MUSEU DO DOURO | NEWSLETTER FEV 2021

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ANO II, FEVEREIRO 2021

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índice Editorial Faz falta saber Espólio Museu do Douro Atividades Exposições Serviço Educativo Desafio Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante

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museu do douro · fevereiro

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editorial Um despacho para o Douro e o Vinho do Porto Corriam os anos de 1974 a 1976. Eram tempos estranhos! Em Portugal e no Douro. O vinho do Porto, que já tinha sido, durante décadas, o principal produto da exportação portuguesa, dava sinais de crise e corria riscos. De organização, de qualidade, de serenidade para trabalhar, de justiça e de rigor. Assim como de falta de diálogo e de cooperação. O edifício corporativo desmoronava-se, sem sucessor conhecido. Quase não havia condições para uma discussão entre grupos profissionais, Estado, exportadores, produtores, lavradores, técnicos e outros com intervenção directa. Havia também os riscos externos, resultado de crises económicas internacionais, mas sobretudo de acções e iniciativas da concorrência. Apesar de a produção do vinho do Porto estar, há séculos, na vanguarda da economia portuguesa e do comércio externo, verdade é que todo o sector se ressentia de atraso e estabilidade. O contributo dos enólogos, por exemplo, era ainda diminuto, pois nem sequer havia, em Portugal, nem na região, um curso superior de Enologia. A Comissão Administrativa da Casa do Douro, Federação de Viticultores, era nomeada pelo governo e presidida por um Capitão do Exército. Sempre fora nomeada pelo Governo, durante a ditadura e o Estado Novo, mas agora,

em liberdade, não se compreendia. A nomeação de pessoas sem experiência do sector era bem sinal de que o governo tinha uma visão peculiar dos problemas da região. Em grande parte, o vinho do Porto era exportado a granel, em contentores ou cascos de madeira, não em garrafa! Perdia-se e desperdiçava-se em qualidade, valor de exportação, confiança e reputação. Na Região Demarcada do Douro, era sobretudo o vinho do Porto que contava, pela fama, pela qualidade e pelos preços. Não havia vinho DOC, sendo que os vinhos de “consumo” ou de “pasto” eram geralmente de fraca qualidade e baixo preço, serviam muitas vezes para produzir aguardente e eram comercializados sem qualquer protecção. As boas garrafas de vinho do Douro contavam-se pelos dedos da mão. As principais empresas portuguesas de comércio do vinho do Porto estavam “intervencionadas” pelo Estado e administradas pelo governo, que nomeava as suas direcções. Os estrangeiros do sector, sobretudo ingleses e franceses, estavam desconfiados e receavam o futuro. A organização das cooperativas, que assegurava grande parte da produção de vinho a granel e que recolhia uma proporção elevada dos vinhos dos pequenos produtores, estava endividada


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e tinha dificuldade em cumprir as suas obrigações junto dos cooperantes. Uma ameaça era muito especialmente receada: uma parte do vinho do Porto dos anos anteriores tinha sido “beneficiada” (fortificada) com aguardente estrangeira, importada, feita com álcool artificial, sintético, como então se dizia. As análises do Carbono (C-14) tinham revelado tal facto que ameaçava destruir um produto e um mercado com séculos de idade e reputação. Os nossos competidores esforçavam-se por suspender ou mesmo revogar o título ou o certificado de origem, o que era uma fatalidade. Vários concorrentes europeus tentaram convencer os portugueses de que nada aconteceria de grave, se cumpríssemos o seu desejo: bastava rever o certificado de origem e retirar a alusão a aguardente natural ou álcool vínico. Era a mesma coisa que aceitar um suicídio para matar a doença!

editorial

obrigatório o “trânsito” do vinho do Porto pelo Entreposto de Vila Nova de Gaia! As relações entre produtores, lavradores, comerciantes, intermediários, técnicos, enólogos, funcionários do Estado e o Instituto do Vinho do Porto estavam no seu pior estado desde sempre. Em 1975, assistia-se a uma ameaçadora descida das exportações, em quantidade e em valor.

Não havia eleições para os órgãos representativos dos agricultores. O grémio dos exportadores tinha sido extinto. Os grémios da lavoura extintos estavam. O Instituto do Vinho do Porto mantinha-se periclitante. A vindima de 1975 fez-se com o credo na boca…

Tempos perigosos, aqueles! Mas também eram tempos de entusiasmo! Pensava-se então que muito era possível, que eram momentos de reforma e que eram grandes as oportunidades de acção. Admitia-se, acreditava-se que era possível traduzir em acto as esperanças de tanta gente, de criar paz no sector, de aumentar a justiça, de abrir as portas à produção de vinho do Douro DOC, de valorizar os vinhos ditos de consumo, de aumentar os preços pagos à lavoura pelos bons vinhos, de procurar novos mercados exteriores, de controlar as plantações, de fiscalizar as fraudes e de estabelecer novas relações entre os protagonistas, os que formavam o triangulo essencial: a lavoura, a exportação e o Estado.

Não havia nada que se parecesse com um Museu do Douro. O Instituto do Vinho do Douro e do Porto ainda se chamava apenas Instituto do Vinho do Porto. Com sede na cidade do Porto, sem sucursal à altura na região. Era

Foi com o pensamento nos trabalhos necessários e no muito que havia a fazer, que se criou a Comissão de Reorganização do Sector dos Vinhos do Porto e do Douro composta por cinco pessoas executivas: Comandante


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Carlos Mesquita, Eng.º Carlos Torres, Dr. Mário Graça Pereira, Dr. Luís Roseira e Dra. Maria Helena Martins. Além deles, duas dezenas de membros de um Conselho Consultivo e de representantes das organizações, das instituições da região e do sector. Entre outras tarefas, esta comissão tinha como missão dialogar com toda a gente, todos os interessados na Região Demarcada, nas vinhas e nos vinhos do Porto e do Douro. Em poucos meses de intenso trabalho, o relatório da comissão foi apresentado. O despacho de 3 de Julho de 1976 resulta em boa parte das reflexões e das discussões havidas nesta comissão. Este despacho não esconde a sua vontade: a de reformar o sector e a região, incluindo aspectos relativos às vinhas, aos vinhos, às finanças, ao crédito e ao ensino, incluindo uma Enoteca Nacional e um Instituto de Desenvolvimento da Região do Douro. Eram tempos de grandes ambições! Muito do que se sugere neste despacho foi indefinidamente adiado, algumas sugestões eram impossíveis, outras erradas. Mas muitas fizeram vencimento. Por exemplo, a criação do IVDP (ou alteração de designação e âmbito do

anterior IVP) e a transferência da sua sede para a Região. A criação do Museu do Douro, com sede na Régua, era expressamente sugerida. Também a transferência para a Região de parte do Entreposto de Gaia estava ali patente. O desenvolvimento dos conselhos interprofissionais foi igualmente sugerido. Entre todas as esperanças, avultava uma, talvez de pouca importância política e económica, mas de enorme valor simbólico: a criação de um Museu do Douro. A ideia vinha de trás, dos primeiros anos do século XX! Era uma pretensão vezes sem conta renovada e afirmada. Antão de Carvalho, Nuno Simões, Guerra Tenreiro, João de Araújo Correia, Rui Machado, Gastão Taborda, Miguel Torga… Eis apenas alguns nomes ilustres de quem muito se interessou pelo Douro e que, a seu tempo, defendeu a criação de um Museu. Foram precisos quase cem anos para concretizar a ideia e realizar o projecto. No Douro, é assim: tudo é difícil e demora tempo.

ANTÓNIO BARRETO Janeiro de 2021



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faz falta saber Na sequĂŞnica das novas regras de confinamento impostas a partir de 15 de janeiro, o Museu do Douro encontra-se em regime de teletrabalho, mantendo-se as habituais formas de contacto pelo email geral@museudodouro.pt.

Assim que nos for permitido estaremos de volta com muita vontade de vos voltar a ver!


faz falta saber

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© Fernando Seara, 2021 | MD

© Fernando Seara, 2021 | MD

espaço da arte do Saber-Fazer Já se iniciaram as obras de remodelação do Edifício da antiga Panificadora da Régua. Este novo Espaço da arte do Saber-Fazer que se pretende ver inaugurado ainda este ano vai incidir sobre diferentes áreas de interesse, fundamentais para valorização dos produtos da Região do Douro, a saber: Criar um espaço de partilha de conhecimento da arte do SaberFazer com os jovens empreendedores; Contribuir para a abertura de novas

oportunidades de negócio e novos mercados da produção regional; Promover e incentivar boas práticas na área da preservação do património cultural através de dinâmicas territoriais e cooperação institucional, fomentando a proteção ambiental e a gestão eficiente dos recursos, alargar a extensão cultural e a programação do Museu do Douro, através da criação de um centro de experiências sensoriais para visitantes e turistas.


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espólio museu do douro O Museu do Douro incorporou recentemente, na sua coleção, o espólio do General Silveira, composto por 279 documentos de arquivo e por uma colcha de seda natural, proveniente do solar de família, em Canelas. Esta generosa doação foi realizada por três das suas descendentes, Maria de Fátima Castro de Sousa Pizarro, Maria Teresa Castro de Sousa Pizarro Franco e Maria de Lurdes Castro de Sousa Pizarro, residentes em Peso da Régua. Às herdeiras do General Silveira, em especial à Senhora D. Maria de Fátima Pizarro, expressamos o nosso maior agradecimento.

© Maria João Centenário, 2021 | MD


espólio & atividades

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atividades WEBINAR COM JOSÉ PESSOA

© At_Plough, The End of the Furrow”, from Emerson’s photographic album ‘Pictures From Life in Field And Fen,’, 1887

3ª Sessão do Curso de História da Fotografia e Identificação de Processos Fotográficos, via Zoom. O tema da sessão é «Uma nova arte, uma nova perceção da realidade» {24 DE FEVEREIRO 2021 10H30} » Nadar, Carjat, os irmãos Bisson e muitos outros; » Emerson e Stieglitz: a maturidade e a solução da fotografia como forma de arte; » Os irmãos Lumière e o início da industrialização. Link para inscrição e acesso à sessão:

https://zoom.us/webinar/ register/4216111527161/ WN_B8jACRQpRSKjAIYhGvYyLQ


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© Museu do Vinho de São João da Pesqueira


exposições

exposições itinerantes As exposições itinerantes em curso, bem como as programadas para o mês de fevereiro, estão neste momento suspensas, devido ao fecho de todos os espaços culturais, em consequência do dever de confinamento nacional.


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exposição permanente Douro: matéria e espírito “Douro: Matéria e Espírito” foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro Matéria e Espírito expõe. Todos os dias das 10h às 17h30

exposição temporária Rui Pires na coleção Museu do Douro Para além da exposição de fotografia de Rui Pires disponível ao público no interior do Museu, na Sala de Exposições Temporárias, há ainda outras formas de ficar a conhecer melhor a obra do autor: pode visitar a exposição de fotografia de Rui Pires com cubos retro iluminados no exterior do Museu e no Cais Fluvial da Régua.


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exposições & serviço educativo

As Árvores {ÁRVORES QUE SÃO SÍTIOS}

Que árvores existem no lugar onde vive, onde passa, onde passeia, onde está de férias?

serviço educativo As Ruas Percorremos as ruas dos lugares e fazemo-lo por muitos motivos, e estes levam-nos a fazer o mesmo trajeto de diferentes maneiras. Correr → Passar Devagar → Observar Passear → Experimentar

Habitualmente não reparamos nos lugares que ocupam os nossos dias, as árvores são um elemento constante nas nossas paisagens. Que árvore está junto de casa? Que árvores ladeiam as estradas, avenidas, rios, caminhos? Que árvores vivem nas praças e parques das cidades? Que árvores fazem sombra? Pare! Dê tempo... Escolha uma árvore, repare nos seus pormenores, que dimensão tem, como é a sua forma e a sua textura, a que cheira?

Continuamos a andar pelas ruas das cidades e pelas ruas das aldeias à procura dos nomes que estes lugares escondem... nas placas, nos recados, nos anúncios, nas portas...

Registe em fotografia, em vídeo, em palavras, em desenho... aproveite para ler, dormir, “piquenicar”, abraçar...

© Ruas de Goujoim. Armamar (2020,SEMD)

© Freixo. Cais da Junqueira, Peso da Régua (2020,SEMD)


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Coleção de Coisas...

Coleção de Coisas...

{QUE FAZEM A PAISAGEM}

{QUE FAZEM A PAISAGEM}

#AMARELOS

#CÉUS

Continuamos a interrogar a vida deste território e das pessoas que vivem nele.

O céu oferece-nos todos os dias um espetáculo inesquecível: pelo céu viajam as nuvens. É do céu que chega a chuva, é pelo céu fora que sopra o vento e se formam pequenas e grandes tempestades… Nestes dias em que estamos mais em casa temos mais tempo para olhar para ele! Como é o seu céu visto de sua casa? Partilhe connosco os seus céus.

Que relações existem entre as pessoas e a paisagem? Há muitos elementos que constroem uma paisagem... Quantas cores encontramos? Durante o inverno procuramos elementos amarelos que fazem parte da (s) paisagem (ns) por onde andamos.

Enviar para: Procure os elementos amarelos nos seus percursos do dia-a-dia ou em viagem. Partilhe connosco as suas fotografias.

educativo@museudodouro.pt

© Porta de casa em Goujoim. Armamar (2020,SEMD)

Céu de Vila Nova de Foz Côa

Céu de Lamego

Céu de Vila Real


serviço educativo

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Dizer Alto {DOURO, LUGAR DE UM ENCONTRO FELIZ}

Aqui nasceu um dos mais famosos vinhos do mundo. Eram terras difíceis, rochosas, feitas de xisto. Eram vales distantes, longe da cidade e do mundo. Eram sítios inacessíveis. O calor é de fogo e o frio de gelo. Sucedemse as encostas, os precipícios, as rochas, os penhascos, os caixões, os rápidos e os desfiladeiros. Foi preciso fazer tudo: terra, socalcos, muros, caminhos, vales, túneis e barragens. E inventar um vinho. Para isso, vieram os lavradores e os trabalhadores do Douro, os assalariados das Beiras e da Galiza, os exportadores do Porto, os comerciantes de Inglaterra e Escócia, os armadores da Holanda, os políticos dos governos, os agrónomos das vinhas e os enólogos das adegas. E assim se fez um vinho. E assim se fez uma região. ANTÓNIO BARRETO, Douro, lugar de um encontro feliz. Fundação Museu do Douro, 2016, p.4.

As palavras escritas nestas paisagens podem agora ecoar na voz de quem nos lê. Dizer alto... um verso, uma lengalenga, um travalíngua, receitas, mezinhas, a música que ouvimos na rádio, o livro que se está a ler no momento, ou um de que goste muito... Ouça o nosso áudio: https://youtu.be/ YDMx8f-P6Jw © Saibramento. N229. (2020, SEMD)


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desafio Memórias de Hoje À semelhança do ano anterior, propomos este desafio à população em geral, mas igualmente às instituições envolvidas no terreno. Enquanto instituição de memória, e com um importante fundo arquivístico, o Museu do Douro pretende recolher documentos e testemunhos associados à vida dos durienses neste desconhecido tempo. Sejam de origem institucional, produzidos por Câmaras, Juntas de Freguesia, Escolas, sejam testemunhos na primeira pessoa, como fotos, vídeos, poemas, diários. A ideia é criar um fundo arquivístico que fique como memória para as futuras gerações, de como a região viveu este período: o confinamento, a necessidade de adaptação familiar, o teletrabalho, ensino em casa, continuar as atividades normais do mundo rural (a natureza não para), etc. Queremos documentar o confinamento mas igualmente os seus efeitos na vida da região. O que mudou, as práticas sociais, agrícolas, etc. Envie o seu testemunho para: museologia@museudodouro.pt

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© Natália Fauvrelle, 2007 | MD

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rede de museus do douro A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial! Todos os meses divulgaremos neste espaço as atividades/ações que nos forem enviadas pelos núcleos aderentes e, de modo aleatório, será apresentado um núcleo museológico. À data de edição desta newsletter os espaços museológicos da Rede de Museus do Douro, encontram-se encerrados de acordo com as medidas de confinamento, sem data certa para reabertura.

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em destaque Fevereiro Museu da Oliveira e do Azeite

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O Museu da Oliveira e do Azeite, em Mirandela foi concebido e impulsionado pela constatação do papel incontornável da oliveira e dos seus produtos na cultura local e regional. A proposta que este espaço museológico apresenta é uma viagem no tempo, que começa nos finais do século XIX e se concretiza em pleno século XXI, através das visitas feitas às salas e corredores que albergam o espólio doado pelas diversas freguesias que compõem este concelho. Nestes novos tempos, o Museu rompe os seus limites espaciais e torna-se ainda mais acessível ao público, reforçando a sua presença online, garantindo assim a continuidade dos seus objetivos culturais, sociais e educativos.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento de Terça a Domingo: Inverno: 10h30 às 17h30 Verão: 10h às 18h Contactos: Email:moa@cm-mirandela.pt Tel.:278 993 616 Website:facebook.com\moa.mirandela Bilhete:Gratuito Morada:Travessa D. Afonso III, 48, 5370-516, Mirandela


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//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Núcleo Museológico da Casa dos Milagres de Perafita Este núcleo guarda uma das maiores coleções de ex-votos que foram oferecidos como agradecimento ao Senhor dos Milagres. Neste núcleo interpretativo e museológico pode encontrar: Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes Durante todo o mês de fevereiro estará patente ao público, neste espaço museológico, a exposição de pintura Rostos do Douro, de Gracinda Marques.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento de Segunda a Sexta: 09h às 12h30 e das 14h30 às 18h Domingos e feriados: marcação prévia. Contactos: Email: museu@cm-mirandela.pt Tel.:278 201 590 Bilhete:Gratuito Morada:Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326, Mirandela

» Um vasto conjunto de ex-Votos, nomeadamente 93 Tábuas Votivas e diversas peças de cera, as arcas e a balança, onde se efectuava o peso dos peregrinos e das oferendas.

Horário de funcionamento: Segunda (exceto feriados):14h às 17h Domingos:15h às 17h Contactos: Email: amigosdeperafita@gmail.com Tel.:968 774 550 Bilhete:1€ Passaport Mud:desconto 20% Morada:Rua da Igreja, 5070-555, Perafita

» Painéis relativos a Anta da Chã (Vila Chã), Igreja da Senhora da Boa Morte (Pópulo), Santuário da Senhora da Piedade (Sanfins do Douro) e Castro do Pópulo. » Exibição do Vídeo da RTP, Douro, da autoria do Prof. José Hermano Saraiva. » Bibliografia diversa sobre Perafita, nomeadamente o livro Santuário do Senhor de Perafita, da autoria da Prof. Natália Ferreira Alves, o Catálogo da Inauguração da Casa dos Milagres, Tábuas de Salvação, e o Catálogo Tábuas Votivas, do Arquivo Distrital de Vila Real.

© Casa dos Milagres de Perafita


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Espaço Miguel Torga Exposição “Charlie Chaplin na Caricatura Internacional” - Museu Nacional da Imprensa Patente até 28 de março de 2021. Núcleo Museológico de Favaios Pão e Vinho //INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento de Terça a Domingo: 09h às 12h30 e das 14h às 17h30 Encerra às Segundas e Feriados. Contactos: Email: geral@espacomigueltorga.pt Tel.:259 938 017 Bilhete:Gratuito Morada:Rua do Loreto, 5060-328, Sabrosa

Durante o mês de fevereiro além da exposição permanente, sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, também estará patente ao publico até ao final de março, a exposição fotográfica Briófitas e Líquenes do Vale do Tua, criada no âmbito do Projeto Vale da Biodiversidade.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento de Segunda a Domingo: Inverno:10h às 17h Verão:10h às 18h

ADQUIRA JÁ O SEU PASSAPORTE E BENECICIE DOS DESCONTOS PREVISTOS NA AQUISIÇÃO DOS BILHETES DE ENTRADA EM TODOS OS NÚCLEOS MUSEOLÓGICOS DA REDE DE MUSEUS DO DOURO.

Contactos: Email: museu.favaios@cm-alijo.pt Tel.:259 950 073 Bilhete:2€ Passaport Mud:desconto 20% Morada:Rua Direita,21, 5070-272, Favaios


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Museu do Côa e Parque Arqueológico do Vale do Côa VISITAS ONLINE PARA PÚBLICO ESCOLAR O Programa CÔaVIDa, iniciado em março com o primeiro momento de confinamento, volta agora com uma nova modalidade de visitas e Oficina de Arqueologia Experimental (OAE), online, para Público Escolar. Existem 3 conjuntos de atividades disponíveis a partir de Fevereiro, com a duração máxima de 90 minutos cada. Só serão disponibilizados dois horários para marcação: um de manhã e um de tarde, que podem ser acordados com a escola. Modalidades: Penascosa: (Núcleo de gravuras) /OAE Museu/OAE Museu/Penascosa Seguidamente será disponibilizado o link para assistir às atividades. Para mais informação visite: https://arte-coa.pt/servicoseducativos/

Preços:Cada conjunto de atividades terá um custo de 15€ por grupo/ turma. O pagamento é feito por transferência bancária. Contactos:279 768 260 | 965 778 799 Email para marcações: visitas@arte-coa.pt Tel.:259 350 351 Obs.:As visitas e oficina, são pré-gravadas, mas estará um técnico em direto, para apresentar e responder a questões. A descrição destas atvidades está disponível em https://arte-coa. pt/servicos-educativos/


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loja museu do douro Visite a nossa loja online e faça já as suas encomendas. http://loja. museudodouro.pt/


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restaurante companhia Mais informaçþes no Facebook da Companhia: www.facebook.com/ acompanhia.pt 932 150 101 932 150 100 info.companhia@gmail.com companhia.regua@gmail.com

loja museu do douro & restaurante


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geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193 e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt

Rua Marques de Pombal 5050-282 Peso da RĂŠgua


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