Jornal de Negócios - 01 de Novembro de 2018 - Edição 295

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NUNCA É TARDE PARA EMPREENDER Número de pessoas que decidiram abrir um negócio próprio depois dos 60 cresce ano a ano e hoje já são 120 mil só no Estado de São Paulo. Pág. 8

Canadá é opção para dono de negócio que quer exportar Pág. 3

Por que empresas estão buscando profissional de perfil empreendedor Pág. 4

Mercadinhos: bom atendimento para competir com os grandes Pág. 6


2 | JORNAL DE NEGÓCIOS EXPEDIENTE

Novidades

Publicação mensal do Sebrae-SP Edição impressa CONSELHO DELIBERATIVO

Presidente interino: Tirso de Salles Meirelles

Empresas do Simples podem fazer mais reparcelamentos de débitos As micro e pequenas empresas optantes do do Simples Nacional (Resolução CGSN, nº.

ACSP, ANPEI, Banco do Brasil, Faesp, FecomercioSP, Fiesp, Fundação ParqTec,

Outra alteração promovida pelo Comitê

Simples Nacional passam a contar com a possi- 140/18). O novo texto prevê que: “No âmbito de Gestor corrige uma imprecisão na redação do bilidade de fazer mais reparcelamentos anuais cada órgão concessor, serão admitidos repar- art 1º, inciso VII, da Resolução CGSN nº 134, de débitos, com o fim da limitação de fazer ape- celamentos de débitos no âmbito do Simples de 2017, que dispõe sobre a inclusão de débinas dois. Esse benefício foi definido pelo Comitê Nacional constantes de parcelamento em curso tos em parcelamento do Microempreendedor Gestor do Simples Nacional por meio de reso- ou que tenha sido rescindido, podendo ser inclu- Individual (MEI) para contagem do tempo de lução e de uma portaria que introduzem inova- ídos novos débitos, concedendo-se novo prazo contribuição. Com o novo texto, o MEI poderá ções no regime de tributação.

observado o limite de que trata o inciso I do art. incluir no parcelamento débitos não exigíveis

A nova redação, publicada no Diário Oficial 46”. Esse limite prevê que o prazo máximo será para contar com tempo para obtenção dos be-

da União, altera o Regulamento consolidado de até 60 parcelas mensais e sucessivas.

IPT, Desenvolve SP, SEBRAE, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Sindibancos-SP, Superintendência Estadual da Caixa Econômica Federal. DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor-superintendente: Bruno Caetano Diretor técnico: Ivan Hussni Diretor de adm. e finanças: Pedro Jehá JORNAL DE NEGÓCIOS

Unidade Inteligência de Mercado

nefícios previdenciários.

Gerente: Eduardo Pugnali. Coordenador: Luiz Otávio Paro. Editores

Istockphoto.com

responsáveis e redatores: Gabriel Jareta (MTB 34769) e Roberto Capisano Filho (MTB 46219). Assessores de imprensa: Gisele Tamamar, Marcelle Carvalho e Rogério Lagos. Estagiário: Wallace Leray. Imagens: istockphoto.com. Diagramação: Marcelo Costa Barros e Letícia Durães. Fotos: Ricardo Yoithi Matsukawa – ME para o Sebrae-SP. Apoio comercial: Unidade Comercial - Giulliano Antonelli (gerente). SEBRAE-SP

Rua Vergueiro, 1.117, Paraíso São Paulo-SP. CEP: 01504-001 ESCRITÓRIOS REGIONAIS SEBRAE-SP

Alto Tietê

Araçatuba Araraquara

Sebrae firma convênio para melhorar o acesso das MPEs ao crédito O Sebrae e o Bradesco firmaram um con-

Baixada Santista Barretos Bauru

O inovaBra habitat, espaço que reúne

Botucatu Campinas

vênio de cooperação técnica para promover a startups, fornecedores de tecnologia, em-

Capital Centro

melhoria das condições de acesso ao crédito presas consolidadas, investidores, aca-

Capital Leste I

por parte das micro e pequenas empresas. O dêmicos e consultores, faz parte do ecos-

Capital Leste II Capital Norte

acordo também prevê que o Sebrae ocupará sistema de inovação Bradesco e foi criado

Capital Oeste

um espaço no inovaBra habitat, do Bradesco, para promover a inovação na instituição.

Capital Sul

em São Paulo. Além disso, o convênio inclui Segundo Mariana Grapeggia, gerente de

Franca Grande ABC

ainda suporte e mentoria da instituição às empreendedorismo e inovação do Sebrae

Guaratinguetá

startups instaladas no inovaBra, que reúne em Santa Catarina, a sala do Sebrae nesmais de 170 startups e outras 60 empresas.

Guarulhos Jundiaí

se espaço é composta de quatro posições,

Marília

O objetivo do convênio é atender em- que serão ocupadas por dois técnicos do

Osasco

presas com orientações sobre crédito e mi- Sebrae Nacional, um de São Paulo e outro

Ourinhos Piracicaba

crocrédito, inclusive para modalidade com de Santa Catarina. Eles estarão disponíveis

Presidente Prudente

a garantia do Fundo de Aval às Micro e Pe- para dialogar com as startups instaladas,

Ribeirão Preto

quenas Empresas (Fampe). Segundo infor- promover a conexão com empresas aten-

São Carlos São João da Boa Vista

mações da instituição bancária, estima-se didas pela entidade em outros estados e MEIs do País sejam correntistas do Brades- objetivo é entender as necessidades desco, mas apenas aproximadamente 200 mil ses empreendedores e procurar formas de têm conta pessoa jurídica.

supri-las”, explicou Mariana.

São José do Rio Preto Istockphoto.com

que cerca de 1,4 milhão dos 8 milhões de inseri-las nos desafios tecnológicos. “O

Correção: Na versão impressa do Jornal de Negócios 294, quem aparece na foto da página 4 é David Gaspri, da Nogueira Brinquedos, e não Bruno Dian, da Primo Amore.

São José dos Campos Sorocaba Sudoeste Paulista Vale do Ribeira Votuporanga ENTRE EM CONTATO: 0800 570 0800


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Entrevista do mês

Canadá de portas abertas O país representa um destino atrativo para as exportações do empreendedor brasileiro

O

Canadá surge como uma opção para o empreendedor brasileiro que pretende exportar. O país tem um mercado desenvolvido e apresenta menor concorrência entre empresas do que outros países. Além disso, conta com o incentivo ativo do governo federal para o empreendedorismo e apresenta um dos melhores programas de incentivo fiscal em pesquisa e desenvolvimento do G7, grupo composto por Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Japão. O país tem chamado atenção de setores brasileiros como o de tecnologia e inovação, uma vez que tem com um leque de incubadoras e aceleradoras para impulsionar negócios. Ao completar 45 anos de atividades, a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) comemora projetos de sucesso que culminaram na aproximação ainda maior entre os dois países. Fundada em 1973, a entidade sem fins lucrativos tem o objetivo de estimular, apoiar e expandir as relações de comércio e investimentos entre organizações brasileiras e canadenses. A CCBC visa também promover o intercâmbio cultural entre as nações, assim como identificar oportunidades, tendências e fornecedores de qualidade que possam contribuir para o desenvolvimento dos negócios de seus associados no Brasil e no Canadá. O diretor de Relações Internacionais da CCBC, Paulo de Castro Reis, conversou com o Jornal de Negócios sobre as oportunidades para as micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras no Canadá. Por que o Canadá é um mercado atrativo para as MPEs brasileiras? Além de oferecer uma série de incentivos governamentais para quem deseja empreender no país, o Canadá é um dos maiores importadores do mundo. Os canadenses têm interesse em investir em produtos com alto valor agregado, sendo eles típicos de outros países

Divulgação

Paulo de Castro Reis, da CCBC: “O Canadá é um dos maiores importadores do mundo”

Quais categorias de produtos das MPEs brasileiras têm uma boa entrada no mercado canadense? Produtos como alimentos e bebidas, café, cachaça premium, frutas frescas, artefatos de couro, mármore e granito, madeira serrada, roupas e vestimentas são itens que têm ganhado espaço no Canadá.

Quais são os ajustes que uma empresa deve fazer para conseguir exportar para o Canadá, seja no produto, embalagem, exigências da legislação canadense etc? Em geral, todos os produtos que chegam ao consumidor devem conter informações em inglês e francês, línguas oficiais do país. Dependendo da categoria e tipo de produto, é importante adequar a embalagem, considerando a cultura de consumo e as normas locais. Além disso, atributos sustentáveis agregam valor ao produto e chamam a atenção do consumidor canadense.

É possível exportar em pequenas quantidades, já que a escala de produção das MPEs é limitada? Sim, é possível. A Câmara tem realizado diversas ações para auxiliar as empresas na exportação de pequenas quantidades para o Canadá, por via aérea. Para se ter uma ideia, conseguimos viabilizar a exportação de figos de uma determinada companhia. No começo, o envio foi um palete. Hoje essa cooperativa exporta pequenas remessas de figos toda semana.

Como a CCBC pode ajudar as MPEs brasileiras a entrar no mercado Canadá? Após identificar oportunidades reais de negócios para empresas brasileiras no Canadá, a CCBC coleta e compartilha informações de mercados específicos para exportação ou abertura de empresa no país, como auxílio na prospecção de clientes e ações direcionadas para a promoção de produtos e exposição de associados. A Câmara também promove missões comerciais e matchmaking (casamento

e premium. Como esses itens são produzidos por micro e pequenas empresas, em sua maioria, fica evidente a oportunidade de negócios para as empresas brasileiras no mercado canadense.

entre demanda e oferta) assertivo, assim como acesso a influenciadores e experts canadenses para diversos setores. No mais, orienta as empresas brasileiras na adequação de produtos, embalagens e serviços, procurando garantir melhores resultados. Há algum componente cultural do Canadá ou característica do consumidor canadense que influencia o acesso do produto ao mercado do país? O Canadá é um país fundamentalmente de imigrantes, considerado um “mosaico cultural”. Por isso, é extremamente aberto para conhecer novos produtos, sabores e texturas. Além de multicultural, o consumidor canadense tem um dos maiores PIB per capita do mundo e tem elevados níveis de formação educacional, o que o torna mais consciente, mais exigente e disposto a pagar mais por produtos de melhor qualidade. Como é a tributação do Canadá sobre os produtos brasileiros exportados? A grande maioria dos produtos brasileiros que vão para o Canadá não é tributada. O país, como mencionado anteriormente, é extremamente dependente do comércio internacional e aberto as importações. Alguns tipos de produto possuem políticas especiais, como a indústria de carne e laticínios (que apresentam cotas), mas que mesmo assim não inviabilizam as exportações desses tipos de produtos brasileiros ao mercado canadense. Como é a parceria entre a CCBC e o Sebrae-SP para estimular esse comércio? O Sebrae-SP dialoga e capacita empresas, em especial as pequenas e médias, que apresentam grande potencial no exterior. A aproximação entre as duas organizações abre espaço para que essas empresas tenham a oportunidade de começar a exportar para Canadá.


4 | JORNAL DE NEGÓCIOS

Procuram-se

Grandes empresas, como a Natura, estão cada vez mais

B

uscar oportunidades, ser persistente e assumir riscos calculados são algumas das características do comportamento empreendedor indispensáveis para quem quer ser dono do próprio negócio. A novidade é que essas habilidades também estão na mira dos caça-talentos das grandes empresas. Em setembro, a Natura lançou um processo seletivo voltado para empreendedores, com o objetivo de contratar 20 pessoas para compor um grupo multidisciplinar de trabalho que vai atuar nas frentes de inovação da empresa. O único pré-requisito para o programa – chamado CorageN – era que o candidato tivesse mais de 18 anos e perfil empreendedor. O anúncio da seleção foi um sucesso e atraiu mais de 21 mil inscrições para o início do trabalho dentro da Natura ainda em novembro. Os 20 selecionados atuarão juntos por 20 meses, nos moldes de uma startup, em projetos especiais dentro de um ambiente de aceleração na empresa e não estarão conectados às estruturas formais de áreas e cargos. Além disso, eles terão à disposição mais de 200 mentores da Natura e do mercado em geral. A ideia é que o grupo atue em projetos que contribuam com a Natura no processo de inovação da empresa, como na área de novos projetos e de remodelagem de negócios. “Estamos em um momento de transformação, de inovação, nos reinventando em vários sentidos e buscando novas formas de fazer negócios”, diz o coordenador de marca empregadora da Natura, Rafael Campolina. “Uma dessas mudanças consiste em trazer pessoas de perfis diferentes para dentro da nossa rede e o perfil empreendedor pode agregar muito para esse movimento de mudança, essencial para as nossas ambições e desafios para os próximos anos”, diz. Outro aspecto desse programa, segundo Campolina, é que de fato funcione a lógica de que as pessoas se realizem no trabalho, e possam

Rafael Campolina, da Natura: perfil empreendedor é essencial para ambições e desafios da empresa

encontrar espaço e ambiente adequados para fazer coisas que as deixam felizes. “Sabemos que para o empreendedor isso é indispensável, porque ele quer sempre deixar a assinatura dele no que faz”, completa.

MOVIMENTO

O caso da Natura não é isolado. Atualmente, já existe um movimento importante das empresas de buscarem profissionais com perfil empreendedor, mesmo que isso não seja comunicado diretamente nos processos seletivos. Para Wilma Dal Col, diretora do ManpowerGroup no Brasil, empresa líder mundial em recursos humanos, em algumas posições, as empresas têm até dificuldade de encontrar esse profissional. “A dificuldade está no fato de que as empresas esperam um candidato com uma postura mais ativa, mais empreendedora, aquela pessoa que não se conforma com o processo se ele é improdutivo, que tem inconformismo de querer fazer as coisas melhor”, afirma. Para a executiva, um profissional com esse perfil agrega valor para a organização. “Ele questiona o que é improdutivo, tem senso de colaboração porque entende que ele fez parte do negócio, isso o torna mais efetivo porque tem um trabalho mais focado no resultado, onde ele está altamente compromissado”, explica. Na prática, um profissional com perfil empreendedor pode interessar às empresas por trazer para dentro delas um comportamento típico de startups. Para Guilherme Arradi, coordenador do Centro de Referência em Economia Criativa do Sebrae-SP, as grandes empresas buscam alternativas para inovar e para se manter mais competitivas em um mundo cada vez mais dinâmico. “Nas startups, o empreendedor se diferencia em dois aspectos: técnicas e comportamentos. O startupeiro aplica diariamente processos ágeis de testar, validar e implementar produtos e serviços,


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empreendedores em busca de profissionais ativos e voltados para a inovação com equipes compostas por habilidades complementares, os chamados squads”, diz Arradi. “Ao atuar em mercados inovadores, esses empreendedores desenvolvem a capacidade de resolver problemas complexos, trabalhar de maneira colaborativa com criatividade, flexibilidade, entre outras qualidades que interessam a qualquer modelo de negócio que quer ser competitivo no futuro”, completa. E como as empresas – e os próprios profissionais – conseguem saber quem tem o perfil empreendedor? De acordo com o consultor de marketing do Sebrae-SP Leandro Reale, das dez características essenciais do empreendedor, cinco são baseadas em atitudes. “A busca por oportunidades, persistência, comprometimento com o que faz, por exemplo, são pontos fundamentais para que apareça aí um empreendedor de sucesso”, afirma. De acordo com o consultor, esse perfil exato de empreendedor não existe. “Quando tratamos de inovação, ao reunir pensamentos diferentes fazemos com que a heterogeneidade traga mais ideias e o processo seja ainda mais inovador. Nesse ambiente é que a criatividade surge como uma busca real de resultado, que vai ser o que vai manter esse negócio lucrativo”, destaca.

Empretec comemora 25 anos no Brasil com reformulação Voltado ao desenvolvimento das características do comportamento empreendedor, o Empretec teve a sua metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU) há 30 anos e está presente em 40 países. No Brasil, é aplicado pelo Sebrae há 25 anos e altamente recomendado pelos mais de 245 mil “empretecos”, como são chamados os formados pelo curso. A comemoração da data também marca a reformulação do modelo de aplicação da metodologia que recebeu duas novas ferramentas digitais. “É importante ressaltar que o objetivo principal do Empretec não mudou. A essência continua a mesma e quem já participou do curso não pode repeti-lo. Mas a implantação de ferramentas digitais atualizando o curso com as novas demandas do mercado já era necessária e trouxe um ganho importante. Porém, nenhuma das alterações de modernização invalidam a metodologia anteriormente utilizada”, destaca a gestora esta-

dual do Empretec no Sebrae-SP Andrea Alvares. Para o ano de 2019, a previsão é realizar 103 turmas para capacitar 2.472 empreendedores. O perfil para esse curso permanece o mesmo: pessoas que desejam conhecer e vivenciar o comportamento dos empreendedores de sucesso. O curso é aplicado de forma intensiva em seis dias, em que o participante vai trabalhar os comportamentos empreendedores, avaliar onde tem mais força e quais aqueles que não pratica. “É uma metodologia em que o aluno aprende colocando a mão na massa, fazendo um planejamento real com a mensuração de um resultado. Com isso, a pessoa consegue fazer os ajustes necessários no seu comportamento empreendedor para gerar um resultado melhor. Não é um curso de teoria, mas um curso de vivência, de comportamento”, completa Andrea. Foi exatamente o que aconteceu com o empresário Evandro Barros, aluno do Empretec em maio de 2013, um ano após abrir a sua empresa, Tecmobile. Para o empresário, o impacto do curso foi decisivo

Alta tecnologia para direcionar todo talento e empenho para o crescimento da empresa.

em sua trajetória. “Estava no começo da minha atividade empreendedora e ainda cheio de inseguranças. O Empretec me ajudou a olhar de maneira geral as minhas habilidades e as deficiências no meu comportamento empreendedor”, diz. Barros conta que saiu do curso mais confiante para seguir em frente. Desde então a empresa vem registrando crescimento todos os anos. “O curso representou uma virada de chave para que eu passasse a olhar as coisas de maneira positiva e enxergar oportunidades onde muita gente, às vezes, está vendo crise”, conclui o empresário. As turmas de 2019 já estão abertas. Informações sobre datas podem ser obtidas pelo 0800 570 0800 ou direto em um dos Escritórios Regionais do Sebrae-SP. A primeira etapa do processo consiste em participar de uma palestra de apresentação do Empretec e, em seguida, fazer a inscrição e aguardar o agendamento da entrevista.

Com o SAP Business One, o Grupo Egeu automatizou sua gestão, integrando escritório, fornecedores e restaurantes. A tecnologia SAP equalizou o nível de excelência de cada setor, com todos trabalhando em alta performance. Hoje o fechamento financeiro é realizado em poucos dias. “Graças à SAP, o Egeu pôde aplicar todo o seu potencial e esforço, única e exclusivamente, para a evolução e crescimento do grupo”, Luis Antônio de Almeida, CEO do Grupo Egeu.

Descubra o que o SAP Business One pode fazer pela sua empresa, acesse sap.com.br/simplifique e saiba mais.


6 | JORNAL DE NEGÓCIOS

Mercadinhos em alta

Estabelecimentos de bairro concorrem com grandes redes apostando em atendimento e ‘customização’ Renato Almeida Santos, dono de mercadinho: “Nossa vantagem é o contato mais direto com o cliente”

Quatro mandamentos para um minimercado • O atendimento simpático e atento é um grande atrativo. Capacitar a equipe é investimento, não gasto. • Buscar parceiros comerciais. próximos e comprar coletivamente é uma saída para diminuir os custos. • Um pequeno varejo não tem as amarras das grandes redes, por isso pode inovar em várias frentes, desde a comunicação visual até na composição do mix de produtos. • A seção de frutas, legumes e verduras deve ter atenção especial, já que é um dos principais fatores para fidelizar os clientes.

P

raticidade, agilidade e proximidade. Com essa trinca, os minimercados vêm ganhando espaço nas cidades brasileiras mesmo diante da concorrência das grandes redes. Nesses estabelecimentos, o proprietário costuma chamar os clientes pelo nome, avisa quando algum produto chega e pode até vender fiado. Somente no Estado de São Paulo, o número desses estabelecimentos – também conhecidos como mercadinhos de bairro – passou de 13,9 mil em 2014 para 22,6 mil em agosto de 2018. Um aumento de 62% em apenas quatro anos. Na Capital, atualmente, são 5,2 mil minimercados. “Um pequeno mercado tem mais agilidade e capacidade de adaptação que as grandes redes, pois tem maior poder de decisão sobre seus rumos”, afirma o consultor do Sebrae-SP José Eduardo Carrilho. Para ele, por estar mais próximo das necessidades do cliente, o mercadinho é capaz de inovar e buscar soluções “personalizadas”. “As grandes redes são impessoais, tratam seus clientes em bloco, sem

distinção. O pequeno mercado pode e deve fazer diferente”, diz. Entre essas soluções, estão a aposta em um mix de produtos mais enxuto e voltado para o perfil do público da região, assim como em investimento em tecnologia para que o cliente posso experimentar uma boa finalização da compra. “É fundamental que o cliente saia da loja com a sensação de que a visita foi agradável e sinta prazer em voltar. A agilidade, rapidez e eficiência são inerentes ao pequeno”, ressalta Carrilho. Para quem está pensando em investir no setor, uma regra é fundamental: o sucesso de um mercadinho passa pela participação direta do proprietário no dia a dia. Isso porque um dos principais atrativos para os consumidores é a proximidade e o bom atendimento.

ACIMA DO PREVISTO

O empreendedor Renato Almeida Santos abriu há pouco mais de dois meses um mercadinho em uma rua bastante movimentada do bairro de Sumarezinho, em São

Paulo. Junto com a esposa, eles já eram proprietários de outro mercadinho no bairro do Limão. Mesmo próximo a dois supermercados, o novo estabelecimento está faturando até acima do previsto. “Estamos em um crescente. A nossa vantagem é que temos um contato mais direto com o cliente e as filas são menores que nos grandes supermercados. A nossa prioridade é o atendimento”, afirma. O local onde funciona o mercadinho anteriormente era um hortifrúti, e está em um local próximo a muitos prédios residenciais e por onde muitas pessoas passam a pé diariamente. “Trouxemos alguns diferenciais, como vinhos e produtos importados. Uma coisa vai chamando a outra. Não deixamos a desejar em termos de produtos. Nosso preço é um pouquinho maior (do que nos grandes mercados), mas a qualidade é melhor, as frutas e verduras são selecionadas”, observa Santos. Essa não é a primeira experiência dele à frente de um negócio. Antes, abriu uma loja de chinelos,

Fonte: José Eduardo Carrilho, consultor do Sebrae-SP

que acabou fechando. Como os sogros já atuavam na área, Santos e a esposa também decidiram investir – uma decisão que vem se mostrando acertada, segundo ele. “As mercadorias circulam mais, temos mais giro. Vejo que temos um potencial grande de crescimento e o faturamento tem mostrado isso”, diz o empreendedor.


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Crédito: saiba como pedir

Empreendedor deve organizar as informações da empresa para ser bem-sucedido na solicitação ao banco

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S

olicitar crédito em qualquer instituição financeira vai além de apenas sentar-se à mesa com o gerente do banco e ter uma conversa cordial. É uma negociação que requer preparo por parte do empreendedor para não voltar para casa de mãos vazias. Ninguém empresta dinheiro se quem pede não passa segurança de que poderá pagar. Portanto, para ser atendido na solicitação, é necessário organizar as informações sobre a empresa para satisfazer as exigências do banco. “A análise de crédito é feita sob o conjunto de informações, os chamados Cs do crédito: caráter, capacidade, capital, colateral, condições e conglomerado”, explica o consultor do Sebrae-SP Mauricio Mezalira. Por caráter, entende-se dados sobre a idoneidade do tomador, seu histórico, sua reputação. Esse levantamento é feito, geralmente, com o apoio dos serviços de informações como SPC, Serasa, entre outros. A capacidade de pagamento diz respeito a informações financeiras que possibilitam avaliar a capacidade de cumprir as obrigações assumidas (prestações). Essa análise leva em conta receitas, custos e despesas. O capital se refere à estrutura de recursos do empreendimento, como está o seu nível de endividamento, sua liquidez para honrar compromissos de curto prazo. Essa análise também é feita com base nas informações fornecidas pelo cliente. O aspecto colateral está relacionado às garantias oferecidas. Importante ressaltar que as exigências variam de operação para operação. As condições estão atreladas à capacidade dos administradores de gerir o empreendimento e como eles estão preparados para lidar com as variações que podem acontecer no decorrer do pagamento do crédito contraído. Por fim, o conglomerado trata dos dados relativos ao setor e seg-

mento de que o empreendimento faz parte e como ele é impactado. São obtidos com o cliente e estudos setoriais diversos. O crédito pode ser solicitado para expandir ou resolver um problema financeiro. Segundo Mezalira, em ambas as situações o empreendedor precisa ter uma gestão financeira que apoie suas decisões. “Se é o caso de expansão, ele primeiro precisa planejar esse projeto para saber se é viável e se poderá honrar os compromissos sem trazer grandes riscos para o que já tem. Crescer é bom, mas sem planejamento o efeito pode ser exatamente o contrário”, diz o consultor. Se o caso é de tomar empréstimo para sanar algum problema financeiro, a recomendação é identificar a causa desse desequilíbrio, pois, muitas vezes, o problema não é resolvido e o empreendedor se vê numa situação em que precisa buscar mais dinheiro, correndo risco de não conseguir mais arrolar suas dívidas. “Isso é muito danoso porque além de agravar a situação financeira, que já não estava bem, começa a gerar sequelas na imagem da empresa como restrições cadastrais, dificuldade de acessar

novos fornecedores, falta de liquidez financeira etc.” Nesse caso, o planejamento, mais uma vez, se faz relevante, pois o empreendedor tem de avaliar o que ele precisa de fato, qual o prazo melhor para ele, se precisa de carência ou não, entre outros pontos.

PESQUISA DE MERCADO

Mezalira lembra que é importante não se precipitar para fechar a negociação. A recomendação é pesquisar ao menos três opções para avaliar o que cada instituição oferece e exige. Não se deve considerar apenas os juros cobrados, mas também os prazos de pagamento, o sistema de amortização, o tempo que demora para liberação dos recursos, o tipo de garantia. Nenhuma instituição é obrigada a conceder o crédito, mas no caso de uma reprovação é importante que haja transparência nas relações. “No caso de o cliente se sentir prejudicado ele poderá recorrer aos serviços de proteção ao consumidor, ao Banco Central e até mesmo às ouvidorias das instituições”, afirma Mezalira.

Para aumentar as chances • Busque as informações sobre o produto que pretende adquirir (linha de crédito mais adequada) antes de procurar as instituições. Estar preparado ajuda na conversa inicial. • Descubra onde você deve ir e com quem você precisa falar. • Faça o planejamento financeiro. Isso ajuda na sua gestão e também na apresentação perante às instituições. • Seja transparente no fornecimento das informações. Esconder algo pode acarretar em reprovação do crédito. • Trate o pedido de crédito como um projeto, estabeleça um cronograma das atividades para que você possa acompanhar e também cumprir.


8 | JORNAL DE NEGÓCIOS

Depois dos 60 também

Eles já são quase 120 mil Microempreendedores Individuais (MEIs) no Estado

Vicente e Eliane Guimarães vendem sua produção de molhos e geleias em feiras veganas

F

oi-se o tempo que aposentadoria significava inatividade. Seja pela necessidade de complementar de renda ou a vontade de atuar com algo prazeroso e oportuno, pessoas com mais de 60 anos escolheram o caminho do empreendedorismo. Só no Estado de São Paulo são quase 120 mil Microempreendedores Individuais (MEIs) com 61 anos ou mais. Eles representam 6,1% dos mais de 1,9 milhão de MEIs. No ano passado, essa participação era de 5,7%. Há três anos era de 4,3%. De acordo com o consultor do Sebrae-SP Ruy Barros, os empreendedores mais velhos, até por terem mais experiência, não se arriscam tanto e procuram identificar uma oportunidade de negócio promissor

e também ligado a uma área que eles gostam. “Apesar de estarem ansiosos pelos resultados rápidos, eles assimilam as orientações e fazem a lição de casa e o plano de negócios. Eles planejam mais”, destaca. Pesquisa do Sebrae-SP sobre empreendedorismo na terceira idade mostra que a principal motivação para abrir o negócio de 36% dos entrevistados foi ter uma fonte de renda ou complementar a renda familiar. Foi o caso do casal que mora em São Paulo, Vicente e Eliane Guimarães, de 64 e 66 anos, respectivamente. A situação apertou e os ganhos como vendedor de Vicente não estavam fechando as contas. Foi então que surgiu a ideia de comercializar molhos de pimenta, geleias, pastas

e conservas. A receita do molho é de Vicente e as outras criações e adaptações são da Eliane, que chegou a trabalhar como professora de informática e antes de empreender era dona de casa. “Hoje sou uma dona de casa tentando ser uma empreendedora”, diz. A rotina de cuidar da casa e da produção da Vi Pimenteiro é puxada. Comprar os vidros, esterilizar, produzir artesanalmente, etiquetar e vender em eventos. “Minha maior recompensa é essa: ficar feliz. É loucura, tem horas que fico extremamente cansada, mas é compensador. Você se sente útil, se sente capaz. Saímos felizes dos eventos, é muita energia boa. O mais gostoso de tudo não é só vender. É quando a pessoa chega para degustar e

elogia. Não tem dinheiro no mundo que pague”, conta Eliane. As vendas começaram em um bazar no condomínio de uma amiga há um ano. Desde então, não pararam mais. Entre tropeços e acertos, o casal encontrou seu público-alvo: os produtos são vendidos em feiras veganas e vegetarianas. “Nós participávamos de tudo quanto é feira e eventos e aprendemos que não é bem assim. Fiz cursos do Sebrae pela internet, participei de várias oficinas e do projeto de alimentação fora do lar. Aprendi muita coisa. Não consegui colocar tudo em prática ainda. Mas uma das coisas mais importantes que aprendi é que você precisa descobrir quem é o seu público-alvo. Hoje eu sei qual é e é nele que focamos. Na verdade, não


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é tempo de empreender de São Paulo e representam 6,1% do total; participação cresce ano a ano

PARTICIPAÇÃO DOS MEIS COM 61 ANOS OU MAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

CAPACITAÇÃO PARA QUEM TEM MAIS DE 60 Quem tem mais de 60 anos e está disposto a obter novas fontes de renda pode participar das trilhas de capacitação promovidas pelo Conselho Estadual do Idoso (CEI-SP) e pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado em parceria do HCor - Associação Beneficente Síria e apoio do Sebrae-SP. Neste ano, foram realizadas duas turmas em outubro e estão previstas mais quatro turmas com 20 participantes cada no primeiro trimestre de 2019. O curso “Capacitação de idosos para o empreendedorismo” apresentará ferramentas e oportunidades para o desenvolvimento do seu próprio negócio. Informações no e-mail empreendedores@ hcor.com.br ou pelo telefone (11) 3053-6611 (ramal 3559).

NÚMERO DE MEIS COM 61 ANOS OU MAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

PRINCIPAL MOTIVO PARA COMEÇAR UM NEGÓCIO

Outros

2016

O casal Mauro Imperatori e Ana Maria Pollastrini Imperatori, também de São Paulo, está em busca de uma oportunidade no mercado. Ambos advogados e aposentados, ela com 65 e ele com 84 anos, esperam abrir o negócio com um dinheiro previsto para receber até o fim do ano. “Apesar da idade, estamos com vitalidade para desenvolver uma atividade porque só ser aposentado é muito chato”, afirma Mauro. Amante da culinária, Mauro tinha o plano inicial de abrir uma empresa de alimentos congelados. Mas, depois do curso Canvas no Sebrae, eles repensaram o projeto e ainda estão decidindo no que investir. “Eu avaliei muito bem que o investimento que terei que fazer exige um prazo de maturação muito grande. Por outro lado, eu, com 84 anos, ainda tenho vitalidade cerebral para fazer alguma coisa. Mas não terei condições físicas de tocar uma empresa de culinária, que é muito cansativa e trabalhosa”, pontua Mauro. Ruy Barros, do Sebrae-SP, lembra que os riscos de abrir um negócio são os mesmos independentemente da idade do empreendedor. Por isso, ele ressalta a importância do planejamento. “É importante fazer o que gosta. O dinheiro vem em consequência. E não esquecer do planejamento. É preciso identificar três aspectos: quem será o cliente, quem são os concorrentes e quem será o fornecedor ou parceiro”, destaca. Outro ponto de atenção mencionado pelo consultor é a tecnologia, que muitas vezes é um desafio para os mais velhos. A pesquisa do Sebrae-SP mostra que os parentes são acionados por 44% dos empreendedores quando precisam de alguma informação.

5,2%

89.444

Ter uma fonte de renda ou complementar renda

Concretização de um sonho

11%

2017

PLANOS FUTUROS

De olho nessa barreira, o protético aposentado Tomaz Vicente da Costa, de 71 anos, procurou ajuda do Sebrae no Alto Tietê para fazer um curso sobre o tema de internet. “Sou leigo nessa área e busquei ajuda para ampliar meu conhecimento”, conta Costa, que vai buscar qualificação para tirar o registro de corretor de imóveis. “Amo conversar com as pessoas, amo vender. E ser um corretor sem conhecer essa área não vai funcionar”, diz.

3%

36%

12%

5,7%

113.665 15% 23%

2018*

temos clientes, temos amigos”, conta Eliane, que está começando a fazer parcerias para ganhar mercado.

6,2% 119.707

*até 22 de setembro Fonte: Portal do Empreendedor. Elaboração: Sebrae-SP. Observação: no começo de 2018 a Receita Federal excluiu MEIs inadimplentes ou sem movimentação e houve redução no número absoluto de MEIs

Questões pessoais: mais independência, qualidade de vida, liberdade Identificação de uma área ou segmento bom para investir Falta de melhores alternativas de trabalho


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Uma escolha saudável

Marcela Kakuko Fujitani é dona da Ecoquinta Fujitani, de Atibaia, que investe em produtos orgânicos

“M

eus pais são do Japão e trouxeram a família de lá. Meu pai estabeleceu meus avós e tios em Atibaia e foi para São Paulo. Só voltou a Atibaia quando se aposentou para trabalhar com a terra. Há nove anos, ele comprou o sítio e foi aí que tudo começou. Eu nasci e morei muitos anos na Capital. Comecei a estudar medicina em São Paulo, mas estava em dúvida, não sabia se era isso mesmo o que queria para minha vida. Foi exatamente nessa época que meu pai adoeceu e tive de vir para Atibaia ajudar a cuidar dele e do sítio. Em 2012, meu pai faleceu. Então, eu e minha mãe resolvemos tocar o projeto e continuar o trabalho dele. Aqui plantamos frutas e temos uma variedade grande como morango, goiaba, ameixa, pêssego, uva, laranja, banana e muitas outras. Orgânico agora está na moda, todo mundo pensa em plantar por conta do dinheiro, mas vamos mais pelo lado da saúde, de oferecer o consumo de produtos naturais. Tentamos levar isso ao maior número de pessoas possível e em Atibaia esse mercado está crescendo. Por incrível que pareça, para a demanda existente, ainda falta produtor; todo mês alguém vem perguntar se a gente pode fornecer para determinado lugar. Uma das nossas dificuldades é achar mão de obra. É complicado, fazemos agricultura familiar, então às vezes ficamos sobrecarregados. Ano passado fiz um curso extensivo no Japão, com base na agricultura natural, aprendi bastante coisa e muitas técnicas. Mas, como são climas e terrenos

Como eu vim de uma área muito diferente, não tinha muita noção de como fazer. Comecei a ter noções de gestão, finanças, marketing, o que ajudou bastante no geral, e a experiência foi bem positiva. Agora sabemos o que é necessário fazer e tentamos organizar mais. Antes era uma coisa às cegas. Para evitar desperdício e também para ter outra forma de aumentar nossa renda, decidimos criar uma cozinha. Quando há excedente de frutas, nós as mandamos para o processamento para fazer geleias e sucos. A propriedade da minha família tem aproximadamente sete hectares, 2,5 apenas de plantio. Em termos de produção, em média, colhemos uma tonelada de fruta por ano. Para produzir orgânicos é preciso ter uma certificação participativa. Produtores se reúnem em grupos, nós nos fiscalizamos para garantir que estão sendo cumpridas todas normas, desde o plantio à colheita.

Marcela Fujitani, da Ecoquinta Fujitani: preocupação em levar produtos saudáveis para o mercado

diferentes, estamos adaptando o que é necessário. Eu conhecia pouco sobre gestão, por isso fiz o curso do Se-

brae de fruticultura no ano passado. Nele aprendi fundamentos necessários e estamos tentando aplicá-los no dia a dia.

A dica para quem deseja seguir nesse ramo é que uma das primeiras coisas a serem avaliadas na compra do local para o plantio é o histórico do terreno, o que passou por ele, por quanto tempo, ou seja, tem de ser feita uma avaliação geral. É preciso cuidado com os mínimos detalhes. Pretendemos continuar nosso trabalho para levar ao máximo de pessoas mais saúde e qualidade de vida.” Assista ao vídeo em: bit.ly/sebraecsh


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Opinião

Gestão passa pela educação financeira Por Fábio Moraes, conselheiro do Sebrae-SP e diretor de Educação Profissional e Financeira do INFI-Instituto Febraban de Educação

mentos, inteligência de negócios, e crédito. Foram mais de 400 inscrições e 80 participantes estiveram na grande final. A equipe vencedora desenvolveu o aplicativo GestãoZap, com múltiplas funções de gestão, como controle de estoque, gerador de boletos, gestão de entradas e saídas, tudo a partir dos contatos da agenda telefônica do smartphone do empreendedor. Estamos confiantes de que, com iniciativas como essas e os resultados alcançados, contribuímos para promover a competitividade dos pequenos negócios brasileiros a partir da educação e inclusão financeira consciente e sustentável.

Istockphoto.com

Um dos grandes desafios quando se fala em empreender no Brasil é o acesso ao crédito. sabendo que isso deve vir acompanhado de um conhecimento sobre a gestão financeira, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) firmou, em 2016, um acordo com o Sebrae para desenvolver um trabalho integrado na educação e inclusão financeira dos pequenos negócios. A partir da parceria, foram criados diversos conteúdos e ferramentas, como o aplicativo Meu Negócio em Dia, que analisa, por meio de gráficos e indicadores, as principais receitas, despesas e a viabilidade do empreendimento. Ali encontra também o simulador de sonhos, que permite analisar se o plano para aumentar a empresa ou para qualquer outro investimento – compra de algum maquinário, por exemplo – está compatível com o tipo de investimento e o prazo de endividamento. Se a hora é de alçar voos mais altos, a Calculadora do Empresário apoia a escolha da melhor linha de crédito. Nela, é possível comparar os custos dos principais produtos e serviços financeiros para pessoa jurídica. Assim, o empreendedor tem mais segurança para escolher qual tipo de crédito irá contratar, ou até mesmo que tipo de aplicação combina mais com o seu perfil. Essas e outras ferramentas estão disponíveis no portal: www.meubolsoemdia.com.br . Promovemos também, em junho deste ano, um Hackathon com o tema Inclusão Financeira dos Pequenos Negócios. Os competidores tiveram que desenvolver soluções em torno de quatro desafios: gestão financeira, paga-

Acompanhe o Sebrae-SP no ambiente digital, em www.sebraesp.com.br, e nas redes sociais: facebook.com/sebraesp | twitter.com/sebraesp flickr.com/sebraesp | instagram.com/sebraesp soundcloud.com/sebraesp | issuu.com/sebraesp youtube.com/sebraesaopaulo

Mais que dono de negócio A princípio, são apenas nomes diferentes para nos referirmos a quem conduz uma empresa. Mas, na prática, existe uma distinção entre ser empreendedor e ser dono de negócio. É a atitude do indivíduo que o coloca numa ou noutra categoria. O empreendedor é aquele que cria, busca oportunidades, inova, sabe correr riscos calculados, lidera pelo exemplo positivo e não desiste fácil, entre outras características. Já o dono do negócio não costuma ter essa postura. Ele “toca o barco”, mas não chega a ser exatamente um modelo; faz o correto sem despertar grandes admirações. Ter as qualidades empreendedoras é um diferencial não só para comandar uma empresa, mas para se destacar no mercado de trabalho em geral. O funcionário que, além do conhecimento técnico, tem esse perfil, apresenta um desempenho superior, pois é capaz de tomar decisões com mais segurança, mostra iniciativa, pensa grande e é comprometido com o que faz.

Não por acaso, há empresas que procuram pessoas com esses atributos para fazer parte dos seus quadros e poder rechear a equipe com talentos. O empreendedor pode ser moldado desde cedo. O Sebrae-SP contribui nesse sentido com seus programas de educação empreendedora que abrangem os ensinos fundamental, técnico e superior. Dessa forma, é possível aumentar as chances de sucesso à frente da própria empresa e tornar-se um profissional mais capacitado e, consequentemente, mais valorizado no mercado. Se por um lado o espírito empreendedor pode ser incutido no universo do jovem já no início da vida escolar e, assim, ampliar suas perspectivas, por outro não se perde ao longo do tempo. Por que não começar um negócio aos 60 anos? É uma questão de oportunidade (ou mesmo necessidade), vontade, planejamento e dedicação. Não há nada que impeça dar certo. O importante é se preparar para o desafio. Em uma sociedade que muitas vezes descarta os mais experientes por puro preconceito, empreender aparece como alternativa de se manter produtivo, obter renda e realizar-se pessoalmente, porque idade não é empecilho para alguém construir algo seu.

BRUNO CAETANO, diretor-superintendente do Sebrae-SP  @bcaetano /bcaetano1 bcaetano@sebraesp.com.br

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AGENDA

ELOGIE. SUGIRA. CRITIQUE. RECLAME. Queremos ouvi-lo: 0800 570 0800 ouvidoria@sebraesp.com.br

FEIRAS DE NEGÓCIOS

EVENTOS DO SEBRAE-SP

FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2018

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Quando: 6 a 8/11

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Onde: Expo Center Norte - Pavilhão Verde

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Onde: Escritório Regional Sebrae-SP São José dos Campos

Informações: www.feiplar.com.br

Rua Humaitá, 227/233 - Centro - São José dos Campos - SP Valor: R$ 840

FRANCA CURSO ENSINA COMO TRANSFORMAR IDEIAS EM NEGÓCIO

83ª BIJOIAS – FESTA E ALTO VERÃO 2018 Quando: 6 e 7/11 Onde: Centro de Convenções Frei Caneca Rua Frei Caneca, 569 - Consolação, São Paulo Informações: www.bijoias.com.br

Quando: 21 a 23/11 Onde: Escritório Regional Sebrae-SP Franca Av. Dr. Ismael Alonso y Alonso, 789 - Centro - Franca - SP Valor: R$ 190

JUNDIAÍ WORKSHOP DE FERRAMENTAS PARA INOVAÇÃO 360 GRAUS (CONHECENDO A NOVA METODOLOGIA DO PROGRAMA ALI) Quando: 8/11 Onde: Cond Edifício Palácio do Comércio

SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO 2018 Quando: 8 a 18/11

Rua Rangel Pestana, 533 - Centro - Jundiaí - SP Valor: Gratuito

Onde: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center

VOTUPORANGA

Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - Água Funda, São Paulo

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Informações: www.salaodoautomovel.com.br

Quando: 19 a 23/11 Onde: Escritório Regional Sebrae-SP Votuporanga Av. Dr. Wilson de Souza Foz, 5.137 - Vila Esther - Votuporanga - SP Valor: R$ 840

CASE 2018 Quando: 29 e 30/11 Onde: Centro de Eventos ProMagno

BAIXADA SANTISTA OFICINA DE ATENDIMENTO AO CLIENTE Quando: 21/11 Onde: Escritório Regional Sebrae-SP Baixada Santista

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Av. Washington Luiz, 176 - Vila Mathias - Santos - SP

Informações: www.case.abstartups.com.br

Valor: R$ 80


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LIVROS Vantagem Digital (Alta Books Editora) Desmistificar o processo de transformação digital, oferecendo um caminho racional para que as empresas amadureçam digitalmente, construam um plano que considerem uma boa opção e tirem vantagem de seus pontos fortes construídos por décadas. Essa é a ideia central do livro de Rafael Sampaio. Na publicação, o autor aborda a busca permanente pela construção da vantagem digital, que é transitória se comparada com a vantagem competitiva, que por anos garantiu às empresas uma sólida participação de mercado. Com métodos de inovação e design thinking, Sampaio apresenta conceitos para nortear a jornada de transformação da empresa para que ela se reinvente e tenha um novo modelo de organização.

O Estilo Startup (Editora Leya) O livro de Eric Ries revela como os princípios do empreendedorismo podem ser utilizados por negócios de todos os tipos, de empresas consagradas até startups iniciantes. Na obra, o autor introduz um sistema de gerenciamento empreendedor capaz de conduzir empreendimentos de todos os portes e setores para um crescimento sustentável e de impacto a longo prazo. A publicação tem casos extraídos de companhias, insights e valiosas ferramentas e pode ser um guia para toda e qualquer organização.

O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil (Editora Gente) Perder a energia para o trabalho e para vida não é algo que ninguém almeja. Mas, com dia a dia cada vez mais sobrecarregado de tarefas, o corpo não aguenta, sobretudo, a mente. Pensando exatamente nisso, Susanne Andrade apresenta o Modelo Ágil Comportamental (MAC), criado justamente para dar conta desse cenário. O livro pode ajudar o leitor identificar o seu propósito, como investir na inteligência emocional, assumir o protagonismo, ousar e ter atitude, construir um ambiente colaborativo, liderar de maneira humanizada, flexibilizar, inovar a dar adeus ao medo de errar e encantar mais clientes.

TEC & TURISTA MODERNO EXIGE ATUALIZAÇÃO NO ATENDIMENTO As facilidades de acesso à informação têm levado o turista a buscar novas experiências de viagem, fora do trivial. Em 2017, o Google registrou 1 bilhão de buscas relativas a viagens e 56% foram realizadas por meio de smartphones. Para as empresas do setor fica o desafio de como atender bem tal tipo de cliente. Nesse contexto a análise de dados é uma das ferramentas mais úteis. De acordo com a TGI Ibope, 85% dos viajantes brasileiros têm acesso à internet, o que corresponde a 53,6 milhões de turistas conectados. Pesquisa da Euromonitor Brasil indica que no ano passado metade das vendas referentes à hospedagem foram feitas de forma online. Foi a primeira vez que isso ocorreu. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revela que adeptos do Airbnb, plataforma comunitária de hospedagem, gastaram três vezes mais no comércio local, em média, em comparação com os que se hospedam em hotéis. Além disso, pesquisa da Airbnb com hóspedes que estiveram no Brasil mostrou um ambiente favorável para os pequenos negócios. Cerca de 75% das acomodações do Airbnb ficam fora do eixo turístico tradicional, favorecendo a movimentação do comércio e serviços. O levantamento aponta que mais da metade do tempo dos hóspedes durante a estada é gasto em compras locais. “Estamos falando do viajante 4.0, altamente preparado, imediatista e que busca por experiências marcantes. É a transformação digital no turismo”, afirma a especialista em turismo e marketing digital Marta Poggi.

GOOGLE OFERECE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA ANÚNCIOS DE PEQUENAS EMPRESAS A inteligência artificial está disponível para os pequenos negócios fazerem seus anúncios. O Google lançou as Campanhas Inteligentes, ferramenta do Google Ads para a criação de propaganda. Utilizando o machine learning (aprendizado de máquina), as empresas podem criar campanhas conforme os objetivos como atrair mais ligações de clientes, aumentar o tráfego na loja física ou impulsionar o número de vendas no e-commerce. O empreendedor precisa selecionar uma categoria de negócio (varejo, serviços etc), o lugar para promover a campanha, editar o texto do anúncio e determinar o orçamento. A partir daí, as Campanhas Inteligentes aprimoram e distribuem o anúncio para resultados na busca Google, Google Mapas e Youtube. A plataforma atua em conjunto com o Google Meu Negócio, cadastro gratuito feito na rede para posicionar a marca no buscador. O Google Ads também oferece o Modo Avançado, que proporciona a criação de campanhas com maior refinamento.


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IDEIAS PERGUNTE A QUEM ENTENDE “Como ferramentas tecnológicas, plataformas e apps podem ajudar as micro e pequenas empresas a vender mais?” Rodrigo Antunes, CEO da Uau-Fi, responde: Divulgação

Hoje é simples e barato ter uma ferramenta para ajudar empresas a vender mais. Empresas que conhecem melhor os seus clientes podem aumentar suas vendas em até 240%, segundo levantamento da IBM mobile. Uma clara visão disso é o e-commerce no Brasil, que vem crescendo muito. Por que esse crescimento? Porque ele conhece seu cliente mais do que qualquer outro do merca-

do e usa ferramentas para isso. Quantas vezes você clicou em um produto, não comprou, mas foi impactado por ele depois? Essa inteligência artificial faz com que cada vez mais seja possível conhecer e impactar seus clientes com o que eles realmente desejam. E as lojas físicas e as micro e pequenas empresas? Agora com soluções muito simples e baratas de wi-fi, Customer Relationship Management (CRM), WhatsApp, mídias sociais, aplicativos de marketplace, entre outros, é possível conhecer melhor seus clientes e aumentar as vendas. Um exemplo disso é o uso do wi-fi em seu estabelecimento para acompanhar o

fluxo de pessoas, identificar gênero, idade, número de telefone, tempo de permanência, e, por meio dessas informações, fazer filtros e enviar promoções ou até fazer pesquisas para entender melhor o seu consumidor. Outro exemplo é o CRM, essencial para qualquer negócio, e muito simples de ser utilizado. No entanto, é necessário ter disciplina para cadastrar/armazenar o maior número de informações de seus clientes. Para conseguir esses dados é importante ter um bom sistema de CRM. Quanto mais informações você conseguir, melhor.

Tem alguma dúvida sobre como a tecnologia pode ajudar o seu negócio? Pergunte a quem entende! Mande um e-mail para imprensa@sebraesp.com.br.


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PUBLIEDITORIAL DIVULGAÇÃO

Alta tecnologia para direcionar todo talento e empenho para o crescimento da empresa.

O SAP Business One integrou desde a operação individual do garçom aos indicadores globais do grupo.

O Egeu é um grupo brasileiro de sucesso consolidado em gestão de restaurantes, como General Prime Burger, KAA e Italy, que conta com mais de 900 funcionários e um fluxo que supera 140 mil clientes ao mês. Diante desses números, é difícil imaginar que a gestão do grupo dependia de planilhas eletrônicas. Como lidar com o enorme risco de erro financeiro devido a falha humana? Pois bem, os gestores do Egeu trabalhavam diariamente para driblar tais problemas, mas não havia dúvida de que todo esse esforço poderia ser mais bem empregado.

com todos trabalhando em alta performance. Hoje o fechamento financeiro é realizado em poucos dias.

Foi então que o SAP Business One entrou na equação para mudar por completo esse cenário. A partir da sua implementação, tudo ficou automatizado, integrando escritório, fornecedores e restaurantes. A tecnologia SAP equalizou o nível de excelência de cada setor,

Descubra o que o SAP Business One pode fazer pela sua empresa, acesse sap.com.br/simplifique e saiba mais.

Como a SAP também é global, isso abriu margem para futuras expansões internacionais do grupo. Mas isso já é assunto para um editorial inteiro. Pois o momento atual do grupo se resume na fala do CEO da empresa, Luis Antônio de Almeida: “Graças à SAP, o Egeu pôde aplicar todo o seu potencial e esforço, única e exclusivamente, para a evolução e crescimento do grupo”.


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