houve lugar a comunicações sobre “Nova luz sobre a vitamina D e metabolismo fosfocálcio: cábulas de consulta”; “Critérios de referenciação: protocolo endócrino & MGF” e ao simpósio “Prevenir para não complicar”. Em termos práticos, lugar aos workshops “Os ossos do ofício: do tratamento à prevenção da osteoporose”; “Tratamento médico da obesidade: o que há para saber?”; “Terapêutica injetável na Diabetes Mellitus”; “O papel do enfermeiro no tratamento da diabetes”.

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Reconhecido como centro de colocação de bombas de insulina desde 2017, o CHTS acompanha, atualmente, 41 diabéticos adultos que usam este sistema para um melhor controlo da sua doença. Além disso, recentemente, a equipa da Consulta da Diabetes recebeu formação e está preparada para aplicar e monitorizar as bombas de insulina de segunda geração. Este novo sistema híbrido, de ansa fechada, permite a perfusão contínua da insulina apoiada na leitura intersticial, assemelhando-se ao funcionamento do pâncreas. Nas palavras de Mariana Martinho, a endocrinologista responsável pela colocação do primeiro dispositivo do género num paciente do CHTS, este sistema “significa uma melhoria muito significativa ao nível do controlo da glicemia, com uma redução significativa dos episódios de hiperglicemia, melhorando, substancialmente, o tempo no alvo”. São ainda muito poucas as bombas de insulina deste tipo já colocadas em pacientes portugueses, uma vez que não fazem parte dos dispositivos disponibilizados pelo SNS, tendo de ser o paciente a suportar o custo do equipamento. De qualquer forma, como explica a médica, “era importante estarmos preparados para, não só, proceder à colocação de uma bomba, como para podermos acompanhar e monitorizar o doente”.


Hospital irá disponibilizar em breve tratamentos de quimioterapia Em agosto do ano passado, o CHTS passou a dispor das especialidades de Hematologia e Oncologia. Quatro jovens especialistas integram as novas unidades que deverão estar a funcionar em pleno no segundo semestre deste ano. Faltam apenas as obras na Farmácia, com vista à criação da Unidade de Preparação de Citotóxicos, que permitirá iniciar os tratamentos de quimioterapia comuns às duas especialidades, bem como a formação de enfermeiros. O investimento, de 150 mil euros, permitirá, nas palavras do presidente do Conselho de Administração do CHTS, “garantir resposta à população, evitando muitas deslocações aos hospitais centrais do Porto”. Para Carlos Alberto, “as consultas, as sessões de hospital de dia e a maior articulação com os cuidados primários são uma inquestionável mais-valia para esta região” e vêm juntar-se a outras especialidades recentemente introduzidas no centro hospitalar, como é o caso da Reumatologia, Infeciologia, Imunoalergologia ou ainda das unidades de Hemodiálise e Hemodinâmica, entre outras.

Iolanda Vieira, que, juntamente com Isabel Pereira, forma a Unidade de Oncologia Médica do CHTS, fala no “desafio” que é “criar uma unidade do zero”, mas também da “imensa capacidade de progressão numa área de referência enorme e com grandes necessidades ao nível do tratamento oncológico”. E, enquanto aguardam pela possibilidade de iniciar os tratamentos de quimioterapia, as duas especialistas dão apoio ao internamento e ao Serviço de Urgência, além de colaborarem com

outras especialidades no estudo de casos para diagnóstico de cancro. Em simultâneo, e em colaboração com as duas hematologistas clínicas, ocupam-se da atualização de dados do Registo Oncológico Nacional que, explica Iolanda Vieira, “permite traçar um perfil dos doentes da nossa área de influência”. Em breve, deverá iniciar-se também a hormonoterapia adjuvante no tratamento do cancro da mama. “Até agora, os doentes eram operados aqui e depois tinham de ir para o IPO para fazer os tratamentos. Agora, isso deixará de ser necessário e podemos fazer o seguimento dos doentes aqui”, explica a oncologista, estimando que 100 a 150 pacientes/ano virão a beneficiar desta terapia.

Medicina especializada de proximidade No que respeita à Hematologia Médica, Tânia Maia e Carolina Marini aguardam também pela conclusão da Unidade de Preparação de Citotóxicos, para poderem dar início aos tratamentos de quimioterapia, ocupando-se para já das patologias benignas na área da Hematologia, como sejam as anemias ou as trombocitopenias, atendendo aos pedidos de referenciação interna. “Em breve, iremos abrir a consulta também para os pedidos dos centros de saúde”, explica Tânia Maia, para quem o grande objetivo desta unidade é “fazer uma medicina especializada de proximidade”. A especialista estima que, no que respeita à patologia maligna, provavelmente, só haverá necessidade de recorrer aos hospitais centrais para o tratamento de algumas leucemias. Lembrando que falta ainda a formação dos enfermeiros que irão integrar a equipa afeta à quimioterapia, Tânia Maia admite que o trabalho não é fácil. “Nos outros sítios, já está tudo feito, aqui, temos que começar tudo do zero, tudo é novo, mas tem sido um trabalho muito compensador”. De resto, conclui, “o facto de sermos todas recém-especialistas e muito jovens pode ser uma grande vantagem: temos uma energia capaz de mover montanhas”.

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1.º Colóquio de enfermagem de reabilitação do CHTS No primeiro dia, houve ainda lugar à realização de mais três debates, desta feita sobre reabilitação ortotraumatológica; reabilitação cardíaca e, por último, a discussão sobre reabilitação pediátrica. No segundo dia, estiveram em discussão temas como a reabilitação ao doente crítico; reabilitação aliada às novas tecnologias e a importância dos Núcleos no desenvolvimento da Enfermagem de Reabilitação. O Núcleo de Enfermagem de Reabilitação (NER) do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) promoveu, nos passados dias 25 e 26 de novembro, o 1.º Colóquio de enfermagem de reabilitação, que teve lugar no Hospital de São Gonçalo, em Amarante.

Depois da sessão de encerramento e da entrega de prémios às melhores comunicações livres e pósteres, seguiu-se a componente prática, com a realização de vários workshops.

Definido pelo enfermeiro diretor do CHTS, José Ribeiro, como “um marco da importância da constituição de núcleos” e da “definição de estratégias, do traçar de um rumo, de uma missão na enfermagem”, o encontro iniciou-se com uma palestra sobre o Estado da Arte da Enfermagem de Reabilitação, pela professora Olga Ribeiro, da Escola Superior de Enfermagem do Porto. Seguiu-se o debate sobre a reabilitação respiratória, que contou com a moderação do enfermeiro. Também em formato de mesa-redonda, a discussão sobre reabilitação neurológica.

A realização deste I Colóquio de Enfermagem de Reabilitação simbolizou o fecho da primeira edição do Curso de Atualização em Enfermagem de Reabilitação que decorreu entre 6 de outubro e 22 de novembro e foi acreditado pela Ordem dos Enfermeiros. Esta é a primeira vez que um grupo de enfermeiros de uma Instituição/Unidade de Saúde submete uma candidatura, sob a forma de ação de formação, ao processo de Acreditação e Creditação de Atividades Formativas da Ordem dos Enfermeiros e a obter a acreditação com a atribuição de 2.5 Créditos de Desenvolvimento Profissional (CDP), com data de início de 6 de outubro de 2021 até 6 de outubro 2023.

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“Melhorar a articulação para que existam menos doentes com dor aguda não tratada” A Unidade de Dor Aguda (UDA) existe no Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (CHTS) desde 2013, desenvolvendo a sua atividade na dependência do Serviço de Anestesiologia, sob a direção do especialista Fernando Moura. Desde 2016, a coordenação desta unidade é exercida por Susana Favaios, também anestesiologista, liderando um projeto de desenvolvimento e melhoria da qualidade, que se mantém como foco até à presente data. A vigilância dos doentes no âmbito da dor aguda, nomeadamente no período pós-operatório, esteve sempre a cargo de anestesiologistas que garantiram a implementação e vigilância de uma analgesia pós-operatória aos doentes, de forma célere e eficaz. Com a crescente produtividade cirúrgica do CHTS e com o aumento do número de doentes referenciados à unidade, pelas especialidades médicas e cirúrgicas, assim como da área da traumatologia, foi necessário reorganizar a equipa da UDA, quer na necessidade de expandir a sua atividade a outros profissionais, assim como a alteração do fluxograma dos serviços prestados pela mesma. Em novembro de 2020, fruto desta restruturação, a equipa da UDA passou a incluir a atividade prestada pela equipa de Enfermagem. Foram destacadas para este projeto duas enfermeiras, a especialista Sílvia Vieira e Ana Santos, que, em colaboração com um médico anestesiologista, realizam a visita diária aos doentes referenciados num regime de 7 dias por semana/365 dias por ano, onde são prestados cuidados regulares e individualizados aos doentes no âmbito da dor aguda.

tes internados, a UDA desenvolveu várias atividades formativas no âmbito da Dor Aguda dirigidas a médicos e enfermeiros da instituição; reuniões com médicos que exercem os elos de ligação nos diferentes serviços e das equipas de enfermagem afetas à UDA; elaboração de folhetos informativos para os doentes sob as diferentes técnicas analgésicas no pós-operatório; dinamização do Dia Nacional de Luta Contra a Dor e elaboração de um vídeo de caráter informativo, dirigido aos doentes onde é esclarecida a atuação da UDA. De salientar ainda, no final deste ano, a generosa doação de um Tablet pela Liga dos Amigos do Hospital Padre Américo que vai permitir à UDA melhorar de forma significativa o trabalho desenvolvido através da informatização e gestão dos dados, que alavanca uma melhoria da qualidade dos serviços prestados. Mantendo o foco na melhoria contínua, a UDA tem como objetivo para o futuro, continuar a crescer na sua área de abrangência dos doentes referenciados, melhorar a articulação com os serviços cirúrgicos e médicos no serviço de urgência, para que cada vez existam menos doentes com a dor aguda não tratada, melhorando assim de forma global a satisfação do doente.

De novembro de 2020 a novembro de 2021, foram referenciados à UDA 1641 doentes, perfazendo um total de 3816 visitas diárias, o que reflete o elevado número de prestação de cuidados afeta a esta unidade. Para além da atividade assistencial aos doen-

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Projeto de eficiência energética mais próximo da fase de conclusão No seguimento das intervenções na área da eficiência energética, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) vai assegurar uma poupança energética anual estimada em 323 mil euros, transformando o edifício do Hospital Padre Américo, em Penafiel, num dos mais eficientes e modernos da região.

blica para instalação de caldeira de biomassa e o início da instalação do sistema solar para produção de energia elétrica está previsto para este trimestre. Estes sistemas de energia renovável vão resultar não só na poupança económica, mas também em novos comportamentos ambientais importantes para o futuro.

Com um investimento de cerca de 5 milhões de euros, financiado 95% pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), profissionais e utentes vão passar a dispor de melhores condições de atendimento e com ganhos de eficiência numa área vital como a proteção do ambiente.

Foram já executadas e concluídas as medidas de substituição dos chillers do edifício da Psiquiatria, instalação de sistema de Gestão Técnica de Energia (SGTE) e Gestão de Consumos, bem como a substituição da iluminação exterior por lâmpadas LED. Esta última medida, pela durabilidade dos materiais e pelo menor gasto de energia, constitui uma grande poupança e maior eficiência na iluminação.

O projeto POSEUR no Hospital Padre Américo caracteriza-se pela implementação de medidas de melhoria que visam reduzir as emissões de CO2, poupar na fatura da eletricidade e produzir energia a partir de fontes renováveis. Estruturalmente, as alterações no exterior do edifício do Hospital Padre Américo são já bem visíveis com intervenções no revestimento e isolamento e substituição dos vãos envidraçados por soluções térmicas mais eficientes, criando condições de maior conforto para os utentes e profissionais.

Estas medidas de melhoria vão permitir economizar 8,2% de energia final e 38,5% em emissões de CO2 para a atmosfera. A implementação de todas as medidas permitirá ao Hospital Padre Américo, em Penafiel, apresentar um índice de eficiência energética elevado com uma forte redução de emissão de CO2, contribuindo para a sustentabilidade do ambiente e do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Está a decorrer o procedimento de consulta pú-

Encerramento do 38.º PADIS da AESE Business School O CHTS, a 14 de dezembro, no encerramento 38.º Curso PADIS - Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde da AESE Business School, participou no Workshop Partilha de Boas Práticas de Gestão Hospitalar com a apresentação da Clínica APIC recentemente premiada pela APAH; Humanizar +, projeto de humanização transversal, e Melhoria do Acesso aos Cuidados de Saúde, gestão de acesso e recuperação de listas de espera para consulta e cirurgia.

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Ministra da Saúde inaugura Unidade de Hemodiálise de Agudos proximidade muito maior e uma resposta muito mais eficaz”. Carlos Botelho, diretor do Serviço de Nefrologia, assume a concretização de um sonho antigo, o projeto nasceu em 2014 “para dar uma resposta à população, pois não havia uma sala de hemodiálise de agudos e as transferências para outros hospitais são diárias e causam alguns problemas… É completamente diferente quando se faz os tratamentos no hospital da área de residência, é mais fácil para todos e o conforto para os utentes é também maior”.

No passado dia 12 de novembro, a ministra da Saúde, Marta Temido, esteve no CHTS, onde inaugurou a Unidade de Hemodiálise para doentes agudos, que, a partir de agora, evitará o envio sistemático de doentes para acompanhamento no Hospital São João. A nova área de consulta e exames do Serviço de Pneumologia, a funcionar desde 18 de outubro, foi também oficialmente inaugurada. Uma nova área que, juntamente com a Unidade de Hemodiálise do Serviço de Nefrologia, representa um investimento global na ordem de um milhão de euros, onde, além das obras, se incluem os equipamentos para as duas especialidades. A vasta população de 500 mil habitantes da área de influência do CHTS passa, assim, a ter acesso a cuidados de saúde até aqui inexistentes, com maior proximidade e humanização nos cuidados. Sobre a Unidade de Hemodiálise, Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração do CHTS, refere que se trata de “um investimento absolutamente novo, que nunca existiu aqui na região e que vai permitir, pela primeira vez, dar resposta à população sem ter necessidade de ir para o Porto; a população, a partir de agora, na área da hemodiálise, vai ter uma resposta interna no hospital que permite uma

“Esse foi sempre o principal objetivo: trabalhar de modo a conseguir recursos humanos, recursos estruturais e desenvolvimento estratégico”, refere ainda o especialista, sublinhando a equipa “jovem, motivada e resiliente” que compõe o Serviço de Nefrologia. Marta Temido destacou também estas caraterísticas da equipa que está “a apostar em trazer para este hospital, que é aquele que tem a segunda maior área de influência do país, mais população servida”. A Unidade de Hemodiálise começou a funcionar a 22 de novembro e a capacidade instalada é de cinco postos de hemodiálise, podendo aumentar a capacidade até oito e ainda mais dois postos de isolamento. Esta unidade vai receber doentes que vêm à urgência, diagnosticados no imediato com doença renal crónica e que precisam de hemodiálise; doentes que estão no internamento, mas que não podiam continuar internados porque precisavam de fazer hemodiálise e, então, tinham de ser transferidos para outros centros hospitalares; doentes acompanhados na consulta, que chegam ao final da sua doença renal crónica e precisam de iniciar hemodiálise; e doentes que, por algum motivo crítico nos cuidados intensivos ou noutras enfermarias, ficaram com doença renal.

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“Segurança do Doente: a prioridade nos cuidados de saúde” Luciana Guimarães, coordenadora do Gabinete de Gestão de Risco Hospitalar, salientou a notoriedade nesta área dos vários palestrantes que integraram o programa, bem como relembrou a importância de “prevenir a ocorrência para garantir a qualidade em saúde”.

Organizadas pelo Gabinete de Gestão de Risco Hospitalar do CHTS, realizaram-se a 10 de dezembro, data em que se assinalam os 73 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, as II Jornadas de Gestão de Risco Hospitalar com o tema “Segurança do Doente: a prioridade nos cuidados de saúde”. Tendo por objetivo a reflexão e promoção da melhoria da atividade assistencial, os temas da área de gestão de risco e segurança do doente em foco nestas jornadas foram a literacia em saúde, segurança do profissional e segurança do doente, temas que vão de encontro ao Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021 -2026. Com mais de 400 inscrições, cerca de 60 presenciais e as restantes online, a iniciativa contou com participantes de todo o país, incluindo ilhas, bem como do Brasil e Angola. “Esta é uma das áreas mais difíceis, pois é uma área transversal que envolve vários grupos profissionais, o que, por vezes, dificulta a articulação”, disse Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração, na sessão de abertura. Recordou a “experiência durante a pandemia, onde as áreas da qualidade e segurança do doente foram postas à prova em todo o SNS e no CHTS. Não foram tempos fáceis, mas foram feitas várias transformações de melhoria que vieram para ficar”.

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José Ribeiro, enfermeiro diretor, referindo-se aos 73 anos da Declaração dos Direitos Humanos, nomeadamente ao artigo 1.º, e artigo 64.º da Constituição da República Portuguesa, mencionado no Plano Nacional para a Segurança dos Doentes, afirmou que “todos temos o direito de proteger e o direito de ser protegidos, é preciso um agir coletivo para a qualidade dos cuidados”. “Já não há só necessidades, mas expectativas. As pessoas esperam mais de nós. Importa delinear novas ações para a melhoria da qualidade. Não podemos ter qualidade sem ter segurança e este é o ponto de partida para a reflexão que vamos fazer hoje”, concluiu o enfermeiro diretor. A importância da notificação para implementar medidas corretivas foi também evidenciada por Filipa Carneiro, diretora clínica, nomeadamente “dar segurança aos notificadores para que se sintam protegidos na sinalização de ocorrências”. Apesar do trabalho que ainda é preciso fazer, a diretora clínica destacou os bons resultados já conseguidos e que contribuem para os objetivos do Plano Nacional nesta área.


I Jornadas do Serviço de Psicologia Clínica

Sob o lema “Psicologia Hospitalar: Identidade e Desafios”, decorreram no passado dia 27 de outubro, no Hospital São Gonçalo, em Amarante, as I Jornadas do Serviço de Psicologia Clínica do CHTS. O dia foi também escolhido para a assinatura de contrato por parte de quatro novas psicólogas, mais uma prova daquilo a que a vice-presidente da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), Sofia Ramalho, chamou “uma importante aposta do CHTS nos psicólogos juniores para reforçar equipas e alargar a capacidade de resposta”.

Nas palavras do presidente do Conselho de Administração, Carlos Alberto, a celeridade com que o CHTS tornou autónomo o Serviço de Psicologia e a opção por não aceitar estágios gratuitos são sinais evidentes da “importância que a Psicologia tem na dinâmica do CHTS”. Durante as jornadas foi, ainda, anunciada a criação de uma página de Facebook do Serviço de Psicologia, através da qual se pretende promover uma maior ligação à comunidade, como afirmou a diretora do serviço, Márcia Mendes, que se mostrou entusiasmada com o crescimento da Psicologia no CHTS. “Quando comecei, no Hospital Padre Américo, éramos três psicólogas, hoje somos 14”, disse. Adiadas devido à pandemia, as jornadas permitiram debater temas como “Intervenção Comunitária – Implementação num Terreno a Descoberto e os Seus Desafios”, “Humanização nos Cuidados de Saúde – Luto nos Cuidados Paliativos”, “Gravidez e Parentalidade” e “Perspetivas e Desafios na Pandemia”.

No âmbito do estágio de acesso à Ordem, estes quatro contratos de Psicólogos Júnior têm a duração de um ano e são remunerados de acordo com os pressupostos legais implícitos no contrato entre a OPP e o centro hospitalar. O CHTS foi pioneiro nesta medida, pelo que já conta com doze estágios à Ordem do Psicólogos Portugueses.

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Caminhar pela prevenção do Cancro da Mama Cerca de 100 pessoas participaram nesta caminhada que começou no Hospital Padre Américo e terminou no Parque da Cidade de Penafiel com uma aula de zumba.

O Serviço de Cirurgia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) assinalou, no passado dia 30 de outubro, o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama com uma caminhada gratuita e aberta a toda a comunidade.

Em Portugal, o cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres e corresponde à segunda causa de morte provocada por esta doença. Importa, assim, sensibilizar a população em geral, os profissionais de saúde e as mulheres em particular para a importância do autoexame sistemático da mama e para o diagnóstico e tratamento precoces do cancro da mama. Esta iniciativa contou com a parceria da Casa do Pessoal do Hospital Padre Américo e com o apoio do ginásio Fitness Factory Paredes.

Dia Mundial da Prematuridade assinalado com Webinar aberto a pais e profissionais No dia 17 de novembro, a equipa do Crescer com Afetos, projeto de apoio à parentalidade da Unidade de Neonatologia do CHTS, assinalou o Dia Mundial da Prematuridade com o webinar ” Ser irmão de um Prematuro”. A iniciativa, gratuita e aberta a pais e profissionais de saúde, abordou os temas “Ser único ou ser irmão”, “Os irmãos e o nascimento prematuro” e “A vivência dos irmãos em neonatologia na perspetiva dos pais”. Além desta iniciativa, a Unidade de Neonatalogia foi decorada com fotografias de bebés que se encontram na Unidade e, durante o mês de novembro, foram oferecidos aos pais a fotografia

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dos seus bebés e um separador alusivo à prematuridade.


30º Aniversário da Liga de Amigos do Hospital Padre Américo A Liga de Amigos do Hospital Padre Américo (HPA) celebrou, a 27 de novembro, o seu 30.º aniversário numa cerimónia que incluiu também a tomada de posse dos novos órgãos sociais.

José Manuel Oliveira, novo presidente da Liga de Amigos do HPA, enfatizou a articulação que tem existido com o Conselho de Administração do CHTS, relevando o papel do voluntariado e dos voluntários que nos vários serviços do centro hospitalar dão um pouco de si com o objetivo de garantir e contribuir para o bem-estar dos milhares de utentes que acorrem ao hospital.

Américo, classificando de excelente a articulação que tem existido entre o centro hospitalar e a Liga. A comemoração do 30.º aniversário incluiu uma missa solene, na Igreja do Sameiro, e uma palestra sobre “A vida e Obra do Pai Américo” pelo historiador penafidelense Coelho Ferreira, no auditório da Associação Empresarial de Penafiel, onde decorreu a sessão solene e a homenagem alguns dos sócios fundadores, assim como vários benfeitores que em pleno período de crise pandémica colaboraram com a instituição no apoio ao hospital.

“Todos pelo nosso Hospital” A Liga dos Amigos Hospital Padre Américo continua ativa no apoio aos diferentes serviços do CHTS e, no final de dezembro, ofereceu, neste caso, diversos equipamentos que contribuem para o conforto dos utentes e apoio à prática clínica. Também em dezembro, após um interregno forçado, a Liga dos Amigos Hospital Padre Américo recuperou a tradição e regressaram ao hospital os músicos Eduardo Peixoto e Luís Moura para levar música, com os devidos cuidados, a quem está internado.

Freire Soares, anterior presidente da Liga de Amigos, relembrou o papel dos fundadores da instituição, assim como todos os que com a sua entrega e determinação passaram pela Liga e contribuíram para que a Liga seja uma referência no CHTS, mas também na comunidade. O presidente do Conselho de Administração do CHTS, Carlos Alberto, enalteceu o trabalho da Liga no apoio aos utentes do Hospital Padre

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Parentalidade em debate na Manhã de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica “Direitos das Famílias e das Crianças” foi o tema da primeira palestra, onde Isabel Peixoto Pereira, Juíza de Direito na Instância Central de Cível da Comarca do Porto Este, abordou a Carta de Direitos da Criança Hospitalizada, relembrando ainda que, em situações de maus tratos infantis, todos – professores/educadores, vizinhos, familiares, profissionais de saúde, etc. – temos a responsabilidade de denunciar. O Núcleo de Enfermeiros Especialistas em Saúde Infantil e Pediátrica (NESIP) do CHTS realizou, a 7 de dezembro, uma manhã científica dedicada ao tema da Parentalidade. Dirigido a profissionais de saúde, o encontro teve como objetivo a troca de conhecimento e experiências vividas entre os diferentes intervenientes, criando, assim, verdadeiras sinergias na busca constante da promoção de cuidados de excelência à vasta população do Tâmega e Sousa. Na sessão de abertura, José Ribeiro, enfermeiro diretor, elogiou o tema escolhido por se tratar de um tema transversal a todas as áreas da Saúde Infantil e Pediátrica e porque “a parentalidade, na sua discussão, pode levar ao desenvolvimento de pequenos pormenores que poderão levar a grandes melhorias. Nem todos são capazes de fazer este caminho e é importante que a enfermagem consiga avaliar se a mãe ou o pai precisa de ajuda para se adaptar a uma nova realidade, respondendo, assim, às necessidades das crianças e pais”. Estiveram ainda presentes, na sessão de abertura, Leonel Oliveira, representante da Ordem dos Enfermeiros do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, José Mendes, enfermeiro gestor do Departamento da Mulher e da Criança do CHTS, e Sandra Magalhães, coordenadora do NESIP.

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“As situações já chegam graves aos tribunais porque alguém não disse nada durante anos. Há crianças de 8 e 9 anos que sofrem maus tratos desde o nascimento, com lesões psicológicas irreversíveis. Os maus tratos começam com coisas pequenas, havendo, depois, uma escalada da violência. É preferível, nesta situação, abrir uma investigação sem fundamento do que arriscar o agravamento”, salientou Isabel Peixoto Pereira. Seguiram-se as duas mesas previstas no programa, a primeira dedicada ao “Exercício da Parentalidade durante a Hospitalização do Filho” que contou com a intervenção de Paula Sousa, professora adjunta Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), sobre “Intencionalidades Terapêuticas na Parceria de Cuidados” e a intervenção de Mónica Amaral, Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica do CHTS, sobre “Promoção da Parentalidade: Impacto/valor associado aos cuidados do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica”. “Desafios da Parentalidade” foi o tema da última mesa que abordou temas como “Parentalidade em Contextos Adversos: Desafios na Assistência de Enfermagem” por Isabel Quelhas, professora auxiliar no Instituto Ciências da Saúde da Universidade Católica, e “Promoção da Parentalidade Positiva: Contributos da Psicologia” por Lígia Lima, professora coordenadora na ESEP.


Desafios da idade materna avançada foi o tema do 9.º Encontro GO-MGF de Comorbilidades, Diagnóstico Pré-Natal ou Trabalho de Parto em Idade Materna Avançada.

Promover a comunicação e colaboração entre os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares é o principal objetivo do Encontro Ginecologia/Obstetrícia – Medicina Geral e Familiar (GO-MGF), que, a 18 de novembro, aconteceu sob o lema “Idade Materna Avançada – Os Desafios da Fertilidade e Gravidez”. Este ano, o encontro realizou-se online e foram abordados temas como Reprodução Medicamente Assistida, Vigilância da Gravidez, Gestão

A iniciativa associou-se a uma causa social, revertendo o valor das inscrições para uma instituição de solidariedade, a Casa Abrigo “Rosa do Pisão”, situada em Penafiel e destinada ao acolhimento temporário de vítimas de violência doméstica. Uma ideia que surgiu tendo em conta a natureza do Projeto GO-MGF e o contexto socioeconómico das regiões do Vale do Tâmega e do Vale do Sousa. Criada em 2013, o GO-MGF é uma iniciativa conjunta entre o Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (GO) do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, e as Direções de Internato de Medicina Geral e Familiar (MGF) José da Paz, Jacinto Magalhães e Elisa Andrade, com atividade nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da área de influência do CHTS.

“Uma tarde com a Pediatria” Decorreu, a 17 de dezembro, o Webinar “Uma tarde com a Pediatria”, organizado pelo Serviço de Pediatria e Neonatologia do CHTS para profissionais de saúde da área de Pediatria e Medicina Geral e Familiar. Nesta tarde temática, os temas abordados foram Adenopatias, Obesidade, Enurese, Obstipação e Encoprese e, por fim, Exantemas comuns em idade pediátrica. A iniciativa foi transmitida online, através da Plataforma CISCO WEBEX, e contou com mais de 50 inscrições de vários pontos do país.

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Fisioterapia e a COVID-19 no CHTS: Organização, Aprendizagem e Reflexão De repente, o mundo parou, confinou e, na frente de combate ficaram, mais visivelmente, os profissionais de saúde. Desde o primeiro momento sabíamos que aquela era a nossa luta, a nossa missão, e que teríamos que fazer a coragem maior do que o medo. As primeiras etapas foram penosas: medo, incerteza, e definição de estratégias numa adaptação constante para fazer face ao desconhecido. Algumas dificuldades foram transpostas com um ligeiro reforço de recursos humanos com contratos precários, ficando, ainda assim, patente a carência de Fisioterapeutas para servir esta população de mais de meio milhão de habitantes. A equipa organizou-se para minimizar contágios e, encerrada a assistência aos utentes em ambulatório numa fase inicial, continuou-se a prestação de cuidados aos doentes internados (não Covid). Aqui, os desafios também foram imensos: lidar com pessoas debilitadas pela doença e emocionalmente fragilizadas, sem visitas e apoio familiar, foi algo muito marcante e doloroso. Todos sabíamos quão importante era a nossa intervenção na Área Covid e, cientes dos riscos, queríamos dar a melhor resposta assistencial. Preparação foi palavra de ordem: guidelines, literatura que ia sendo publicada e, graças à APFISIO, Formaterapia, e a profissionais altamente especializados na área respiratória, que criaram a formação online “Atualização em Fisioterapia Respiratória no Doente com Covid-19”, adquirimos ferramentas para intervenção mais adequada e eficiente. Carla e Miguel foram os primeiros fisioterapeutas do Serviço a intervir na Área Covid (Cuidados Intensivos e Enfermaria). Posteriormente toda a restante equipa deu o seu contributo. Vários fisioterapeutas da equipa fizeram formação em Cuidados Intensivos; atualmente, damos apoio 7 dias por semana. O internamento prolongado pode causar diferentes sequelas: respiratórias, cardiovasculares, neuromotoras, músculo-esqueléticas, compromisso cognitivo, alterações de deglutição e fala, entre outras. Os doentes com COVID-19 beneficiam de intervenção do Fisioterapeuta, quer durante o período de inter-

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namento e/ou após a alta hospitalar ou em convalescença domiciliária, com o objetivo de melhorar a condição física e permitir uma mais rápida reintegração social e adaptação psicológica. Após alta hospitalar, está recomendado a participação em programas centrados na capacitação funcional do doente, a fim de promover autonomia o retorno às atividades da vida diária, e reintegração sociofamiliar. A participação nestes programas também está recomendada para doentes que não necessitaram de internamento hospitalar, mas que pós-COVID-19, referem alguma das disfunções referidas. Numa emergente necessidade de resposta a esta e outras patologias, para minimizarmos sequelas permanentes e potenciarmos a máxima funcionalidade em tempo útil, retomamos a atividade assistencial ambulatória; foram estabelecidos circuitos e cumpridas as normas para manter em segurança os doentes e os profissionais. Estamos a dar uma resposta adequada? Claramente insuficiente, já que entendemos: • Ficou claro que poucas pessoas são encaminhadas para a Fisioterapia, dentre todas as que beneficiariam, pois, o acesso a estes cuidados padece de barreiras normativas, com manifesto prejuízo para o SNS e para o utente; • A inexistência de Fisioterapeuta como parte integrante das equipas multidisciplinares, com um papel relevante na avaliação e tomada de decisão individualizada sobre a intervenção em casos de COVID-19; • Tornar o Fisioterapeuta como profissional de primeiro contato, à semelhança do que já acontece noutros centros e noutras latitudes, tornando o acesso aos cuidados de Fisioterapia, no SNS, mais eficiente e célere; • Necessário: reforço do número de Fisioterapeutas no SNS. São os momentos difíceis que nos permitem reinvenções. Neste sentido, perseveramos na construção de novas realidades, que acrescentem ganhos em saúde à população que servimos. Manuela Martinho – TSDT Especialista Principal – Coordenadora de Fisioterapia do Serviço de Medicina Física e Reabilitação do CHTS. Texto adaptado do artigo original “Fisioterapia após a infeção por Covid-19: estamos a dar a resposta adequada?”, publicado na Revista Fisio Nº 33, da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas, setembro de 2021.


A FECHAR

15.ª Reunião Anual do Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna que decorreu, no Penafiel Park Hotel & SPA, a 22 e 23 de outubro. Zélia Lopes, internista do CHTS, foi um dos elementos da presidência da Reunião. Dirigida a profissionais de saúde, foram abordados vários temas relacionados com acompanhamento do doente diabético em todas as vertentes, sem esquecer a COVID-19.

Semana Europeia do Antibiótico, comemorada entre 18 e 24 de novembro, foi assinalada pelo Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo das Infeções e da Resistência aos Antimicrobianos com uma formação em Antibioterapia focada em conceitos gerais de prescrição, dirigida a médicos do Serviço de Urgência.

Dia STOP Úlceras por Pressão assinalado, a 18 de novembro, pelo Grupo de Gestão do Risco Hospitalar, em colaboração com a Casa do Pessoal do Hospital Padre Américo, através da distribuição de folhetos alusivos à temática nos contextos da prática clínica e divulgação de vídeo elaborado pelo Painel Consultivo Europeu para Úlceras por Pressão.

I Jornadas de Enfermagem da Saúde Comunitária, organizadas pelo Núcleo de Enfermagem de Saúde Comunitária do CHTS, decorreram a 20 de novembro, no Hospital Padre Américo.

1.º Encontro do Núcleo de Enfermeiros de Médico-Cirúrgica realizado, a 13 de dezembro, pelo Núcleo de Enfermeiros da Especialidade Médico-Cirúrgica do CHTS que dedicaram a assinalar o Dia Internacional da Cobertura Universal em Saúde e à discussão dos desafios que se colocam a esta especialidade.

Covitec4Life, Covid Protective Clothing for Life, projeto de desenvolvimento de equipamentos de proteção individual para utilização em contexto hospitalar que podem ser higienizados e reutilizados. Tintex, CITEVE, Pafil e Coltec são os copromotores do projeto que conta com o contributo do CHTS, parceiro importante na avaliação dos protótipos gerados.

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