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Agora as mercearias: havia a mercearia do Sr.º José Valério, nas Arroteias, onde íamos comprar as coisas; havia outras no Bairro Gouveia, a do Sr.º Palma na Afonso e, ainda no Bairro Gouveia, a do Sr.º Oliveira. Mais tarde, abriu o lugar da D.ª Laura e do Sr.º António Lavrador.
Alhos Vedros era uma terra de muita fábrica de cortiça e lanifícios. A Gefa, de costura. As outras de cortiça, eram a do Sr.º Caiado, a do Sr.º Guerreiro, esta que ainda hoje em dia tem ali qualquer coisa. Era uma terra de muito trabalho, hoje pouco tem… Ainda tem uma Velhinha que organiza os Carnavais e pouco mais… Isto para dizer o que era Alhos Vedros…
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Eu usei um fogão a petróleo que comprei ao Sr.º Palma Afonso e só mais tarde comprei um a gás. Íamos buscar água para beber ao poço do Sr.º Valente e da D.ª Salinda e, para lavar a roupa, lavávamos no tanque no quintal.
Os jovens de hoje, não sabem dar o valor ao que nós passámos na era de 60 e de 70, épocas duras… Não tínhamos as mordomias que têm hoje… Em Alhos Vedros, havia a mercearia do Sr.º Toninho e a Cooperativa de Alhos Vedros, onde íamos ver um pouco de televisão à noite, e no café do Sr.º Júlio estava a gente mais antiga de Alhos Vedros e, por aí fora…