Selfie Hashtag #4

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Edição 4 - Janeiro

EDIÇÃO

Janeiro amarelo, alegria e riqueza PENSEI Fotografias com celulares

FOTOGRAFIA É NO PAPEL Entenda o lema na entrevista com a FotoImpressa

Kit de lentes close‐up Primeiros passos no mundo macro Foto: Luis Valadares


Divulgue produtos e serviços para o público específico de fotografia e tratamento de imagem digital.

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Editorial Colaboradores Diego Pagliarini Vivencio

Pri Morales

Ano das cores Bem vindos a mais uma edição da Selfie Hashtag! Estamos apenas na edição nº4, mas já sinto como se trabalhasse com esta publicação há muito mais tempo. Isso porque, em poucos meses, conseguimos criar a nossa imagem e descobrimos o nosso lugar e, aos pouco, estamos conquistando mais público. Ainda há muito o que fazer, mas já considero esta publicação um trabalho sólido. A base está montada! Seguindo, 2015 será o ano das cores na Selfie Hashtag e, como já anunciamos no site e no Facebook, janeiro é amarelo, a cor que representa alegria e riqueza. Com isso, contamos mais uma vez com o olhar de Pri Morales e também com o Luis Valadares que contribuíram com excelentes imagens na seção Frame Popular.

Editor Responsável Ronnie Arata Diretor Executivo Joni Arata As matérias e fotos assinadas são de exclusiva responsabilidade do autor. Não assumimos a responsabilidade por mudanças nos preços e na disponibilidade de produtos mencionados nas matérias, ou pelos anúncios, após o fechamento da edição. Anuncie! contato@selfiehashtag.com.br Curta em: www.facebook.com/selfiehashtag Leia em: www.selfiehashtag.com.br www.issuu.com/selfiehashtag

Nas outras páginas, ainda trazemos um artigo do Diego Vivencio, que fala sobre as fotografias feitas com celulares, um teste com o kit de lentes close-up da Vivitar e uma entrevista com a FotoImpressa, sobre o mercado de revelação de fotos. Este ano está apenas começando e estamos bastante positivos com o que está por vir. Continuaremos a nos esforçar para crescer. Queremos promover mais concursos, com prêmios mais interessantes e, para isso, também precisamos da participação de todos. Curtam nossa página no Facebook, acessem nosso site e comentem com os amigos fotógrafos, profissionais ou amadores. Como sempre, bons cliques e boa leitura!


Foto ĂŠ no papel

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Janeiro amarelo Autodesk Pixlr Tilt-Shoft no Pixlr

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Fotografias com celulares

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PENSEI

Negocios

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arsenal

Frame Popular

Lentes Close-Up da Vivitar

Dicas e Tecnicas


Gostou das imagens e quer utilizá-las? Entre em contato com a gente!

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arsenal Autor: Ronnie Arata Fotos: Ronnie Arata

LENTES CLOSE-UP

DA VIVITAR

As lentes Close-Up adicionam uma nova perspectiva às imagens e possibilitam a captura detalhada dos temas. Porém, algumas características devem ser observadas e consideradas antes de seu uso. Para nos ajudar a falar sobre essas características, temos em mãos o kit da Vivitar, que contém quatro lentes: +1, +2, +4 e +10 (figura 1).

Antes de tudo, lembre-se de que uma lente close-up não adiciona zoom às características técnicas da sua câmera, nem substitui uma boa lente macro, apesar de permitir a captação de imagens mais aproximadas dos objetos. Aliás, também vale lembrar que há diferenças técnicas entre close-up, que é a aproximação da câmera aos objetos, e a macrofotografia, que representa uma captura de imagem em, pelo menos, a proporção real dos temas, apesar de atualmente toda foto ampliada ser chamada, popularmente, de macro.

F1: Kit da Vivitar com 4 lentes: +1, +2, +4 e +10

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A macrofotografia é uma categoria que chama a atenção de muitos fotógrafos e amantes de fotografia e isso acontece porque, com a aproximação das imagens, enxergamos detalhes que não são vistos normalmente, e tudo o que foge do comum chama atenção. Muitas câmeras aproveitam essa chamada de atenção e trazem o modo de macrofotografia embutido, aquele ícone de or (figura 2), no entanto, dependendo do modelo da câmera e da foto que o fotógrafo pretende fazer, esse modo não colabora muito e a solução se torna a busca por uma lente macro genuína, ou, uma lente close-up, como as da Vivitar. Pros Novamente, uma lente close-up não é uma macro, porém, custa bem menos e proporciona uma ferramenta bastante útil para treinamento em fotos de aproximação. Um kit com três ou quatro lentes close-up custa a média de R$ 40, enquanto que a mais acessível das lentes macro dificilmente é encontrada por menos de R$ 1000.

F2: Ícone de macro é facilmente reconhecido

F3: Com esta carteira fica fácil e seguro carregar as lentes

As lentes close-up são compactas e podem ser levadas em qualquer canto da mala, junto a seus equipamentos. O kit da Vivitar ainda vem com uma carteira própria para carregá-las (figura 3), o que torna ainda mais prático o uso desse acessório.

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F4: Todas as lentes do kit podem ser utilizadas ao mesmo tempo

É possível utilizar mais de uma lente close-up por vez (figura 4), o que torna ainda mais interessante fotografar em aproximação. Contras Não conte com o foco automático quando estiver utilizando as lentes close-up, não funcionará. O jeito é treinar a mão e acertar o foco manualmente. Uma dica é ajustar a objetiva para a posição de foco mais próximo e focalizar movendo-a lentamente para frente e para trás, até que o assunto fique em foco. Outro ponto negativo é que as imagens, feitas com lentes close-up simples, sofrem uma distorção nas cores (figura 5), um efeito famoso, conhecido como chromatic aberration (aberração cromática).

Ainda que pouco perceptível, essa distorção não agrada nenhum profissional. Há diversas maneiras e muitos softwares que podem ajudar na etapa de edição, porém, há situações, em que o ideal é mesmo investir em equipamentos mais sofisticados. Conclusão Quando compramos nossa primeira câmera, queremos fazer foto de tudo e de todos. Uma hora, as coisas ao nosso redor se esgotam e a vontade é de sair e viajar para encontrar novas paisagens, novos temas e aumentar o portfólio. Com as lentes close-up, no entanto, por um baixo custo, é possível descobrir novas possibilidades de imagens. Passamos então a querer fotografar tudo de novo, só que mais de perto e com mais detalhes. Não duvidamos que após alguns cliques com as lentes close-up, o leitor considerará uma lente macro como um de seus próximos investimentos.

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F5: A aberração cromática é mais visível em áreas com grande contraste de cores


Negocios

FOTOGRAFIA É

NO PAPEL

Com a era digital, muitas áreas enfrentaram novos desafios. Porém, com os desafios, também vieram novas oportunidades. No mercado de revelação de fotos não foi diferente. Conversamos com a FotoImpressa sobre o tema. Mãe e filha, Letícia Sá Motta e Helena Sá Motta, falam sobre suas experiências.


Selfie Hashtag: Primeiramente, nos fale um pouco sobre a FotoImpressa e seus serviços. FotoImpressa: A FotoImpressa é a evolução da Tangran, na ativa desde 1997. Somos um laboratório de fotografia que faz serviços de revelação de filmes, ampliação de arquivos digitais e impressão em jato de tinta. Também confeccionamos fotolivros e fotoprodutos, e temos fotógrafos profissionais que fotografam no nosso estúdio e fora dele, fazendo ensaios e eventos. Nós acreditamos na fotografia, na sua importância enquanto guardiã da memória e sobretudo na potência visual que ela pode ter, por isso estamos sempre correndo atrás da melhor forma de reproduzi-la. SH: Quais serviços são mais solicitados para vocês? FI: A impressão de fotografia no formato padrão (10 x 15 cm) no papel sempre foi nosso carro-chefe, mesmo no momento mais complicado que foi a transição do analógico para o digital. Como diversificamos bastante as nossas soluções para impressão de fotografia, podemos dizer que esse serviço concorre de igual pra igual com a demanda de fotolivros, produtos e ampliação em grandes formatos e papéis especiais (fine-art).


SH: Vocês trabalhavam com a revelação de filmes de 35mm? Ainda mantêm este serviço? A demanda diminuiu ou aumentou? FI: Nós implantamos nosso laboratório quando o negócio minilab ainda era rentável. O negócio consistia em revelar filmes e ampliar as fotos. Nascemos na era do filme, da película. Mas na virada para o digital o filme quase que dissociou da fotografia. Já existe uma geração inteira que não tem nem ideia do que é um filme de rolo. Mesmo assim, nós continuamos a revelar filmes, só que a demanda desse serviço não representa 2% do nosso faturamento. Mas a gente sabe que ainda existem – como nós – os apaixonados pela fotografia analógica. Então, enquanto pudermos, continuaremos a atendê-los. SH: A mudança do mercado e a popularização das câmeras digitais foi um desafio ou uma oportunidade para vocês? FI: No início, um grande desafio. Nosso laboratório chegava a revelar mais de mil rolos de filme por semana. De uma hora para outra essa produção caiu para cem rolos. Nossa sorte é que não paramos para assistir o fim da história. Não apostamos que seria uma moda passageira e corremos atrás de soluções para atrair os clientes que adotaram a ortografia digital. Investimos em novos equipamentos e tecnologias, corremos atrás de informações e ferramentas que nos habilitassem a trabalhar bem com a fotografia digital. No momento do sufoco, da transição de tecnologias, chegamos a pensar que seria um desafio intransponível. Hoje entendemos que foi uma grande oportunidade de modernização e criatividade.


SH: Como é trabalhar hoje com a revelação e ampliação de fotos? Quais mudanças de tecnologias vocês já viram e agregam nos serviços da loja? FI: A fotografia se transforma muito rapidamente desde que foi inventada, e é muito interessante acompanhar sua transformação. Toda nova tecnologia, que vem na forma de descobertas e equipamentos, agrega novas referências. Nos últimos anos, talvez as pesquisas mais interessantes sejam aquelas que permitam, através da impressão a jato de tinta, a transcrição de uma gama consideravelmente maior de cores do arquivo digital para cópia fotográfica. Isso quer dizer que a saturação e a quantidade de cores na fotografia impressa está alcançando limites inéditos e, para nós, que gostamos da cópia, isso é um delírio!

SH: Nos fale sobre o lema "Foto é no papel!" FI: Acho que hoje em dia, com a popularização das câmeras digitais e dos meios digitais de reprodução e da facilidade com se compartilham imagens digitais, a cópia fotográfica, isso é, a fotografia como objeto, como recordação material, perdeu seu lugar de forma drástica, o que é uma infelicidade. Afinal, nada como pegar nas mãos uma cópia no papel, ou ver uma fotografia na parede. É uma experiência totalmente diversa da de enxergar uma foto no computador, ou no smartphone. Se a fotografia está no papel, ela está no mundo, existe como coisa, está aí para o presente e para o futuro. Se fica perdida no HD, ela é o quê?

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Marcello, operador do minilab

Roberta, gerente da loja 14



Dicas e Tecnicas

NÍVEL

ARTIGO

Autor: Ronnie Arara

BONUS

AUTODESK PIXLR

TILT-SHIFT NO PIXLR Parece miniatura, mas não é! Confira uma maneira simples de editar imagens com o efeito para simular miniaturas e maquetes.

Nas edições anteriores (nº1, nº2 e nº3) publicamos uma série de artigos sobre o software Pixlr para Desktop, da Autodesk. Mostramos como baixar, instalar e utilizar seus recursos. E agora, trazemos um artigo bônus com uma maneira bem fácil de editar imagens no estilo tilt-shift. Voltado para edições rápidas e simples, o Pixlr tem uma ferramenta que parece ter sido feita especificamente para isso. Esqueça os trabalhos complexos com várias máscaras e gradientes. Com o Pixlr não demora mais do que cinco minutos, porém, lembre-se de que é necessário ter a imagem certa para começar. Melhores imagens Quem já conhece o estilo tilt-shift sabe que poucas imagens funcionam bem para aplicar este truque. Normalmente, as melhores imagens são feitas de um lugar alto e que tenha um tema específico para ser ‘‘transformado’’ em miniatura, seja um objeto, uma casa ou veículo. O ângulo também é importante para o efeito funcionar. 16

Tilt-Shift As técnicas de tilt e de shift merecem um artigo a parte, mas, apenas para referência, podemos dizer que ambas as técnicas, originalmente, eram feitas fisicamente pelas próprias lentes com propósitos específicos, porém, com o aperfeiçoamento dos programas de edição de imagem, este efeito passou a ser mais utilizado nas edições. Afinal, lentes com essas técnicas não costumam ser muito acessíveis.


Como fazer Com o Pixlr aberto, escolha sua imagem. Depois, selecione o menu ‘’fast’’ e a ferramenta ‘‘focal’’, no modo linear (figura 1). Faça os ajustes que achar melhor, movendo os limites de desfocagem e depois, mais importante, não esqueça de aumentar o ‘‘color boost’’ e o ‘‘glow’’.

É por conta dessas duas opções embutidas na ferramenta de ‘’focal’’ que dissemos que ela parece ter sido feita especificamente para o efeito de tilt-shift. Brinquedos e maquetes, normalmente, têm as cores mais vivas e o color boost ajuda nesse aspecto. O resultado fica mais interessante.

F1: As opções de color boost e glow estão embutidas

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AlĂŠm do efeito de foco linear e color boost, tambĂŠm foi utilizado o crop, para selecionar uma ĂĄrea mais interessante que simulasse miniatura

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Imagens noturnas tambĂŠm ďŹ cam interessantes com o efeito de miniaturas. Nesta imagem, tambĂŠm foi utilizado o corte

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Frame Popular

Fotos: Ronnie Arata/ Priscila Morales/ Luis Valadares

JANEIRO

AMARELO


O ano das cores começou na Selfie Hashtag e, como anunciamos previamente, janeiro é amarelo. Em muitas culturas, inclusive na nossa, a cor amarela é considerada como a cor da alegria e da riqueza, mas também é a cor de alerta e de atenção. O amarelo ainda representa o calor e a luz, tanto por conta do sol, quanto pela iluminação antiga, originada nas velas, tochas e as lâmpadas incandescentes, apesar da substituição pelas uorescentes nos dias atuais. O famoso pintor Vincent van Gogh é conhecido por exagerar com os tons de amarelo em suas obras. Especula-se que esse exagero seja consequência de xantopsia, um distúrbio visual.


Foto: Luis Valadares






Coordenadas do amarelo Hex triplet #FFFF00 RGB (255, 255, 0) CMYK (0, 0, 100, 0) HSV (60째, 100%, 100%)


PENSEI

Texto: Diego Pagliarini Vivencio Fotos: Diego Pagliarini/ Ronnie Arata/ Divulgação

FOTOGRAFIA COM

CELULARES Os telefones celulares evoluíram de forma vertiginosa nos últimos anos. De aparelhos simples, que apenas fazer ligações, hoje temos smartphones poderosos, que vem tomando o lugar dos computadores nas tarefas mais cotidianas. Graças à integração de câmeras cada vez mais avançadas, os smartphones também estão ameaçando as câmeras compactas.

Qualidade e Recursos Em um curto espaço de tempo, os recursos e a qualidade das câmeras móveis avançaram de maneira significativa. O Nokia N70, um dos primeiros cameraphones, tinha uma câmera com dois megapixels e foco fixo, atualmente há modelos com dezenas de megapixels e autofoco tão rápido quanto as melhores câmeras dedicadas. Outras características se tornaram padrão, como HDR e capacidade de tirar fotos em baixa luz. Tecnologias que há poucos anos se restringiam às câmeras profissionais hoje são corriqueiras nos modelos de ponta, como estabilização óptica e foco por detecção de fase.

Celular x compacta Um smartphone possui alguns diferenciais sobre uma câmera dedicada. O primeiro deles é a conectividade à internet, de forma que apenas alguns segundos separam a captura da foto e a publicação na sua rede social favorita. Outra vantagem é que o smartphone está sempre com você, os tempos de “Ahh se eu estivesse com a minha câmera” são águas passadas. Diversos acontecimentos recentes tiveram as primeiras imagens registradas por smartphones, como o pouso do avião no Rio Hudson em 2009 (figura 1), registrado pelo passageiro de uma balsa próxima e compartilhado instantaneamente F1: Primeiro registro da queda foi feito por um cidadão comum e seu iPhone através do Twitter.


Percebemos com isso que, de um acessório que recebia pouca atenção, as câmeras se tornaram um cidadão de primeira classe nos smartphones modernos, e cada fabricante tenta se diferenciar incorporando características exclusivas. Como amostra desta mudança, temos o foco laser no LG G3, que melhora tanto a precisão quando o tempo para focar, já a Apple combinou LEDs de duas cores no ash do iPhone 5S para melhor balanceamento com a luz ambiente, enquanto a Nokia mantém parceria de longa data com a Carl Zeiss, empresa alemã referência em qualidade óptica. Mudança Cultural Antigamente, para a grande maioria tirar fotos era exclusividade de eventos, como casamentos e festas de aniversário, ou para registrar a infância dos filhos. Porém, a praticidade de ter uma câmera sempre disponível e a própria internet mudaram a forma como as pessoas interagem com a fotografia. Facebook A rede social de Mark Zuckerberg possui cerca de 250 bilhões de fotos de seus F2: Instagram é utilizado para registros criativos do cotidiano usuários, e 4000 novas imagens são enviadas a cada segundo! Os álbuns online no Instagram Com inspirações retrô, como o formato Facebook substituíram o antigo quadrado das antigas Polaroids, o Instagram hábito dos álbuns em papel, tão (figura 2) só permite o envio de imagens usados para registras festas e através de smartphones. Essa restrição viagens. A principal diferença é que incentiva o registro do momento, fazer a foto agora não é preciso esperar alguns de algo interessante, aplicar um filtro e já dias até revelar o filme ou imprimir enviá-la para que seus seguidores possam as fotos, e o álbum pode ser apreciá-la, nada de passar horas debruçado no compartilhado com pessoas queridas PC fazendo edição. Muitos artistas passaram a que estejam do outro lado do publicar nessa nova mídia, aumentando a planeta. visibilidade de seus trabalhos. 29


F3: Smartphones são maioria absoluta dentre os usuários do Flickr

Flickr Um dos redutos online favoritos dos fotógrafos, o Flickr lentamente foi tomado pelos smartphones, e hoje Apple e Samsung dominam a lista de aparelhos mais utilizados (figura 3). Isso é surpreendente considerando que por muito tempo foi dada pouca atenção às plataformas móveis, sem um bom aplicativo para publicar a acessar os portifólios.

Selfie A palavra do ano em 2013 segundo o Dicionário Oxford, o selfie é uma verdadeira mania. Um selfie realizado durante a última festa do Oscar (figura 4) foi a imagem mais compartilhada no Twitter em toda sua história. Nas praias cariocas, o fenômeno nesse verão são os famigerados selfiesticks, popularmente chamados de bastão de selfie.

F4: Selfie no Oscar 2014 teve mais de dois milhões de compartilhamentos


F5: Desire Eye ostenta câmera frontal com 13 megapixels e flash dual LED

13Com todo esse interesse, vários fabricantes não perderam tempo e já lançaram os autointitulados selfiephones, com câmera frontal com vários megapixels e lente grande angular pra colocar mais pessoas na foto. A HTC foi mais longe e lançou o Desire Eye (figura 5), com câmera frontal de 13 Megapixels, autofoco e ash! É o fim das Compactas? Apesar da forte concorrência dos celulares, as câmeras compactas não vão desaparecer. Os modelos mais simples, com pouca capacidade de zoom e sensores pequenos, não possuem vantagens que justifiquem carregar mais um gadget, e por isso vêm perdendo espaço. Com a queda nas vendas, os fabricantes deixaram de atualizar esses modelos, o que só fez a diferença frente ao celular diminuir.

Diante desse quadro, os fabricantes de câmeras agora concentram esforços em modelos superzoom, cujo mote é a versatilidade, e nas linhas premium, que se destacam pela qualidade de imagem e variedade de ajustes. Essas linhas possuem características que ainda não podem ser integradas nos corpos dos telefones celulares, que estão mais finos a cada geração. O que o mercado oferece? Faremos a análise de quatro modelos à venda no mercado brasileiro e que tivemos a oportunidade de explorar em detalhes. O foco será nas das capacidades fotográficas e recursos específicos de cada aparelho. Para aqueles interessados em especificações técnicas condensamos os principais números na tabela 1.

T1: Principais especificações dos aparelhos analisados Lumia 930 Lumia 730 Nexus 5 Modelo 20 MP 6,7 MP 8 MP Câmera traseira 26 mm 26 mm 30 mm Distância focal F/2,4 F/1,9 F/2,4 Abertura 1/2,5" 1/3,4" 1/3,2" Sensor Óptico Não Estabilizador de imagem Óptico Dual LED LED LED Flash Não Não Sim HDR Nativo 1080p 30 qps 1080p 30 qps 1080p 30 qps Filmagem 1,3 MP 5 MP 1,3 MP Câmera Frontal F/2,4 F/2,4 F/2,9 Abertura 720p 30 qps 720p 30 qps 1080p 30 qps Filmagem

Zenfone 5 8 MP 29 mm F/2 1/4" Digital LED Sim 1080p 30 qps 2 MP F/2,4 720p 30 qps


Nexus 5 Fotografia nunca foi o ponto forte da linha Nexus, mas a quinta versão veio mudar esse cenário. Mantendo os mesmos oito megapixels de seu antecessor, adotou um sensor maior e estabilizador óptico. Estas mudanças permitiram um salto significativo em relação ao antecessor Nexus 4, cuja câmera deixava muito a desejar. O software nativo de câmera é bem simples, adequado para fotos casuais. O grande destaque é o modo HDR+, que debutou neste modelo. Ao contrário do HDR tradicional, que combina fotos com exposições diferentes, o HDR+ captura uma sequência de várias fotos com a mesma exposição e as combina, reduzindo o ruído e permitindo que as regiões mais escuras da imagem sejam clareadas. No Nexus 5 o HDR+ também cumpre a função do modo noturno (figura 6). Além da captura convencional, o aplicativo oferece outros modos. Um deles é o Lens Blur, que permite ajustar o foco da imagem e o grau de desfoque do fundo após a captura, gerando um efeito similar ao tilt-shift. Há também o Photo Sphere, que cria imagens panorâmicas de 360 graus.

Lumia 930 Com vinte megapixels e estabilizador óptico, o Lumia 930 é um dos modelos mais balanceados a carregar a chancela PureView. Ao contrário de seus antecessores, conseguiu adotar um sensor de alta resolução sem precisar de um ressalto na parte traseira para a câmera. A quantidade de megapixels impressiona, mas é muito mais que um número para impressionar. Se o tamanho padrão de imagem é de apenas cinco megapixels, qual a necessidade de tantos pixels? Um dos motivos é a qualidade de imagem. A câmera combina os vinte megapixels vindos do sensor para gerar uma saída de cinco megapixels, resultando numa imagem com menos ruído e mais detalhes. Este tamanho é mais que suficiente para compartilhar na web ou mesmo fazer impressões, mas quem preferir pode salvar o arquivo com resolução total, inclusive em formato RAW. O Lumia 930 oferece zoom de 2x, graças também aos megapixels adicionais. Para chegar a essa ampliação é utilizada a região central do sensor, dispensando o famigerado zoom digital. Além disso, é possível realizar o reenquadramento após a captura, inclusive desfazer o efeito da ampliação, algo impossível com zoom óptico (figura 7).

F6: HDR+ (à direita) preserva mais detalhes e diminui o ruído na imagem


F7: Zoom pode ser desfeito após a captura

O sensor utilizado é do tipo multi aspecto (figura 8), capaz de aproveitar melhor o círculo de imagem, seja em 4:3 ou 16:9. O sensor nunca é utilizado completamente, mas as perdas são menores do que se fosse feita uma captura 4:3 com um sensor 16:9 ou o oposto.

F8: Sensor multi aspecto permite melhor aproveitamento do círculo de imagem

Passando para o software, o grande destaque é o Nokia Camera. Além do modo automático, há um modo profissional (figura 9), com ajustes de balanço de branco, foco, ISO e velocidade do obturador. A velocidade pode variar de 1/16000 até 4 segundos, e o ISO pode chegar a 4000. É o santo graal para os entusiastas de fotografia, com mais possibilidades do que muitas compactas!

F9: Nokia Camera oferece ajustes profissionais ao alcance dos dedos

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Ao invés de colocar todos os recursos diretamente no aplicativo, funcionalidades especiais estão disponíveis através de extensões, as Lentes. Alguns exemplos são o Refocus, que permite ajustar o foco após a captura, e o Photosynth, que cria panoramas tridimensionais. F10: O maior selfie do mundo, com 1151 pessoas, foi capturado com o Lumia 730 Falta marcante na linha Lumia é o HDR. Está prometida para breve a atualização Lumia Denim, que trará um recurso denominado Rich Capture, incluindo suporte a HDR e a capacidade de combinar duas fotos sucessivas, uma com ash e outra sem. O grande diferencial é o ajuste da intensidade dos efeitos após a captura, sem ficar preso a uma decisão arbitrária do aplicativo. Lumia 730 Sucessor do Lumia 720, a câmera traseira aposta na mesma combinação de sensor de 6,7 MP e objetiva Zeiss 26mm F/1,9. Levando as selfies a sério, a câmera frontal passou para cinco megapixels, com lente grande angular equivalente a 24mm, que permite colocar mais pessoas na foto. Para provar isso, a Microsoft organizou o que ela classificou como o maior selfie do mundo, e o Lumia 730 foi encarregado da missão (figura 10). Voltando à câmera traseira, a abertura F/1,9 torna a objetiva capaz de capturar cerca de 60% mais luz que F/2,4 ou 20% a mais que F/2. Mais luz significa que a câmera pode utilizar velocidades mais altas, beneficiando a qualidade de imagem, além de compensar parcialmente a falta de estabilização. Por ser um modelo intermediário, a ausência de estabilizador óptico e o ash single LED estão alinhados com a concorrência. Falta notável foi a do botão da câmera, que até a geração passada equipava até os Lumia mais simples e agora se tornou exclusividade dos modelos Pureview.

Apesar das concessões, o Lumia Camera (novo nome do Nokia Camera) oferece os mesmos recursos que nos modelos mais avançados. Ele também traz pré-instalada a lente Lumia Selfie (figura 11), que facilita a aplicação de efeitos e o compartilhamento nas redes sociais. F11: Efeitos para aplicar ao selfie antes de ser compartilhado


Zenfone 5 Gigante da indústria de hardware, a Asus é uma estreante no mundo dos smartphones. Uma das armas do Zenfone 5 para conquistar seu lugar ao sol está na câmera. Batizada de PixelMaster, a câmera traseira possui 8 megapixels e objetiva F/2, combinação acima da média para um modelo intermediário. Mas isso é apenas parte da história. Para se diferenciar da concorrência a Asus adicionou vários modo especiais, como o Retrocesso de Tempo, que registra uma sequência de 31 fotos em três segundos e permite escolher qual a foto capturou o F12: Modo Pouca Luz (acima) oferece bons resultados momento desejado. mesmo em condições mínimas de luminosidade O detalhe é que a captura se inicia dois segundos antes de disparar o obturador! um desses modelos. Há aparelhos Isso é útil ao fotografar crianças, que se interessantes de outros fabricantes, como o mexem rápido e sempre nos surpreendem. LG G3, o iPhone 6 ou Xperia Z3 da Sony, cada Outro recurso bastante alardeado é modo um com recursos exclusivos, visando Pouca Luz, representado por uma coruja diferentes perfis de fotógrafos. (figura 12). Nesse modo a câmera utiliza uma técnica chamada pixel binning, em que quatro pixels são combinados para forma um superpixel, mais sensível à luz. Em razão disso a captura fica limitada a dois megapixels, mas em troca é possível capturar cenas que de outra forma não seria viável.

Por outro lado, finalmente começamos a ver as empresas darem a atenção devida aos modelos intermediários, abaixo dos R$ 800. Os modelos avaliados são prova disso, oferecendo câmeras bem capazes, com recursos que até pouco tempo estavam restritos a modelos bem mais caros.

Conclusões Como já se esperava, os modelos topo de linha receberam maior atenção de seus fabricantes, seja na parte de software, a exemplo do HDR+ da Google, ou de hardware, como a estabilização óptica e o sensor de grande resolução do Lumia 930. O leitor que realmente valoriza uma boa câmera no celular estará bem servido por

As condições para a fotografia com celular nunca foram tão favoráveis. A cada dia chegam às prateleiras modelos mais avançados, e a câmera já não é mais um limitador, cabendo a nós explorá-la com criatividade e fazer boas fotos, sejam registros do dia a dia ou com propósito artístico.

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