Esparadrapo - Edição 175

ES­PA­RA­DRA­PO Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Campinas Ano XXXVI - março/abril - 2014 - Número 175

Campanha Salarial 2014

VOCÊ ESTÁ CONVOCADO conquistas.

O time tem que se preparar para driblar todas as adversidades e isso só pode ser feito em conjunto, pois neste jogo, jogador sozinho não tem força.

Para dar início à campanha, a diretoria do Sinsaúde convoca, você, trabalhador da saúde para fortalecer essa equipe. A primeira concentração será na Assembleia Geral, no

dia 28 de março, às 20 horas, em toda a base do Sindicato, onde será discutida a pauta de reivindicações.

Definidas as estratégias de jogo, começa a partida. Por isso, é preciso que todos estejam unidos para vencer os adversários. Você precisa fazer parte deste time. Somente com união e mobilização é possível atingir os resultados que queremos. Veja mais nas pags. 2 e 3.

foto: Fábio Bispo

Ainda nesta edi­ção

Todos os profissionais da área da saúde estão convocados para fazer parte desta seleção que a partir do dia 28 de março, começa a se mobilizar e a se preparar para chegar em junho com a vitória garantida.

Assim como o Brasil vive a euforia de uma Copa do Mundo, os trabalhadores da saúde iniciam sua Campanha Salarial e devem se mobilizar para garantir uma taça repleta de

Após votação na Alesp, terceira faixa do Piso Estadual é restabelecida.

ISI é a primeira instituição do Estado de São Paulo a oferecer curso de Técnico em Enfermagem a distância.

Trabalhadores da saúde de Campinas e região paralisam suas atividades para garantir o pagamento do 13º salário.

Sinsaúde realiza rescisão indireta dos contratos de trabalho dos funcionários do Hospital Santa Edwiges.

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Editorial

EX­PE­DI­EN­TE O Esparadrapo é uma publicação interna do Sindicato dos Empregados em Es­ta­be­le­ci­men­tos de Serviço de Saúde de Campinas e Região (Sinsaúde Campinas e Região), entidade filiada à União Geral dos Trabalhadores (UGT) e à Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo.

MISSÃO DO SINSAÚDE: Representar, organizar e defender os trabalhadores e as trabalhadoras da saúde.

É hora de suar a camisa Edison Laércio de Oliveira*

A

ssim como uma equipe de futebol, a categoria da saúde começa a se aquecer para mais uma difícil batalha: a evolução profissional dos trabalhadores da saúde.

As estratégias já foram estudadas pelos técnicos, representados pelos diretores do Sinsaúde, e agora devem ser colocadas em prática, mas para isso, a equipe vai ter que suar a camisa e mostrar muita raça.

Isto porque, a luta por melhores salários e mais benefícios depende da mobilização da categoria, que, assim como os jogadores, estão na linha de frente, batalhando diretamente pela vitória.

De que adianta um ótimo treinador, com um excelente planejamento, se os jogadores não estão dispostos a ganhar? É justamente esta consciência que a categoria deve adquirir se quer chegar cada vez mais longe. Com cada um fazendo a sua parte, não vai ser difícil construir um time imbatível, destemido e confiante no êxito.

O interesse é de vocês, trabalhadores da saúde, pois é fato que ninguém vai correr atrás por vocês e as conquistas não virão de mão beijada. Cobrar é fácil, reclamar que os resultados não aparecem também, mas se você não fez o mínimo para transformar o cenário, do que pode falar?

E o trabalhador que está fazendo a sua parte, participando das assembleias e ações do Sindicato, também deve encorajar os companheiros a se mobilizar, pois somente uma equipe unida vai alcançar a vitória.

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São muitos os exemplos de que quando um grupo de trabalhadores se une, amparados pela entidade que o representa, bons resultados são conquistados.

Recentemente, vimos vários hospitais da base desrespeitarem os direitos de seus funcionários com relação ao 13º salário.

Aqueles que se uniram contra este descaso tiveram o pagamento do benefício e suas perdas foram ressarcidas.

Esta é e sempre foi a fórmula de sucesso para todas as classes de trabalhadores e com a nossa categoria não seria diferente.

O Sindicato está sempre disposto a unir, organizar, orientar e recorrer à Justiça caso seja necessário, mas para isso, os trabalhadores precisam fazer sua parte e suar a camisa para alcançar a evolução da categoria da saúde.

Vamos lá, não tenham medo, não deixem para depois e participem das ações do Sindicato.

Nosso time na Campanha Salarial 2014/2015 tem tudo para ser campeão.

Basta acreditar, basta querer.

Um abraço *Edison Laércio de Oliveira é presidente do Sinsaúde Campinas e Região e da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo

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Diretoria Suplente: Maria Neves, José Carlos Marciano de Souza, Edson Eugênio, Márcia Regina Limiro, Paulo Sérgio Pereira da Silva, Alex Brás Cassemiro e Gilvan Pereira de Lima.

Conselho Fiscal - Efetivos: José Ricardo Doná, Vicentina Natalina Rodrigues e Maria Rosa Carvalho.

Conselho Fiscal - Suplentes: Márcia Regina Lima Paes e Aparecida Bernadete Soares Sales.

Delegados representantes na Federação - Efetivos: José Augusto de Sousa e Moacir Pizano.

Suplentes: Olavo Sabino de Carvalho e Antonio Luiz dos Santos.

SUBSEDES Americana: Rua Padre Epifânio Estevam, 510 - Centro - Fone (19) 3462-1680 / e-mail: ssamericana@ sinsaude.org.br / Presidente: Carlos Roberto Resende Figueiredo / Tesoureiro: João Carlos da Silva / Secretário: Otoniel Pereira de Matos / Suplente: Edézio Millo.

Amparo: Rua Washington Luiz, 165 - Centro - Fone (19) 3807-5225 / e-mail: ssamparo@sinsaude.org.br / Secretária: Vanessa Godoy Campos / Suplente: Juliana Guilherme.

Araraquara: Avenida Prudente de Morais, 872 - Centro - Fone (16) 3335-1218 / e-mail: ssararaquara@sinsaude.org.br / Presidente: Antônio Aparecido dos Santos / Tesoureiro: Vladimir Sarandi Neto / Secretária: Claudete Aparecida Defavere / Suplente: Rui Aparecido Orrico da Silva.

Araras: Rua Santo Antonio, 113, Jd. Belvedere - Fone (19) 3541-8032 / e-mail: ssararas@sinsaude.org. br / Presidente: Tereza Aparecida Mendes / Tesoureiro: Manoel Antônio de Campos / Suplente: Carlos César Poletti.

Dracena: Rua Edison Silveira Campos, 1.299 - Centro - Fone (18) 3821-5392 / e-mail: ssdracena@sinsaude.org.br / Presidente: José Sérgio de Freitas / Tesoureira: Nilza Pereira Gomes Azevedo / Secretária: Regina Pereira da Silva / Suplente: Jesus Gomes da Silva.

Itapira: Rua da Penha, 318 - Santo Antonio - Fone (19) 3863-0950 / e-mail: ssitapira@sinsaude.org. br / Presidente: Ademir Aparecido Nani / Tesoureira: Roseli Aparecida Silva Garcia / Secretária: Isilda Grassi Cola Choquetta / Suplente: Ed Marcelo Pracchias.

Itu: Rua Benjamin Constant, 357 - Centro - Fone (11) 4013-2956 /ssitu@sinsaude.org.br / Tesoureira: Renata Cristina Botino Martins / Suplente: Adriana Oliveira Souza Fernandes.

Jundiaí: Rua Rangel Pestana, 1.344 - Centro - Fone (11) 4586-6655 / e-mail: ssjundiai@sinsaude.org.br / Presidente: Anéres Fernandes de Matos / Secretária: Marilza de Fátima Gonçalves Sevilha / Suplente: Daniela Aparecida da Silva Calegari.

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Marília: Rua Amazonas, 80 - Fone (14) 3413-1147 / e-mail: ssmarilia@sinsaude.org.br / Presidente: Aristeu Carriel / Tesoureiro: Cláudio de Oliveira Silva / Secretária: Cleuza Teodoro de Paula / Suplente: Roberto Carlos Turola.

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Espírito Santo do Pinhal: Praça Rio Branco, 161 - Centro - Fone (19) 3651-4135 / e-mail: sspinhal@ sinsaude.org.br / Diretor: Paulo Gonçalves.

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Indaiatuba: Rua Osvaldo Cruz, 69 - Centro - Fone (19) 3825-0755 / e-mail: ssindaiatuba@sinsaude.org. br / Diretor: Carlos Alberto Cairos.

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Profissionais da saúde

SEM ESTE TIME NÃO HÁ SAÚDE

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Brasil vive um ano de expectativas e preparação para a Copa do Mundo. O objetivo é sair vitorioso. Para isto, precisa se preparar com os melhores jogadores. Assim acontece com os trabalhadores da saúde, que formam uma seleção de craques, sem os quais não existe saúde. Mas este time também precisa se preparar para encarar os desafios que tem pela frente.

O mais importante deles é garantir grandes resultados na Campanha Salarial que vai começar no dia 28 de março, às 20 horas, em todas as sedes do Sinsaúde. Neste dia, os jogadores, ou seja, os trabalhadores, vão começar a se preparar para a grande jogada.

E você, quer ser um craque e ir à luta por melhores salários, condições de vida e trabalho? Quer buscar as 30 horas? O piso nacional? Assistência médica gratuita?

A campanha salarial é a copa do mundo da categoria da saúde. E só com participação e envolvimento de todos, os resultados serão atingidos. O primeiro jogo é o preparatório, é quando os trabalhadores se unem à diretoria do Sindicato e juntos definem os objetivos a serem alcançados e se discutem as estratégias e formas de luta para garantir a vitória.

“Um time sem um jogador fica mais fraco.

Por isso, queremos que todos os companheiros compareçam para dar a sua contribuição”, destaca o presidente do Sinsaúde, Edison Laércio de Oliveira.

Ao longo de 75 anos de existência, diretores sindicais e a categoria conquistaram muitos direitos e benefícios para os trabalhadores. No entanto é preciso evoluir mais e garantir, por exemplo, que todos os serviços de saúde apliquem a 3ª e a 6ª folgas, nas jornadas especiais de trabalho de 12x36 e de 6 horas, respectivamente. Uma luta antiga, mas que ainda não foi

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completamente vencida. “É bom lembrar que, além desses feriados, também tem o 12 de maio, Dia Estadual do Trabalhador da Saúde, que

é feriado para a categoria e todos os profissionais da saúde têm direito a uma folga a mais no referido mês”, lembra a diretora de Comunicação, Sofia Rodrigues do Nascimento.

Ela ainda acrescenta que a redução da jornada de 30 horas semanais é um item sempre presente nas discussões do

Sindicato. Uma batalha histórica, ainda mais por resultar em um projeto de lei, o de nº 2.295/2000, que está há 14 anos no Congresso Nacional. E também um segundo passo para o Sinsaúde, após a conquista da jornada especial de trabalho, em 1989, para os trabalhadores. “Este avanço é possível, mas e preciso união e mobilização da categoria”, enfatiza Edison.

Outra questão em destaque são os pisos salariais por função, geralmente defendidos nas campanhas salariais. Esta é uma importante luta para que os profissionais que estudaram e se especializaram tenham seus esforços reconhecidos. Os pisos por função é garantia de valorização dos trabalhadores.

Sem mobilização não há vitória. E o Sinsaúde espera que assim como a expectativa para a conquista do hexacampeonato do Brasil na Copa do Mundo, a nossa seleção de trabalhadores chegue a vitória.

Um reforço na jogada A Campanha Salarial ganha um reforço nas ações no 12 de maio, Dia Estadual do Trabalhador da Saúde, com a Passeata Paulista da Saúde, na qual os profissionais de toda a base da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo saem em caminhada pelas ruas centrais de suas cidades reivindicando por melhores condições de trabalho e por valorização profissional.

Em sua terceira edição, o movimento tem a participação dos 13 sindicatos filiados à Federação, que mobiliza mais de 30 cidades de sua base nessa ação.

“A passeata é o momento em que a Campanha ganha corpo e não fica isolada nas ações em cada hospital ou serviço de saúde. Todos os trabalhadores saem as ruas, é aí que a sociedade, os empresários e as autoridades veem a força da categoria”, finaliza o presidente da Federação Paulista da Saúde e do Sinsaúde, Edison Laércio de Oliveira.

Alesp aprova em R$ 835,00 o piso estadual para quem atua na saúde

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Piso Estadual

R$ 835,00

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s trabalhadores da saúde já podem comemorar o restabelecimento da terceira faixa do piso estadual. No dia 11 de março, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto que restabelece o nível salarial no valor de R$835,00, retroativo a 1º de janeiro. Esta é uma vitória também para o Sinsaúde que se empenhou nas ações em defesa do piso, desde que foi retirado, em dezembro de 2013, com a Lei nº 15.250, que fixa o salário regional. Como a proposta é de autoria do próprio governador Geraldo Alckmin é esperado que nos próximos dias ele sancione a lei.

“Esta é uma vitória para a categoria e, principalmente, para os profissionais que se enquadram nessa faixa. E também mostra a compreensão do governador que nos ouviu e cumpriu o compromisso assumido de restabelecer o piso”, comemorou o presidente do Sinsaúde Campinas e Região, Edison Laércio de Oliveira.

O piso salarial estadual foi criado pela Lei Complementar nº 103/2000 e autoriza os estados a instituir esses níveis salariais.

Somente em 2007, São Paulo instituiu o piso que desde então foi fixado num valor superior mínimo nacional.

O Sindicato defende que ninguém pode ganhar menos que o piso estadual, por isso mesmo antes do projeto ser aprovado pelos deputados da Alesp, a entidade tomou a frente e solicitou, por meio de uma circular, que os estabelecimentos de saúde de toda a sua base, aplicassem o piso para os profissionais do setor que, por ventura, estivessem ganhando menos que o estipulado para a terceira faixa, na qual estão inseridos os trabalhadores de serviços de higiene e saúde.

“Por esse motivo solicitamos a aplicação imediata do valor antes mesmo da

aprovação na Assembleia Legislativa. Com a antecipação desse reajuste seria evitado o retrabalho para os estabelecimentos com o pagamento de diferenças salariais, além de ser uma demonstração de apreço e valorização aos colaboradores que dependem dos seus salários para sobreviver e, na maioria das vezes, sustentar suas famílias”, explica Edison Laércio de Oliveira.

Negociações pelo piso A aprovação da Lei 15.250, de 19 de dezembro de 2013, que reajustou em 7,18% o piso regional paulista apenas para a primeira faixa do salário mínimo do Estado para R$ 810,00 e a segunda para R$ 820,00 gerou grande insatisfação para a categoria da saúde, que pertence a este nível salarial, e seus dirigentes.

Desde dezembro que o presidente do Sinsaúde e também da Federação dos

Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo está articulado para garantir o resultado obtido. Destaque-se o apoio e ação favorável do secretário Estadual de Gestão Pública, David Zaia; do deputado estadual e ex-presidente da Alesp, Barros Munhoz; do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah e do secretáriogeral da instituição, Canindé Pegado, para negociar com o governador a retomada da terceira faixa do piso. Com esse apoio,

Ensino a distância já é realidade na área da saúde

O

Instituto de Saúde Integrada (ISI), criado em 2006 e mantido pelo Sinsaúde Campinas e Região, inaugura de forma pioneira no Estado de São Paulo o curso de técnico em enfermagem semipresencial, utilizando tecnologias do ensino a distância (EAD). O projeto foi aprovado pelo Conselho Estadual da Educação somente para as cidades da região de Campinas, onde funciona o ISI, mas poderá ser expandido, caso haja interesse em cidades mais distantes. O lançamento do EAD está previsto para o próximo mês de abril.

O curso de técnico em enfermagem à distância será de 1.800 horas/aula, sendo 1.200 teóricas e 600 de estágio. As aulas teóricas serão divididas em duas partes de 600 horas: uma a distância e outra presencial, mas as 600 horas de estágio, exigidas por lei, serão obrigatoriamente presenciais e devem ser feitas em hospitais qualificados e supervisionadas por enfermeiros.

A modalidade a distância será oferecida de forma dinâmica com fóruns de discussão, exercícios interativos com feedback em tempo real, avaliações, simulações computadorizadas, animações, videoaulas e estudos de casos. Para atender a este objetivo será utilizada a plataforma Moodle, um software livre, utilizado no mundo inteiro e desenvolvido especialmente para cursos on line, onde os conteúdos são compostos de textos, imagens, vídeos, infográficos para facilitar o processo de ensino e

aprendizagem e garantir que o aluno tenha um site eficiente e intuitivo para atendê-lo em qualquer lugar e horário. “Para facilitar os estudos, o curso também será apresentado em formato PDF, para ser impresso e consultado sempre que necessário”, explica a diretora executiva do ISI e vice-presidente do Sinsaúde, Leide Mengatti.

Leide Mengatti

Vantagens do ensino a distância O número de alunos em cursos a distância é um fenômeno mundial, após o advento da internet. Só no Brasil, em 2012, o Censo da Educação Superior registrou 1.113.850 matrículas em cursos de graduação a distância, o que corresponde a 15,8% do total de universitários brasileiros.

Para acompanhar essa tendência, o ISI se preparou e se estruturou tecnologicamente. Além de uma equipe especializada no assunto, possui salas multimídia, laboratórios de informática, farmácia, enfermagem e um laboratório de Simulação Realística, todos equipados com modernos aparelhos

e manequins para a prática dos alunos, além de uma biblioteca composta por mais de 500 títulos.

A maior vantagem do ensino a distância, segundo Leide Mengatti, é o respeito à individualidade intelectual de cada um. “O aluno estuda no momento, local e no ritmo desejado, podendo rever aulas e exercícios quantas vezes achar necessário, além de aprender com o próprio erro, por meio das simulações, o que seria impossível durante uma aula presencial”, ressalta ela.

EAD pode ser expandido Diante de todo o trabalho e empenho da equipe de profissionais do ISI e de sete anos de experiência formando profissionais em técnicos de enfermagem, a expectativa da diretoria do instituto é que o curso seja um sucesso e assim estender para outras regiões. “Em cidades distantes, o aluno fará as aulas teóricas on line, mas terá que se disponibilizar a vir para Campinas para fazer as horas presenciais obrigatórias, as quais podem ser viabilizadas em finais de semana. Quanto ao estágio, estudaremos uma forma de ser feito na cidade em que o aluno mora e em hospitais que o ISI determinará e supervisionado por enfermeiros”, conclui Leide Mengatti, lembrando que para isto acontecer haverá a necessidade de autorização do Conselho Estadual da Educação, o que já está em andamento.

Mais informações pelo telefone (19) 3737-5500 ou no site www.isicampinas.org.br.

Trabalhadores fazem greve para garantir 13º salário

E

m busca de seus direitos, trabalhadores da saúde de hospitais da base do Sinsaúde Campinas e Região se mobilizaram para garantir o recebimento do 13º salário e mais uma vez é confirmado que com a mobilização há mais chances de vitória. As greves que aconteceram na Santa Casa de Itápolis e no Serviço de Saúde Cândido Ferreira foram prova disto.

Santa Casa de Itápolis Na Santa Casa de Itápolis foi necessário cruzar os braços para que o hospital pagasse o 13º salário dos funcionários. Eles paralisaram suas atividades no dia 11 de dezembro e só retornaram ao trabalho no dia 17 após constatarem o depósito do 13° salário integralmente em suas contas bancárias.

Foi preciso seis dias de paralisação para que o prefeito, Júlio César Nigro Mazzo, liberasse os recursos necessários - mais de R$ 400 mil - para pagamento do benefício. Parte da verba veio do SUS e o restante complementado pelo município.

Mobilização é o caminho Depois de toda esta mobilização dos Página 6 - Esparadrapo - março/abril 2014

trabalhadores, em meados de janeiro deste ano, os vereadores de Itápolis aprovaram para 2014 a liberação de R$ 5 milhões para a Santa Casa. O valor será repassado em quatro parcelas, sendo R$ 450 mil em janeiro, R$ 410 mil em fevereiro, R$ 345 mil de março a novembro e R$ 1.035 milhão em dezembro e será empregado no pagamento de despesas com folha de pagamento dos funcionários e colaboradores.

Esta ação dos trabalhadores foi imprescindível, porque eles ainda esperam o pagamento do benefício de 2012, o que, segundo o diretor do Sinsaúde, Rui Aparecido Orrico da Silva, o juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região já deu parecer favorável aos trabalhadores, mas o hospital recorreu da sentença. “As lutas nem sempre são fáceis e, às vezes, demanda tempo, mas o Sinsaúde não desiste sem antes recorrer a todas as possibilidades”, alerta o sindicalista, lembrando que o importante é ter a consciência de que o caminho de mobilização utilizado para garantir direitos e lutar por melhorias, além de legítimo, dá força para não parar de batalhar e o saldo será sempre positivo.

Cândido Ferreira

Os trabalhadores do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, em Campinas, também precisaram deflagrar greve para garantir o 13º salário. Eles paralisaram os serviços no dia 12 de dezembro e retornaram aos postos de trabalho no dia 19, tendo em vista o depósito integral dos salários.

Para pagar os salários dos 1.075 trabalhadores, o Cândido Ferreira fez empréstimo bancário, pois a Prefeitura, que mantém convênio com a instituição hospitalar liberou apenas parte da verba para este fim. Segundo os diretores do Sinsaúde Osvaldo Ferreira e João de Fátima, a Prefeitura disponibilizou apenas R$ 1.340.000,00, mas para quitar a dívida com os 1.075 funcionários do hospital havia a necessidade de R$ 3,7 milhões.

Nos dois hospitais, o resultado foi positivo, mas precisou da união e determinação dos trabalhadores e o empenho do Sinsaúde para por fim nesta luta. Por isso, os trabalhadores devem estar unidos, participar mais das ações sindicais e se associar ao Sinsaúde para terem força de lutar pelos seus direitos e pelas reivindicações. “Vamos em frente, pois a luta não acaba aqui. Precisamos de muita união para continuar conquistando”, alerta o presidente do Sinsaúde, Edison Laércio de

Sinsaúde promove rescisão contratual indireta dos trabalhadores do Hospital Santa Edwiges

H

á seis meses interditado pela Vigilância Sanitária, a situação no Hospital Santa Edwiges, em Campinas, continua caótica.

Os funcionários estão sem receber salários desde novembro, inclusive o 13º salário. Para garantir os direitos dos trabalhadores, o Sinsaúde deu início ao processo de rescisão indireta dos contratos de trabalho dos funcionários.

Na rescisão indireta, o empregador tem que pagar ao funcionário todas as verbas rescisórias, da mesma forma como se o hospital tivesse demitido sem justa causa, inclusive a multa de 40% sobre o FGTS. Isto porque a rescisão teve origem em uma quebra de contrato por parte do empregador.

Apesar da iniciativa da rescisão ser do empregado, o motivo é diferente do pedido de demissão, situação em que João de Fátima o trabalhador pede para sair da empresa e, por esta razão, ele não tem direito a nenhuma indenização e nem liberação de FGTS. “Por isso, a rescisão indireta é a maneira de João de Fátima

quebrar o contrato sem justa causa, conforme assegura o artigo 483 da CLT, liberando os funcionários a buscarem novas oportunidades de trabalho e receber o seguro-desemprego para ter subsídios de se sustentar Sofia Rodrigues e também a sua família, enquanto não surgir novo emprego” esclarece Sofia Rodrigues do Nascimento, diretora de Comunicação do Sinsaúde.

Em audiência realizada no dia 13 de dezembro do ano passado, no Ministério Público do Trabalho (MPT), representantes do hospital informaram não ter condições de honrar com o pagamento dos direitos dos funcionários, visto que a interdição impede o estabelecimento de conseguir um empréstimo bancário para pagar os trabalhadores.

“Mesmo diante desta alegação, o Sinsaúde promove a rescisão dos contratos de trabalho para liberar os funcionários a buscarem nova colocação no mercado”, diz João de Fátima, diretor do Sinsaúde.

Sanitária em 16 de setembro de 2013 por falta de infraestrutura para atendimento, além da falta de funcionários e problemas em procedimentos realizados no local, segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas. Na ocasião da interdição havia 21 pacientes que foram transferidos para outros estabelecimentos de saúde.

Sofia esclarece que desde que o Santa Edwiges foi interditado, o Departamento Jurídico do Sindicato tomou as devidas providências na Justiça do Trabalho para garantir que os trabalhadores sejam ressarcidos em todos os seus direitos. Ela lembra que os problemas do hospital com a Vigilância Sanitária vêm desde 2011, quando o órgão entrou com ação no Ministério Público (MP) e conseguiu interditar a unidade médica, mas a diretoria do Santa Edwiges obteve uma liminar na Justiça para retomar as operações. A Vigilância recorreu e em 16 de setembro, o MP considerou procedente a interdição do hospital.

A interdição O hospital foi interditado pela Vigilância

Clínica Thompson fecha as portas e trabalhadores perdem emprego Com a crise financeira que se arrasta há tempos, a Clínica Thompson, de Indaiatuba, fecha as portas e demite funcionários sem qualquer aviso prévio e sem previsão para pagar seus direitos.

Para garantir que os funcionários não sejam prejudicados e recebam seus direitos, o Sinsaúde propõe ação na Justiça enquanto aguarda a clínica fazer o levantamento da dívida dos trabalhadores, conforme determinado pelo juiz na audiência realizada dia 22 de janeiro no Ministério Público do Trabalho (MPT). Após a apresentação do cronograma pela empresa, nova audiência será agendada.

Desde o descredenciamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no final do ano passado, a crise financeira na clínica se intensificou e a maioria dos funcionários, inseguros com o futuro da empresa, pediu demissão.

Em janeiro, aqueles que permaneceram organizaram uma greve devido ao atraso dos salários de dezembro, entretanto, o

movimento foi enfraquecido e suspenso após um adiantamento salarial. A administração da clínica concedeu um vale de R$ 300,00 a sete dos nove funcionários que restaram na instituição. Os outros dois, em vias de serem despejados de suas casas por falta de pagamento dos referidos aluguéis, receberam R$ 1.000,00. O restante dos salários de dezembro de 2013 foi pago somente no dia 21 de janeiro, ou seja, após 14 dias do vencimento.

“Isto não solucionou o grave problema da clínica que foi obrigada a fechar as portas sem qualquer comunicação prévia aos trabalhadores”, explicou o presidente do Sinsaúde Campinas e Região, Edison Laércio de Oliveira.

Como representante Carlos Cairos dos trabalhadores,

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o Sinsaúde analisa a possibilidade de fazer um acordo para que os funcionários possam entrar com pedido de auxílio-desemprego, saque do FGTS e quem sabe o recebimento das verbas rescisórias. “Estamos orientando os profissionais como agir para evitar mais perdas”, informa ele.

O diretor do Sinsaúde, responsável pelos trabalhadores da Clínica Thompson, Carlos Cairos, explica que a clínica acumula processos na Justiça reclamando depósito do FGTS, 13º salário em atraso, concessão de férias sem o respectivo pagamento, desligamento de funcionários sem o pagamento das verbas rescisórias, entre outras irregularidades. “O

Atividades físicas movimentam as áreas de lazer do Sinsaúde

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verão no Clube de Campo Anna Nery não deixou nada a desejar no quesito animação e para a diretoria do Sinsaúde a estreia do Projeto Agito Total foi realmente um sucesso. Com a proposta de conscientizar os associados sobre a importância das atividades físicas e de uma vida saudável, os frequentadores da área de lazer durante três meses tiveram diversas atividades esportivas como aulas de ritmos, pilates, alongamento, caminhada e hidroginástica, além de assessoria nutricional.

“A procura por nutricionistas e academias para fazer exercícios tem crescido cada vez mais e o principal motivo é a preocupação com a saúde. Por isso, o Sindicato resolveu aproveitar as áreas de lazer do nosso clube e incrementar atividades físicas e orientação nutricional para seus associados e dependentes”, explicou o presidente do Sinsaúde, Edison Laércio de Oliveira.

Com o apoio de profissionais especializados, todos os domingos do 24 de novembro de 2013 a 23 de fevereiro de 2014, das 9 às 11 horas, os associados puderam ser orientados sobre alimentação saudável com a nutricionista Ana Paula Januário Suguimoto e desfrutar de atividades esportivas e danças com o professor Adriano Missiani Ridolfi, da Esporte Total - Assessoria e Treinamento Esportivo, e sua equipe.

Os frequentadores do Clube de Campo ainda puderam checar se o seu peso estava de acordo com a altura, calcular o Índice de Massa Corpórea (IMC), medir a circunferência abdominal, calcular a porcentagem de Índice Gordura Corpórea (IGC) e obter orientação sobre alimentação saudável. Além disso, todos puderam participar do programa de exercícios que tinha como objetivo contribuir para prevenir o desenvolvimento de doenças cardíacas,

acidente vascular cerebral (AVC), diabetes, pressão alta, entre outras.

“Exercícios físicos são ingredientes para manter a qualidade da saúde e se vierem acompanhados de uma alimentação equilibrada, melhor ainda. Foi isso que pensamos em proporcionar aos associados”, complementa o diretor de Esportes do Sinsaúde, Peter Douglas Sawinski da Silva.

Futebol, a grande atração O Futebol foi outra atividade que movimentou o Clube de Campo Anna Nery e fez a alegria de crianças e adultos.

Escolinha A Escolinha de Futebol, que teve início em agosto de 2013, reuniu ao todo 50 alunos entre meninos e meninas, de 5 a 14 anos. A atividade foi realizada também em parceria com assessoria especializada e além dos treinos os pequenos tiveram amistosos contra outras escolinhas de futebol para colocar em prática o aprendizado no esporte.

Em 2014 as aulas continuam e a Diretoria de Esportes pretende ainda realizar um torneio entre as escolinhas.

E a prática desse esporte também influenciou a família toda, pois o Clube de Campo oferece aula de fitness durante os treinos, para que os responsáveis pelas crianças façam alguma atividade física enquanto aguardam seus filhos.

Futebol adulto O Futebol adulto foi outro destaque. O Campeonato de Futebol Society aconteceu de 24 de agosto a 31 de novembro de 2013 e reuniu oito equipes (Cruz Real, Caps Davi, Candido Ferreira, HCor, Magia, Grande Família, Samaritano e Flamigos).

Quem levou o primeiro lugar foi o time do Samaritano, seguido por HCor e Grande Família.

Até começar a outra edição do campeonato, a diretoria de Esportes do Sinsaúde promeve amistosos no clube, que começaram em fevereiro. Na primeira etapa participaram o time do Sinsaúde contra o São Sebastião Futebol Clube, na categoria Master (acima de 35 anos) e também outra equipe do Sinsaúde contra o São Sebastião, na categoria livre, independente da idade.

Colônia de Peruíbe adere ao Agito Total A Colônia de Férias Recanto da Saúde, em Peruíbe, foi mais uma área de lazer que aderiu a uma programação diferenciada e começou a oferecer em fevereiro deste ano uma série de atividades recreativas e esportivas aos seus hóspedes. Para isso, contratou a empresa Up Cia de Entretenimento que vai atuar de quinta a domingo, das 9 às 22 horas, dentro da colônia, promovendo atividades

Domingão da Saúde agita o Anna Nery em março Após avaliar que o projeto Agito Total no Clube de Campo Anna Nery superou as expectativas, a diretoria do Sinsaúde decidiu continuar movimentando a manhã dos domingos dos associados que apoiaram esta ideia de esportes e educação.

O novo programa de atividades esportivas, o Domingão da Saúde, entra em ação no dia 16 de março e vai até maio. Serão mais de dois meses de agitação com modalidades muito conhecidas dos frequentadores do clube. A novidade é o streetball, ou seja, o basquete de rua, muito conhecido nos Estados Unidos,

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geralmente jogado em quadras abertas ou praças.

Consultoria e atendimento nutricional faz parte do programa A nutricionista Ana Paula Januário Suguimoto, da APNutri Consultoria, continuará com o atendimento nutricional com o mesmo empenho desenvolvido durante o Agito Total. Enquanto durar o programa, que vai de março a maio, os associados poderão checar se o seu peso está de acordo com a altura, calcular o Índice de Massa

Corpórea (IMC), medir a circunferência abdominal, calcular a porcentagem de Índice Gordura Corpórea (IGC), medir a taxa de