Diretório Condominial 10

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EDIÇÃO 10 / AGOSTO 2022 / ESTADUAL

DÉCIMA EDIÇÃO

COMPLETANDO 10 EDIÇÕES A REVISTA DIRETÓRIO

CONDOMINIAL

APRESENTA AS PERSPECTIVAS

DE MERCADO PARA 2022

VINTE ANOS DE UMA TRAJETÓRIA DE PIONEIRISMO E TRADIÇÃO

Adm. Neusa Maria

Tribeck Ferreira

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Editorial Expediente

A Diretório Condominial chega a sua décima publicação com a missão renovada de divulgar informações relevantes e estratégicas sobre o segmento e de incentivar a qualificação permanente de todos os agentes envolvidos na área. Para marcar esse momento, a revista reúne um time de especialistas e líderes para analisar o cenário atual e as perspectivas desse mercado que cresce significativamente no estado e País.

Desde a sua primeira edição, impressa em fevereiro de 2020, a revista tem dado espaço em suas páginas para reportagens aprofundadas sobre temas estratégicos e significativos que fazem parte do universo da gestão de condomínios, buscando novidades, avaliando os mercados regional e nacional, adiantando comportamentos e compartilhando as melhores soluções empregadas por administradoras e síndicos em suas regiões e de acordo com as suas realidades. Fazendo um jornalismo sério e ético, o Diretório Condominial baseia suas matérias em fontes técnicas e abrem espaço para a participação dos gestores e empreendedores reconhecidos que ilustram também as capas. Além de informar, a publicação vem ressaltando o trabalho feito por administradores, marcas e empresas para fortalecer o setor em Santa Catarina.

E não poderia ser diferente nessa décima edição. Para celebrar essa marca, a revista ouviu um time de especialistas, líderes de diferentes associações e conselhos, gestores, empresários e economistas para traçar as Perspectivas do Mercado Condominial para 2022 e próximos anos. Abordando distintos aspectos, os entrevistados avaliam o cenário atual do segmento e da economia brasileira, os reflexos da pandemia na rotina dos empreendimentos, dos síndicos e das companhias que atendem à área, os impactos que o ano eleitoral pode ter no setor e ainda projetam quais devem ser os novos conhecimentos e demandas que os profissionais precisarão estar preparados para responder. Acompanhe a seguir a opinião e as visões de diferentes representantes do mercado condominial.

Gestores Condominiais conhecem seus pares, as dificuldades em comum e encontram uma rede de apoio na a Academia Síndicos Planning. Confira a cobertura dos quatro primeiros módulos desta trilha de aprendizagem.

As boas práticas na gestão de condomínios em Santa Catarina estão representadas na edição de 2022 do Prêmio Síndicos Planning. Encerrada a primeira etapa de classificação, o comitê de jurados selecionou os 16 cases finalistas. Acompanhe as próximas etapas e ajude a escolher os cases campeões de 2022.

EDIÇÃO 10 – AGOSTO 2022 - ESTADUAL

Direção e Edição: Karina Kino Pardal

Inspiracom Marketing e Comunicação

Direção de Arte: Inspiracom Marketing e Comunicação

Diagramação: Rafael Foigt

Direção Comercial: José Luís Pardal Inspiracom Marketing e Comunicação

Redação: Fabiana Roza e Tatiana Gappmayer

Foto Capa: Daniel Zimmermann

Tiragem: 3000 exemplares

A revista Diretório Condominial é um canal de relacionamento com síndicos, administradoras de condomínios, fornecedores, profissionais, especialistas e líderes empresariais com conteúdo diferenciado destinado aos tomadores de decisões que precisam conhecer, enfrentar a diversidade e complexidade de conhecimentos necessários para o exercício da atividade de síndico e atuação na gestão condominial.

O Diretório Condominial é distribuído para 3000 síndicos e administradoras de condomínios das regiões do Norte do Estado, Vale do Itajaí e Grande Florianópolis.

Use a câmera do seu celular para ler o QR Code ao lado e acessar as revistas no site diretoriocondominial.com.br/revistas podendo serem lidas na íntegra, ampliando o alcance de leitores.

CONTATO

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PRODUÇÃO

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Sumário Revista retrata a evolução da gestão condominial de SC e reconhece profissionais e boas práticas do setor há dez edições 16 Panorama econômico e condominial de Santa Catarina é promissor 21 Expectativa é de crescimento do número de síndicos profissionais em SC 22 Tecnologia a serviço da comunicação é tendência no segmento 23 Expansão do mercado exigirá gestores condominiais capacitados 24 Busca por serviços de empresas qulificadas para atender aos condomínios vem aumentando 25 Assembleias virtuais e home office tornam-se parte da rotina da maioria dos empreendimentos 27 Empresas do setor precisarão entregar soluções mais personalizadas para atender às exigências dos condôminos 28 Soluções tecnológicas ganham mais espaço nos empreendimentos no pós-pandemia 29 Modernização e automação dos serviços para condomínios devem crescer nos próximos anos 30 Desafio da qualificação constante dos profissionais de gestão condominial 31 DIRETÓRIO CONDOMINIAL

Transparência e incentivo à educação e às boas práticas de gestão marcam os 20 anos da Liderança

REFERÊNCIA NO MERCADO CONDOMINIAL, A EMPRESA FUNDADA EM SÃO JOSÉ (SC) COMPLETA DUAS DÉCADAS COM O FOCO NA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E NA CAPACITAÇÃO CONTÍNUA, MANTENDO SEU MODELO ÚNICO DE ADMINISTRAÇÃO E O OBJETIVO DE AJUDAR AS PESSOAS A VIVEREM BEM.

Fazer com que as informações dos empreendimentos residenciais, comerciais e mistos estejam disponíveis na palma da mão dos clientes é o mais recente desafio assumido pela Liderança Administradora de Condomínios, companhia que há 20 anos vem qualificando o segmento de gestão desses complexos e os seus profissionais. Dentro do processo constante de atualização tecnológica da empresa, a meta agora é digitalizar todos os demonstrativos para que os condôminos possam visualizar através do celular balancetes fiscais e leituras de consumo de água e gás e também interagir com a ferramenta. “Estamos fomentando a mentalidade digital”, reforça a administradora e professora universitária Neusa Maria Tribeck Ferreira, sócia-fundadora da Liderança.

A visão inovadora é um dos muitos legados que a companhia, com sede em São José, deixa para o mercado condominial de Santa Catarina, assim como o gosto pela transparência, pela facilidade de acesso aos dados e, o mais importante, pelo estímulo permanente à educação e às boas práticas de gestão. Segundo Neusa, nessas duas décadas, seguem inalterados o espírito de escola da empresa e a orientação didática sobre os procedimentos que envolvem

a administração desses empreendimentos. “Temos usado a tecnologia para reformular, melhorar e agilizar os processos, chegando dessa forma mais perto dos nossos clientes sem que ocorram gargalos, paradas”, salienta. Isso permite oferecer os serviços personalizados que são mais uma marca da Liderança e manter o seu crescimento acelerado, que segue em compasso com sua capacidade operacional.

Neusa conta que a pandemia de coronavírus acelerou a companhia e toda a população a utilizarem mais os recursos tecnológicos no dia a dia, fato que acabou desencadeando uma série de modificações nas rotinas pessoais e de trabalho e exigiu ainda mais rapidez na comunicação e na resposta às necessidades dos condôminos. Nesse cenário, as assembleias virtuais foram um grande diferencial introduzido nos complexos residenciais, comerciais e mistos nos últimos anos e a preparação dos colaboradores foi fundamental para a eficiência desse formato de reunião, assim como a concepção de canais digitais eficazes e amigáveis, como aplicativo e site. “Nessa pandemia, a empresa aprendeu a gerir crise. Foi preciso lidar com os conflitos causados pelo isolamento, o fechamento do comércio e de serviços e o aumento do home office”, recorda a empreendedora.

10 PUBLIEDITORIAL

Dentro desse contexto, novas demandas também foram surgindo nos condomínios, com muitos deles adotando soluções sustentáveis, como instalação de placas fotovoltaicas para a produção de energia, pontos de abastecimento para carros elétricos e programas de destinação de resíduos. Todas essas mudanças levaram a Liderança a uma transformação na sua gestão e a uma produção de conhecimento mais aprofundada e ágil. Ao longo de 2021, a companhia criou um projeto modelo de Planejamento Estratégico, que traça objetivos e planos de ação, automatizando os processos e fortalecendo a integração entre os departamentos. A iniciativa começou pelo organograma e fluxograma da empresa, que tiveram as suas principais atividades detalhadas para que fosse possível avaliar e redefinir os procedimentos e o ambiente físico e conectá-los à infraestrutura tecnológica e logística.

A primeira etapa do planejamento envolveu a formação das equipes operacionais, com a entrada de novos funcionários, e, na sequência, a reforma dos espaços e do mobiliário, que ganharam um layout moderno e confortável. A ideia com a medida é que o modelo se adapte aos diferentes perfis de empreendimentos atendidos pela Liderança, buscando o aprimoramento do ambiente coletivo e elevando o engajamento e comprometimento dos condôminos. Esses avanços acontecem em sintonia com os pilares que fundamentam a companhia desde a sua abertura, em 2 de maio de 2002, quando Neusa em conjunto com sua filha e sua irmã deram início a essa história: gestão administrativa, contábil e jurídica.

Com esse tripé, um conceito único e uma metodologia própria elaborados por Neusa a partir de estudos científicos e de sua experiência – ela também é formada em Letras e Enfermagem pela Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) e tem especialização em Organização, Sistema e Métodos –, a empresa tem incentivado inovações no setor de complexos residenciais, comerciais e mistos.

“Nós transformamos o que era no passado contabilidade de condomínios para administração de condomínios, que além do registro contábil, faz gestão e interage com pessoas e com patrimônios”, assinala.

EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR

Uma academia de desenvolvimento. É dessa maneira que Neusa define a Liderança, que desde o seu começo teve a educação como princípio norteador. Ao se aposentar depois de 30 anos no serviço público, a professora universitária de redação oficial e do campo de Sistema de Informação encontrou no segmento condominial um novo caminho para continuar exercendo a sua paixão pelo ensino e pelas pessoas. E foi através da correção de um trabalho acadêmico sobre o mercado de gestão desse tipo de empreendimento que ela passou a se interessar e a pesquisar sobre administração de complexos residenciais, comerciais e mistos.

Com cinco clientes indicados por ex-alunos e quatro colaboradores, a sócia-fundadora da empresa colocou em prática sua visão e enfrentou o desafio inicial da falta de mão de obra qualificada para atuar conforme o modelo de gestão que havia criado. “Os primeiros funcionários que trabalharam conosco foram capacitados por nós. Mas, com o tempo e o crescimento da companhia – que hoje conta com cerca de 40 pessoas e atende a condomínios da região metropolitana de Florianópolis (SC) – precisamos buscar profissionais no mercado e havia uma escassez”, lembra Neusa, que atualmente é a única proprietária da Liderança.

11 DIRETÓRIO CONDOMINIAL

Oferecer estágio para estudantes de Administração, Contabilidade e Direito, através de convênios com universidades e com agências que intermediam o contato entre o setor e os acadêmicos, foi a solução de Neusa para sanar essa dificuldade. “A maior parte dos nossos colaboradores vem da escola e agora já estamos desenvolvendo lideranças. Aqui dentro, eles podem evoluir e serem promovidos”, ressalta Neusa. Ela acrescenta ainda que o plano de carreira da empresa foi redimensionado no pós-pandemia e que o próprio grupo seleciona o seu líder.

“Isso é uma inovação dentro da companhia”, enfatiza.

O estímulo à qualificação contínua dos funcionários e à procura por novos conhecimentos e pelo aperfeiçoamento de habilidades que levam a uma atitude diferenciada é algo presente na Liderança desde a sua abertura, destaca a empreendedora. Neusa adianta também que vem trabalhando cada vez mais para profissionalizar a empresa e os próprios colaboradores, de olho em uma sucessão no futuro com integrantes de sua equipe, que entendam e repliquem a sua metodologia de gestão. Por isso mesmo, a companhia busca internamente pessoas para assumirem os cargos de gerência.

Além disso, a Liderança exerce um papel social relevante em Santa Catarina ao proporcionar que alunos de escolas públicas entrem em contato com a área de administração condominial. “Temos convênios com instituições de ensino e atuamos com programas como o Menor Aprendiz e o Primeiro Emprego, introduzindo esses jovens no mercado de trabalho”, detalha Neusa. De acordo com ela, a iniciativa é mais uma forma de incentivar a educação e de ter os professores ao lado da empresa. “O processo seletivo é feito pelas diretoras das escolas, que escolhem os estudantes com as melhores notas e mais disciplinados”, descreve.

IMPACTO NO SEGMENTO DE CONDOMÍNIOS RECONHECIDO

Nesses 20 anos, o desempenho da Liderança e de sua sóciafundadora ajudaram também a fomentar o interesse das pessoas em atuar no setor de gestão de empreendimentos residenciais, comerciais e mistos – seja como síndico, administrador ou colaborador de companhias voltadas para o atendimento desse mercado. O desejo de ver essa área expandir e se qualificar ainda mais levou Neusa a elaborar, em 2009, uma capacitação para síndicos profissionais, que foi realizada, em um primeiro momento, em parceria com a Condomínios Cursos e com o apoio do Conselho Regional de Administração de Santa Catarina (CRA-SC) – a empreendedora faz parte da entidade há mais de 40 anos e é coordenadora voluntária do Núcleo de Administração de Condomínio, onde foi mentora de e-book publicado sobre convivência em coletividade e a evolução no processo de gestão desses complexos.

Com o maior interesse por esse segmento e o aumento da demanda por profissionais mais preparados, Neusa fundou, em 2018, a LGA Curso de Administração de Condomínios e Síndico Profissional. O objetivo principal da ação é compartilhar o método científico da Liderança com mais gestores, contribuindo para fortalecer e aperfeiçoar o setor. Ao todo, mais de 400 pessoas já se capacitaram, incluindo o tempo em que ele foi efetuado em conjunto com outras empresas da área. “São profissionais que estão impactando na melhoria da administração desses empreendimentos. É um reflexo muito positivo na sociedade catarinense”, analisa.

Daniel Zimmermann
A maior parte dos nossos colaboradores vem da escola e agora já estamos desenvolvendo lideranças.
 12 PUBLIEDITORIAL
Aqui dentro, eles podem evoluir e serem promovidos”

Anualmente, a LGA promove o curso para um ou dois grupos, cada um deles com, no máximo, 30 integrantes. A carga horária é de 120 horas e as aulas abrangem todos os campos envolvidos na gestão de um complexo. Sem abandonar o seu perfil de professora ao conduzir a Liderança, Neusa vê esse seu lado no amor pelas pessoas, na distribuição do conhecimento, no aprender e ensinar todos os dias. “Eu aprendo com os funcionários, clientes e com o mercado”, afirma. E toda essa dedicação, aponta a sóciafundadora, se reflete na confiança e na credibilidade na formação de alunos e nos serviços prestados.

O reconhecimento a todo o trabalho realizado veio, além do crescimento e da consolidação da companhia, através do recebimento, em 2019, 2020 e 2021, do Selo Referência Nacional da Agência de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação (Ancec) em seu ramo de atuação. No primeiro ano, a empresa foi destacada na categoria Prata, no seguinte, no grupo Ouro Grau I e, em 2021, foi agraciada com o Selo Ouro Grau II – respaldando o projeto iniciado por Neusa há duas décadas e comprovando a constante evolução da Liderança.

PARCERIAS: ELEMENTO-CHAVE PARA CUIDAR BEM DOS EMPREENDIMENTOS E SEUS CONDÔMINOS

A vontade de ajudar as pessoas a viverem bem foi um dos motivos que fez com que Neusa entrasse no mercado condominial, agregando boas práticas a esse segmento, focando no desenvolvimento dos profissionais que irão gerir esses espaços e na seleção de parceiros que irão auxiliar na missão de cuidar da casa dos condôminos. “Administrar um empreendimento desses é bastante complexo, são muitas leis internas e externas que precisam ser entendidas pelas pessoas e conflitos a serem resolvidos”, frisa. Por isso, a empreendedora salienta a importância da atualização permanente e de “fazer diferente o que se faz todo o dia, melhorando a cada vez que se repete uma tarefa ou processo”.

Para ela, um condomínio não sobrevive sem boas parcerias. “É um ambiente coletivo, não se vive, trabalha ou faz gestão sozinho”, sentencia. A sócia-fundadora comenta ainda que são muitas as companhias que atuam em conjunto com a Liderança e que essas são relações que vêm sendo fortalecidas com o passar do tempo. “É uma via de mão dupla, nós ajudamos os parceiros a serem e a atenderem melhor aos nossos clientes e eles nos auxiliam a termos uma avaliação melhor. Porque a melhor empresa é sempre aquela que cuida bem dos meus condôminos”, argumenta.

As conquistas obtidas nesses 20 anos são, segundo Neusa, resultado da combinação do trabalho próximo aos complexos, do acolhimento dos gestores dentro da Liderança, da assessoria personalizada que é oferecida em todas as áreas que os administradores necessitam e do suporte que sempre teve de seu marido, Samir José Ferreira. “Meu grande parceiro há mais de 40 anos e maior apoiador”, declara. Ser uma companhia sólida, que se sustenta com recursos próprios, contar com material diferenciado desde o começo e ter um parque tecnológico moderno também contribuíram para a reputação alcançada pela empresa em Santa Catarina.

13 DIRETÓRIO CONDOMINIAL

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A DIRETÓRIO CONDOMINIAL CHEGA A SUA DÉCIMA PUBLICAÇÃO COM A MISSÃO RENOVADA DE DIVULGAR INFORMAÇÕES RELEVANTES E ESTRATÉGICAS SOBRE O SEGMENTO E DE INCENTIVAR A QUALIFICAÇÃO

PERMANENTE DE TODOS OS AGENTES ENVOLVIDOS NA ÁREA. PARA MARCAR ESSE MOMENTO, A REVISTA REÚNE UM TIME DE ESPECIALISTAS E LÍDERES PARA ANALISAR O CENÁRIO ATUAL E AS PERSPECTIVAS

DESSE MERCADO QUE CRESCE SIGNIFICATIVAMENTE NO ESTADO E PAÍS.

Mais de 68 milhões de brasileiros vivem atualmente em condomínios, representando cerca de 33% da população nacional, e movimentam em torno de R$ 165 bilhões ao ano, conforme dados da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (Abrassp). Apesar dos números expressivos e da expansão de novos empreendimentos imobiliários nos últimos anos em diversos estados do País, ainda é pequena a quantidade de pessoas que atuam profissionalmente na administração desses complexos: aproximadamente 5,2% dos mais de 420 mil síndicos identificados pela Abrassp.

Para valorizar esse setor em desenvolvimento e estimular a capacitação contínua daqueles que trabalham com gestão de condomínios, a Inspiracom Marketing e Comunicação criou, há quatro anos, o Síndicos Planning – um canal multiplataforma que acompanha as novidades do segmento, compartilha boas práticas

Revista retrata a evolução da gestão condominial de SC e reconhece profissionais e boas práticas do setor há dez edições
PERSPECTIVAS

adotadas na administração de empreendimentos residenciais, comerciais e mistos e, principalmente, reconhece o desempenho dos profissionais que estão transformando o mercado condominial de Santa Catarina, mostrando os talentos por traz de grandes realizações e contribuindo com o crescimento de negócios.

Informar e ajudar a qualificar todos os atores que fazem parte dessa cadeia, elevando os padrões dos serviços e atendimento oferecidos aos condôminos, capacitando e preparando uma nova geração de Síndicos com propósitos e mais competitivos para elevar a régua da gestão condominial é um dos focos da iniciativa idealizada por Karina Kino Pardal e Luís Pardal, diretores da Inspiracom, que já se desdobrou em diferentes ações, como a concepção da revista e do site Diretório Condominial. A publicação, que chega agora a sua décima edição, rompe os limites da sua versão impressa para disponibilizar conteúdo diário sobre os vários assuntos que atravessam a rotina dos complexos e de seus gestores e vencer os limites geográficos, levando a profissionalização da área para além das fronteiras catarinenses.

Com a meta de produzir conhecimento e valor para síndicos e empresas voltadas para o setor e adiantar tendências, o Síndicos Planning vem também promovendo uma série de atividades educacionais, de networking, de troca de experiências e de destaque da atuação dos administradores. Entre os principais programas realizados nos últimos anos estão os workshops, as oficinas de Planejamento Estratégico – Planning 1, o quadro “De Síndico para Síndico”, a campanha e selo “Sou Síndico com Muito Orgulho” e a rede de relacionamentos “Síndicos

com Propósitos”. Em 2021, a Inspiracom inovou mais uma vez ao lançar o Prêmio Síndicos Planning – que já está em sua segunda edição – e a Academia Síndicos Planning, uma trilha de formação de líderes de alta performance na gestão condominial.

Até o momento, 13 workshops regionais foram efetuados em cidades de Santa Catarina com maior relevância em número de empreendimentos imobiliários, como Blumenau – onde fica a sede da Inspiracom –, Balneário Camboriú, Criciúma, Florianópolis, Indaial, Itajaí, Itapema e Joinville. Cinco oficinas de Planning 1 foram concretizadas e cerca de 100 lives foram organizadas entre 2020 e 2021, atualizando os profissionais sobre as novas orientações e demandas dos condôminos surgidas durante a pandemia de coronavírus. Os projetos do Síndicos Planning abrangeram ainda 250 palestras ministradas por especialistas de diferentes campos de atuação, que contaram com mais de 2,8 mil participantes.

Buscando aproximar mais gestores e fornecedores, foram realizadas também exposições de produtos e serviços. Outro resultado alcançado são os mais de 16 mil leads qualificados e engajados nos canais do Síndicos Planning, como nas newsletters, redes sociais, sites, revistas impressas e workshops. São administradores de condomínios, conselheiros desses complexos, líderes empresariais, imprensa, moradores e usuários dos empreendimentos, profissionais de renome e fornecedores conectados nas notícias e eventos da multiplataforma. Todos em sintonia com o desejo de ver o mercado condominial prosperar e tornar Santa Catarina uma referência nacional na área.

DIRETÓRIO CONDOMINIAL

ANTECIPAR TENDÊNCIAS:

Estar sempre um passo à frente, investir em pesquisas e trazer à tona temas inovadores e formatos de cursos e eventos disruptivos

INCENTIVAR BOAS

PRÁTICAS:

Alimentar um ciclo virtuoso e propagar boas iniciativas de quem está conseguindo se reinventar

OFERECER CONHECIMENTO QUE GERA VALOR:

as matérias apresentadas no site, revista, palestras e eventos capacitam e preparam uma nova geração de Síndicos com propósitos.

DESPERTAR E TRANSFORMAR:

Contribuir para tornar os gestores condominiais mais competitivos e inovadores

RECONHECER E DESTACAR:

Síndicos e Administradoras, tão pouco reconhecidos na sociedade, a ponto de infundir-lhes orgulho pela conquista de uma posição que passou pelo crivo técnico de jurados criteriosamente selecionados para avaliar os cases do Prêmio Síndicos Planning.

CONTRIBUIR COM O CRESCIMENTO DE NEGÓCIOS:

Proporcionar o posicionamento de marca e relacionamento entre empresas, decisores de compras e formadores de opinião para realizar negócios e parcerias.

18 PERSPECTIVAS

INFORMAR COM PRECISÃO:

Buscar respaldo técnico de especialistas reconhecidos e fontes exclusivas de informações

INSPIRAR:

Partilhar experiências dos profissionais que encurtam o caminho de aprendizado de outros profissionais

PROPOR NOVOS PADRÕES E REFERÊNCIAS:

Elevar a régua e tornar o Estado de Santa Catarina uma referência nacional em gestão condominial.

VALORIZAR SÍNDICOS E ADMINISTRADORAS DE CONDOMÍNIOS:

Mostrar os talentos dos líderes e empreendedores por traz de grandes realizações

19 DIRETÓRIO CONDOMINIAL
Estes são os caminhos escolhidos pelo Síndicos Planning para seguir crescendo em relevância nas próximas edições da Revista Diretório Condominial e em todas as ações, projetos e eventos.

DIRETÓRIO CONDOMINIAL REÚNE ESPECIALISTAS PARA ANALISAR

PANORAMA ATUAL E FUTURO DO SEGMENTO

Desde a sua primeira edição, impressa em fevereiro de 2020, a revista tem dado espaço em suas páginas para reportagens aprofundadas sobre temas estratégicos e significativos que fazem parte do universo da gestão de condomínios, buscando novidades, avaliando os mercados regional e nacional, adiantando comportamentos e compartilhando as melhores soluções empregadas por administradoras e síndicos em suas regiões e de acordo com as suas realidades. Fazendo um jornalismo sério e ético, o Diretório Condominial baseia suas matérias em fontes técnicas e abrem espaço para a participação dos gestores e empreendedores reconhecidos que ilustram também as capas. Além de informar, a publicação vem ressaltando o trabalho feito por administradores, marcas e empresas para fortalecer o setor em Santa Catarina.

E não poderia ser diferente nessa décima edição. Para celebrar essa marca, a revista ouviu um time de especialistas, líderes de diferentes associações e conselhos, gestores, empresários e economistas para traçar as Perspectivas do Mercado Condominial para 2022 e próximos anos. Abordando distintos aspectos, os entrevistados avaliam o cenário atual do segmento e da economia brasileira, os reflexos da pandemia na rotina dos empreendimentos, dos síndicos e das companhias que atendem à área, os impactos que o ano eleitoral pode ter no setor e ainda projetam quais devem ser os novos conhecimentos e demandas que os profissionais precisarão estar preparados para responder.

Qualificação, aumento da complexidade na gestão dos condomínios, aceitação da tecnologia nas atividades do dia a dia, mudanças na forma de comunicação e oportunidade de atuação em nichos especializados são alguns dos pontos destacados pelos participantes sobre os rumos desse mercado em contínua expansão e aperfeiçoamento em Santa Catarina e no País. Acompanhe a seguir a opinião e as visões de diferentes representantes do mercado condominial.

20 PERSPECTIVAS

PANORAMA ECONÔMICO E CONDOMINIAL DE SANTA CATARINA É PROMISSOR

O crescimento de 8,3% da economia catarinense em 2021, acima da média nacional que foi de 4,6%, dá uma perspectiva boa para o mercado como um todo no estado, projeta o coordenador do curso de Economia da Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb), Ralf Marcos Ehmke. Ele reforça que o setor de construção civil não parou durante a pandemia de coronavírus, entregando novos empreendimentos, o que demonstra um cenário promissor também para o segmento condominial de Santa Catarina.

Houve ainda uma valorização dos imóveis e terrenos, o que torna mais difícil para as pessoas adquirirem a casa própria por causa do preço do metro quadrado. Nesse sentido, o financiamento será um ponto-chave para atender à demanda de residências que existe atualmente, aponta. “Muitas cidades médias e grandes estão vendo muitas moradias sendo transformadas em prédios verticais para dar uma resposta a essa necessidade. Esse contexto explica em parte essa movimentação registrada no setor condominial”, relata.

Para 2022, Ehmke pondera que a taxa de crescimento do País deve ficar em cerca de 1%, impactada pelo problema da inflação – uma situação enfrentada por diversos países –, pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, pela questão do petróleo e pela falta de insumos registrada em distintas áreas produtivas. Sobre este ser um ano de eleições, o coordenador não acredita que o pleito trará reflexos para área de condomínios e para outros mercados por não haver muitas novidades nas disputas.

O economista observa que a pandemia alterou o comportamento de consumo das pessoas, que estão comprando mais pela internet e utilizando serviços de delivery. “A segurança, que é outro aspecto que preocupa os condôminos, também passou por modificações nesse período, com a instalação de portarias remotas e outros cuidados”, assinala. Ehmke complementa que muitas obras foram paralisadas entre 2020 e 2021 por causa da falta de matéria-prima e pela elevação dos preços dos insumos. A Covid-19 afetou ainda a vida financeira das pessoas e levou ao aumento da inadimplência em muitos complexos.

Ele avalia que a maneira de trabalhar dos indivíduos foi transformada, com o home office sendo cada vez mais adotado. “Mesmo com algumas empresas voltando ao formato presencial ou híbrido, foi quebrada uma barreira com as reuniões virtuais vindo para ficar, pois as pessoas ganharam produtividade com elas”, constata. O economista agrega que houve um movimento forte também de condôminos que adaptaram os seus espaços internos para continuar com suas atividades profissionais em casa.

A estimativa para o futuro, conforme Ehmke, é de se ter um crescimento regionalizado do mercado condominial, variando de acordo com a realidade e condições de cada cidade. “Em Santa Catarina, como temos um Produto Interno Bruto (PIB) maior que a média do Brasil, a perspectiva é positiva, pois temos também empregos e oportunidades”, explica. Ele comenta ainda que houve um boom imobiliário e dos fundos ligados a essa área e um incremento da construção de prédios comerciais. “O que se enxerga hoje são muitas salas vazias nesses complexos, outra mudança desencadeada pela pandemia e trabalho remoto”, detalha. Diante dessa situação, novas soluções e alternativas devem surgir para esses espaços.

RALF MARCOS EHMKE
 21 DIRETÓRIO CONDOMINIAL
“A segurança, que é outro aspecto que preocupa os condôminos, também passou por modificações nesse período, com a instalação de portarias remotas e outros cuidados”

EXPECTATIVA É DE CRESCIMENTO DO NÚMERO DE SÍNDICOS PROFISSIONAIS EM SC

O cenário atual é “absolutamente favorável” para o trabalho dos administradores de condomínios, ressalta o presidente da Associação de Síndicos do Estado de Santa Catarina (ASDESC), Gustavo Camacho. A expansão do mercado imobiliário, especialmente nas cidades catarinenses, onde os índices de verticalização vêm se ampliando, aliada ao fato da maioria dos empreendimentos ainda serem geridos por moradores revela o potencial de crescimento do número de síndicos profissionais no estado. “Além disso, temos um dos melhores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do País, o que faz com que muitas pessoas de outras regiões venham para Santa Catarina, fomentando o setor de construção, com investidores e incorporadoras aportando muito dinheiro em novos complexos a serem lançados aqui”, acrescenta.

Para o presidente da ASDESC, entidade que reúne mais de 200 síndicos, muitas modificações foram introduzidas na área nos últimos anos, especialmente desencadeadas pela pandemia de coronavírus. A Covid-19, pondera Camacho, aumentou o grau de complexidade da administração dos condomínios devido a uma série de legislações que foram criadas e também por alterações na rotina dos residentes que, por exemplo, passaram a trabalhar dentro de casa, em home office. A aceitação da realização das assembleias de condôminos em ambiente virtual foi um avanço, conforme o dirigente, com uma maior participação nas reuniões. “Tínhamos, em média, de 20% a 30% de presença nos encontros presenciais e, agora, ela é de 70% a 80% nos virtuais. Há empreendimentos que já querem introduzir a modalidade híbrida das assembleias em suas convenções”, salienta.

As mudanças no segmento como um todo, aponta Camacho, envolvem ainda a Lei 18.215/2021 de Santa Catarina, que trata da circulação e manutenção de animais nos complexos, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), a criação dos condomínios de lotes através do artigo 1.358 A do Código Civil e do sistema de multipropriedades dentro dos empreendimentos – temas que demandam cada vez mais uma pessoa capacitada para lidar com tantas questões. “O setor foi muito valorizado nesses últimos dois anos. Mais de 30% da população vive em condomínios e essa quantidade vem aumentando

de maneira gradual, assim como o reconhecimento aos síndicos que administram esses espaços”, afirma.

Sobre os reflexos da situação econômica brasileira nesse mercado, o presidente da ASDESC avalia que os empreendimentos de baixo padrão, do Minha Casa, Minha Vida – atual Casa Verde Amarela – foram os mais impactados pela elevação do CUB (Custo Unitário Básico), dos custos de incorporação imobiliária e dos processos de construção, com uma redução significativa na edificação desse tipo de complexo em comparação com quatro, cinco anos atrás. A alta da taxa Selic e do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) também afetou os condomínios de tíquete médio, complementa Camacho. Por outro lado, os empreendimentos de alto padrão registraram uma ampliação. Em Santa Catarina, houve um desenvolvimento muito rápido desse segmento, especialmente, em Itapema, Florianópolis, Balneário Camboriú e Joinville, indica o dirigente.

Camacho acredita ainda que as eleições deste ano repercutirão no setor condominial porque existe uma insegurança muito grande quanto ao que irá acontecer, com a possibilidade de afetar novos investimentos, assim como a polarização que pode ocorrer dentro dos complexos, elevando os conflitos. “A elevação da inflação, os preços nas alturas e as eleições deixam as pessoas com os nervos mais aflorados”, frisa. Além do pleito em outubro, o presidente assinala que as perspectivas para o mercado são de continuidade da sua expansão e de abertura de novos nichos de atuação para os síndicos com a construção de mais empreendimentos hospitalares, empresariais, home clubs e de locais destinados para funcionarem como Airbnb. Esse contexto exigirá a qualificação dos profissionais, que terão que lidar com moradores e usuários mais exigentes e com edificações de maior complexidade. “Antes não tínhamos cursos de pós-graduação na área, hoje há de gestão, de direito e de

GUSTAVO CAMACHO 22 PERSPECTIVAS

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA COMUNICAÇÃO É TENDÊNCIA NO SEGMENTO

Um setor em transição. É assim que a presidente da Associação dos Síndicos de Balneário Camboriú (ASBALC), Sônia Novaes Estácio, vê o mercado condominial atualmente. “Ele está partindo de uma situação de informalidade, de amadorismo, para uma que exige mais técnicas, conhecimento e profissionalismo”, sentencia. Sônia comenta que é preciso avaliar o panorama de agora a partir dos contextos de cada região. Em Balneário Camboriú, cita a presidente, há uma franca expansão do segmento, com a localidade sendo procurada como um sonho de moradia para muitas pessoas do Brasil e até mesmo do exterior. “Consequentemente, a busca por residências e o aquecimento da indústria da construção civil irão requerer novos gestores, com capacidades e competências diversificadas. É um setor bastante promissor, mas com muitas exigências”, descreve.

A transformação da forma tradicional de comunicação nos condomínios desde o início da pandemia é uma das principais alterações na área nos últimos anos salientada pela dirigente, assim como as modificações estruturais e financeiras que ocorreram. “A tecnologia a serviço da comunicação trouxe uma solução no momento de crise e ela é uma tendência não somente no mercado de administração dos empreendimentos. Hoje, a maioria dos atendimentos e encaminhamentos são virtuais e essa é uma mudança que demanda novos conhecimentos também”, observa. De acordo com a presidente da ASBALC, o segmento de maneira geral foi impactado pela questão tecnológica, seja no campo da segurança, das comodidades ou dos benefícios para os síndicos e moradores, com a introdução de serviços como armários e condomínios inteligentes.

A Covid-19, relata Sônia, impactou ainda os condôminos e os complexos, que enfrentaram dificuldades e inadimplência, mas que estão buscando agora uma retomada. Para ela, o cenário econômico nacional traz uma série de exigências legais, requisitos e critérios para gerir os empreendimentos que acabam sobrecarregando-os financeiramente. “Isso porque há uma perspectiva de equiparar os condomínios a uma empresa”, enfatiza. A presidente analisa também que as eleições de 2022 refletem nesse setor e em todos os outros que permeiam a vida dos brasileiros, produzindo uma insegurança em relação à plataforma de governo que virá para o País. “Alguns investimentos podem ser segurados até que se tenha uma definição de qual será a política econômica”, projeta.

Com o aumento da complexidade na gestão dos empreendimentos nos aspectos tecnológicos, legais e de exigências e de responsabilidades, a dirigente não vê como exercer a sindicatura sem competência – que é a junção de conhecimentos, habilidades e atitudes. “Não há mais como administrar esses condomínios de maneira informal, amadora. São necessários síndicos proativos, que trabalhem com parcerias, compartilhamento e que estejam abertos para a inovação e criatividade. E que tenham uma visão holística dos complexos e do contexto onde eles estão inseridos”, conclui.

SÔNIA NOVAES ESTÁCIO
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“Não há mais como administrar condomínios de maneira informal, amadora. São necessários síndicos proativos, que trabalhem com parcerias...”

EXPANSÃO DO MERCADO EXIGIRÁ GESTORES CONDOMINIAIS CAPACITADOS

O crescimento atual do setor de gestão de empreendimentos residenciais, comerciais e mistos revela uma ótima oportunidade para os profissionais de administração atuarem, adianta o presidente do Conselho Regional de Administração de Santa Catarina (CRA/SC), Djalma Henrique Hack. “Antigamente, nós tínhamos a gestão desses complexos feita apenas por síndicos moradores e, hoje, com a ampliação dos edifícios e das questões burocráticas, responsabilidades e atividades que eles envolvem, há necessidade de pessoas capacitadas para esse trabalho”, afirma. Para Hack, a pandemia de coronavírus trouxe uma série de ensinamentos e desafios em relação à saúde nos condomínios, limpeza, respeito ao que deve ser feito entre os condôminos e, especialmente, nos relacionamentos.

As assembleias virtuais foram um dos avanços nesse período, conforme o presidente do CRA/SC, com toda a segurança jurídica e gravação das reuniões para garantir que fossem realizadas. “Percebemos com a pandemia que muitas das relações pessoais poderiam ser virtuais. Documentação contábil, prestação de contas e as assembleias, se viu que tudo isso pode ser feito online, pois fluem (os serviços e contato) mais rápido”, defende. Essas mudanças no segmento reforçam a necessidade de profissionalização de toda a cadeia, com boas empresas de administração desses empreendimentos e bons síndicos, que podem fazer cursos para se qualificarem, opina o dirigente. Hack avalia que esse é um mercado que já cresceu muito e que tem mais ainda a evoluir e as razões para esse cenário vão desde o fato das pessoas estarem cada vez mais ocupadas com outras atividades que não conseguem dedicar tempo para os condomínios até a maior complexidade e tamanho dos novos empreendimentos.

Sobre a conjuntura econômica nacional, o presidente do CRA/SC comenta que todo o mundo está enfrentando um momento de pós-pandemia, com inflação alta, custos

DJALMA HENRIQUE HACK

elevados de mão de obra e insumos, de combustíveis e de energia elétrica. “Esse panorama estabelece a necessidade de profissionais capacitados para identificarem oportunidades de melhorias para reduzir os gastos dos complexos, pois se esses custos fixos e maiores forem apenas repassados haverá problemas de inadimplência”, detalha. Hack exemplifica que há condomínios que já contam com gestão de energia, com a instalação de painéis solares, de água, resíduos e de funcionários – com otimização de horas. O dirigente espera também que as eleições deste ano não afetem o setor condominial e os demais e que o mandatário escolhido deixe o mercado se adaptar às situações em que está envolvido.

Uma das expectativas de Hack é que os profissionais de administração estejam cada vez mais inseridos na área pública, auxiliando presidente, governadores e prefeitos na gestão para que se tenha um planejamento efetivo de desenvolvimento. “Em um cenário em que palavras, atos ou ações com relação à política não impactem grandemente na questão econômica do Brasil e, consequentemente, nos assuntos condominiais”, sustenta. Ainda no que se refere às projeções para o segmento de administração de empreendimentos, o dirigente enxerga espaço para a capacitação dos síndicos e das companhias do setor através de parcerias para a oferta de cursos de qualificação, como as efetuadas entre o Conselho e o Síndicos Planning e com outras entidades. “O mercado está em expansão e precisa ser bem atendido”, frisa.

 24 PERSPECTIVAS
“Percebemos com a pandemia que muitas das relações pessoais poderiam ser virtuais.

BUSCA POR SERVIÇOS DE EMPRESAS QUALIFICADAS PARA ATENDER AOS CONDOMÍNIOS VEM AUMENTANDO

O segmento tem acompanhado as oscilações sentidas em diferentes áreas durante a pandemia de coronavírus. De acordo com o CEO da CMPremium Administradora de Condomínios, Claudio Marcelo Baiak, a Covid-19 trouxe incertezas ao mercado que, mesmo com uma retração não muito alta, teve alguns projetos engavetados. Porém, em 2021, o setor voltou a ficar otimista e novos complexos surgiram, a maioria deles buscando o público de renda mais alta. “Iniciativas para a classe baixa diminuíram devido à elevação da taxa Selic e, principalmente, pela falta de políticas públicas”, destaca.

Atualmente, o empresário e advogado tem visto também a entrega de empreendimentos lançados antes da pandemia. Baiak acredita que a tendência é de permanecer o crescimento do número de condomínios voltados para as classes média e alta. “Já para as pessoas de menor renda, os complexos continuarão sendo entregues no mesmo ritmo, exceto se houver algum plano governamental após as eleições”, complementa. Dentro desse contexto, o CEO da CMPremium pondera que a maior busca por empresas que dispunham de recursos tecnológicos para atender às necessidades e rotinas dos condomínios, como assembleias virtuais, livros de prestação de contas digitais, boletos online, aplicativos e canais de comunicação mais efetivos, foi uma das principais modificações desencadeadas pela Covid-19.

Com relação ao perfil dos síndicos mais procurados nesse período, Baiak indica que foram aqueles com mais intimidade ou pré-disposição para aprender a trabalhar em parceria com administradoras com características digitais. Segundo ele, nos últimos anos, os complexos mais antigos vêm enfrentando desafios ligados às manutenções e às modernizações das convenções, regimentos e das próprias estruturas enquanto os empreendimentos mais recentes têm que lidar com as questões sustentáveis e tecnológicas, como pontos de recarga de carros elétricos, digitalização, minimercados dentro dos espaços, entre outras. O investimento em segurança e na melhoria do controle do acesso de pessoas, como é o caso da portaria remota, é outra novidade que tem sido adotada pelos condomínios, com redução dos custos.

Desde 2020 até o momento, Baiak nota um incremento na procura por serviços de companhias qualificadas e um aumento das empresas de síndicos profissionais, assim como uma maior preocupação com a legislação condominial e todas as responsabilidades que sobrecarregam o dia a dia desses locais. “Administrar um complexo com uma companhia capacitada traz um leque de soluções e garantias na gestão dos gastos e transparência nas ações e prestações de contas”, argumenta. Ele salienta que, hoje, não se presta contas somente na assembleia ordinária, o

“Iniciativas para a classe baixa diminuíram devido à elevação da taxa Selic e, principalmente, pela falta de políticas públicas”
25 DIRETÓRIO CONDOMINIAL

síndico atualizado tem essa documentação online e, para isto, precisa de ferramentas, auxílio contábil e financeiro, que é onde entram as administradoras.

A pandemia, agrega o CEO, acelerou esse processo, com o home office chamando mais a atenção dos condôminos para dentro das suas casas. “Muitos que não eram participativos em seus empreendimentos, começaram a se inteirar dos assuntos, questionar e exigir respostas mais rápidas e eficientes. E isso, um gestor sozinho em complexos que mais parecem cidades não consegue fazer, aumentando a busca por empresas especializadas para lhe auxiliar”, detalha. Baiak analisa ainda que a atual conjuntura econômica do País, com a alta da inflação e dos juros, está prejudicando a atividade desse mercado, bem como a ausência de políticas habitacionais diminui a velocidade da sua expansão. “Juros baixos são fundamentais para o financiamento imobiliário. A expectativa é que, passando o ano político (de eleições), a taxa de juros baixe e novos condomínios sejam lançados”, espera.

A perspectiva para a área, na visão do empresário, é que novas tecnologias e serviços surjam, uma vez que o mercado em geral já abriu os olhos para o tamanho desse setor, em quantidade de pessoas abrangidas e dinheiro que movimenta. “Acredito muito na venda por e-commerces que atenderão diretamente ao público desses empreendimentos, com vantagens para as compras em massa e fidelidade dos clientes, como cashback”, adianta. Além disso, manter-se atualizado é o ponto central para qualquer atividade que envolve condomínios, seja sobre a legislação –como por exemplo a nova lei de assembleias virtuais e híbridas – ou sobre equipamentos. Ele ressalta também a relevância de compreender quais são as atribuições dos síndicos e das administradoras e de fazer com que os condôminos entendam o seu papel na comunidade em que moram ou trabalham.

“A participação nas reuniões é de suma importância para a exposição de suas ideias e ser ativo na vida do complexo, que também é o seu lar!”, adverte.

CLAUDIO MARCELO BAIAK
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“Acredito muito na venda por e-commerces que atenderão diretamente ao público desses empreendimentos, com vantagens para as compras em massa e fidelidade dos clientes, como cashback”

ASSEMBLEIAS VIRTUAIS E HOME

OFFICE TORNAM-SE PARTE

DA ROTINA DA MAIORIA DOS EMPREENDIMENTOS

Entre as muitas transformações aceleradas pela pandemia a adaptação às reuniões online é uma das mais destacadas por profissionais ligados ao segmento condominial. O diretor comercial da Floriani Síndicos Profissionais, Mário Lúcio Floriani, assinala que as assembleias virtuais vieram para ficar, principalmente, agora que a Lei 14.309/2022, que autoriza esse tipo de encontro nos complexos, foi sancionada. “Aprendemos também com esse período que o coronavírus não é a única ameaça ao bem-estar e à saúde das pessoas, tantas outras doenças infecciosas podem e devem ser minimizadas com boas práticas de higiene e limpeza dos equipamentos e das áreas comuns dos empreendimentos”, acrescenta.

Floriani comenta ainda que a pandemia evidenciou a relevância de saber se comunicar. “Se antes da Covid-19 isso já era algo essencial, com as restrições e flexibilizações que eram anunciadas a todo o instante, de acordo com a avaliação do agravamento ou não dos casos, a comunicação com clareza, objetividade e na velocidade necessária se mostrou essencial e nos permitiu conduzir as gestões condominiais com mais eficiência e segurança”, observa o diretor comercial. Com mais de 20 anos de atuação no setor de administração de empreendimentos em Joinville, Floriani vê o mercado em franco crescimento devido à expansão imobiliária. “Diariamente, surgem novos complexos que contratam síndicos especializados e comprovadamente capacitados”, argumenta.

Com relação às alterações que ocorreram no segmento condominial nos últimos anos, o diretor comercial reforça que o comportamento das pessoas foi modificado definitivamente pelo coronavírus, assim como a vida dentro dos empreendimentos, em especial, no que se refere ao home office. “Uma expressiva parcela dos condôminos está trabalhando e estudando remotamente no interior de

suas unidades habitacionais, durante e pós-pandemia, o que suscita questões legais de direitos e deveres, barulho e tolerância na convivência com os vizinhos”, reflete. De acordo com Floriani, a Covid-19 aflorou as responsabilidades dos síndicos, o que resultou em uma procura ainda maior por profissionais qualificados e devidamente preparados para gerirem os condomínios.

Já quanto ao cenário em geral do País, o diretor comercial percebe que há uma continuidade da retomada da atividade econômica, com os cidadãos se reestruturando e replanejando para voltarem a investir em moradias que atendam às novas necessidades – como ter um espaço pensado para as tarefas laborais e estudantis em home offices. “No que se trata das eleições deste ano, os efeitos deverão ser praticamente nulos no mercado condominial e suas rotinas, pois é um setor maduro com alicerces bem constituídos”, explica.

Para o futuro da área, Floriani vê perspectivas muito boas, principalmente, para as empresas que mantiveram os investimentos durante a crise deflagrada pela pandemia. “Nós, síndicos profissionais, devemos cada vez mais estar capacitados para a crescente demanda dos complexos e procurando o contínuo aperfeiçoamento, seja através de palestras, cursos de especialização ou pela experiência adquirida ao longo de anos nessa atividade que tanto nos realiza como protagonistas do bem-estar e da boa convivência entre condôminos”, conclui.

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MÁRIO LÚCIO FLORIANI

EMPRESAS DO SETOR PRECISARÃO ENTREGAR SOLUÇÕES MAIS PERSONALIZADAS PARA ATENDER

ÀS EXIGÊNCIAS DOS CONDÔMINOS

“O mercado condominial é sempre uma fiel amostra do mercado como um todo. Se a economia vai bem, esse segmento vai bem e vice-versa”, resume o panorama atual do setor o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Santa Catarina (Sindesp/SC), Dilmo Wanderley Berger. O dirigente explica que, com a concentração das cidades e a crescente disputa pelos espaços urbanos, a vida das famílias e, consequentemente suas necessidades de consumo, são cada vez mais direcionadas para a aglutinação em moradias coletivas, ou seja, em complexos residenciais.

Berger complementa que os empreendimentos, pelo seu papel fundamental no aumento do consumo, devem ser o foco nas estratégias empresariais. “Porém, a incerteza global da economia, acrescida das disputas internas neste ano eleitoral, traz uma retração da demanda dos consumidores”, analisa. Por outro lado, o presidente do Sindesp/SC adianta que a construção civil poderá ser um escape para o crescimento do setor condominial, já que a projeção para 2022 é de expansão de novas edificações. “Mas claro, isso se os juros não crescerem tanto impactando as possibilidades de financiamento. É sem dúvida um ano muito desafiador”, argumenta. Diante desse contexto, o dirigente faz uma ressalva que crises passam e que, como o déficit habitacional ainda é muito grande no Brasil, o mercado condominial seguirá atrativo para o segmento de segurança.

O presidente do Sindesp/SC ressalta que esse segmento apresentou um crescimento pequeno para o setor da segurança entre 2020 e 2021, na ordem de 2%. “Isso se deve em grande parte pelo baixo incremento da construção civil para prédios novos. Por mais que essa indústria tenha apresentado números expressivos para o período – 8% de aumento em 2020 e 11% em 2021 (dados

da Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC) –, mais de 80% dessa elevação concentrou-se em reformas e manutenção dos edifícios já existentes”, relata.

A pandemia de coronavírus, acrescenta Berger, representou uma alteração no comportamento das famílias, que ficaram mais em casa e mudaram seus hábitos de consumo para outras necessidades que antes passavam despercebidas, destinando mais recursos para a compra de bens duráveis, como móveis, eletrodomésticos, decoração, entre outros. “Tudo que pudesse deixar o ambiente doméstico melhor, mais confortável e belo”, reforça. Nesse cenário, o segmento das empresas de segurança enfrentou impactos distintos: a estagnação momentânea, devido às incertezas geradas pela Covid-19, e a maior exigência na qualidade dos serviços.

O dirigente comenta ainda que, além da qualidade, aumentou muito a quantidade de serviços dedicados sem elevação efetiva da receita. “Foi um grande desafio”, enfatiza. Berger acredita que as companhias da área de segurança que permanecerão no mercado serão aquelas que aproveitaram a crise para aprimorar seus processos, inovar seus produtos e, sobretudo, demonstrar valor aos seus clientes. Quanto às expectativas para o setor condominial nos próximos anos, o presidente aponta que elas são positivas em razão da necessidade crescente por moradias e pela concentração delas em empreendimentos residenciais.

Um questionamento que o dirigente se faz é o “o quê” deve ser ofertado para esse segmento no longo prazo. “Com a informatização e automação dos serviços e processos, duas demandas deverão impactar os prestadores de serviço para esse mercado: a personalização da entrega e a capacidade de

28 PERSPECTIVAS

resolutividade das necessidades das famílias”, detalha. Ou seja, não é mais simplesmente o quê ofertar/entregar a esse setor, mas como, quando e com qual qualidade isso será realizado. “Sistemas, aplicativos, interação em tempo real já são uma realidade nessa área. Mas, isso não resolveu as demandas desse segmento, que carrega consigo emoções e ansiedades (comuns em nosso tempo) por se tratar da casa dessas famílias”, observa.

SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GANHAM MAIS ESPAÇO NOS EMPREENDIMENTOS NO PÓS-PANDEMIA

Poder realizar as assembleias de maneira virtual é, na visão do presidente do Secovi Norte SC, Jorge Arnaldo Laureano, a principal mudança que a pandemia de coronavírus trouxe para o mercado de gestão condominial. As restrições sanitárias, que levaram as pessoas a transformarem suas casas em espaços para morar, trabalhar, estudar e ainda para o lazer, obrigaram o setor a inovar e a investir mais em serviços e soluções tecnológicas, pontua Laureano. “Com as reuniões online foi possível, inclusive, a participação de uma forma mais efetiva de todo e qualquer condômino que tivesse algum impedimento ou dificuldade de comparecimento presencial”, ressalta.

O presidente do Secovi Norte SC, entidade com associados em mais de 20 municípios da região Norte, Planalto Norte e Vale do Itapocu, acrescenta que avanços tecnológicos foram registrados também nas áreas de segurança e do relacionamento entre vizinhos – com novos canais de comunicação. “Além disso, nota-se que está ocorrendo, nesses últimos dois anos, uma tendência que é passar da administração através de síndicos internos para gestores profissionais, pois esses estão melhor qualificados e treinados para o desenvolvimento da função”, destaca. Segundo dados analisados pelo Secovi Norte SC, houve, entre 2020 até agora, um crescimento do mercado condominial de aproximadamente 15%.

Em relação ao panorama atual desse segmento, Laureano analisa que ele está em expansão constante, pois a indústria da construção civil continua em plena atividade, com o lançamento permanente de empreendimentos destinados às residências. O dirigente avalia que, mesmo com a inflação se mantendo um pouco elevada no País, o cenário econômico do momento não tem prejudicado o setor condominial, uma vez que os investimentos no mercado permanecem.

“No entanto, as eleições deste ano podem impactar esse mercado, pois se houver uma mudança de governo poderá ocorrer uma ruptura na condução econômica e isso certamente causará prejuízo ao segmento”, comenta Laureano. As perspectivas para o futuro da área, aponta o dirigente, são de continuidade do crescimento. “Isso levandose em consideração o cenário econômico que hoje se apresenta e se a condução econômica por parte do governo federal que vier a ser eleito for mantida”, pondera

DILMO WANDERLEY BERGER
29 DIRETÓRIO CONDOMINIAL
JORGE ARNALDO LAUREANO

MODERNIZAÇÃO E AUTOMAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA

CONDOMÍNIOS DEVEM CRESCER NOS PRÓXIMOS ANOS

Com a elevação da quantidade de pessoas que decidem morar em complexos residenciais por causa da segurança, comodidades e qualidade de vida que eles podem oferecer, a expectativa para o mercado condominial é continuar sua expansão, aponta o presidente do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados (SEAC/ SC), Avelino Lombardi. “É um segmento interessante para qualquer tipo de empresa que venda equipamentos ou materiais para esses empreendimentos”, acrescenta. De acordo com o dirigente, a modernização e a automação desses espaços, assim como a disseminação dos condomínios inteligentes são inovações sem volta. “O setor vai ampliar cada vez mais e com mais qualidade”, projeta.

A maior complexidade na gestão dos empreendimentos e das exigências das pessoas em relação aos lares são modificações que o coronavírus trouxe para a área, segundo Lombardi. “Antes, não se viam minimercados dentro dos condomínios, por exemplo. Os condôminos querem ter produtos diferenciados e tecnologia nas soluções que usufruem”, relata. Com 43 companhias do estado associadas, o sindicato reúne profissionais de portaria, zeladoria, conservação e de equipamentos em geral. “Durante a pandemia, fomos reconhecidos como serviço essencial, pois trabalhamos com o recolhimento de resíduos nos empreendimentos e a limpeza dos ambientes”, enfatiza.

O presidente do SEAC/SC observa também que esse segmento evoluiu muito nos últimos dois anos, pois foi necessário implementar soluções de descontaminação e de higienização com equipamentos modernos para ter espaços mais seguros para a saúde de todos. Nesse sentido, os colaboradores do setor foram qualificados para enfrentar essa nova situação. “Temos o Instituto Catarinense de Educação Profissional (ICAEPS), fundado pelo SEAC/SC, Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Santa Catarina (Sindesp/SC) e pela Federação dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância, Prestadoras de Serviços, Asseio e Conservação e de Transporte de Valores de Santa Catarina (Fevasc), que conta com treinamentos contínuos da mão de obra”, informa.

Lombardi destaca também um crescimento do mercado condominial e das companhias do seu campo de atuação no estado. “Em Santa Catarina, onde temos uma economia diversificada, um povo empreendedor e uma presença forte das micro e pequenas empresas, vejo uma perspectiva positiva de expansão do segmento. A economia do Brasil está crescendo, estamos saindo da pandemia bem e voltando a ser uma potência”, afirma. O dirigente pondera ainda que as eleições sempre têm impactos sobre todos os setores, seja nos serviços, comércio ou na indústria.

“É um momento importante em que todos devem discutir que tipo de desenvolvimento se quer para o País. Quando se escolhe mal, depois não se pode reclamar, é uma responsabilidade muito grande eleger quem irá governar o nosso estado, o Brasil e quem estará no Congresso”, frisa. No cenário condominial dos próximos anos, o presidente do SEAC/SC enxerga a qualificação cada vez maior dos serviços prestados, automação, complexos inteligentes e mais pessoas usando aplicativos para contratações de profissionais e companhias.

AVELINO LOMBARDI

“Antes, não se viam minimercados dentro dos condomínios, por exemplo. Os condôminos querem ter produtos diferenciados e tecnologia nas soluções que usufruem”
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DESAFIO DA QUALIFICAÇÃO CONSTANTE

DOS PROFISSIONAIS DE GESTÃO CONDOMINIAL

O atual mercado de administração de empreendimentos residenciais, comerciais e mistos em Santa Catarina é desafiador na visão do engenheiro civil Flávio Schäfer, da Assessoria de Relações Institucionais do CREA/SC. Segundo ele, esse panorama é reflexo da necessidade de mais profissionais habilitados para atenderem às demandas contemporâneas desses complexos e também do aumento dos insumos, que tem acarretado na elevação das taxas condominiais observadas pela entidade nos últimos meses.

A pandemia de coronavírus, aponta Schäfer, foi outro fator que colocou em destaque a questão da profissionalização daqueles que trabalham nesse segmento. “Os condôminos entenderam que precisam cada vez mais de pessoas qualificadas e especializadas para cuidarem de suas estruturas, pois hoje em dia boa parte desses empreendimentos possui um índice de automação muito alto e sistemas remotos de controle que requerem mais conhecimento”, salienta. Os impactos da Covid-19 foram ainda um marco para o setor de engenharia como um todo, que precisou lidar com diversas situações nesse período, dando condições de fornecimento de água e de energia, mantendo os hospitais funcionando a pleno e resolvendo problemas de logística, exemplifica o integrante do CREA/SC.

A atualização permanente será mais uma meta para os gestores de condomínios daqui para frente, principalmente no que se refere à tecnologia, assinala Schäfer. “O mercado está cada vez mais especializado e com novas demandas, como as energias renováveis – com as placas fotovoltaicas –, a automatização dos sistemas e o controle do acesso de pessoas e equipamentos”, indica o engenheiro.

Ele reforça que esses elementos têm grande influência na qualidade de vida e também na redução de custos dos complexos. “Esse segmento é pujante e requer cada vez mais profissionais capacitados”, frisa. Nesse sentido, Schäfer comenta que o Conselho possui uma iniciativa pioneira que pode contribuir com a qualificação dos administradores em diferentes áreas: a Universidade Corporativa do CREA/SC (UNICREA), lançada neste ano.

Sobre o contexto econômico nacional, o integrante da Assessoria de Relações Institucionais do CREA/ SC avalia que este é um momento de grande desafio devido às atuais taxas de juros. “E isso não é uma exclusividade do Brasil, é um reflexo inflacionário mundial. Mas, o mercado nacional continua aquecido apesar da inflação e da falta de materiais, que é um dos motivos que causa essa inflação, além do aumento da mão de obra”, explica. Essa movimentação também tem seus desdobramentos para os empreendimentos e os seus condôminos, através do incremento das taxas. “Todo esse cenário exige que os síndicos estejam preparados e treinados para dar vazão às necessidades dos complexos. E o CREA/SC está sempre presente para contribuir com a formação dos profissionais. Inclusive, no nosso site está disponível o Manual do Síndico, que será reformulado em breve”, conclui.

FLÁVIO SCHÄFER

31 DIRETÓRIO CONDOMINIAL

Academia Síndicos Planning auxilia gestores

Palhoça e Joinville. Até o fim do ano, o programa vai oferecer outros seis módulos, totalizando 80 horas/aula. O próximo encontro, no dia 9 de julho, será conduzido pela psicóloga e consultora corporativa Cíntia Lopes, com o tema “Inteligência Emocional, Resolução de Conflitos e Etiqueta Comportamental”. Ainda dá tempo de garantir a inscrição!

Por meio de oficinas práticas e palestras com especialistas renomados em diferentes áreas, os participantes da Academia têm acesso a conteúdos alinhados às reais necessidades do setor e focados no aprimoramento de gestores condominiais. Além disso, o programa possibilita uma troca de experiências entre síndicos e especialistas que vivem desafios semelhantes em seu dia a dia. Entre os temas abordados nas trilhas iniciais estão gestão de crises, estratégias de negociação e vendas, planejamento, liderança, marketing, oratória, manutenção predial e segurança.

Com experiência de cinco anos na área de condomínio e atuando atualmente na JS Administradora, de Blumenau, Felipe Gabriel Schultze é um dos profissionais que enxergou na Academia Síndicos Planning uma oportunidade para se qualificar ainda mais, se renovar e até mesmo ressignificar a carreira. Graduado em Direito e pós-graduando em Gestão de Educação EAD e mestrando em Ciências da Educação, ele defende o poder transformador da educação. “A educação muda a vida das pessoas. Mas não é uma mudança que acontece de forma rápida ou só no papel, precisa ser coesa e sólida, e isso só uma formação qualificada como a da Academia Síndicos Planning pode nos oferecer”, destaca.

Lançada em março deste ano com o objetivo de formar líderes de alta performance, a Academia Síndicos Planning tem auxiliado síndicos profissionais e administradores de condomínios a desenvolver habilidades administrativas, de comunicação, de liderança e de gestão de conflitos. Os primeiros quatro módulos da trilha de capacitação já contaram com a participação de inúmeros profissionais de cidades como Blumenau, Itajaí, Balneário Camboriú, Florianópolis,

Na opinião de Schultze, é comum observar na área de condomínio a falta de uma postura mais profissional. “Há pessoas com muito know how, experiência, modus operandis próprios, mas sem o polimento que uma educação mais formal nos proporciona. E hoje vemos a necessidade de profissionalização, pois cada vez somos mais exigidos na prestação de contas, resolução de crises, área contábil, e é preciso buscar esse norte para caminharmos todos na mesma direção. A iniciativa da Academia é muito inspiradora e de muita coragem, pois investir hoje em educação, num momento em que o país vê estagnar o número de egressos no Ensino Superior, é louvável. Quando vi o brilho nos olhos dos organizadores isso me encorajou não só a participar, mas também a me tornar um propagador desta ideia”, comenta.

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32 ACADEMIA SÍNDICOS PLANNING

A busca pelo aprimoramento independe do tempo de atuação na área, mas deve ser feita com cautela para encontrar uma opção confiável, com conteúdo de alto nível e uma equipe altamente qualificada. Foi o que o síndico profissional há 25 anos e reconhecido como Síndico 5 Estrelas pela Fundação Vanzolini/Gábor, Agenor Piasseski, de Florianópolis, identificou na Academia Síndicos Planning.

“Quem deseja se aprimorar precisa buscar o lugar certo. A academia oferece uma ampla gama de conhecimento preparada por uma equipe exímia. Não é o fato de ter vivência ou participar de cursos direcionados à área que significa que o profissional já se encontra preparado. Pelo contrário, quem para no tempo para a sua ascensão profissional. É extremamente importante se aperfeiçoar, até pela necessidade de gerir o patrimônio alheio. Ser síndico é incompatível com a falta de conhecimento, em especial a legislação vigente, bem como áreas como administração, contabilidade, engenharia, segurança e relações interpessoais, ressalta”.

Segundo Piasseski, a qualificação permite oferecer maior segurança àqueles que procuram um síndico profissional para gerir o seu patrimônio. “Apresentar um currículo com esse embasamento teórico e prático, como é oferecido na Academia, passa maior credibilidade e confiança. A outra parte sente-se segura. No final desta experiência, eu pretendo transmitir essa segurança onde já atuo e também nos próximos condomínios que estão por vir”, afirma.

DIRETÓRIO CONDOMINIAL

Como agir em crises

A capacitação iniciou-se em março, com o módulo Gestão de Crises. Especialista em gestão de marcas e de crises, o jornalista Jefferson Douglas da Silva chamou a atenção dos alunos sobre a importância de se preparar tanto para o enfrentamento operacional quanto para o posicionamento em relação à comunicação, em casos de emergência, fatalidades ou acontecimentos que possam prejudicar a imagem do empreendimento ou daqueles que trabalham nele. Na aula, os participantes ainda tiveram a oportunidade de analisar casos pontuais de crises em condomínios.

Para Schultze, foi muito coerente abrir a Academia com este módulo, pois as crises são diárias nesta profissão, desde as menores até as mais complexas. “Nosso papel é resolver problemas ou mediar conflitos. No meu caso específico, o módulo sobre Gestão de Crise veio em ótima hora, pois logo depois eu enfrentei uma situação em que tive que lidar com uma crise ocasionada por terceiros e já pude fazer a aplicação das ferramentas aprendidas em aula. Utilizei a apostila e relembrei as técnicas ensinadas para contornar o problema”, relata.

Além disso, a administradora já está montando um planejamento de crise para agilizar as possíveis soluções. “É um planejamento que será construído a longo prazo, considerando os desafios e fragilidades que surgem no dia a dia e também encaixando todas as inovações que queremos implantar, já antevendo o que elas podem dar de problema no futuro. Vamos construir um documento sólido para ser usado de forma efetiva quando houver necessidade”, esclarece.

O Módulo 1 contou ainda com a oficina Vendendo o Invisível, ministrada pelo economista Delton Batista, especialista em Gestão de Negócios e em Marketing e com passagem como alto executivo em grandes companhias brasileiras. Os alunos foram motivados a repensar a sua forma de persuasão, a partir de técnicas e orientações de como chegar ao “sim” em uma negociação.

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Olhando para o futuro

Na oficina de Planejamento Estratégico, conduzida por Rodrigo Schilling no Módulo 2, os alunos da Academia transcenderam os seus limites de visão do futuro. O escritor, palestrante e mentor nas áreas de Criatividade, Inovação e Estratégia Empresarial e que atua há mais de 15 anos no desenvolvimento de projetos e planos estratégicos para empresas no Brasil e Exterior, destacou como a pandemia acelerou as transformações tecnológicas, mudou a economia mundial e o perfil dos consumidores e impulsionou o surgimento de novos modelos de trabalho e de negócios. “As empresas não competem entre si, e sim contra o futuro. Quem olha para o concorrente perde de perspectiva as grandes mudanças do mundo”, afirmou.

Segundo Schilling, diante deste novo cenário é preciso despertar o mindset digital. “Ser digital trata de reorganizar os elementos já existentes para alcançar novos resultados. É fazer as mesmas coisas de forma diferente e, dessa maneira, entregar algo também diferente”, ensinou. E ainda acrescentou que a própria

forma de fazer o planejamento estratégico mudou. “Antes as empresas faziam o planejamento para um período de 5 a 10 anos. Agora, no máximo para dois ou três anos, e com revisões trimestrais”, complementou. O especialista ainda apontou as competências necessárias para o futuro, as tendências digitais e a importância de inovar sempre e de ter uma cultura organizacional bem definida.

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Atendimento e negociação

O consultor empresarial e diretor de Ciência, Tecnologia e Inovações do Governo de Santa Catarina, Moris Kohl, ministrou as disciplinas “Liderança focada na Excelência no Atendimento ao Cliente” e “Desenvolvimento de Habilidades em Negociação” no terceiro módulo da Academia Síndicos Planning.

“A administração de conflitos para a gestão de resultados envolve muita percepção e agilidade dos síndicos”, assinalou Kohl, que também é master coach e presidente do Instituto Líderes com Propósitos. As modificações aceleradas pelo coronavírus nos setores pessoais e profissionais, acrescentou, exigirão que os gestores condominiais trabalhem mais algumas capacidades nesse novo momento pós-pandemia.

Teoria acompanhada pela prática marcou esta oficina, que contou com cases e discussões em grupo de assuntos e problemas ligados ao contexto do dia a dia dos profissionais. “Tanto em excelência no atendimento como em habilidades para negociação, foram vivenciados panoramas de conflito e simulação de estresse pelos envolvidos, com o objetivo de apontar ameaças e oportunidades em cada situação”, explicou. Neste módulo os gestores desenvolveram o trabalho em equipe, a resiliência e a criatividade como prática diária nas soluções.

Foco na comunicação

A comunicação é a base para uma gestão eficiente. Portanto, para quem atua como síndico ou gestor condominial é imprescindível saber se comunicar de maneira estratégica, clara e com a intenção de gerar harmonia e criar esse campo favorável para que as assembleias e demais fóruns da gestão condominial evoluam.

Para ajudar os alunos a se desenvolverem neste aspecto, a Academia trouxe a psicóloga Cíntia Lopes, pós-graduada em Novas Mídias, Rádio e Televisão e escritora, para ministrar o módulo de Oratória, no dia 11 de junho. Na oficina os participantes puderam aprimorar a sua comunicação, aprendendo a se expressar com naturalidade e eficiência, a superar o medo de falar em público, a projetar uma imagem confiante e simpática e a dirigir e participar de reuniões.

A aula de Oratória foi um dos módulos que teve um grande impacto para Agenor Piasseski. De acordo com o síndico, o conteúdo possibilitou uma experiência ímpar. “Uma dificuldade natural com a comunicação é a falta de vocabulário ou de coerência para a transmissão da informação almejada. Entre as ferramentas que aprendemos, por exemplo, está fugir dos jargões e das construções positivas seguidas de um “mas”, que destrói totalmente o argumento”, observa. A técnica de “amortecedores”, usada para resolver conflitos ou responder questionamentos em uma assembleia, foi outro ensinamento relevante apontado por Piasseski.

“É até engraçado essa técnica, porque realmente funciona e transforma em solução o que insurge como uma provocação e pode descambar para uma polarização e até rivalidades”, acrescentou.

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O módulo focado na comunicação também chamou a atenção de Silvia Teresa Wirth, síndica há três anos no condomínio onde mora, em Blumenau. “Tem muito a ver com a nossa realidade e nos ajudou a atuar no cotidiano. Me esclareceu, por exemplo, como abordar o morador de maneira mais assertiva e ajudou a corrigir algumas falhas, como fazer uma cobrança com diálogo, olhando o morador com mais delicadeza e empatia. Mudei meu jeito de falar, de pensar, as atitudes são outras”, se orgulha.

Silvia conta que, dois dias após o encontro, ela já conseguiu colocar em prática na assembleia de moradores os conhecimentos adquiridos no módulo de Oratória da Academia. “Consegui fazer a abertura com uma melhor postura e utilizando as técnicas de amortecedores. E os próprios condôminos perceberam a diferença. Eles vieram armados para criticar e com o amortecedor que eu usei e a postura mais firme, acabaram se desarmando e tudo ocorreu de forma tranquila.

A cada módulo que faz, Silvia diz perceber o seu progresso, e que a mudança tem influência até mesmo na sua vida pessoal. “Me acrescentou em todas as áreas. Eu me sinto mais segura de dar os passos. Até na vida pessoal eu vejo a diferença, fiquei mais equilibrada. E agora quando

aparece alguma dificuldade eu volto todas as aulas que tive, relembro o que foi ensinado e utilizo para encontrar a melhor forma de agir. Recentemente, aconteceu uma desavença entre moradores, e percebi que não era momento de reagir, e sim dos moradores conversarem entre si. Antes não tinha essa capacidade de recuar, achava que podia resolver tudo. Agora resolvo o que é meu problema e o que não é incentivo a resolverem com conversa e respeito”, pontua.

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Confira alguns cliques do que aconteceu até agora na Academia Síndicos Planning PATROCINADORES

Você pode participar dos próximos módulos.

O valor de cada módulo é R$ 250,00 (incluso almoço + 2 coffees + apostila + estacionamento). Faça sua inscrição no site www.diretoriocondominial.com.br

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Segunda edição do Prêmio Síndicos Planning avança na qualidade e abrangência dos cases

ENCERRADA A PRIMEIRA ETAPA DE CLASSIFICAÇÃO, OS TRABALHOS FORAM ANALISADOS PELO COMITÊ DE JURADOS. COM CASES DE DIFERENTES CIDADES CATARINENSES E NOVAS CATEGORIAS, DISTINÇÃO SEGUE EM CONSTANTE EVOLUÇÃO, ASSIM COMO OS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DO MERCADO CONDOMINIAL.

As boas práticas na gestão de condomínios em Santa Catarina e as diversas soluções encontradas para atender às demandas de condôminos e de seus empreendimentos estão representadas na edição de 2022 do Prêmio Síndicos Planning. Idealizado pela Inspiracom Marketing e Comunicação, a distinção chega ao seu segundo ano com cases de um número maior de municípios, trazendo um cenário mais amplo do trabalho que vem sendo realizado por síndicos e administradoras no estado. Com iniciativas de Itajaí, Araquari, Balneário Camboriú, Blumenau, Florianópolis, Joinville e Palhoça, a premiação recebeu projetos em todas as suas categorias: Gestão, Sustentabilidade, Inovação, Ação Social, Destaque no Atendimento ao Cliente e Destaque RH - Melhor Administradora para se Trabalhar.

Os cases inscritos no prêmio foram avaliados por uma comissão julgadora formada por integrantes

de entidades representativas do segmento em Santa Catarina, professores e membros do corpo diretivo de universidades e por personalidades desse mercado. As 16 iniciativas selecionadas passarão agora pela escolha do público em geral. A votação, começa dia 15/08/22 e vai até 15/09/22 no site www.diretoriocondominial.com.br. Os vencedores de cada categoria serão revelados em grande evento no dia 19 de novembro.

Nessa etapa de votação, os interessados poderão também eleger as companhias ganhadoras do Top of Mind, uma das novidades da segunda edição do prêmio. A modalidade foi criada exclusivamente para reconhecer as empresas que estão na lembrança dos gestores em dez áreas distintas: bancos e cooperativas de crédito, cobrança garantida, conservação e limpeza, elevadores, obras e reformas; pinturas/tintas e soluções hidráulicas/elétricas, playgrounds e brinquedos,

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produtos e serviços destinados aos condomínios, segurança, vigilância e portaria remota, software/ aplicativo de gestão condominial e telefonia/ internet. O Top of Mind é uma distinção que já existe para outros segmentos, mas é uma inovação na valorização das companhias que estão no dia a dia dos síndicos e das administradoras.

Para o presidente da Associação de Síndicos do Estado de Santa Catarina (ASDESC), Gustavo Camacho, o prêmio é um reconhecimento para o mercado como um todo. “Não havia visibilidade para as boas práticas antes. Apenas o que era ruim aparecia através dos processos judiciais e das jurisprudências. Hoje temos condição de mostrar aquilo que funciona bem nos condomínios para que mais empreendimentos compartilhem suas experiências”, aponta.

Apesar da quantidade de trabalhos ter sido menor que a na edição de 2021, houve um avanço na qualidade das ações cadastradas e na diversidade de regiões do estado abrangidas. Para os organizadores, Karina Kino Pardal e Luís Pardal, diretores da Inspiracom Marketing e Comunicação, a pandemia de coronavírus transformou a vida dos síndicos e das administradoras, que precisaram se adaptar para responder de forma ágil e eficiente a todas as novas necessidades que surgiram.

“Os gestores de condomínio acumularam responsabilidades e atividades nesses dois últimos anos que não tinham anteriormente, como as assembleias virtuais, home office,

portaria remota e as mudanças na legislação, e acabaram sobrecarregados. Além disso, muitos investimentos e obras que foram paralisados durante as fases mais restritivas da Covid-19 estão sendo retomados, o que exige ainda mais atenção dos administradores de empreendimentos nesse momento. Ouvimos muitos relatos de pessoas que tinham cases para participar, mas não conseguiram tempo para inscrevê-los ou mesmo para ir a eventos ou cursos”, ressalta Karina.

Nesta segunda edição, houve modificações que deixaram a participação mais restritiva, diminuindo as iniciativas aptas para serem inscritas. O regulamento atual permite que apenas síndicos que estivessem exercendo a função no momento do cadastramento poderiam enviar o seu projeto. Além disso, foram aceitos somente cases postos em prática nos últimos cinco anos e que não tivessem concorrido na distinção de 2021 – a primeira da premiação.

Se por um lado o Prêmio 2022 teve uma quantidade menor de propostas inscritas, de outro existe um número mais elevado de finalistas, totalizando 16 divididos em seis grupos – dois deles inéditos – e ainda as dez companhias que serão agraciadas com o Top of Mind. Todas essas alterações tornam a distinção mais robusta e representativa das boas práticas de gestão de complexos residenciais, comerciais e mistos e do setor como um todo em Santa Catarina.

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Duas novas categorias são criadas para valorizar as administradoras de condomínio

Além da pesquisa de opinião Top of Mind, as empresas que atuam com gestão de empreendimentos residenciais, comerciais e mistos terão duas distinções exclusivas nesta edição do Prêmio Síndicos Planning: Destaque no Atendimento ao Cliente e Melhor Administradora para se Trabalhar. Segundo Karina e Pardal, essas subdivisões foram estabelecidas para dar mais espaço para essas empresas dentro da premiação e, principalmente, para reconhecer a importância do trabalho que realizam pela qualificação da gestão condominial. A intenção com as novas categorias é ainda contribuir com o aperfeiçoamento cada vez maior das administradoras e dos serviços que elas oferecem ao público.

Para o jurado e engenheiro Osny do Amaral Filho, 2º vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC), as novas divisões do prêmio abrem o leque para dar mais oportunidades e deixar ainda mais completa a abrangência da participação das administradoras (na distinção), assim como valoriza o trabalho efetuado por elas. “Dessa forma, mais iniciativas podem ser apresentadas. A presença mais efetiva (dessas companhias) é essencial para o setor”, afirma. Amaral Filho enfatiza também que o desafio é trazer cada vez mais integrantes para esse grupo e, dessa maneira, fazer o segmento ser ouvido e poder crescer.

Já o vice-presidente do SECOVI Blumenau e Região, Tadeu Avi, que faz parte da comissão julgadora da premiação, assinala que inovar é sempre importante. Conforme o jurado, as duas categorias mais recentes do Prêmio Síndicos Planning oferecem mais espaço para as administradoras mostrarem suas ideias e projetos. Avi acrescenta que os cases finalistas podem funcionar como motivação para os gestores qualificarem suas práticas e como incentivo para eles compartilharem as medidas que já realizaram ou que pretendem concretizar.

“Para nós, o Prêmio Síndicos Planning é uma oportunidade de compartilhar conhecimento através de nossa vivência profissional, além de validar a qualidade de nossas realizações e serviços. O reconhecimento serve como testemunho da ética, da dedicação e do comprometimento das empresas com os condomínios”, afirma o diretor comercial da Floriani Síndicos Profissionais,

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DESTAQUE ATENDIMENTO

Mário Lúcio Floriani. Ele acrescenta que está torcendo para o case da sua empresa fazer parte do grupo de vencedores deste ano.

Com sedes no Paraná e em Santa Catarina, a CMPremium Administradora de Condomínios, empresa que já assessorou mais de 1 mil síndicos ao longo dos seus 12 anos de atuação nesse mercado, atendendo atualmente mais de 200 condomínios, participou do evento de entrega da premiação na primeira edição e se encantou com a iniciativa. Em uma trajetória marcada desde o início pela valorização do relacionamento próximo com gestores e condôminos, a CMPremium compartilha do desejo de incentivar a profissionalização e valorização da gestão condominial e associou a sua marca como Patrocinadora do Prêmio Síndicos Planning 2022. “Participar de um prêmio como esse

é uma importante forma de valorizar o segmento condominial, e poder mostrar à sociedade quem é que realmente faz um trabalho de excelência, com responsabilidade e, também como uma forma ajudar na compreensão dos papéis de cada um no condomínio, e, ainda, que a assessoria ao síndico, vai além das rotinas administrativas do dia a dia”. – ressalta o fundador Claudio Marcelo Baiak.

Já o coordenador do curso de Economia da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Ralf Marcos Ehmke, argumenta que a distinção, devido aos bons resultados da sua primeira edição, estimulou a criatividade dos gestores para que novas iniciativas sejam compartilhadas neste ano. “A cada evento deve-se ter uma evolução, melhorando a troca de experiências e de boas práticas”, comenta.

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Finalistas do Prêmio Síndicos Planning 2022

DESTAQUE ATENDIMENTO

Conexão com as demandas atuais, criatividade e muita mão na massa para planejar e executar ideias que qualificam a gestão condominial em Santa Catarina. Essas foram algumas das características observadas pelos nove jurados que analisaram os trabalhos cadastrados no Prêmio Síndicos Planning 2022.

A partir da avaliação de critérios como clareza, objetividade, relevância e retorno obtido com as medidas inscritas na distinção, foram eleitos os 16 finalistas – entre síndicos e administradoras – da segunda edição do prêmio. Os selecionados em Excelência da Gestão são os trabalhos “5W2H em condomínio para a gestão eficiente de recursos”, de Marcos Floriani, de Joinville, “Gestão de sistemas de Caldeira Coletiva para produção de água quente”,

de Nelson Antonio de Lima, que atua na Região Metropolitana de Florianópolis, e “Morada das Nascentes I”, de Silvia Teresa Wirth, de Blumenau. Já na categoria Sustentabilidade as ações escolhidas são “Harmonia entre Humanos e Natureza”, de Débora Schondermark, “Composta Aí”, de Rosemari Souza da Silva Gerhardt, e “Condomínio Autossustentável –Porto da Lagoa”, de Sandra de Souza Alves. Todos os cases desse grupo foram implementados na capital catarinense.

Em Inovação, os projetos nomeados são “Síndico Digital”, de Ademar do Nascimento Júnior, que faz a gestão de complexos em Joinville e Araquari, “A Pandemia no Condomínio: Como as Ferramentas Tecnológicas Implantadas pela CMPremium

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GESTÃO AÇÃO SOCIAL
Nelson Antonio de Lima Gestão de sistemas de Caldeira Coletiva, para produção de água quente Inova Condomínios Alison Luiz de Oliveira Condomínio Solidário Ágile Adm. de Condomínios Felipe Zonta A Proximidade que faz a diferença Silvia Teresa Wirth Morada das Nascentes I Marcos Floriani 5W2H em condomínio para gestão eficiente de recursos Rosemari Gerhardt Doces ou travessuras? Inova Condomínios Alison Luiz de Oliveira Churrasco do Dia do Síndico Ágile Adm. de Condomínios Felipe Zonta Compreender antes de resolver

Ajudaram a Vencer Desafios Durante o Ano de 2021 –Um Estudo de Caso”, da CMPremium Administradora de Condomínios, presente em todo o estado, e “Criação de Academia e Bicicletário”, de Fernanda Tomio Voltolini, de Blumenau. Para Ação Social, as iniciativas indicadas pela comissão julgadora são “A Proximidade que Faz a Diferença”, da Ágile Administradora de Condomínios, de Blumenau, “Condomínio Solidário”, da Inova Condomínios, que abrange Itajaí e Balneário Camboriú, e “Doces ou Travessuras”, de Rosemari Souza da Silva Gerhardt, de Florianópolis.

As medidas finalistas em Destaque no Atendimento são “Compreender Antes de Resolver”, da Ágile

Administradora de Condomínios, e “Churrasco do Dia do Síndico”, da Inova Condomínios. E fechando os selecionados de 2022, os projetos para o Destaque em RH – Melhor Administradora para se Trabalhar em Santa Catarina são “18 Motivos que Comprovam que a CMPremium é a Melhor Administradora de Condomínios para se Trabalhar”, da CMPremium Administradora de Condomínios, e “Liderança Administradora de Condomínios: Empresa Reconhecida como Referência Nacional no Setor é Exemplo de Superação na Pandemia”, da Liderança Administradora de Condomínios, que atende a clientes da Região Metropolitana de Florianópolis.

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Adm. de Condomínios
SUSTENTABILIDADE INOVAÇÃO Sandra de Souza Alves Condomínio Autossustentável Porto da Lagoa Ademar do Nascimento Júnior Síndico Digital Liderança
Neusa M. T. Ferreira Exemplo de Superação na Pandemia Débora Schondermark Harmonia entre humanos e natureza
CMPremium Adm. de Condomínios Cláudio
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que Comprovam
Administradora
Fernanda Tomio Voltolini Criação Academia e Bicicletário
Marcelo Baiak
Motivos
que a CMPremium é a Melhor
CMPremium Adm. de Condomínios Cláudio Marcelo Baiak Ferramentas Tecnológicas Ajudaram a Vencer Desafios da Pandemia Rosemari Gerhardt Composta Aí
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MELHOR PARA SE TRABALHAR

“Achei o prêmio bem estruturado, com trabalhos bem defendidos, muitos dados técnicos e critérios claros para avaliação”, aponta o jurado Jefferson Douglas, jornalista, palestrante e especialista em Gestão de Marcas e de Crise. Segundo ele, os parâmetros determinados no regulamento da distinção permitem considerar de maneira justa os cases com tamanhos e impactos diversos, pois verificam como as ações foram pensadas e implementadas por síndicos, condomínios e administradoras. “Isso tirou boa parte da subjetividade e equalizou os projetos maiores e menores, possibilitando julgar ineditismo, reflexos, entre outros (elementos)”, argumenta.

Para o jurado Osmar Viviani, consultor e representante do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados (SEAC-SC), as iniciativas deste ano tiveram uma evolução em relação às inscritas na primeira edição. “Houve uma maior preocupação com a atualidade”, ressalta. Viviani salienta também que as medidas apresentadas abrem oportunidades para que outros gestores condominiais aprimorem ideias que se encontram em fase de elaboração a partir do contato com as experiências e realizações de outros administradores. “Basta para isso que os projetos partam do bom senso e do modelo de gestão de problemas, não se tratando de cópias, mas sim de aperfeiçoamento de planos iniciais”, complementa.

“O prêmio é de suma importância, pois permite o compartilhamento, a disseminação do conhecimento, das tecnologias e soluções encontradas. Através dessa troca, os síndicos podem identificar uma ideia para algo que eles estavam há tempo tentando resolver”, salienta a presidente da Associação dos Síndicos de Balneário Camboriú (ASBALC), Sônia Novaes Estácio. Conforme a dirigente, há muitos profissionais que fazem um trabalho maravilhoso nos condomínios, são dedicados, proativos, se envolvem e se comprometem e, às vezes, não são reconhecidos. “A premiação é uma forma de mudar isso”, frisa.

O jornalista e empresário Carlos Stegemann, fundador da Palavracom, pondera que ações descritas nas propostas escolhidas pelo júri revelam, na maioria dos casos, que as melhores soluções não demandam mais

que iniciativa e comprometimento. “À exceção dos condomínios com problemas graves de deterioração estrutural, são trabalhos de baixo investimento e bons resultados, capazes de conseguir, pelo menos em parte, o mais difícil: unir e mobilizar os condôminos”, analisa. Stegemann espera que os cases selecionados funcionem como o “motor” para melhorar o dia a dia dos complexos.

O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Santa Catarina (Sindesp/SC), Dilmo Wanderley Berger, pontua que a iniciativa inédita do Síndicos Planning, envolvendo os stakeholders do setor e a sociedade civil organizada, traz reconhecimento aos bons profissionais e consolida os compromissos éticos na prestação dos serviços. “Os síndicos profissionais agregaram ao segmento melhorias de altíssima relevância. A orientação para as boas práticas de gestão e compliance; a intermediação objetiva entre o cliente condomínio e seus fornecedores – e a economia que daí decorre –; o foco dedicado exclusivamente nas soluções de interesse dos complexos; e a agilidade nas decisões cotidianas, que são muitas, são exemplos concretos e irrefutáveis da importância dessa atividade”, descreve.

Na visão do presidente do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados (SEAC/SC), Avelino Lombardi, o prêmio desperta nos síndicos a vontade de fazer melhor. “Apresentar suas realizações na distinção é uma forma de destacar o condomínio, compartilhar as inovações promovidas em segurança, automatização, higienização, entre outras, além de valorizar o trabalho feito. É um evento importantíssimo para o mercado condominial do estado”, pondera.

“O mercado condominial é um setor em expansão e que necessita cada vez mais de profissionais habilitados e registrados. São grandes parcerias como esta, entre o Síndicos Planning e o Conselho Regional de Administração de Santa Catarina (CRA/SC), que fomentam a profissionalização e capacitação dos trabalhadores e das empresas, elevando cada vez mais o nível da prestação de serviços no estado”, conclui o presidente do CRA/SC, Djalma Henrique Hack.

APOIADORES

Continuar sendo criativo é uma das recomendações do diretor de Fiscalização e Registro do Conselho Regional de Administração de Santa Catarina (CRASC), Almir Granemann dos Reis, para todos que já estão pensando em participar do Prêmio Síndicos Planning do ano que vem. “No caso de dificuldade de seguir uma metodologia de defesa do projeto, que (o gestor) busque alguém para auxiliar no momento da escrita e da organização do processo”, aconselha o administrador e jurado da premiação de 2022. Reis reforça que, independentemente do tamanho ação efetivada, síndicos e administradoras devem seguir construindo e inscrevendo suas propostas.

Osmar Viviani, representante do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados (SEAC-SC), indica que os interessados em se inscrever na distinção usem mais os feedbacks dos condôminos, pois eles imprimem um “sinal forte e consistente de confiança”, endossando e trazendo uma dose extra de credibilidade para as ideias dos síndicos e das administradoras. “O que os usuários pensam sobre a sua iniciativa pode fazer por sua gestão tanto quanto um excelente portfólio”, acredita. Por sua vez, o vice-presidente do SECOVI Blumenau e Região, Tadeu Avi, sugere que, ao escreverem suas propostas, as pessoas atenham-se ao esboço da iniciativa, mostrando-a de acordo com os requisitos mínimos do prêmio. “E com detalhes que deixem bem claro o início, meio e fim (das medidas adotadas)”, acrescenta.

Seguir o regulamento para tornar mais completa a defesa do trabalho é a dica do 2º vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC), Osny do Amaral Filho. Números, estatísticas, ganhos financeiros e resultados alcançados com o case complementam

a apresentação na opinião do jurado. “É importante utilizar tabelas, gráficos e imagens para deixar o retorno obtido com o projeto mais claro. Dessa forma, teremos ações que valorizarão ainda mais as grandes ideais desenvolvidas”, conclui. Integram também a comissão julgadora da premiação deste ano, o presidente do Instituto Catarinense de Educação Profissional (ICAEPS), Evandro Fortunato Linhares, e o diretor do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Santa Catarina (SINDESP-SC), Jovenal Almeida.

Com vagas limitadas, ingressos para premiação já estão à venda

Voltado unicamente para síndicos, gestores condominiais, administradoras, companhias vencedoras do Top of Mind, patrocinadores, apoiadores, jurados, autoridades, convidados especiais e familiares, o evento de entrega do Prêmio Síndicos Planning e de valorização de todos os agentes que integram esse mercado no estado já está com os ingressos à disposição dos interessados em participar dessa noite de celebração.

O valor de adesão por pessoa, incluindo o jantar, é de R$ 175,00 (primeiro lote – válido até 15 de setembro) e de R$ 200,00 (segundo lote – válido de 16 de setembro a 20 de outubro). O estacionamento, que é de uma empresa terceirizada, e as bebidas serão cobradas à parte. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (47) 99127-4795.

A premiação deste ano tem o patrocínio de Balneário Conservadora, Cascanéia Parque Aquático, Censi Sistemas Hidrossanitários, CMPremium Administradora de Condomínios, Condominizar Software para Gestão de Condomínios, Ecoar Resort, Krenke Brinquedos, RSul Engenharia e Sicredi. Conta ainda com o apoio de ASBALC, ASDESC, CRA/ SC, Crea/SC, ICAEPS, SEAC/SC, Secovi Blumenau e Região, Secovi Norte e Sindesp/SC.

Jurados dão sugestões de como se preparar para a edição de 2023 da distinção

Consulte as condições com o seu gerente.

* Para ter acesso a cesta de relacionamento de R$ 29,90 o condomínio deverá ter uma aplicação mínima de R$ 500,00 em Sicredivest (CDI).

O valor original da cesta é de R$ 39,87.

** Condições válidas até 31/12/2022, exclusivamente para as agências da Sicredi Vale Litoral SC.

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