Revista Soul Black Tie 020

Page 1

Belo Horizonte, Janeiro de 2020 - No 020 - Distribuição Dirigida e Gratuita

Edição Especial

Vida e Obra de "Diana Ross"

“Diane Ernestine Earle Ross”, conhecida como “Diana Ross”, (nascida em 26 de março de 1944) é uma cantora de Soul, Jazz, R&B, Disco, Dance e Pop, também atriz e produtora americana. Nascida e criada em Detroit, Michigan, Ross ganhou fama como vocalista do grupo vocal The Supremes, que durante os anos 60 se tornou o maior sucesso da Motown, e também é o grupo feminino com melhor desempenho na história dos EUA, como um dos grupos femininos mais vendidos do mundo em todos os tempos. O grupo lançou um recorde de doze singles de sucesso número um na Billboard Hot 100 dos EUA, incluindo “Where Did Our Love Go”, “Baby Love”, “Come See About Me”, “Stop! In the Name of Love”, “You Can’t Hurry Love”, “You Keep Me Hangin’ On”, “Love Child”, e “Someday We’ll Be Together”. Estima-se que as vendas de seus discos e álbuns já ultrapassaram a marca de 100 milhões de cópias. Após sua saída do “The Supremes”, em 1970, Ross lançou seu álbum solo de estreia “Diana Ross” no mesmo ano, apresentando o hit número 1 do pop “Ain’t No Mountain High Enough”. Mais tarde, ela lançou o álbum “Touch Me in the Morning”, em 1973; sua faixa título foi seu segundo hit solo número 1. Ela continuou uma carreira solo de sucesso na década de 1970, que incluiu álbuns de sucesso como “Mahogany” e “Diana Ross” e seus singles número 1, “Theme from Mahogany” e “Love Hangover”, respectivamente. Em 1979, Ross lançou o álbum The Boss. Seu álbum de 1980, Diana, produziu outro single número 1, “Upside Down”, além do sucesso internacional “I’m Coming Out”. Páginas 06, 07 e 08

Destaques desta edição Black Tie for Blacks Ultima do ano na Praça 7 Viaduto das Artes

Pág 02

Pág 03

Pág 05

Soul Black Tie Saudável Ultimo Flash Back do ano

Pág 09

Pág 10 e 11

Resenha de Natal no Recanto dos DJs

Pág 12


2

O

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Venha 2020! Terno, Blazer e Paletó

lha nós aqui outra vez! Firmes e fortes, trazendo matérias, coberturas, dicas, biografias e muito mais. Esperamos conquistar mais um ano de revista. Estamos preparando uma grande festa da nossa Revista para este ano de 2020. Assim que tivermos data e local, vocês leitores, serão os primeiros a saber. Vamos começando o ano com algumas novidades em nossa Revista, para manter vocês sempre bem informados do que acontece em nossa Cidade, Estado, Pais e Planeta. Como já venho falando a muito, “tempos difíceis para a Soul Music em Belo Horizonte”. E se as noticias que veem de além mar se concretizarem, vai ficar ruim para todos nós. Espero que tudo não passe de alarme em falso. No ano de 2019 tivemos menos festas de Black Music, menos frequentadores no Soul e em contra partida, aumentaram os bailes e festas de Flash Back e Mistas, onde encontramos estes Blacks que estão sumidos do Soul. Nem tudo está perdido pois a Prefeitura de Belo Horizonte pôs sua Secretaria de Cultura para trabalhar e, já fomos informados que o “Quarteirão do Soul” e o “Baile da Saudade” conseguiram ter projetos aprovados pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura, e agora em janeiro e fevereiro, teremos festas abertas em Praça Pública para satisfação e Alegria de todos os Blacks. Desde o “Natal dos Blacks” que não temos notícia nem agenda da principal casa de Soul Music de Belo Horizonte, estamos falando do “Casarão do Soul”, que se bobear fecha as portas, visto que desde que a Revista Soul Black Tie foi criada, nunca houve uma distancia tão longa entre os bailes por lá. Por isso peço aqui, em público: CASARÃO DO SOUL, MANDE NOTÍCIAS! Estamos com um novo programa de webrádio o “Alma Negra”, trazendo muito Soul, Funk, R&B, transmitido pela www.discofunk.com.br, todo sábado as 18:00 horas, com reprise aos domingos no mesmo horário. Agradecemos, ao diretores desta emissora, por mais este espaço de divulgação da boa musica. Vale dar uma conferida! Fala que eu estou ouvindo! Não estamos fazendo esta Revista por brincadeira. Queremos é resgatar a verdadeira história da Musica e Dança Negra! Estamos abertos a “Sugestões” e “Críticas”. Envie um e-mail para soulblacktiebh@ gmail.com, dê-nos o seu “Feedback”. Boa leitura e um forte AbraSoulBlackTie a todos!

N

esta coluna daremos dicas para quem pretende vestir um “Black Tie” para uma reunião de negócios ou uma festa, e também para os “Blacks” que adoram se vestir a rigor para dançar um “Soul”. Hoje falaremos das diferenças entre os Ternos, os Blazers e os Paletós (Blazer esportivo).

Ternos

O Terno é um conjunto de Blazer e Calça feitos do mesmo corte de tecido, ou seja, da mesma cor e padronagem. O terno é feito para ser usado em ocasiões formais, portanto você não encontra facilmente cortes, cores e/ou padronagens extravagantes para comprar. Ele é feito para se encaixar bem no seu corpo, seja com calça reta ou peguiada, blazer reto ou acinturado. Portanto nunca use só a calça ou o blazer do terno, pois uma hora você vai ter de lavar e isso pode levar ao desgaste da peça mais usada.

Blazer

O Blazer não faz par com uma calça. Pode ser usado com uma calça Jeans. Ele é um pouco mais folgado que o do terno e é encontrado em um maior numero de cores e padronagens. Ele é feito para ser usado em ocasiões que exijam um visual “esporte fino”, com ou sem gravata.

* Esaú Gonçalves é Radialista, DJ e Produtor

Paletó

O Paletó ou Blazer Esportivo, é feito para ocasiões casuais, em eventos esportivos, como agasalho no outono/inverno. Ele é feito em tecido mais grosso e rustico e é encontrado em cores, padronagens, estampas e modelos extravagantes (Xadrez e estampas diferenciadas). Nunca deve ser usado em eventos formais.


3

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Última Festa Black do ano na Praça Sete

O

“Movimento Cultural Black Minas” do “DJ Waldir Black”, lotou a “Praça Sete” de Setembro no último dia 29/12/2019 das 16:00 as 20:30 horas, com muito Dance, Funk e Soul Music para ouvir e dançar, nesta que foi a última ‘Festa Black’ do ano na praça, fechando com ‘chave de ouro’ a temporada 2019, que diga-se de passagem, foi escassa de eventos Blacks em praça pública. O DJ Waldir Black caprichou no repertório que agradou a ‘Gregos e Troianos’, fazendo o público presente gastar muita sola de sapato riscando o chão. Devido ao recente investimento em caixas “SP4”, Waldir conseguiu levar para a Praça um som de boa qualidade, bem nivelado e distribuído, proporcionando muito mais prazer aos dançarinos. Continue sempre em busca de melhorias meu Brother, que os dançarinos, simpatizantes e público em geral agradecem.

* Soul Black Tie

Fotos: Sueli Alves


4

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Turma do Vinil: ultima do ano em Vegas

A

“Revista Soul Black Tie” esteve na “Vegas Espeteria” à Avenida Guarapari, 97 no bairro Santa Amélia, no dia 20/12/2019, desta feita para cobrir a “Ultima Resenha da Turma do Vinil” (ultima do ano, que rolou das 20:00 às 02:00 horas), evento que acontece todos os meses na citada Espeteria. A diretoria da Turma do Vinil reuniu um seleto cast de DJs das décadas de 1970, 1980 e 1990 que participaram das resenhas de 2019. Tocaram entre outros os DJs “Murilo Cafieiro”, “Blau”, “Ernesto Faúla”, “Wender”, “Ronan Oliveira”, “Ricardo Malta” e “Yza Black”. Os DJs deram um verdadeiro ‘Show’ em suas performances para deleite dos presentes. A festa contou ainda com a apresentação do radialista Ronan Oliveira. Diga-se de passagem, casa cheia e consequentemente pista animadíssima, serviço de bar completo e de ótima qualidade, com banheiros limpos como sempre, local de fácil acesso, seguro e estacionamento fácil; O som de excelente qualidade; e a presença de vários ‘Anônimos e Famosos’ amantes da boa musica, DJs, radialistas e dançarinos como Misael (Rádio Autêntica FM), Pedro, Max Silva (Projeto Flash Back); Cibele Paula e Edinei Nonato; Ricardo e sua Dama; as Damas do Soul Sol Black e Waldelíria. Temos o enorme prazer de parabenizar a ‘Turma do Vinil’ nas pessoas de Murilo Cafieiro e Ronan Oliveira por mais esta excelente festa que vai ficar na memória dos presentes. Esperamos que em 2020 os eventos desta turma continuem tão magnânimos quanto. * Soul Black Tie

Fotos: Solange Correa / Ronan Oliveira / Murilo Cafieiro


5

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Viaduto das Artes e os “Retromaniacos”

Para quem ainda não conhece, precisa ver de perto!

O

“Viaduto das Artes”, que foi idealizado em 2007 pelo escultor mineiro Leandro Gabriel, é um espaço alternativo de artes em Belo Horizonte, com a proposta de ser referência em ocupação artístico-cultural. Em uma área de aproximadamente mil metros quadrados foi instalada uma galeria de arte, ateliê, biblioteca e sala para oficinas. O Viaduto das Artes favorece a aproximação do público com o universo artístico, social e cultural. Além disso, busca propiciar oportunidades para que as pessoas possam expressar suas ideias. Ele está localizado embaixo do Viaduto Engenheiro Andrade Pinto, à Av. Olinto Meireles, 45 esquina com Av. Afonso Vaz de Melo, na região do Barreiro de baixo, e tem a “Vallourec” como uma das principais empresas patrocinadoras! Aproveitando este espaço Artistico-Cultural, “Os Retromaníacos”, (Equipe formada por cinco DJs de ponta que são: “Jane B”, “Arnaldo Sena”, “Ismael Santos”, “King C” e “Mauro Souza”), mandam ver com um som de primeira qualidade, musicas dançantes dos anos 70, 80 e 90, sempre que possível aos domingos à tarde. Para a alegria do público frequentador assíduo. Contam ainda com a participação de grandes DJs convidados da grande Belo Horizonte que animam os bailes com diversos estilos musicais, agradando ‘Gregos e Troianos’. Sem falar que tem ‘praça de alimentação’ e ‘banheiro químico’ dentro do espaço. No Ultimo dia 22/12/2019, fizeram a ultima do ano, para fechar com ‘chave de ouro’, a temporada 2019. Festa esta que correu na maior tranquilidade, paz e harmonia, com ritmos que foram do “Soul” ao “Freestyle”, agregando ainda mais pessoas. Valeu pelo convite Mestre Arnaldo. Agora que conhecemos, estaremos presentes, sempre que possível, para registrar mais esta empreitada Cultural. Nós indicamos mais este Point! * Soul Black Tie


6 “Diane Ernestine Earle Ross”, conhecida como “Diana Ross”, (nascida em 26 de março de 1944) é uma cantora de Soul, Jazz, R&B, Disco, Dance e Pop, também atriz e produtora americana. Nascida e criada em Detroit, Michigan, Ross ganhou fama como vocalista do grupo vocal The Supremes, que durante os anos 60 se tornou o maior sucesso da Motown, e também é o grupo feminino com melhor desempenho na história dos EUA, como um dos grupos femininos mais vendidos do mundo em todos os tempos. O grupo lançou um recorde de doze singles de sucesso número um na Billboard Hot 100 dos EUA, incluindo “Where Did Our Love Go”, “Baby Love”, “Come See About Me”, “Stop! In the Name of Love”, “You Can’t Hurry Love”, “You Keep Me Hangin’ On”, “Love Child”, e “Someday We’ll Be Together”. Estima-se que as vendas de seus discos e álbuns já ultrapassaram a marca de 100 milhões de cópias. Após sua saída do “The Supremes”, em 1970, Ross lançou seu álbum solo de estreia “Diana Ross” no mesmo ano, apresentando o hit número 1 do pop “Ain’t No Mountain High Enough”. Mais tarde, ela lançou o álbum “Touch Me in the Morning”, em 1973; sua faixa título foi seu segundo hit solo número 1. Ela continuou uma carreira solo de sucesso na década de 1970, que incluiu álbuns de sucesso como “Mahogany” e “Diana Ross” e seus singles número 1, “Theme from Mahogany” e “Love Hangover”, respectivamente. Em 1979, Ross lançou o álbum The Boss. Seu álbum de 1980,

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Diana Ross (Pt. I)

Diana, produziu outro single número 1, “Upside Down”, além do sucesso internacional “I’m Coming Out”. O último single de Ross com a Motown durante sua carreira inicial com a companhia, alcançou seu sexto e último hit número um nos Estados Unidos, o dueto “Endless Love”, composto para o filme com “Brooke Shields” de mesmo nome, e com o ‘frontman’ “Commodores”, “Lionel Richie”. Ross e Richie apresentaram a música na transmissão para o 54th Academy Awards, onde a música foi indicada na categoria de “Melhor Canção”. O sucesso do single lançou a carreira solo de Richie. Ross também se aventurou na atuação, com uma performance ganhadora do Globo de Ouro e indicada ao Oscar no filme “Lady Sings the Blues” (1972); ela gravou sua trilha sonora, que se tornou um hit número um. Ela também estrelou outros dois longas-metragens, “Mahogany” (1975) e “The Wiz” (1978), posteriormente atuando nos filmes de televisão “Out of Darkness” (1994), pelos quais também foi indicada ao Globo de Ouro e Double Platinum (1999). Ela é a única artista feminina a ter singles número um como artista solo; como a outra metade de um dueto (Lionel Richie); como membro de um trio; e como membro do grupo “(USA for Africa - We are the World”). Em 1976, Ross foi no-

meado “Artista Feminino do Século” pela “Revista Billboard”. Em 1993, o “Guinness Book of World Records” a declarou a artista feminina de maior sucesso na história, devido ao seu sucesso nos Estados Unidos e no Reino Unido por ter mais hits do que qualquer artista feminina nas paradas, com um total de 70 singles hits na carreira, juntando seu trabalho com o “The Supremes” e como artista solo. Ela alcançou o top 10 de hits do Reino Unido em todas as últimas cinco décadas e alcançou a liderança com um dos 75 hits single, pelo menos uma vez por ano de 1964 a 1996 no Reino Unido, um período de 33 anos consecutivos é um recorde para qualquer artista. Em 1988, Ross foi indicado ao “Hall da Fama do Rock and Roll” como membro do ‘The Supremes’, ao lado de “Mary Wilson” e “Florence Ballard”. Ela recebeu o “Kennedy Center

Honors” em 2007, o “Grammy Lifetime Achievement Award” em 2012 e a “Medalha Presidencial da Liberdade” em 2016. Ross também é um dos poucos artistas que tem ‘duas estrelas’ na “Calçada da Fama de Hollywood” - uma como artista solo e o outro como membro do ‘The Supremes’. Na lista dos 100 melhores artistas de todos os tempos da ‘Revista Billboard’, ela classificou-se em 16º lugar como vocalista do ‘The Supremes’ e em 26º como artista solo. Diana Ross está entre os 5 principais artistas da era do rock (1955 até hoje) na “Billboard Hot 100” ao combinar seus hits solo e ‘The Supremes”.

Biografia

Primeiros anos de vida

Diana Ross é a segunda de seis irmãos sendo três mulheres e três homens, filhos do operário “Fred Ross” (4 de julho de 1920 - 21 de novembro de 2007) e da professora “Ernestine Earle Ross” (27 de janeiro de 1916 - 9 de outubro de 1984), Diana nasceu no “Hospital da Mulher Hutzel” em Detroit, Michigan, em 26 de março de 1944. De acordo com Ross, sua mãe deu-lhe o nome de “Diane”, mas um erro na hora do registro no Cartório, resultou em ser registrada como “Diana” em sua certidão de nascimento. Ross usou “Diane” em casa e na escola, e continuou a usar seu nome profissional até completar 21 anos. Seus amigos ainda a chamam de “Diane”. A irmã mais velha de Ross é a médica americana “Barbara Ross-Lee”. Ross e sua família originalmente moravam em ‘Belmont Road’, na seção ‘North End’ de Detroit, perto de ‘Highland Park’, Michigan, ela era vizinha de “Smokey Robinson”. Quando Ross tinha sete anos, sua mãe contraiu tuberculose. O pai de Ross mudou-se com os filhos para casa de parentes em Bessemer, Alabama. Depois que sua mãe se recuperou, sua família voltou para Detroit. Diana aspirava ser uma de-


7

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

signer de moda, e fez uma faculdade de quatro anos em ‘Habilidades de Design e Costura’ da escola preparatória “Magnet school” enquanto estudava na “Cass Technical High School”, no centro de Detroit. Ela era uma “majorette” e membro da equipe de natação. Foi eleita a mais bem vestida de todas as meninas em seu último ano. Formou-se em janeiro de 1962, um semestre completo antes de seus colegas. Enquanto estava na escola, Ross estudou cosmetologia à noite, assistiu a aulas de modelagem nos fins de semana, e foi empregada na loja “Hudson’s Detroit’s Department”, onde foi o primeiro funcionário Afro-Americano com “permissão para sair da cozinha”, devido ao seu porte e senso fashion. Fazia o cabelo de muitos vizinhos para conseguir um salário para poder pagar suas aulas de cosmetologia.

Carreira

Em 1959, Ross atraiu a atenção de “Milton Jenkins”, gerente do grupo de “doo-wop” local “The Primes”, com “Mary Wilson” - (“doo-wop” é estilo de música vocal baseado no ‘Rhythm and Blues’. Surgiu inicialmente na comunidade negra norte-americana, na década de 1930, e tornou-se popular nos Estados Unidos durante as década de 40 e 50. O estilo é caracterizado por um backing vocal harmonioso e suave. Nos grupos vocais, cada cantor executava uma parte diferente da canção. A maior parte dos grupos desse estilo começou cantando o estilo “a cappella”.)-. Um dos membros do Primes, “Paul Williams”, convenceu ‘Jenkins’ a alistar Ross no grupo da irmã, ‘The Primettes’, que incluía ‘Wilson’, “Florence Ballard” e “Betty McGlown”. Ross, Wilson e Ballard

cantaram durante performances ao vivo e, em 1960, assinaram um contrato com a “Lu Pine Records”.

The Supremes (1959-1970)

Em 1959, após ganhar um concurso de canto em Winnipeg, Manitoba, Ross pediu ao ex-namorado, vizinho, e amigo da família, “Smokey Robinson”, então vice-presidente da “Motown Records”, para permitir que as “The Primettes” fizessem um teste de audição. Durante o teste, as quatro membros cantaram várias canções. Enquanto Ross cantava sua canção escolhida, o CEO da ‘Motown’, “Berry Gordy”, chegou a caminho de uma reunião, no estúdio. Quando Ross terminou, ele pediu a ela para repetir seu desempenho.

Após o teste, ele disse ao grupo que terminasse o ensino médio em primeiro lugar, e em seguida, voltasse à ‘Motown’, mas Ross não aceitou. Cada dia, após concluir seus trabalhos de casa, Ross oferecia-se para exercer qualquer função disponível, muitas vezes, realizava palmas e backing vocal para artistas conhecidos, como “Mabel John” e “Marvin Gaye”. Posteriormente, Ross tornou-se secretária de Gordy, um trabalho sobre o qual Ross afirmou, em sua autobiografia de 1993, “Secrets of a Sparrow”, “elevou-se a compensação fora da mesa várias vezes ao dia, olhando para todos os documentos importantes para o futuro sobre sua mesa, esperando que, um dia, ver o meu nome em alguns deles”. Em 1961, “Betty McGlown” havia sido substituída por “Barbara Martin” e o quarteto assinou com a “Motown Records” sob seu novo nome, “The Supremes”, escolhido por “Florence Ballard”. Alegadamente, Ballard escolheu o nome “Supremes” porque era o único que não terminava com “ette”. Durante o período de desen-

volvimento do grupo, Diana Ross serviu como figurinista do grupo, costureira, cabeleireira e maquiadora, dando ao grupo um look parecido com o som, que as diferenciava dos outros grupos femininos da Motown. Ross adquiriu cópias das revistas Vogue e Harper’s Bazaar, adaptou os estilos retratados às necessidades do grupo, comprou os tecidos necessários, normalmente com Wilson ao seu lado, e recriou os estilos, deixando-os ainda mais fashion. Ross também ensinou às companheiras tudo o que havia aprendido em suas aulas de moda, que deu a todas uma aparência e comportamento novos antes de começarem a ter aulas no “Artista da Motown em Desenvolvimento”. Após a saída de “Barbara Martin”, em 1962, o grupo continuou como um trio. Em 1963, Ross se tornou vocalista do grupo, porque “Berry Gordy” sentiu que o grupo poderia “decolar” para as paradas de sucesso com a qualidade única da voz de Diana. Então, com a canção “When The Lovelight Shines Though His Eyes” tornou-as o primeiro grupo a alcançar o “Top 20 da Billboard Pop Single”. “The Supremes” conseguiram um hit número um com “Where Did Our Love Go”, uma canção rejeitada pelo “The Marvelettes” - mas gravada pela vocalista “Gladys Horton” em voz grave (Anteriormente, Ross gravou em


8 uma afinação muito elevada, o que deixou sua voz anasalada e penetrante) - e o grupo alcançou um sucesso sem precedentes: entre agosto de 1964 e maio de 1967, “Diana Ross”, “Mary Wilson” e “Florence Ballard” conseguiram ter dez singles número um, onde todos apareceram também no “Top 40 do Reino Unido”. O sucesso “The Supremes” intensificou-se pela inveja sentida por muitos outros artistas da ‘Motown’ que viram o sucesso do grupo, como resultado de favoritismo de Ross por Gordy, quando, na verdade, Gordy simplesmente apoiava os artistas que mais trabalhavam em sua gravadora. Ross tinha fama de ser a melhor aluna do “Artista em Desenvolvimento”. Ela ficou mais tempo no estúdio do que outros, para aprender seu ofício de desempenho, sacrificando o tempo pessoal mais do que os outros na gravadora. Ross foi, com exceção de, talvez, “Marvin Gaye”, o artista da Motown que executava as normas da “Broadway” e de outros materiais no “meio do caminho” por felicidade, enquanto muitos dos outros artistas queixavam-se, temendo que seriam vistos como “comerciais” ou “negros inferiores” para realização de tal material. ‘Florence Ballard’, em particular, cresceu frustrada pela importância contínua de Ross dentro do grupo. Na raiva, Ballard começou a deixar de participar de entrevistas, ensaios, gravações e apresentações (ou aparecer embriagada no palco), bebia excessivamente e rapidamente ganhou peso, que lhe custaram milhares de dólares para mudanças em seu guarda-roupas nessa fase. Supostamente, Ballard teria agredido

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

fisicamente Ross na sequência de um ensaio na performance de “The Sound Of Music”, e “My Favorite Things” do musical “The Sound of Music”, que havia gravado em seu álbum de Natal, então recém-lançado. Posteriormente disseram que Ross, acidentalmente, esmagou um dos brincos de Ballard com seu sapato. Os Brincos de Ross também cairam, durante a performance do grupo em “You Can’t Hurry Love” no “The Ed Sullivan Show”, o resultado foram pelo menos três pessoas para tirar Ballard de cima de Ross. Com comportamento instável, Gordy foi forçado considerar a substituição de Ballard, o que fez em meados de 1967, após uma apresentação em Las Vegas em que Ballard, expos a barriga durante brincadeiras do grupo no palco, um ato que Gordy, enfurecido, considerou esse comportamento como “a gota d’água”. Depois da saída de Florence Ballard do grupo em julho de 1967, Gordy escolheu “Cindy Birdsong”, um membro de “Patti LaBelle and the Blue-belles”, como sua substituta. Pouco tempo depois, ele mudou o nome do grupo para “Diana Ross & the Supremes” e passou a cobrar taxas mais elevadas de desempenho nos locais, que pagaram mais por um líder e um grupo, do que apenas um grupo. Outros nomes da Motown foram alterados por razões semelhantes, incluindo “Smokey Robinson & The Miracles” (ex-“The Miracles”) e “Martha Reeves & The Vandellas” (anteriormente “The Vels, Martha and the Vandellas”). The Supremes conseguiram um total de 12 singles número um e foi o mais bem sucedido grupo vocal americano dos anos 1960, depois dos “The Beatles”, o segundo grupo de maior sucesso no mundo inteiro.

Deixando o The Supremes

A Motown inicialmente concebeu uma carreira solo para “Diana Ross” em 1966, mas não agiu sobre esta até 1968. Alguns especiais de televisão como a “TCB” (1968) e “G.I.T. on Broadway” (1969) foram projetados para destacá-la

como uma estrela em seu próprio direito, e muito do material tardio das ‘The Supremes’ liderada por Ross foram gravados nos backing vocals pelos “The Andantes”, e não com “Wilson e Birdsong”. Para Ross, a animosidade que sentia de seus companheiros de grupo tornou-se insuportável. Sua ansiedade resultou em uma forma de anorexia. Ross ficava nervosa demais para comer, apesar de Gordy ter dado ordens de serviço de quartos de grandes quantidades de alimentos a serem entregues ao quarto do hotel de Ross. Seu peso começou a cair, deixando-a com aparência de “osso fino”. Sua pele entrava em suores frios, tanto que Gordy às vezes tinha que esfregar seu corpo inteiro com álcool, a fim de evitar que ela entrasse em choque. Quando no palco, Ross mantinha os

ombros muito altos, uma manifestação física e visível publicamente de sua ansiedade. No verão de 1969, Ross começou suas gravações solo. Em novembro do mesmo ano, três anos depois dos primeiros rumores, a “Revista Billboard” confirmou a saída de Ross do grupo para iniciar sua carreira solo. Nesse mesmo ano, Ross, através do programa nacional de variedades artísticas “The Hollywood Palace”, Apresentou a mais recente banda da ‘Motown’, o “The Jackson 5”. Inicialmente, Ross gravou suas primeiras canções solo com alguns produtores, incluindo “Bones Howe” e “Johnny Bristol”. Sua primeira faixa com Bristol, “Someday We’ll Be Together”, foi marcado como um single solo potente, mas, em vez disso foi divulgado como a última canção de “Diana Ross & The Supremes”. “Someday We’ll Be Together” foi o 12º e o último hit #1 para o ‘The Supremes’ e o último hit número um dos anos 1960. Ross fez sua última aparição com as ‘The Supremes’, no ‘Hotel Frontier’ em Las Vegas em 14 de janeiro de 1970, anunciando a cantora “Jean Terrell” como sua substituta. * Soul Black Tie

Continua na próxima edição


9

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Diabetes, o inimigo silencioso! O que é diabetes

Alguns alimentos são transformados em açúcar (glicose), que é absorvida para o sangue. O Diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio produzido nas células do pâncreas e que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte. De acordo com a “Sociedade Brasileira de Diabetes”, existem atualmente, no

incluindo o infarto. No entanto, 50% dos pacientes que têm o diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as devidas orientações médicas, desenvolvem a doença. A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle.

Diabetes gestacional

rentes próximos que têm ou tiveram a doença devem fazer exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue. O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. A causa do diabetes tipo 1 ainda é.

manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes. Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA): Atinge basicamente os adultos e representa um agravamento do diabetes tipo 2. Caracteriza-se, basicamente, no desenvolvimento de um processo autoimune do organismo, que começa a atacar as células do pâncreas. Sintomas do diabetes tipo 2: Fome frequente; Sede constante; Formigamento nos pés e mãos; Vontade de urinar diversas vezes; Infecções frequentes na bexiga, rins e pele; Feridas que demoram para cicatrizar e Visão embaçada.

Pré-diabetes?

Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas.

Tipós de Diabetes e seus sintomas

Diabetes tipo 1

É uma doença crônica não transmissível, hereditária, que concentra entre 5% e 10% do total de diabéticos no Brasil. O diabetes tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Pessoas com pa-

Sintomas do diabetes tipo 1: Fome frequente; Sede constante; Vontade de urinar diversas vezes ao dia; Perda de peso; Fraqueza; Fadiga; Mudanças de humor; Náusea e vômito.

Diabetes tipo 2

Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm esse tipo. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados. Por isso, é essencial

Pré-diabetes é quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um Diabetes Tipo 1 ou Tipo 2. É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios. Esse alerta do corpo é importante por ser a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o aparecimento de complicações,

Ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2. Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto. Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê.

Como prevenir o diabetes

A melhor forma de prevenir o diabetes e diversas outras doenças é a prática de hábitos saudáveis como comer diariamente verduras, legumes e, pelo menos, três porções de frutas; reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras; parar de fumar; praticar exercícios físicos regularmente, (pelo menos 30 minutos todos os dias); Manter o peso controlado. O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família: medir a glicemia regularmente, tomar medicamentos diariamente, exercitar-se e ajustar os hábitos alimentares. Além disso, pode ser necessário apoio psicológico. Fonte: saúde.gov.br, diabetes.org. br e Ministério da Saúde


10

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Flash Back no Tisac encerrando 2019

N

o Ultimo dia 29 de dezembro voltamos novamente à “Petisqueira Tisac” para acompanhar a ultima festa do ano do “Projeto Flash Back”. A Tisac fica na avenida Amintas Jaques de Morais, 1440 no bairro Coqueiros. O ‘Line Up’ foi composto pelos DJs Max, e os convidados Carlos Sammerlat, Yza Black, Ronan Oliveira, Betinho Cafezal, Eddy, Laércio e Wagner Santos BH. Teve música para todos os gostos, Disco, Dance, Pop, Miami e Funk Music, com um publico animado e bem variado nos quesitos gosto musical e faixa etária, que dançou bastante. Presença de equipes de dança, dançarinos de Soul e claro “Os Individuais”, Djs amigos e curiosos. A festa teve como tema o “Reveilont”, foi distribuído como brinde para os primeiros casais a chegar, um espumante e duas taças (claro que estampados com o símbolo do Projeto Flesh Back). Como sempre o som de primeira qualidade, equalizado no ponto certo, Iluminação bem distribuída pela pista, piso bacana para dançar. Local coberto e bem arejado, banheiros limpos, o conforto das mesas, Bebidas geladas, tira-gostos variados. Mais uma festa bacana do Projeto Flash Back neste Dance Point! * Soul Black Tie


No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

11


12

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Verificando a velocidade do prato do seu toca-discos Você sabe testar se a velocidade do prato do seu toca-discos está correta? Faça um teste simples e rápido para avaliar a velocidade do prato do seu toca-discos. É sabido que um tocador de vinil com a rotação errada lhe tirará as possibilidades de escutar a música como ela deve ser ouvida, bem como na pior das hipóteses, caso a rotação esteja muito fora do padrão, seu toca-discos (muito) provavelmente está defeituoso precisando passar por reparos. A primeira questão que deve ser levada em conta é que para os vinis a velocidade normalmente é 33,4 (ou 33 1/3) rotações por minuto (RPM). Existe também as rotações de 45 e 78 RPM, porém, a mais usual é a de 33,4. Se você tiver um disco de 45 verifique se seu toca-discos tem o controle para executar as referidas rotações, caso não tenha, infelizmente seu tocador de vinil só lhe permite escutar os de 33 1/3.

Repare que na figura acima a gente vê 2 controles e uma luz: o pitch, o de velocidade (speed) e a luz que é o strobo. Este é um exemplo de um toca-discos Gradiente D-40 que só existe a comutação entre 33,4 e 45 RPM. O outro exemplo (figura abaixo) que é um Technics SL-L20 que também só permite até o 45RPM e não tem controle de pitch e muito menos strobo.

O controle de pitch é muito usado pelos DJs, mas o usuário comum deve estar atento com ele, pois, é muito importante já que é o controle que dará a rotação precisa do prato. Ou seja, você pode ter um controle que comuta a velocidade entre 33 ou 45 RPM, mas o pitch melhorará significativamente o controle de velocidade permitindo colocar com exatidão o ponto que a rotação deverá estar. Por exemplo: quando se escuta um disco 33,4 RPM é possível que lá no fundo você perceba que a velocidade da música esteja um pouquinho acima ou abaixo do melhor nível de escuta. Mexendo no pitch você poderá consertar

isso com precisão. O strobo é como se fosse a guia para o pitch. Visualmente você compreenderá que ao mexer no pitch a sensação percebida no strobo é que os entalhes do prato frente a luz estão se movendo mais ou menos rápido. O controle exato é quando ao olhar para o strobo, os entalhes do prato estão lhe dando a sensação de estarem devidamente parados sem se moverem – este é o ponto ideal e exato da rotação! Porém, é bom alertarmos: um bom toca-discos NÃO necessariamente precisa vir com controle de pitch e/ou strobo. Há máquinas fabulosas que seu motor é tão preciso que não faz sentido a existência destes comandos, exceto se forem toca-discos voltados para DJs, pois, estes profissionais da música e do entretenimento utilizam estes apetrechos para ajustarem a velocidade das músicas quando precisam mixar (misturar), ou seja, no momento que precisam sincronizar músicas com velocidades diferentes. Mas, para termos certeza que nosso toca-discos executa a velocidade real, precisamos de outras maneiras para avaliar esta velocidade. Entendendo isso, nos vamos mostrar duas formas: uma manualmente e outra utilizando o aplicativo “RPM Calculator”.

Na forma manual, voçê coloca um marcador no prato do toca-discos e ligue-o em rotação 33 1/3, simultaneamente com um cronometro. Conte as voltas do marcador durante um minuto. Se em sua contagem der entre 33 e 34 voltas, a rotação esta correta, caso contrario leve à assistência técnica. Já na forma automática, basta baixar o aplicatico, liga-lo, colocar o celular em cima do prato do toca-discos e ligar o toca-discos na rotação 33 1/3 que imediatamente o aplicativo vai acusar a velocidade do prato.

2020 começa com 125 fábricas de vinil no mundo e em 35 países

2020 começou quente para os amantes dos discos de vinil. O número de fábricas de discos aumentou e também outros países passaram a figurar no mapa das fábricas de vinil pelo mundo. A fabricação de discos de vinil ainda é embrionária e não contempla todos os países do planeta, muito antes pelo contrário. É uma produção que abrange poucas nações. No final de 2019, mais especificamente em novembro de 2019, a lista de fabricas de Vinil continha 120 fábricas espelhadas em 34 países. Na nova contabilidade já temos 125 e a Suíça começou a aparecer na lista, portanto, 35 países passaram a possuir plantas de produção de discos de vinil em massa. Quem mais

cresceu foi o continente europeu com mais fábricas na Rússia e o surgimento da planta suíça, mas também a Oceania com mais um empreendimento na Austrália. Infelizmente, a América Latina não aparece nas estatísticas de crescimento nas últimas análises. Aparentemente, a Vinil Brasil (São Paulo) foi a última fábrica a ser aberta nos países de língua latina das Américas.

Phonocut, a máquina de fazer disco de vinil em casa

Com as vendas de discos de vinil em alta nos últimos anos, uma empresa austríaca, lá de Viena, desenvolveu o Phonocut que é nada mais, nada menos, que uma máquina doméstica para que você possa fazer seu vinil em casa. Aparentemente ela é bem simples: basta colocar um disco de vinil em branco de 10” no prato (vendido normalmente no mercado), conecte a música de sua escolha e pressione o botão Iniciar. O “fazedor de vinil” vai cortar o disco para fazer as ranhuras (as trilhas) e sairá o disco que você imaginou. Assim, o dispositivo permite que os usuários criem seus próprios discos personalizados de 10 polegadas no tempo que levaria para gravar um CD de mixagem. O preço é US $ 1.100 (um mil e cem Dolares) para as máquinas, portan-

to, ainda é caro até mesmo para os padrões europeus e americanos. Todavia foi um sucesso e as pré-encomendas da tecnologia inovadora já começarão a ser entregues neste mês de dezembro. O Phonocut fez sua estreia no financiamento coletivo pelo Kickstarter e estava procurando levantar 190 mil Euros. No final do prazo obteve aproximadamente 500 mil Euros! Agora é esperar o aparelho começar a ser vendido nas lojas.

Fonte: www.universodovinil.com.br


13

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Espaço Sparta e a ultima de 2019

E

stivemos presentes e registrando no “Sparta Volei Clube” na Rua Castigliano, 1247 no bairro Caiçara em Belo Horizonte, no ultimo dia 24/11/2019 na ultima “Hora Dançante” que teve início às 15:00 horas. A festa acontece em todo ultimo domingo do mês e é promovida por “Tim Sonorização”, “Projeto Flash Back” e “Turma do Vinil”. Nesta, participaram os DJs Júlio, Válber, Naason, Ailton, Geninho, Murilo e Max, fazendo um baile incrível que realmente nos levou a recordar os antigos bailes em quadras e discotecas, principalmente os do Sparta. Esteve presente um público já fiel das festas envolvendo músicas dos anos de 1970, 1980 e 1990, que dançou ao som de baladas inesquecíveis a todos nós. A festa foi realizada no “Espaço Sparta” (Salão de Eventos do clube), e teve como entrada 1 kg de alimento não perecível ou 1 brinquedo para doação a instituições de caridade, dada a proximidade do Natal. Nesta feita, o baile contou com uma novidade: a transmissão ao vivo de todo o evento por uma Web Rádio, a www.discofunk. com.br, com a transmissão dos set lists dos DJs e entrevista com os presentes. O Espaço Sparta oferece um piso excelente para dançar, banheiro limpíssimo, serviço de bar com bebidas geladas e ótimos tira-gosto, sem falar, é claro, de rever amigos de longa data. Nós da “Revista Soul Black Tie” ficamos honrados com este convite para mais este “Dance Point”. * Soul Black Tie

Fotos: Esaú Gonçalves


14

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Resenha de Natal no “Recanto dos DJs” Fotos Esaú Gonçalves / Ronan Oliveira / Murilo Cafieiro

M

ais uma vez recebemos um convite do DJ Murilo Cafieiro (Turma do Vinil), para participarmos da “Resenha de Natal da Turma do Vinil” que foi realizada no “Recanto dos DJs” no dia 22/12/2019. A Resenha que começou as 13:00 horas, mas desde as 11:00 horas já começaram a chegar os participantes desta festa que mais uma vez estava repleta de DJs das décadas de 70, 80,e 90, além de apreciadores da boa música. O “Recanto dos DJs” é na verdade um local de confraternização verdadeira, onde “antigos concorrentes” se tratam como “irmãos” e “trocam figurinhas”. Entre as diversas conversas entre os DJs de diversas vertentes da musica, os mais experientes aconselhando os mais novos, e trazendo à tona fatos e histórias que fizeram parte de nossa vivencia, avivando a memória de todos os participantes. Tivemos a oportunidade de observar, que o fato mais inusitado desta confraternização é que por mais notório e/ou famoso que seja o DJ ou Discotecário, menos estrela e/ou mais humilde ele é. Aqueles que chegam com a ‘crista alta’ num ‘estalar de dedos’ se ambientam e se humanizam. Por sorteio antecipado, foram escolhidos os DJs e os estilos musicais a serem tocados, independente do gosto e estilo de cada um, foi um verdadeiro desafio que poucos não conseguiram cumprir. Isto deu à Resenha um tom bem diferente do que se está acostumado a ver e ouvir. Mais uma vez foi um verdadeiro banho de boa música (músicas que a muito não se ouvia em bailes) que instigou as pessoas presentes a dançar e recordar. Agradecemos à “Turma do Vinil” por mais este presente de Natal maravilhoso! * Soul Black Tie BH


No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

15


16 As informações descritas aqui foram repassadas pelos responsáveis dos respectivos Movimentos e Casas Noturnas, isentando a “Revista Soul Black Tie Belo Horizonte” de responsabilidade por qualquer mudança ocorrida no decorrer do mês.

Casarão do Soul – Belo Horizonte

Casarão do Soul a nossa casa. Rua Rio de Janeiro, 195 no centro de Belo Horizonte. A cada 15 dias sempre aos sábados tem Baile Black, das 22:00 as 03:00 horas. Fones (31) 99133-5969 e (31) 99862-5528. Entrada: R$ 10,00.

Praça José Belém Barbosa – Belo Horizonte

Todas a sextas feiras, que não chover, ocorrerão bailes na “Praça José Belém Barbosa” no bairro São João Batista a partir das 19:00 horas, na av João Samaha. Sonorização por conta de Misters Marcos e Otoni. A cada 15 dias a presença de um DJ convidado. Baile Aberto.

Centro Comercial João Paulo II – BH

Todos os domingos acontecem bailes no Centro Comercial João Paulo II na Rua Antônio Eustáquio Piazza, 2514 - Tirol, Belo Horizonte. No comando o Discotecário Conrad Brown, com muito Dance, Funk e Soul Music, das 15:00 as 20:00 horas. Baile Aberto.

Vegas Espeteria – Belo Horizonte

Sempre na segunda sexta feira do mês tem “Resenha da Turma do Vinil” na “Vegas Espeteria” na Avenida Guarapari, 97 no bairro Santa Amélia, com vários DJs convidados tocando a muito Disco, Dance, Pop, Rock e Funk Music. A organização fica por conta da diretoria da “Turma do Vinil”. Fone (31) 99832-0938. Entrada franca.

Petisqueira Tisac – Belo Horizonte

Quatro vezes por mês tem “Projeto Flash Back” na “Petisqueira Tisac”, localizada na avenida Amintas Jaques de Morais, 1440 no bairro Glória, com o “DJ Max” e DJs convidados. Tem Disco, Dance, Miami, Pop, Funk e Soul Music, para delírio dos frequentadores. Fone (31) 99673-3748. Entrada franca.

Espaço Sparta – Belo Horizonte

Sempre no ultimo domingo do mês à partir das 15:00 horas tem “Hora Dançante”, no “Sparta Volei Clube” na Rua Castigliano, 1247 no bairro Caiçara em Belo Horizonte, com “Tim Sonorização”, “Projeto Flash Back” e “Turma do Vinil”. Fone 3418-9514. Entrada franca.

No 020 - Belo Horizonte, Janeiro de 2020

Sapolândia Bar – Belo Horizonte

Sempre no primeiro sábado do mês tem “Projeto Flash Back” no “Sapolandia Bar”, localizado na Av. Américo Vespúlcio, 1323 no bairro Aparecida, com muita música dos anos 80, 90 e 2000 sob o comando do “DJ Max” e os seus DJs convidados. Fone (31) 99673-3748. Baile Aberto.

Match Espeteria Bar – Belo Horizonte

Uma vez por mês tem “Projeto Flash Back” na “Match Espeteria Bar”, localizada na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 854 no bairro Gloria em BH. com muita música dos anos 80, 90 e 2000 sob o comando do “DJ Max” e os seus DJs convidados. Fone (31) 99673-3748. Baile Aberto.

Parque Municipal – Belo Horizonte

Duas vezes por mês tem Baile no “Parque Municipal” Américo Renné Giannetti, na Av. Afonso Pena 1377, no Centro de BH, sempre da 09:30 as 14 horas. Com muito Dance, Funk e Soul music para dançar e ouvir. Baile Aberto.

Praça Sete – Belo Horizonte

Duas vezes por mês tem Baile no “Praça Sete de Setembro” no quarteirão ‘Xacriabá’ da praça (Rua Rio de Janeiro até a Rua dos Tamoios) no Centro de BH, sempre da 15:00 as 20:00 horas. Com muito Dance, Funk e Soul Music para dançar e ouvir. Baile Aberto.

Feira de Artesanato da Av. Afonso Pena

Todos os domingos tem muito Som das Quadras, Miami e Frestyle na “Feira da Avenida Afonso Pena”, ao lado do Automóvel Clube, das 09:00 as 14:00 hs, com DJs convidados. Baile aberto.

Viaduto das Artes

Uma vez por mês, sempre aos domingos, das 14:00 às 20:00 horas, tem Flash Back com os Retromaniacos no Viaduto das Artes. Ele está localizado embaixo do Viaduto Engenheiro Andrade Pinto, à Av. Olinto Meireles, 45 esquina com Av. Afonso Vaz de Melo, na região do Barreiro de baixo.

Você já ouviu?


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.