(…)
Senos da Fonseca
E Ega mais expansivo comentou: – Afinal o nosso criador, o Eça, não achincalhou mais, nem verberou mais, senão pelo que viu. Soube a «estória do Dâmaso», e glosou-a. E a Joana da «Tragédia da Rua das Flores», escrevinhado, no entre «Maias» e outros, estás a vê-la? Ele inventou-a? Não!... viu-a e transportou-a, retirando-lhe um pouco a dignidade. Bem dizia o Camilo: para ser «realista», basta escrever conforme o novo gosto flaubertiano. É só distribuir uns adjectivos, pontuar de um modo mais acessível, e terminar no nada. Eça sabia que o País não era o retrato do espaço entre o Grémio e a Havaneza. Criticou-nos, ou melhor expôs-nos. E Ele? Que salões frequentou? Diplomata lá fora; bastardo, vencido da vida, cá dentro. Ora bolas!!! Os enganados fomos nós… Ele sabia que havia outro País, e mandou essa parte às malvas.
na
Costa Nova
Senos da Fonseca Livros editados: Nas Rotas dos Bacalhaus Ílhavo – Ensaio Monográfico do Séc. X ao Séc. XX
Os Novos Maias na Costa Nova
(...)
Os Novos Maias
O Labareda Costa- Nova – 200 Anos de História e Tradição Guilhermino Ramalheira – O Discurso da Paixão Ângelo Ramalheira – O rigor científico numa personalidade de eleição Alexandre da Conceição – Poeta da Terra Absurda Embarcações que Tiveram Berço na Laguna (Prémio Academia da Marinha) João Sousa Ribeiro – «O Pai da Pátria» Maresias www.senosfonseca.com senosfonseca@gmail.com