Revista Voz da Igreja Dezembro 2018

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Revista

VOZ DA IGREJA ANO XV - EDIÇÃO 189 - DEZEMBRO DE 2018

ARQUIDIOCESE DE CURITIBA

NATAL: UM SALVADOR NASCEU E NASCEU PARA NOS

Impresso Especial 36000135947 - DP/PR ARQUIDIOCESE DE CURITIBA

CORREIOS

Em meio às atividades e festas de final de ano, uma reflexão sobre a luz verdadeira que o Menino Deus veio trazer aos corações humanos. Pág. 12

Novena de Natal nos lares

Programações culturais

Evangelizar partindo de Cristo

Confira reflexão sobre a importância da Novena e emocionantes testemunhos. Pág. 14

Shows, exposições, e apresentações de Natal diversas nas paróquias. Pág. 17

Está em andamento Campanha para apoiar iniciativas de evangelização no Brasil. Pág. 22


Agenda Mensal dos Bispos Dezembro/2018

Ação Evangelizadora

Dom José Antônio Peruzzo Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba

Editorial Alguns de nós pode estar dizendo agora: “Como este ano passou rápido!”. De fato, os dias passaram depressa e já estamos no mês de dezembro. Chegamos ao tempo do Advento de nosso Senhor Jesus Cristo, um tempo de renovação da esperança. Nesta última edição da Revista Voz da Igreja deste ano Dom Amilton nos interpela: “O menino Jesus e o Papai Noel, quem traz a novidade?”. Trata-se de uma reflexão sobre o verdadeiro sentido do Natal, que vem sendo ofuscado pela figura do Papai Noel, “símbolo do poder econômico e do consumismo desenfreado, roubou o lugar do Menino Deus”. O Padre Valdir Borges, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Pinhais, sobre a importância de participar da Novena de Natal, que para ele “é a mais alta expressão de apropriada preparação do santo Natal”. Trazemos dois testemunhos maravilhosos de pessoas que alcançaram bênçãos quando participaram de novenas. Em seu artigo, nosso arcebispo Dom José Antonio Peruzzo nos chama a redescobrir o sentido da ternura, do amor e do perdão: “Nesses dias de Natal deixe-se abraçar pelo Senhor e, em casa, perdoe e abrace os seus”. Igualmente, a coordenadora do SOS Família, Mara Avelino, faz uma reflexão sobre compreensão, tolerância e perdão nas relações familiares. Também convidamos você a contribuir com a Campanha para a Evangelização, cuja arrecadação beneficia inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil no serviço da evangelização, da dinamização das pastorais, na luta pela justiça social, nas experiências missionárias das Igrejas irmãs e na missão ad gentes. Confira, ainda, a programação completa de shows, exposições e apresentações de Natal diversas que acontecerão nas paróquias da Arquidiocese de Curitiba, além de outros artigos e notícias importantes. Por último, desejamos a você, sua família e seus amigos um natal cheio de paz, amor e harmonia e um novo ano repleto das bênçãos de nosso Senhor Jesus Cristo.

Fale Conosco ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Rua Jaime Reis, 369 - São Francisco 80510-010 - Curitiba (PR) Bárbara Moraes: (41) 2105-6342 barbaramm@mitradecuritiba.org.br

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A revista Voz da Igreja é uma publicação da Arquidiocese de Curitiba sob a orientação da Assessoria de Comunicação CONSELHO EDITORIAL - Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba Dom José Antônio Peruzzo | Chanceler: Pe. Jair Jacon | Ecônomo da Mitra: Pe. José Aparecido Pinto | Coordenador da Ação Evangelizadora: Pe. Alexsander Cordeiro Lopes | Coordenador geral do clero: Pe. Rivael de Jesus Nacimento | Jornalista responsável: Téo Travagin | Assessoria de Comunicação: Sintática Comunicação | Revisão Teológica: Centro de Pastoral | Colaboração voluntária: 13 Comissões Pastorais| Apoio: Centro Pastoral | Projeto gráfico e diagramação: Sintática Comunicação | Tiragem: 10 mil exemplares.

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Arquidiocese de Curitiba | Dezembro 2018

01 • Assembleia Arquidiocesana da 11 • Missa na PUCPR Pastoral da Pessoa Idosa • Reunião da APAC • Missa na Sede da Pastoral da Criança 12 • Expediente na Cúria • Missa do Retiros dos MESCES, na • Missa no Santuário Nossa Senhora de Paróquia Nossa Senhora da Boa Guadalupe Esperança 13 • Assessoria no I Congresso Missionário do COMISE 02 • Missa na Capela Nossa Senhora das Graças • Conselho de Ordens e Ministérios, no • Missa no Santuário Sagrado Coração Seminário Bom Pastor de Jesus 14 • Gravação na TV Evangelizar 03 • Encontro de Espiritualidade do Clero 15 • Formação para o Grupo das Mulheres da Região Episcopal Centro-Oeste, que se importam, na Cúria Casa de Retiros do Mossunguê • Missa com os Pobres, no Colégio São • Colação de Grau no Colégio Vicente Arquidiocesano 16 • Missa no Hospital Pequeno Príncipe 04 • Gravação na TV Evangelizar 17 • Gravação na TV Evangelizar 05 • Expediente na Cúria 18 • Pastoral na Paróquia Nossa Senhora • Atividade na Sede da Pastoral da do Amparo Pessoa Idosa 20 • Missa e Almoço com os Colaboradores da Cúria 06 • Atividade na PUCPR • Visita a Oficina Laços de Amor 24 • Missa da Vésperas de Natal, na Catedral 07 • Gravação na TV Evangelizar 08 • Missa na Paróquia Nossa Senhora da 25 • Missa de Natal, na Catedral Conceição, em Palmeira 27 a • Formação Bíblica no Carmelo de • Missa do Natal Solidário, na Praça 28 Curitiba Nossa Senhora da Salette 28 • Missa na Catedral – Santos Inocentes 09 • Missa na Paróquia Nossa Senhora da 31 • Missa na Catedral - Te Deum Piedade, em Campo Largo 10 • Encontro de Espiritualidade do Clero da Região Episcopal Norte, Casa de Retiros do Mossunguê

Dom Amilton Manoel da Silva Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba 01 • Palestra no Retiro dos MESCES, na Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança • Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Cabeça 02 • Romaria da Juventude em Paranaguá 03 • Encontro de Espiritualidade do Clero da Região Episcopal Centro-Oeste, Casa de Retiros do Mossunguê 04 a • Assessoria de Assembleia das Irmãs 09 Passionistas, em São Paulo - SP 10 • Encontro de Espiritualidade do Clero da Região Episcopal Norte, Casa de Retiros do Mossunguê 11 • Reunião da APAC 12 • Missa no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe

12 • Missa no Congresso Missionário do COMISE, em São José dos Pinhais • Missa com o TLC, na Paróquia Santo Antônio, em Orleans 16 • Crisma na Capela da Polícia Militar 18 • Expediente na Cúria 20 • Missa e Almoço com os Colaboradores da Cúria 23 • Missa na Paróquia Santo Antônio, no Parolin 24 • Missa da Vésperas de Natal, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Belém 25 • Missa de Natal 31 • Missa de Encerramento de Jesus Litoral – Matinhos

Dom Francisco Cota de Oliveira Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba 01 • Palestra no Retiro dos MESCES, na 09• Missa na Comunidade Nossa Paróquia Nossa Senhora da Boa Senhora do Carmo, em Rebouças – Esperança Campo Largo • Missa e Novena na Paróquia Nossa 10• Encontro de Espiritualidade do Clero Senhora da Conceição, em Palmeira da Região Episcopal Norte, Casa de Retiros do Mossunguê 02 • Investidura dos Novos MESCES da Paróquia Santa Terezinha de 10 a 13• Atividades em Minas Gerais Lisieux, em Colombo 14• Missa com o Movimento de Irmãs, na • Crisma na Paróquia São João Batista Paróquia Nossa Senhora das Vitórias Precursor 15• Atividades com a Pastoral do Dízimo, na Cúria 03 • Encontro de Espiritualidade do Clero da Região Episcopal Centro-Oeste, • Ordenação Diaconal, na Paróquia Casa de Retiros do Mossunguê São Pio X • Missa com o Movimento de Cursilhos 18• Expediente na Cúria 04 • Expediente na Cúria • Missa na Comunidade Mãe da • Expediente na Região Episcopal Unidade Norte, na Paróquia Santa Cândida 19• Missa na Comunidade das Irmãs 05 • Missa com as Mensageiras das Scalibrinianas Capelinhas, na Paróquia Santo 20• Missa e Almoço com os Estanislau Colaboradores da Cúria 06 a • Visita Pastoral na Paróquia Santa 23• Missa na Paróquia Senhor Bom Jesus, 09 Bertila no Cabral 06 • Missa com a Comissão Família e Vida, 24• Missa da Vésperas de Natal na Cúria 25• Missa de Natal 08 • Missa na Paróquia Santa Cândida


Palavra do Arcebispo

DOM JOSÉ ANTÔNIO PERUZZO Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba

Natal do

Senhor Jesus Ao final de cada ano é já costumeiro um certo número

soa de retidão analítica teria muitas dúvidas sobre a

de manifestações sociais e culturais que já se torna-

presença de Deus na história. Nas aparências parecia

ram cediços, isto é, já são lugar comum: felicitações

lógico pensar mais em sua ausência do que presen-

natalinas; troca de presentes; votos de um ano novo

ça. Afinal eram muitas, muitíssimas, as negações da

repleto de realizações. O comércio faz seus balanços;

verdade. Ganância, poder, revoltas e muita violência,

nos diferentes setores da vida econômica fazem-se

prosperavam mais. Os sofrimentos e injustiças afigu-

as avaliações, com novos planos de metas. No nos-

ravam-se difusos por todos os lados. Mesmo assim a

so país, espera-se, mais algum tempo e será possível

“Palavra se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,14).

reatar amizades rompidas em razões das fortes contraposições surgidas em função pleito eleitoral. Até

Por outro lado, no nosso tempo parece que muitos ho-

mesmo famílias viveram amargos contrastes por este

mens e mulheres não assumiram qualquer opção por

motivo. Enfim... chegou o final do ano e voltamos a

Deus. Além do mais, muitos de nós que dizemos crer

falar em Natal.

somos tentados a viver como se Ele não existisse. Seria algo muito semelhante à fé sem compromisso. To-

O que nos dizem tantas vivências deste ano que se en-

davia, o que aconteceu em Belém, apesar de todas as

caminha para o fim? Não se pode dizer que tenha sido

negações dos comportamentos humanos, apesar de

um ano sereno. Violências, desempregos, divisões,

todos os males da história, revela a definitiva opção de

confrontos... Estas eram as manchetes quotidianas.

Deus pela humanidade. Surpreendendo a lógica huma-

As redes sociais e os meios virtuais, tão poderosos que

na, o Filho de Deus nasceu entre nós, imergiu no mun-

se tornaram, semearam muitas fúrias até então es-

do tão marcado tropeços e pecados. Tudo para propor,

condidas. Por meio delas é possível ofender e difamar

aos que nele crêem, a esperança dos humildes. Àqueles

conservando o anonimato. E quantos cristãos se servi-

que querem se deixar amar por Ele, eis que lhes quer

ram destes meios para expedientes ferinos! Sem dúvi-

oferecer a sua paz: “Paz aos homens por Ele amados”.

da, o ódio encontrou expressões criativas e cortantes. Nossa história presente mostra uma cultura com muiMesmo assim chegamos à data de celebrar o Natal

tas ansiedades pela informação, pela notícia, pela no-

do Senhor Jesus Cristo. Quando do seu nascimento o

vidade. E afigura-se espontâneo constatar que as más

anúncio ressoou assim: “Eis que vos anuncio uma gran-

notícias circulam mais do que as boas. Até a curiosida-

de alegria, que será também para todo o povo: Hoje

de frívola é suficiente para entorpecer as inteligências.

nasceu para vós o Salvador... Glória a Deus... e na terra,

E, talvez por isso, não percebamos tanto bem que se

paz a todos por ele amados” (Lc 2,10-14). Os ouvintes

pratica. Para exemplificar, basta ir aos hospitais de

primeiros daquela “grande alegria” foram pastores das

Curitiba e observar o grande número de voluntários a

vizinhanças de Belém. À época, eles, os pastores, com-

oferecer sua gratuidade, sem nenhum outro interesse

punham um grupo social discriminado, desprezado,

que não seja propagar a bondade. Se não nos maravi-

muito desacreditado. Eram mal vistos, pois portadores

lharmos com o bem praticado, é grande o risco de nos

das muitas contradições do coração humano pecador.

acostumarmos com o mal que se difunde.

Se tomadas em consideração as condições humanas,

Que neste Natal do Senhor Jesus sejamos inspirados,

sociais e políticas da época, dificilmente se poderia

como os pastores, a nos maravilhar com os traços de

vislumbrar algum tempo de esperança. Qualquer pes-

Deus em meios aos seus.

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Palavra de Dom Pedro

DOM PEDRO ANTÔNIO MARCHETTI FEDALTO Arcebispo Emérito de Curitiba

80 ANOS

DA CONGREGAÇÃO MARIANA DA COLÔNIA ANTÔNIO REBOUÇAS A Congregação Mariana da Colônia Antônio Rebouças, de Campo Largo, fundada a 20 de dezembro de 1938 pelo Pe. Luiz Corso, pároco de Rondinha, com o decreto de D. Áttico Eusébio da Rocha, Arcebispo de Curitiba, comemora no dia 9 de dezembro 80 anos de fundação, com missa presidida por D. Francisco Cota de Oliveira, Bispo Auxiliar. Foi fundada com 20 Marianos solteiros e mais o casado Luiz Lorenzi para ser o formador e o menor Antônio Agostinho Marochi, no ano seguinte seminarista, ordenado sacerdote a 6 de dezembro de 1953, no mesmo dia do aspirante mariano Pedro Fedalto, recebendo a fita azul, estreita, a 21 de maio de 1939, das mãos do Pe. Jerônimo Mazzarotto, Diretor da Federação Mariana de Curitiba, depois o primeiro pároco de Santa Terezinha do Menino Jesus, Batel e Bispo Auxiliar. Aprovado para ser mariano, a 31 de dezembro de 1939, não cheguei a receber a fita, porque a 2 de fevereiro de 1940 entrei no Seminário. Só depois de Arcebispo de Curitiba tornei-me Mariano da Federação Mariana de Curitiba. Quem fundou a Congregação Mariana foi o Padre Jesuíta no Colégio Romano de Roma para formar bem os alunos na doutrina de Jesus Cristo e na verdadeira devoção a Nossa Senhora. Depois se difundiu no mundo inteiro. O Brasil teve muitas Congregações Marianas sendo aprovadas pelos Bispos. A Congregação Mariana da Catedral foi fundada em 21 de junho de 1914, conservando-se até hoje, depois de 104 anos. Muitos eram as Congregações Marianas na Arquidiocese de Curitiba. No 7º Congresso Eucarístico Nacional, realizado em Curitiba de 5 a 8 de maio de 1960, os Congregados Marianos estiveram à frente de toda a sua organização. Na tarde de 8 de maio, no final do Congresso, na procissão com o Santíssimo Sacramento da Catedral ao Centro Cívico, desfilaram 243 bandeiras das Congregações Marianas do Brasil.

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A 25 de janeiro de 1942 foram incorporados à Congregação Mariana homens casados, entre os quais meu pai Jacob Fedalto, meu tio João Fedalto, eleito Presidente, no ano seguinte, Antônio Colatusso, que ia todo o domingo fazer o culto na Capela de Timbotuva, e Jácomo Viezzer, que de 1950 a 1953 foi dinâmico presidente. A partir de 1942 os Marianos começaram a participar do Retiro Fechado da Federação Mariana, chegando a 14 em 1950. Meu pai todos os anos participava do Retiro. Hoje, moças e senhoras também pertencem à Congregação Mariana. Na comemoração destes 80 anos quero lembrar com saudades e preces os 20 primeiros Marianos que conheci pessoalmente, com o Professor Luiz Lorenzi, sempre seu formador, Rodezindo Massinhan, muitos anos tesoureiro, Luiz Lourenço Marochi, secretário, sem esquecer de modo nenhum depois meu pai, o tio João, os presidentes Jácomo Viezzer, João Viezzer, Aloisio Klosowski, Oládio Rigoni, Darci Colatusso, meus irmãos e muitos outros Marianos. Nos 80 anos, é Presidente o meu sobrinho Mário Salvador Fedalto, não só presidente, mas um dos líderes da Comunidade, e Rosângela Fedalto Ambrosiak a maestrina do coral. As Congregações Marianas continuam válidas na liderança da Igreja Católica e na devoção Mariana. Mas sejamos objetivos hoje. Surgiram muitas novas associações e movimentos de juventude que atuam na Igreja. A Colônia Antônio Rebouças sempre será grata à Congregação Mariana por tudo que realizou no passado, até dando à Igreja dois Bispos.


Reflexão

PE. RIVAEL DE JESUS NACIMENTO Reitor do Santuário Nossa Senhora de Lourdes do Campo Comprido

Entendereis a verdade, e a verdade vós tornará livres. (Jo 8, 32) A frase é do próprio Cristo que vem a nós neste fim de ano e nos motiva a olhar em frente e contemplar o horizonte nas festas que se aproximam. A humanidade sofre hoje diante da atração da aparência e do que é real, como verdade. Nós cremos na vida eterna, já queremos viver o dom escatológico do “já e ainda não”, que alimenta a esperança dos dias melhorados, nossa grande Verdade da fé. É uma certeza que este Reino já está acontecendo e a graça de Deus está atuando na história humana. É muito fácil achar que a vida é um “parque de diversões” e não compreender o mistério da totalidade, achar que tudo é brincadeira. A vida eterna, o diálogo com o outro, a possibilidade do maravilhar-se, do encantar-se com Deus e querer ser transparente diante de todas as situações. Vivemos tempos em que o limite e o imaginário andam perto, se cruzam. Ainda surge a pergunta filosófica: O que é real e o que é o aparente? No jogo da sedução, no tilintar de copos, no faiscar de olhares. Aqui contextualizo essa realidade que transcrevo com a morte do jogador mineiro Daniel Correia, assassinado brutalmente no mês passado, que teve o cenário de sua trajetória aqui em nossa capital e se estendeu até São Jose dos Pinhais, na Colônia Mergulhão, infelizmente. Poderia ser mais um crime, como escutamos sempre. Ainda semana passada prestava atenção nos noticiários, via rádios e virtuais, que apresentavam mortes violentas na Região Metropolitana. Mas este caso se tornou nacionalmente conhecido, e o que impressiona é como a morte e a maldade podem estar em um ambiente com brilhos estéticos que fascinam. Sim o vis-

lumbre da noite, da bebida. Mas a selvageria, que pode estar acompanhada da vulnerabilidade das intenções. Não quero aqui comentar pormenores, mas este caso, acima mencionado, choca e nos paralisa diante do que o aparente pode provocar. Como educador, também motivo os pais para que eduquem na verdade. Muita falseabilidade pode mascarar intenções e estas se tornam contraditórias, até mesmo dentro de nossa casa, nas relações entre pais e filhos e casais. No caso dos casais, neste tempo, um bom número vive querendo achar atrativos fora do casamento para se redescobrirem e se reinventarem em sua relação. Estes se esquecem que o ingrediente principal está em si mesmos, que é o amor. Um amor que não está fragmentado no estilo cartesiano, como se vive, mas um amor acolhido na hospitalidade, na confiança e generosidade na relação. Como pároco de uma “aldeia de pedra”, que é a paróquia onde sou pastor, penso muito nestas relações e nas histórias que encontro no cotidiano do viver em comunidade. E penso que sou chamado como todos vocês que se cansam e rezam para que logo termine o ano, pois já estão “arrastando o chinelo”, a lembrar que no baile da vida a música não para. Não pode parar. E assim somos chamados a crer na verdade. Ainda quando era criança, sentia felicidade quando gastava meus “cruzeiros” ou “cruzados novos” no Bar da Idalina com doces, ou ainda, nos falecidos Manuel Soares e Dona Maria, que tinham uma “venda” com muitas iguarias. O tempo passou, e diante dessa virada de pensamento, de nova roupagem nas famílias, na educação, há uma necessidade de educar para a verdade – aqui rezo para que possamos caminhar com ela. Agradeço a você leitor que me acompanha aqui no Voz da Igreja e termino com um refrão de uma música que muito cabe neste contexto que descrevi: “Não temais os que matam o corpo, não temais os que armam ciladas, não temais os que vos caluniam, nem aqueles que portam espadas, (...), tendes medo daqueles que mentem para sobreviver (...). Tendes medo somente do medo de quem acha que é melhor não cantar”. Uma boa esperança com o Natal a todos, no desejo de viver o real, com o dom da Cruz, mas também com o aspirar do novo, fundamentado na grande verdade do Ressuscitado, que veio a nós pelo seio da Virgem Maria, Mãe de todos os viventes. Que ela interceda por nos sempre. Amém.

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BRUNO REIS Coordenador do Grupo jovem Yeshua

Juventude

Grupo jovem Yeshua O grupo jovem Yeshua nasceu no dia 5 de agosto de 2017,

cristãos também presos. Estes tornaram-se seus com-

na Paróquia São José e Santa Felicidade localizada em

panheiros de vida, de morte e de testemunho para o

Santa Felicidade, paróquia de imigrantes de Curitiba,

mundo. Felicidade, mesmo demonstrando tanta fé, ain-

que acolhe todos que chegam em nossa região. Para

da não tinham sido batizada. Por isso, recebeu o batis-

homenagear a paróquia o nome do grupo é Yeshua

mo na prisão, fortalecendo assim ainda mais a fé.

(Jesus em Hebraico) e cada ministério do grupo (dança, teatro, música, liturgia e comunicação) leva o nome de

O grupo possui um brasão, que contém algumas

Deus ou Jesus em outras línguas.

características e simbologias. Como as 7 estrelas, cada uma representando um dos filhos mártires de Santa

Com o objetivo de conectar os jovens com Deus e com

Felicidade: Félix, Filipe, Vital, Marcial, Alexandre,

a comunidade, o grupo conta com encontros dinâmi-

Silano e Januário.

cos e diversas atividades, dentro e fora da igreja. São José e Santa Felicidade são exemplos de vida de Fé e

Outro representado é São José com os lírios. Este lírio

dedicação a Deus e baseado nisso são inspiração para

faz parte de uma tradição que vem de um dos Apócri-

nosso grupo.

fos, segundo o qual o Sumo Sacerdote teria reunido os jovens de Jerusalém para saber qual deles seria o pai do

São José é exemplo e referência! Contemplando a his-

Messias prometido.

tória deste grande homem de Deus ao ler as Sagradas Escrituras, encontramos um homem discreto, simples,

Também no brasão há a

justo, trabalhador, responsável, amável, fiel, temente

representação do Espírito

a Deus, observador, companheiro, enfim, boa gente. É

Santo como fogo e Yeshua

um santo! Olhando para a humanidade, percebemos

(Deus) no centro de tudo!

que muitos problemas enfrentados hoje em dia, muitos sofrimentos nas famílias e muitas feridas no co-

O grupo acontece a cada

ração humano são consequências da ausência dessas

15 dias, no Salão Scalabri-

virtudes de nosso bom São José.

ni na Paróquia são José e Santa Felicidade, às 19h30.

Santa Felicidade, mulher guerreira, mantinha-se firme na oração e no sustento da fé, apoiada por outros seis

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Sinta-se convidado!


LAYLA KAMILA Pastoral Juvenil da CNBB

Sínodo sobre os Jovens:

o que diz o Documento Final Três partes, 12 capítulos, 167 parágrafos, 60 páginas:

e útil no campo social e eclesial”. A Igreja nem sempre

assim se apresenta o documento final da XV Assem-

teve essa atitude, reconhece o Sínodo: muitas vezes

bleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, sobre o

sacerdotes e bispos, sobrecarregados por muitos

tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.

compromissos, lutam para encontrar tempo para o

O documento foi entregue nas mãos do Papa, que

serviço da escuta. Daí a necessidade de preparar ade-

então autorizou a sua publicação.

quadamente também leigos, homens e mulheres, capazes de acompanhar as jovens gerações. Diante

É o episódio dos discípulos de Emaús, narrado pelo

de fenômenos como a globalização e a seculariza-

evangelista Lucas, o fio condutor do Documento

ção, além disso, os jovens movem-se em direção a

Final do Sínodo dos Jovens, que para o Cardeal Dom

uma redescoberta de Deus e da espiritualidade, e

Sérgio da Rocha é “o resultado de um verdadeiro

isso deve ser um estímulo para a Igreja, para recupe-

trabalho de equipe” dos Padres Sinodais, juntamente

rar a importância do dinamismo da fé.

com os outros participantes no Sínodo e “em modo particular os jovens.” O Documento, portanto,

O documento fala da escola e a paróquia como locais

recolhe as 364 formas, ou emendas, apresentadas.

de encontro e evangelização dos jovens; do proble-

“A maior parte delas – acrescentou o Relator geral

ma do jovem migrante; do compromisso da Igreja

– foi precisa e construtiva”. Todos os parágrafos do

contra todo tipo de abuso para que o jovem possa ver

texto foram aprovados com pelo menos dois terços

na Igreja uma instituição credível. O texto também

dos votos.

reconhece a importância da família na formação do jovem; o papel do jovem na promoção de justiça con-

Em primeiro lugar, portanto, o Documento Final do

tra “cultura de desperdício”; arte, música e esporte,

Sínodo olha para o contexto em que vivem os jo-

“recursos pastorais” para evangelização juvenil; a im-

vens, destacando os pontos de força e desafios. Tudo

portância do acompanhamento personalizado; não

parte de uma escuta empática que, com humilda-

a moralismos e falsas indulgências, sim à correção

de, paciência e disponibilidade, permite de dialogar

fraterna; o acompanhamento vocacional e o chama-

realmente com os jovens, evitando “respostas pré-

do à santidade.

-concebidas e receitas prontas”. Os jovens, de fato, querem ser “ouvidos, reconhecidos, acompanhados”

O texto na íntegra você confere no site:

e querem que sua voz seja “considerada interessante

www.jovensconectados.org.br

EXPEDIENTE SETOR JUVENTUDE CURITIBA: Assessora Eclesiástica: Ir. Valéria Andrade. Secretário: Patryck Madeira. E-mail: juventude@mitradecuritiba.org.br / Telefone: 2105-6364

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Dimensão Social

Biografia retrata a vida e o sacerdócio de padres surdos “Promover ajuda aos surdos para que tenham aces-

cia de informações sobre o assunto aqui Brasil. Mui-

so à palavra de Deus em Língua de Sinais”. Esta é

tos brasileiros desconhecem a existência de padres

a missão do padre Wilson Czaia, como ele próprio

que celebram em língua de sinais na Igreja Católica.

afirma. Surdo de nascença e o único padre brasileiro

Durante a pesquisa, descobrimos 24 padres surdos

surdo ainda vivo, tem sua história retratada no arti-

usuários em língua de sinais espalhados no mundo,

go Biografia de padres surdos.

em alguns países africanos e asiáticos, nos Estados Unidos, na Espanha, na Coreia do Sul e no Brasil”,

O artigo mostra que a vocação que alcançou o pa-

destaca Kleber Negrisoli.

dre Wilson também comissionou outros sacerdotes em todo o mundo. O trabalho é resultado do projeto

Para o professor Danilo Silva, embora tenham ocor-

de iniciação científica que está vinculado ao proje-

rido muitas mudanças positivas é preciso manter o

to institucional “História dos surdos: investigação e

compromisso com o empoderamento da comuni-

resgate da memória esquecida nos registros históri-

dade surda e a manifestação de sua cultura e iden-

cos ao longo do tempo”, da Universidade Federal do

tidade nas igrejas. “O trabalho é muito importante

Paraná (UFPR).

para divulgação de novos conhecimentos para a comunidade surda e para a sociedade, mostrando

O estudante do curso de Letras Libras da UFPR, Kle-

a superação de preconceitos, com mais inclusão,

ber de Peder Negrisoli, aluno do Programa de Ini-

mais igualdade e mais justiça”, enfatiza o professor.

ciação Científica, e seu orientador, professor Danilo Silva, doutorando em Educação pela UFPR, são os

O artigo pode ser acessado no site da Arquidiocese

autores da pesquisa. Ambos são surdos, e além de

de Curitiba: www.arquidiocesedecuritiba.org.br.

contar a história do padre Wilson Czaia também falam sobre o padre francês Charles Jean-Marie La Fonta, o primeiro surdo ordenado de que se tem conhecimento, e o padre brasileiro Vicente de Paulo Penido Burnier, que faleceu em 2009. Para o estudante, o trabalho é importante na medida em que divulga a existência de padres surdos que celebram em língua de sinais, a mais valorizada pela comunidade surda, possibilitando que estas pessoas possam acessar e conhecer a palavra de Deus. “Percebemos que há ausênPadre Wilson Czaia

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Padre Vicente de Paula Burnier


PE. ANDERSON BONIN Padre Referencial da Pastoral do Dízimo

Dízimo

DÍZIMO

O espírito da partilha durante todo o ano!

Pela graça de Deus estamos concluindo mais um

compromissos financeiros todos os meses, não só

ano, as festas do Natal e do Ano Novo se aproxi-

quando você está nela.

mam. Com a secularização, nos esquecemos que quando falamos de 2019 estamos falando de 2019

Não é possível ser dizimista em duas paróquias,

anos depois do nascimento de Nosso Senhor Jesus

durante os meses de trabalho em sua residência e

Cristo. Cristo é o Senhor do tempo e da eternidade.

nos meses de descanso na paróquia da praia ou do campo, você tem uma só paróquia. Nos meses de

Para sermos fieis a Cristo, precisamos também O

férias você pode contribuir com ofertas nas Igrejas

reconhecer como Senhor do nosso tempo. Não

em que vai à missa, mas o seu dízimo está ligado

deem ouvidos às crendices supersticiosas, mas per-

à sua paróquia. Já deixe seus compromissos em

manecei firmes na Fé. Esse será um ano da graça do

ordem antes de viajar, para que seu pároco tenha

Senhor, pois já vivemos no tempo da redenção.

dias tranquilos e não precise esquentar a cabeça para resolver sozinho aquilo que é compromisso

É comum, com tantas festas e viagens que ocorrem

de todos.

nesse período, ouvirmos os párocos reclamarem: “É o período mais difícil do ano! Não vejo a hora de

Quando fazemos a passagem de ano também faze-

chegar fevereiro!”. Isso porque muitos dizimistas ti-

mos um exame de consciência e avaliamos nossas

ram férias de suas paróquias e deixam os párocos

atitudes, procurando ser mais justos e verdadeiros

com todas as contas de passagem de ano, como o

no ano que se aproxima. De dizimista para dizimis-

décimo terceiro salário dos funcionários, as férias,

ta, eu te convido a reavaliar a quantia financeira

etc. e com as entradas do caixa da paróquia pela

que você está contribuindo com o seu dízimo. Não

metade. São os dias de “cabeça quente” dos páro-

podemos ficar no velho jargão “se cada católico

cos, por vezes atrapalhando até a disposição para

contribuir com um real a Igreja terá todo o neces-

aquilo que é mais importante: Celebrar o nasci-

sário!”, é hora de reavaliar o nosso dízimo pela nos-

mento de Nosso Senhor Jesus Cristo!

sa consciência evangelizada e não pelo hábito dos outros. “Quem é fiel nas pequenas coisas, também

Não tire férias de ser dizimista, não dê as sobras

será fiel nas grandes!” (Lc 16,10).

para Deus. Lemos no Doc. 106 da CNBB: “O dízimo é uma contribuição sistemática e periódica dos fiéis, por

Com todo a afeto do coração desejo a cada fiel

meio do qual cada comunidade assume corresponsa-

cristão um profundo Advento, renovando a espe-

velmente sua sustentação e a da Igreja”. Isso quer di-

rança e meditando o Mistério da Encarnação do

zer 12 meses no ano, sua paróquia deve honrar os

Verbo e um Santo Natal.

EXPEDIENTE COMISSÃO DA DIMENSÃO ECONÔMICA E DÍZIMO: Coordenador da Comissão: João Coraiola Filho. Padre Referencial da Pastoral do Dízimo: Pe. Anderson Bonin. Coordenador da Pastoral do Dízimo: Wanderley Zocolotti. Pastoral do Dízimo: (41) 2105 6309

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PE. LUCIANO TOKARSKI Comissão da Animação Bíblico-Catequética

Catequese

Recordar... Agradecer...Esperançar... “Um dentre eles, vendo-se curado, voltou atrás, glori-

na implantação do catecumenato, na preparação

ficando a Deus em alta voz, e lançou-se aos pés de

personalizada de pais e padrinhos para o Batismo e

Jesus com rosto em terra, agradecendo-lhe. Pois bem,

na catequese familiar. Colégios confessionais e não

era um samaritano” (Lc 17,15-16).

confessionais que, passo a passo, buscam respostas para suas realidades. Sabe-se que o envolvimento

O texto de Lucas ajuda-nos a expressar em forma de

dos pais é um dos maiores desafios da catequese e,

gratidão pelo ano vivido. Voltar para trás e reler as

também, um grande terreno para a iniciação.

ações executadas e as palavras ditas durante o ano; leva-nos a reconhecer a preciosidade da vida e da Igreja.

O cansaço das lideranças, suas fragilidades, suas an-

O dito popular ressalta que “o passado é história, o

gústias, o sentimento de abandono, tudo é oferecido

futuro é mistério e o presente é uma dádiva” (autor

a Deus. Transforma-se em esperança. Transfigura-

desconhecido). Ou seja, é tempo de olhar para o livro

-se. É tempo de louvar a Deus por aquilo que não foi

da vida.

possível realizar. Arrisca-se, acerta-se, erra-se, renova-se, faz-se novamente o caminho. Isso é iniciação

O samaritano, possivelmente, começou a fazer seu

à vida cristã. Eis o caminho de seguimento a Jesus

caminho, a seguir Jesus. O caminho se fez com ges-

Cristo.

tos, palavras, atitudes, sorrisos e, principalmente, com o testemunho dos agentes da iniciação à vida

Do norte ao sul, do centro às cidades da região me-

cristã. É tempo de gratidão, de avaliar a estrada

tropolitana ecoa a voz do catequista. É como se ele

percorrida, de projetar com esperança o passo do

“gritasse em alta voz” a Palavra de Deus. O catequista

amanhã.

não consegue ficar calado. Ele semanalmente sai de sua casa para anunciar o Evangelho. O catequista é a

Aos pés de Jesus, lançamos os “sinais programáticos”

paixão encarnada de Jesus. É impossível não amar a

na consolidação da iniciação à vida cristã na arqui-

catequese.

diocese. São muitas reuniões, celebrações de entrega, momentos celebrativos, encontros catequéticos,

Que o Natal e o fim de ano

formações paroquiais e setoriais, escolas e cursos

despertem-nos para o

arquidiocesanos, retiros para preparação ao recebi-

tempo de recordar,

mento dos sacramentos, escola de coordenadores e

agradecer e

do batismo, encontro com as coordenações de cate-

esperançar.

quese, entre outros.

Embarquemos na aventura da

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É tempo de reconhecer a dedicação dos agentes da

encarnação de

iniciação à vida cristã.

Jesus.

É muito bom perceber o crescimento das experiên-

Um santo e

cias da iniciação à vida cristã na arquidiocese. Co-

abençoado Natal

munidades paroquiais que deram bonitos passos

a todos!

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FORMATURA IAFFE 2018! Foi com grande alegria que no dia 11 de novembro celebramos a conclusão do IAFFE 2018! Aconteceu na Capela da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PR a Santa Missa presidida por D. José Antonio Peruzzo. Foi uma bonita caminhada de centenas de lideranças preocupadas com sua formação para melhor servirem o Reino de Deus!

COMISSÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA EM 2019 A Comissão da Animação Bíblico-Catequética, juntamente com a Equipe de Reflexão e Equipe Arquidiocesana, planeja atividades e ações pontuais e necessárias a cada ano, a partir do marco da realidade. Vejam nossas propostas para 2019!

ESCOLA DE COORDENADORES DE CATEQUESE Escola que tem a proposta de preparar catequistas para o ministério da coordenação, através da mística do serviço! Duas etapas: 05 a 07 de abril de 2019 e 28 a 30 de junho de 2019

ESCOLA DE AGENTES DO CATECUMENATO DE ADULTOS Escola que prepara agentes para conduzir o catecumenato de adultos em suas paróquias, conhecendo seus tempos e etapas e todas as ações inspiradas no catecumenato dos primeiros cristãos. Duas etapas: 25 de maio de 2019 e 31 de agosto de 2019.

ESCOLA DE AGENTES DA PASTORAL DO BATISMO Nessa Escola, os agentes da Pastoral do Batismo mergulham num itinerário celebrativo, orante e vivencial na preparação personalizada de pais e padrinhos para o batismo de crianças. Duas etapas: 04 de maio de 2019 e 03 de agosto de 2019.

INSTITUTO ARQUIDIOCESANO DE FORMAÇÃO NA FÉ As inscrições já estão abertas! Vejam no link www.arquidiocesedecuritiba. org.br/iaffe2019 todas as Escolas disponíveis! A novidade para 2019 é o curso de Educação Sexual e Parental com assuntos que tem exigido conhecimento e envolvimento de todos os cristãos católicos.

OFICINAS DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ Quando: 28 de julho de 2019 Quem: Catequistas e Coordenações (até o limite de vagas) Onde: Colégio Bom Jesus (Centro) A proposta é que todos os inscritos participem de todas as oficinas! Serão abordados temas essencialmente necessários para a catequese: Catequese inclusiva, Pós-Crisma, Catequese Familiar, IVC e Ecumenismo, Técnicas e Recursos na Catequese, Celebrações na Catequese, O encontro catequético e outros.

CONCENTRAÇÃO DE CATEQUISTAS Quando: 25 de agosto Comemoraremos o Dia do Catequista num evento arquidiocesano, todos juntos, celebrando e vivenciando a alegria desse ministério!

EXPEDIENTE COMISSÃO DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA: catequese@mitradecuritiba.org.br. (41) 2105-6318. Coordenação: Pe. Luciano Tokarski. Assessoria: Regina Fátima Menon.

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Especial

DOM AMILTON MANOEL DA SILVA, CP Bispo Auxiliar

O MENINO JESUS E O PAPAI NOEL, QUEM TRAZ A NOVIDADE? Iniciamos o mês de dezembro, um dos meses mais

A noite feliz deixa então de ser um hino, um mo-

esperados do ano, seja pelas festas que se aproxi-

mento, um fato na história e passa a ser as horas, os

mam ou pelas férias escolares e trabalhistas. Este

dias e a soma de uma vivência intensificada na gra-

mês parece conjugar o “gosto” do fim e a expectativa

ça e na fidelidade do seguimento do mestre. Mas,

do novo, onde a nostalgia vai do passado ao futuro,

infelizmente nem todos aderem a essa novidade...

lançando no presente as marcas do que se foi e os

Fico a pensar nos opostos: nossas Igrejas x nossas

sonhos que vão chegar...

vitrines; no mercado natalino, que vai das bancas expostas nas avenidas aos Shoppings Centers e da

Para os cristãos tudo isso tem sentido à luz do San-

mensagem cristã que os cristãos teimam em apre-

to Natal, “porque nasceu para nós um menino, um fi-

sentar à humanidade esperando um maior com-

lho nos foi dado e sobre o seu ombro está o manto real,

promisso com Deus e com o próximo. Nesta luta

e ele se chama ‘Conselheiro admirável’, ‘Deus forte’, ‘Pai

desigual, infelizmente não podemos repetir como o

para sempre’, ‘Príncipe da paz’” (Is 9,5). De outra forma

profeta Jeremias: “Venceste Senhor!” (Jr 20, 7).

não justificaria tamanha espera pela novidade que “pode” vir.

Há muito tempo que o Papai Noel, símbolo do poder econômico e do consumismo desenfreado, roubou

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O que garante o novo, para os cristãos, não são os

o lugar do Menino Deus. Embora associem o velhi-

dias já marcados na folhinha de parede, na agenda

nho bom e simpático com o grande São Nicolau, ar-

ou no calendário do celular, mas Aquele que é o Se-

cebispo de Mira na Turquia, do século IV. Ele tirou

nhor da vida, cuja história está em suas mãos: Jesus

o lugar do Menino Jesus no Natal, nos corações, e

Cristo. Deus se fez carne e entre nós veio morar; des-

semeia confusão entre os cristãos. Em muitos lares

de então, sua presença amorosa garantiu para sem-

não há presépios, mas lá está ele, se destacando en-

pre a eterna novidade no Cronos, porque seu tempo

tre os enfeites natalinos, passeando de trenó com

é um momento de eternidade no caminho percor-

suas renas, tocando guitarra, ofegante com o gran-

rido (2 Pd 3,8) e seus dias um horizonte aberto nas

de saco de presentes nas costas... Ele distrai, alegra,

barreiras que forjamos.

mas não aponta a realidade verdadeira do Natal.

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Chego à conclusão de que o Papai Noel faz discrimi-

O Papai Noel aparece apenas numa época do ano,

nação social. Prefere crianças ricas que têm lareiras

enquanto as necessidades dos pobres são diárias e

em suas casas e boas meias para esperá-lo, enquan-

os presentes mais desejados como trabalho, mora-

to crianças pobres, que moram em barracos, sem

dia, compaixão, solidariedade, respeito e dignidade

lareira ou chaminés, que caminham descalças pelo

não existem no seu saco. Embora um ou outro rece-

duro chão da fome, da miséria e da violência, não

ba, do velho bondoso, um presente de Natal, o en-

têm vez! Nunca ouvi dizer que Papai Noel caminhas-

canto é passageiro e a alegria não consegue manter

se entre os pobres, distribuindo seus presentes...

acesa a chama da perseverança na dureza da vida.

Vejo, sim, homens e mulheres de boa vontade, que em todas as épocas do ano conseguem aliviar um

A grande e única novidade do Natal é o Menino Je-

pouco o sofrimento da criança pobre, na pastoral da

sus, que não discrimina, não rouba sonhos e dá mais

criança, no voluntariado das comunidades cristãs,

do que pedimos... Ele não conheceu o Papai Noel e

etc... Isso não é fantasia, é realidade, é coração que

nunca ganhou dele um presente, mas se deu como

sai de si para incluir o outro.

presente no seu nascimento. Viveu entre os pequenos da terra, incluiu-os no seu projeto de vida e, ao

Dom Hélder Câmara dizia que são bem-aventurados

morrer entre os últimos, colocou os pecadores entre

os que sonham, porque os sonhos não lhes serão

os primeiros no Reino do Céu. Ele se fez o maior pre-

roubados, mas o Papai Noel tem a capacidade de

sente para todos porque se fez SALVAÇÃO.

frustar e roubar sonhos. Quantas crianças têm seus sonhos realizados pelo velhinho bondoso? Quantas

Neste Natal não deixemos que o Papai Noel ilusório

já escreveram cartas a ele e tiveram respostas? Rou-

apague a luz verdadeira que o Menino Deus veio tra-

bar os sonhos de uma criança é roubar suas espe-

zer a terra e aos corações humanos.

ranças, suas utopias e seu horizonte... Feliz e santo Natal!

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PE. VALDIR BORGES Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Pinhais

Especial

Novena de Natal:

importância, finalidade e porque participar? O tempo que precede o tempo do Natal do Senhor Jesus é o Advento, composto de quatro semanas. É, portanto, tempo de revitalização da esperança, mas de uma esperança ativa, própria do cristão, uma das três virtudes teologais (1 Cor 13, 13). Quando esperamos alguém especial se requer uma atitude de alegria e cuidadosa preparação. Esta Pessoa especialíssima é Jesus Cristo, o Salvador, o Messias, o Ungido de Deus. É dupla a finalidade do Natal, pois preparamo-nos para solenidade do Natal, a noite santa do Natal, em que se recorda a primeira vinda do Filho de Deus ao meio dos homens e, juntamente a essa, nosso espírito se dirige à expectativa da segunda vinda de Cristo no final dos tempos. Celebrando a cada ano este mistério, a Igreja nos exorta a renovar continuamente a lembrança do tão grande amor de Deus para conosco. A elevada liturgia da Igreja, da missa, das horas com seus cânticos e sinais nos ajudam a abrir o coração. A celebração penitencial e os sinais caritativos durante esta época nos fazem converter os corações para a realidade da Encarnação. A atitude de oração contínua abre-nos, por Cristo, em Cristo e com o Espírito Santo,

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à contemplação do rosto do Pai, colocando-nos em comunhão e sintonia com a Trindade, fonte de santidade, de alegria e da verdadeira paz. Uma tradição religiosa que costuma ser realizada na preparação de momentos importantes, a Novena faz parte do patrimônio da religiosidade popular. Diante do Advento, vivido pela Igreja antes da celebração do Natal, não poderia ser diferente. A montagem do presépio, a intensificação do espírito de caridade e a Novena de Natal fazem parte da vida dos cristãos. A Novena do Natal em família ou em pequena comunidade é a mais alta expressão de apropriada preparação do santo Natal. É muito importante a participação em algum grupo de família, pastoral, movimentos da Igreja, comunidades, vizinhança, condomínio, apartamento ou mesmo no seu ambiente de trabalho. O espírito do Natal é a aproximação entre as pessoas, que cria laços e fomenta a cultura do encontro. E no encontro há sempre uma mística especial onde o eu e o tu formam um nós, uma comunidade. E “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” (Evangelii Gaudim,


1 - Papa Francisco/2013). Somente com a cultura do encontro superamos o individualismo, o isolamento e os desassossegos da vida hodierna. Estes laços e encontros em pequenas comunidades produzem a “Comunidade de Comunidades” (Doc. 100/CNBB), impulsionando a conversão pastoral, tendo em vista uma Igreja em saída (Evangelii Gaudium, 20-24 – Papa Francisco/2013). Natal é a festa de luz. Inúmeras lâmpadas coloridas enfeitam as fachadas e interiores das casas, ruas e igrejas. É tempo de festejar o nascimento do Menino Deus, o Emanuel, o Deus-conosco, a luz que é fonte e origem de toda a criação e que veio nos visitar e armar sua tenda, morada, entre nós. É Ele quem dá e promove a vida, trazendo a luz que dissipa todas as trevas. Esta luz deve estar na vida e no coração de todos nós que esperamos celebrar um Natal cristão que nos aprofunde no acolhimento d’Aquele que veio e virá, transformando o nosso interior para que possamos gerar o Cristo em cada coração e incrementar os laços de comunhão fraterna e amizade profunda com os nossos semelhantes. A Novena de Natal, também é uma ocasião e atitude propícia à reconciliação. É a reconciliação com Deus-Trindade e reconciliação com as pessoas: familiares, parentes, amigos, paroquianos e colegas de trabalho. Procuremos celebrar o santo Natal sem ressentimentos, mágoas, rancor e ódio, de coração aberto e puro, para que nele Jesus habite. O tempo de preparação do santo Natal é tempo de festa e do perdão, e não há remédio mais salutar que o perdão para curar as feridas causadas pela incompreensão. As Novenas de Natal também nos auxiliam a voltar ao confessionário para procurar a graça santificante de Deus, através do perdão. Nesses dias acontecem em nossas paróquias grandes mutirões de confissões, nos quais oportunidades de confessores extraordinários são dadas a todos os paroquianos. Aproveitemos, porém, dessa ocasião para preparar os nossos corações para ser uma morada digna do Senhor Jesus. Outra atitude louvável da Novena de Natal é o exercício da caridade, a maior das três virtudes teologais

do cristão (1 Cor 13, 13). O tempo do Advento é propício para o exercício da solidariedade e amor fraterno às pessoas mais necessitadas, sofredoras e excluídas. Um dos compromissos será participar intensivamente da II Jornada Mundial do Pobre, realizada mundialmente de 11 a 18 de novembro de 2018, mas que deve ser uma atitude contínua, ininterrupta, pois a caridade enobrece as almas de quem recebe e de quem doa. Estes pequenos gestos concretos nos ajudam a instaurar a solidariedade universal, diante de toda indiferença ética, social ou política. Como supra-expusemos, a Novena de Natal é consonante à exortação apostólica do Papa Francisco/2013, “A alegria do Evangelho: sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual”, em que se impulsiona a conversão pastoral e se promove a missionariedade de uma Igreja em saída. Está em sintonia, também, com o Documento 100 da CNBB/2014, “Comunidade de comunidades”, em que a Igreja no Brasil insiste e exorta acerca da conversão pastoral da Paróquia. Esta conversão passa pela vivência comunitária, na sua comunidade, dos valores do Evangelho. Eis uma ocasião boa para pormos em prática a Novena de Natal, uma verdadeira “comunidade de comunidade”, um novo paradigma de ser Igreja. E a nossa Arquidiocese de Curitiba, na sua ação evangelizadora, almeja que estas “comunidades de comunidades” se encontrem periodicamente, não somente por ocasião do Natal ou da Páscoa, mas com certa frequência, assiduidade e regularidade, à luz da Igreja primitiva (At 2, 42-47), solidificando a vida das comunidades, para que sejam “um só coração e uma só alma” (At 4,32). Por isso, a Ação evangelizadora todos os anos nos oferece um roteiro de reflexões contidas em uma espécie de novenário, denominado “CAMINHANDO”, que em 2018 já está na 32ª edição. Aproveitemos deste valioso subsídio, trabalhado por tantas mãos, que com 32 anos de estrada tem evangelizado muitos fiéis em nossa Arquidiocese e em outras também. Concluímos, desejando a todos os leitores e leitoras da nossa Revista “Voz da Igreja”, um feliz e santo Natal de Nosso Senhor Jesus e uma frutuosa preparação com as novenas de natal.

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“As novenas e o grupo de reflexão se tornaram o sustento de minha vida” Confira o emocionante relato de Christiane Furmann, que agradece aos grupos de oração pela superação de enormes dificuldades em sua vida. Eu nasci numa família católica, casei, minhas filhas são crismadas. Por muito tempo eu não tinha muito vínculo com minha paróquia, apenas colaborava com algumas ações e conversava com a mensageira de Capelinhas que vinha bater à minha porta. Ia às missas, mas com o ritmo muito intenso de trabalho deixei até de ir à missa dominical. Minhas filhas casaram e foram morar em outras cidades e depois que elas se mudaram, meu marido pediu o divórcio e foi morar com outra mulher. Isso me abalou e abalou a família. Minha mãe adoeceu, cuidei dela, mas ela faleceu e dois anos depois perdi meu pai, que tinha ido morar comigo. Da casa cheia de pessoas, de repente fiquei só. Por anos não fui à missa. Na minha solidão, fui chamada por Nossa Senhora: certo dia quando entrei no Santuário de Nossa Senhora Rainha 3 Vezes Admirável de Schoenstatt a emoção tomou conta de mim. Me senti verdadeiramente em casa. Meu coração se aqueceu novamente! Passei a frequentar as missas dominicais ali, fiz minha aliança de amor com Nossa Senhora neste Santuário. Logo em seguida, num dia de sol escaldante de janeiro, olhei da janela da minha casa, uma mensageira de capelinhas saindo de sua casa com uma sacola na mão. Resolvi ajudá-la apenas carregando a sombrinha para que ela não torrasse naquele sol. A mensageira estava benzendo as casas com a ministra. Passamos a semana assim. Eu, carregando as coisas para elas. Depois disso, passei a frequentar as novenas todo os anos, com o grupo do setor daquela mensageira. A

alegria tomou conta de mim. Participar dos grupos de reflexão significava encontrar amigas, conversar e rezar junto. Fui então surpreendida por um câncer de intestino. Participava das reuniões do grupo de reflexão quando a saúde me permitia. Fiquei muito tocada em saber como estas pessoas rezaram por mim, pela minha saúde! Não há como agradecer! Rezaram muito! Fiquei boa e continuei participando do grupo e percebi que estávamos mais amigos uns dos outros. Fui surpreendida por um outro câncer. Agora de mama. Este câncer me deixou incapacitada para tudo. Por vários momentos eu só olhava a imagem de Nossa Senhora, não tinha forças para mais nada. E novamente as orações dos amigos do grupo de novenas e encontro de reflexão se fizeram presentes. Foram muitos os dias em que eu permaneci agarrada à Capelinha sem ter forças sequer de pensar, mas, com Nossa Senhora ali presente. Hoje, as novenas e grupos de oração são sustento para minha vida. Me dão sustento espiritual, afetivo e até material, junto com minhas filhas, que mesmo morando longe me cuidam. Sei que posso contar com eles e eles comigo. Salve Maria!

“O grupo de reflexão multiplica a espiritualidade e as novenas de Natal são maravilhosas no grupo” Confira testemunho de Claudiane Vida sobre a participação nas novenas de Natal em seu grupo de oração Sou casada há 28 anos, mãe de dois filhos maravilhosos e avó da Maria Elisa, uma menina maravilhosa de 4 anos. Sou mensageira das capelinhas na Paróquia São Pedro no Umbará e quando criança, frequentava os encontros de Natal para rezar em família. Por um período deixei de participar, por conta do tempo e distância, mas há oito anos passei a residir em uma nova comunidade onde recebo a visita da capelinha. Voltei a participar das novenas de Natal e de Páscoa.

Posso dizer que as atitudes, as demonstrações de fé e espiritualidade podem ser divididas e multiplicadas. Nossos encontros fortalecem uns aos outros.

As novenas de Natal são maravilhosas, muitas pessoas participam e, em nosso último encontro, festejamos com as crianças. É uma grande alegria. Mas não são só nesses momentos de alegria que estamos juntos. Recentemente minha mãe partiu. Foi inesperado e nosso grupo foi muito acolhedor. Recebi mensagens de fé e apoio. Rezamos terço juntos em homenagem a ela. Grupo de Claudiane em encontro de Natal de 2017

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Algumas sugestões de programação de Natal nas Paróquias

Exposição de presépio na Paróquia Bom Jesus dos Perdões Praça Rui Barbosa, 149 – Centro, Curitiba. Telefone: (41) 3281-7700 A Paróquia Bom Jesus dos Perdões realizará a Exposição Franciscana de Presépio entre os dias 1 a 16 de dezembro, das 9h às 19h, de domingo a domingo.

Cantata de Natal na Paróquia Bom Jesus – Cabral Rua Bom Jesus, 159 – Cabral, Curitiba. Telefone: (41) 3252-2564 No dia 9 de dezembro, às 18h30, a paróquia promove Cantata de Natal com participação do Coral Charitas, Coral da Catedral de Curitiba, Coral Luce Dell’anima e Coral Bom Jesus.

Apresentação de corais na Paróquia São José Trabalhador Rua Major Heitor Guimarães, 1526 – Campina do Siqueira, Curitiba. Telefone: (41) 3336-9550 A paróquia convida para as seguintes apresentações: Dias 01/12 às 19h – Coral dos Terciários e Família dos Arautos | 08/12 às 19h – Coro Art’Encanto | 15/12 às 19h – Coral Santa Cecília da Igreja dos Passarinhos | 16/12 às 10h - Coral dos Terciários e Família dos Arautos | 22/12 às 19h – Coral Allegro de Santa Felicidade

Montagem de presépio, vigília de natal, cantata de natal e mais na Paróquia Maria Mãe da Igreja Rua Gastão Luiz Cruls, 2235 – Bairro Alto, Curitiba. Telefone: (41) 3367-2768/ (41) 98523-5690 A Paróquia Maria Mãe da Igreja convida para Musical de Natal no dia 16 às 18h30 e a apresentação da Cantata de Natal no dia 21 às 20h. A paróquia comunica também que a montagem do presépio, por etapas, será nos dias 1, 8, 15, 16 e 22 às 19h. A programação de celebrações pode ser consultada diretamente com a paróquia.

Natal dos Solitários na Paróquia Nossa Senhora das Mercês Avenida Manoel Ribas, 966 – Mercês, Curitiba. Telefone: (41) 3335-5752 Neste ano a Paróquia Nossa Senhora das Mercês terá Cantada de Natal no dia 9 de dezembro, às 19h. E, novamente, irá realizar o “Natal dos Solitários”, uma ceia de Natal para que as pessoas que vivem sozinhas tenham com quem celebrar o nascimento do Senhor. A ceia é no dia 24 de dezembro, no salão paroquial, e costuma reunir em média 150 pessoas. Os participantes são convidados a levar comidas para partilhar, mas quem não puder levar é bem-vindo da mesma forma. Se você gostaria de participar desta ceia, ligue na Secretaria Paroquial e deixe seu nome com antecedência.

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Cantata Ecumênica de Natal no Santuário de Santa Rita de Cássia no Hauer No advento, a comunidade cristã entra num tempo de festa e alegria. As movimentações de Natal já deixam se ver nas atividades das pastorais das paróquias e comunidades. As diversas denominações cristãs se preparam para um acontecimento, por um lado único para todos, e por outro lado plural nas diversas tradições e culturas em que a festividade se encarna. Inspirado nessa mística natalina, o Santuário de Santa Rita de Cássia será o lugar de acolhida dessa unidade na diversidade. A Cantata de Natal do Santuário de Santa Rita começou com a proposta ecumênica em 2017.

Este ano em sua segunda edição, o evento contará com a participação de 3 corais da região: - Coral do Santuário de Santa Rita de Cássia; Coral da Cruz da Comunidade Luterana da Cruz; e o Coral e Orquestra Poltava da Metropolia Ucraniana Católica São João Batista, da Igreja Católica Ucraniana. Participe: Será na sexta-feira, 14 de dezembro, às 19h45, no templo do Santuário Santa Rita de Cássia no Hauer (Rua Padre Dehon, 728 Hauer – Curitiba/PR).

Solidariedade e cultura na 15ª edição do Natal Solidário Evento promete parar o Centro Cívico de Curitiba (PR) Solidariedade e cultura irão marcar a 15ª edição do Natal Solidário, no dia 08 de dezembro, na Praça Nossa Senhora de Salette, no Centro Cívico de Curitiba (PR), conduzido pelo Pe. Reginaldo Manzotti e promovido pela Associação Evangelizar é Preciso. Confira a programação:

Programação: 12h – Terço Mariano 13h – Momento especial com a Renova FM 15h – Terço das Santas Chagas 15h30 – Encenação do Auto de Natal 16h30 – Música com o Ministério Evangelizar 17h – Adoração ao Santíssimo Sacramento 18h – Santa Missa presidida por Dom José Antônio Peruzzo, Arcebispo de Curitiba, com entronização da imagem do Menino Jesus, que veio de Belém, na Terra Santa 20h – Show com o Padre Reginaldo Manzotti e convidados: Fat Family, Trio Dechris, Isabela Huk e Marcos & Rogério Os participantes são convidados a doar 1kg de alimento não perecível e/ou um brinquedo e em troca ganharão uma vela de Natal.

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MARA AVELINO Coordenadora do SOS Família

Família e Vida

O perdão que nos traz a paz vem das fontes eternas do amor de Deus Uma reflexão sobre compreensão, tolerância e perdão nas relações familiares

O Natal chegou e, mais uma vez, podemos viver esta festa cristã com grande alegria, mesmo que muitas vezes estejamos rodeados por situações difíceis em nossas vidas. A presença do “Menino-Deus” entre nós renova as nossas forças e a nossa esperança. Porém, muitas vezes, nesta festa da celebração da vida e da comunhão uma sombra de tristeza invade o coração de muitos, por não ter a família reunida em virtude de inúmeras circunstâncias. Maior ainda a tristeza quando os relacionamentos familiares são quebrados por incompreensões, injustiças, desavenças, decepções e situações diversas, que geram mágoas, ressentimentos e ódio, “agredindo de forma violenta a comunhão. Condenando as pessoas que amamos com críticas destrutivas que reduzem o amor próprio e nos levam a acautelar-nos dos outros, esquivando-nos do seu afeto, enchendo-nos de suspeitas nas relações interpessoais”. (1) Por que é tão difícil restaurar o que foi quebrado? Porque exige uma atitude nobre e valiosa, que é o perdão. Perdoar é fruto de uma generosa disponibilidade à compreensão e à tolerância que exige um grande espírito de sacrifício. Jesus na cruz nos indicou o caminho de encontro com o amor do Pai. “Se aceitarmos que o amor incondicional do Pai, que o carinho do Pai não se compra e não se paga, e que apesar de nossas limitações somos perdoados, e justificados gratuitamente, não pelos nossos méritos”(2), desculpar os outros se torna uma atitude libertadora, pois nos assemelhamos ao Pai e “culpar os outros se torna um falso alívio”.(3) No perdão encontramos, ainda, duas atitudes heroicas, aquela que doa e aquela que recebe o perdão, ambas vitoriosas. Mas, para isso, precisamos alargar a nossa fé, a fim

de que a humildade prevaleça e a sensibilidade nos ajude a reconhecer as próprias fragilidades e as fragilidades do outro. Lembrando sempre que a vida é uma construção diária, que todos estamos sujeitos a cometer erros e repeti-los também, pois o processo de amadurecimento se dá ao longo da nossa jornada. “Faz falta aceitar-se a si mesmo, saber conviver com as próprias limitações e inclusive perdoar-se, para poder ter esta mesma atitude com os outros.” (4) Desta forma, precisamos liberar nossa mente de todo tipo de racionalização que nos aprisiona tentando entender as causas da ofensa. “Mas, por que comigo?” “O que foi que eu fiz?” “Eu não merecia isso”. Sem nos esquecermos que o perdão é uma via de mão dupla. Perdoando abrimos o caminho da reciprocidade, da confiança e do amor. “...Se lembrar que o teu irmão tem alguma coisa contra você, deixa a oferta aí diante do altar, e vai primeiro fazer as pazes com seu irmão; depois volte para apresentar a oferta. (Mt 5,23-24) Por isso, além da busca do perdão diante de Deus, através da confissão, é essencial que assumamos a nossa responsabilidade em relação à dignidade diante do próximo que se encontra ferido. Não podemos nos conformar com o consolo pessoal, de que não fizemos mal ao outro, ou que a culpa não foi nossa. Devemos dar o passo diante daquele que se encontra amargurado, escravo do ódio e do ressentimento, e trazê-lo de volta à comunhão. Deus nos criou para amar, sermos semelhantes a Ele, e nos chama constantemente a uma atitude que vai além da ofensa e do orgulho, tornando-nos instrumentos de Paz. Feliz Natal! Paz aos corações.

Citações: (1) (2) (3) (4) Papa Francisco, “Amoris Laetitia”, parágrafo 105.

EXPEDIENTE COMISSÃO FAMÍLIA E VIDA: Coordenadores: Roberto Machado e Márcia Regina S. Machado Contato: (41) 2105-6309 -vanessads@mitradecuritiba.org.br

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PE. MARCONDES MARTINS BARBOSA Coordenador da Comissão da Dimensão Missionária

COMIDI

a Igreja de Cristo em missão no mundo No dia mundial das missões, em outubro de 2017, o Papa Francisco anunciou publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar o Mês Missionário Extraordinário em outubro de 2019. Com isso, devemos nos motivar para durante todo o ano de 2019 fazer crescer, em todos âmbitos de nossa ação pastoral, o ardor missionário que recebemos no batismo.

O objetivo deste Mês Missionário Extraordinário será celebrar o centenário da promulgação da Carta Apostólica Maximum Illudi do papa Bento XV, que estimulou um novo impulso à responsabilidade missionária de anunciar o Evangelho e um estímulo à missio ad gentes, despertando especialmente no clero a consciência do dever missionário. Bento XV afirmava que “a Igreja de Deus é universal, nenhum povo lhe é estranho”. Em sua carta dirigida ao Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, o Papa Francisco lembrava o perene convite de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16, 15). Continuava dizendo que aderir a este mandado do Senhor não é opcional para a Igreja; é uma “obri-

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gação” que lhe Incumbe (cf. AG 7), pois a Igreja “é,

tomar com novas forças a transformação missio-

por sua natureza, missionária” (AG 2). Lembrava

nária da vida e da pastoral, “a ação missionária é

ainda que “evangelizar constitui, de fato, a graça

o paradigma de toda a obra da Igreja” (EG 15). Ou

e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda

seja, pôr a missão de Jesus no coração da Igreja.

identidade. Ela existe para evangelizar” (EN 14), e

Como verdadeiro Pastor e inserido na realidade

no desejo de corresponder a tal identidade e pro-

eclesial, Francisco espera uma verdadeira reno-

clamar Jesus crucificado e ressuscitado por todos,

vação eclesial que passe pela conversão pastoral

como Salvador vivente, Misericórdia que salva, a

e missionária. Reafirma todo o seu desejo con-

Igreja, movida pelo Espírito Santo, deve seguir o

tido na Exortação Apostólica Evangelii gaudium:

mesmo caminho de Cristo: o caminho da pobreza,

“espero que todas as comunidades se esforcem

da obediência, do serviço e da imolação própria

por atuar os meios necessários para avançar no

até a morte (cf. AG 5), como nos instrui o Concílio

caminho duma conversão pastoral e missioná-

Vaticano II no decreto missionário.

ria, que não pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma “simples

Francisco deseja reaviar a consciência batismal

administração”. Constituamo-nos em “estado

do Povo de Deus em relação à missão da Igreja;

permanente de missão”, em todas as regiões da

despertar a consciência da missio ad gentes e re-

terra” (EG 25).

Como podemos nos preparar? Como arquidiocesanos discípulos missionários,

Igreja há de ter como alvo a missão, para não cair

somos chamados a uma maior confiança em

vítima de uma espécie de introversão eclesial”

Deus, abrindo-nos ao Espírito Santo, protago-

( EG 27).

nista da missão a empreender, como estimula o nosso querido Pontífice: “uma opção missionária

Possamos nos motivar para uma profícua prepa-

capaz de transformar tudo, para que os costu-

ração e realização do Mês Missionário Extraordi-

mes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a

nário, durante todo o ano de 2019 em todos os

estrutura eclesial se tornem um canal proporcio-

âmbitos da ação pastoral em nossas comunida-

nado mais à evangelização do mundo atual que à

des, fazendo crescer este ardor missionário que

autopreservação. A reforma das estruturas, exi-

recebemos no batismo e continuando com ale-

gida pela conversão pastoral, só se pode enten-

gria a nossa vocação de ser sal da terra e luz do

der neste sentido: fazer que todas elas se tornem

mundo, assumindo as causas de Jesus, as causas

mais missionárias, que a pastoral ordinária em

do Evangelho. Coloquemos a missão de Jesus no

todas as suas instâncias seja mais comunicativa

coração da Igreja, no nosso coração e nas nossas

e aberta, que coloque os agentes pastorais em

ações cotidianas na comunidade e na sociedade,

atitude constante de “saída” e, assim, favoreça a

fazendo arder de amor por Jesus e pelo seu povo

resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus

– “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em mis-

oferece a sua amizade (...) toda a renovação na

são no mundo”.

EXPEDIENTE COMISSÃO DA DIMENSÃO MISSIONÁRIA: Coordenador: Padre Marcondes. Secretária: Elania Bueno - 2105-6376. E-mail: elaniacmb@mitradecuritiba.org.br

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Ação Evangelizadora

Evangelizar partindo de Cristo Campanha para a evangelização 2018 Iniciada em 1998, a Campanha para a Evangelização tem como objetivo favorecer a vivência do tempo litúrgico do Advento e mobilizar todos para uma Coleta Nacional que ofereça recursos a serem aplicados na sustentação do trabalho missionário no Brasil.

comunidades católicas, a Coleta para a Ação Evangelizadora no Brasil, que pretende apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil no serviço da evangelização.

A proposta é despertar os(as) discípulos(as) missionários(as) para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade com a sustentação das atividades pastorais no Brasil. O lema deste ano é lema “Evangelizar partindo de Cristo”.

Com a coleta desse ano, pretende-se apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil no serviço da evangelização, da dinamização das pastorais, na luta pela justiça social, nas experiências missionárias das Igrejas irmãs e na missão ad gentes.

A campanha está em andamento desde a Festa do Cristo Rei, encerramento do Ano Litúrgico, no dia 25 de novembro, e a conclusão acontece no terceiro domingo do Advento, dia 16 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as

Tudo o que for angariado na Campanha será destinado às atividades pastorais. O valor arrecadado é partilhado. A Arquidiocese recebe 45% dos recursos, o Regional da CNBB recebe 20% e a CNBB Nacional recebe 35% das doações.

Partilha

São diversas as ações realizadas anualmente pelas Comissões Pastorais

A Campanha financia os trabalhos das 13 comissões pastorais: • Comissão da Animação Bíblico–catequética • Comissão da Comunicação • Comissão da Dimensão Econômica e Dízimo • Comissão da Dimensão Missionária • Comissão da Dimensão Social • Comissão da Família e Vida

Seminário da Vida

Show missionário da IAM

Mesa fraterna no Dia dos Pobres

DNJ 2018

• Comissão do Conselho de Leigos • Comissão do Ecumenismo e Diálogo Inter Religioso • Comissão do Serviço de Animação Vocacional, Ministérios e Vida Consagrada • Comissão dos Movimentos Eclesiais • Comissão das Novas Comunidades • Comissão Litúrgica • Setor Juventude

Como colaborar? Faça sua contribuição na coleta do terceiro domingo do advento, dia 16 de dezembro, em sua paróquia. A Igreja no Brasil, mais uma vez, faz um forte apelo para que nossas comunidades locais se motivem na comunhão e na participação para que, por meio dessa partilha, muitas iniciativas de evangelização sejam fortalecidas.

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Painel

Série de atividades na Jornada Mundial dos Pobres “Este pobre grita e o Senhor o escuta“ foi o tema do Dia Mundial dos Pobres neste ano de 2018, data que incentivou, no Brasil, a Jornada Mundial dos Pobres – Semana da Solidariedade, de 11 a 18 de novembro. Em Curitiba, houve atividades em todos os dias desta semana. A programação iniciou com missa de abertura da Jornada. De segunda a quarta (12 a 14) foram realizados simpósios com objetivo de promover uma conversa sobre como a Igreja se relaciona com os pobres. De quinta a sábado a programação foi de encontro com populações socialmente excluídas. Na quinta ocorreu roda de conversa e almoço fraterno com população em situação de rua. Na sexta-feira houve celebração e vigília pelas pessoas em situação de abandono mortas. E no sábado, o encontro foi com migrantes, no Centro de Acolhida Dom Oscar Romero.

Dia Mundial dos Pobres nas paróquias

Missa de abertura da Jornada

Simpósio

Encontro com migrantes

No domingo, 18 de novembro, Dia Mundial dos Pobres, diversas paróquias realizaram encontros para acolher pessoas socialmente vulnerabilizadas, ou ações em benefício dos pobres. A seguir, algumas das atividades realizadas: Santuário Nossa Senhora de Salette: almoço para migrantes venezuelanos que estão acolhidos em Curitiba. Houve celebração Eucarística no local com a comunidade, com liturgia da Palavra em espanhol.

Santuário Nossa Senhora de Salette

Paróquia Senhor Bom Jesus dos Perdões: almoço fraterno para pessoas em situação de rua, preparado por voluntários da Acolhida Franciscana e servido por paroquianos. Paróquia Santo Antônio Maria Claret: almoço preparado pelos paroquianos a mais de 200 irmãos e irmãs assistidos pelas Pastorais Sociais. O dia teve programação para crianças, adolescentes e adultos.

Paróquia Santo Antônio Maria Claret

Paróquia Santa Edwiges: almoço para cerca de 200 moradores de loteamentos irregulares da região e feira de serviços gratuitos realizada em parceria com a prefeitura – Regional CIC. Paróquia Santíssima Trindade: café da manhã fraterno e bazar no dia, cedendo até 10 itens para cada pessoa cadastrada pela ação social. Paróquia Santa Edwiges

Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança: almoço fraterno para cerca de 150 pessoas das famílias mais carentes da região e doação de roupas. Paróquia Nossa Senhora da Cabeça: arrecadação de roupas, alimentos e materiais de higiene que serão distribuídos para os assistidos da comunidade. Santuário do Senhor Bom Jesus de Campo Largo: Almoço para famílias atendidas na Ação Social e pessoas em situação de rua.

Santuário do Senhor Bom Jesus de Campo Largo

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Painel SOS FAMÍLIA “CUIDANDO DOS CUIDADORES”

Com grande alegria, SOS Família encerra a formação de 2018 Momentos de festa e de lágrimas no último encontro de novembro. Uma gratidão imensa a Deus pelo projeto concluído, por tantas almas cuidadas e renovadas. Uma felicidade contagiante no coração pela comunhão construída deste grupo maravilhoso que participou do SOS-2018. Realmente uma família! O SOS Família agradece, de forma especial, aos irmãos da Pastoral Familiar e da Comissão Família e vida que dedicaram seu tempo e suas habilidades para que estes momentos acontecessem. Gratidão a Deus pela vida de cada um deles. Agradecimentos, também, a Dom Francisco pela confiança depositada. O sentimento é realmente de sermos amados e cuidados, debaixo de sua benção.

Mara e Marcelo Avelino - Coordenação SOS- Família

Realizado o XXI Seminário do Dízimo Na perspectiva da evangelização e na conscientização de multiplicadores da missão‚ a Pastoral do Dízimo da Arquidiocese de Curitiba realizou o XXI Seminário Arquidiocesano do Dízimo. Neste ano, a ênfase foi no tema “Dízimo, um Caminho para a Evangelização”. O Seminário foi realizado em 18 de novembro, na Casa de Retiros Nossa Senhora do Mossunguê e teve como assessor padre Tom Viana que motivou os participantes a profunda reflexão do dízimo na perspectiva pastoral.

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Confraternização de Atendentes Paroquiais 2018 No dia 19 de novembro foi realizado um momento de interação, descontração e agradecimentos por todas as vitórias alcançadas durante este ano, reunindo atendentes das diversas paróquias da Arquidiocese de Curitiba. O encontro foi realizado na Casa de Retiros Nossa Senhora do Mossunguê.

Congresso Nacional da Divina Misericórdia chegou à sua 17ª edição Promovido pelo Santuário da Divina Misericórdia, o encontro acontece anualmente e neste ano teve como tema “Fala ao mundo da Minha grande e insondável misericórdia” (Diário, 164). Foi realizado nos dias 16, 17 e 18 de novembro, contando com palestras, Terço Mariano, Hora da Misericórdia, Procissão Luminosa, momento cultural com apresentação teatral e show, consagração dos novos AEDM, momento penitencial, Adoração, Santa Missa, louvor e animação. O Bispo Dom Amilton Manoel da Silva, cp, falou em sua homilia na missa de abertura como as coisas do mundo nos desfocam da fé e da vida, e que assim não vivemos o presente com alegria e com intensidade. Encerrando a Missa de envio do Congresso Nacional

da Divina Misericórdia, o Pároco do Santuário, Padre Francisco Anchieta, MIC, falou a todos os participantes: “Vocês são sinal do zelo maravilhoso de Deus que pede: Fala ao Mundo da Minha Misericórdia”.

Missas com intérpretes de libras em Campo Largo O Santuário Senhor Bom Jesus, de Campo Largo, anunciou uma novidade: a partir de dezembro, as celebrações da Santa Missa do 1º e 3º sábados, às 19h, contarão com intérpretes traduzindo-as simultaneamente para libras. Endereço: Av. Bom Jesus, 333 – Bom Jesus, Campo Largo. Outras celebrações fixas com intérpretes de libras na Arquidiocese de Curitiba são: Paróquia Nossa Senhora da Ternura, na Vila Izabel – nas missas das 16h aos sábados / Novenas das 19h do Santuário do Perpétuo Socorro às quartas-feiras / Missa das 19h do segundo sábado do mês na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, no Boqueirão. Arquidiocese de Curitiba | Dezembro 2018

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Painel

Os Pequenos Reis Magos podem bater à sua porta A Pastoral da Criança promove no Brasil, desde 2015, a Campanha Pequenos Reis Magos, inspirada em uma tradição alemã. Vestidas como Reis Magos, as crianças da catequese saem às ruas durante o Advento, abençoam as casas por onde passam e arrecadam dinheiro para crianças e jovens vulneráveis do mundo. Os recursos arrecadados pelas crianças serão enviados integralmente para os diversos países nos quais a Pastoral da Criança Internacional atua, como Guatemala, Guiné-Bissau, Haiti e Moçambique. A Arquidiocese de Curitiba está participando da campanha. As paróquias que aceitam o convite de participar envolvem as crianças da catequese para sair às ruas de suas comunidades abençoando as casas e recolhendo fundos. Neste ano, 18 paróquias da Arquidiocese confirmaram a participação à Pastoral da Criança até o final de novembro. Se eles baterem à sua porta, acolha você também essa ação de solidariedade.

Formação Litúrgica sobre Advento e Natal A Comissão Litúrgica da Arquidiocese de Curitiba promoveu no dia 10 de novembro o Encontro de preparação litúrgica dos tempos do Advento, Natal e Comum, contando com 120 participantes. O encontro contou com palestra com Dom Amilton Manoel, cp, bispo referencial da Comissão Litúrgica. O assessor eclesiástico da comissão, Pe. Mario Renato Barão Filho também realizou uma conversa com os participantes. Nos últimos dois anos, cerca de 1.000 pessoas já participaram das formações promovidas pela Comissão Litúrgica.

Missão Jovem da Pastoral Juvenil do regional Sul II da CNBB Nos dias 15, 16 e 17 de novembro, a Pastoral Juvenil da Regional Sul II da CNBB realizou sua primeira Missão Jovem, na cidade de Bom Jesus do Sul, no sudoeste do Paraná. No total foram 35 jovens que participaram, vindos de 11 dioceses diferentes, além dos jovens da cidade que também estiveram junto. A Arquidiocese de Curitiba foi representada na atividade por três jovens. Os jovens se alojaram em casas de famílias da comunidade, e participaram de atividades de formação e missões: foram para áreas rurais do município, visitando as casas e celebrando uma Santa Missa em cada comunidade. Também houve missões no centro de Bom Jesus, onde 16 grupos, formados por duplas e trios, saíram pelas ruas e visitaram a maior parte das casas da cidade. A Santa Missa de encerramento , presidida por Dom Edgar Erti, Bispo da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão, contou com a fixação de uma cruz na entrada da Paróquia Bom Jesus, marcando a realização das missões na cidade.

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Formação sobre o “Caminhando 32” No sábado 24 de novembro a Arquidiocese de Curitiba lançou o “Caminhando 32”, material de apoio para os pequenos grupos – grupos de cristãos que se reúnem nos lares durante a semana. Estes grupos podem ser: Grupos de Reflexão, Grupos de Famílias, Grupos de Vivência Cristã, Pequenos Grupos, Círculos Bíblicos, Comunidades Eclesiais de base, Pequena comunidade de fé, entre outros. O material traz um conjunto de livros com orações, sugestões de cantos, textos de interpretação da Palavra e sugestões de perguntas para conversa entre os membros do grupo, para as reuniões nos lares. O encontro contou com formação sobre o material.

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