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Grupo Olano Portugal O desafio do interior JOÃO LOGRADO
CEO Olano Portugal
Corria o ano de 1975 quando Nicolas Olano, um jovem empreendedor francês, decidiu fundar aquela que viria a tornar-se uma das maiores organizações de logística de refrigeração na Europa – o Grupo OLANO. Com uma família ligada à atividade piscatória, a necessidade de fazer chegar os produtos capturados cada vez mais longe desenvolveu em Nicolas Olano a astúcia e a capacidade de vislumbrar uma grande oportunidade na área da logística e do transporte. Com a internacionalização e a expansão da marca como pano de fundo, a entidade francesa chegou a Portugal em 2004 pela mão do Dr. João Logrado, CEO da OLANO PORTUGAL, que, à conversa com a SGS Global, recorda o início do projeto.
“Do Grupo OLANO fazem parte cerca de quarenta empresas sediadas, na sua maioria, em França, Espanha e Portugal, sendo que, no nosso país, somos, muito provavelmente, o maior operador logístico na área do frio negativo”
“O Grupo OLANO conta com um longo, mas desafiante percurso. Tivemos origem em 1975, e hoje, mais de quarenta anos depois, somos um dos grandes operadores europeus de logística agroalimentar. Do Grupo OLANO fazem parte cerca de quarenta empresas sediadas, na sua maioria, em França, Espanha e Portugal, sendo que, no nosso país, somos, muito provavelmente, o maior operador logístico na área do frio negativo. Em Portugal, contamos com duas empresas, uma ligada à armazena16
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gem – com uma capacidade de armazenamento de 35 mil paletes num só local, localizada na Guarda – e outra ligada aos transportes – com cerca de 120 viaturas a trabalhar essencialmente para o mercado de exportação. Em 2020, faturámos cerca de 23 milhões de euros”, destacou. Atualmente, com cerca de 220 colaboradores, a OLANO PORTUGAL foi a primeira entidade presente na Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da
Guarda (PLIE), ainda que para tal “na altura tivesse que lutar contra as ineficiências de comunicação locais”, entretanto ultrapassadas com a criação de estradas como a A23 e a A25. Assim, o objetivo com a localização escolhida passou por potenciar um posicionamento privilegiado com grandes cidades, como o Porto, Lisboa, Madrid ou Barcelona, e fugir do congestionamento empresarial comum na zona litoral de Portugal.