Revista fieam, n 94 – abril a julho

Page 1

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

A n o

X I

SESI E SENAI

n º

9 4

a b r / j u l

• 2 0 1 7

ESSENCIAIS PARA A NOSSA INDÚSTRIA


Divulgação

índice

18

Polo de Duas Rodas volta a respirar

28

ISI/Microeletrônica ajuda na produção de hortaliças

32

FIEAM e CIEAM entregam Mérito Industrial 2017 Revista editada pelo Sistema FIEAM Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

A n o

X I

n º

9 4

a b r / j u l

• 2 0 1 7

SESI E SENAI

ESSENCIAIS PARA A NOSSA INDÚSTRIA

Capa Andrea Ribeiro

2

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM) Paulo Roberto Gomes Pereira GERENTE DE COMUNICAÇÃO Idelzuita Araújo - MTE 049/AM

REDAÇÃO Cristiane Jardim Evelyn Lima - MTE 151/AM Mario Freire - MTE 092/AM COLABORAÇÃO Daniele Araújo (estagiária) Renata Soares (estagiária)

PROJETO GRÁFICO Herivaldo da Matta - MTE 111/AM PUBLICIDADES Andressa Sobreira e Andrea Ribeiro FOTOGRAFIAS Heider Betcel e Divulgação O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.


12

CIN assume coordenação do PNCE no estado

16

Suframa recebe pauta da indústria

44 Alunos do SESI gravam programa para o Futura Av. Joaquim Nabuco, 1919 - Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 31866576 Fax: (92) 3233-5594 www.fieam.org.br acs@fieam.org.br faleconosco@fieam.org.br Endereços no Twitter @fieam / @sesiamazonas @senaiamazonas / @ielamazonas Acesse o perfil do Sistema FIEAM no Facebook Canal do Sistema FIEAM no YouTube youtube.com/user/fieam

editorial

Antonio Carlos da Silva (Presidente do Sistema FIEAM)

A Economia encontra importante apoio na Estatística, que oferece condições de medir e comparar relações quantitativas entre variáveis econômicas e períodos, possibilitando deduções lógicas e observações empíricas, apoiadas em experiências vividas adquiridas no dia a dia. É com base nessa ferramenta que a Assessoria Econômica da FIEAM vislumbra nos dados fornecidos pela Suframa, referentes a maio deste ano, uma pequena, mas significativa melhora no desempenho do Polo Industrial de Manaus (PIM). O faturamento do PIM, de janeiro a maio de 2017, foi positivo em aproximadamente 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta constatação já nos dá a esperança de uma recuperação lenta, porém com um viés de crescimento animador. Outro dado que significa uma melhor dinâmica produtiva é a importação de matéria-prima, que em maio foi superior a abril, em 33,43%, e em relação ao mesmo mês de 2016, superior a 79,04%. Comparandose os cinco meses deste ano aos do ano passado, tivemos crescimento das importações de 50,38%. Quando aumentam as importações, consequentemente aumentam as compras de insumos no mercado nacional e local, aumentando a produção de manufaturados do PIM. A mão de obra também reflete a melhora da economia do Amazonas. Muito embora maio apresente uma estabilidade em relação a abril, em comparação com o mesmo período do ano anterior, MOB crescreu 1,46%, significando total de 84.055 empregos. Essa variação de crescimento ainda pequena apresenta possibilidades de maior crescimento, tão logo se restabeleça a confiança do empresário. O endividamento das empresas e das famílias no Brasil entra numa tendência de queda, possibilitando maior poder de compra e aumento do consumo, fator muito importante para a indústria e em especial para o PIM, em razão dos tipos de produtos fabricados na Zona Franca. Por fim, gostaria de convidar o dourtor em economia pela Universidade da Califórnia e ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Alexandre Schwartsman que, deixando de lado o seu preconceito, visitasse o PIM e conhecesse com maior profundidade o funcionamento do Projeto Zona Franca de Manaus. Não que isso possa convencê-lo a mudar de ideia com respeito à importância desse modelo de desenvolvimento para a região da Amazônia Ocidental e para o Brasil, pois para isso seria necessário que experimentasse viver por um período as dificuldades que enfrentam os empresários e o povo em geral que vive nesse rincão quase esquecido do rico Brasil Sul/Sudeste. Mas, pelo menos, poderia fazê-lo refletir que “mamata”, conforme escreveu recentemente na Folha de S.Paulo, é beneficiar-se da renúncia fiscal do Inovarauto na fabricação de carros de luxo, dos incentivos fiscais ilegais concedidos aos estados na guerra fiscal do ICMS e do desvio de verbas dos recursos arrecadados pela Suframa para o BNDES financiar empreendimentos fora da ZFM.

O faturamento do PIM, de janeiro a maio de 2017, foi positivo em aproximadamente 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa constatação já nos dá esperança de uma recuperação lenta, porém com um viés de crescimento animador.

3


Notas Etelvina Garcia fala, no lançamento do livro (capa abaixo), tendo ao fundo projeção de foto de Getúlio Vargas, em cujo governo foi autorizada criação da Refinaria de Manaus, nos anos de 1950

Livro resgata história do pioneiro da indústria A FIEAM lançou no final de maio o livro “Isaac Sabbá”, de autoria da jornalista e historiadora Etelvina Garcia. A obra apresenta a trajetória empreendedora de Isaac Benayon Sabbá no Amazonas. Nascido em Belém (PA), de família judaica e origem marroquina, o empresário deixou importante legado de desenvolvimento para a região. O livro, de acordo com o presidente da FIEAM, Antonio Silva, foi delineado por Moysés Israel como resgate da história desse que foi um dos maiores visionários do Amazonas no século passado, o tio de Moysés , de quem ele foi sócio. A escritora Etelvina Garcia declarou que o livro foi feito por um conjunto de pessoas, além de Moysés Israel, o filho de Isaac, Moisés Sabbá, o próprio Antonio Silva e admiradores. “Acredito que Isaac Sabbá foi o maior empreendedor que o Amazonas teve no século 20”, disse ela.

4


ViraVida chega para mais 103 jovens Mais 103 jovens de Manaus concluíram, em junho, a qualificação profissional do Programa ViraVida, promovido pelo SESI Amazonas. Foi a quinta turma do programa, que já formou 262 alunos no Estado em quatro anos. No decorrer de seis meses de estudos, alunos que vivem em situação de vulnerabilidade social, entre 14 e 22 anos de idade, experimentaram no curso do resgate da autoestima até a qualificação profissional, com aulas de informática básica e avançada, além de reforço de português e matemática. A metodologia do programa é baseada nos quatro pilares da educação da Unesco: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. “Trabalhamos primeiro a transformação de dentro para fora, fazendo com que esse jovem se descubra na sociedade, com seus direitos e deveres que muitas vezes são deixados de lado por conta das suas histórias de vida”, explica a coordenadora Assunção Pinheiro.

Inovação dá prêmio A Pharmakos D’Amazônia foi uma das vencedoras do Prêmio Nacional de Inovação 2016/2017, na modalidade micro e pequena empresa, categoria inovação em marketing. O prêmio é uma iniciativa da Mobilização Empresarial da Inovação (MEI), realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Sebrae, com participação, no Amazonas, do SENAI e IEL. O anúncio das 19 vencedoras ocorreu no 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, em São Paulo, em 22 de junho. O sócio e

diretor comercial da Pharmakos, Schubert Pinto Júnior, revelou que ao longo de cinco meses competiu com quase quatro mil indústrias de todo o Brasil, chegando à final com outras 34 empresas. O empresário destacou o apoio recebido das instituições integrantes do Sistema FIEAM (FIEAM, SESI, SENAI e IEL). O SENAI é gestor do prêmio em nível estadual , em parceria com Sebrae e IEL para sensibilização das empresas interessadas. Trinta empesas do Estado se inscreveram nesta edição do Prêmio.

5


SESI/SENAI Para melhorar a produtividade e a competitividade das empresas industriais, além de promover o crescimento econômico e social do Brasil, SESI e SENAI vêm oferecendo, há 70 e 75 anos, respectivamente, educação básica e educação profissional, apoio à inovação e serviços de saúde e segurança no trabalho, a partir dos recursos oriundos da contribuição compulsória da indústria. Saiba mais sobre a atuação das duas instituições no Brasil e no Amazonas nas próximas páginas.

SOMOS

100%

INDÚSTRIA 6


7


O

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI) atuam há pelo menos 75 e 70 anos, respectivamente, para melhorar a produtividade e a competitividade das empresas brasileiras, além de promover o crescimento econômico e social do Brasil. As duas instituições – que oferecem educação básica, educação profissional, apoio à inovação e serviços de saúde e segurança no trabalho para empresários e trabalhadores – são mantidas por recursos oriundos de contribuições compulsórias da indústria. As empresas industriais recolhem o equivalente a 1,5% da folha de pagamento para o SESI e 1% da folha de pagamento para o SENAI, com exclusão das pequenas empresas que aderiram à legislação do Simples. A contribuição compulsória é aplicada em recursos físicos ou humanos necessários ao bom desempenho do SESI e do SENAI no cumprimento de seus objetivos. Prova disso é que, ao longo de 75 anos de atuação, o SENAI construiu o maior complexo de educação profissional das Américas e um dos maiores do mundo (veja quadro ao lado). Ao longo de sua história, o SENAI já formou mais de 71 milhões de pessoas em 28 áreas da indústria brasileira, desde a iniciação profissional até a pósgraduação tecnológica. A instituição também é a maior rede de apoio à capacitação tecnológica e à inovação da indústria do país. Além disso, está implantando uma rede de 25 Institutos, que desenvolvem projetos de pesquisa aplicada e inovação para a indústria brasileira, contando atualmente com 356 projetos de novos produtos e processos industriais (leia matéria na pag. 29). O SESI, por sua vez, tem 1.248 escolas e unidades fixas e móveis de saúde. No ano passado, realizou mais de 1,7 milhão de matrículas em educação básica e continuada. A instituição é referência nacional e internacional na oferta de serviços em saúde e segurança no trabalho para reduzir o absenteísmo e aumentar a produtividade dos trabalhadores. Em 2016, atendeu mais de 3 milhões de pessoas com serviços de saúde e segurança. Realidade no Amazonas No Amazonas, onde atuam, respectivamente, há 60 e 68 anos, o SENAI e o SESI dispõem de uma rede de educação consolidada - e ajustada à realidade local - tanto com educação profissional e formação de mão de obra, principalmente para empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), quanto na oferta do ensino fundamental e médio, voltado basicamente para os filhos dos

8

industriários. No SESI, o grande diferencial no atendimento aos trabalhadores do PIM é a creche, que recebe bebês a partir de 4 meses de idade e tem capacidade para 2,3 mil crianças. A unidade é exclusiva para educação infantil. O SENAI, que completa em dezembro deste ano 60 anos no Amazonas, promoveu, ao longo desse período, o acesso à educação profissional a 766.702 pessoas, não só no Estado mas também em outras unidades da Federação na região Norte. Além das quatro escolas localizadas em Manaus, a instituição mantém uma escola e três agências de treinamento em municípios do estado, além de quatro unidades móveis, duas terrestres e duas fluviais. Hoje, são aproximadamente 200 cursos de iniciação, educação a distância (EAD), aperfeiçoamento, qualificação, aprendizagem, habilitação técnica e especialização, ministrados nos três turnos nas Escolas SENAI do Estado. Pelo menos 22 das 26 ocupações industriais demandadas pelo PIM são oferecidas nas unidades de educação do SENAI Amazonas, com destaque para os segmentos de eletroeletrônica, que é oferecido na Escola SENAI Antônio Simões, metalomecânica, na Escola SENAI Waldemiro Lustoza, construção civil, na Escola SENAI Demóstenes Travessa, alimentos e confecção do vestuário, na Escola de Ações Móveis e Comunitárias. A população do interior recebe atendimento no Centro Integrado SESI SENAI de Educação Pe. Francisco Luppino, em Parintins, a 369 quilômetros de Manaus, no Médio Amazonas, e nas Agências de Treinamento de Coari, a 363 quilômetros de Manaus, no Médio Solimões, e de Iranduba e Manacapuru, na região metropolitana de Manaus. O SENAI ainda conta com uma carreta de refrigeração, uma de panificação, e os BarcosEscola SENAI Samaúma 1 e Samaúma 2. Em 2016, o SENAI Amazonas certifiou 34.358 alunos e, até junho deste ano, havia consolildado 18.841 matrículas nos cursos de educação profissional. Já a Rede SESI Amazonas de Educação matriculou, entre janeiro e junho deste ano, 3.754 alunos na educação básica em seis escolas, três em Manaus e três nos municípios de Iranduba, Itacoatiara e Parintins, que vão da creche ao ensino médio. Atuando com 197 professores, a Educação SESI tem como diferencial oferecer aos alunos as condições para sua futura inserção no mundo do trabalho, como a educação tecnológica, com atividades relacionadas a robótica e lógica de programação. (leia mais nas páginas 10 e 11)


9


Com 1.449 crianças atendidas em regime integral, a creche do SESI, localizada estrategicamente no Distrito Industrial de Manaus, tem 96% da sua clientela originada no PIM. A Unidade, fundada em 1994 e hoje certificada pela ISO 9001/2008, dispõe de capacidade de acolhimento em horário compatível com o das indústrias, além de praticar valores diferenciados e atendimento prioritário. Na área da Saúde, o SESI passou a alinhar as suas ações às necessidades de SST (Segurança e Saúde do Trabalho), com atendimento

Ao valorizar o cuidar e o educar como fatores prioritários para o desenvolvimento da aprendizagem infantil buscamos desenvolver no contexto escolar práticas que favoreçam a construção coletiva do conhecimento e a participação social MARIA ACILDA SANTOS Gerente da Creche SESI

10

prioritário ao trabalhador da indústria. O atendimento médico assisstencial foi ampliado nas especialidades mais procuradas, como pneumologia, neurologia, ortopedia, oftalmologia e fisioterapia. Entre os programas e serviços oferecidos às indústrias do PIM, o SESI trabalha com Higiene Ocupacional (avaliação de riscos químicos, ruído, qualidade do ar interior e vibração) e os programas legais (PPRA, PCMSO, PCMAT e Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho), além da Promoção da Saúde em geral, com programas de vacinação, Programa Psicossocial, Saúde da Mulher e Homem Saudável. Na área odontológica, o SESI se prepara para uma grande mudança no atendimento às indústrias já a partir deste ano, de caráter tecnológico, operacional e de segurança jurídica, por meio de contratos terceirizados. O atendimento nas áreas de Saúde, incluindo a Odontologia, é feito no próprio SESI e nas próprias empresas, por meio de unidades móveis. Em 2016, a Unidade de SST atendeu 259 empresas, beneficiando 26.361 trabalhadores. No primeiro semestre deste ano, a área odontológica, entre consultas e procedimentos, realizou 102.522 atendimentos .


Contas são fiscalizadas por nove instituições A administração e a aplicação dos recursos do SESI e do SENAI arrecadados das empresas sempre seguiram os princípios da ética, da transparência e da eficiência. Todas as informações sobre os orçamentos, as demonstrações contábeis e vários outros dados sobre a gestão e as contas das duas instituições estão nas páginas “Transparência” disponíveis nos sites das duas entidades. Além disso, elas cumprem rigorosamente as exigências legais, prestam contas à sociedade e são auditadas por nove instituições públicas e privadas. As contas do SESI e do SENAI são fiscalizadas rigorosamente pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria Geral da União (CGU). Também são controladas pelo Ministério da Educação, pelo Ministério do Trabalho, pelo Ministério do Desenvolvimento Social, pelo Conselho Nacional, pelas comissões regionais de contas das duas instituições e por auditorias externas independentes. Nas páginas “Transparência SESI” e “Transparência SENAI”, no portal do Sistema FIEAM, é possível acessar Demonstrações Contábeis, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, Licitações e Editais e Dados de Infraestrutura. Em breve, serão incluidas informações sobre contratos e convênios, gratuidade, integridade. As instituições SESI/SENAI adotaram, já na década de 90, regulamento próprio de licitações e contratos, mesmo não estando sujeitas às regras que regem a contratação pública. E, mesmo antes de a LDO exigir, o SESI e o SENAI já publicavam na internet dados de sua execução orçamentária.

‘Essenciais para a indústria brasileira’ Graças à aplicação eficiente e transparente dos recursos, o SESI e o SENAI são aprovados pelos empresários que contribuem para o sistema. Em pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 3.921 estabelecimentos industriais, 88% dos entrevistados afirmaram estar “Satisfeitos” ou “Muito Satisfeitos” com o SENAI em 2016. A avaliação do SESI segue o mesmo comportamento positivo: 84% dos estabelecimentos atendidos afirmaram estar “Satisfeitos” ou “Muito Satisfeitos” com a instituição. Os entrevistados foram unânimes em afirmar que o “SESI/SENAI são essenciais para a indústria brasileira”. A excelência do trabalho das duas instituições tem também reconhecimento internacional. A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o SENAI como uma das três mais importantes instituições para garantir educação de qualidade nos países do Hemisfério Sul. (com informações da CNI).

Estou me qualificando no SENAI, adquirindo formação para me tornar uma profissional completa

AMANDA DOURADO Aprendiz de operador de linha de montagem

“A experiência (no SENAI) é uma marca de superação e realização profissional em minha vida, pois me transformei em um trabalhador responsável, pronto para encarar as exigências do mercado de trabalho”, JESSÉ NUNES Ex-aluno do SENAI

“As atividades que o SESI nos proporcionou nesse último ano, principalmente, nos tornaram mais fortes, decididos e realistas para o futuro. REBECA PENA Estudante universitária Ex-aluna do SESI

11


Negócios

Mais incentivo à cultura exportadora O Centro Internacional de Negócios do Amazonas - CIN/FIEAM, passa a coordenar o Comitê Gestor Estadual do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), que já tem cadastradas 72 empresas no Estado

O

C e n t r o Internacional de Negócios (CIN), entidade vinculada à Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), já cadastrou 72 empresas amazonenses no Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A iniciativa busca disseminar a prática da exportação por meio de cursos, treinamentos, palestras, consultorias, rodadas de negócios e missões de prospecção no mercado estrangeiro. “Temos expertise em capacitar e abrir novos horizontes para o empresário que deseja ampliar seus negócios e quer ingressar no mercado internacional. O CIN Amazonas prepara o empreendedor para a exportação com o portfólio de serviços, promovendo o contato do produtor amazonense com compradores de países europeus e americanos”, explica Marcelo Lima, diretor

12

executivo do CIN e atual coordenador estadual do PNCE. A inserção competitiva dos empreendedores brasileiros no mercado internacional é uma das apostas do Governo Federal para aquecer a economia. E, para ampliar a exportação, o governo reestruturou o PNCE, a partir de janeiro de 2016, ao criar um comitê gestor estadual. Marcelo Lima substitui, na coordenação, a representante

Temos expertise em capacitar e abrir novos horizontes para o empresário que deseja ingressar no mercado internacional

da Suframa, Sandra Almeida, que ficou à frente do comitê até junho de 2017. Além da FIEAM e Suframa, integram o comitê gestor, a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplancti), o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), Sebrae, Fecomércio e Federação da Agricultura do Estado do Amazonas (Faea), entre outras dez instituições de âmbito estadual e federal. Ao longo de 2016, primeiro ano de funcionamento, o comitê do PNCE, então sob a coordenação da Suframa, promoveu cursos voltados ao fomento do comércio exterior na região, dentre eles, Curso Básico de Exportação; Curso de Habilitação no Siscomex; de Negociação Internacional; de Planejamento Estratégico para Exportação, além de eventos, como a Missão Feira Expoalimentaria 2016, no Peru. De acordo com Marcelo Lima, o número de



O diretor executivo do CIN/AM, Marcelo Lima, que assumiu a coordenadoria do Comitê Gestor Estadual do PNCE, diz que as empresas, especialmente as micro e pequenas, precisam adotar a cultura exportadora

empresas cadastradas no comitê gestor estadual do PNCE mostra o interesse dos empresários, especialmente os micro e pequenos, em expandir seus mercados para fora do país. Para ele, essa cultura exportadora deve ser disseminada junto às empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM). A programação do PNCE no primeiro semestre contemplou capacitações de implantação de normas nacionais e internacionais para alimentos, formação de preço de exportação, software – desenvolvimento internet das coisas, negociação internacional, e mecanismo de financiamento às exportações. Para o segundo semestre de 2017, os eventos do comitê gestor incluem o lançamento do Programa de Qualificação para Exportação PEIEX; e a oficina de competitividade: Inovação de Produtos para Internacionalização. Encontro de Negócios Além das capacitações e missões, a FIEAM, em parceria com a Rede CIN e com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), organizou, no início do ano, o Encontro de Negócios Itinerantes de Alimentos e Bebidas, proporcionando interação de 16 empresários da região com compradores da Guatemala, Equador e Argentina.

14

Os empreendedores locais de polpa de frutas, açaí, doces, bombons e bebidas tiveram a oportunidade de apresentar seus produtos para Diproalsa, Falconfood e Gala Gourmet, empresas internacionais focadas na comercialização e distribuição de produtos alimentícios e bebidas. Um dos participantes do evento, Schubert Pinto Júnior, da Pharmakos D’Amazônia, é um dos empresários que ingressaram recentemente no mercado exterior e que, para chegar até o cliente internacional, conta com os serviços oferecedos pelo CIN tanto para se capacitar quanto tornar a sua empresa e seus produtos competitivos no estrangeiro (veja matéria na página ao lado). “O conhecimento é essencial para o sucesso da exportação. E as capacitações, treinamentos e missões promovidas pelo CIN dão norte e apontam os melhores caminhos para os novos negócios internacionais”, disse Schubert, ressaltando que a caminhada rumo à exportação não é fácil e que sua empresa demorou muito tempo para romper as barreiras tanto no Brasil como no exterior. Empresa de cosméticos e produtos farmacêuticos, fabricante de diversos produtos como cremes para pele, gel, shampoo, sabonetes, tudo a base de insumos da biodiversidade amazônica, a Pharmakos está no mercado nacional há 16 anos e possui clientes nas quatro regiões do país, fazendo chegar seus produtos regularmente a 12 estados brasileiros. v


Parceria CIN/Confidence traz benefícios para empresas Para facilitar as operações de câmbio das empresas do segmento industrial de Manaus, especialmente as micro e pequenas, o Centro Internacional de Negócios (CIN), da FIEAM, fechou parceria com o Grupo Confidence. Formado pela Confidence Câmbio e pelo Banco Confidence, o grupo possui mais de 20 anos de experiência no mercado nacional e disponibiliza soluções em câmbio para pessoas físicas e jurídicas. Em 2015, o grupo foi adquirido pela Travelex, considerada a maior empresa do segmento de câmbio do mundo, que tem atuação em 28 países. Com a parceria, as empresas associadas ao CIN, por meio da FIEAM, vão poder contar com soluções em câmbio, como mais de 20 tipos de moedas estrangeiras em espécie, cartão prépago internacional e remessas financeiras, além de soluções corporativas personalizadas para importação, exportação e operações financeiras, além de produtos de proteção à variação cambial e registros atrelados às operações internacionais. Segundo o diretor-executivo do CIN/AM, Marcelo Lima, algumas empresas ligadas à FIEAM já têm se beneficiado com essa parceria, principalmente quando vão participar de missões internacionais e podem contar com um câmbio diferenciado. Uma dessas empresas é a Pharmakos D’Amazônia, que atua no ramo dos produtos naturais de saúde e

beleza, em escala industrial, e prepara-se agora para expandir seu mercado em nível internacional. A parceria FIEAM/Confidence segue os mesmos moldes das parcerias do grupo de câmbio com outras Federações das Indústrias, como a da Bahia e a do Pará. O empresário associado conta com descontos para compra de moedas estrangeiras, seja em espécie ou no cartão pré-pago, além da isenção de taxa de emissão do cartão. O associado também recebe um voucher com 10% de desconto para compras nas lojas Duty Free Dufry (localizadas no interior dos aeroportos brasileiros, cujos produtos são vendidos com isenção ou redução de impostos). Segundo Marcelo Lima, para utilizar esses benefícios o empresário associado só precisa informar a parceria com a FIEAM em uma das lojas Confidence Câmbio – existem duas em Manaus – ou pelo atendimento telefônico da Mesa Corporate. A Confidence Câmbio é considerada atualmente a maior corretora de câmbio do país, com mais de 120 lojas distribuídas pelo Brasil e mais de um milhão de clientes atendidos por ano. Em 2010, quando foi fundado, o Banco Confidence tornou-se o primeiro banco a operar exclusivamente em câmbio no país, com aprovação do Banco Central do Brasil. Mais informações pelo telefone 0800-770-2015 ou pelo (92) 99159 9723 (Almir Cesaro). Reprodução

15


Desenvolvimento

Suframa recebe pauta da indústria A

Suframa precisa retomar o papel de indutora do desenvolvimento regional, tendo como condição essencial o uso dos recursos advindos das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). A sugestão foi apresentada pelo vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Nelson Azevedo, ao saudar o novo superintendente da autarquia, Appio da Silva Tolentino, em 14 de junho, na sede da Suframa. Empossado no dia anterior pelo ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, na sede do MDIC, em Brasília, Tolentino disse, na ocasião, que uma de suas metas é aproximar a Suframa cada vez mais da classe empresarial, em busca de parcerias que possibilitem a celeridade na retomada do desenvolvimento e do crescimento da indústria.

Para Nelson Azevedo, é essencial a articulação com os governadores da área de abrangência da Suframa, lutando politicamente para fazer o que foi estabelecido na MP 757/2016, que deu origem à Lei nº 13.451, que seria sancionada em 16 de junho pelo presidente Michel Temer (leia nota ao lado). A Lei trata da criação de duas taxas em favor da autarquia, a de Controle de Incentivos Fiscais (TCIF) e a Taxa de Serviço (TS) que serão recolhidas para custeio das atividades da Suframa. O representante da FIEAM pediu atenção especial do novo superintendente para solucionar o complexo problema da logística e dos modais de transporte de cargas e passageiros, bem como para a repavimentação da BR-319, que liga o Amazonas a Rondônia e ao restante do País, e do sistema viário do Distrito industrial. Nelson Azevedo também levantou outras Washington Costa/MDIC

Appio Tolentino (centro), exibe o termo de posse na Suframa, ao lado do ministro Marcos Pereira (direita) e do secretárioexecutivo do MDIC, Marcos Jorge de Lima

16


O vicepresidente da FIEAM, Nelson Azevedo, apresenta os 12 gargalos que travam o desenvolvimento da região, na posse regional do novo titular da Suframa, Appío da Silva Toletino

iniciativas a serem discutidas com a Suframa para impulsionar a economia do Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Amazonas. A agenda positiva apresentada por Azevedo apontou 12 gargalos que travam o desenvolvimento da Região. “Solicitamos apoio para aumentar os investimentos com pesquisa e desenvolvimento, estimular a associação entre as instituições de pesquisa, a indústria e o governo, por meio de polos tecnológicos, desburocratizar procedimentos que emperram a dinâmica empresarial, agilizar a aprovação de novos Processos Produtivos Básicos (PPB’s), pressionar para que sejam dispensadas as etapas de consulta pública às propostas de fixação ou alteração de PPB´s para produtos com comercialização restrita à Amazônia Ocidental, e lutar para que seja incluído um representante do governo do Amazonas nas discussões das propostas de PPB de interesse da ZFM”, disse. Nelson Azevedo reconheceu que ao longo dos 50 anos da ZFM muitas mudanças ocorreram, porém, depender de órgãos que se encontram longe do Amazonas continua dificultando as tomadas de decisões da autarquia. Pensando na importância de lutar para que a Suframa tenha autonomia administrativa e financeira, ele pediu o comprometimento de Tolentino para o fortalecimento dos laços da Suframa, governo do Amazonas e classes empresariais. “Vamos lutar, de forma realista e sem temor, as boas lutas, tendo como norte, o bem do Amazonas e da nossa região, não permitindo que problemas políticos prejudiquem as atividades operacionais da autarquia”, sugeriu Nelson Azevedo. v (Com material da assessoria da Suframa)

Novo sistema de cobrança Depois da sanção presidencial à Lei nº 13.451, de 16 de junho de 2017, a Suframa já estuda como vai disciplinar a sistemática de cobrança das novas taxas instituiídas em favor da autarquia, a Taxa de Controle de Incentivos Fi scais (TCIF) e a Taxa de Serviços (TS). De acordo com a Suframa, a Lei nº 13.451/2017 é decorrente do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 13/2017, originário da Medida Provisória (MP) nº 757/2016. Pela lei, a TCIF incidirá sobre o ingresso de mercadorias estrangeiras e nacionais na área de jurisdição da Suframa. Já a TS custeará a prestação de serviços oferecidos pela autarquia, como atualização cadastral, armazenagem e movimentação de cargas. Ficarão isentas da TCIF as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo regime de tributação especial simplificado de arrecadação de tributos e contribuições, as operações comerciais relativas a livros e jornais, equipamentos médico-hospitalares, dispositivo de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência e mercadorias que compõem a cesta básica comercializada em Manaus, nas Zonas de Livre Comércio e na Amazônia Ocidental. Ainda com relação à TCIF, foi estabelecido o valor fixo de R$ 200 pelo Pedido de Licenciamento de Importação (PLI) ou por cada nota fiscal incluída em registro de Protocolo de Ingresso de Mercadorias (PIM), além de taxa de R$ 30 para cada mercadoria constante do PLI ou de cada nota fiscal incluída em registro de PIM.

17


Produção

ESTA EM DU

A produção d motocicletas de duas roda melhor partic faturamento Industrial de primeiros cin do ano. Aind o cresciment otimismo da que mantém de estabilida início do ano alta de 2,5% resultado de

18


ABILIDADE DUAS RODAS

de s deu ao polo as a terceira cipação no o total do Polo Manaus nos nco meses da tímido, to reforça o a Abraciclo, m as projeções ade feitas no o - para uma em relação ao 2016.

19


A empresa prevê como tendência uma ligeira recuperação no segundo semestre. PAULO TAKEUCHI Honda

O

polo de duas rodas respondeu pela terceira maior participação no faturamento global do Polo Industrial de Manaus (PIM) nos cinco primeiros meses do ano, com 14,05% do total. O resultado reflete o bom nível da produção de motocicletas que manteve o setor na terceira posição também no ranking dos dez produtos com maior faturamento de janeiro a maio de 2017. Extraídos dos Indicadores de Desempenho do PIM e sintetizados pela Suframa, esses números ajudam a explicar o otimismo da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), que mantém as projeções de estabilidade feitas no início do ano, apesar da queda de 8,8% na produção e retração de 11% nas vendas no primeiro semestre em todo o país. No PIM, o setor conseguiu manter a regularidade da produção, com uma média de crescimento em torno de 9% no semestre, o que tem motivado a indústria de componentes e montadoras a permanecer fomentando o mercado consumidor com atualizações e novidades de produtos, como as duas maiores fabricantes de motocicletas do polo, Moto Honda da Amazônia e Yamaha Motor da Amazônia. Em 2016, as restrições do crédito, variações cambiais, inflação e a crise econômica e política

20

no Brasil dispararam como os principais vilões do desaquecimento do consumo. A produção do ano passado fechou com 887.653 motocicletas e para este ano a estimativa é de alcançar a produção de 2002 que foi de 910 mil unidades, atingindo um tímido crescimento de 2,5%. Alguns gargalos para alavancar o segmento estão longe de serem resolvidos, mas outros como a retomada do financiamento para aquisição de veículos de duas rodas já se tornaram realidade em março. A Caixa Econômica Federal e a Abraciclo assinaram acordo de cooperação que prevê linhas de crédito especiais com taxas de juros e prazos diferenciados para consumidor, concessionárias e indústrias. O financiamento da Caixa é direcionado para clientes do banco, podendo ser liberado até 90% do valor da motocicleta com taxa de 1,75% ao mês e com prazo de pagamento de até 60 meses para as motocicletas acima de 150 cilindradas. O diretor executivo da Honda, Paulo Takeuchi, acredita que o polo de duas rodas do PIM irá manter o nível de produção em patamar estável e deverá seguir com a expectativa de melhoras no segundo semestre deste ano. “A empresa prevê como tendência uma ligeira recuperação no segundo semestre. Acreditamos


que iniciativas como a linha de crédito especial para aquisição de motocicletas, anunciada recentemente pela Caixa Econômica Federal, poderão contribuir com os resultados do setor”, destacou Takeuchi. Na avaliação do diretor da Divisão Administrativa Financeira da Yamaha Motor da Amazônia, Genoir Pierosan, o leve crescimento está ancorado na retomada da exportação e no atendimento a determinados nichos do mercado interno com novos produtos. “Esse crescimento é fruto da gestão feita pelas empresas que compreenderam o novo tamanho do mercado, ajustaram seus estoques e melhoraram o planejamento no atendimento ao mercado, com produtos mais modernos e adequados”, disse Pierosan, concluindo que o primeiro semestre de 2017 refletiu os esforços para que ao menos se mantivesse os níveis do ano de 2016, e a tarefa está sendo cumprida. Após quatro anos consecutivos de retração do mercado de motocicletas no País, as novas previsões das fábricas estão mais cautelosas para não originar excesso de otimismo que compromete a apuração real dos resultados de crescimento do segmento. Segundo Paulo Takeuchi, nos últimos anos de crise as previsões positivas de retomada do crescimento ocasionaram acúmulo de estoque na Honda, tanto de componentes quanto de produtos acabados. “Todas as projeções iniciais de cada ano sempre foram mais

otimistas que a realidade e acarretavam estoque excessivo de componentes e produtos. Exemplo disso foi em 2016 quando produzimos um milhão de motocicletas e vendemos 900 mil, com 100 mil de excesso”, ponderou. Para resolver esse descompasso, a alta diretoria da Moto Honda da Amazônia ajustou a produção, utilizando o excesso de estoque dos anos anteriores na fabricação das motocicletas neste primeiro semestre. “Nosso estoque ficou enxuto e pudemos ter uma avaliação real do nosso crescimento que até junho variou entre 3% e 4%. O importante desta informação é que não estamos diminuindo”, avaliou Takeuchi, destacando que a perspectiva de retomada do crescimento depende muito da situação econômica futura. Quanto à cautela do mercado, Genoir Pierosan entende que não são as empresas que estão com o “pé no freio”, mas sim o consumidor, com o grande número de desempregados e com todas as incertezas que permeiam o cenário econômico, institucional e político. “Apesar disso, contamos com expectativas de ajustes estruturais. O mercado já reagiu positivamente e é possível seguir com os planos de preservar os números de 2016, visando a estabilização de produção e vendas”, diz, lembrando que as indústrias do polo de duas rodas continuam com capacidade ociosa e a retomada das contratações ainda não está em pauta. (continua nas páginas 22 e 23).

O mercado já reagiu positivamente e é possível seguir com os planos de preservar os números de 2016 GENOIR PIEROSAN Yamaha

21


Concorrência é acirrada com novos modelos Independentemente do cenário, Moto Honda e Yamaha seguem oferecendo novidades em suas linhas de produção, incluindo novos modelos e versões atualizadas de outros. “Nosso compromisso é oferecer produtos e serviços cada vez melhores e que excedam as expectativas dos nossos clientes. Por isso, seguimos com o cronograma de lançamentos de novos modelos para a constante atualização do “line up”, focados na satisfação de nossos clientes”, enfatizou Paulo Takeuchi, da Moto Honda. Com uma proposta diferenciada de ‘scooter’, a Honda acaba de lançar o modelo SH 150i (leia texto ao lado). A aposta no novo modelo vem como alternativa para superar a crise no setor, que desde 2011 experimenta queda crescente nas vendas. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, o investimento da Honda em novos produtos fomentará o mercado de duas rodas, além de possibilitar a oferta de transporte particular a um preço mais acessível. A SH 150i se destaca por trazer um novo conceito, por exemplo, com a tecnologia Idling Stop, que desliga o motor em marcha-lenta por até três segundos, religando-o automaticamente quando acelerado; tomada de 12v; rodas de liga leve de 16 polegadas; tecnologia Smart Key e sistema de freios com ABS (antitravamento), entre outros itens. Além disso, possui garantia de três anos, sem limite de quilometragem, com fornecimento gratuito de óleo em sete revisões. Também em junho, a Yamaha lançou a sua novidade, com a nova versão do modelo Factor para 2018 que virá com o sistema de freios unificado (UBS), uma alternativa ao freio do tipo ABS para motos até 300cc. “O sistema de freios UBS é comprovadamente muito eficiente, pois sana um vício de condução muito comum entre os motociclistas, decorrente de formação inadequada, que desconhece a melhor forma de acionar o freio dianteiro. Por isso, toda motocicleta que tiver esse dispositivo instalado representa agregar tecnologia e

22

Alvo da Yamaha é público de ‘6 rodas’ Lançado no final do ano passado, o modelo Neo 125, da Yamaha, chegou ao mercado na entressafra dos ‘scooters’, tipo de lambreta ou vespa, de tamanho e preço bastante competitivos. Desde então, além do preço, a empresa conquistou público graças a um pacote de benefícios oferecido aos compradores que incluía revisão, assistência e seguro total. Para a Yamaha, pelo menos 80% dos compradores do novo scooter é de motociclistas de primeira viagem, com predominância dos mais jovens e mulheres, neste caso, representando uma fatia de mais de 60% do público. A Yamaha diz ter percebido o enorme potencial do scooter para clientes que usam CUB, a motoneta de câmbio automático, e desejam algo mais moderno e prático. A nova Neo 125 veio para brigar diretamente com a Biz 125, modelo da Honda, que se tornou rapidamente líder do mercado no segmento. De acordo com a assessoria da Yamaha, um grande potencial para o novo scooter são as pessoas que já possuem um automóvel, mas não desejam continuar utilizando-o diariamente, e buscam uma alternativa para se transportar nos centros urbanos de forma rápida e eficiente, o chamado público de “seis rodas” . A estratégia já deu certo com o NMax 160 e deve repetir o feito com a Neo 125. O novo scooter tem câmbio automático, farol em led, descanso lateral com ‘auto stop’, que desliga o motor ao ser acionado, e freios UBS, que dão mais estabilidade na frenagem.


Honda aposta em público exigente Com uma proposta diferenciada de scooter para um público mais sofisticado e exigente, a Honda lançou, em junho, o modelo SH 150i. E, de acordo com o supervisor de Relações Públicas da empresa, Alfredo Guedes Junior, o novo modelo é uma alternativa para enfrentar a crise no setor, que desde 2011 experimenta queda crescente nas vendas. Guedes Junior observa que a aceitação dos clientes Honda pelos modelos scooter já sinaliza perspectiva de crescimento. A Honda projeta produção anual de 2.700 unidades da SH 150i, que deve atender a demanda de motoristas que já possuem automóveis, mas querem opção de mobilidade e diminuição do tempo no trânsito, além de menos gasto com combustível. "A SH 150i é inovação e conveniência do scooter que traz os benefícios de conforto, estilo, segurança e economia, mesclando o clássico com o moderno. A nova SH é um excelente meio para a mobilidade urbana com 129 quilos”, disse Guedes Jr. O preço sugerido ao mercado do novo scooter da Honda é de R$ 12.450,00. Além da SH 150i e a SH300i, a Honda fabrica a PCX, de 149,3 cilindradas, com um preço médio de R$ 10.800, seu atual carro chefe do modelo scooter. O novo scooter da Honda vem com iluminação de led, freios ABS, e a grande novidade, a ‘Smart Key’, chave presencial que permite o acionamento do motor sem precisar tirar a chave do bolso.

um diferencial em favor do consumidor. O funcionamento do freio UBS se dá mediante o acionamento do pedal de freio traseiro, que de forma simultânea aciona em 30% o freio dianteiro. Isso oferece maior segurança e dirigibilidade à motocicleta”, explicou Genoir Pierosan. Para este ano, a previsão é de que a Yamaha produza em geral 10% a mais que em 2016, que foi de 95.590 unidades dos 23 modelos e versões destinados ao mercado interno e externo. Desse total, pelo menos cinco modelos são de competição off road e importados. De acordo com Genoir, a Yamaha conta atualmente com 1.500 empregados em sua planta de Manaus, o que significa menos da metade dos 3.600 postos de trabalho que oferecia em 2008, considerado o melhor ano por ter chegado ao patamar, jamais igualado, de 328.524 motocicletas produzidas. Moto Honda Na segunda maior planta industrial em investimento e produção da Moto Honda fora do Japão, a fábrica localizada no PIM produz 31 modelos com 67 variações de versões e cores, em diferentes categorias, como Scooters, City, Naked, Trail, Off Road, Sport e Touring, que vão desde 110 cilindradas até 1000cc, com a lendária Africa Twin. A fabricação local abastece o mercado brasileiro, bem como atende a demanda de toda América do Sul, Estados Unidos, Canadá, América Central, Oceania e África, porém o principal mercado da Moto Honda da Amazônia está concentrado na América do Sul, especialmente na Argentina. Atualmente, a Moto Honda conta com 7 mil colaboradores, após um ano e meio de readaptação do quadro de funcionários diante da redução da produção. De 2016 até o início deste ano, em torno de 800 empregados aderiram ao programa de demissão voluntária em todo o Brasil. “No momento não há previsão de novas medidas. Nosso compromisso é sempre avaliar a melhor maneira de nos adequarmos à situação do mercado, garantindo a continuidade dos negócios, com o menor impacto interno possível”, disse Paulo Takeuchi. O polo de duas rodas do PIM tem 12 empresas associadas à Abraciclo, incluindo as fábricas de motocicletas e bicicletas, como Caloi, Triumph, Kawasaki Motores do Brasil, Dafra da Amazônia, Moto Traxx da Amazônia, Nippon Seiki do Brasil, Nissin Brake do Brasil. O segmento local representa 98% do mercado nacional em fabricação de veículos de duas rodas.

23


Notas

Antonio Silva recebe medalha do Mérito Naval O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, foi condecorado com a Medalha da Ordem do Mérito Naval, no grau de Comendador. A cerimônia, conduzida pelo 9º Distrito Naval, da Marinha do Brasil, foi realizada em 9 de junho, em comemoração aos 152 anos da Batalha Naval do Riachuelo. “É uma honra receber esta distinção da Marinha do Brasil, força militar indispensável para a segurança e assistência às populações da Amazônia”, disse o empresário. Antonio Silva recebeu a comenda das mãos do próprio comandante do 9º Distrito Naval,

24

vice-almirante Luís Antônio Rodrigues Hecht, que também homenageou com a medalha a desembargadora Maria das Graças Pessoa Figueiredo e o general de Brigada Edson Skora Rosty. No mesmo ato foram homenageados, no grau oficial, o coronel Marcelo Gonçalves Villela e o coronel Carlos Alberto Garcia. No grau Cavaleiro, foram distinguidos o civil Hermínio Barbosa dos Santos e os militares Edmundo Muniz de Almeida, Ladislau Manoel de Arruda, Paulo Amaral dos Reis, Cícero Carneiro Rodrigues, André de Almeida, Paulo Sérgio Correia Salustiano.

Biblioteca chega a 100 mil acessos em dez anos Referência para estudantes, secundaristas, especialmente os vestibulandos, a Biblioteca Raimar Aguiar, da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), completou dez anos de atividades, em 9 de junho, contabilizando mais de 100 mil acessos e um saldo de pelo menos 66 frequentadores aprovados em vestibulares e concursos públicos. Criada pelo empresário e ex-vicepresidente da FIEAM, Moysés Israel (19242016) a Biblioteca foi homenageada com um coquetel que reuniu atuais e ex-frequentadores, e membros da diretoria da FIEAM, como o vice-presidente Nelson Azevedo, o assessor técnico João Teixeira, o chefe de gabinete corporativo, Sérgio Melo, e o diretor de Comunicação e Marketing, Paulo Pereira. De acordo com a bibliotecária Selene Moreira, a Biblioteca representa um símbolo do legado de Moysés Israel à educação e à busca pelo conhecimento, sempre incentivando a leitura e o acesso aos livros, como o sorteio do livro do mês, criado por ele para estimular nos frequentadores a formação de acervos pessoais. O jornalista Joelson Raniere dos Reis, frequentador da “Raimar Aguiar” desde a sua criação, disse associar a biblioteca a uma história de sonhos conquistados, tudo graças à ideia de Moysés Israel de criar um ambiente favorável a todas as pessoas que queiram estudar de fato. A Biblioteca Raimar Aguiar funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, na Avenida Joaquim Nabuco, 1919, Centro. Informações pelo fone (92) 3186-6599.


Inscrições para prêmios vão até final de agosto

Seminário busca turbinar a panificação Para turbinar o Seminário Tecnológico de Panificação e Confeitaria, o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Amazonas - Sindpam, contou com a experiência do empresário mineiro Márcio Rodrigues (foto), que apresentou a palestra “Consumidor exigente e concorrência acirrada”. Realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) e Sebrae Amazonas, o seminário, desta vez na sua terceira edição, vem apresentando, de acordo com o presidente do Sindpam, Williams Teixeira, as novas tendências do mercado e promovendo melhorias e aperfeiçoamento na gestão administrativa, produtos, processos e atendimento nas

panificadoras do Amazonas. Márcio Rodrigues, que há mais de 25 anos mantém uma rede de padarias em sua cidade, Belo Horizonte (MG), a Pão da Serra, disse que a empresa de panificação precisa se especializar, ter produto com sua própria assinatura e atendimento diferenciado. Ele revelou que 60% do consumidor que frequenta padarias têm consciência de que irão comprar pães mais caros, porém o que os levam a esse consumo é a qualidade do produto e suas variedades. “Para se adequar ao cenário, o empresário precisa evoluir. A melhora das vendas está ligada às estratégias e ferramentas implantadas para tornar isso possível”, ensinou o empresário mineiro.

Estão abertas as inscrições para os Prêmios ‘Professor Samuel Benchimol’ e ‘Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente’, destinados a iniciativas inovadoras e a personalidades que contribuem para o desenvolvimento da Amazônia. As inscrições podem ser feitas até 31 de agosto pelo site www.amazonia.ibict.br De acordo com o coordenador, professor José Rincon, os prêmios, atualmente na 13ª edição, foram criados com objetivo de estimular o pensar amazônico. A premiação soma R$ 120 mil e será realizada em 24 de novembro deste ano, no Clube do Trabalhador do Amazonas. Os recursos para as duas premiações são oriundos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), do Ministério da Integração Nacional (MI), das Federações das Indústrias da Região Amazônica e Fundações de Amparo à Pesquisa. Tanto no Prêmio ‘Prof. Samuel Benchimol’ quanto no Prêmio Banco da Amazônia serão três os agraciados, com R$ 35 mil, R$ 15 mil e R$ 10 mil, respectivamente, para o 1º, 2º e 3º lugares. Neste ano, serão homenageados os 75 anos do Banco da Amazônia, os 60 anos da Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento. A outorga dos premiados ocorre anualmente de forma itinerante nos estados que integram a área geográfica da Amazônia Legal, contemplando os estados do Acre, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Amazonas. Esta é a terceira vez que a premiação acontece no Amazonas, sob a coordenação da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM).

25


SENAI

O

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) apresentou o 3º melhor desempenho de estudantes e monitoramento dos cursos técnicos entre todos os departamentos regionais do país. A instituição alcançou 83,3% de nível adequado e avançado pelo Sistema de Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica (Saep 2016). A média estabelecida pelo Departamento Nacional era de 73%. O desempenho do SENAI Amazonas só não foi maior que os de São Paulo e Santa Catarina, que tiveram aproveitamento de 89,7% e 83,4%, respectivamente. A Escola SENAI Antônio Simões, localizada no bairro Distrito Industrial, e a Escola SENAI Waldemiro Lustoza, no bairro Cachoeirinha, ambos na zona Sul de Manaus, participaram da avaliação com 293 alunos e 76 docentes dos cursos técnicos de eletrônica, administração, TI-informática, automação industrial, mecatrônica e mecânica. Nos resultados gerais de grande desafio e desempenho dos cursos, o Departamento Regional do Amazonas ficou em primeiro lugar, com 100% de metas atendidas nos cursos técnicos em eletroeletrônica, TIinformática e mecatrônica. “Este resultado é fruto do trabalho de todos os profissionais do SENAI/ AM, que se envolvem diretamente na disseminação do ensino profissional, influenciando e motivando os alunos a terem mais empenho, comprometimento e esforço ao participarem de avaliações. Agora, nosso desafio será manter este patamar de qualidade que foi conquistado e, com certeza, temos ampla condição de conseguir”, disse o diretor do SENAI Amazonas, Rogério Azevedo Pereira. Adequado e avançado Em 2015, na primeira Avaliação de Desempenho de Estudantes, dos mesmos cursos técnicos, mais de 58% dos 318 alunos do SENAI Amazonas avaliados alcançaram pontuação acima do “básico”, dentro dos níveis adequado e avançado. No total, de 44 mil participantes da avaliação nacional, 71,5% chegaram a esse nível. Na avaliação do presidente do Sistema

26

FIEAM, Antonio Silva, esse tipo de avaliação é muito bem-vinda por dar à instituição oportunidade de manter e melhorar ainda mais a excelência do ensino e aprendizagem oferecidos. Na edição de 2016, o SENAI Nacional avaliou 49 cursos técnicos, mapeando o desempenho de 41.396 estudantes, 10.055 docentes e 579 gestores responsáveis pelas escolas SENAI que ministram cursos técnicos. Dos 49 cursos, os 15 de maior procura e oferta na Rede SENAI são mecânica, com 14,7%, eletrotécnica, com 10,5%, segurança do trabalho, com 9%, eletromecânica, com 7%, edificações e eletroeletrônica/automação industrial, ambos com 5,8%, mecatrônica, com 5,2%, logística, com 4,4%, administração, 3,5%, manutenção automotiva, 3,2%, TIinformática, com 3%, química e TI-redes de computadores, com 2,6%, e eletrônica, com 1,9%. Mecatrônica Atividade industrial complexa que envolve mecânica, eletrônica e programação de computador, a mecatrônica, por ser uma das ocupações mais demandadas pelo Polo Industrial de Manaus (PIM), recebe uma atenção especial do departamento regional do SENAI, que oferece o curso técnico na Escola Antônio Simões, unidade que qualifica profissionais para a indústria eletroeletrônica. Segundo o gerente da Escola SENAI Antonio Simões, José Nabir, a coordenação de educação atuou fortemente no acompanhamento do ensino/aprendizagem dos alunos, na preparação de docentes e na infraestrutura laboratorial com tecnologias atualizadas e modernas nos laboratórios, entre outras ações. “O trabalho em equipe implementado em nossa escola e em todo o SENAI Amazonas culminou para o destaque do Regional em nível nacional. Criamos situações de aprendizagem, por meio de simulações e software que facilitam a compreensão das tecnologias envolvidas nos cursos oferecidos pela instituição, fortalecendo ainda mais a Metodologia SENAI de Educação Profissional”, explicou


EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TECNOLÓGICA E AVANÇADA Alunos do curso técnico de mecatrônica, oferecido pela Escola SENAI Antonio Simões, uma das atividades industriais mais complexas porque exige habilidades de mecânica, eletrônica e programação de computador, por isso é muito demandada por grandes montadoras, como Moto Honda e Samsung

27


O diretor regional do SENAI Amazonas, Rogério Pereira: desafio é manter a qualidade

Nabir. O instrutor de mecatrônica, Marcos Alexandre Lima, revelou que os técnicos em mecatrônica têm um perfil amplo de conhecimentos devido à versatilidade das unidades curriculares aprendidas nas 1,2 mil horas de duração do curso técnico. “Um técnico em mecatrônica é um profissional mais robusto por ter passado por um abrangente aprendizado que o capacitou a desenvolver atividades nas áreas de mecânica, elétrica, manutenção e programação”, disse Lima, ressaltando que há dois perfis de alunos nesse curso, sendo jovens que estão cursando ou desejam cursar uma graduação nas áreas de engenharia, e outros alunos que visam a inserção no mercado de trabalho com a vantagem de ser um profissional qualificado pelo SENAI que é referência nesta formação. A ocupação demanda competência para construir, programar e manter a linha de produção em funcionamento de forma automatizada. “Montadoras de grande porte como Moto Honda e Samsung empregam profissionais com conhecimento em mecatrônica, com um salário inicial de R$ 3.500”, informa o instrutor do SENAI. v

SERVIÇO/SENAI CURSOS AVALIADOS • CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA • CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO • CURSO DE TI - INFORMÁTICA • CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL • CURSO TÉCNICO DE MECATRÔNICA Escola SENAI Antônio Simões Áreas: Eletroeletrônica, Automação, Tecnologia da Informação, Refrigeração e Climatização, Qualidade e Segurança Industrial, Gestão, Metrologia, Meio Ambiente, Sistemas a Gás e Telecomunicações. Av. Rodrigo Otávio, 2394 – Distrito Industrial Fone: (0xx92) 3182-9975/9976/9977 E-mail: corem.esas@am.senai.br • CURSO DE MECÂNICA Escola SENAI Waldemiro Lustoza Áreas: Metalmecânica, Automotiva, Soldagem e Plástico. Av. Carvalho Leal, 555 – Cachoeirinha Fone: (0xx92) 3133-6400 / 6401 / 6402 /6403 / 6421 E-mail: corem.eswl@am.senai.br

OUTRAS ESCOLAS DO SENAI/AM Escola SENAI Demóstenes Travessa Área: Construção Civil Av. Rodrigo Otávio, 510 – Distrito Industrial Fone: (092) 3614-5900 / 5901 E-mail: corem.esdt@am.senai.br Escola SENAI de Ações Móveis e Comunitárias Área: Alimentos, Vestuário, Construção Civil, Energia, Eletroeletrônica, Gestão, Madeira e Mobiliário, Metalmecânica, Refrigeração, Tecnologia da Informação, Transportes/ Segurança e Meio Ambiente. Av. Rodrigo Otávio, 2394 _ Distrito Industrial Fone: (092) 3182-9975 / 9976 / 9977 E-mail: corem.esamc@am.senai.br

28


Tecnologia

CONTROLE ELETRÔNICO NA HORTA O empresário Diogo Castro em sua fazenda, na BR-174, onde a empresa Hidrotec da Amazônia vai adotar um novo sistema de monitoramento e controle tecnológico, a partir de um projeto do Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Microeletrônica, para melhorar a produção de hortaliças hidropônicas, hoje em torno de 20 mil unidades de pés de alface, rúcula e agrião. Para isso, a equipe do SENAI Amazonas terá como parceiros, UEA, Ifam e SENAI Pernambuco.

29


C

om a proposta de oferecer tecnologia avançada ao segmento da agroindústria local, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) assumiu a coordenação técnica do projeto Broto da empresa Hidrotec da Amazônia. O projeto, que será executado nos próximos 12 meses com aporte do Edital de Inovação para a Indústria, aprovado no ciclo 2016, está orçado em R$ 483,5 mil, valor que será rateado entre empresa, parceiros e Departamentos Nacional e Regional do SENAI. A equipe local do Instituto SENAI de Inovação - ISI em Microeletrônica, em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) e SENAI Pernambuco, vai criar um sistema de monitoramento e controle da solução nutritiva para plantações hidropônicas. Atualmente, o monitoramento é feito com medições diárias de temperatura, condutividade (parte iônica dos nutrientes) e PH no tanque que distribui os componentes para as hortaliças hidropônicas. “O projeto consiste no desenvolvimento de um sistema integrado para medição feita por sensores da solução nutritiva de plantações hidropônicas, realizando de forma automatizada a reposição com precisão dos nutrientes da solução com base nos parâmetros obtidos”, disse o diretor do ISI de Microeletrônica, José Roberto Casarini. A Hidrotec da Amazônia produz mensalmente de 15 mil a 20 mil maços de alface, rúcula e agrião para atender supermercados e restaurantes. A área de plantio suspensa da empresa compreende estufa de 1,040 metros quadrados, localizada no Km 18 da BR174, em fazenda de Diogo Pereira Castro. Segundo Castro, a expectativa é aumentar a produtividade da empresa, otimizar tempo e mão de obra e diminuir o uso de agrotóxicos no combo de nutrientes que fazem as hortaliças crescer. “Agregamos conhecimentos diversos para tirar do papel nossa ideia da automação na plantação hidropônica, contando com o importante apoio técnico do SENAI local e do Instituto SENAI de Inovação de Pernambuco (para Tecnologias da Informação e Comunicação, ISI TICs), e demais parceiros. A iniciativa inovadora deve nos permitir o aumento da produtividade e a diminuição do uso de agrotóxicos, possibilitando a oferta de hortaliças mais saudáveis”, pontuou o empresário. Os bolsistas do ISI em Microeletrônica que estão à frente do projeto, Willian Silva, Alan Barreto, Vitor Rubens e Matheus Lima, alunos

do Ifam, no curso de Engenharia de Controle e Automação, estudam a criação de um equipamento para automatizar os parâmetros de temperatura, condutividade e PH, sendo supervisionados pelos técnicos, mestres e doutores em microeletrônica do SENAI Amazonas. “Os sensores que vamos desenvolver serão instalados nos tanques para monitorar os parâmetros da água que, se não estiverem regulares, repassam essas informações a um dispositivo que acionará uma válvula para liberar nutrientes suficientes que permitam o crescimento da planta”, descreveu o bolsista Willian Silva, elogiando o suporte tecnológico do ISI em Microeletrônica na condução da busca por soluções à agroindústria. A parceria com o SENAI foi exaltada pelo pró-reitor de Pós-Graduação e Inovação do Ifam, José Pinheiro Neto, que anunciou o interesse do Instituto num termo de cooperação técnica para facilitar projetos específicos como o Broto. Pinheiro aproveitou a ocasião e anunciou os cursos de mestrado e doutorado em agronomia que serão lançados em 2018 pelo Ifam. “Trabalhar a inovação depende de alguns fatores, mas um dos mais importantes é o capital intelectual. E no sentido de qualificar atuais e futuros pesquisadores, o Ifam, por meio de parceria com o Instituto Federal Goiano, vai atender as primeiras turmas de mestrado e doutorado”, anunciou Neto. A expectativa é ampliar a parceria para outros cursos na área de biotecnologia, diz ele. v

Um dos fatores mais imporantes para se trabalhar a inovação é o capital intelectual

30


O diretor do ISI em Microeletrônica, José Roberto Casarini, cumprimenta o bolsista William Silva, acompanhado do pró-reitor do Ifam, José Pinheiro Neto (esquerda) e outros bolsistas e parceiros do Projeto Broto

Dispositivo médico revolucionário O projeto Broto, de controle de plantações hidropônicas, é apenas um de dez projetos já aprovados e em execução no Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Microeletrônica. Em agosto de 2015, foram lançados os dois primeiros projetos, o Varigex, um gel para tratamento de microvarizes a partir de ativos vegetais nanoencapsulados, e o projeto Pronatus, da empresa homônima, para desenvolvimento de um sensor de identificação do padrão químico do óleo de copaíba. Depois de desenvolver, no ano passado, em parceria com a Fiocruz, um dispositivo para detecção rápida de doenças tropicais, o ISI voltou a campo no início de 2017 para desenvolver a segunda etapa desse trabalho que é demonstrar, por meio de estudo, a confiabilidade tanto dos ensaios realizados pelo protótipo quanto do equipamento de bancada utilizado no laboratório da Fiocruz, e verificar a necessidade de ajustes. Entre os projetos em andamento, o Esfíncter, desenvolvido em parceria com a Da Capo Inovações em Saúde, do Paraná, e outros dois Institutos SENAI de Inovação, ambos de Joinville, em Santa Catarina, busca o desenvolvimento de um dispositivo médico implantável, um esfíncter automatizado para intestino colostomizado, o que vai possibilitar ao usuário, além do controle sobre a evacuação, a remoção da bolsa de colostomia. Para que o implante seja minimamente invasivo,

suas dimensões terão que ser muito reduzidas, cabendo ao ISI do Amazonas o desenvolvimento do circuito de controle e a aplicação de processos únicos de microeletrônica para montar os sensores. Dois dos outros projetos do ISI estão diretamente ligados ao controle na distribuição de água. O primeiro, o Projeto Swan, lançado em outubro do ano passado, com participação da empresa SEIP7, de Sorocaba (SP) e do ISI TIC’S do SENAI Pernambuco, vai desenvolver um sistema de sensoriamento inteligente de baixo custo para detectar e notificar o vazamento de água em redes de distribuição. Uma vez instalado, o consumidor poderá acessar diagnósticos de consumo e receber alertas sobre alterações do padrão utilizando o conceito de plataformas Smart Utilities para Smart Cities. O segundo projeto, que será lançado em agosto, vai desenvolver um Hidrômetro Ultrassônico Inteligente, capaz de gerar sua própria energia de consumo, podendo ser acionado remotamente. Além disso, o dispositivo poderá fornecer dados sobre consumo de água em tempo real através de um aplicativo para smartphones. Ainda no portfólio do ISI consta o Projeto Destilador Atmosférico K-Mini, para análise de combustível miniaturizado, e o Projeto Wheel Profile – Digitalização da Avaliação do Desgaste em Rodas de Vagões, para manutenção em linhas ferroviárias federais.

31


Prêmio

FIEAM e CIEAM entregaram Prêmio Industrial do Ano ao empresário Carlos Alberto Souto Maior Conde, e o Prêmio Microindustrial Destaque do Ano a Roberto Benedito de Almeida. A Medalha do Mérito Industrial 2017 foi entregue ao general do Exército, Guilherme Calls Theóphilo Gaspar de Oliveira e ao político Amazonino Armando Mendes. A Recofarma Indústria do Amazonas Ltda recebeu destaque como Exportadora do Ano.

32


P

ersonalidades que fazem a diferença no desenvolvimento da indústria amazonense foram homenageadas pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e pelo Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), na 53ª edição do evento “Industrial do Ano”, realizada em 26 de maio, no Clube do Trabalhador do Amazonas. O empresário Carlos Alberto Souto Maior Conde, do grupo Conde do Pão, foi agraciado com o título Industrial do Ano, enquanto o micro Roberto Benedito de Almeida, da marcenaria RB Almeida, recebeu o Prêmio Microindustrial Destaque do Ano (leia mais nas páginas 7 e 8). Como acontece a cada dois anos, na edição de 2017, a FIEAM outorgou a Medalha do Mérito Industrial agora denominada “Moysés Israel”, em homenagem ao fundador da FIEAM e um dos maiores empreendedores do Amazonas, falecido em julho de 2016 - ao ex-governador do Estado e empresário, Amazonino Mendes, e ao general Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, excomandante Militar da Amazônia. O presidente da FIEAM, Antonio Silva, disse, em seu discurso de abertura, que a indústria aguarda com grande expectativa o desenrolar das investigações de combate à corrupção no País e espera que não haja retrocessos nos avanços conquistados nos últimos meses, a custa do sacrifício de milhões de brasileiros. “Caberá ao Congresso Nacional dar continuidade às reformas estruturais, que são fundamentais para recolocar o país no rumo certo. Temos que avançar em nome dos brasileiros que trabalham por um Brasil melhor”, disse Antonio Silva. Para o presidente da FIEAM, é preciso continuar passando o Brasil a limpo, mas a nação não suporta mais os efeitos da paralisação política e inação governamental. E citou os quatro homenageados da noite como exemplos do que é necessário para o desenvolvimento não só do Estado do Amazonas mas do Brasil: muito trabalho, perseverança, capacidade de empreender, de liderar, de gerar empregos e pagar impostos. Um dos pontos altos da solenidade foi o reconhecimento da Recofarma Indústria do Amazonas, pelo 6º ano consecutivo, como empresa Exportadora do Ano (2016). Veja cobertura completa do evento nas páginas 6 a 12.

33


A honraria por trás do ‘Industrial do Ano’ presta justo reconhecimento a pessoas e empreendimentos que orgulham o Amazonas e o Brasil ANTONIO SILVA

Para Antonio Silva, a honraria por trás do “Industrial do Ano” , prática adotada em 1965 pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, presta justo reconhecimento a pessoas e empreendimentos que orgulham o Amazonas e o Brasil. “O nosso Microindustrial do Ano, Roberto Benedito de Almeida, por exemplo, tem a marca de quem acredita na força empreendedora e há 46 anos mantém a RB de Almeida, que traduz a sua dedicação em transformar madeira em móveis, atendendo às tradicionais lojas de Manaus e do interior do Amazonas”, disse o presidente da FIEAM. Segundo Silva, Roberto Almeida não esconde a paixão pelo ofício a que se dedica desde os 9 anos de idade. “De lá pra cá são 63 anos construindo mobiliários para famílias amazonenses. Trabalhar com madeira no Amazonas tem sido, sem dúvida, um de seus maiores desafios”, disse. Roberto Almeida é presidente do Sindicato da Indústria de Marcenaria de Manaus, filiado à FIEAM. Atualmente, a representação sindical da marcenaria luta pela melhoria da formação da mão de obra e por viabilizar a compra de madeira local, que atualmente, por conta da restrição ambiental, vem de Rondônia e da Região Sul. O segundo homenageado da indústria, 53º empresário do segmento a receber o título de Industrial do Ano, Carlos Alberto Souto Maior Conde tem como características, segundo Antonio Silva, “trabalhar muito, oferecer produtos diversificados e manter a família unida e trabalhando no negócio”. Líder de uma empresa familiar que há 40 anos vem fazendo o gosto dos clientes e se tornou uma rede de cinco filiais espalhadas em pontos privilegiados de Manaus, o empresário anunciou que pretende ampliar sua produção com a construção de uma fábrica para dar suporte à empresa que experimenta crescente demanda de clientes.

34

Ao chamar Carlos Alberto Conde para receber a homenagem, entregue pelo deputado federal Pauderney Avelino, Antonio Silva fez questão de salientar que o empresário agraciado com o ‘Industrial do Ano’ vem lutando há anos para derrubar um dos entraves que impulsionariam o segmento da panificação em Manaus que é a autorização para fabricação de pães congelados, atualmente vedada pela Lei Orgânica do Município, único caso do gênero no Brasil. Nas últimas quatro décadas, a Panificadora Conde do Pão, empresa familiar que figura entre as maiores no Amazonas, experimentou vários formatos, mas sempre fiel à qualidade dos produtos e ao bom atendimento. Antonio Silva não deixou de lembrar ainda que o parceiro deu seus primeiros passos como empresário ao lado da irmã e depois sócia, Iolanda, e da esposa Elisa, numa época em que superaram muitas dificuldades, desde a aquisição do trigo, que era limitada por quotas na década de 70. “Hoje com o grupo consolidado e em expansão, o fundador da ‘Conde do Pão’ não esconde o sonho de ver a empresa de cerca de 300 funcionários crescer nas mãos dos filhos, que já estão exercendo a gestão: Carlos André está à frente dos negócios, auxiliado pelas irmãs Elizabeth e Heloísa”, disse Silva. As famílias dos dois empresários acompanharam a cerimônia do Industrial do Ano no Salão Nobre do Clube do Trabalhador do Amazonas. (Leia mais nas pág. 36 e 37)


O presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva, discursa na abertura da solenidade de entrega do Mérito Industrial 2017, na 53ª edição do evento, em maio, no Clube do Trabalhador

35


Empresários fazem parte da história da indústria “Trabalhar bastante, oferecer produtos diversificados e manter a família unida e trabalhando no negócio”. Essa é a receita de sucesso do empresário Carlos Alberto Souto Maior Conde, 69, dono da rede de panificadoras Conde do Pão, eleito Industrial do Ano em 2017. Ao receber a placa outorgada pela FIEAM e CIEAM, Conde reconheceu a importância da família no crescimento da empresa e se considerou um homem abençoado pelas oportunidades que teve e por ter sabido aproveitá-las com determinação e propósitos honestos de bem servir à comunidade. “Estamos completando 40 anos na indústria de panificação em outubro. Ao longo desse tempo me dediquei a construir essa empresa familiar que figura entre as maiores do ramo no Amazonas”, discursou. Depois de uma breve retrospectiva sobre a sua trajetória profissional, o empresário disse que, mesmo sob os efeitos danosos da crise, já é possível ver os primeiros sinais da retomada do crescimento do país. “Mas é preciso que apoiemos as reformas defendidas pelo governo federal, principalmente, a trabalhista, a previdenciária e a fiscal”, disse. E revelou que o grupo já pensa em ampliar os negócios ingressando na linha de congelados. Segundo ele, o segmento tem condições de competir em igualdade de condições com supermercados e outros estabelecimentos, desde que trabalhe unido. “Da minha parte, espero continuar servindo com qualidade à população amazonense, com os nossos produtos, especialmente com o pão de cada dia, sagrado alimento que atende às necessidades de todos, dos mais nobres aos mais humildes”. Microindustrial Com discurso emocionado e evocações aos primórdios da marcenaria, que acompanha a humanidade desde o princípio, o empresário Roberto Benedito de Almeida,

36

72, compartilhou com a família, especialmente com a mulher, Fátima, e os quatro filhos do casal, ali presentes, o título de Microindustrial Destaque do Ano 2017. Proprietário da R.B.Almeida, onde fabrica e restaura móveis desde 1971, Roberto Benedito teve sua iniciação na marcenaria aos 9 anos de idade, como aprendiz. Desenvolveu outras atividades, mas foi como marceneiro que ganhou a vida e ficou conhecido em Manaus. “No início, a abundância de matéria-prima e a grande demanda, da população e do comércio, tornavam o segmento de marcenaria do Amazonas um dos mais expressivos do Brasil. Nas décadas de 60, 70 e 80, eu chegava a empregar cerca de 50 funcionários”, contou ele em seu discurso de agradecimento. Presidente do Sindicato das Indústrias de Marcenaria de Manaus, Almeida disse que, como sobrevivente do ramo, não descansa na luta pela recuperação e fortalecimento do segmento. “Tenho buscado alternativas para fortalecer o setor, defendendo que a economia local possa se beneficiar da maior riqueza que temos que é a floresta amazônica, com a responsabilidade de aproveitar o que ela tem a nos oferecer sem danificar seu ecossistema”, disse.


O vicepresidente de Finanças da CocaCola Brasil, Alexandre Fernandes (esquerda), pela Recofarma, o Industrial do Ano, Carlos Alberto Souto Maior Conde, e o Microindustrial Destaque do Ano, Roberto Benedito Almeida, homenageados pela FIEAM e CIEAM

Recofarma anuncia investimento A Recofarma Indústria do Amazonas vai investir, a partir do 3º trimestre deste ano, US$ 25 milhões na ampliação da fábrica de concentrados de bebidas e em tecnologia. Um anexo de três andares, voltado para a produção da parte seca e sólida de suas atividades fabris, tem previsão de ficar pronto em 12 meses. Os investimentos foram anunciados pelo vice-presidente de Finanças da Coca-Cola Brasil, Alexandre Fernandes, no evento Industrial do Ano. Pelo 6º ano consecutivo, a Recofarma, empresa que pertence à The Coca-Cola Company, fez jus ao título de Empresa Exportadora do Ano do Polo Industrial de Manaus (PIM). Com faturamento anual de US$ 180 milhões, a empresa exporta mais de 5 toneladas de concentrados para cinco países da América Latina, Venezuela, Colômbia, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Alexandre Fernandes revelou que a Recofarma representa cerca de 50% das exportações realizadas pelo PIM e quase 100% das exportações de

concentrados. “Em 2016 foi um pouco mais difícil porque as vendas para Venezuela caíram muito em função da crise econômica do país e tivemos que abrir novos mercados, passando a exportar para Bolívia e Uruguai”, disse ele. Independente do momento crítico da economia, a empresa se prepara para o crescimento das exportações que, segundo Fernandes, não deve demorar. “Temos certeza absoluta de que a crise está perto do fim e, tanto acreditamos nisto que estamos investindo US$ 25 milhões neste momento crítico da indústria de bebidas, que amarga sua maior queda acumulada nos últimos três anos, representando 15 a 20% de redução do volume de vendas”, destacou. Atualmente, a Recofarma conta com 220 trabalhadores diretos e cerca de 1,2 mil indiretos, além de mais de três mil famílias beneficiadas no interior do Amazonas, na cadeia produtiva do guaraná e outras matérias-primas.

37


MÉRITO INDUSTRIAL “Toda homenagem é gratificante, sobretudo quando a gente é homem público. Homenagem não deixa de ser um reconhecimento, então, ela é carregada pela dose da gratidão, algo muito bonito do ser humano, um sentimento bom”, disse Amazonino Armando Mendes no discurso de agradecimento ao receber a Medalha do Mérito Industrial Moysés Israel. Com a experiência de ter sido três vezes governador do Estado e outras três, prefeito de Manaus, Amazonino disse que a homenagem é ainda mais especial pela referência que traz a Moysés Benarrós Israel, para ele, um exemplo extraordinário de cidadão. “(Israel) Deu várias demonstrações deste apreço ao coletivo, como um bom amazonense e o que mais me impressionou, na sua vida, foi quando, de forma desprendida, livrou-se de uma gleba de terra rica, cara, no município de Itacoatiara pra ver o sonho de ter ali as escolas profissionalizantes para a juventude”, justificou. Amazonino falou do momento de angústia vivido então pelo Brasil e pelo Amazonas, com a desesperança e a insegurança, “sobretudo de caráter administrativo público”. E disse que é preciso reverter isso com competência, qualidade e firmeza, e no caso do Estado, com mais propriedade por causa da Zona Franca de Manaus que, segundo ele, está extremamente ameaçada “e não apenas pelo Paraguai”. Exemplo de cidadão O segundo homenageado com a Medalha Moysés Israel, o general do Exército, Guilherme Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, disse que nos seis anos em que foi comandante, no Amazonas, sempre teve como lema lutar pelo desenvolvimento sustentável da Região. Oliveira esteve à frente da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, da 12ª Região Militar e do próprio Comando Militar da Amazônia (CMA). “Sempre fui muito bem recebido pela indústria e hoje busco ainda mais aproximação, apresentando projetos do Exército que podem impulsionar a indústria e contribuir com a defesa de nossa pátria”, disse, destacando que há inúmeras oportunidades de negócios para a indústria no atendimento das demandas do Exército por suprimentos para manter os militares em missão e em ação. Hoje atuando no comando de Logística do Exército, em Brasília, o general Theóphilo, de acordo com o presidente da FIEAM, Antonio Silva, tornou-se um grande amigo da Amazônia, com sua capacidade de agregar pessoas e instituições. E citou entre os projetos criados pelo general, o Sistema de Monitoramento de Fronteiras, projeto estratégico para a segurança das fronteiras da Amazônia Ocidental.

38

Presidente da FIEAM, Antonio Silva, entrega medalha ao exgovernador Amazonino Mendes, ao lado do vicealmirante Luís Antônio Hecht, e do secretário José Jorge Nascimento, da Seplancti


O presidente do CIEAM, Wilson Perico, o superintendente interino da Suframa, Marcelo Pereira, e Aderson Frota, da Fecomércio, entregam placa a Alexandre Fernandes, representante da Recofarma

O general Geraldo Miotto e o secretário Carlos Lacerda, do Ministério do Trabalho, entregam placa e medalha ao general Theophilo Gaspar

Moysés Israel é homenageado em medalha A “Medalha do Mérito Industrial da FIEAM” foi criada em 2007 para homenagear personalidades que contribuem para o desenvolvimento da região e da indústria amazonense. Neste ano, a comenda passou a ser nomeada em homenagem ao empresário Moysés Israel, que desempenhou um importante papel no desenvolvimento da indústria do Amazonas nas últimas seis décadas. Falecido, em 7 de julho de 2016, Moisés Israel deixou um legado inestimável para o crescimento da indústria e da própria FIEAM, entidade que ajudou a fundar em 1960 e na qual desempenhava ultimamente o cargo de 1º vice-presidente. Foi um dos homens mais importantes da história do Amazonas, marcando a vida de todos que tiveram a oportunidade de conhecêlo. Para o presidente da FIEAM, Antonio Silva, é impossível falar de Moysés Israel sem lançar mão das palavras que o definiram, como ética, decência, dignidade, generosidade. “E lembrar a contribuição fundamental que deu para a consolidação da atividade industrial neste Estado e da própria Federação das Indústrias, a FIEAM, da qual foi membro fundador, diretor e conselheiro”, disse. Tudo de mais importante que aconteceu no cenário econômico e sociocultural do Amazonas, em 70 anos, teve expressiva participação de Moysés Israel. Da retomada da produção de borracha em grande escala, na fase final da 2ª Grande Guerra, à abertura do mercado norteamericano para a castanha do Brasil, com a consequente reabilitação, nos anos 1940, da Brazil Nut Adversiting Fund, financiada pelos exportadores do produto na Amazônia. Da implantação da Refinaria de Manaus à criação do polo moveleiro de Itacoatiara, a partir da doação de terrenos de sua propriedade para instalação dos projetos industriais. “A FIEAM tem o maior orgulho dessa origem nobre e de ter estado por tanto tempo sob o olhar atento e vigilante desse homem extraordinário que levou até o fim a crença naquilo que faz de nós humanos”, disse Antonio Silva.

39 39


Ação Global

CIDADANIA EM RITMO DE PARINTINS U

m dia para ficar na história de Parintins. Assim o prefeito do município a 369 quilômetros de Manaus, Bi Garcia, definiu - e ajudou na sua concretização - o dia da Ação Global 2017. Para as 24.408 pessoas que procuraram atendimento no Centro Cultural de Parintins, o Bumbódromo, em 27 de maio de 2017, essa foi a oportunidade de colocar a cidadania em dia com tudo a que têm direito: da emissão de documentos à consulta médica e odontológica, da assistência jurídica ao simples corte de cabelo. Ao encerrar a 24ª edição da Ação Global, no município, o diretor regional do Serviço Social da Indústria (SESI Amazonas) e presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva, contabilizou um total de 48.815 atendimentos nas áreas de educação, cidadania e qualidade de vida. O resultado, na avaliação da superintendente regional do SESI, Rosana Vasconcelos, superou em mais de 8 mil a expectativa da instituição para esse

40

primeiro evento do gênero em Parintins. “A meta inicial era de 15 mil pessoas, mas nos preparamos para atender 30 mil”, completou a coordenadora da Ação Global no Amazonas, Simônica Sidrim. O município de Parintins conta com uma população de 112,7 mil habitantes, de acordo com estimativa do IBGE feita em 2016. Desenvolvido simultaneamente em todo o território nacional, por meio da parceria SESI e Rede Globo, o programa levou à arena dos bumbás Garantido e Caprichoso serviços essenciais, com ênfase no atendimento médico e odontológico, aviamento de receitas, emissão de documentos, oficinas, cursos e serviços de corte de cabelo e maquiagem. Passava das 8h da manhã do sábado, dia 27, quando a dona de casa Márcia dos Santos Ramos, 28, cruzou o portão do Centro Cultural Amazonino Mendes, o Bumbódromo, para o primeiro atendimento do dia na Ação Global 2017. (cont.)


Mary Martins/FIEAM

O presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva (direita) e o prefeito de Parintins, Bi Garcia, fazem a abertura oficial da Ação Global 2017, no Bumbódromo de Parintins (ao lado); abaixo, o atendimento médico

AÇÃO GLOBAL/Parintins - Resultado Público atendido - 24.408 Atendimento - 48.815 Serviços de Cidadania - 19.993 Serviços de Saúde - 13.765 Voluntários - 1.136

41


Márcia enfrentou uma hora a pé, do Residencial Lady Laura, onde mora, até o Centro de Parintins, onde chegou às 4h, para tirar a Carteira de Identidade e a segunda via da Certidão de Nascimento. Também na fila para tirar o RG, as irmãs Jéssica Barbosa Cabral, 20, e Jeci Cabral Barbosa, 37, indígenas da etnia Sateré-Mawé, descobriram que precisavam passar antes no estande do cartório de registro civil. Como possuiam apenas o Rani, o Registro de Indígena, expedido pela Funai, as duas mulheres da Comunidade Ponta Alegre, em Barreirinha, não podiam emitir o RG sem antes tirar a certidão de nascimento, conforme explicou o diretor do Instituto de Identificação do Amazonas, Ivanilson Mota, que coordenava a expedição de RG e CPF na Ação Global. Jeci, Jéssica e outros membros da família, como a mãe delas, Maria Edila, e o tio, Heliton, integravam o grupo de indígenas convidados para se apresentar na abertura da Ação Global com o ritual da Tucandeira. Como tuxaua do grupo, o próprio Heliton, 69, comandou a dança ritual de iniciação dos jovens Sateré, que se deixam atacar nas mãos por ferozes formigas tucandeiras presas a luvas feitas de palha trançada. Planejamento Para a aposentada Maria de Nazaré, 55, mãe de cinco filhos, não houve dificuldade para receber o atendimento médico que procurava. Sozinha, ela chegou por volta das 7h e, às 8h30 já havia se consultado com a médica e aviado a receita, com o medicamento prescrito, no estande da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema). A clínica geral Marina Cardeally, 25, ouviu as queixas de dona Maria Nazaré, de gases e dores no estômago, e recomendou que, além da medicação, ela evitasse o consumo de farinha, o que, para a paciente, é

42

uma coisa muito difícil de conseguir já que a farinha é básica na sua alimentação. Mas prometeu tentar. Recém-formada, Marina estava entre os 30 médicos disponibilizados pela Semsa de Parintins para atuar na Ação Global. Lotada na Unidade Básica de Saúde “Mãe Palmira” e plantonista do Hospital Jofre Cohen, em Parintins, a clínica geral disse que essa primeira experiência no evento do SESI proporcionou outro tipo de contato com os pacientes. “Às vezes são pacientes que não conseguem atendimento no posto para demandas simples que dão para ser solucionadas em eventos desse tipo”, disse ela. Nos corredores internos do Bumbódromo, alguns estandes ofereciam um atendimento diferenciado, como o setor de vigilância da Secretaria de Saúde de Parintins, que mostrava todas as fases de reprodução do mosquito aedes aegypti, acompanhada de orientações à população. A supervisora de campo de epidemiologia da Semsa, Elimara Barbosa, 37, disse que hoje a situação nesse campo em Parintins, com cerca de 113 mil habitantes, é de baixo risco, com o registro de 30 casos de dengue entre janeiro e maio deste ano. O projeto do Ministério da Saúde, Viva Melhor Sabendo, que oferecia o teste rápido de HIV a partir de amostra do fluído oral, foi à Ação Global preparado para realizar pelo menos 400 procedimentos. A dona de casa Maria Luiza Franco Teixeira, 33, decidiu fazer o teste mesmo dizendo que não havia motivo para se preocupar. O teste, cujo resultado sai em no máximo 20 minutos, para Maria Luiza, deu negativo. Segmento industrial Entre os 58 parceiros da Ação Global Parintins 2017, 14 eram representantes do segmento industrial amazonense, a maioria participando por meio da doação de produtos, principalmente, água, refrigerante e alimentação para as dezenas de voluntários que atuaram no programa no sábado, das 8 às 17h. No encerramento das atividades, às 17h, no Bumbódromo, voluntários, organizadores e público remanescente participaram de uma confraternização com a presença do presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva, o prefeito de Parintins, Bi Garcia, e demais autoridades convidadas, ao som das toadas dos bumbás Garantido e Caprichoso em apresentações separadas, como manda a lei do festival folclórico local. O atendimento da Ação Global em Parintins, que começou efetivamente no dia 22 de maio, nas comunidades rurais e escolas do município, por meio das unidades móveis odontológicas do SESI, prosseguiu durante o mês de junho, com as atividades da Odontologia e cursos de educação v alimentar do Programa SESI Cozinha Brasil.


Em Parintins, Ação Global acaba em Boi

43


Educação

Alunos do SESI passam no Futura A

lunos da Escola SESI Dra. Êmina Barbosa Mustafa, no São José, zona Leste de Manaus, vão protagonizar um dos episódios da série “Futura Profissão – Inovadores”, do Canal Futura. Na quinta-feira, 8 de junho, uma equipe do canal educativo gravou a participação de alunos de diferentes turmas da escola em jogos que auxiliam no desenvolvimento cognitivo do 1º e 2º ano do ensino fundamental I. Na nova temporada, a série Futura Profissão tem como tema “Inovadores” e reúne, pela primeira vez, dois parceiros do canal: SESI e SENAI Nacional. O episódio dedicado ao SESI Amazonas

44

deve enfocar apenas os jogos desenvolvidos pelos alunos da escola “Êmina Mustafa”. Estes jogos são: Alfabetizando, Gênio Kids e Pega Letrinhas que são usados pelas crianças das séries iniciais do ensino fundamental I, como forma de estímulo ao aprendizado, como explica o aluno Estevão Brandão, 15 anos, do 1º ano do Ensino Médio. “Fomos desafiados a desenvolver algo que pudesse ajudar as pessoas. Foi assim que nós percebemos que poderíamos criar jogos educativos que trariam benefícios ao aprendizado das crianças aqui da escola, principalmente


Os alunos Estevão (esquerda), Fernando e Erick Rafael gravam uma cena do programa para a equipe do Canal Futura; abaixo, a gestora Ana Karina dá entrevista ao repórter da emissora na área externa da escola

aquelas que estão com dificuldades em disciplinas como português e matemática”, conta Estevão. O trabalho desenvolvido na disciplina Educação Tecnológica das escolas SESI vem ganhando destaque no cenário nacional, e em Manaus não poderia ser diferente. Segundo Glauco Soprano, professor dessa disciplina, esse destaque se deu graças ao projeto “Aprender para Ensinar”, desenvolvido naquela unidade. “O projeto trata de desenvolver jogos educacionais para as crianças do 1º e 2º ano do fundamental, jogos estes que eles desenvolvem a partir do conhecimento que adquiriram nas aulas de tecnologias educacionais”, afirma Glauco. Nesse projeto os alunos têm aula de robótica e lógica de programação, que são competências fundamentais para a indústria e o mercado de trabalho no campo do conhecimento STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). A equipe que desenvolveu os jogos é formada por sete alunos: Estevão Brandão e Samuel Nunes, ambos de 15 anos e alunos do 1º ano, Renan Okada, 16 anos, 1º ano, Yan Furtado, 16 anos, 3º ano, Íris Sandrin – 17 anos, 3º ano, Fernando Freire, 14 anos, 9º ano, e o mais novo da equipe Erick Rafael Bastos, 12 anos, 7º ano. Para a gestora da escola, Ana Karina Holanda, a visita do Canal Futura à instituição, vai ajudar a

A gente lança esses desafios e os alunos respondem com ideias criativas e inovadoras

45


O instrutor de informática da Escola SESI Dra. Emina Barbosa Mustafa, Glauco Soprano, grava depoimento para o especial do Canal Futura, na biblioteca da unidade aumentar a visibilidade para qualidade de ensino que as escolas da Rede SESI oferecem. “É uma oportunidade de divulgar os projetos desenvolvidos nas escolas SESI Amazonas. Porque a gente lança esses desafios e os alunos respondem com ideias criativas e atividades inovadoras e isso acaba trazendo mais visibilidade

para a escola”, ressalta a gestora. Ana Karina diz que não é a primeira vez que o Canal Futura visita a escola. Ano passado o canal gravou com os alunos da robótica para a série “Turma da Robótica”, episódio que foi ao ar em 28 de novembro de 2016 e pode ser assistido através do Futuraplay.org. v

Série percorre escolas SESI e SENAI A série ‘Futura Profissão - Inovadores’ consiste num total de 18 episódios, com a duração de 30 minutos cada, apresentando os caminhos percorridos por jovens que desenvolveram produtos inovadores, aliando o aprendizado do ensino médio e da educação profissional. Com nova direção, de Márcio Venturi, a série Futura Profissão mostra, nessa terceira temporada, a importância de desenvolver competências e habilidades necessárias para os desafios exigidos pelas novas profissões e inovações tecnológicas. Segundo o apresentador do programa, Yuri Ribeiro, a série está sendo gravada em 18 escolas do SESI e SENAI e indústrias parceiras dos projetos. “O foco do programa está em projetos inovadores que trazem soluções para a indústria, educação, sustentabilidade e acessibilidade, entre outros exemplos de projetos aos quais a nossa equipe já chegou”, destaca Yuri.

46

Yuri ainda explica que a visita à escola SESI Amazonas nasceu dos próprios projetos desenvolvidos pelos alunos de educação tecnológica. “Esses jogos são usados como uma ferramenta para otimizar o processo de aprendizagem das crianças, o que se encaixa no requisito “Inovadores” proposto pela série”, comenta o apresentador. Com estreia prevista para o segundo semestre, a nova temporada da série, que tem classificação livre, será exibida no Canal Futura e vai ao ar todas as quintasfeiras, às 18h, além de ficar disponível no Futuraplay. org.


Dia da Indústria na Escola Maio é sempre mês de festas na Rede SESI Amazonas de Educação. Além do aniversário de inauguração de duas unidades - a Escola SESI ‘Adalberto Vale’, em Manaus, no dia 14, e a ‘David Nóvoa’, em Iranduba-AM, no dia 19, a rede inteira desenvolve programação especial por conta do Dia da Indústria, comemorado no dia 25. Na Escola SESI ‘Dr. Francisco Garcia’, no Distrito Industrial, zona Sul de Manaus, onde pelo menos 94% dos alunos são filhos de trabalhadores do Polo Industrial de Manaus, a programação contou com exposições de produtos e serviços de empresas como Moto Honda da Amazônia, LG, Orient Relógios da Amazônia e P&G, representadas por crianças da creche (berçário, maternal e pré-escola). A Moto Honda montou na escola o ‘Clubinho Honda - Trânsito Amigo’ atividade do Centro Educacional de Treinamento Honda, onde os alunos tiveram

acesso a vídeo de conscientização sobre segurança no trânsito, e ‘aula prática’ de circulação na pista montada na quadra da escola. O Clubinho Honda ofereceu de forma lúdica dicas de trânsito seguro para quem fez papel de piloto (nos triciclos infantis) e de pedestre.

da Indústria, disse que, pelo menos 220 dependentes de trabalhadores - dos cerca de 1.500 matriculados neste ano - são beneficiados com o ensino oferecido pela Escola SESI Dr. Francisco Garcia.

Desfile cívico Com o tema “A Indústria na Escola”, a unidade ‘Dr. Francisco Garcia’ promoveu também um desfile cívico com a participação de cerca de 900 alunos e da banda de música dos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Segundo a gerente da escola, Maria Acilda Santos, a programação dá oportunidades para representantes da indústria, e não apenas os pais dos alunos, conhecerem de perto o trabalho desenvolvido pela escola. A assistente social da Moto Honda, Mônica Laborda, que acompanhou as atividades do Dia

47


Diretoria FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO AMAZONAS - FIEAM Presidente Antonio Carlos da Silva 1º Vice-Presidente Nelson Azevedo dos Santos 2ª Vice-Presidente Tereza Cristina Calderaro Corrêa Vice-Presidentes Roberto de Lima Caminha Filho Aldimar José Diger Paes Wilson Luiz Buzato Périco Carlos Alberto Rosas Monteiro Eduardo Jorge de Oliveira Lopes Amauri Carlos Blanco Sócrates Bomfim Neto Agostinho de Oliveira Freitas Júnior Ana Paula Franssinette Sarubi Perrone 1º Secretário Orlando Gualberto Cidade Filho 2º Secretário Roberto Benedito de Almeida 1º Tesoureiro Jonas Martins Neves 2º Tesoureiro Augusto César Costa da Silva

Diretores Renato de Paula Simões Sebastião Montefusco Cavalcante Júnior Sebastião Nascimento Guerreiro Luiz Carvalho Cruz Mateus de Oliveira Araújo Frank Benzecry Williams Teixeira Barbosa Antônio Julião de Sousa Sandro Augusto Lima dos Santos Paulo Shuiti Takeuchi Francisco Ritta Bernardino Joaquim Auzier de Almeida Mário Jorge Medeiros de Moraes Genoir Pierosan José Miguel da Silva Nasser Pedro de Faria e Cunha Monteiro Frank Lopes Pereira Conselho Fiscal/Titulares: José Nasser Celso Zilves Carlos Alberto Marques de Azevedo Suplentes Alcy Hagge Cavalcante Carlos Alberto Souto Maior Conde Delegado representante junto ao Conselho da CNI/Titulares Antonio Carlos da Silva Suplentes Nelson Azevedo dos Santos Carlos Alberto Rosas Monteiro

48


49


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.