Revista Soul Black Tie 022

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Belo Horizonte, Março de 2020 - No 022 - Distribuição Dirigida e Gratuita

Vida e obra de Bobby Byrd B

ço 8 de Mar a Mulher d l a n o i c a ia Inter n

obby Howard Byrd (nasceu em 15 de agosto de 1934 e faleceu em 12 de setembro de 2007) foi um Cantor americano de R&B, Soul e Funk, Compositor, Líder de banda, Caçador de talentos, Produtor musical e Músico, que desempenhou um papel essencial e importante no desenvolvimento da música Soul e Funk em associação com “James Brown”. Byrd começou sua carreira em 1952 como membro do grupo gospel “The Gospel Starlighters”, que mais tarde mudou seu nome para “Avons” em 1953 e “Five Royals” em 1954, antes de estabelecer o nome de “Flames” em 1955 antes de Brown se juntar ao grupo; seu agente mais tarde mudou para “The Famous Flames”. Byrd foi o fundador do “The Flames” e é creditado a ele, a descoberta de “James Brown”. Ele também assume a responsabilidade de escrever a maioria dos hits de ‘James Brown’. Como fundador do grupo, e um dos membros mais antigos do grupo, Byrd foi introduzido no “Hall da Fama do Rock & Roll” postumamente em 2012. Byrd também recebeu em 1998 o “Prêmio Pioneer da Rhythm and Blues Foundation”. Byrd ajudou a inspirar as aspirações musicais de ‘James Brown’, que iniciou sua carreira com Byrd. Páginas 06, 07 e 08

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Destaques desta edição Black Tie for Blacks R&B Contemporâneo Motown Records e o Soul

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Soul Black Tie Saudável Niver DJ Max Dance Point

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Pandemia

lém dos continentes asiático e europeu, os Estados Unidos da América também já registraram casos da “Pandemia” do novo “Corona Virus”, também conhecido como “Covid-19”, e continua matando milhares de pessoas por lá. Segundo a “OMS” (Organização Mundial da Saúde), é preciso muito cuidado com este vírus pois, não existe medicamento para efetuar cura, nem vacina para imunizar a população. Já passamos pelo Carnaval, que trouxe muitos turistas para Belo Horizonte, isto significa que é uma questão de tempo para que esta ‘Pandemia’ apareça por aqui. Como eu já disse, se a nossa Secretaria de Saúde Municipal agir rápido, impondo medidas sanitárias e restritivas emergenciais como o “Isolamento Social”, poderá impedir muitas mortes. Uma da primeira coisa que vai acontecer é o fechamento das casas noturnas, proibição de bailes abertos e fechados, fechamento de cinemas e teatros, etc., deixando-nos sem a diversão que mais amamos. Então se divirtam enquanto ainda dá tempo! Muito bem, vamos falar de coisa boa. No próximo dia 29 de março, teremos o “Baile no Sparta”, o primeiro do ano. Infelizmente até o fechamento desta edição não nos foi informado o ‘Line-Up’ (lista dos DJs que participarão), porem de antemão, podemos afirmar que será um tremendo sucesso. Nos estaremos lá para fazer a cobertura. A nossa “Revista Virtual” continuará sendo editada sem restrições, para que nossos leitores continuem bem informados sobre tudo que acontece no meio da musica negra. Nestes tempos difíceis que vem por aí, nos adaptaremos para trazer a informação mais útil. Estamos com um programa de web rádio o “Alma Negra”, trazendo muito Soul, Funk, R&B, transmitido pela www.discofunk.com.br, todo sábado as 18:00 horas, com reprise aos domingos no mesmo horário. Agradecemos, aos diretores desta emissora, por mais este espaço de divulgação da boa musica negra. Vale dar uma conferida! Estamos preparando uma grande festa da nossa Revista para este ano de 2020, em breve divulgaremos data e local para vocês leitores fieis. Este é a sua principal fonte de informação e canal de comunicação sobre verdadeira história da Musica e Dança Negra! Estamos abertos a “Sugestões” e “Críticas”. Envie um e-mail para soulblacktiebh@gmail.com, dê-nos o seu “Feedback”. Acompanhe-nos pela Fan Page do Facebook: @soulblacktie. Boa leitura e um forte AbraSoulBlackTie a todos! * Esaú Gonçalves é Radialista, DJ e Produtor

Nó de Gravata Windsor O

nó Windsor é um nó muitíssimo elegante, muito usado em grandes eventos de gala, e é o único que oferece um nó triangular simétrico e sólido, que funciona melhor com um colarinho mais espalhado, como o italiano, e gravatas mais largas.

1 - Comece com a extremidade maior da gravata a sua esquerda e a extremidade pequena a direita. A ponta da extremidade menor deve ficar ligeiramente acima do seu umbigo (dependendo da sua altura). Apenas mova a extremidade maior. 2 - Passe a extremidade maior sobre a menor, da esquerda para a direita. 3 - Passe a ponta da extremidade maior por baixo do laço na direção do seu rosto, pela parte de dentro. 4 - Desça toda a extremidade maior para o lado direto. 5 - Agora passe a extremidade maior por baixo da extremidade menor, da direita para a esquerda. 6 - Repita o processo três, só que do lado oposto. 7 - Repita o processo quatro, só que do lado oposto e pela parte de dentro. 8 - Cruze a extremidade maior por cima da menor novamente, da e querda para a direita. 9 - Passe a extremidade maior por baixo das duas partes, levando-a para cima. 10 - Retorne a extremidade maior através do furo que ficou a frente. 11 - Puxe para baixo a extremidade maior para apertar. Deslize o nó para cima para ajustar.


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R&B Contemporâneo com todo 'Charme'

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R&B contemporâneo (ou simplesmente R&B) é um gênero musical que combina elementos do rhythm and blues, soul, funk, pop, hip hop e dance. O gênero apresenta um estilo distintivo de produção musical, caracterizado pelo uso da caixa de ritmos, uma batida ocasional de saxofone para dar uma sensação de jazz (principalmente nas canções R&B contemporâneas anteriores ao ano de 1995) e um estilo de arranjo vocal suave e exuberante. As influências eletrônicas estão se tornando uma tendência crescente e o uso de batidas do hip hop e elementos da dance music são típicos, embora as batidas mais pesadas do hip hop sejam suavizadas. O Neo Soul é um dos subgêneros do R&B com boas pitadas de Black Music, é quando o som se afasta de seus elementos orgânicos para se aproximar de uma nova estrutura para o estilo: o Eletrônico, principalmente. Trata-se, basicamente, da modernização do Soul cru, com sensibilidade “Urban” contemporânea, podendo usar do Jazz até da Funk Music. Vocalistas de R&B são muitas vezes conhecidos pelo uso de ‘melisma’ (trecho melódico com várias notas para uma mesma sílaba), que foi popularizado por artistas como “Stevie Wonder”, “Michael Jackson”, “Whitney Houston” e “Mariah Carey”. O gênero possui categorias específicas no “Grammy Awards”, como ‘Best R&B Song’ e ‘Best Contemporary R&B Album’. R-Neg-B, hipster R&B, alternative R&B, PBR&B, Contemporary R&B, prog-RnB, Chillwave Future Sound, Trip Hop e até Future Garage. São tantos rótulos que se misturam para tentar categorizar um dos gêneros mais em voga na indústria hoje.

História

O R&B contemporâneo surgiu no início dos anos 80, quando os músicos começaram a misturar batidas de ‘Disco’ com ‘Hip-Hop’, ‘Soul’ e ‘Funk’, utilizando Sintetizadores, Teclado, Bateria, Caixa de ritmos, Vocais e Piano em suas composições harmônicas. Ele logo ganhou terreno em Nova York, Los Angeles, Montreal, Atlanta, Chicago e Toronto. Apesar da década de 80 ser conhecida como uma década em que o ‘Rock’ prevaleceu, artistas como “Michael Jackson”, “Prince”, “Lionel Richie”, “Stevie Wonder”, “Marvin Gaye”, “Whitney Houston” e “Janet Jackson” levaram o estilo ao mainstream, transformando “R&B” sinônimo para “Música Pop” nos anos seguintes. O álbum “Thriller” (1982) de “Michael Jackson”, voltado para o R&B, detém o título de “álbum mais vendido de todos os tempos”. Na época ganhou vários

Grupo de Intérpretes Sister Sledge prêmios, como o “Grammy” de “Melhor álbum de R&B”. Depois desse álbum considerdo um “divisor de águas” no mundo da música, Jackson quebrou barreiras raciais dando oportunidade a artistas negros dominarem o cenário musical oitentista, como “Prince” e “Lionel Richie. “Tina Turner” a “Rainha do Rock” fez um retorno nos anos oitenta em carreira solo com um som mais voltado para o R&B, artistas como “Whitney Houston” e “Janet Jackson” foram as grandes revelações. O álbum “Control” (1986) de “Janet Jackson” foi importante para o desenvolvimento do chamado R&B conteporâneo, tanto que o termo “conteporâneo” só é adotado em músicas de R&B vindas depois da metade dos anos 80, mesmo com os primórdios do estilo ter começado no início da década. Janet juntamente com os produtores “Jimmy Jam” e “Terry Lewis” criaram um som que fundia ‘Funk’ com doses pesadas de sintetizadores, percussão de rua e efeitos sonoros com uma sensibilidade de ‘Rap. Ela ainda juntou-se a outro importante produtor chamado “Teddy Riley”, que misturava R&B com Hip-Hop, dando origem ao New Jack Swing, que foi aplicado a artistas como “Bobby Brown”, “Keith Sweat”, “Guy”, “Jodeci” e “Bell Biv DeVoe”. No fim dos anos 80, “George Michael”, agora em carreira solo, lançou o álbum “Faith” (1987), que tinha uma sonoridade Soul. O álbum alcançou o primeiro lugar nas paradas de R&B, feito inédito para um artista branco. Faith ainda ganhou o Grammy de “Melhor álbum de R&B”. “Michael Jackson” permaneceu como uma figura de destaque no gênero com o lançamento de “Bad” (1987), que na época chegou a torna-se o segundo álbum mais vendido de todos os tempos, atrás somente de ‘Thriller’. Sua irmã Janet Jackson lançou o elogiado álbum “Janet Jackson’s

Rhythm Nation 1814” (1989) com um som mais voltado para o New jack swing, e letras com temas sociais.

Década de 1990

Na década de 1990, o new jack swing fortaleceu-se com o álbum “Dangerous” (1991) de “Michael Jackson”, agora já conhecido como “Rei do Pop”, que chegou a vender mais que ‘Bad’. Em 1994 “Madonna” lançou o álbum “Bedtime Stories”. O álbum foi inspirado pelo R&B contemporâneo e New jack swing, o desenvolvimento de um modo geral, foi direcionado mais ao mainstream. Como seu antecessor “Erótica” (1992), ‘Bedtime Stories’ explora temas líricos de amor, tristeza e romance, mas com uma abordagem menos sexual, e conta com canções como “Take a Bow” e “Human Nature” que tornaram-se verdadeiros hinos R&B da década de 90. o grupo “Boyz II Men” influênciado pelo som da “Motown” e o cantor “Babyface” também foram um dos grandes nomes do New jack swing. “Mariah Carey” e “Whitney Houston”, influênciadas vocalmente por “Stevie Wonder” e “Luther Vandross”, popularizaram o ‘melisma’, técnica vocal

usada no ‘Gospel’, originando um estilo chamado “quiet storm”. Entre as grandes canções da técnica destacam-se “Vision of Love” (1990), e “Love Takes Time” (1990) de ‘Mariah’ e “All the Man That I Need” (1990) e “I Will Always Love You” (1992) de ‘Houston’. Durante esse período, os grandes nomes do R&B contemporâneo da década anterior continuaram a fazer sucesso como, ‘Michael Jackson’, ‘Janet Jackson’, ‘Whitney Houston’. As revelações de sucesso ‘Mariah Carey’, ‘Boyz II Men’, ‘Babyface’, e ainda jovens grupos femininos como “TLC”, Destiny’s Child e “SWV”. “TLC” inclusive chegou a se tornar o grupo feminino de R&B que mais vendeu no mundo todo. Antes mesmo de entrar os sintetizadores mais modernos, muita gente (muito) boa já circulava por esse leque de categorização. É o caso de artistas como “Alicia Keys”, “Joss Stone”, “Corinne Bailey Rae”, e até “Cee Lo Green” e a incrível “Jill Scott”. Apesar de ser mais fácil diferenciar um som influenciável do de raiz, alguns músicos ainda têm resistência quanto a segregação e evitam o termo. Preferem, então, ser considerados músicos de Soul. No final da década o Neo soul, mistura do Soul dos anos 70 com o Hip-hop, conseguiu uma certa popularidade com artistas como “D’Angelo”, “Erykah Badu”, “Lauryn Hill”, “Maxwell” e “Janelle Monáe”.

Década de 2000/ Atualidade

A partir dos anos 2000, o R&B contemporâneo passou a ser representado por artistas como “Alicia Keys”, “Beyoncé”, “Kelly Rowland”, “Usher”, “Frank Ocean” e “Chris Brown”, que muitas vezes incorporam elementos do urban e música eletrônica em suas canções.

Grupo de Intérpretes Destiny’s Child

* Soul Black Tie


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Motown Records e

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Motown é uma Gravadora Americana que foi fundada por “Berry Gordy Jr.” como ‘Tamla Records’ em 12 de janeiro de 1959, e foi incorporada como ‘Motown Record Corporation’ em 14 de abril de 1960, em Detroit, Michigan. O nome, uma junção de motor e cidade (motor/ town), também se tornou um apelido para Detroit. A Motown desempenhou um papel importante na integração racial da música popular como uma gravadora afro-americana que alcançou um sucesso significativo. Na década de 1960, a Motown e suas subsidiárias (incluindo a Tamla Motown, a marca usada fora dos EUA) foram os mais bem-sucedidos defensores do que veio a ser conhecido como Motown Sound, um estilo de Soul Music com uma influência Pop distinta. Durante a década de 1960, a Motown alcançou um sucesso espetacular, para uma pequena gravadora: 79 registros no “Top 10 da Billboard Hot 100”, entre 1960 e 1969. Após os eventos do ‘Detroit Riots’ de 1967, e a perda da equipe chave de composição e produção (“Holland-Dozier-Holland”) no mesmo ano das disputas salariais, ‘Gordy’ começou a mudar a Motown para Los Angeles. A mudança foi concluída em 1972 e a Motown expandiu para a produção de televisão e cinema, permanecendo como uma empresa independente até 28 de junho de 1994. A empresa foi então vendida para a “MCA Inc.”. A Motown foi posteriormente vendida para

a “PolyGram” em 1994, antes de ser novamente vendida à “Universal Music Group”, sucessora da MCA Records, quando adquiriu a PolyGram em 1999. A Motown passou boa parte dos anos 2000 como parte das subsidiárias da ‘Universal Music’, ‘Universal Motown’, ‘Universal Motown Republic Group’, e sediada na cidade de Nova York. De 2011 a 2014, a Motown fez parte da divisão ‘The Island Def Jam Music Group’ da ‘Universal Music’. Em 1º de abril de 2014, a ‘Universal Music Group’ anunciou a dissolução da ‘Island Def Jam’; Posteriormente, a Motown se mudou para Los Angeles para operar sob a ‘Capitol Music Group’. Agora opera fora do marco da Torre do Capitólio.

História

Berry Gordy começou como compositor de artistas locais de Detroit como “Jackie Wilson and the Matadors”. O single de ‘Wilson’, “Lonely Teardrops”, escrito por ‘Gordy’, tornou-se um enorme sucesso, mas Gordy não achavou que ganhou tanto dinheiro quanto merecia esse e outros singles que escreveu para Wilson. Ele percebeu que o fim mais lucrativo do negócio era produzir gravações e publica-las. Em 1959, ‘Billy Davis’ e as irmãs de ‘Berry Gordy’, ‘Gwen’ e ‘Anna’, fundaram a “Anna Records”. ‘Davis’ e ‘Gwen Gordy’ queriam que Berry fosse o presidente da empresa, mas Berry queria atacar por conta própria. Em 12 de janeiro de 1959, ele fundou a ‘Tamla Records’, com um empréstimo de US $ 800 de sua família e royalties ganhos por ‘Jackie Wilson’. Gordy originalmente queria nomear a gravadora ‘Tammy Records’, depois da canção de sucesso popularizada por ‘Debbie Reynolds’, do filme de 1957 “Tammy and the Bachelor”, no qual ‘Reynolds’ também estrelou. Quando ele descobriu que o nome já estava em uso, Berry decidiu por Tamla. O primeiro lançamento de Tamla, na área de Detroit, foi “Come to Me”, de “Marv Johnson”, em 1959 (lançado nacionalmente pela ‘United Artists’). Seu primeiro sucesso foi “Money (That’s What I Want)” de “Barrett Strong” (1959), que chegou ao número 2 nas paradas de “Billboard R&B” (lançado nacionalmente pela ‘Anna Records’). O primeiro contrato assinado por

Gordy foi “The Matador”, que imediatamente mudaram seu nome para “The Miracles”. (Eles não eram os ‘Matadors’ que gravaram para ‘Sue Records’). Seu primeiro lançamento, “Got a Job”, foi um disco de resposta para o “Get a Job” dos “The Silhouettes” (lançado pela ‘George Goldner’s End Records’). O primeiro sucesso menor dos Miracles foi seu quarto single, “Bad Girl”, de 1959, lançado em Detroit como o álbum de estréia da marca Motown, e nacionalmente no selo ‘Chess’. (A maioria dos primeiros singles da Motown foi lançada através de outras gravadoras, como ‘End’, ‘Fury’, ‘Gone’ e ‘Chess’). O cantor dos Miracles ‘William “Smokey” Robinson’ tornou-se o vice-presidente da empresa (e mais tarde chamou sua filha de “Tamla” e seu filho “Berry”). Vários membros da família de Gordy, incluindo seu pai, Berry Sr., os irmãos Robert e George e a irmã Esther, receberam papéis importantes na empresa. Em meados da década, Gwen e Anna Gordy também se juntaram ao rótulo em cargos administrativos.

Detroit: 1959-1972

Os primeiros artistas de ‘Tamla / Motown’ incluíram “Mable John”, “Eddie Holland” e “Mary Wells”. “Shop Around”, o primeiro hit de R&B dos ‘Miracles’, alcançou o número dois na ‘Billboard Hot 100’ em 1960. Foi o primeiro recorde de vendas da ‘Tamla’. Em 14 de abril de 1960, a ‘Motown’ e a ‘Tamla Records’ fundiram-se em uma nova empresa chamada “Motown Record Corporation”. Um ano depois, os ‘Marvelettes’ marcaram o primeiro sucesso pop de ‘Tamla’, “Please Mr. Postman”. Em meados da década de 1960, a empresa, com a ajuda de compositores e produtores como ‘Robinson’, ‘William “Mickey” Stevenson’, ‘Brian Holland’, ‘Lamont Dozier’ e ‘Nor-

man Whitfield’, tornou-se uma grande força na indústria da música. De 1961 a 1971, a ‘Motown’ teve 110 hits no “Top 10”. Os principais artistas da gravadora da ‘Motown’ durante esse período incluíram “The Supremes” (inicialmente incluindo “Diana Ross”), “The Four Tops” e “The Jackson 5”, enquanto “Stevie Wonder”, “Marvin Gaye”, “Marvelettes” e “The Miracles” tinham hits no selo ‘Tamla’. A empresa operou vários rótulos além das impressões da ‘Tamla’ e da ‘Motown’. Um terceiro rótulo, que ‘Gordy’ batizou em seu nome (apesar de ter sido originalmente chamado de “Miracle”), apresentava “The Temptations”, “The Contours”, “Martha and the Vandellas”. Um quarto selo, “V.I.P.”, lançou as gravações dos “The Velvelettes”, “The Spinners”, “The Monitors” e “Chris Clark”. Um quinto selo, “Soul”, apresentava “Jr. Walker and All Stars”, “Jimmy Ruffin”, “Shorty Long”, “The Originals” e “Gladys Knight and the Pips” (que haviam obtido sucesso antes de ingressar na ‘Motown’, como “The Pips” em “Vee-Jay”). Muitas gravadoras de propriedade da ‘Motown’ lançaram gravações em outros gêneros, incluindo ‘Workshop Jazz’ (jazz), ‘Earl Washington Reflections’ e ‘Earl Washington’s All Stars’, ‘Mel-o-dy’ (country, embora originalmente fosse um selo R&B) e ‘Rare Earth’ (rock), que contou com a banda ‘Rare Earth’. Sob o lema “O Som da Jovem América”, os atos da ‘Motown’ estavam desfrutando de ampla popularidade entre o público negro e branco.

Los Angeles: 1972-1998

Depois que o trio de compositores Holland – Dozier – Holland deixou a gravadora em 1967 devido a disputas de pagamento de royalties, Norman Whitfield tornou-se o maior produtor da empresa, lançando hits para The Temp-


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o Soul de Detroit tations, Marvin Gaye, Gladys Knight & the Pips e Rare Earth. Enquanto isso, Berry Gordy criou a Motown Productions, uma subsidiária de televisão que produzia especiais de TV para os artistas da Motown, incluindo o TCB, com Diana Ross, Supremes e Temptations, Diana! com Diana Ross e Goin Back to Indiana com o Jackson 5. A empresa afrouxou suas regras de produção, permitindo que alguns de seus artistas de longa data tivessem a oportunidade de escrever e produzir mais de seu próprio material. Isso resultou nas gravações de álbuns bem-sucedidos e aclamados pela crítica como What’s Going On (1971) de Marvin Gaye e Let’s Get It On (1973), Stevie Wonder Music of My Mind (1972), Talking Book (1972) e Innervisions ( 1973). A Motown tinha estabelecido filiais em Nova York e Los Angeles em meados da década de 1960 e, em 1969, começou gradualmente a transferir mais de suas operações para Los Angeles. A empresa mudou todas as suas operações para Los Angeles em junho de 1972, com vários artistas, entre eles Martha Reeves, Four Tops, Gladys Knight & the Pips, e a banda de estúdio Funk Brothers da Motown. Ao se localizar, a Motown teve como objetivo principal expandir-se para a indústria cinematográfica, e a Motown Productions começou seu filme lançando dois veículos de sucesso para Diana Ross: o filme biográfico de Billie Holiday, Lady Sings the Blues (1972), e Mahogany (1975). Outros filmes da Motown incluem Scott Joplin (1977), Thank God it’s Friday (1978), The Wiz (1978) e The Last Dragon (1985). Ewart Abner, que estava associado à Motown desde os anos 1960, tornou-se seu presidente em 1973. Apesar de ter perdido Holland-Dozier-Holland, Norman Whitfield e alguns

PolyGram, assumiu o controle da Motown e George Jackson serviu como presidente.

Anos finais do selo da Motown: 1999-2005

de seus outros hitmakers em 1975, a Motown ainda tinha vários artistas de sucesso durante os anos 1970 e 1980, incluindo Lionel Richie e os Commodores, Rick James, Teena Marie e Dazz Band. e DeBarge. Em meados da década de 1980, a Motown começou a perder dinheiro, e Berry Gordy vendeu sua participação na Motown para a MCA Records (que começou um acordo de distribuição com a gravadora em 1983) e a Boston Ventures em junho de 1988 por US $ 61 milhões. Em 1989, Gordy vendeu as operações de TV / filme da Motown Productions para a executiva da Motown, Suzanne de Passe, que renomeou a empresa de Passe Entertainment e continua a operar a partir de 2012. Durante a década de 1990, a Motown foi o lar de artistas de sucesso, como Boyz II Men e Johnny Gill, embora a empresa permanecesse em estado de turbulência. A MCA nomeou uma porta giratória de executivos para dirigir a empresa, começando com o sucessor imediato de Berry Gordy, Jheryl Busby. Busby brigou com a MCA, alegando que a empresa não dava atenção ou promoção adequada ao produto da Motown. Em 1991, a Motown processou a MCA para que seu acordo de distribuição com a empresa fosse finalizado e começou a liberar seu produto através da PolyGram. A PolyGram comprou a Motown da Boston Ventures três anos depois. Em 1994, Busby foi substituído por Andre Harrell, o empresário por trás da Uptown Records. Harrell atuou como CEO da Motown por pouco menos de dois anos, deixando a empresa após receber publicidade ruim por ser ineficiente. Danny Goldberg, que dirigiu o grupo Mercury Records da

Em 1998, a Motown tinha adicionado estrelas como 702, Brian McKnight e Erykah Badu à sua lista. Em dezembro de 1998, a PolyGram foi adquirida pela Seagram e a Motown foi incorporada ao Universal Music Group. A Seagram havia comprado a ex-matriz da Motown, MCA, em 1995, e a Motown estava de fato reunida a muitos de seus irmãos corporativos da MCA (a Seagram esperava construir um império de mídia em torno da Universal e começou comprando a PolyGram). A Universal considerou resumidamente fechar o rótulo, mas decidiu reestruturá-lo. Kedar Massenburg, produtor de Erykah Badu, tornou-se o chefe da gravadora e supervisionou gravações de sucesso de Badu, McKnight, Michael McDonald e do novo artista da Motown, India.Arie. Diana Ross, Smokey Robinson, Stevie Wonder e The Temptations permaneceram com a gravadora desde seus primórdios, embora todos, exceto Wonder, tenham gravado para outras gravadoras por vários anos. Ross deixou a Motown para a RCA Records de 1981 a 1988, mas retornou em 1989 e permaneceu até 2002. Robinson deixou a gravadora no início dos anos 90 e The Temptations partiram uma segunda vez em 2004 (a primeira vez em 1977). A partir de 2018, Wonder é o único artista do período inicial da Motown ainda no rótulo.

Motown Universal: 2005–2011

Em 2005, Massenburg foi substituído por Sylvia Rhone, ex-CEO da

Elektra Records. A Motown foi incorporada à Universal Records para criar a Universal Motown Records e colocada sob a recém-criada divisão da Universal Motown Republic Group. Artistas notáveis da Universal Motown incluíram Drake Bell, Ryan Leslie, Melanie Fiona, Forever the Sickest Kids e Four Year Strong. No final de 2008, a Motown começou a celebrar seu quinquagésimo aniversário (12 de janeiro de 2009), incluindo o lançamento de uma coleção de The Complete No. 1 contendo sucessos da Motown número um do Pop, R&B e Disco Charts da Billboard, reedições do clássico - Álbumes da Motown em CD, e outros eventos planejados, que foram lançados em colaboração com a Universal Music Enterprises, divisão de catálogo da Universal Music Group.

Relançamento: 2011 – presente

No verão de 2011, a Universal Motown foi separada do Universal Motown Republic Group, revertida para a marca original Motown, contratou a Etiópia Habtemariam como vice-presidente sênior e agora é operada pelo The Island Def Jam Music Group. Artistas da Universal Motown foram transferidos para a recém revitalizada gravadora da Motown. Em 25 de janeiro de 2012, foi anunciado que Ne-Yo se juntaria à gravadora da Motown tanto como artista quanto como novo vice-presidente sênior da A & R. Em 1º de abril de 2014, foi anunciado que a Island Def Jam não estará mais em execução após a renúncia do CEO Barry Weiss. Em um comunicado de imprensa enviado pela Universal Music Group, a gravadora agora reorganizará a Def Jam Recordings, a Island Records e a Motown Records como entidades separadas. A Motown começaria então a servir como subsidiária da Capitol Records. * Soul Black Tie


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Bobby Byrd

Início da vida e carreira

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obby Howard Byrd ou simplesmente “Bobby Byrd” nasceu em Toccoa, na Geórgia, em 15 de agosto de 1934, em uma família religiosa devota, onde eram membros respeitados da congregação da igreja e ativos em sua vizinhança. Ele foi um Cantor americano de R&B, Soul e Funk, Compositor, Líder de banda, Caçador de talentos, Produtor musical e Músico, que desempenhou um papel essencial e importante no desenvolvimento da música Soul e Funk em associação com “James Brown”. Byrd começou sua carreira em 1952 como membro ativo no coro da igreja local com o grupo, “The Zioneers”, mais tarde se tornando um membro dos “The Gospel Starlighters”, que incluía sua irmã “Sarah”. Numa época em que os anciãos da igreja desaprovavam o canto secular, os membros da banda deixavam seu estado natal e se apresentavam na Carolina do Sul como o grupo de “R&B” os “Avons”, eventualmente deixaram o evangelho para trás e continuaram como os “The Avons”. O grupo original consistia em “Bobby Byrd”, que tocava piano, órgão e cantava vocais principais; e “Nafloyd Scott”, “Fred Pulliam” e “Doyle Oglesby”.

Encontro com James Brown e a formação de The Famous Flames

Em 1952, “Bobby Byrd” cantou com um grupo gospel chamado “Gospel Starlighters”. Durante um amistoso jogo de

beisebol em uma prisão juvenil, ele conheceu um jovem “James Brown” que estava cumprindo pena por roubo. Byrd fez amizade com ele e providenciou para que a família de Byrd supervisionasse a liberdade condicional de Brown. Isso iniciou uma associação pessoal e profissional que durou até 1973. Embora “Bobby Byrd” acabe tendo mais de vinte anos como artista solo, é sua associação com “James Brown”, da qual ele é lembrado e principalmente fica famoso. Ao contrário da crença, o grupo já havia mudado seu nome para “Flames”, quando Brown pediu a Byrd uma vaga no grupo, com Brown se estabelecendo como baterista. Eventualmente, Brown foi levado a atuar como vocalista, pois sentiu que os vocalistas chamavam mais atenção das mulheres. Byrd reconheceu cedo que Brown era único e que seria impossível controlá-lo: “Eu não precisava dele nas competições, precisava dele comigo, por isso trabalhei tanto para levá-lo ao meu grupo”. Em 1956, “Clint Brantley” assinou como agente do grupo. Com “Johnny Terry” e “Nash Knox” junto a eles, o grupo se tornou “The Famous Flames” e ganhou um contrato com a gravadora “Fe-

deral” de “Ralph Bass”, que era uma subsidiária da “Syd Nathan’s King Records”, em fevereiro de 1956. Seu primeiro disco, “Please, Please , Please “, que ‘Byrd’ disse que escreveu com “Johnny Terry”, apresentou ‘James Brown’ no vocal principal e recebeu o nome de “James Brown and the Famous Flames “, o que não ficou bom para o resto do grupo. Após três apresentações, o ‘The Original Flames’ terminou. Os “The Flames” sem Brown mudaram seu nome

The Famous Flames

para “Byrd’s Drops of Joy”. No entanto, eles não alcançaram sucesso; quando Brown se aproximou deles para reformar os ‘The Flames’, eles concordaram. A partir dai, ‘The Famous Flames’ deixou de ser um grupo vocal / instrumental e se tornou um grupo apenas vocal, desde que Brown começou a empregar o antigo uniforme de “J.C. Davis” como banda de estrada. Os membros originais do ‘The Flames’, “Bobby Byrd” e “Johnny Terry” retornaram, e os novos membros do ‘The Flames’, “Bobby Bennett” e “Baby Lloyd Stallworth” foram adicionados. Junto com ‘Brown’, esses quatro homens compunham a formação mais duradoura de “The Famous Flames”. O guitarrista do ‘The Original Flames’, “Nafloyd Scott”, também retornou e foi adicionado à banda. O resto do ‘The Original Flames’ desapareceu na obscuridade. Com essa formação, o grupo teve uma série de hits entre 1959 e 1964 e participou de muitos dos álbuns que ajudaram a levar o R&B a uma audiência cruzada, incluindo o marco ao vivo de 1963, o “Live at the Apollo”. ‘Byrd’ e ‘The Famous Flames’ também se apresentaram juntos em alguns episódios do “The Ed Sullivan Show”, fizeram uma breve aparição no filme “Ski Party” e fizeram a abertura do show dos ofensivos “The Rolling Stones” no marcante show / filme de rock de 1964, “The T.A.M.I. Show”. Byrd (e seu colega ‘Famous Flame’ “Lloyd Stallworth”) foram creditados como compositores do hit “Lost Someone”, embora ‘Brown’ fosse o único membro que cantou na gravação. Seu sucesso levou Brown a gravar mais músicas por conta própria, mas a maioria de seus primeiros sucessos foi como membro do “The Famous Flames”, incluindo músicas como “Try Me”, “I’m Go Crazy”, “Bewildered”, “Think”. , “Baby You’re Right”, “I Don’t Mind”, “This Old Heart”, “Shout and Shimmy”, e “Oh Baby Don’t You Weep”. Como foi o caso de algumas gravações, o ‘The Famous Flames’ não costumava ser credita-


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James Brown and The Famous Flames do nas capas dos álbuns, embora, ironicamente, nas gravações nas quais ‘Brown’ aparecia sozinho, o grupo era creditado, deixando os fãs erroneamente acreditando que o ‘The Famous Flames’ era na verdade a banda de apoio de ‘Brown’ em vez do grupo de cantores que eles realmente eram. O grupo continuou atuando juntos até 1968, quando eles deixaram ‘James Brown’ por questões monetárias. A última gravação associada ao ‘Flames’ a ser lançada foi o hit soul pré-funk, “Licking Stick - Licking Stick”, para o qual ‘Byrd’ contribuiu com vocais sem os outros membros, que partiram antes de ‘Byrd’ naquele verão.

Carreira solo e trabalho contínuo com Brown

Depois de dois anos fora, ‘Byrd’ voltou a se reunir com ‘Brown’ em 1970. Ele contratou, “Bootsy Collins”, o irmão “Catfish” de ‘Bootsy’, e sua banda, e sem ensaio, para substituir a banda anterior de ‘Brown’ depois que o deixaram antes de um show. Após a apresentação, ‘Byrd’ e ‘Brown’ levaram a banda a uma sessão de estúdio onde gravaram o famoso hit funk, “Get Up (I Feel Like Being a) Sex Machine” Quando ‘The Famous Flames’ ainda estavam juntos, ‘Byrd’ e ‘Brown’ co-formaram a produtora, “Fair Deal”, para distribuir as gravações de ‘The Famous Flames’ - e as próprias gravações solo de ‘Brown’ - para os principais mercados depois de anos apenas no circuito de “Rhythm and Blues”. Isso levou a assinatura solo de ‘Byrd’ e ‘Brown’ com a “Smash Records”.

Em 1964, ‘Byrd’ gravou seu primeiro hit solo, “Baby, Baby, Baby” com “Anna King”. Um ano depois, ele teve um grande sucesso de ‘R&B’ com “We Are in Love”, que alcançou o 14º lugar. Mais tarde, no final da década de 1960, quando ‘Byrd’ e ‘Brown’ começaram a trabalhar sob o gênero ainda desconhecido de “Funk”, ‘Byrd’ tinha uma música funky “I Need Help (I Can’t Do It Alone)” (1970). Em 1971, quando ‘Brown’ assinou com a “Polydor Records”, ele e ‘Byrd’ formaram a gravadora “People Records”, e lançaram vários álbuns de outros artistas, incluindo o próprio ‘Byrd’, que gravou o hit do funk “I Know You Got Soul” (1971). ‘Byrd’ apareceu no palco com ‘Brown’ de 1970 até deixar sua banda novamente em 1973 devido a uma combinação de questões, incluindo composições não creditadas em alguns hits de ‘Brown’, problemas de Brown com a cantora “Vicki Anderson”, com quem ‘Byrd’ se casou e permaneceu até sua morte, e querendo começar uma família com ‘Anderson’. Embora

ele tenha permanecido em contato com ‘Brown’ após a divisão final, essa partida encerrou a associação profissional de ‘Byrd’ com 21 anos, que agora ganhou o apelido de “Godfather of Soul” (Padrinho do Soul), depois de compor a trilha sonora do filme “Black Caesar” (1973). Sem a ajuda de ‘Byrd’, ‘Brown’ começou a lutar com a produtora da música “People” e logo começou a ter problemas financeiros. Byrd gravou a música funk “Back From The Dead” em 1975. No final da década de 1980, estavam chegando o ‘boom’ raro de ‘Grooves’ e ‘James Brown’. Em 1993, ‘Byrd’ gravou um álbum solo, “On the Move”, na gravadora alemã “Soulciety Records”. Depois de mais algumas apresentações ao vivo, ‘Byrd’ decidiu se aposentar em 1996, embora ocasionalmente ressurgisse às vezes com a assistência de ‘Brown’: após a condicional de ‘Brown’ por acusações de drogas e armas em 1991, ele contratou ‘Byrd’ para se juntar a ele no palco para seu show “Pay-per-view”, em 1992. Ocasionalmente, ‘Byrd’ se apresentava com ‘Brown’ em alguns locais. Eles também colaborariam na música “Killing Is Out, School Is In” do último álbum de estúdio de ‘Brown’, “The Next Step”, de 2002. Em seu funeral, em dezembro de 2006, ‘Byrd’ cantou “Sex Machine” com os outros colegas de banda em homenagem ao falecido do amigo e ex-parceiro de performance. Em 2003, alguns anos antes de sua morte, ‘Bobby’, sua esposa ‘Vicki’, e ‘The Famous Flames’ (‘Bobby Bennett’ e ‘Lloyd Stallworth’), processaram o vo-

calista ‘James Brown’ e a “Universal Music” por não pagamento de ‘royalties’, afirmando que o dinheiro que lhes pertence por vários sucessos do ‘The Famous Flames’ e o hit “I Know You Got Soul” de ‘Byrd’, que foram apresentados por vários rappers, incluindo “Eric B. & Rakim”, foram enviados pela ‘Universal’ para ‘James Brown’, que supostamente manteve-os. A ação foi julgada improcedente devido ao prazo de prescrição. No entanto, o rapper “Jay-Z”, que tocou a música “I’m Not to Blame” de ‘Byrd’ por sua gravação “U Don’t Know”, em seu “The Blueprint”, que vendeu muitos de milhões de dólares em 2001, pagou a ‘Byrd’ 65% dos royalties pelos direitos autorais, permitindo que Byrd e sua família garantissem uma hipoteca para sua casa, que valia cerca de US $ 250.000 (250 milhões de dólares).

Vida pessoal

Depois de se separar de ‘Brown’ em 1973, ‘Byrd’ e ‘Vicki Anderson’, que deixaram a banda de ‘Brown’ ao mesmo tempo, se casaram. ‘Byrd’ teve três filhos com sua primeira esposa “Gail”, em Toccoa, Geórgia; dois filhos, “Walda” e “Orrin Byrd”, e uma filha, “Ruthie Byrd”. “Lolita Freeman” e “Dhevin Shellshear” eram de outro relacionamento. ‘Byrd’ criou a filha de ‘Anderson’, “Carleen”, os filhos “Bartlett Anderson”, “James Byrd” e “Anthony Byrd”, e compartilhou uma filha, “Keisha Byrd”. O casal permaneceu casado durante toda a vida de ‘Byrd’. Embora tivesse se mudado para Cincinnati depois que os ‘The Famous Flames’


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rádio fictícia “Master Sounds 98.3”. Em setembro de 2005, sua música “Try It Again” apareceu na trilha sonora de “Indigo Prophecy”. ‘Bobby Byrd’ foi interpretado pelo ator “Nelsan Ellis” no filme biográfico de ‘James Brown’ de 2014, “Get on Up”.

assinaram com a ‘Federal / King’, ‘Byrd’ manteve residências na Geórgia e depois de deixar ‘Brown’, se estabeleceu em Loganville pelo resto da vida.

Morte

Bobby Byrd morreu em 12 de setembro de 2007, em Loganville, de câncer no pulmão, aos 73 anos.

Legado

Vários músicos do “Hip Hop” já tocaram músicas associadas a ‘Byrd’, como “I Know You Got Soul”, “Think (About It)”, “Get Up (I Feel Like Being a) Sex Machine”, “Soul Power”, “Make It Funky” e “I’m Not to Blame”. A música de ‘Byrd’ teve uma influência duradoura para vários artistas de ‘Soul’, ‘Funk’, ‘R&B’ e ‘Hip Hop’. Nos anos seguintes à sua saída de ‘Brown’, os críticos musicais deixaram de mencionar a contribuição de ‘Byrd’ para a carreira de ‘James Brown’, incluindo o crédito solo de ‘Brown’, “Please, Please, Please” em 1956. Foi uma gravação de ‘The Famous Flames’. Foi ‘Bobby Byrd’ e ‘The Famous Flames’ que lançaram a carreira de ‘Brown’, e não o contrário. De fato, a maio-

Bobby Byrd e Vicki Anderson ria das primeiras gravações de ‘Brown’ entre 1956 e 1962 não eram gravações solo, mas sim como membro do ‘The Famous Flames’, que fez sua indução solo de 1986 ao controverso “The Rock & Roll Hall of Fame”, como sua primeira gravação solo oficial foi o instrumental de R&B, “Night Train”. Embora a gravação do final de 1961, “Lost Someone”, tenha sido cantada apenas

por ‘Brown’, a música foi creditada como uma gravação do ‘The Famous Flames’ e contou com ‘Bobby Byrd’ e seu colega ‘Lloyd Stallworth’ como co-autores, e ‘Byrd’ também tocou órgão na gravação. The Famous Flames eram um grupo vocal. A banda de apoio de Brown era um grupo separado conhecido como James Brown Orchestra (mais tarde conhecido como The J.B.s) As primeiras músicas, na maioria das quais ‘Byrd’ participou com exceção de “Try Me”, apresentaram ‘Byrd’ e contribuíram para estabelecer a carreira de ‘Brown’ antes que ele finalmente se tornasse um artista solo completo com o lançamento de “Papa’s Got a Brand New Bag” em 1965. Embora ‘Brown’ se afirmasse como o líder de pleno direito, ele ainda era apenas um membro do ‘Flames’, até que esse grupo o abandonou em 1968. Além disso, foi ‘Byrd’ quem mais tarde salvou a carreira de ‘Brown’ várias vezes, começando com ele retornando aos ‘The Famous Flames’ a pedido de ‘Brown’ após a separação inicial do grupo em 1957, ajudando-o a treinar o grupo reformado, juntando-se a eles naquele momento e depois contratou ‘Bootsy’ e ‘Phelps Collins’ para apoiar ‘Brown’ em 1970 na música “Sex Machine”. Na página do “Hall da Fama do Famous Flames Rock & Roll”, ‘Byrd’ é considerado “uma das figuras auxiliares mais importantes na carreira de um grande artista na história da música”. Em outubro de 2004, as músicas de ‘Byrd’ “I Know You Got Soul” e “Hot Pants” foram apresentadas na trilha sonora de “Grand Theft Auto: San Andreas”, tocando na estação de

Indução ao Hall da Fama do Rock and Roll e controvérsia inicial

Em 1986, os oficiais do “Hall da Fama do Rock & Roll” anunciaram que ‘James Brown’ seria incluído em uma lista dos nove primeiros músicos a serem indicados pela organização. Devido a suas contribuições para a indústria e sua influência nos gêneros ‘R&B’, ‘Soul’ e ‘Funk Music’, foi justo que ‘Brown’ fizesse parte desse grupo inicial. No entanto, ‘James Brown’ não atendeu aos critérios de indução do ‘Hall of Fame’ na época, o que exigia que um artista tivesse lançado seu primeiro single como artista solo pelo menos 25 anos antes da indução. O primeiro lançamento solo de ‘Brown’ em 1965 foi apenas 21 anos antes, apesar de ‘Brown’ ter sido ativo na indústria e ter lançado músicas como parte de ‘The Famous Flames’ antes de 1965. Para ‘Brown’ ser introduzido pela organização em 1986, a inclusão dos outros membros de ‘The Famous Flames’ eram necessárias. Não se sabe por que essa supervisão ocorreu, mas foi suposto que a organização sentiu que o trabalho solo de ‘Brown’ justificava sua indução nas cerimônias iniciais do ‘Hall of Fame’. A inclusão de ‘Brown’ como artista solo sem os outros membros do ‘Flames’ foi recebida com críticas, mas não foi alterada até recentemente. No final de 2011, o ‘Hall da Fama

do Rock & Roll’ formou um comitê especial para discutir vários grupos pioneiros que eles mereciam ser induzidos, mas foram inicialmente excluídos por erro, devido ao impacto de seus principais cantores, que foram incorretamente induzidos como artistas solo. A decisão desse comitê levou à indução de ‘The Famous Flames’ e de seus membros. Esse foi um gesto de emenda que não exigiu indicação ou votação, sob a premissa de que eles deveriam ter sido introduzidos com ‘Brown’ em 1986, uma vez que, de acordo com o “CEO” do ‘Rock Hall’ “Terry Stewart”, a primeira gravação solo de ‘Brown’ perdeu o critério de 25 anos para a apresentação de músicos. ‘Byrd’, ‘Stallworth’ (c. 2001) e ‘Terry’ haviam sido falecidos há muito tempo nesse ponto, e “Bobby Bennett”, o único membro sobrevivente do ‘Flames’, aceitou a honra em nome do grupo em Cleveland, em 14 de abril de 2012. Menos de um ano após a indução, o próprio ‘Bennett’ morreu em 18 de janeiro de 2013. Em 2015, ‘Bobby Byrd’ foi indicado para uma segunda entrada no ‘Hall da Fama do Rock & Roll’ como membro do “JB’s”, um grupo que ele realmente descobriu em 1970 para substituir a “Original James Brown Band”, que deixou ‘Brown’ em 1970 (como ‘The Famous Flames’ o deixaram em 1968) devido a disputas salariais. * Soul Black Tie


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Qual a diferença entre gripe e resfriado? P

or terem sintomas similares, as duas doenças confundem a população. Saiba como identificar cada uma e o que fazer para evitá-las ou tratá-las Chegou a época em que sintomas como febre, dor no corpo, espirros e tosse se manifestam com mais frequência. Estamos falando da gripe… ou será que é do resfriado? Afinal, existe alguma diferença entre as duas? Para tirar suas dúvidas sobre esse tema, Soul “Black Tie” conversou com a imunologista “Kelem Chagas”, gerente médica da Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas da farmacêutica Sanofi.

O que é a gripe e quais são seus sintomas

A gripe é causada pelo vírus influenza, que pode ser dos tipos A ou B. Cada uma dessas categorias se divide em outros subtipos – dentro do A, está o H1N1; e, do B, o Yamagata, por exemplo. Seus principais sintomas são febre alta, dor intensa no corpo, tosse, dor de garganta e cansaço. Geralmente, eles aparecem quatro dias após o contato com o agente infeccioso e persistem por mais de uma semana. “O paciente não consegue se levantar direito e sente maior necessidade de procurar auxílio médico”. Ela também é marcada por desencadear outros problemas. “O influenza tem maior afinidade pelo pulmão. Por isso, a pneumonia é uma complicação mais frequente”. E mais: a gripe pode agravar quadros de saúde já existentes, como problemas cardíacos, asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica. Ela é, portanto, mais grave do que o resfriado.

O que é o resfriado e quais são seus sintomas

Está aí outra infecção respiratória, mas que é desencadeada por diversos tipos de vírus. O rinovírus está entre os mais comuns. Sua manifestação clínica é menos intensa. Os sintomas incluem coriza, febre baixa, tosse e espirros. A recuperação tende a ser mais rápida.

Como é a transmissão?

É igual nas duas chateações. Ela ocorre quando gotículas de saliva do indivíduo infectado entram em contato com as vias aéreas de outra pessoa (por meio de espirro, beijos, tosse…). Objetos contaminados com essas gotículas também espalham a enfermidade. Isso acontece principalmente em lugares fechados, como escolas, transporte coletivo e ambientes de trabalho. Lavar as mãos ajuda muito nesse sentido. Entretanto, existe uma diferença na época mais comum de contágio. A sazonalidade é uma característica da gripe. Ela é mais comum no outono e no inverno, até por causa de uma especificidade do vírus. Já o resfriado pode aparecer o ano todo.

Agora, o fato de que nessas estações mais frias as pessoas costumam ficar em ambientes fechados favorece o surgimento das duas.

Quem são as pessoas mais atingidas?

A gripe afeta mais o chamado grupo de risco (crianças, idosos, gestantes, pacientes com doenças crônicas). E também pode ser mais grave neles. A resposta imunológica nesses casos é menos efetiva do que a de indi-

víduos saudáveis. O resfriado é, digamos, mais democrático. Porém, o quadro tende a melhorar brevemente.

Como funciona o diagnóstico?

Ele começa com a avaliação dos sintomas. Se for um resfriado, só isso já basta. Já em casos suspeitos de gripe com potencial mais grave, talvez seja necessário recorrer a exames de sangue para confirmar a presença do vírus influenza. Isso porque, ao termos certeza de que se trata da gripe, certos tratamentos podem entrar em cena.

Tem cura?

Sim. E quem faz isso é o próprio corpo: com o tempo, ele produz anticorpos que eliminam os inimigos causadores da gripe ou do resfriado. Só que, conforme já dissemos, o vírus influenza pode causar complicações mais severas. Ou seja, nem sempre o organismo dá conta do recado. De janeiro até a segunda semana de julho de 2019, por exemplo, o Brasil registrou 845 mortes pela doença. Foi um aumento de 194% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo relatório do Ministério da Saúde.

analgésicos e antitérmicos, por exemplo. Muitas vezes, o especialista faz uma receita parecida em casos de gripe. “Mas, para ela, podemos usar um antiviral que ficou conhecido: o Tamiflu”, conta Kelem. O fármaco ganhou fama por abreviar o tempo dos sintomas e por minimizar as complicações. Quanto antes o tratamento começar, melhor a resposta.

Dá para prevenir?

Medidas de higiene são necessárias para evitar os dois problemas. Lave as mãos, limpe o nariz com lenço descartável, e por aí vai. Mas, pelo risco de complicações e óbito, a gripe pede uma proteção adequada, que neste caso é a vacinação. Existem dois tipos de vacina: a trivalente, que protege contra dois vírus do tipo ‘A’ e um do ‘B’ (é a que está disponível na rede pública), e a quadrivalente, que ainda combate mais um da cepa ‘B’. Essa última você encontra apenas na rede privada. A campanha nacional de vacinação contra a gripe, que começou no dia 10 de abril, é focada no grupo de risco. “Quem não é elegível consegue se imunizar em clínicas particulares”, conclui Kelem.

Tem tratamento? Como funciona?

Para se livrar das duas doenças, é importante repousar e ingerir bastante líquido. O tratamento do resfriado é baseado nos sintomas, com medicamentos

* Esaú Gonçalves


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Aniversário do DJ Max No ultimo dia 07 de março, foi comemorado o aniversário do carismático DJ Max do Projeto Flash Back. Este ano ele resolveu fazer o seu já famoso “Flash Back” na “Petisqueira Tisac” na avenida Amintas Jaques de Morais, 1440 no bairro Coqueiros em BH, só que desta vez um baile a fantasia com o tema “Cassino do Chacrinha”, onde os convidados mais ousados usaram fantasia. Juntaram-se ainda para comemorar também os aniversários de “Raul Latrel” (Turma do Passinho) e “Alessandra” (seguidora do Projeto Flash Back). Os DJs Max, e os amigos e convidados “Chambinho”, “Junior”, “Betinho Cafezal”, “Dó” e “Yza Black” (substituindo “Waldir Black” do ‘Movimento Black Minas’), mandaram bem nos estilos musicais, charme, Disco, Dance, Pop, Miami, Flash House, Soul e Funk music, para um público bem animado que


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e Raul Latrel no Tisac dançou muito. Presença de equipes de dança como a “Turma do Passinho”, “Os Individuais”, “Agita Dance”, “Casal Power Dance”, “Enigma Dance”, “Dance Soul Brothers” e muitos outros com suas coreografias bem desenvolvidas e ensaiadas, dançarinos solo, amigos e parceiros. Como sempre o som de primeira qualidade, ótima Iluminação, piso bacana para dançar. Local coberto e bem arejado, banheiros limpos, o conforto das mesas, Bebidas geladas, tira-gostos variados e um atendimento perfeito. Nesta festa ainda teve um mimo para os convidados, o famoso bolo de aniversário. Mais uma festa bacana do Projeto Flash Back neste Dance Point! * Soul Black Tie


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As informações descritas aqui foram repassadas pelos responsáveis dos respectivos Movimentos e Casas Noturnas, isentando a “Revista Soul Black Tie Belo Horizonte” de responsabilidade por qualquer mudança ocorrida no decorrer do mês.

Casarão do Soul – Belo Horizonte

localizado na Av. Américo Vespúlcio, 1323 no bairro Aparecida, com muita música dos anos 80, 90 e 2000 sob o comando do “DJ Max” e os seus DJs convidados. Fone (31) 99673-3748. Baile Aberto.

Praça José Belém Barbosa – Belo Horizonte

Uma vez por mês tem “Projeto Flash Back” na “Match Espeteria Bar”, localizada na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 854 no bairro Gloria em BH. com muita música dos anos 80, 90 e 2000 sob o comando do “DJ Max” e os seus DJs convidados. Fone (31) 99673-3748. Baile Aberto.

Centro Comercial João Paulo II – BH

Duas vezes por mês tem Baile no “Parque Municipal” Américo Renné Giannetti, na Av. Afonso Pena 1377, no Centro de BH, sempre da 09:30 as 14 horas. Com muito Dance, Funk e Soul music para dançar e ouvir. Baile Aberto.

Vegas Espeteria – Belo Horizonte

Duas vezes por mês tem Baile no “Praça Sete de Setembro” no quarteirão ‘Xacriabá’ da praça (Rua Rio de Janeiro até a Rua dos Tamoios) no Centro de BH, sempre da 15:00 as 20:00 horas. Com muito Dance, Funk e Soul Music para dançar e ouvir. Baile Aberto.

Casarão do Soul a nossa casa. Rua Rio de Janeiro, 195 no centro de Belo Horizonte. A cada 15 dias sempre aos sábados tem Baile Black, das 22:00 as 03:00 horas. Fones (31) 99133-5969 e (31) 99862-5528. Entrada: R$ 10,00. Todas a sextas feiras, que não chover, ocorrerão bailes na “Praça José Belém Barbosa” no bairro São João Batista a partir das 19:00 horas, na av João Samaha. Sonorização por conta de Misters Marcos e Otoni. A cada 15 dias a presença de um DJ convidado. Baile Aberto. Todos os domingos acontecem bailes no Centro Comercial João Paulo II na Rua Antônio Eustáquio Piazza, 2514 - Tirol, Belo Horizonte. No comando o Discotecário Conrad Brown, com muito Dance, Funk e Soul Music, das 15:00 as 20:00 horas. Baile Aberto. Sempre na segunda sexta feira do mês tem “Resenha da Turma do Vinil” na “Vegas Espeteria” na Avenida Guarapari, 97 no bairro Santa Amélia, com vários DJs convidados tocando a muito Disco, Dance, Pop, Rock e Funk Music. A organização fica por conta da diretoria da “Turma do Vinil”. Fone (31) 99832-0938. Entrada franca.

Petisqueira Tisac – Belo Horizonte

Quatro vezes por mês tem “Projeto Flash Back” na “Petisqueira Tisac”, localizada na avenida Amintas Jaques de Morais, 1440 no bairro Glória, com o “DJ Max” e DJs convidados. Tem Disco, Dance, Miami, Pop, Funk e Soul Music, para delírio dos frequentadores. Fone (31) 99673-3748. Entrada franca.

Espaço Sparta – Belo Horizonte

Sempre no ultimo domingo do mês à partir das 15:00 horas tem “Hora Dançante”, no “Sparta Volei Clube” na Rua Castigliano, 1247 no bairro Caiçara em Belo Horizonte, com “Tim Sonorização”, “Projeto Flash Back” e “Turma do Vinil”. Fone 3418-9514. Entrada franca.

Sapolândia Bar – Belo Horizonte

Sempre no primeiro sábado do mês tem “Projeto Flash Back” no “Sapolandia Bar”,

Match Espeteria Bar – Belo Horizonte

Parque Municipal – Belo Horizonte Praça Sete – Belo Horizonte

Feira de Artesanato da Av. Afonso Pena

Todos os domingos tem muito Som das Quadras, Miami e Frestyle na “Feira da Avenida Afonso Pena”, ao lado do Automóvel Clube, das 09:00 as 14:00 hs, com DJs convidados. Baile aberto.

Viaduto das Artes

Uma vez por mês, sempre aos domingos, das 14:00 às 20:00 horas, tem Flash Back com os Retromaniacos no Viaduto das Artes. Ele está localizado embaixo do Viaduto Engenheiro Andrade Pinto, à Av. Olinto Meireles, 45 esquina com Av. Afonso Vaz de Melo, na região do Barreiro de baixo.


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