Moluscos
FOTO MARCELLO SOKAL
Profissionais da saúde debatem normas para
Moluscos
A proposta é comercializar moluscos bivalves nas empresas de pesca
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urante a visita dos fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura em Itajaí, profissionais da saúde levantaram um tema polêmico no setor: a regularização do molusco bivalve. Sem normatização, representantes do setor produtivo alegam que empresas clandestinas atuam no setor sem responsabilidade de controle sanitário, prejudicando quem trabalha com qualidade. Diante desta situação, profissionais que trabalham na área da inspeção sanitária nas indústrias pesqueiras abriram a discussão com representantes do Ministério da Agricultura. É notável o potencial da maricultura em Santa Catarina. É
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uma atividade que se tornou comercial a partir de 1990, quando as primeiras fazendas marinhas começaram a ser implantadas. Em Santa Catarina o cultivo de mexilhões e ostras representa cerca de 93% da produção nacional e algo em torno de 7 milhões gerados pela atividade, que gera lucros a partir do segundo ano da atividade. A primeira reunião foi realizada em caráter de emergência, no último dia 21 de março na sede do SINDIPI, Sindicato das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região. Segundo o fiscal federal agropecuário Célio Faulhaber, como diretrizes está sendo analisada a documentação do FDA e as ações de países como Chile para compor a regulamentação. “A DIPES não
aprovará processos de rotulagem que não atendam os pré-requisitos mínimos (segurança de origem; monitoramento e rastreabilidade do produto)”, assegurou. Segundo Faulhaber, nos processos de rotulagem não basta apenas o envio de Croqui de rótulo e descrição do processo de rotulagem, mas devem ser enviados também documentos complementares que mostrem quem é responsável pelo controle das áreas de cultivo, contrato entre as empresas, além de outros documentos complementares. Para buscar uma solução imediata sobre o assunto foi constituído o Grupo de Trabalho Bivalve para normatização e regulamentação do molusco. De acordo com a comissão do Grupo, as propostas discutidas serão encaminhadas para análise do Governo federal.
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ABRIL/MAIO
Revista SINDIPI Edição 17 FINAL.p65
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