Espaço SINDIMETAL 67

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67 - Novembro / Dezembro 2017 | ANO 11

INSTITUCIONAL

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Encontro Brasil - Alemanha

AÇÃO

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SIPAT Comunitária Itinerante

INSTITUCIONAL

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Apoiando a Exposchmidt

VITRINE

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ERNESTO MÜLLER

ASSOCIADAS CONFRATERNIZAM E UNEM FORÇAS À ESPERA DE 2018 Encarte

6º FÓRUM SUL BRASILEIRO LEAN MANUFACTURING NO SINDIMETAL RS Páginas 06 e 07


PONTO DE VISTA

Modernização Trabalhista

Roberto Dauber

Vice-Presidente do SINDIMETAL RS

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onforme muito bem abordado, nesta coluna, pelo vice-presidente Arno Tomasini – Mundo em Transformação – na última edição do Espaço SINDIMETAL RS, há necessidade de mudanças e melhorias em todas as esferas, para acompanharmos o crescimento e nos mantermos competitivos no cenário atual. Este contexto preconiza tecnologia, agilidade, turbulências e incertezas, motivos que por si só já justificam um novo olhar sobre as questões econômicas, sociais e políticas do País. Felizmente, desde que assumiu o comando da Nação, o presidente Michel Temer buscou várias propostas de melhorias. Uma das mais importantes, para toda a economia, diz respeito às leis do trabalho, que teve o seu início e legislação por volta de 1937, tendo sido regulamentadas, no governo do presidente Getúlio Vargas, por ocasião da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943. É importante e necessário analisarmos, que este conjunto de leis estava congelado e adaptado para aquele período, considerando a realidade, as respectivas demandas, as administrações industriais e os regimes vigentes na época. Com o tempo, passou a existir uma carência e também uma urgência de realizar alterações, que acompanhassem a evolução do tempo e o desenvolvimento do nosso País, atendendo a questões práticas e reais, exigidas pelo cenário atual e contexto organizacional. Deste modo, foi ins-

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taurada uma comissão, na Câmara dos Deputados, onde o relator deputado Rogério Marinho buscou contemplar, da melhor maneira, todos os pontos necessários para acompanhar a evolução do trabalho em relação ao período de criação da CLT. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, em recente palestra na FIERGS, no mês de outubro, afirmou que a reforma está baseada em três eixos. O primeiro deles visa consolidar direitos de contratados e contratantes. O segundo trata da segurança jurídica, dando aos acordos coletivos força de lei. Por fim, Nogueira destacou que o terceiro ponto é a geração de empregos, o que começa a dar resultados. Desde dezembro do ano passado, inclusive, já foram recuperados 30 mil postos de trabalho por mês, no País. “O Brasil do futuro é o Brasil do emprego”, afirmou. Segundo o ministro, a legislação foi modernizada após um “amplo diálogo”, em que os representantes, tanto dos trabalhadores como dos empregadores, foram ouvidos pelo governo, em dezembro do ano passado. Também deixou claro que o objetivo do governo, com a reforma, é combater o desemprego e a crise econômica no País, colocando as contas públicas em dia, estimulando a economia, bem como efetivando adequações entre a realidade atual e o sistema de trabalho. Acredito que com as mudanças e a necessária modernização trabalhista

teremos, cada vez mais, uma legislação simplificada, sem rotas de fuga, que acabam gerando complicações nos tribunais do trabalho. Alinhadas às necessidades das organizações, as alterações neste novo formato, possuem uma singularidade. Trata-se de valorizar o que for acordado entre empresas e trabalhadores, ganhando mais força que o legislado, resultando em avanços e conquistas para ambos os lados. Surge assim, um novo formato de negociação, que propõe transparência e benefícios para todos. Cada vez mais temos que nos unir para solucionar os problemas. Em conjunto, temos o compromisso moral de buscar oportunidades de evolução, entendendo nosso papel e responsabilidade como líderes, gestores, empresários, formadores de opinião e, antes de tudo e acima de qualquer outra nomenclatura, CIDADÃOS. Somos responsáveis pelo crescimento do nosso País, tão carente de justiça e de oportunidades igualitárias para todos. Sendo assim, que venha a reforma trabalhista. Que venha 2018 trazendo as mudanças necessárias, mesmo com as resistências naturais ao processo, mas que possamos acompanhar este momento de transição na história do País e na legislação, desfrutando de seus benefícios. Com a chegada do final do ano, desejo igualmente a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, repleto de realizações e sucesso.

Que venha 2018 trazendo as mudanças necessárias...


EDITORIAL

editorial

DIRETORIA | GESTÃO 2016-2018

Vencendo desafios

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oncluímos o último informativo ESPAÇO SINDIMETAL RS de 2017 e, como tradicionalmente acontece, incluímos um encarte, com a cobertura especial da Confraternização de Final de Ano das Associadas. A festa foi linda! Chegamos até aqui com o sentimento de que todos fizeram o seu melhor para empreender e fortalecer as empresas onde são gestores. Acompanhamos as boas iniciativas, que o SINDIMETAL RS se propôs a realizar, e registramos ações importantes, que merecem ser multiplicadas e amplamente divulgadas. Na coluna Ponto de Vista, página 02, o tema Modernização Trabalhista foi bem abordado, pelo vice-presidente da entidade, Roberto Dauber. Vale a pena conferir! Já na página 05, o destaque é a cobertura da 35ª edição do Encontro Econômico Brasil - Alemanha (EEBA). O SINDIMETAL RS, com sede em São Leopoldo -”Berço da Imigração Alemã”, esteve presente num estande institucional, assim como as associadas Stihl e Gedore. Na mesma página, divulgamos com satisfação a indicação do vice-presidente, empresário Sergio Galera, para representar o Conselho Temático da Pequena e Média Indústria da FIERGS (COPEMI), no COMPEM junto à CNI. É o SINDIMETAL RS com credibilidade e visibilidade. O 6º Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing propiciou uma imersão no tema, que a cada ano vem ganhando mais espaço nas empresas. Confira nas páginas 06 e 07. Na página 10, destacamos o encerramento da SIPAT Comunitária Itinerante, valorizando a segurança, a saúde e as práticas esportivas. Com temas sempre atuais, as assessorias Jurídica Trabalhista, Tributária e Técnico Ambiental apresentam as suas considerações, nas páginas 11, 12 e 13. Um movimento que vem crescendo na entidade, junto aos integrantes dos grupos e comitês diz respeito ao projeto Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria. A realização da Exposchmidt, uma iniciativa da Escola Frederico Guilherme Schmidt, teve o apoio e a força de ‘muitas mãos’. Veja a cobertura na página 15. E, para encerrar, ainda na página 15 e na contracapa, o destaque são as associadas Copé, Gedore e Ernesto Müller, que registraram mais um ano de vida e empreendedorismo! Segundo apontam alguns indicadores, a recuperação da indústria gaúcha começa a apresentar sinais de força, ampliando as expectativas para o futuro. Pois, é com essa crença, de que os ‘ventos voltem a soprar a favor’, que almejamos um novo ano com energias renovadas. Boas festas! Até 2018!

E X P E D I E N T E

PRESIDENTE

CONSELHO FISCAL - SUPLENTES

Raul Heller

VICE-PRESIDENTES

Arno Tomasini Leonardo Pedroso Filho Roberto Dauber Sergio de Bortoli Galera Vitor Fabiano Ledur Volker Lübke

SECRETÁRIO

Pedro Paulo Lamberty Ricardo Kiszewski Rubén Antônio Duarte

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS TITULARES

Raul Heller Sergio de Bortoli Galera

SUPLENTES

Roberto Petroll

Volker Lübke Arno Tomasini

TESOUREIRO

DELEGADOS REPRESENTANTES

Udo Wondracek

DIRETORES

Ademir Luiz Costella Celso Luiz Rodrigues Christine Lange Daniel Carlos Pereira Darlan Geremia Emílio Neuri Haag Marcelo Fleck Marcelo Mariani Paulo Roberto Jacobsen Ronei Feltes Silvino Geremia Thiago Piovesan Tiago Alliatti Beleza Valdir Luiz Huning

CONSELHO FISCAL - TITULARES Luiz Antônio Gonçalves Marcelino Leopoldo Barth Roberto Alexandre Schroer

Estância Velha/ Dois Irmãos/ Ivoti Marcelino Leopoldo Barth Esteio / Sapucaia do Sul Ademir Luiz Costella Morro Reuter Ronei Feltes São Sebastião do Caí/ Montenegro Vitor Fabiano Ledur Sapiranga Emilio Neuri Haag Vale Real Roberto Petroll

COMITÊS E GRUPOS

Comitê Empresarial Valemetalsinos Pedro Paulo Lamberty Comitê Gestão de Pessoas Patricia Misturini Comitê Lean Juliano Ilha Grupo Desenvolvimento de Lideranças 2 Gilberto Luiz Cislaghi Junior

SINDIMETAL RS - www.sindimetalrs.org.br Não é aplicativo, não precisa baixar, é só acessar! Agenda, Convenções Coletivas, Cadastro, Notícias, entre outros assuntos.

SINDIMETAL RS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700

Diretor Executivo: Valmir Pizzutti Redação: Jornalista Neusa Medeiros (Mtb 5062) Relacionamento Institucional: Andrea Maganha

Edição e Produção: Edição 3 Comunicação Empresarial Ltda. Gráfica: Impressos Portão Ltda. Fotos: divulgação

Informativo bimestral Tiragem: 1.700 exemplares Circulação: gratuita e dirigida

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Trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores. O papel deste informativo é proveniente de árvores de reflorestamento. AME • PRESERVE • RECICLE

“A educação não é preparação para a vida; a educação é a própria vida”. (John Dewey)

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AÇÃO/ INSTITUCIONAL

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Seminário Trabalhista prestigiado por empresários e gestores

s Alterações na Legislação Trabalhista, que entraram em vigor no dia 11 de novembro, foram apresentadas, com muita propriedade, pela equipe Garcez Advogados Associados, no dia 25 de outubro, às 16h, na sede do SINDIMETAL RS, localizado no Centro das Indústrias. O Seminário Legislação Trabalhista abordou as principais alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) analisando a Lei 13.467/ 2017, bem como seus respectivos impactos nas relações de trabalho. O tema foi direcionado aos empresários e gestores das empresas associadas e filiadas aos sindicatos SINDIMETAL RS, SINBORSUL, SINDARTCOURO e SINDIVEST, promotores do respectivo evento. Ao saudar o expressivo público presente, o vice-presidente do SINDIMETAL RS, Sergio Galera enfatizou a importância da iniciativa, que coloca em evidência os aspectos jurídicos envolvidos e seus desdobramentos, bem como as medidas propostas, que deverão estar alinhadas à realidade das empresas. “O nosso intuito é explanar com equilíbrio e de forma didática sobre as alterações na Legislação Trabalhista”, destaca o advogado Edson Morais Garcez, consultor jurídico da FIERGS e de entidades patronais regionais. Muitas disposições introduzidas pela nova Lei dependem de prévia negociação, exemplifica o advogado, por essa razão, “recomendamos extremo cuidado na análise destas alterações, posto que algumas regras podem ainda ser alteradas. A cautela na aplicação das novas regras é certamente necessária”, enfatiza Garcez. NOVA LEI – O detalhamento da nova Lei foi realizado pelos advogados Gisele de Morais Garcez e Júnior Eduardo Arnecke, que também reforçaram a importância de serem mantidos o equilíbrio e a prudência diante das questões em pauta. Segundo a advogada Gisele, as alterações no Direito Coletivo do Trabalho passam por itens importantes, como prevalência do negociado sobre o legislado. “Há disposição expressa e exemplificativa das matérias que podem ser reguladas através de negociação coletiva, como compensação de jornada, prorrogação de jornada em ambientes insalubres, banco de horas e redução do intervalo intrajornada, assim como disposição expressa e taxativa das matérias que não podem ser objeto de negociação; acordo coletivo de trabalho versus convenção coletiva de trabalho, entre outros”, afirma a advogada.

Edson, Sergio, Júnior e Gisele A nova legislação prevê mudanças em várias matérias, conforme pontuou o advogado Júnior, como trabalho em tempo parcial; jornada de trabalho; teletrabalho (fora das dependências da empresa); trabalho intermitente; autônomo; incorporações da gratificação de função; equiparação salarial; férias fracionadas, etc. Com relação à Lei da Terceirização, foi enfatizada a necessidade de maior fiscalização com relação à terceirizada e, de acordo com Júnior, “todas as atividades na empresa poderão ser terceirizadas, inclusive sua atividade principal, desde que os serviços sejam determinados e específicos e que o prestador tenha capacidade econômica compatível para a respectiva prestação de serviços”. No entanto, alerta que não pode figurar como contratada (prestadora), a pessoa jurídica cujos titulares ou sócios tenham, nos últimos 18 meses, prestado serviços à contratante na qualidade de empregado ou trabalhador sem vínculo empregatício, exceto se os referidos titulares ou sócios forem aposentados. Os palestrantes destacaram, também, que nenhum direito foi retirado do trabalhador. Permanece intocável e inegociável o 13º salário, férias de 30 dias, seguro-desemprego, aviso prévio proporcional e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo. Ao concluírem enfatizaram que os contratos novos, iniciados a partir de 11 de novembro, deverão aplicar na íntegra a nova lei sancionada. Com relação aos contratos vigentes, cada caso deverá ser analisado individualmente, com muita cautela.

Reuniões prestigiadas pela diretoria do SINDIMETAL RS Uma agenda especial, com ministros de Estado foi proposta pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) e ocorreu recentemente na sede da instituição, em Porto Alegre. As duas atividades contaram com a presença de integrantes da diretoria do SINDIMETAL RS.

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o dia 30 de outubro, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, realizou uma palestra sobre A modernização da Legislação Trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional, onde enfatizou, que a mesma está baseada em três eixos. O primeiro deles é consolidar direitos de contratados e contratantes. O segundo trata-se da segurança jurídica, dando aos acordos coletivos força de lei. Por fim, Nogueira destacou que o terceiro ponto é a geração de empregos, o que já começa a dar resultados com 30 mil postos de trabalho por mês, recuperados no País desde dezembro do ano passado. “O Brasil do futuro é o Brasil do emprego”, destacou. Ao saudar o ministro do Trabalho, o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, observou que a modernização das leis trabalhistas foi um avanço para o País. “Tornou-se um fator necessário para que pudéssemos retirar a ‘camisa de força’ que a CLT vem representando há mais de 70 anos para empregados e

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empregadores”, comentou. Ele reforçou a convicção da grandeza dos desafios que estão por vir. “Um deles é reduzir, através do crescimento da economia, as filas de desempregados nas portas do Sine de todo o Brasil”. RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA – Na reunião almoço, dia 10 de novembro, foi proferida uma palestra sobre A Recuperação da Economia Brasileira e as Reformas para o País Avançar, pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O ministro Meirelles afirmou que o País começa a mudar em função de uma agenda intensa de reformas estabelecida pelo governo. “Saímos da recessão mais longa da história. Estamos no início de um novo ciclo de crescimento sustentado, caracterizado por longa duração e baixa volatilidade”, assegurou Meirelles.


INSTITUCIONAL

SINDIMETAL RS, STIHL e GEDORE com estandes no Encontro Econômico BRASIL-ALEMANHA com organização da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). O mesmo esteve focado em temas, que afetam a competitividade do setor produtivo como: indústria 4.0, parceria e cooperação em Internet das coisas e startup, eficiência energética, infraestrutura e cidades inteligentes. Para o vice-presidente do SINDIMETAL RS, Arno Tomasini, vice-presidente da Stihl, uma das empresas patrocinadoras do evento, a iniciativa foi uma conquista da FIERGS, que trouxe para o Estado um evento com essa abrangência internacional, propiciando a troca de informações e a oportunidade de novos negócios entre empresas brasileiras e alemãs. “Na realidade, o fato desse encontro acontecer no Sul do País, contribui para que os empresários alemães percebam que temos oportunidades nessa região, além de Centros de Pesquisa de destaque, onde há boas perspectivas de investimentos e parcerias”, destaca Tomasini.

Pizzutti (ao centro) recepciona o presidente da FIERGS, Petry (à esquerda) e vices-presidentes do SINDIMETAL RS Lübke e Tomasini, no estande da entidade

As oportunidades de negócios e a apro-

ximação entre empresas brasileiras e alemãs marcaram a 35ª edição do Encontro Econômico Brasil - Alemanha (EEBA), que ocorreu na FIERGS, em Porto Alegre, no período de 12 a 14 de novembro. O SINDIMETAL RS, com sede em São Leopoldo - “Berço da Imigração Alemã”, esteve presente num estande institucional, de 16m², assim como as associadas Stihl e Gedore. Foram cem empresas expositoras, sendo 80 brasileiras e 20 alemãs. A programação, que mobilizou o recorde de mais de 2,6 mil participantes, contou com palestras, seminários, visitas técnicas e encontros de negócios. O evento registrou a presença de autoridades, como o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços (MDIC), Marcos Pereira; governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori; e presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Durante a cerimônia de abertura do evento, o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, destacou que a edição do EEBA no Rio Grande do Sul “é a afirmação de que a história rio-grandense, marcada pela imigração alemã, dá origem a uma nova etapa nas nossas relações econômicas. É, portanto, o anúncio de um futuro de vigorosa cooperação entre as duas nações”, afirmou Petry. O evento contou com a parceria da Apex-Brasil; do governo do Estado do Rio Grande do Sul; da prefeitura municipal de Porto Alegre, com apoio do SEBRAE-RS e da Câmara Brasil-Alemanha de Porto Alegre, contando também com os patrocínios de: Commerzbank, Fraport, Gerdau, Stihl, Ibravin e Wines From Brazil, Banco do Brasil, Bayer, Badesul. AVALIAÇÃO – O EEBA 2017 foi uma realização da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias da Alemanha,

Integrante da equipe Sebras, Lurdes Regina Silva esteve visitando o EEBA onde reencontrou vários clientes da empresa. “A experiência foi muito válida, pois somada ao contato direto com estabelecimentos, que já são atendidos pela Sebras, também foi possível prospectar novos contatos profissionais, inclusive com o setor de projetos de grandes empresas, surgindo possibilidades de negócios promissores igualmente com outros segmentos”, relata Lurdes. Segundo o diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir Pizzutti, “a participação da entidade, neste evento, contribuiu igualmente para a consolidação de sua missão, o fortalecimento do Sindicato, a divulgação e a valorização de suas ações; além do acesso direto a lideranças empresariais”. A 36º edição do evento será realizada em 2018, na cidade de Colônia, na Alemanha.

Sergio Galera é indicado para o COMPEM/ CNI O vice-presidente do SINDIMETAL RS, empresário Sergio Galera, foi indicado para represen-

tar o Conselho Temático da Pequena e Média Indústria da FIERGS (COPEMI), no COMPEM junto à CNI, que mantém 12 Conselhos Temáticos.

de todas as federações estaduais e tem por objetivo defender os interesses das micro, pequenas e médias empresas, inclusive sugerindo pautas, em defesa de interesse da indústria brasileira.

O COMPEM debate e formula propostas de políticas de incentivo à expansão dos pequenos empreendimentos. Faz estudos e propõe estratégias para ajudar as micros e pequenas empresas a investir em inovação tecnológica, capacitação empresarial e acesso ao mercado internacional. Além disso, reúne os conselhos

As reuniões ocorrem a cada 60 dias, a maioria em Brasília. No mês de novembro, a mesma teve lugar na FIERGS, por ocasião da visita do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quando foi formalizada a respectiva indicação, em substituição ao empresário Alexandre de Carli, que atuou durante seis anos na função.

“A educação é o movimento da escuridão para a luz”. (Allan Bloom)

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AÇÃO/ COMITÊ

SUCESSO DE PÚBLICO E DE BOAS PRÁTICAS

Arno Tomasini

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m evento intenso e que trouxe inspiração para os participantes foi o 6º Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing, que ocorreu, no dia 08 de novembro, das 8h às 18h, na sede do SINDIMETAL RS. A atividade, dirigida aos gerentes, supervisores, coordenadores e encarregados das associadas e filiadas, propiciou uma imersão no tema, que a cada ano vem ganhando mais espaço nas empresas. A iniciativa do comitê Lean, em parceria com o SENAI, IEL e SEBRAE, apresentou palestras e cases de empresas participantes do Sistema de Produção Enxuta (SPE). O programa de capacitação do SINDIMETAL RS objetiva disseminar a cultura Lean nas empresas, potencializando a sua competitividade. A abertura oficial teve início com o diretor Executivo da entidade, Valmir Pizzutti, que destacou a presença do vice-presidente do SINDIMETAL RS, Arno Tomasini, também vice-presidente da Stihl; e Norberto Cossio Dias, ex-vice-presidente do sindicato. “Ambos foram precursores na implantação do comitê Lean, nesta entidade”, destacou Pizzutti. “A ‘semente plantada’, há vários anos, já está dando frutos”. Na sequência, ao saudar os participantes, em nome do SINDIMETAL RS, Arno Tomasini citou que as experiências individuais, compartilhadas em eventos como esse, podem ser muito proveitosas, pois contribuem para alavancar o conceito da empresa e disseminar uma jornada, que trabalha para reduzir perdas e produzir com mais excelência, independente do seu porte. Durante a manhã, os trabalhos iniciaram com a Gedore, que abordou O Processo de MTM e Poka Yoke na célula de marcar e embalar chaves de fenda simples e cruzadas. A necessidade de rever esse processo surgiu em função da constatação da baixa produtividade, ergonomia inadequada e a confiabilidade no processo de contagem de peças manual. Após

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Paulo Ghinato análise do problema, identificou-se que a causa raiz era a falta de metodologia apropriada. Traçaram metas e conseguiram reduzir o tempo de etiquetagem em 45%, proporcionando melhor balanceamento entre as operações. Criaram ações de padronização e treinamento, e os resultados têm sido muito satisfatórios. Na sequência, a Inpel apresentou o Novo conceito para armazenamento, manuseio e controle de vida útil de ferramentas especiais. O problema consistia em como eliminar as perdas de produção das ferramentas especiais. Entre as constatações estava o armazenamento inadequado e a falta de procedimentos específicos. Com o objetivo de reduzir a zero o tempo de improdutividade e o retrabalho, a meta foi alcançada através da análise do problema e ações realizadas pela equipe da empresa, que eliminou as perdas, adotou o controle de vida útil e a organização de ferramentas, a partir de uma sala especial para peças já afiadas e prontas para o uso (preset). A Copé abordou sobre a Melhoria no processo de furação profunda. A intenção era melhorar o processo, pois havia dificuldades para furação longa. O objetivo era reduzir o tempo de furação, em 30%, utilizando o recurso mais efetivo e específico, de forma segura. Após realizarem a adaptação da base e alterações na furadeira profunda, foi proporcionada maior rigidez e confiabilidade na máquina, com eliminação de vazamentos. A implantação de um novo layout na furadeira profunda também foi fundamental. A equipe aproveitou os recursos que já dispunha resultando o rendimento, neste tipo de furação, em um aumento médio que variou entre 30 a 355%, conforme a peça usinada. Foram observadas melhorias no aumento de estabilidade do processo, nas condições ergonômicas e no aumento da confiabilidade da operação, com processo mais padronizado, evitando o retrabalho.

A Infasul apresentou o Mapeamento do fluxo de valor da família de facas. As questões abordadas eram a necessidade do aumento da capacidade e produtividade no processo de produção de facas, responsável por 50% do volume total do negócio da empresa. Além de aumentar a capacidade da fábrica, este projeto funcionaria como piloto para a inserção dos conceitos de manufatura enxuta. Após a elaboração do mapa futuro e a aplicação das ações de melhoria, objetivaram resultados significativos. Foi realizado um estudo de um novo layout, com mais alternativas para a definição da melhor solução para a célula. Com medidas imediatas, foi definido o fluxo da célula, alterando a disposição das máquinas, unindo algumas operações. Assim, melhoraram os tempos de ciclo para atingir os resultados desejados. Houve um aumento de 68% na produtividade por pessoa; redução de 53% no estoque; 76% de redução de Lead Time; e 85% de redução de movimentação dentro da empresa. O trabalho teve início em abril e a meta é concluir este processo até o final do ano. No final da manhã, houve a palestra sobre O desenvolvimento industrial do Japão de hoje: o que ainda podemos (devemos) aprender, a cargo do consultor Ph.D. Paulo Ghinato, da Lean Way. O palestrante relatou a sua experiência pessoal naquele País ressaltando que o Lean é uma filosofia de negócio, que visa otimizar a organização, para atender da melhor maneira as necessidades do cliente. As principais preocupações no Japão, destacadas por ele são: o atendimento ao cliente e o gestor de processo, com muita ênfase em gestão de fluxo, velocidade e ritmo, com foco na redução do Lead Time (Tempo de atravessamento). Desde cedo, as crianças já estão interagindo com as inovações. Ensinam detalhadamente e cuidadosamente, fazendo e explicando, monitorando e estando ao alcance. A produti-


AÇÃO/ COMITÊ

Volker Lübke vidade na China vem aumentando, mas ainda está muito distante do desempenho do Japão, que enfrenta escassez crônica de mão de obra. Informou também que estará realizando uma missão técnica ao Japão, em abril de 2018, durante 11 dias, com visitação a empresas. TURNO DA TARDE – Seguindo as atividades, o turno da tarde teve início com a palestra Aplicação da metodologia Lean na Gedore e porque pode funcionar para qualquer empresa, ministrada por Volker Lübke, diretor da Gedore e vice-presidente do SINDIMETAL RS. Segundo Volker, a Gedore está participando do SPE e utilizando muito o comitê Lean. “Quando começamos, definimos objetivos claros, entre eles a redução de tempo para entrega de mais pedidos (Lead Time)”, salientou Volker. Foram indicados, no projeto, duas fases e um período de quatro anos. Na fase um, o foco foi no processo de fabricação e na fase dois, no pedido de entrega. “O projeto deve mirar o processo total da empresa, iniciando e terminando com o cliente”, afirma o diretor. Os principais processos da Gedore são: desenvolvimento de produto, processo do pedido do cliente ao faturamento e fabricação/ compra de produtos. O desafio da empresa tem sido sincronizar todos os processos, continuamente. Para que tudo isso aconteça, o comprometimento da diretoria é fundamental, assegura Volker. “É importante que todos os departamentos e níveis hierárquicos da empresa estejam participando”. Também foi implantada uma comunicação mais visual, no chão de fábrica. Quando os problemas surgem, discutem a solução com todos, próximo ao local da ação e sempre reavaliando, quebrando muitos paradigmas. Segundo Volker, o Lean pode ser aplicado em todos os tipos e portes de empresa, inclusive nas de serviços. Às vezes é mais fácil enxergar o fluxo de valor na pequena empresa. Iniciar na jornada Lean, comenta o diretor, exige dedicação e tempo, mas vale a pena. Comece estudando, criando um plano e aplicando o 5 S. Após, é hora de definir metas claras, envolver todos e criar projetos piloto, deixando o pessoal aprender com os erros. “É necessário criar uma cultura para a melhoria contínua, tendo a consciência de que vai demorar,

por isso tem que ser perseverante”, pois com certeza os resultados aparecerão, destacou Volker. A programação seguiu com o case da Dresch, com o tema Organização da cadeia de montagem. A empresa trabalhou nos desperdícios do setor de costura que, apesar do bom resultado, apresentava muitas perdas em seu fluxo de produção. O objetivo era aumentar a produtividade implantando o fluxo contínuo, realinhando os postos de trabalho e eliminando atividades que não agregavam valor. As ações implementadas, após analisadas as perdas, resultaram num trabalho mais padronizado, com a produção em fluxo contínuo e colaboradores treinados. O custo foi irrisório e os benefícios visíveis, com um aumento médio de 32% na produtividade. Os representantes da Leitz falaram sobre o Gargalo no setor de polimento. Após analisarem o fluxo, perceberam que haveria necessidade de mudanças no layout. Havia muita perda no processo de produtividade, pela falta de organização. Objetivamente a meta era aumentar a quantidade produzida passando das atuais 220 peças/dia para 300 peças/dia. Com a aplicação da padronização do processo, mantendo a organização do setor, houve um ganho superior a 20%, além da redução significativa nas paradas de máquinas. Na sequência, a Gedore trouxe o tema Logística na linha de alicates de corte entre a célula de usinagem 1 e a célula de fosfato. Através da análise inicial, constatou-se que nessa linha de produção existiam muitas atividades que não agregavam valor à operação e uma alta taxa de paradas por movimentação. Foram identificadas as pessoas e as rotas de abastecimento, através da padronização e da gestão visual, com ganhos de redução em: 33,6% do Lead Time, 30% do estoque em processo e 100% nas paradas nessa linha. A Copé apresentou a Padronização do processo de aquecimento e soldagem de fusos de extrusoras. Um dos problemas relatados foi a inconstância na dureza final do produto. Para que chegassem às melhorias desejadas, foi necessário conhecer as variáveis do processo; ter controle sobre métodos; constância na dureza do revestimento, padronizar e

estabilizar o processo, reduzindo a probabilidade de falhas. Os resultados obtidos foram a diminuição do tempo de aquecimento e soldagem, estimado em 20%; redução de horas; diminuição dos gastos com insumos em 23% e de gastos com matéria prima em 6%, refletindo no resultado final num ganho econômico para a empresa. Encerrando as atividades do dia, o palestrante Douglas Veit, da Unisinos ministrou a palestra O Lean como estratégia: mudando a cultura da organização pelo agente de transformação. Segundo o palestrante, é preciso ter critérios competitivos para estar à frente dos concorrentes. Os critérios citados por Douglas são os seguintes: custo; desempenho de entrega; velocidade; flexibilidade; qualidade; confiabilidade e sustentabilidade. É preciso sempre definir que estratégias usar e quem fará a mudança, pois quando delegamos para várias pessoas, corremos o risco de ninguém fazer. “Quem desejar permanecer mais tempo no mercado deverá estar bem preparado e mais competitivo”, salienta Douglas. Ao final do evento, Juliano Ilha, gerente Industrial da Artestampo e coordenador do Comitê Lean; e André Lopes, consultor Lean do SENAI e membro do comitê, informaram que neste ano o Sistema de Produção Enxuta (SPE) contou com a participação de 425 alunos, totalizando 144 horas de conceitos e dinâmicas Lean, incluindo 52 cases apresentados durante as atividades, além dos oito que foram compartilhados neste evento. Segundo Juliano Ilha, o comitê é formado por profissionais qualificados e atuantes na área, que trabalham com o propósito de coordenar e direcionar ações de qualificação e sensibilização da cultura Lean, contribuindo para ampliar a competitividade das empresas. Em 2018, a meta é ampliar o número de empresas participantes no SPE e executar o Agente de Transformação Lean, programa avançado de capacitação. No dia 09 de novembro, ocorreram as visitas técnicas na Inpel, em Sapucaia do Sul, e na Leitz, em São Sebastião do Caí, onde os visitantes puderam ver evidências e ações da jornada Lean dessas empresas.

“Quem ama a leitura tem tudo ao seu alcance”. (William Godwin)

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INSTITUCIONAL/ GRUPO/ AÇÃO

Eleições dos Conselhos do Banco de Alimentos VS O

correu no dia 30 de outubro, na sede do SINDIMETAL RS, a reunião do Banco de Alimentos, para Eleição do Conselho de Administração e Conselho Fiscal, bem como aprovação das contas da entidade de julho 2016 a junho 2017, além da definição da Previsão Orçamentária 2018. A única chapa inscrita para concorrer à eleição do respectivo Conselho de Administração segue liderada pelo industrial Raul Heller, presidente do SINDIMETAL RS. Inaugurado no dia 11 de setembro de 2008, o Banco de Alimentos Vale do Sinos, que envolve os municípios de São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio e Portão, foi inspirado na experiência bem sucedida do Banco de Alimentos de Porto Alegre, organização criada pelo Conselho de Cidadania do Sistema FIERGS e de outros partícipes. Durante estes nove anos de existência, o Banco de Alimentos Vale do Sinos já arrecadou e distribuiu 1.695.318 kg/litros de alimentos; beneficiou 158 entidades credenciadas e atendeu 15.900 pessoas, tendo sido realizadas mais de 7 mil ações. Já o SINDIMETAL RS, através dos seus eventos, em 2017, arrecadou o total de 500 kg de alimentos.

O Conselho de Administração e Conselho Fiscal do Banco de Alimentos Vale do Sinos está assim constituído: Conselho de Administração - Titulares

Empresa

Cargo

Raul Heller Francisco Antônio Mesquita Zanini Silvia Regina Klein Maria do Socorro da Cruz Bittencourt Longuinho Muzykant José Carlos Groth Adalgiro Antônio Basso Paulo Rene Bernhard Vilson de Paiva Celso Luiz Rodrigues Sergio de Bortoli Galera Lourivardo de Barros Pinto Jacqueline Mariani Gilmar Zanini da Silva Valdir Luiz Hüning Arlindo Paludo Sergio Bolzan Panerai Herberto Henrique Fleck Junior Rejane Terezinha Manzoni Bravo Eliane Dall’ Agnese

SINDIMETAL Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS Gerdau Riograndense ACIST São Leopoldo ACISE Esteio ACIS Sapucaia do Sul Altus Sistemas de Automação SA Centro Inds RS-Conselho Cidadania FIERGS CICS – Portão Indústria de Auto Peças Schuck Itecê Ind Com Equip Agric Ltda Lions Clube São Leopoldo Padre Réus Metalúrgica Mariani Ltda Rotary Club São Leopoldo - Sul Sebras Ind Com Ltda SINBORSUL SINDARTCOURO SINDIVEST SINDUSCOM Stihl Ferramentas Motorizadas Ltda.

Presidente Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro

Conselho de Administração - Suplentes

Empresa

Cargo

Roberto Alexandre Schroer Adriana Lange Darlan Geremia Alexandre Rodrigues dos Santos Marcelino Leopoldo Barth

Infasul Facas Industriais Ltda Ind Ferramentas IFLA Ltda Rijeza Indústria Metalúrgica Ltda Sanlarte Ltda Viva Cor Comercial de Tintas Ltda

Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro

Conselho Fiscal - Titulares

Empresa

Cargo

Cláudio José Seibel José Lair Reichert Túlia Margareth M.Delapieve

OAB Sub Seção S.Leopoldo SINCONTECSINOS Advogada

Conselheiro Conselheiro Conselheiro

Conselho Fiscal - Suplentes

Empresa

Cargo

Arno Edwino Muller Jaime Larri de Vargas Sérgio Renato de Quadros Dutra

Ernesto Muller Ind. Com. Telas CDL-Portão Centro Medianeira

Conselheiro Conselheiro Conselheiro

Visita técnica reúne gestores na AGCO G

estores do Grupo Manutenção realizaram uma visita técnica, dia 20 de outubro, na empresa AGCO, em Canoas, líder global, com foco em desenvolvimento, fabricação e distribuição de equipamentos agrícolas. O grupo foi recebido por Rodrigo Postigo, gerente de Manufatura, Manutenção, Usinagem e Pintura. A atividade objetivou a troca de informações sobre os seguintes assuntos: Estrutura da Manutenção (forma de atuação, existência de equipe específica); Fornecedores internos e externos; Indicadores de Manutenção; Ma-

nutenção Preditiva (mapeamento); Mapeamento de equipamentos críticos; Gestão de Manutenção (como é feita); TPM; e Segurança no trabalho nas atividades de Manutenção. Fabricar máquinas e equipamentos que atendem à demanda em constante mudança do mundo por alimentos e combustíveis é o que representa a inovação na AGCO. Equipamentos híbridos, sistemas de monitoramento, com base em telemetria e tecnologias adaptáveis, que respondem a variações regionais da agricultura foram alguns dos aspectos abordados durante a visita técnica.

FEIRAS 2018 EXPODIRETO ELETROMETALMECÂNICA FEIMEC METALURGIA MERCOPAR

Informe-se: (51) 3590-7708 (51) 3037-5228 Grupo Manutenção recepcionado na AGCO 08


COMITÊ / GRUPO

GESTÃO DE CARREIRA E SUCESSÃO EM EVIDÊNCIA

Cláudia Camargo compartilha conhecimentos

O Workshop sobre Gestão de Carreira e Suces-

são foi promovido, no dia 1º de novembro, pela manhã, na sede do SINDIMETAL RS, pelo Comitê Gestão de Pessoas. A atividade, estendida para os demais comitês e grupos da entidade, contou com a participação da gestora de Recursos Humanos da Rexnord, Cláudia Camargo. Ao saudar os presentes, a coordenadora do Comitê Gestão de Pessoas, Patrícia Misturini, gestora de RH, da empresa Ferramentas Gedore, enfatizou a importância do tema em pauta, salientando que “a trajetória profissional deve ser bem estruturada, ao longo da vida, para sermos protagonistas da nossa carreira”. Segundo a gestora Cláudia, a profissão é algo individual e que no passado não acontecia com

as variáveis atuais, pois havia uma trajetória linear. Há 30 anos teve início a carreira em “Y”. Este conceito de carreiras paralelas começou a ser desenvolvido, validado e adotado logo após a segunda grande guerra mundial por grandes empresas americanas. A mesma foi concebida para recompensar os profissionais da área técnica, não gestores, tornando o acesso a ganhos mais altos de forma flexível e inteligente. “Mais recentemente, passamos a ter a carreira em “W”, proposta por Rigaud, que é a junção de dois “Ys”, possibilitando maior versatilidade e flexibilidade nos cargos e no desenvolvimento interno”, enfatiza a gestora. “Na realidade a carreira é feita de escolhas e, segundo pesquisa, 93% dos profissionais não fazem planejamento”, afirma. “A gestão de uma

carreira profissional é o equilíbrio entre os nossos interesses e os da empresa”. O uso de ferramentas apropriadas para apoiar a identificação de potenciais, contribui para que o gestor de RH tenha uma “fotografia do momento”, podendo reconhecer as características, que identificam os candidatos a ocuparem novos postos na estrutura organizacional da empresa. “A soma de diferentes fatores, que vão além da bagagem de conhecimento, são fundamentais para alcançar o melhor diagnóstico e uma indicação mais precisa”, destaca. Estruturar um plano de carreira e de sucessão na empresa é pensar no futuro individual e coletivo, levando em consideração o crescimento sustentável e o processo de desenvolvimento das pessoas, que atuam nas organizações.

Uma mensagem

A realidade da indústria brasileira sofreu muitas mudanças nos últimos anos, fazendo

com que a mesma perdesse força em nosso cenário atual. Podemos apontar diversos fatores, que nos trouxeram a este momento delicado em que vivemos. A falta de incentivos e políticas públicas eficientes, que possam fomentar o setor; as crises políticas, que geram tantas incertezas; e a falta de confiança no mercado. Além disso, precisamos reconhecer que também falhamos e nos acomodamos em alguns momentos, esperando por soluções externas e deixando de fazer a nossa parte. Precisamos virar essa chave, transformar este tempo de lamentações em um tempo de oportunidades, fortalecimento e de sólido crescimento. Neste ambiente, o associativismo tem um papel fundamental de unir forças e principalmente transmitir uma mensagem única e representativa, para que possamos reconstruir nosso cenário e, como já foi abordado no Espaço SINDIMETAL 59, de Julho

/ Agosto de 2016, recuperar o BRILHO DA INDÚSTRIA. Porém cabe a pergunta: como fazer isso? De que maneira podemos nos posicionar, neste cenário dinâmico, em evolução constante, onde novos modelos de negócios são os “xodós” da economia, sendo a indústria vista por muitos como algo do passado? Precisamos inserir nossas empresas neste contexto atual, de tecnologia, de informação e colaboração, mas precisamos urgentemente construir um novo quadro, informando e transmitindo essa mensagem, de forma clara, consistente e intensa. Necessitamos de um posicionamento forte, que realce a nossa capacidade, nossas qualidades e oportunidades, gerando uma nova expectativa e perspectivas para o futuro. Nossos sindicatos (SINDIMETAL e SINMAQSINOS) já têm se posicionado e realizado ações nesse sentido, apresentando nossas empresas, realizando projetos e

aproximando as indústrias das escolas e dos jovens, para que, a partir deste conhecimento, possa ser despertado o interesse pelo setor. Entendo que é necessário fortalecer esse comunicado, apresentando a indústria como uma grande possibilidade; mostrando os feitos; exibindo cases de sucesso, tanto de empresas, quanto de empresários; expondo o crescimento, as conquistas e resultados gerados. Vamos valorizar o setor, que transforma e produz, gera riqueza para a nação e tem uma história que precisa ser contada, além de um futuro ainda a ser construído, através de pessoas inconformadas com a situação, mas com o ‘brilho nos olhos’, acreditando no potencial e no valor de nossas empresas.

Dieison Schmidt Grupo Desenvolvimento de Lideranças – DL 2

“O objetivo geral da educação é transformar espelhos em janelas”. (Sydney J. Harris)

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AÇÃO

SIPAT Comunitária Itinerante encerra atividades com saldo positivo A

7ª Corrida Rústica e a 4ª Caminhada do Trabalhador marcaram o encerramento da SIPAT Comunitária Itinerante 2017, dia 12 de novembro, numa promoção do SINDIMETAL RS, em parceria com o SESI e a Stihl, tendo 26 empresas participantes. Apoiando a iniciativa também esteve o Grupo de Escoteiros Cruzeiro do Sul, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Guarda Municipal de São Leopoldo.

Incentivando a prática esportiva, para uma vida saudável, as duas atividades ocorreram no CAT SESI, no bairro Rio Branco, em São Leopoldo, com a caminhada iniciando às 8h30min, totalizando 3 km; e a corrida às 9h, somando 5 km, com 217 participantes. As premiações foram para a Maior Equipe, sendo vencedora a Stihl; Troféu Geral Masculino (1º ao 3º lugar); Troféu Geral Feminino (1º ao 3º lugar); Troféus aos Campeões de cada Categoria; além de medalhas pela participação, do 1º ao 5º lugares.

MASCULINO

FEMININO

Categoria Geral A B C D E F Especial Estreante

Idade

Campeão

Categoria

16 a 20 anos 21 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos 61 anos em diante Livre Livre

ELEANDRO FERRAS RENAN STUMPF NUNES RODRIGO SOARES DALLANORA ALAN DAVID DA SILVA GONÇALVES PAULO CEZAR PINHEIRO JEAN CARLOS DE OLIVEIRA VOLMAR FAGUNDES ANTONIO ROBERTO MENDONÇA CARDOSO ROBERTO PACHECO DE SOUZA JUNIOR

Geral G H I J K L Especial Estreante

Para o diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir Pizzutti, que tem participado como corredor em todas as edições, a iniciativa objetiva fomentar o esporte, para termos uma vida ativa, uma mente sã e um corpo saudável. PROGRAMAÇÃO – Tendo iniciado no dia 08 de maio, a SIPAT Comunitária Itinerante encerrou o período de palestras no dia 10 de novembro, totalizando seis semanas de atividades intensas voltadas à segurança e a saúde do trabalhador. A comissão organizadora formatou a programação deste período em conjunto com os parceiros, incluindo atividades voltadas à saúde, segurança e primeiros socorros. Os temas abordados foram: Prevenção de Acidentes e Doenças do Trabalho; Prevenção de

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Idade

Campeã

16 a 20 anos 21 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos 61 anos em diante Livre Livre

LUCIANE SIRONI BRUNA HEROLD DE LONGUI AMANDA SILVA NETO ROSANE SCHOSSLER MOISÉS CRISTIANE DE BARCELOS PEIXOTO NEIDE MARINI KARNAS DAIANE COSTA

Incêndios – Foco em Comportamento; Prevenção AIDS / DSTS; Noções Básicas de Primeiros Socorros; e Saúde do Corpo e da Mente. Participaram as seguintes empresas: Bio Engenharia - São Leopoldo; Metalúrgica Lorscheitter, Jeferson Lorscheitter e Industrial São Sebastião - São Sebastião do Caí; Copé & Cia 1 e 2 - São Leopoldo; Imobras - Alto Feliz; Projelmec - Sapucaia do Sul; Rijeza - São Leopoldo; Rodatech - Esteio; Transmaq - Sapucaia do Sul; Delga - São Leopoldo; HT Micron, Teikon e Altus - São Leopoldo; Hyundai - São Leopoldo; Leitz - São Sebastião do Caí; Metalthaga - Novo Hamburgo; Metalúrgica Daniel - Novo Hamburgo; Metalúrgica Loth – Sapiranga; Higra - São Leopoldo; Metalsinos (Matriz e 2 Filiais) – Araricá; Infasul - São Leopoldo e Inpel - Sapucaia do Sul.


JURÍDICO E TÉCNICO AMBIENTAL

Poluição sonora e o meio ambiente

E ntende-se por poluição a degradação ou diminuição da qualidade ambiental que pre-

judica a saúde, a segurança e ou bem-estar da população, que cria condições adversas às atividades sociais e econômicas, bem como que esteja em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. Já o ruído é o som ou o conjunto de sons indesejáveis, desagradáveis, perturbadores, que mesmo descontínuos ou cessados ainda geram impactos no meio ambiente. A doutrina médica já definiu que, quando excessivo, o ruído provoca perturbação da saúde mental e seu efeito poluidor deteriora a qualidade de vida (especialmente na relação interpessoal). Além da perda auditiva, os ruídos ainda são responsáveis pela redução da capacidade de comunicação e de memorização, perda ou diminuição do sono, envelhecimento prematuro, distúrbios neurológicos, cardíacos, circulatórios e gástricos. Pela simples conceituação desses dois institutos, conclui-se que o ruído é um efetivo agente poluidor, motivo porque merece atenção de órgãos governamentais e da sociedade como um todo. Diante dessa realidade, ficou definido que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), de acordo com que dispõe o inciso II do artigo 6º da Lei Federal 6.938/81, é o órgão responsável pela normatização e estabelecimento de padrões compatíveis entre a questão do ruído e o meio ambiente equilibrado (quando inexistentes leis municipais mais específicas que se sobrepõe à normatização geral). Sendo assim, foi publicada a Resolução 001 do CONAMA, de 08 de março de 1990, que considera com o sendo um problema os níveis excessivos de ruídos bem como a deterioração da qualidade de vida causada pela poluição dessa natureza.

A Resolução 001/90 do CONAMA, nos seus itens I e II, dispõe que (I) a emissão de ruídos, em decorrência de qualquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política obedecerá, no interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidos na Resolução; e (II) que são prejudiciais à saúde e ao sossego público, o ruídos com níveis superiores aos considerados aceitáveis pela norma NBR 10.151 - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto da comunidade, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A NBR 10.151:2000 têm como objetivo fixar condições exigíveis para a avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independentemente da existência de reclamações da comunidade. Remetendo-se aos termos da NBR 10.151, mais especificamente aos limites que respeitam às indústrias e seus ruídos para ambientes externos, verifica-se que são toleráveis as medições de até 70 dB(A) em horário diurno, e 60 dB(A) em horário noturno, senão:

A NBR 10.151:2000 ainda especifica um método para medição de ruído, a aplicação de correções nos níveis medidos se o ruído apresentar características especiais e uma comparação dos níveis corrigidos com um critério que leva em conta vários fatores. De forma geral, a norma determina que são necessárias medições junto aos limites de propriedade da empresa, para determinar a influência do ruído produzido por esta sobre o entorno. É necessário utilizar o critério estabelecido na NBR 10.151:2000 e quando aplicável legislação municipal específica que se baseia em uma comparação entre o nível de pressão sonora (L) e Nível de Critério de Avaliação

Eduardo Gaelzer OAB/RS 58.660

Ana Cristina Curia CREA 104376-D

(NCA). As avaliações devem ser realizadas durante o dia e durante a noite, com a planta em atividade e com a planta parada. Ainda, cabe salientar que a exigência de cumprimento da legislação de ruído é uma das condicionantes de muitas licenças ambientais, onde consta que os níveis de ruído gerados pela atividade industrial deverão estar de acordo com a NBR 10.151, da ABNT, conforme determina a Resolução CONAMA 001/90. As consequências para o descumprimento desses limites podem acarretar em ações civis públicas visando indenizações e interdições administrativas das empresas. Atualmente, boa parte da doutrina jurídica entende cabíveis sanções na esfera criminal, na medida em que a poluição sonora se enquadra como crime ambiental, consoante o disposto no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998 - pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa), nas hipóteses em que a poluição ocorra em níveis que resultem em danos à saúde humana ou que provoque a mortandade de animais. Diante dessas informações, é oportuno registrar às empresas do setor metalmecânico a importância de observar e respeitar os limites legais de tolerância de ruídos, evitando-se as sanções impostas pela legislação ambiental. Para saber mais informações específicas sobre o ruído ambiental do seu empreendimento faça sua consulta pessoalmente às áreas jurídicas e técnicas no SINDIMETAL ou via remota conforme necessidade. • Advogado integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial. • Engenheira Química da Bee Assessoria e Consultoria Ltda., Assessoria Técnica Ambiental da entidade.

Orientações específicas às empresas - Meio Ambiente, Saúde e Segurança -

A s assessorias Jurídica e Técnica Ambiental organizaram, em um único documento, legislações que compreendem os principais as-

pectos sobre Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho, para orientação às empresas associadas e filiadas. Além disso, disponibilizaram também, listagem completa da legislação; ambas informações atualizadas até o mês de agosto/ 2017.

O material está disponível para consulta no site da entidade www. sindimetalrs.org.br/servicos/assessorias. Em caso de dúvidas ou necessidade de mais esclarecimentos, indicamos contato com as respectivas assessorias, mediante agendamento através do número: (51) 3590-7702. “A finalidade da educação é substituir uma mente vazia por aberta”. (Malcolm Forbes)

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JURÍDICO TRABALHISTA

A aposentadoria do empregado extingue o contrato de trabalho?

A

resposta à pergunta constante do título do presente artigo é, hoje, negativa. Entretanto, o tema, por alterações da lei e da jurisprudência, passou por inúmeras interpretações. Mas, mesmo com entendimento sedimentado neste aspecto, a reforma trabalhista trouxe questionamento de alguns empresários acerca desta situação jurídica: o empregado aposentado que continua trabalhando: e o FGTS com sua multa rescisória, como fica? A discussão – realmente – não é nova: entre 1973 e 2008 o entendimento literalmente variou. Ora a aposentadoria, legalmente, extinguia o contrato de trabalho, outrora, não! Desta forma, apesar de a situação estar pacificada na jurisprudência do judiciário, a situação é complexa, sendo necessária, para o melhor entendimento da questão, uma breve e sucinta análise retrospectiva. A Constituição Federal de 1988 estabeleceu as diretrizes da Previdência Social através dos art. 201 e 202, os quais foram regulamentados pela Lei 8.213/91. Esta Lei instituiu os Planos de Benefícios da Previdência Social e, em seu art. 49, estabeleceu os pressupostos para a aposentadoria, deixando de exigir o desligamento do emprego para que o segurado pudesse obter o benefício da aposentadoria, bastando, para requerer o direito à aposentadoria espontânea, o preenchimento dos requisitos legais previstos nos artigos 48 a 58 da Lei 8.213/91. A discussão ganha peso no que tange aos reflexos para e no contrato de trabalho. Apesar de antes estar disposta de maneira clássica a aposentadoria como uma causa de extinção da relação empregatícia (caput do artigo 453 da Consolidação das Leis do Trabalho), este entendimento foi modificado, dando origem a correntes divergentes, tanto na doutrina quanto na jurisprudência. Ocorreu, também, alteração no dispositivo legal antes citado (artigo 453 da CLT) para disciplinar a situação de aposentados das empresas públicas, o que não interessa para as empresas privadas, mas que teve reflexo por decisões da mais alta corte de justiça do país. A ênfase do litígio se dá no alcance da aposentadoria, se haveria ou não consequentemente extinção do pacto laboral. Em segunda análise, o certame incide sobre as verbas rescisórias que, dentre outros, inclui a multa de 40% do FGTS em caso de dispensa sem justa causa, e caso de o empregado se aposentar e continuar prestando serviço ou simplesmente volte ao mesmo emprego depois de aposentado. Tal situação chegou ao Supremo Tribunal Federal através das Ações Diretas de Inconstitucionalidade números 1.770-4-DF

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e 1.721-3-DF, versando sobre a situação do aposentado empregado de empresa pública que permanece trabalhando e tiveram decisões definitivas e iguais na sessão do dia 11.10.2006, definindo que a aposentadoria não extingue o contrato de trabalho. Posteriormente a estas decisões, entidades privadas tentaram alcance diferente para os empregados de empresas privadas, mas sem êxito. Em maio de 2008 a Sessão de Dissídios Individuais I, do Tribunal Superior do Trabalho, na esteira das decisões do Supremo Tribunal Federal, editou a Orientação Jurisprudencial nº 361, pacificando o entendimento no âmbito da Justiça do Trabalho sobre a matéria, e que vigora até agora. Orientação Jurisprudencial 361. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. UNICIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DE 40% DO FGTS SOBRE TODO O PERÍODO (DJ 20, 21 e 23.05.2008) A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado permanece prestando serviços ao empregador após a jubilação. Assim, por ocasião da sua dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral. A partir deste posicionamento do Tribunal Superior do Trabalho, as decisões dos Tribunais Regionais passaram a ter o mesmo sentido, inclusive o da 4ª Região, que tem jurisdição sobre as sedes da base do Sindimetal, como se verifica das recentes decisões a seguir: EMENTA: DIFERENÇAS DA MULTA DE 40% DO FGTS. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. O Supremo Tribunal Federal no julgamento das ADIn’s nº 1.770 e 1.721 decidiu que a aposentadoria espontânea não tem como efeito a extinção do contrato de trabalho, e declara a inconstitucionalidade dos parágrafos 1º e 2º do art. 453, CLT. Também, a OJ nº 361 da SDI-1 prevê o pagamento da multa de 40% sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral, ainda que durante o período de trabalho houve o pedido de aposentadoria pelo empregado. Acórdão do processo 0021660-44.2015.5.04.0016(RO) Data: 13/10/2016 - Órgão julgador: 1ª Turma TRT4 - Redator: Manuel Cid Jardon) EMENTA APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. PERSISTÊNCIA DO VÍNCULO DE EMPREGO. A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho, tendo nos termos da decisão do Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.721-3, ocorrido em 11-10-2006, no qual

Joana Ferreira OAB/RS 78.159

Fernando de Morais Garcez OAB/RS 69.356

declarada a inconstitucionalidade do § 2º do art. 453 da CLT. (Acórdão do processo 0020365-28.2016.5.04.0471 (RO) - Data: 03/07/2017 - Órgão julgador: 11ª Turma TRT4 - Redator: Maria Helena Lisot) O Tribunal Superior do Trabalho, desde a edição da OJ nº 361, antes transcrita, tem decidido de modo reiterado e não distanciado daquele enunciado, como se vê de um dos seus mais recentes julgamentos: EMENTA: 2. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. EFEITOS NO CONTRATO DE TRABALHO (OJ 361/SBDI-1/TST). RESPEITO À DECISÃO DO STF NA ADI 1770-4 E ADI 1721-3. 3. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SÚMULA 219/TST. A partir da interpretação do art. 453 da CLT, adotada pelo Supremo Tribunal Federal, já não subsiste o entendimento de que a aposentadoria espontânea é causa de extinção do contrato de trabalho. Logo, se o empregado se aposentar voluntariamente, sem pedir demissão, o vínculo permanece, porque nem a lei exige nem o empregado quis sua extinção. Acompanhando a posição da Suprema Corte e a Orientação Jurisprudencial 361/SBDI-1/ TST, há que se concluir que a legislação trabalhista em vigor não consagra hipótese para a extinção da relação de emprego que não decorra da manifestação de vontade das partes ou de grave violação dos deveres resultantes do contrato, ensejando o reconhecimento de justo motivo para a sua rescisão unilateral, seja pelo empregado, seja pelo empregador. Registre-se, ademais, que o STF é o guardião da Constituição (art. 102, caput, CF). Cabe, pois, ao Judiciário acolher suas interpretações constitucionais e respectivas repercussões. Recurso de revista não conhecido nos temas. (ARR 1207-30.2011.5.15.0091, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, Data de Julgamento: 11/10/2017, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 20/10/2017) O empregado que se aposenta e permanece a serviço da mesma empregadora, quando desligado, sem justa causa, tem direito ao recebimento de todas as parcelas rescisórias, inclusive o aviso prévio e a multa de 40% do FGTS, como se a aposentadoria não tivesse ocorrido e como qualquer outro trabalhador não aposentado. O empregador age de modo absolutamente correto ao efetivar as rescisões de modo igualitário para aposentados ou não.

Advogados integrantes da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, nas áreas Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.


JURÍDICO TRIBUTÁRIO/ AÇÃO

DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES LIQUIDADAS COM MOEDA EM ESPÉCIE (DME) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.761, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017

A

Instrução Normativa RFB nº 1.761/2017, dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação de informações à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) relativas a operações liquidadas em espécie, total ou parcialmente, decorrentes de alienação ou cessão onerosa ou gratuita de bens e direitos, de prestação de serviços, de aluguel ou de outras operações que envolvam transferência de moeda em espécie. As informações serão prestadas mediante o envio de formulário eletrônico denominado Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie (DME), que deverá ser elaborada mediante acesso ao serviço “apresentação da DME”, disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) no sítio da RFB na Internet, no endereço http://rfb.gov.br. A DME deverá ser assinada digitalmente pela pessoa física ou pelo representante legal da pessoa jurídica, ou pelo procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.751, de 16 de outubro de 2017, por meio de certificado digital válido, emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria do documento digital. São obrigadas à entrega da DME as pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que, no mês de referência, tenham recebido valores em espécie cuja soma seja igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), ou o equivalente em outra moeda, decorrentes das operações de transferência em espécie realizadas com uma mesma pessoa física ou jurídica. A DME deverá ser enviada à RFB até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último dia útil do mês subsequente ao mês de recebimento dos valores em espécie.

Marina Furlan OAB/RS 51.789

A DME abrangerá informações sobre a operação ou conjunto de operações de uma mesma pessoa física ou jurídica, e conterá: I - identificação da pessoa física ou jurídica que efetuou o pagamento, da qual devem constar o nome ou a razão social e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); II - o código do bem ou direito objeto da alienação ou cessão ou do serviço ou operação que gerou o recebimento em espécie, constante do Anexo I ou do Anexo II, respectivamente, desta Instrução Normativa; III - a descrição do bem ou direito objeto da alienação ou cessão ou do serviço ou operação que gerou o recebimento em espécie; IV - o valor da alienação ou cessão ou do serviço ou operação, em real; V - o valor liquidado em espécie, em real; VI - a moeda utilizada na operação; e VII - a data da operação. A não apresentação da DME ou sua apresentação fora do prazo ou com incorreções ou omissões sujeita o declarante às seguintes multas: I - pela apresentação extemporânea: a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês ou fração se o declarante for pessoa jurídica em início de atividade, imune ou isenta, optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) instituído pela Lei Comple-

mentar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, ou que na última declaração apresentada tenha apurado o Imposto sobre a Renda com base no lucro presumido; b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês ou fração se o declarante for pessoa jurídica não incluída na alínea “a”; e c) R$ 100,00 (cem reais) por mês ou fração se pessoa física; e II - pela não apresentação ou apresentação com informações inexatas ou incompletas ou com omissão de informações: a) 3% (três por cento) do valor da operação a que se refere a informação omitida, inexata ou incompleta, não inferior a R$ 100,00 (cem reais), se o declarante for pessoa jurídica; ou b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) do valor da operação a que se refere a informação omitida, inexata ou incompleta, se o declarante for pessoa física. Sem prejuízo da aplicação das multas previstas acima, na hipótese de não apresentação da DME ou de sua apresentação com incorreções ou omissões, poderá ser formalizada comunicação ao Ministério Público Federal, quando houver indícios da ocorrência dos crimes previstos no disposto no art. 1º da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2018.

Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, na área Tributária.

Palestra Tributária esclarece sobre alterações no Simples Nacional

I nformações relativas ao Simples Nacional, regras para opção em 2018; novas condições

de adesão ao Parcelamento Especial perante Receita Federal e Procuradoria (PERT); bem como decisão sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/ COFINS, foram os temas em pauta, por ocasião da palestra Tributária, que ocorreu no SINDIMETAL RS. Os assuntos foram abordados, no dia 17 de outubro, às 17h, na sede da entidade, pela advogada Marina Furlan, da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados - Assessoria Jurídica Tributária. “A grande mudança, que poderá ter impacto na vida de todos, é o limite de faturamento para o Simples Nacional, que aumentará para até R$4,8 milhões por ano”, registra a advogada Marina. “Entretanto, quando o faturamento exceder R$3,6 milhões acumulados nos últimos 12 meses, ICMS e ISS serão cobrados em separado, e com todas as obrigações acessórias de uma empresa normal”, esclarece.

Quando isso ocorrer, apenas os impostos federais terão recolhimento unificado. Também será criada uma faixa de transição da saída do Simples para outra tributação. Além disso, há novas alíquotas e anexos do Simples Nacional, e atividades que poderão ser incluídas no regime tributário, bem como novidades para os microempreendedores individuais. As duas grandes e principais mudanças, para quem estiver inscrito no programa Micro Empreendedor Individual (MEI), são o novo teto de faturamento (até R$ 81 mil) por ano ou proporcional (nos casos de abertura) e a inclusão do empreendedor rural. MAIS ALTERAÇÕES – Outra novidade para 2018 é a figura do ‘investidor anjo’. “Ele poderá ser pessoa física ou jurídica e isso não irá excluir a empresa do Simples Nacional”, comenta Marina. “Não será sócio, nem terá direito à gerência ou voto na administração do empreendimento, nem responderá por

dívidas da empresa, mesmo em recuperação judicial”. O novo Simples Nacional também irá trazer mais facilidades na importação e exportação. Quando uma empresa enquadrada contratar uma empresa de logística internacional, de fora do País, poderá realizar suas atividades de forma simplificada e por meio eletrônico. Segundo orientações da palestrante, não será mais preciso apresentar certidões negativas para participar de licitações. “A declaração só será exigida para a empresa vencedora, no ato da assinatura do contrato. Caso não esteja tudo certo com a certidão, haverá um prazo de cinco dias úteis para regularização da documentação, e emissões das certidões negativas ou positivas com efeito de negativas”, esclarece a advogada. Mais esclarecimentos poderão ser obtidos junto à assessoria, através de agendamento pelo fone (51) 3590-7702.

“Aprenda como se você fosse viver para sempre”. (Mahatma Gandhi)

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RAIO X/ MERCADO

CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SENAI DE MONTENEGRO HISTÓRICO

O Centro de Formação Profissional SENAI de Montenegro é um complexo de educação profissional localizado na Avenida Juvenal Alves de Oliveira, nº 850 bairro SENAI, em Montenegro.

Inaugurado em 1990, o CFP SENAI Montenegro atua no desenvolvimento de pessoas e prestação de serviços às empresas da região, atendendo ao segmento industrial nas áreas metalmecânica e eletroeletrônica, por meio de cursos de educação profissional. Possui área construída de 1.386m², com laboratório de informática, oficinas de soldagem, eletricidade e automação industrial, mecânica de usinagem convencional e usinagem CNC, salas de aula e setores de apoio, possibilitando a realização dos cursos de Aprendizagem Industrial Básica, atuando também no desenvolvimento dos cursos de Evolução Profissional SENAI.

Unidade Operacional

COM A PALAVRA, o Gerente de Operações Clovis Leopoldo Reichert 1 – O que oferece? O Centro de Formação Profissional realiza cursos de Aprendizagem Industrial Básica, direcionados a jovens aprendizes com idade entre 14 e 24 anos. Estes alunos buscam sua vinculação por meio de cotas de aprendizagem mantidas por empresas industriais. Nesta modalidade a escola oferece os cursos: Mecânico de Usinagem em Máquinas CNC, Mecânico de Usinagem em Máquinas Convencionais, Eletricista de Manutenção, Montador Multifuncional de Tratores Agrícolas e Marceneiro de Móveis Seriados, com cargas horárias que variam de 800 a 1600 horas. O SENAI de Montenegro também desenvolve vários cursos de Evolução Profissional de curta duração, nas modalidades de iniciação, aperfeiçoamento e qualificação profissional, nas áreas de atuação da escola. São cursos realizados à noite para um público diversificado, onde o aluno pode buscar a sua formação inicial e qualificação profissional, para o aprendizado de uma nova ocupação ou aperfeiçoamento/ atualização da área onde já tenha algum conhecimento e atuação. Outra modalidade desenvolvida pelo SENAI são os cursos In Company, cursos desenvolvidos e customizados para atender diretamente às demandas específicas das empresas. 2 – Qual a absorção no mercado? Os alunos dos cursos de Aprendizagem Industrial normalmente são absorvidos pelas empresas da região na medida em que alcançam a idade de 18 anos. Outro fator importante é a credibilidade dos cursos realizados pelo SENAI junto às empresas, o que contribui para contratação dos alunos oriundos dos cursos de Evolução Profissional realizados à noite nas

modalidades de Iniciação, Aperfeiçoamento e Qualificação Profissional. Com a tendência de melhoria nas condições econômicas do País, existem boas perspectivas de empregos também no setor industrial. 3 – Que projetos estão em andamento? O destaque para 2018 é a integração da Educação Profissional do SENAI com a formação de ensino médio do SESI de Montenegro. Os alunos do segundo ano do Ensino Médio farão o curso Eletricista de Manutenção, com ênfase em Automação Industrial. O advento da indústria 4.0 requer profissionais capacitados nas novas tecnologias de automação, sensoriamento, Internet das Coisas (IoT) e integração de sistemas supervisórios com interfaces on-line. Estas tecnologias compõem o perfil profissional dos jovens que serão formados neste curso. Além disso, buscamos ampliar a atuação integrada com outros Centros de Formação Profissionais e com os Institutos de Inovação e Tecnologia do SENAI, com o objetivo de trazer soluções inovadoras para a indústria de Montenegro e região. O Centro de Formação Profissional SENAI de Montenegro utiliza também as várias tecnologias educacionais disponíveis, como os ambientes virtuais de aprendizagem, incentivando a educação sem distância, e as unidades móveis para a realização de cursos nos municípios onde o SENAI não possui unidades fixas, ampliando assim nosso atendimento a toda a região. Fonte: CFP SENAI

Gedore Brasil: mais de cinco décadas levando qualidade e inovação ao maior País da América do Sul Líder no mercado produz em torno de 4000 itens, em suas duas unidades brasileiras, especialmente em São Leopoldo, Berço da imigração alemã no Brasil. Dos cerca de 2.400 trabalhadores, que atuam nos países onde a Gedore possui fábricas, 723 estão nas unidades do Brasil, sendo aproximadamente 700 em São Leopoldo, numa área total de 48.314 m2, com 23.543 m2 de espaço construído. A outra unidade do Brasil, a Robust, localiza-se no estado de São Paulo, na cidade de Guarulhos.

Sede em São Leopoldo

N

o dia 05 de novembro, a Gedore completou 55 anos de Brasil. Uma verdadeira história de dedicação, esforço e comprometimento com a qualidade de seus produtos; com a comunidade e o País. 14

Juntas, as unidades brasileiras fabricam cerca de 4000 itens para as linhas Gedore e Robust, incluindo produtos especiais e customizados, com ênfase no atendimento a montadoras. Através dos 60 representantes, que atuam por todo o País negociando os seus produtos, a empresa está presente desde o extremo Norte até o Sul do País. Vida longa para a Gedore!

Fonte: Gedore


INSTITUCIONAL/ MERCADO

SINDIMETAL RS e empresas associadas apoiam a Exposchmidt em São Leopoldo

I

ncentivando os jovens talentos, através de ações que compõem o projeto Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria, o SINDIMETAL RS e integrantes dos comitês e grupos marcaram presença na Exposchmidt, uma iniciativa da Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt, em São Leopoldo. Ocorrida nos dias 20 e 21 de outubro, a feira tem por objetivo incentivar os alunos a desenvolverem projetos de pesquisa, que visem despertar o espírito científico e o interesse pela inovação tecnológica, contribuindo assim com o avanço científico da sociedade a partir da prática escolar. A mostra envolveu alunos dos cursos Técnicos de Eletromecânica e Eletrotécnica Integrados ao Ensino Médio, e Técnico de Eletromecânica e Eletrotécnica Subsequentes, com a finalidade de promover a socialização e a troca de saberes. Na produção dos trabalhos, os alunos devem utilizar o conhecimento adquirido, durante o processo de formação acadêmica, empregando o método científico; exercitando a criatividade e a pro atividade, além de desenvolver a responsabilidade e aprimorar a expressão oral e escrita. Estiveram prestigiando a abertura, representando o SINDIMETAL RS, o vice-presidente, Sergio Galera, da Itecê; vice-presidente e membro do Valemetalsinos, Leonardo Pedroso, da Transmaq; empresários e gestores Alexandre Santos, Sanlarte (Valemetalsinos); Andressa Peres Gremes Pereira, Grefortec

(Gestão de Pessoas e DL2); Gilberto Cislaghi, Copé (DL 2); e Tiago Simioni, Delga (DL 2). RECONHECIMENTO – Na solenidade de abertura, o diretor da escola, professor Larri Felipe Steyer, em seu pronunciamento, demonstrou profunda gratidão aos alunos, professores e empresários, bem como ao SINDIMETAL RS pela importante parceria. “O que torna uma nação forte é o trabalho, através do conhecimento e da educação”, destacou “Não

somos nada se não tivermos ética, respeito e dedicação”. Alisson de Oliveira Rodrigues e Gustavo Simão do Prado, juntamente com Christian Alves da Silva, foram apoiados, no trabalho Aprimoramento de nobreak para acionamento de portão eletrônico, pela Transmaq. A experiência dos alunos foi muito positiva. “Vemos na escola muito teoria e na empresa a realidade é diferente”, afirmaram, sentindo-se incentivados a aprimorar o trabalho e mostrar toda a criatividade.

Já a gestora Andressa Peres Gremes Pereira, da Grefortec, participante do Gestão de Pessoas e DL2, ficou admirada com a qualidade dos trabalhos. Entre os destaques, salientou um Sistema de controle para vazamento de gás. Segundo Anaí dos Santos, coordenadora do Curso Técnico em Eletromecânica, da Escola Técnica, há dois anos o SINDIMETAL RS tem sido presente em diversas ações do estabelecimento de ensino. “A doação de uma estrutura de fechamento lateral permanente para a área coberta da escola, onde realizamos a Exposchmidt, era um sonho que agora se tornou realidade, graças a um grupo de empresas, vinculadas ao SINDIMETAL RS”, afirma. “Um dos empresários, Valdir Huning, da Sebras, empresa executora do projeto é ex-aluno e liderou o grupo buscando a viabilização da doação, que foi cotizada entre as empresas”. As empresas associadas, que apadrinharam trabalhos foram: Alu-Cek, Lamaço, Metalúrgica SS, Sanlarte, Sebras e Transmaq. Já as empresas que participaram da doação da estrutura de fechamento, juntamente com a entidade foram: Ernesto Müller, Gedore, Higra, Ifla, Infasul, Itecê, Metalúrgica SS, Petec, Sebras, Stihl e Transmaq. Este foi mais um trabalho realizado com a soma e o esforço de várias mãos, que certamente ainda dará muitos frutos. Parabéns a todos os envolvidos!

COPÉ completa 78 anos de história

clientes. Também executa melhorias, reformas, serviços de usinagem e instalações, assim como fornece peças de reposição e assistência técnica. No dia 19 de outubro, a empresa completou 78 anos de história, que teve início com o idealista Gustavo Copé, engenheiro mecânico, que lançou as bases de uma das maiores indústrias de máquinas para beneficiamento de borracha da América Latina. Em 2011, a matriz, com sede em Novo Hamburgo, foi transferida para São Leopoldo, no Distrito Industrial São Borja.

Sede

A Copé & Cia. Ltda., reconhecida nacional e internacionalmente, é fabricante de máquinas, que estão presentes nos parques industriais

de importantes empresas do setor da borracha e recapagem de pneus. Além das máquinas padrões de sua linha de produtos, oferece projetos e soluções especiais, de acordo com as necessidades de seus

Tendo como valores o Comprometimento, Idoneidade, Equilíbrio econômico, social e ambiental; além de Interatividade, Respeito, Credibilidade, Excelência com simplicidade e Ética, a Copé segue sempre apoiada em uma administração eficiente e com uma excelente equipe de profissionais. Evoluindo sempre tecnologicamente, mantém viva a chama do pioneirismo, da determinação e do entusiasmo de seu fundador. Parabéns à direção e equipe pela trajetória da Copé. Fonte: Copé

“A vida deve ser uma constante educação”. (Gustave Flaubert)

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VITRINE • ESPAÇO SINDIMETAL Nº 67

65 ANOS DE EXPERIÊNCIA

Ernesto Müller

C om uma visão empresarial apurada, o jovem Ernesto Leonardo Müller assumiu o desafio de colocar em prática a execução de ideias e processos inovadores. As diversas experiências profissionais foram fundamentais na sua carreira.

Entre outras atividades, atuou como ajudante de ourives; em fábrica de máquinas para olarias; e num estaleiro naval. Sim, São Leopoldo já teve estaleiro para construção naval! Também desempenhou a função de torneiro mecânico, no Campo de Marte, em São Paulo. Como civil, na força aérea, atuou na manutenção dos aviões B25, que o Brasil recebeu como parte da compensação da II Guerra Mundial. Desta experiência na aviação, herdou um traço marcante, que aplicou nos equipamentos que desenvolveu. A redundância dos elementos de controle passou a ser então uma constante. Em 1952, mais experiente, decide fundar a empresa Ernesto L. Müller Indústria e Comércio de Telas Ltda., em São Leopoldo. No início, dedicava à manutenção de máquinas para terceiros, das mais simples até as mais complexas e sofisticadas, para empresas gráficas, de alimentos e químicas, entre outros setores; além de atuar com assistência técnica para o desenvolvimento de projetos industriais. Conquistando novos clientes e ampliando o mercado, logo começou a projetar e construir seu primeiro tear, dando início à fábrica de telas. A partir da década de 80, a empresa definiu que a atuação seria exclusiva à fabricação de tecidos metálicos e voltada para o constante aperfeiçoamento de seu parque fabril. Com o volume de trabalho e o reconhecimento pela qualidade dos produtos, a comercialização então se estende também para a região Sudeste do Brasil.

Sede

PRÓXIMOS PASSOS Hoje produzem uma ampla gama de malhas em aço galvanizado e inoxidável, utilizadas para peneiras e filtros, com as mais diversas aplicações. Entre elas: peneiras de seleção de grãos, granalhas, mosquiteiras para insetos em portas e janelas, proteção de lareiras, contra a entrada de pássaros, proteção eletromagnética, e os mais diferentes usos para filtragem de líquidos, entre outros. O objetivo é encontrar soluções para as necessidades, por isso atendem independente da quantidade. A ideia do cliente não tem limite. Tendo como espinha dorsal da empresa, a ética e o respeito, possui como estratégia de mercado a pronta entrega dos seus produtos. A segurança do estoque para o cliente é seu diferencial. Atualmente, a indústria 4.0 está em evidência, mas segundo a direção, além da necessidade de inovar equipamentos e processos, é importante “termos uma mente 4.0, ajustada ao conhecimento do que ocorre pelo mundo, sendo mais versátil e analítica, antecipando o que o cliente irá demandar”, afirma Arno Müller, filho do fundador. A decisão para o futuro é conservar o porte da empresa, para manter a flexibilidade. As ferramentas do mundo digital vêm ao encontro das diretrizes adotadas pela empresa. O compromisso é descobrir, no mínimo, uma novidade por dia, em qualquer área; assim buscam seguir o pensamento de Thomas Huxley, que diz “tente aprender alguma coisa sobre tudo e tudo sobre alguma coisa”. Tradição, com qualidade e ética, mesclada com inovação. Essa é a fórmula que mantém a Ernesto Müller reconhecida no mercado. Parabéns pela trajetória singular. Sucesso!

www.ernestomuller.com.br


Encarte Especial

Confraternização reúne empresas associadas na sede da entidade

O tempo não para! Parece que foi on-

tem, que estávamos reunidos na sede do SINDIMETAL RS para este tradicional evento de Confraternização das Associadas. Como já dizia Mario Quintana: “A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é Natal... Quando se vê, já terminou o ano...” No dia 1º de dezembro, o clima foi marcado pelo encontro de lideranças empresariais, que juntamente com a diretoria da entidade, celebrou o convívio, almejando um ano novo de muitas realizações.

Nesta noite festiva, a banda The Dogs esteve completa, acompanhada por três cantores, que fazem parte do grupo Gingapraquê, da Faculdades EST. O grupo é formado por estudantes dos cursos técnicos em Música, bacharelado em Musicoterapia e Licenciatura em Música. Com repertório eclético, “revisitou” décadas importantes da história da música nacional e internacional, sendo bem aplaudida pelo público presente.

PARCERIA - Na sequência, ocorreu o Jantar de Confraternização de Final de Ano da entidade. Por ocasião do brinde, todos foram saudados pelo presidente do SINDIMETAL RS, empresário Raul Heller, que destacou que o A atração musical ficou por conta da evento, neste ano, teve um formato banda de rock The Dogs, formada mais singelo, que nos anos anteriores, em São Leopoldo, em 1999, uma das mas não menos importante. pioneiras do gênero no Vale do Sinos. Atualmente, é composta por quatro “A noite é de congraçamento”, afirmou músicos, unidos por uma grande ami- Heller ao agradecer a presença das aszade, sendo que dois deles já estiveram sociadas pelo apoio recebido, “mesmo no SINDIMETAL RS, em 2014, em outra diante de todas as dificuldades, que enfrentamos, diariamente nas empresas”. composição.

Enfatizou, igualmente, a dedicação e parceria da diretoria. “Se o empresário não participar, não iremos mudar o País. Temos a obrigação de alavancar novas ideias, que contribuam para o desenvolvimento da Nação”, afirmou ao referenciar o grupo Desenvolvimento de Lideranças, que visa preparar novas governanças empresariais. Também salientou a importância de eventos como o seminário sobre Modernização da Reforma Trabalhista, destacando o conhecimento sobre o tema e elogiando a equipe, na pessoa do assessor Jurídico da FIERGS e de entidades sindicais patronais da região, advogado Edson Morais Garcez. Agradeceu igualmente a dedicação das assessorias e da equipe de funcionários, que fazem acontecer o dia a dia da entidade. E, ao concluir, afirmou: “Ufa! Passou 2017. O novo ano será melhor. Algumas modificações já começam a surgir em diversas áreas. Existe um clima de esperança no ar. Que o futuro nos reserve momentos mais promissores, em 2018”, evidenciou Heller.


e d c e o t i n o N radicional evento de fim de ano da entidade t m a i g i t s dos pre a d i v Con

Presidente confraterniza com empresĂĄrios da regiĂŁo


ngraçam to en dur Galera, Garcez, Heller e Le

Empresários Lereu Bilha e Ronei Feltes

Integrantes do Comitê Valemetalsinos e conv idados


SINDIMETAL RS

Um brinde ao futuro!

Heller brinda com asso

Fotos: Tiago da Rosa

ciados


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