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FORMAÇÃO DOCENTE

FORMAÇÃO DOCENTE

Foto tirada pelo prof. Luiz Gustavo Voltane Lourençato durante a palestra com o fotografo André Carrieri

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Já se disse que o analfabeto do futuro não será quem não sabe escrever, e sim quem não sabe fotografar. Mas um fotógrafo que não sabe ler suas próprias imagens não é pior que um analfabeto? Walter Benjamin Um olhar para o presente e para o futuro

Oconhecimento é a essência Hoje, definitivamente, vivemos a da escola, o espaço onde se era da imagem, a cada segundo miconstroem e se expandem os lhares delas são produzidas. Os smarsaberes, onde se compartilha para tphones democratizaram o ato de cligerar valor na vida. Neste sentido, tocar e todos que o possuem passaram dos os atores envolvidos no contexto a atuar como produtores e receptores escolar devem buscar novos conhecide imagens. Entretanto, se observarmentos para estabelecer a melhor comos e analisarmos a produção imagémunicação possível com seus alunos. tica contemporânea presente nas plaPartindo desta premissa, a escola protaformas e mídias sociais, podemos porcionou aos professores de todos os concluir que, neste contexto, grande segmentos um dia de formação com parte das imagens se resume ao simAndré Carrieri – fotógrafo profissioples ato de registrar um momento, e nal e mestre em Linguagem e Educasabemos que a fotografia, para além ção – em que foram abordadas diverdo registro, é uma linguagem artístisas questões relativas à fotografia e à ca. Por meio dela é possível transmitir leitura de imagem, de poéticas visuais ideias, sentimentos e sensações. Nese de documentação pedagógica. te sentido, o estudo dos cânones que

Carrieri nos fez refletir e argumennorteiam o fazer fotográfico passa a tar sobre a comunicação por meio ser fundamental para aperfeiçoar o da imagem. Propôs técnicas para domínio da linguagem e da comunicadesenvolver um olhar poético capaz ção. A palestra com André Carrieri foi de “clicar” e captar o momento de ao encontro deste desafio e ofereceu sejado, um olhar capaz de construir ao corpo docente a oportunidade de imagens carregadas de intenção que iniciar e aprofundar o conhecimento esteja em harmonia com o olhar da da linguagem fotográfica tanto como criança e do adolescente. Um olhar poderoso registro pedagógico quanto para o presente e para o futuro, pois, ferramenta essencial ao planejamencomo profetizou o filósofo Walter to didático. Benjamin: «Já se disse que o anal fabeto do futuro não será quem não sabe escrever, e sim quem não sabe fotografar. Mas um fotógrafo que não sabe ler suas próprias imagens não é pior que um analfabeto?». 1

¹BENJAMIN Walter - Pequena História da Fotografia, 1931.

Luiz Gustavo Voltane Lourençato

Prof. de Educação Física

Un approccio investigativo

La formazione docente è un prorealtà per pensare a spiegazioni valicesso permanente di perfeziode. Ma come diceva Galileo Galilei: namento dei saperi e di trasfor«Non basta guardare. Occorre guarmazione della nostra pratica, possibile dare con occhi che vogliono vedere, soltanto quando si parte dalle necesche credono in quello che vedono». E sità reali del quotidiano scolastico sia solo gli occhi attenti di un bambino ci degli insegnanti sia degli alunni. possono aiutare a osservare veramen

Quest’anno la nostra scuola ha te, però è imprescindibile che l’inseproposto ai docenti di Scienze un gnante promuova situazioni che perincontro formativo sull’“approccio mettano agli studenti di continuare a investigativo” con il biologo Cristia sviluppare la capacità di porsi domanno Guastelli, specializzato in Scienze de, di formulare ipotesi, di verificarle Naturali. Siamo stati invitati a sensi attraverso esperimenti e di discuterne. bilizzare lo sguardo e a riflettere sulDunque, perché non andare oltre i la definizione di Scienze: che cos’è muri? Il mondo è il nostro laboratoesattamente? Di quale scienza si par rio. E allora sì, investighiamolo con i la e quale si pratica a scuola? Vogliabambini! mo trasmettere agli alunni l’idea di una scienza difficilmente accessibile a tutti, rinchiusa in un laboratorio? Perché non andare oltre i muri?

Un approccio investigativo – pensavo mentre lo ascoltavo – è molto stimolante sia per gli alunni sia per il doMarina Pasquarelli cente: si parte dall’osservazione della Prof.ssa Scuola Primaria

Professori dell’Infanzia e della Primaria durante il corso di formazione in fotografia con André Carrieri

Si parte dall’osservazione della realtà per pensare a spiegazioni valide «Non basta guardare. Occorre guardare con occhi che vogliono vedere, che credono in quello che vedono» Galileo Galilei

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