Canal rural n1 2013

Page 1

Sistema FAEPA-SENAR ANO X Jan/Fev/Março 2013

SENAR-PB tem novo Superintendente

Galil SC: Inseticida de combate à cochonilha chega à Paraíba

Viver Bem no Semiárido

Programa tem o objetivo de preparar as pessoas para conviver com a seca


Inclusão Digital

EaD SENAR A EaD SENAR oferece gratuitamente programas de capacitação on-line para as pessoas do meio rural de todo território nacional.

Além dos cursos presenciais, o SENAR-PB oferece aos produtores rurais e seus familiares, por meio do EaD SENAR, cursos de educação à distância, que proporcionam o acesso a diversas informações do setor agropecuário de maneira rápida e prática. A EaD tem o objetivo de contribuir com a formação e a profissionalização das pessoas do meio rural e consequentemente aumentar a rentabilidade dos seus negócios e garantir a sustentabilidade do meio ambiente. Os treinamentos de educação à distância acontecem online, de forma gratuita, pelo Portal EaD SENAR. Neles, o participante e o tutor estão separados espacial e temporalmente e é o próprio aluno que determina seu local e tempo de dedicação ao estudo. O Portal ainda permite que os alunos compartilhem experiências entre si, o que enriquece ainda mais o aprendizado.

O Programa EaD oferece hoje, 17 cursos em diversas áreas. Mais informações sobre os cursos e inscrições estão disponíveis no Portal EaD SENAR: www.eadsenar.canaldoprodutor.com.br

Expediente CONSELHO FISCAL

PARAÍBA

Representante Adm. Central: Paulo Renato de Miranda Bezerra Representante da FAEPA: Francisco de Assis F. Barbosa Representante da Fetag: Antonio de Freitas Araújo

O Informativo Canal Rural é uma publicação do Sistema Superintendente: Sérgio Ricardo Gouveia Martins FAEPA-SENAR, produzida pela Assessoria de Comunicação Social, com distribuição gratuita aos seus associados. Os artigos assinados Para sugestões, críticas e envio de reportagens, utilize os seguintes são de responsabilidade de seus autores. endereços: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: Juliana Rossignoli Luan Barbosa – Estagiário CONSELHO ADMINISTRATIVO SENAR-PB Presidente: Mário Antônio Pereira Borba Suplente: Vanildo Pereira da Silva Representante Administração Central: Rosanne Curi Zarattine Representante da Fetag: Liberalino Ferreira de Lucena Representantes da Classe Produtora:Raimundo Nonato Siqueira; Luiz Correia Paes de Araújo

2

Rua Eng. Leonardo Arcoverde, 320 - Jaguaribe CEP: 58015-660 - João Pessoa/PB Fone: (83) 3048 6050 www.senarpb.com.br - www.faepapb.com.br canalrural@senarpb.com.br Para receber o Canal Rural, envie o endereço de entrega para o e-mail: canalrural@senarpb.com.br Para falar com a Assessoria de Comunicação Social: (83) 3048 6073 / 3048 6080


Palavra do Presidente

Seca: Problema sem solução?

O primeiro registro de seca no nordeste aconteceu em 1583, quando o padre Fernão Cardin relatou a história dos índios que deixaram o sertão obrigados pela fome e das grandes perdas na produção de cana e mandioca. Desde então, são 430 anos de secas recorrentes e apesar do progresso e grandes avanços tecnológicos, os problemas são praticamente os mesmos, com apenas uma diferença: hoje, só contabilizamos mortes dos animais. O que não torna o problema menos grave. Em 1877, 500 mil nordestinos perderam a vida durante uma das piores secas já registradas. E foi neste mesmo ano em que a primeira promessa de solução para a problemática da seca surgiu e, sem surpresa, foi a primeira de tantas a não ser cumprida. 22,5 milhões de pessoas habitam o semiárido brasileiro, o que representa 11,8% da população brasileira e 42,5% da população nordestina. Nós temos o semiárido mais populoso do mundo e mesmo assim, nada é feito para melhorar a situação das pessoas que residem, produzem e construíram sua vida ali. Na Paraíba, 55,55% dos municípios estão na região semiárida. Para resolver a situação foram criados, ao longo destes anos, vários órgãos e instituições, com os mais diversos objetivos, porém todos com o foco no desenvolvimento da região semiárida. Outra coincidência é que nenhum deles resolveu o problema de forma definitiva. Sudene, BNB, CODEVASF, Insa, Inpe e Dnocs são exemplos. E por quê? Podemos começar pela intenção errônea destes órgãos em combater a seca. O próprio nome do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), já passa esta ideia, quando na verdade devemos pensar em meios de conviver com a seca. A seca é inevitável e as previsões é que as estiagens se tornem mais

intensas a cada ano, pois o semiárido é a região brasileira mais vulnerável às mudanças climáticas mundiais. Estudos apontam para uma redução nos períodos chuvosos e no nível de água nos reservatórios subterrâneos do nordeste, que podem cair em até 70% até 2050. Previsões mais sombrias indicam a total desertificação do semiárido até o final do século. Pois é, são informações desanimadoras e o certo seria, então, abandonar o semiárido o quanto antes. ERRADO! O certo seria preparar a população do semiárido, o produtor rural da região para enfrentar períodos secos, sem quedas ou interrupções na produção, sem falta de água, sem mortes, sem qualquer prejuízo. E sim, viver, e bem, no semiárido é totalmente possível. Temos diversos exemplos pelo mundo de regiões semiáridas que são extremamente produtivas. Países que enxergaram as peculiaridades da região e criaram incentivos e políticas públicas que atendiam a demanda real e suas características. Medidas paliativas e que resolvem problemas pontuais e imediatos não são a solução de que o nordeste precisa. E nossos governantes parecem não enxergar a verdade. A cada seca, milhões e milhões de reais são gastos em carros pipas, distribuição de ração e assistencialismo. Nenhuma obra estruturante e nenhum investimento na educação e preparação da população que garantam a continuidade tranquila das atividades diárias dos produtores e famílias que vivem no semiárido são realizadas. O que assistimos é uma repetição irracional dos mesmos passos e procedimentos durante anos. Nas regiões semiáridas que prosperam, o que vemos são produtores que se preparam, armazenando água e alimentos para os períodos difíceis; são linhas de investimentos

com juros e prazos que atendem a sazonalidade do trabalho do setor agropecuário e governos que entendem as especialidades do semiárido e trabalham para o desenvolvimento econômico e social da região. Precisamos fazer com que nossos representantes entendam, de uma vez por todas, que este é o caminho e que se nada de concreto for feito, este será o fim da agropecuária do nordeste. É preciso que se dê a atenção merecida aos problemas do setor rural do nosso estado, porque hoje falta água, alimento, infraestrutura, crédito e dignidade para as pessoas do campo. Precisamos mostrar para nossos representantes e fazer lembrar os produtores rurais nordestinos que o nordeste tem uma vocação natural para a pecuária; que somos referência genética nas raças Sindi, Gir e caprinos e que viver e produzir no semiárido é totalmente possível, através do acesso à tecnologia, políticas públicas voltadas especialmente para o semiárido e investimentos na educação, infraestrutura e formação de cidadãos. Eu digo isso, não me canso de repetir, porque realmente acredito no potencial da nossa gente e do nosso setor agropecuário.

Mário Borba

Presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB

3


FAEPA & SENAR em ação SENAR-PB realiza 1º Curso de Formação Continuada de Operação de Tratores Agrícolas O SENAR-PB deu início, em março, ao 1º Curso de Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas no modelo da Formação Profissional Continuada (FPC). O Curso, que aconteceu em Alagoinha, prossegue até o dia 19 de abril e teve 160 horas/ aula divididas em quatro módulos. Os alunos inscritos no curso terão noções básicas de sistema de alimentação de motores, arrefecimento, lubrificação, transmissão e noções de sistema elétrico e hidráulico. “Além de toda a parte técnica, como ensinamentos sobre sobre roçagem, pichamento, grada-

gem e sulcamento, técnicas corretas de aplicações de fertilizantes e controle de pragas, semeadura, controle mecânico de mato e, de uma forma geral, monitoramento ambiental”, explica o Chefe do Departamento de Educação Profissional, Carlos Alberto Patrício da Silva.

Catolé do Rocha recebe 1º carregamento de milho Produtores rurais de Catolé do Rocha e região comemoraram a chegada do primeiro carregamento de milho da Conab ao município. As 37 toneladas do grão, destinadas a atender os produtores rurais de Catolé e região, foram descarregados no Posto Avançado da Conab, instalado no início do ano, após um esforço conjunto do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Sindicato Rural de Catolé do Rocha, Prefeitura Municipal e Conab. O posto avançado da Conab em Catolé do Rocha será responsável pelo abastecimento de 12 municípios da região, que possuem um rebanho com mais

Sistema FAEPA/SENAR-PB participa do programa Palma Resistente Aconteceu em fevereiro, no município de Campina Grande, o lançamento do programa Palma Resistente, pela Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca do estado da Paraíba (Sedap). O programa investirá cerca de R$ 3,6 milhões na distribuição de raquetes de palma resistentes à cochonilha do carmim, praga que afeta a planta. A missão do SENAR-PB, dentro desse programa, será de capacitar os produtores que receberem as raquetes de palma pela FAEPA. “Os treinamentos ensinarão a forma correta de plantio, cultivo e demais técnicas que proporcionem a alta produção da cactácea e, consequentemente, alimento para o gado e matéria prima para demais produtos que a palma é capaz de fornecer”, concluiu o superintendente do SENAR-PB, Sérgio Martins.

de 120 mil cabeças. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Catolé do Rocha, Melquiades Pedro de Sousa Neto, os produtores rurais da região estão satisfeitos e agradecidos pela instalação deste armazém, que vai, além de garantir a alimentação para o rebanho, minimizar os custos.

FAEPA/SENAR-PB desenvolverá citricultura na PB O Sistema FAEPA/SENAR-PB e os Sindicatos Rurais de Alagoa Nova, Alagoa Grande, Remígio, Areia, Esperança e Campina Grande se reuniram para traçar metas para um programa de desenvolvimento do cultivo da laranja na região do brejo. Além dos municípios citados, o projeto abrangerá Matinhas, Lagoa Seca e São José da

4

Lagoa Tapada. “O objetivo é aprimorar a alta capacidade de produção citricultura que o brejo paraibano já tem”, afirma o Assessor da presidência, Domingos de Lélis Filho. “Vamos mapear a área, os solos, identificar pragas e rastrear todos os produtores. Depois faremos um planejamento de ações

para definir quais cursos e treinamentos o SENAR-PB vai ofertar, o direcionamento de investimentos e assistência técnica. Por último, buscaremos recursos junto a emendas parlamentares e bancos para enfim alavancar a produção de citricultura da região”, disse o presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba.


FAEPA & SENAR em ação

Defensivo contra a cochonilha do carmim chega à Paraíba Depois de 4 anos de luta da FAEPA, inseticida GALIL SC chega ao estado

Já se encontra disponível no mercado da Paraíba, para ser usado no combate à praga da cochonilha do carmim, o defensivo agrícola GALIL SC. Produzido pela Milenia Agrociências, o novo inseticida para palma forrageira consiste em uma

solução real e emergencial para controlar a praga que dizimou os campos de palma em todo o estado. Registrado em outubro de 2012 pelo Ministério da Agricultura, o novo defensivo agrícola representa uma grande vitória para a FAEPA e para os produtores de todo o nordeste.

FAEPA e Comissão do Leite da Paraíba se reúnem com deputados A Comissão do Leite na Paraíba e o presidente da FAEPA, Mário Borba, se reuniram na sede da instituição com os deputados federais Leonardo Gadelha (PSC) e Efraim Filho (DEM). “Esta aproximação é muito importante. Para conseguir o apoio parlamentar e aprovar medidas que salvem a cadeia do leite e toda a agropecuária da Paraíba, é fundamental que nossos deputados conheçam e entendam a realidade do setor rural”, afirmou Borba. Durante a reunião, foi apresentado um panorama geral da cadeia produtiva do leite, seus principais gargalos e as estratégias e metas para

recuperação do setor nos próximos anos. Entre as principais ações, está a elaboração de projetos para serem apresentados pelos parlamentares, por meio de emendas, na tentativa de obter recursos e atender as demandas dos produtores de todo o estado.

O presidente da FAEPA, Mário Borba, juntamente com 10 presidentes de sindicatos e 46 produtores rurais do estado, esteve em Brasília, integrando o movimento “Marcha em Defesa dos Produtores Rurais Endividados do Nordeste”, para chamar atenção à problemática do endividamento rural na região e ganhar o apoio de parlamentares na causa. O apelo teve a participação de 450 produtores de todo o Nordeste, além de autoridades ligadas ao meio. Mário Borba alega que o endividamento do produtor nordestino é uma pauta antiga, mas pouco discutida. “O problema do endividamento rural do Nordeste se arrasta há anos, principalmente devido às adversidades climáticas da região, que comprometem a produção e impedem a liquidação das dívidas pelos produtores, gerando mais encargos e elevando o valor da dívida, tornando-a impossível de pagar. É preciso que haja pressão popular para que o Governo Federal ceda e mostre resultados. Queremos discutir a renegociação da dívida do produtor, para que ele possa ter acesso a crédito e salvar a sua produção.”, afirmou o presidente.

SENAR-PB inicia trabalhos do PER em 2013

Presidente da FAEPA encontra com Dilma Rousseff e entrega reivindicações do setor agropecuário do estado A presidente Dilma recebeu, durante a sua visita a João Pessoa no dia 04 de março, o presidente FAEPA, Mário Borba e outras lideranças do estado. Durante o rápido encontro, Mário Borba entregou à presidente um documento com informações sobre os principais problemas enfrentados pelos produtores rurais e as principais reivindicações do setor agropecuário parai-

Produtores rurais da PB integram Marcha dos Endividados em Brasília

bano. Entre os assuntos abordados estão o endividamento rural e a seca. O encontro com a presidente foi uma resposta à mobilização do Encontro da Classe Produtiva da Paraíba, que estava sendo organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA) e os Sindicatos Rurais, juntamente com outras entidades representantes do setor rural da Paraíba.

O SENAR-PB iniciou uma nova turma do Programa Empreendedor Rural (PER), em parceria com o Sebrai na cidade de Bananeiras, brejo paraibano. A 1ª turma do PER em 2013 contará com a participação de 25 alunos. Para o presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba, o grande sucesso do PER está na mudança de comportamento que ele causa. “O produtor rural é levado a enxergar sua propriedade como um negócio e consequentemente passa a tratá-la como tal, elaborando um planejamento, traçando metas, realizando um verdadeiro trabalho de gestão, alcançando então lucro com sua atividade”, conclui.

5


SENAR-PB

SENAR-PB tem novo superintendente

6

Sérgio Ricardo Gouveia Martins é o novo superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-PB). O assessor jurídico da instituição foi escolhido pelo presidente do Conselho Deliberativo, Mário Borba. A passagem do cargo pelo ex-superintendente, Almiro de Sá Ferreira, aconteceu na manhã do dia 05/03. O novo superintende é formado em História e Direito pelo Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), com Pós-graduação em Direito do Trabalho pela Escola de Superior da Magistratura do Trabalho (ESMAT-13) e em Direito e Gestão dos Serviços Sociais Autônomos pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Desde o ano de 2003 coordena o Departamento de Arrecadação e em 2010 assumiu a Coordenadoria Jurídica com o cargo de Assessor Jurídico do SENAR-PB. De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do SENAR-PB, Mário Borba, a escolha de Sérgio para o cargo foi feita com base em sua atuação junto à equipe do SENAR/PB, os mobilizadores, instrutores e pela atuação marcante na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do SENAR Nacional, elogiado por todos que fazem este sistema. “O Sérgio está com a gente há 10 anos, possui um grande conhecimento sobre o setor e atuação do SENAR, além de ser admirado e respeitado pelos colegas. Acreditamos que, sob sua liderança, o SENAR-PB continuará no mesmo caminho, trabalhando para que os produtores rurais da Paraíba continuem crescendo”, afirmou Mário. Sobre seus próximos passos à frente da instituição, o novo superintendente afirma que pretende dar continuidade aos projetos e ações que vêm sendo desenvolvidos pelo SENAR nos

últimos anos. Entre as metas estão aumentar o número de atendimentos por meio de treinamentos e cursos; estreitar e ampliar as parcerias com as entidades do setor agropecuário, sempre com o objetivo de implantação de projetos voltados ao produtor rural; promover o acesso às mais avançadas formas de tecnologias ao setor; desenvolver e valorizar o capital humano do SENAR-PB e incentivar o desenvolvimento das cadeias produtivas de maior potencial do estado. Para Sérgio, o grande desafio do setor agropecuário do estado, hoje, é criar mecanismos de convivência com a seca, que garantam a sustentabilidade e continuidade da produção mesmo durante longos períodos de estiagem. “Precisamos mudar os paradigmas que travam nossa agropecuária, promover o acesso a novas tecnologias de convivência com a seca e buscar a dignidade e devido respeito ao produtor rural. Eles precisam ter consciência de que é possível produzir no semiárido, e estar preparado para momentos como este”, afirmou o novo superintendente.

SENAR-PB comemora 19 anos No dia 04/04, o SENAR-PB comemorou 19 anos de ação dentro do estado. A instituição, que visa formar cidadãos, por meio da transferência de conhecimento, capacitação e formação profissional, promovendo, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar social, foi fundada no em 1994 e vem expandindo suas ações e eventos ao longo dos anos. “Nosso trabalho é ensinar e aprimorar técnicas que um produtor rural usa no seu dia a dia e temos cumprido este papel. Nós qualificamos, na profissionalização rural, e instruímos as pessoas do campo a condições melhores de vida, na promoção social. É clara a evolução técnica e metodológica que tivemos ao longo desses anos. Saímos do quase anonimato e ganhamos uma grande visibilidade como parte do Sistema S”, afirmou o superintendente do SENAR-PB, Sérgio Martins. O superintendente afirmou ainda que o SENAR-PB está em constante crescimento, buscando atingir cada vez mais produtores rurais em todo o estado. “Vemos e almejamos muito progresso nos próximos 19, 20 anos. Quem sabe uma escola técnica do SENAR-PB, com a nossa metodologia, que ultrapassa a ideia de capacitação, aplicando e expandindo atualizações técnicas, cursos mais longos como os de Formação Continuada, consultorias e assistências. O SENAR acredita na parceria entre o homem e o meio ambiente e aposta no crescimento das famílias rurais”, concluiu.


Sustentabilidade

Biodigestor é solução sustentável para lavouras Fonte renovável, processo de biodigestão gera energia limpa para produção A partir da preocupação com a sustentabilidade nas atividades Agrícola e Pecuária, o SENAR-PB busca propagar soluções inteligentes que levem em conta a vida do solo, por meio do uso racional com aplicação de técnicas constantes de sua recuperação e manutenção da fertilidade.

Alguns desses produtos são: • Excrementos (bovino, suíno, equino, ca prino, etc.) • Plantas aquáticas (aquapé, baronesa, etc.) • Folhagem • Gramas • Restos de ração, frutas, alimentos, etc • Cascas de cereais (arroz, trigo, etc.) • Esgotos residenciais

Entenda o processo: Biomassa > Biodigesto > Biogás

Biofertilizante na caixa de coleta

Uma solução econômica e sustentavelmente viável é o biodigestor. O biodigestor propõe transformar restos orgânicos encontrados na natureza, chamados de biomassa, em biogás. O biogás é a decomposição dessa matéria orgânica, que ocorre dentro do biodigestor, onde ocorre a digestão e fermentação das bactérias anaeróbicas, transformando-se assim em gases, predominantemente em gás metano. “O biodigestor oferece o destino correto para os dejetos animais, produzindo energia e melhorando a produção agrícola. É uma forma de aumentar a economia na propriedade e reduzir os impactos ambientais”, afirma o Chefe do Departamento de Educação Profissional (DEP), Carlos Alberto Patrício Silva. A matéria prima do biodigestor, a biomassa, está presente no dia a dia do setor agropecuário. Alguns desses produtos são:

(resíduos orgânicos) (câmara de processamento) (gás metano)

O gás resultante desse processo, o biogás, pode gerar energia para diversos aparelhos de utilização dos produtores, como: • Lampião • Aquecimento de fogões • Combustível para motores de combustão interna • Geladeiras • Chocadeiras • Secadores de grãos • Gerador de energia elétrica

Biogestor instalado em propriedade em Esperança-PB

Após todo o processo de obtenção da energia limpa, existe uma sobra dentro do biodigestor que é chamada de biofertilizante. O biofertilizante pode ser usado como adubo orgânico, rico em nitrogênio, que favorece o fortalecimento de solos e desenvolvimento de plantas. “Além de obter a energia para aparelhos, o produtor vai ter acesso, sem pagar nada a mais por isso, a um fertilizante muito rico, capaz de recuperar terras empobrecidas pelo excesso de defensivos químicos e combater a erosão de solos, já que mantém uma alta retenção de água pluvial”, conta o chefe do DEP. Esse trabalho é de grande valia para os pequenos e médios produtores, que não têm o apoio do poder público para se desenvolver, ou quando esse apoio é insuficiente. O biodigestor é uma das alternativas que permitem a convivência com o semiárido. “Essas técnicas de aproveitamento dos dejetos como biofertilizantes e biogás são de grande valia para agricultura familiar. Na China e na Índia esta técnica é bastante difundida e utilizada. É um meio de desacelerar o ciclo da agricultura itinerante e extrativa, consolidadas nas brocas frequentes da vegetação, queimadas e plantios, seguidas de curtos pousios, bem como o superpastejo, provocam nas áreas já sujeitas às secas periódicas, erosões, adensamentos de solo e perdas acentuadas de fertilidade”, conclui Patrício.

Início do processo de biodigestão

7


Programas Especiais

SENAR-PB inova ofertando novos cursos de Formação Profissional Rural Ciente das novas necessidades do mercado e com o objetivo de qualificar para o mundo do trabalho, o SENAR-PB vem trabalhando, desde 2009, na formatação e inclusão gradual de cursos no modelo da Formação Profissional Continuada (FPC) no portfólio de cursos e treinmentos da instituição. Os cursos, formatados com maior carga horária e maior quantidade de aulas práticas, permitem maior fixação do conteúdo e aprofundamento nos temas e ainda a inclusão de assuntos transversais, que preparam os produtores para atuar em todos os momentos da produção, desde seu planejamento até a comercialização. “A inclusão deste novo modelo está acontecendo naturalmente. O setor rural, tem total consciência do quão importante é o conhecimento, a qualificação e a atualização permanente para o desenvolvimento sustentável de qualquer setor. As demandas do mercado e do mundo hoje, exigem uma nova visão e atitude”, afirmou o presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba. O SENAR-PB dispõe atualmente de 6 Cursos de FPC: Apicultura; Bovinocultura de Leite; Fruticultura; Horticultura Orgânica; Corte e Costura e Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas, além dos cursos do Pronatec, que possuem algumas características específicas, e continua formatando outros. A instituição também prevê a implantação, seguindo as exigências do Ministério do Trabalho e a Procuradoria Geral do Trabalho, dos cursos para menores aprendizes em parceria com agroindústrias. A previsão é que os novos

8

cursos iniciem ainda no primeiro semestre deste ano e atendam primeiramente as empresas do ramo sucroalcooleiro, numa parceria com as associações da área e com as usinas. O SENAR-PB também já tem em execução os cursos do Pronatec, que são cursos de Formação Profissional Continuada para jovens que estão concluindo o ensino médio. Em 2012, foram iniciadas 06 turmas em dois cursos: Fruticultura, com duas turmas em Alhandra, e Bovinocultura de Leite, com uma turma em Alagoa Nova, Alagoinha, Guarabira e Juarez Távora. Para 2013, estão previstas mais 350 vagas. De acordo com o superintendente do SENAR-PB, Sérgio Martins, a instituição também tem em seus planos futuros, a implantação, por meio de parcerias com a secretaria de educação, prefeituras e sindicatos rurais, de Cursos Técnicos de Nível Médio.

Alunos da turma de Alhandra com o presidente do Sindicato Rural de Caaporã, Dácio Martins .

Turma de Fruticultura de Alhandra durante aula prática

PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) foi criado pelo MEC com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. No caso específico do SENAR, os cursos vêm também contribuir para o desenvolvimento de um sistema de educação voltado para o meio rural, bem como dotar o agronegócio de empreendedores qualificados e líderes comprometidos com o desenvolvimento, melhorando a qualidade de vida da população rural. No primeiro ano, o SENAR-PB realizou 6 turmas, nas cidades Alagoa Nova, Alagoinha, Guarabira e Juarez Távora, nos cursos de Fruticultura e Bovinocultura de Leite. O encerramento das turmas aconteceu na primeira quinzena de março. O vice-presidente da FAEPA, Vanildo Pereira, participou da aula de encerramento das turmas de Alagoa Grande e Juarez Távora e relatou que as turmas foram muito satisfatórias. “O Pronatec visa ampliar as oportunidades educacionais dos produtores e trabalhadores rurais. Fico feliz em ver esses jovens concluindo o curso e somando conhecimentos e valores que abrirão portas para eles”, comentou o vice-presidente. “Todo o curso foi muito bom, muito produtivo. Este encerramento foi marcado pelo prazer que os alunos tiveram em receber os seus certificados. É com certeza uma ação do SENAR-PB que eles nunca vão esquecer”, opinou o mobilizador da turma de Alhandra e presidente do Sindicato Rural de Caaporã, Dácio Martins dos Santos. De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Guarabira, Rubens Fernandes da Costa, o curso vai ajudar na melhoria da cadeia produtiva do leite da região. “A bovinocultura do leite vem ganhando força, mas a falta de qualificação ainda é uma preocupação. O Pronatec veio, exatamente, auxiliar neste ponto; ajudando os produtores que ainda não incorporaram as novas tecnologias, a se qualificar, encontrar soluções para os problemas existentes, melhorando sua produção e produtividade”, ressaltou Rubens.


Viver Bem no Semiárido

Programa Viver Bem no Semiárido Programa tem o objetivo de promover ações duradouras para preparar as pessoas do campo para conviver com os períodos de estiagem e despertar os governos para a necessidade da implantação de medidas consistentes que transformem a realidade do semiárido de forma definitiva e não emergencial.

O “Viver Bem no Semiárido” tem como meta principal ajudar o produtor rural do semiárido, com base em experiências de sucesso vividas pelo SENAR, a produzir e tornar sua propriedade rentável, mesmo durante a estiagem. “É um trabalho técnico com novas tecnologias, que aproveita as experiências passadas e tem o foco na mudança de atitude e consciência das pessoas do campo, que devem aprender a conviver com a seca ao invés de combatê-la”, afirmou o presidente Mário Borba. O programa, lançado pelo SENAR Nacional para ser aplicado em toda a região nordeste, terá seu projeto piloto executado na Paraíba, em parceria com os sindicatos rurais do estado. A previsão é que o projeto tenha a duração de um ano e meio e envolva, nesta

primeira etapa, 5 a 6 sindicatos selecionados pela FAEPA em parceria com o SENAR-PB, obedecendo aos critérios estipulados pelo programa. “Os sindicatos terão muita importância neste programa. Sua participação será de grande valia e é preciso que eles estejam preparados e comprometidos com o produtor rural do nosso estado e acreditem que conviver com a seca e produzir no semiárido é possível, viável e lucrativo”, afirmou Mário Borba. O programa envolve a sensibilização e seleção dos sindicatos, produtores e instrutores, além da capacitação da equipe técnica do projeto, diagnóstico das propriedades rurais, visitas técnicas a propriedades modelos na Bahia, capacitação em tecnologias de convivência com a seca e cursos de formação de empreendedores rurais no semiárido. “O Viver Bem é uma maneira de resgatar o homem do semiárido, mas para isso é preciso que ele aceite as mudanças tecnológicas, de atitudes e esta nova maneira de ver o mundo.

Não podemos permanecer fazendo o que os nossos pais e avós faziam. Nós, produtores, precisamos estar atualizados e atentos às mudanças rápidas que estão acontecendo”, completou o dirigente. Originalmente desenvolvido pelo SENAR-Bahia, o projeto consiste em construções de medidas, a médio e longo prazo, que despertem a economia do semiárido no período da seca. Segundo o assessor da Presidência, Domingo de Lélis Filho, o programa pretende atingir as famílias e trabalhadores rurais do semiárido, ensinando técnicas de convívio com a estiagem, como armazenamento de água e alimentos. Além disso, propõe a elaboração de um diagnóstico de cada região e um plano de negócio para cada produtor, além de propor parcerias. “O objetivo principal é tornar o produtor do semiárido eficiente e competitivo, mesmo em períodos difíceis, preparado para conviver com a seca”, afirma ele. A data do lançamento está marcada para o dia 24/05/2013.

Projeto Viver Bem no Semiárido Nacional • Foco no desenvolvimento rural sustentável a partir da aplicação de tecnologias de convivência com o semiárido capazes de promover a melhoria da gestão, produtividade e rentabilidade dos negócios rurais em sintonia com o meio ambiente • Enfoque proativo e preventivo ao invés de reativo => convivência com a seca ao invés de combate à seca • Ações continuadas (de curto, médio e longo prazo) e sistêmicas (integradas e em diferentes áreas) ao invés de ações pontuais e emergenciais; necessidade de mudança da cultura histórica do sertanejo e importância do seu papel de agente de transformação • Monitoramento e difusão contínua das melhores tecnologias de convivência com o semiárido a partir das pesquisas desenvolvidas por centros e institutos de pesquisa e universidades especializadas • Geração de efeito multiplicador a partir do desenvolvimento de unidades demonstrativas • Fomento ao empreendedorismo, associativismo e ao planejamento integrado dos recursos naturais e sistemas produtivos como forma de reduzir custos e ampliar o poder de negociação com fornecedores e compradores

9


Sindical

Contribuição Sindical Rural Atenção produtor rural Prazo para Contribuição Sindical Rural encerra dia 22 de maio No dia 22 de maio termina o prazo para o pagamento da Contribuição Sindical Rural (pessoa física), exercício 2013. Todos os produtores rurais que possuem imóvel rural ou empreendem atividade econômica rural, deverão quitar suas guias de pagamento para evitar o pagamento de multas previstas na lei. As guias de pagamentos são enviadas, via Correios, pela CNA e podem ser pagas, até a data de vencimento, em qualquer agência bancária. Em caso de atraso no pagamento da contribuição, a multa é de 10% nos primeiros dias, 2% por mês de atraso, 1% de juros de mora ao mês e atualização monetária.

Em caso de perda ou não recebimento da guia de pagamento, o produtor rural deve procurar o sindicato rural de seu município ou a Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), que fica na Rua Engenheiro Leonardo Arcoverde, 320, Jaguaribe, em João Pessoa, portando a cópia do Imposto Territorial Rural (ITR) e documento de identidade para emissão de uma nova guia. Além disso, o produtor também pode emitir a segunda via através do Portal Canal do Produtor (www.canaldoprodutor.com.br). Para maiores informações, procurar Sindicato Rural do seu município ou a FAEPA.

Contribuição Sindical Rural -

Existe desde 1943, e é cobrada, conforme a o decreto Lei n° 1.116/71, de todos os produtores rurais, pessoa física e jurídica, sindicalizado ou não. As finalidades da arrecadação são para prestação de serviços, defesa dos interesses de classe, representação política, estudo de mercado, orientação técnica e jurídica nas áreas: agrária, fundiária, trabalhista, previdenciária e ambiental.

Eleições e Posses Sousa

No dia 11/01, aconteceu a eleição dos novos dirigentes do Sindicato Rural de Sousa para o triênio 2013/2016. Foram eleitos o presidente Tiburtino Cartaxo de Sá Filho, o vice-presidente Francisco Ailton Mendes, o secretário José de Sá Sarmento e o tesoureiro Antônio Sátiro Filho.

10

Remígio

As eleições para administração do Sindicato Rural de Remígio aconteceram no dia 02/03/2013. O presidente eleito João Rafael de Souto Delfino vai dirigir o sindicato no triênio 2013/2016. A diretoria também é composta por Fernando Lima Carneiro (Vice presidente); Reginaldo Dias de Barros (Secretário) e Augusto Cesar Delfino Souto (Tesoureiro). A solenidade de posse aconteceu no dia 13/03/2013.

Cadastro Ambiental Rural O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um instrumento fundamental de registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, para auxiliar no processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais. A realização do CAR tem o objetivo de identificar e cadastrar as propriedades rurais conforme as regras previstas no Código Florestal quanto a áreas de preservação e de reserva legal. O declarante tem responsabilidade sobre as informações e atualizações do CAR e, segundo Seder Pond, coordenador do Departamento Sindical da FAEPA, “o cadastro vai mostrar qual é a realidade e quais são os caminhos inovadores para a regularização ambiental e melhor prática de produção agrícola com sustentabilidade”. O cadastro ambiental terá início ainda este ano, podendo ser prorrogado para o próximo ano, caso haja necessidade. Cumpridas as obrigações nos prazos e condições estabelecidos no Programa de Regularização Ambiental (PRA), as multas decorrentes das infrações referidas serão consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, ou seja, “em vez de pagar uma multa por infração ambiental, o proprietário rural regulariza sua situação conforme recomendações do PRA”, explica Seder. Ainda segundo Seder, o cadastramento será feito a partir de banco de dados, que conta com imagens de satélites das áreas rurais, que permitem identificar as propriedades e se elas contam com áreas de preservação permanente (APPs) ou reserva legal (RL). A expectativa é que nos próximos dois anos todas as propriedades rurais do Brasil sejam totalmente cadastradas.


Evento Defensivo contra a cochonilha do carmim foi lançado em Abril em Campina Grande

Aconteceu no dia 02/04, no Garden Hotel em Campina Grande, o lançamento do Galil sc, inseticida de combate à praga cochonilha de carmim, inseto que já dizimou mais de 60% dos campos de palma na Paraíba e no Nordeste. O evento, organizado pela Milenia Agrociências, uma das dez maiores companhias de agroquímicos do país, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), reuniu autoridades e representantes do setor agropecuário para apresentar o produto que é tido como uma solução real e emergencial para controlar a cochonilha. Registrado em outubro de 2012 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), depois de 4 anos e meio de luta pelo registro de um produto para a palma forrageira, o novo inseticida representa uma grande vitória para a FAEPA e para os produtores do estado. “Na situação em que nos encontramos hoje, o Galil chega trazendo esperança para o produtor que tem a palma como fonte de alimento para o rebanho. Com o problema da cochonilha controlado, a produtividade vai voltar a crescer e os produtores terão novamente como manter o gado durante a seca”, comemorou o presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba. Segundo o presidente da Milenia, Rodrigo Gutierrez, a empresa está em entendimento com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-PB) e o Governo do estado, a fim de planejar e e definir as estratégias de orientação aos produtores para aplicação do Galil. “É muito importante que os produtores das áreas mais afetadas pela cochonilha conheçam o produto e a maneira

correta de utiliza-lo”. O dirigente também falou da experiência e desafio de trabalhar pela primeira vez no mercado da Paraíba e com a cultura da palma forrageira. “É um estado que conhecemos pouco, mas pelo qual temos grande carinho pelo número de profissionais paraibanos que temos em nossa equipe. As expectativas são as melhores”, afirmou. Durante o evento, o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Edson Lopes, responsável pela pesquisa com o Galil em campos de palma no Cariri paraibano, passou informações técnicas do produto e sua eficácia no combate ao inseto da cochonilha. ”O grande destaque do Galil é que, além de matar o inseto, o produto evita que ele se prolifere”, afirmou Lopes. O Galil já se encontra disponível para os produtores em uma revenda no município de Santa Rita, nas versões de 1,5 e 2 litros. De acordo com o representante da Milenia no nordeste, Breno Siqueira, o fornecimento do produto por distribuidores de outros municípios do estado devem começar em breve. Além de diversas autoridades e representantes das principais entidades do setor agropecuário, estiverem presentes no evento, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues e o vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia.

Palma Forrageira

Apelidada de “Ouro Verde”, a palma forrageira é hoje uma das principais alternativas para o setor agropecuário da região semiárida brasileira. A cactácea é a base alimentar para a produção da pecuária, sendo largamente utilizada tanto para a manutenção dos rebanhos bem como na produção leiteira. Sua utilização cresceu significativamente nos últimos seis anos, especialmente após a introdução da nova metodologia de cultivo adensado pelo Sistema FAEPA/SENAR-PB, utilizando unidades demonstrativas com produtividade de 10 a 12 vezes maior que o sistema tradicional. Mas foi após o VI Congresso Internacional de Palma e Cochonilha, realizado em João Pessoa, que a cultura ganhou visibilidade. Porém, juntamente com o crescimento dos campos, surgiu também uma ameaça: a Cochonilha do Carmim. Pequeno inseto, que mede de 2 a 5 milímetros, se alimenta da seiva dos cactos e que já destruiu mais de 50% da área plantada na Paraíba e outros estados do Nordeste.

Sobre a Milenia

A Milenia Agrociências surgiu em 1998, com a fusão das empresas Herbitécnica e Defensa. Está entre as 10 maiores companhias do setor no país, e conta com mais de 500 colaboradores, divididos entre as unidades industriais de Taquari/RS e Londrina/PR, e 12 regionais de vendas, que realizam a interface com cooperativas, distribuidores e produtores no Brasil e no exterior. Associada ao grupo israelense Makhteshim Agan, em 2011, o Grupo f oi incorporado pela CHEMCHINA, uma das maiores empresas de produtos químicos da China, ocupando o 19ª lugar entre as 100 melhores corporações de química do mundo.

11


Giro Rural

MP contempla produtores de cana-de-açúcar do NE que tiveram perdas com a seca de 2012 Os produtores da cana-de-açúcar do Nordeste que foram atingidos pela seca do ano passado, com comprometimento de mais de 30% de sua produção, respiraram aliviados após a emenda parlamentar que garante o pagamento da subvenção referente à safra 2011/2012 ser aprovada por senadores e deputados que integram a Comissão Mista da MP 587. Segundo o texto aprovado, os agricultores terão direito a receber R$ 10,00 por cada tonelada de cana fornecida às usinas na safra 2011/2012, até o limite de 10 mil toneladas por produtor.

Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murílo Paraíso, a notícia foi muito comemorada pelos produtores de cana-de-açúcar paraibanos. “Essa subvenção é fundamental para o equilíbrio de nossa atividade, pois ela é uma forma de compensação das perdas que tivemos na safra passada em função da seca. É um recurso que garante a produção e dá um fôlego para que continuemos a produzir com mais tranquilidade”, destaca Murilo. Fonte: Asplan

Anúncio de aumento da mistura de etanol tranquiliza setor, diz Unica Medida passa a valer a partir de 1º de maio A presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, afirmou que o anúncio formal publicado no Diário Oficial da União determinando o aumento da mistura de etanol na gasolina, de 20% para 25%, a partir de 1º de maio, “traz tranquilidade para o setor sucroenergético nacional”. Ela também ressaltou que não há qualquer dificuldade para atender o aumento na mistura,

pois a expectativa do setor é de uma safra maior em 2013/2014.

Treinamentos SENAR-PB para o setor sucroalcooleiro Turmas 10 Participantes 117 Carga Horária 168

Municípios Atendidos Mamanguape Santa Rita Marcação Números referentes ao 1º quadrimestre de 2013.

Uso da Agricultura de Precisão cresce no País A ampliação do uso das tecnologias e ferramentas utilizadas na Agricultura de Precisão (AP) que podem aperfeiçoar o uso dos insumos agrícolas, reduzir os impactos ambientais da produção, aumentar a lucratividade do produtor e melhorar a gestão das propriedades é um desafio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para disseminar essa meta, o Mapa promove diferentes atividades, entre as quais a capacitação de seus técnicos sobre a Agricultura de Precisão nas diferentes regiões do País. A intenção é que um número cada vez maior de agricultores utilizem as ferramentas da AP para melhorar a gestão de sua unidade produtiva e ganhar em competitividade e sustentabilidade. Hoje, a AP é uma ferramenta bastante utilizada pelos produtores brasileiros e vem crescendo na mesma proporção da produção.

Fonte: Ministério da Agricultura Fonte: Rural BR

Encolhimento da população rural preocupa FAO A acelerada diminuição da população rural global coloca a FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, em estado de alerta sobre as consequências desse movimento na produção agrícola.

12

A FAO observa que a inversão na tendência de crescimento populacional ocorre paralelamente à queda no ritmo de expansão da produção agrícola global - que foi de 2% ao ano entre 2001 e 2010 e deverá

cair para 1,7% de 2011 a 2020. O consumo per capita fica estagnado nos países desenvolvidos, mas sobe nas nações em desenvolvimento. Fonte: Valor Online


Giro Rural Presidente da CNA lança campanha ZARPA BRASIL!

Foi lançada, em fevereiro, pela presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, a campanha Zarpa Brasil! + Competitividade, reunindo o setor produtivo empresarial emdefesa em-

presarial em defesa da aprovação da Medida Provisória (MP) 595, que abre o sistema portuário ao capital privado. A senadora apresentou dados que comprovam a ineficiência sistema portuário brasileiro, que coloca o país em 130º lugar no ranking de qualidade dos portos do Fórum Econômico Mundial. Segundo ela, o sistema portuário brasileiro precisa dobrar a sua capacidade, em sete anos, para acompanhar a taxa de crescimento de demanda dos últimos 10 anos. Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

Estados recebem imagens de satélite para fazer Cadastro Ambiental Rural (CAR)

Os órgãos ambientais estaduais receberam, em março, todas as imagens de satélite contratadas pelo governo federal que serão usadas para

formular o CAR. As imagens trazem detalhes dos mais de 5 mil imóveis rurais distribuídos em território nacional e de áreas de preservação permanente, reservas legais e nascentes de rio. As imagens vão servir para a elaboração do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) - ferramenta que o Ibama vai disponibilizar para os estados e que vai reunir as informações dos cadastros ambientais rurais de todo o país. O CAR se tornou obrigatório com o novo Código Florestal, aprovado no final do ano passado. Fonte: Agência Brasil

O Gabinete Pessoal da Presidência República enviou ofício ao presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Ricardo Marcelo, comunicando que a presidente Dilma Rousseff deu encaminhamento aos documentos que foram entregues a ela, durante sua visita a Paraíba no dia 4 de março, pedindo ações efetivas do Governo Federal no Estado para o problema da seca.

Fonte: Assessoria ALPB CNA, Sebrae e Pelé lançam campanha para consolidar imagem do agronegócio sustentável brasileiro A CNA e o Sebrae lançaram, no ano passado, o Time AgroBrasil, campanha estrelada por Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, com o objetivo de consolidar a imagem do agronegócio sustentável brasileiro no País e no exterior. Com prazo até 2014, a campanha pretende mostrar que os produtores rurais brasileiros dão exemplo ao mundo de como produzir alimentos preservando o meio ambiente, ocupando apenas 27,7% do território nacional com a atividade agropecuária e preservando 61% dos biomas do País. Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

CNA cria Rede Social para o setor agropecuário

está pre- vista na Constituição. Quem utiliza defensivos agrícolas na lavoura, deve, obrigatoriamente, lavar as embalagens e depois levar os frascos para um ponto de recebimento. O agricultor que não cumpre a legislação corre o risco de ser multado. O valor pode chegar a R$ 20 mil e até dobrar em caso de reincidência.

Uma das ações do Time Agro Brasil foi o lançamento da Rede Time AgroBrasil, um canal de comunicação exclusivo para o setor agropecuário, com o objetivo de promover o debate sobre os mais diversos temas ligados ao rural. Com a Rede, será possível levar mais informação e conhecimento aos mais de 5 milhões de produtores rurais, em todo o Brasil, e aos demais elos que compõem o agro brasileiro: insumos, indústria e distribuição. Para saber mais sobre a rede social criada pela CNA, acesse www.timeagrobrasil.com.br.

Fonte: Canal Rural

Fonte: Globo Rural

Brasil é líder na devolução de embalagens de agrotóxicos para reciclagem O Brasil permanece no topo da lista de países que mais retiram embalagens de agrotóxicos do campo: 95% dos potes e galões utilizados são devolvidos para reciclagem. De acordo com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), no ano passado, quase 38 mil toneladas foram retiradas do campo, 9% a mais do que em 2011. A chamada logística reversa

Dilma dá encaminhamento a pleitos da ALPB sobre a Seca

13


Programa ABC

FAEPA/SENAR-PB promove capacitação do Programa ABC Em parceria com a CNA, o curso foi voltado para técnicos agropecuários que fazem projetos de financiamentos para produtores rurais

14

O Sistema FAEPA/SENAR-PB realizou, em fevereiro, o Encontro do Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) na Paraíba, com o objetivo de promover o treinamento de técnicos em agropecuária para a elaboração de projetos do Programa ABC e instalar a Grupo Gestor do Programa ABC do estado. Durante a abertura do evento, o presidente Mário Borba, frisou a importância do Programa ABC e a mudança de comportamento e quebras de paradigmas que ele exige. “O ABC é um programa que vai além da implantação de novas tecnologias e preenchimento de uma série de requisitos; ele ainda pede uma mudança de atitude dos produtores rurais; pede que eles entendam o conceito de responsabilidade social; pede que as propriedades sejam sustentáveis no âmbito ambiental, social e econômico”, afirmou o dirigente. Ainda de acordo com o Mário Borba, o mercado, hoje, exige cada vez mais qualidade nos produtos e também rastreabilidade - os consumidores querem saber a origem dos produtos que adquirem. “Os produtores e empresários paraibanos devem estar preparados para atender estas, não tão novas, exigências e devem procurar dar a sustentabilidade para suas propriedades para que estejam incluídos no mundo moderno”, ressaltou Borba.

A assessora técnica da CNA, Emanuela Paranhos, apresentou um panorama geral sore o plano ABC, seu surgimento, implantação e funcionamento no Brasil, destacando a importância da sensibilização e adequação dos produtores rurais. “O Programa ABC é um investimento em tecnologia para a melhoria da rentabilidade do produtor rural. Nosso maior desafio, nestes dois anos de trabalho, é fazer com que o produtor entenda a importância de uma mudança na maneira de produzir”, afirmou a assessora. O assessor de Agronegócios do Banco do Brasil, Enio Gualdi, apresentou os requisitos necessários para elaboração de um Projeto ABC e instruções sobre o preenchimento dos formulários. O assessor também passou informações sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Durante o evento, também foi criado o Grupo Gestor do Programa ABC na Paraíba, com o objetivo de impulsionar a disseminação do Programa ABC no estado. O Grupo será formado por diversas organizações, públicas e privadas, rede bancária, que fazem interface com a agropecuária da Paraíba, entre elas o Sistema FAEPA/ SENAR-PB, Sebrae, Asplan, OCB/PB, AVIEP, Sindileite, Sindalcool, Sindiacuçar, Sindfruta, CREA/PB, OAB, SFA/MAPA, SEDAP, SEC MEIO AMBIENTE, Prefeitura João Pessoa (SEMAM), Embrapa, AESA, Insa, UEPB, IFPB, UFPB–Areia, UFCG, Banco do Brasil e BNB.

Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) O Programa ABC é realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Banco do Brasil, Embrapa e financiado pela Embaixada Britânica, pelo Bradesco e pela Associação Brasileira de Plantadores de Florestas (ABRAF). Para a safra 2012/2013, estão disponíveis R$ 3,4 bilhões dentro deste programa de capacitação, que pretende estimular a adesão cada vez maior de produtores rurais à adoção de técnicas de produção sustentável nas propriedades rurais brasileiras.

O presidente do Sistema FAEPA-SENAR, Mário Borba, com a assessora técnica da CNA, Emanuela Paranho

O Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil, Enio Gualdi

Hermes Ferreira, Coordenador de projetos e emenda da SFA/PB; Antonio Hybernon, representante do superintendente SFA/PB; secretário executivo da Agropecuária e Pesca, Rômulo Montenegro e o presidente do Sistema FAEPA/ SENAR-PB, Mário Borba, durante a instalação do Comitê Gestor do Programa ABC na Paraíba.


Prêmio

Prêmio de FAEPA/SENAR-PB de Jornalismo

Foram revelados na noite do dia 13/12, durante cerimônia realizada em João Pessoa, os vencedores da 1ª edição do Prêmio FAEPA/SENAR-PB de Jornalismo.

O evento, promovido pelo SENAR-PB em parceria com a FAEPA, tinha como objetivo maior estreitar os laços entre a agropecuária e a imprensa paraibana, reconhecendo e premiando os trabalhos jornalísticos produzidos sobre o setor. “A realização de um prêmio para os jornalistas é um sonho antigo, que, finalmente se concretizou. Ver este salão cheio é gratificante. Há tempos, o Sistema FAEPA/SENAR-PB vem pensando em como estreitar

ainda mais seu relacionamento com a imprensa, valorizando seu papel de difusora de informações e formadora de opinião e de cidadãos com conteúdo”, afirmou o presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba. Cerca de 200 convidados, entre eles os maiores destaques do jornalismo paraibano e diversas autoridades do setor agropecuário, participaram da cerimônia de premiação, que foi dividida em 05 categorias.

Prêmio de Jornalismo 2012 – Vencedores: Categoria Fotografia

- Francisco Rodrigues de França do Jornal da Paraíba com o trabalho “Uma gota que ajuda a salvar a lavoura“

Categoria Televisão

- Wendell Rodrigues da TV Correio com a série “Ouro Verde“

Categoria Rádio

- Geovanne Silva com a matéria “Formar e educar o homem do campo”, veiculada pela Rádio Campina FM

Categoria Impresso

- Natália Laís Almeida Xavier do Jornal da Paraíba com a reportagem “Gotas que elevam produção”

Categoria Prêmio Especial

-Richeli Bezerra da TV Tambaú, com a série “A Nova Realidade do Campo”

Presidente Mário Borba com os vencedores da primeira edição do Prêmio de Jornalismo

15


Momento SENAR Agrotóxicos – Uso correto Cuidados durante a aplicação de agrotóxicos e seguro - Não aplique próximo a rios, lagos, nascentes, represas e áreas residenciais

Agrotóxicos são produtos químicos utilizados na agricultura destinados a controlar ou eliminar uma praga. A utilização de agrotóxicos dever estar sempre associada a outros métodos de controle e requer conhecimento por parte dos agricultores quanto à maneira correta e segura de usa-los, a fim de evitar danos à saúde e ao meio ambiente.

Importância do uso dos EPI Os EPI são componentes desenvolvidos para a função específica de proteção de partes do corpo do trabalhador, quando da execução de uma operação no local de trabalho, visando diminuir o risco de ocorrêcias de acidente. Para o caso específico de agrotóxicos, diferentes EPI são de uso obrigatório, de acordo com a exposição do trabalhador nas etapas de transporte, preparo e aplicação da calda.

BONÉ ÁRABE

VISEIRA FACIAL RESPIRADOR

JALECO

AVENTAL

LUVA

CALÇA

BOTA

16

- Não desentupa bicos com a boca - Não fume, beba ou coma durante o manuseio de a aplicação - Não permita animais e pessoas não autorizadas e desprotegidas na área duran te e após a aplicação - Não manipule agrotóxicos com ferimentos expostos pu se estiver com problemas de saúde - Mantenha a velocidade de passadas e a pressão (bombeamento) constante - Mantenha o bico a 30 cm do alvo - Procure trabalhar na mesma direção do vento - Faça a aplicação com resultado de acordo com o modo de ação do produto - Controle a deriva (deslocamento da calda para fora do alvo desejado) - Calcule o volume da calda para evitar sobras no final de uma jornada de trabalho - O volume de calda que sobrar no tanque do pulverizador deve ser diluído por 8 a 10 vezes com água e aplicado nas bordaduras da área tratada ou nos carreadores (casos de herbicidas e dessescantes)

ALERTA ECOLÓGICO Nunca jogue sobras ou restos de produtos em rios, lagos ou demais fontes de água DISQUE INTOXICAÇÃO Tenha sempre o número do Disque Intoxicação – 0800 722 6001 em mãos. Ele serve para orientar a você e ao seu médico em caso de intoxicação com qualquer substância química ou animais e plantas venenosas, em qualquer lugar do Brasil.

Pergunte ao instrutor Quais são as consequências do uso indevido, desnecessário ou errado dos agrotóxicos? Desenvolvidos para terem ação biocida, os agrotóxicos são potencialmente danosos para todos os organismos vivos, quando utilizados de forma errada. Seus principais impactos colocam em risco recursos naturais essenciais à manutenção da qualidade de vida no planeta, como a água, a fertilidade natural do solo e a biodiversidade de ecossistemas naturais. Outros efeitos de especial relevância são a neurotoxidade retardada, as lesões no Sistema Nervoso Central, a redução de fertilidade, as reações alérgicas, a formação de catarata, as evidências de mutagenicidade e conseqüentes alterações genéticas, as lesões no fígado e os efeitos teratogênicos entre outros, os quais compõem o quadro de morbimortalidade dos expostos aos agrotóxicos, sem a devida orientação e proteção. - Gilson Oliveira Se você tem alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre os assuntos ligados ao campo, mande sua pergunta para gente (canalrural@senarpb.com.br). Elas serão respondidas pelos instrutores do SENAR-PB.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.