Redemption Incubus

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Disp. e Tradução: Rachael Revisora Inicial: Bruna Revisora Final: Patricia Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan

Valentine Jones: Escritora, curandeira, monge… Apaixonada por escravo?

Quando Val teve uma noite de sexo virtual com Mestre Noah, ela não tinha ideia de que ele continuaria voltando para mais. Ela realmente não podia reclamar, já que ele dava a ela mais prazer do que ela realmente poderia imaginar. Isto é, até a noite em que ele apavora Val com seu conhecimento sobre ela e ela termina toda e qualquer comunicação com ele. Noah não pode permitir esse abandono. Uma vez humano, ele se tornou um demônio para salvar um amigo. Agora o monstro dentro dele busca por energia sexual. A energia sexual de Val. Até o momento em que ela fechou sua conexão, Noah tinha sido capaz de sustentar seu prazer, seguramente, através de seus encontros na internet. Mas quando ela cortou sua interação, o demônio dentro de Noah não dá a ele uma escolha. Ele é forçado a reivindica-la. Imediatamente. Ele só espera achar um caminho para salvá-la antes que seja tarde demais, porque o demônio nunca está satisfeito. Chupará a energia sexual de Val para ele até que não exista nada remanescente para dar, além da morte.

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Revisoras Comentam...

Bruna: Eu adorei essa história! Apesar de curtinha, ela consegue te envolver e te deixar louca para ler logo até o final, além de ter todas as cenas quentes e maravilhosas. Uma ótima pedida para uma leitura rápida e divertida. Sinceramente, dá até vontade de encontrar um demônio desses na internet. Com certeza, seria uma delícia!

Patricia: Concordo plenamente. Durante a leitura achei uma nova utilidade para a escova e cabelo, rsrsrsrs. Um casal com química, romance e paixão. Boa leitura.

Dedicatória:

Para todos aqueles que precisam saber que milagres acontecem.

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Capítulo Um Valentine Jones odiava seu nome quase tanto como ela odiava o Dia dos Namorados. As piadas a rodeavam como se fosse o mecanismo de um relógio — como se marcassem as horas do dia. “Eh Val, vai enviar você mesmo para alguém este ano?” Era um insulto estúpido. Mas alguém, normalmente um sujeito despresível, perguntava a ela a mesma coisa todo ano, desde que ela tinha estado na escola de grau. E em seguida alguém sempre perguntava se ela planejava ou não se envolver com o cupido este ano. Como se ela fosse se capaz de algo assim! Era mais provável ela atirar no pequeno bastardo com a arma de fogo que mantinha escondida em seu armário, do que deixar que a criatura se aproximasse dela de alguma forma. E a julgar pela falta de amantes em sua vida, ela era muito melhor atiradora do que ele. Aquele pequeno inseto seria esmagado Ela não iria se envolver com o Cupido ou com qualquer outro homem que poderia acabar batendo em sua porta. Val preferia seus homens na forma virtual e longe dela. Ela encarou a sua tela de computador. Como este aqui. Lambendo o recheio do centro de um Oreo1, ela inspecionou o texto da conversa, que rolava através da tela, com o amante virtual de hoje à noite. Ela era a rainha do sexo virtual de apenas uma noite, mas hey, ela conseguia gozar com isso e não tinha que se preocupar sobre um idiota ou uma DST pela manhã. Entretanto este sujeito, Mestre Noah, era uma anomalia. Ele recusou ser um caso de uma noite apenas. Ela o encontrou um mês atrás e não conhecia nada sobre ele, além do apelido que aparecia na tela, mesmo que ele a fizesse mais quente do que qualquer homem nu de carne e osso que tenha estado em sua sala de estar.

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Marca de bolacha recheada.

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Ainda assim, ele se ajustava perfeitamente em seu perfil para o homem ideal. Embora ele fosse um americano, ele estava longe — do outro lado do oceano, na Inglaterra. Perfeito. O pensamento de um de seus amantes virtuais a visitando, enviou um tremor abaixo sua espinha. “Eremita” não era seu segundo nome por nada. Bem, não era. Mas devia ser. Ela não quis qualquer encontro ao vivo-e-pessoalmente. Ela foi machucada mais de uma vez e muito frequentemente com esse negócio de namoro. Machucada e marcada… Ela queria somente virtual. O mestre Noah era certamente virtual. Ele manipulava sistemas de computador tão facilmente quanto ele manipulava o seu sistema. Não importava quantas vezes ela jurou, ontem à noite, que não foderia virtualmente com ele de novo, ele conseguiu atraí-la em mais um feitiço. Encontro. Não importa quantas vezes ela evitou os lugares onde eles se encontraram, ele a achava. Repetidas vezes, ele apareceu e a fez quebrar sua promessa de nunca mais. “Como você continua me achando?” Ela digitou. Ele a achou até quando ela usou diferentes nomes de usuários. E hoje quando seu sistema de mensagens instantâneas mostrou uma mensagem dele, ela estava certa de que ela não tinha ligado isso. “Endereço de IP.” Isso era possível? Ela nunca tinha ouvido falar disto. O que ela sabia? Ela não era exatamente a mestre em computação do Mundo Ocidental. “O que você está vestindo?” Ele perguntou. Isso foi rápido. Ele normalmente conversava mais antes de ir direito ao ponto. Considerando que amanhã era Dia dos Namorados, ela esperou mais romantismo e flores. Não que ela fosse toda fofa e romântica — isso tudo era superestimado. E o mestre Noah pareceu achar isso também já que ele não estava se preocupando com preliminares hoje. Uma sensação de desespero vibrou através de sua conexão virtual. “Está tudo bem?” Ela perguntou. “O que você está vestindo?” Ele repetiu.

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Sua respiração acelerou ao mesmo tempo em que o desespero a agarrou novamente. Ela olhou para baixo e encarou suas roupas enquanto sua barriga se contraiu e sua calcinha ficou imediatamente molhada. Maldição. Como ele fez isto? “Robe de chambre vermelho,” ela mentiu. “Com corte baixo e correias minúsculas.” “Não você não está.” “O que?” Ela digitou em choque. “Você está vestindo”… Mordendo seu lábio, ela olhou fixamente para as palavras, esperando. “Calças de moletom e uma camiseta verde folgada.” ele terminou. Seu coração quase saltou do seu peito. Ela olhou para sua camiseta verde folgada e calças de moletom cinza. Como ele podia saber disso? Completamente desesperada, ela olhou freneticamente ao redor, notando que todas as janelas estavam cobertas. Levantando-se imediatamente, ela verificou as portas e todas estavam fechadas. Talvez fosse um golpe de sorte. Ele nunca tinha feito isso antes. Ela nunca se sentiu ameaçada. Ela parou quando um tremor selvagem sacudiu em sua barriga. Com os braços cruzados, ela se deu conta de que, agora, ela não se sentia terrivelmente ameaçada. “Que tipo de idiota você é?” Você está excitada. Obviamente ela precisava sair mais. O seu encontro de misericórdia amanhã com Greg, seu ex, poderia ser mais benéfico para ela do que ela já tinha pensado. Com má vontade, ela concordou em sair com ele. Uma noite fora no mundo real e longe de Mestre Noah faria bem a ela. Greg iria pelo menos lhe trazer chocolate antes de ele tentar leva-la para a cama, sem sucesso. “Tire-os,” apareceu na tela em letras grandes quando ela retornou. “Não.” “Você quer ser castigada?” Obviamente, seu corpo pensou que era uma ótima idéia. Sua buceta pulsou por ele, entretanto na melhor das hipóteses ela não conseguiria nada além de seus dedos. Não tinha 6


importância que ela nunca tinha se interessado por BDSM. Ele a convenceria do contrário. Ela realmente desejava o toque de sua mão — a coisa real — em sua bunda. Não aconteceria, ela lembrou a seu corpo. Mestre Noah podia rastrear tudo o que ele quisesse sobre ela na internet. De nenhum modo, ela o encontraria pessoalmente. E por mais que ele a excitasse, ele a tinha assustado o suficiente para que ela decidisse acabar com tudo. Ponto final. Acabado. “Adeus,” ela digitou. “Val, não faça isso,” ele ordenou. Um pouco hesitante, ela fechou o programa de mensagens instantâneas e então desligou seu computador. Para garantir, ela desconectou a internet. Aparentemente, o sexo virtual não era tão seguro quanto ela pensava. “Porra!” Mestre Nolan exclamou e deu um soco em sua mesa de trabalho. Ele a tinha. Merda. Ela tinha sido sua até o momento em que a besta maldita dentro dele assumiu o controle. A besta. Noah esteve frustrado por semanas com os encontros virtuais com a Sra. Valentine Jones. Noite após a noite, ele deu a ela um orgasmo. Até mesmo à distância, a besta dentro dele podia se alimentar através de sua energia sexual. Existia bastante disso entre eles. Agora ela tinha sido pressionada demais. Em sua mente, ele ainda a via. Ela estava olhando fixamente para seu computador, mordendo adoravelmente o lábio inferior. Seu cabelo marrom escuro estava em sua forma selvagem habitual, ao redor seus ombros. Ainda a assistindo, em sua cabeça, ele a viu se afastar. Apesar de sua recusa anterior, ela puxou sua camisa acima de sua cabeça e revelou um sutiã branco rendilhado que mal escondia seus mamilos escuros. Ele quis saboreá-los com sua língua. Ele queria — e não a besta dentro dele. Ele tomou uma respiração áspera enquanto a mão dela deslizava por sua barriga e entrava na calça de moletom que ela usava. “Noah”, Ela gemeu. Oh Deus, ele desejava que isto 7


fosse uma fantasia, mas ele sabia muito bem que os retratos e odores que o atingiam eram verdade. Faziam parte de sua maldição. Ele foi atraído para esse serviço como um Incubus devido ao seu próprio egoísmo. Em uma tentativa de arrependimento, ele aceitou o castigo de outro e se tornou um demônio em seu lugar. O arrependimento não significou nada. Cu 'pae 'ed, o demônio para quem ele serviu, iria garantir isso. Noah passou seus dias em uma tortura infinita de necessidade sexual, às vezes quase enlouquecera com isto. Mas um pensamento nunca deixava sua mente. Sua necessidade matará. Aquilo, mais do que qualquer coisa, era como uma facada em seu intestino. Se pelo menos essa faca fosse real e pudesse terminar com isso. Em pé, parado, ele olhou para o seu corpo e para sua ereção grande e saliente em sua virilha. Ele tinha que ir até ela. Ele não tinha escolha. Ela era a escolhida pela besta. Furioso, ele passou uma mão por seu cabelo preto longo. Ele tinha sido um idiota ao pensar que isso funcionaria. A besta precisava drenar energia e só Valentine poderia fornecê-la. A besta tomaria e tomaria até que sugasse toda a sua força vital, e desde que Noah era invisível para o olho humano, ela nunca saberia o que a atacou. Ela morreria em seu pau e não tinha nada que pudesse ser feito para mudar isso. Ele era um Incubus. Era assim que as coisas funcionavam. Fechando seus olhos, ele sentiu seu ser desaparecer. Um momento depois, ele apareceu na sala de estar de Val, olhando fixamente para a porta do seu quarto. Ele podia senti-la. Sua energia sexual. Respirando fundo, ele aspirou a essência dela para dentro de si e deu um passo a frente. Ele até poderia tê-la assustado, mas ela tinha ficado excitada por suas exigências. “Noah!” Sua excitação aumentou ao ouvir seu nome saindo dos lábios dela. Ele segurou o batente da porta para que não saísse correndo em sua direção. A visão dela quase o destruiu. Val deitada na cama, sua cabeça jogada para trás, pernas levantadas e abertas. Seus dedos 8


deslizavam através da carne nua, provocando as dobras brilhantes, as abrindo enquanto trabalhava em seu clitóris. Ele tinha que saboreá-la. Ele deu outro passo à frente. Os peitos cheios de Val eram firmes, seus mamilos bonitos e bronzeados, enrugados em cumes apertados. Um rubor pálido manchava sua garganta e ombros. Ele estremeceu enquanto lutava contra a vontade voraz da besta de atacá-la. “Oh!” Ela gemeu, o seu corpo tenso embaixo de seus dedos. Suas coxas tremiam quando ela esfregou seu ponto G. “Oh, sim. Noah… Eu quero que você me foda duro. Sim” … Inferno! As espigas de necessidade ígnea perfuraram sua virilha, torcendo seus interiores. Só o prazer do corpo dela aliviaria a dor impiedosa. Ainda assim, ele lutou. Ela era sua. Ela tinha acabado de provar isso. Os dedos dele se contorceram sobre seu edredom, e ele percebeu que a tinha perseguido até o fim da cama e se inclinado sobre ela, ficando o mais próximo possível sem realmente tocá-la. A fragrância almiscarada de sua excitação encheu cada uma de suas respirações, de um jeito tão forte que o sabor picante tocou sua língua. Seus dentes afiados rasparam em sua língua enquanto sua boca salivava por mais. De alguma maneira, ele não conseguiu morder outras mulheres, mas ele duvidava que ele fosse ser tão sortudo com Val. Ele desejou seu sangue carregado de excitação em sua língua quase tão fortemente quanto ele precisava absorver sua essência sexual e enterrar seu pau nela. As paredes de sua boceta o apertariam até que ele se perdesse e eles fossem apenas um só. Uma máquina para alimentar sua fome. Ele sabia disso, uma memória visceral o enchendo apesar de ele nunca ter fisicamente a fodido. Val guiou um vibrador, brinquedo sexual realístico, formado para sua vagina. Ele não tinha visto isso mais cedo. O seu pau saltou. Se ela quisesse realidade, ele a ajudaria com isso. Aquela coisa não podia se comparar com o pau dele. Seu corpo pulsava e implorava para que ele diminuísse a distância entre eles e permitisse que esta atração que saía do controle fosse arranhada.

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Desavisada de sua presença, Val trabalhou o vibrador junto de sua abertura e ergueu seus quadris em direção ao brinquedo. Ele assistiu a cabeça desaparecer por entre aqueles lábios famintos. “Noah,” ela sussurrou. Seus punhos se fecharam. “Inferno! Quanto mais disso eu posso aguentar?” Ele se debruçou para mais perto, lambendo seus lábios quando viu a umidade escorrendo pela sua boceta. Com suas coxas assim tão abertas e espalhadas quanto elas estavam, será que ela notaria se ele se debruçasse e a saboreasse? As pernas dela não estavam tão separadas até o ponto necessário para que seus ombros não se encostassem nelas. No entanto, ele não se importou. Ainda que ela abrisse seus olhos, ela não o veria. Ele a quis. A besta insistiu que ele a levasse. Noah olhou fixamente para o pulsar na base de sua garganta, e reconheceu que seus lábios estariam lá antes que Val gozasse. Seus lábios. Seus dentes… De alguma maneira, ele a manteria segura. Usando parte do poder que veio junto com a maldição, ele enviou uma mensagem calmante para sua mente, mascarando sua presença, enquanto ele rastejava sobre o pé da cama. Ela não iria se dar conta de que ele estava ali e nem de que isto não era coisa de sua imaginação até que fosse muito tarde. Val suspirou, sussurrando seu nome. Enquanto ela trabalhava a ferramenta dentro e fora de sua abertura molhada, ondas lânguidas de energia vermelha rolavam para fora de seu corpo. Noah respirou profundamente, deixando isto o encher e fortalecer sua estimulação rígida. A dor dentro dele aliviou ligeiramente e a dor em sua virilha se intensificou. Batendo os dentes juntos, ele lutou contra a compulsão de empurrar para longe o brinquedo e substitui-lo com seu pau. Ele tinha de ter algum controle — agora — ou ele se enterraria nela até que ela soluçasse por clemência. Suas mãos invisíveis fizeram impressões na colcha, mas ele não podia ser visto. E não podia ser sentido. Ele não parou de se mover até estar ajoelhado entre suas pernas curvadas. Suavemente, ele passou a mão nos pelos eriçados de sua barriga. Pequenas 10


gotas de transpiração enfeitavam sua carne rosada. Sua pele era como seda embaixo de suas palmas. Seda morna, lisa. Ele precisava disto embrulhado ao redor dele no momento em que ela clamasse por ele no meio do êxtase. Ela deu um pulo quando ele pegou na mão seu peito em forma de xícara e beliscou seu mamilo. Ela pressionou a cabeça contra o travesseiro enquanto apertava os olhos fechados e respirações curtas e arfantes saíam de sua boca levemente aberta. Ele reconheceu estes sinais. Fazê-la gozar não exigiria muito dele. A energia sexual que rolava para fora de seu corpo em forma de ondas tornou-se um vermelho mais fundo. A ressonância o inundou ainda mais fortemente, contudo, sua fome não enfraqueceu. Agressivamente, ele arrastou suas palmas por suas coxas até os seus joelhos e os empurrou longe o suficiente para ajustar seu corpo. Um grunhido surgiu em sua garganta, mas ele não conseguiu contê-lo. Ele não podia parar a besta agora. Ele só podia esperar que tivesse apertado a coleira forte o suficiente para que ele pudesse puxar isto para trás antes de chupar a vida fora de Val. Ela ofegou ao ouvir um som e seus olhos vítreos se abriram em um pulo. Seu grunhido tinha penetrado a consciência dela, alertando-a de sua presença. Ele se protegeu contra o medo que deveria ter surtido nela por seu toque, mas não contra sua voz. Quando ela endureceu, e procurou por ele ao redor do quarto, ele congelou. Ao não ver nada, ela gemeu, um som puramente animalesco, que poderia ter sido dele, e se afundou de volta sobre os travesseiros. Os olhos dela se fecharam novamente, mas ele percebeu o quanto ela continuava muito atenta a tudo. Ele rastejou para cima dela, se sentando entre suas coxas e bloqueando seu corpo pequeno com o seu. A besta dentro dele se rebelou, exigindo que ele entrasse em suas dobras cremosas. Seu calor emanado em sua direção quase o tentou para além de sua resistência. Apenas a consciência de agulha afiada dela foi capaz de mantê-lo à distância, entretanto, no fim, isso nunca pararia o Incubus. 11


Ele tremeu, lutando, enquanto se curvava bem próximo da orelha dela. Seus lábios escovaram sobre a concha delicada. “Você me chamou, e agora eu estou aqui.” Ao mesmo tempo, ele a manipulou com uma magia diferente. Agiria como um soro da verdade e um relaxante. A princípio, pareceria como uma habilidade estranha de ganhar, mas a partir do momento em que o Incubus prosperasse no prazer, o prazer de sua vítima se convertia em seu desejo extremo. E este feitiço assegurava isto. Ela não o temeria, ainda assim ela revelaria seus desejos mais íntimos. Cu 'pae 'ed ficaria raivoso se descobrisse como Noah estava usando suas habilidades agora. Noah poderia ser um anjo da morte, mas não era um demônio como ele, de muita má vontade, servia-o. Ele não torturaria Val ou algumas de suas vítimas. Ele só rezava para que aquelas que ele matava, achassem paz no além. Porém até isso não aliviou seu sentimento de culpa. O Incubus era a manifestação do que ele havia sido em vida. Egoísta. E este era o castigo que o torturaria para sempre, por seus atos de egoísmo, e sobre o qual ele não teria nenhum controle. “Eu sou Mestre Noah,” ele murmurou. “Você me conhece?” “Noah,” ela respondeu. Sua tensão aumentou, contudo, ele sabia que sua complacência era devido a sua magia. As ondas de energia rolaram para fora de seu corpo novamente e ele as aspirou profundamente, aliviado. “Você me quer?” “Sim. Sim, agora.” Deslizando de volta para o seu corpo, ele segurou as suas mãos e jogou o brinquedo de lado, pincelando sua língua bem em cima do clitóris dela. O néctar doce encheu seus sentidos e inundou sua língua. Ele bebeu isso como um homem sedento. O corpo dela estremeceu em direção a ele, mas ela não o parou. Devido aos seus poderes mágicos e de um pouco de magia feminina, ele ainda não entendia, mas ela estava lá, de carne e osso, no lugar de fantasias. Sua imaginação fértil estava a todo vapor. Ele a deixou ir 12


sem hesitação. Ele poderia fazer o que quisesse, e ela ia deixá-lo, porque ela realmente queria. Estava lá em seu subconsciente. Talvez na luz do dia ela nunca admitisse, mas sob sua magia ela se deixou ter o que queria. Ele ignorou a voz cheia de culpa que sussurrava dentro dele e que o lembrou de que ela não queria morrer. Ele daria a ela prazer. Lentamente, ele arrastou a ponta dos dedos ao longo do interior de suas coxas para a fenda que chorava por ele. Para cima e para baixo, mais perto e mais perto de seu sexo. Ela tremeu sob a carícia. Finalmente, ele alcançou entre eles e tocou suas dobras. Tão molhada. Dois de seus dedos deslizaram dentro da caverna de seda, que se apertou em torno dos dedos dele, tão faminta como ele estava. Erguendo-se, ele se moveu para cima dela. Ele amou o gosto dela — queria mais — mas a besta se agitou dentro dele e assumiria violentamente o comando de tudo se ele não concordasse com suas necessidades. Agora. Ele aprendeu muito bem aquela lição toda quando ele tinha sido enviado para vagar pela Terra. E ele gostou de Valentine. Ele conectou-se com ela durante estas semanas de comunicação pela internet. Ele sabia que ela amava chocolate. Ela amava o bosque. Ela amava os filhotes de cachorro. Ela amava os desajustados, como ele, mesmo ela sendo machucada por eles. Como ele a machucaria no fim. Descansando seu pau contra a abertura de sua boceta, ele olhou fixamente para ela. Ela tinha o rosto de um anjo e ele viu bastante desses rostos antes. Suas características delicadas reuniram-se em uma mistura agradável que fez com que ela parecesse amável. Cheia de amor incondicional. Ele sorriu. Ela ficava aborrecida quando estava cansada. Teimosa. Determinada. Um pouco antissocial. Ainda assim, ele soube que ela almejava sua companhia. Ela desejava seu completo domínio. Chamou por ele. Ele não tentou responder. Mas o Incubus respondeu. 13


Agora mesmo, Noah quis beijar seus lábios cheios mais do que ele queria sua redenção. Ele não ousou. A besta chuparia sua vida e todo fragmento de energia sexual dela, enchendo a si mesmo rapidamente. Ele conformou-se em puxar um mamilo duro em sua boca. Ele chupou até que ela se curvou em baixo dele, puxando os cabelos dele com os dedos como se o puxasse para ela. A língua dele trabalhava em cima da carne flexível, rolando-o e beliscando-o com seus dentes afiados, deixando-os duro novamente. Ela resistiu, o seu corpo macio colidindo com o dele. Seu grito orgástico ecoou pelas paredes, enquanto seus músculos internos convulsionaram em torno dos dedos dele, que ainda trabalhavam dentro e fora dela. Euforia o subjugou. Sua cabeça ficou mais leve quando ele lutou para voltar a superfície de prazer antes de a besta vencê-lo. Ela choramingou, deslocando-se incessantemente para aliviar as sensações fortes e, ao mesmo tempo, para aprofundá-los. Depois de um momento, ela começou a relaxar. Noah varreu as mãos de novo sobre ela. Oh, não, querida. Você ainda não terminou Nem está perto disso. Ele fechou os olhos, tentando desesperadamente manter o domínio sobre a sua libido. Ele queria- não ele tinha - de estar dentro dela. Agora. Deslizar para dentro dela seria o paraíso. Cego, ele procurou no escuro pelo o vibrador esquecido e o mergulhou em suas dobras molhadas. “Sim,” ela gemeu. “Oh sim. Duro! Foda-me duro!” Ela não podia ter dito outra coisa para trazê-lo mais perto da extremidade. Fodê-la? Ele não queria mais nada, além disso. Em outra vida, ele nunca teria considerado tomar uma mulher sem seu consentimento claro. Agora? Ele não sabia se seria capaz de parar. Ele lutou para conter a criatura dentro dele, enquanto Val arranhou a colcha, acumulando chumaços de tecido em seus punhos à medida que ela se estorcia. A visão adicional serviu para incitar a besta. Ele sentiu o animal empurrar a parte civilizada dele para o lado, afastando para longe as correntes mentais que estavam segurando 14


isto. A vibração voou através do quarto quando ele se empurrou em seu túnel quente. O calor dela penetrou nele, lacrando sua conexão com ela. Lacrando seu destino. Estava acabado. Chega de luta. Medo o apunhalou quando ele testemunhou o que ele fez para Val agora, como ele a instigou a gritar, como ele não podia parar. Não era ele. Era a besta usando seu corpo como um veículo para a necessidade. Para Noah, pareceu como se ele fosse amarrado e amordaçado, enquanto era forçado a assistir a um ser parecido com ele, se envolver com uma mulher que ele gostou. A dor o atravessou, enquanto seu pau inchou, estirando Val mais ainda, enquanto ela gozava novamente. O desconforto desapareceu quase imediatamente quando o prazer dela o alimentou. Ele rezou que não a machucasse a medida que seus movimentos cresceram mais selvagem. Ajoelhando-se entre coxas de Val, Noah lutou com a besta. A besta era mais forte e agarrou seu pênis, supersensível, para que nada pudesse acalmá-lo, além do doce néctar que escorria das dobras dela. “Noah,” Val sussurrou novamente. Seus quadris estavam curvados para ele. Noah gemeu, as lágrimas picando seus olhos enquanto o céu o cercava. A besta ganhou. Val estava perdida. “Você me quer?” Ele rosnou. Ele não se importou se sua voz áspera intrometeu-se em sua fantasia. O poder do Incubus o atingiu em cheio. Ela era sua companheira, e ele a teria. “Sim,” ela chorou, pegando nele. Noah sorriu, e ele sabia que se ele fosse visível, seria assustadoramente selvagem. Suas mãos apertaram a cintura dela, não dando a ela espaço para fuga. Ela era sua. Sua. Rendida pela escuridão, ele se empurrou em sua passagem úmida. “Oh, inferno, sim!” Ela arregalou os olhos, olhando fixamente para ele e através dele, cegamente. Ele sabia que iria gritar seu prazer em voz alta. Quem se importava? Quem podia pará-lo? Ninguém. As unhas dela cravaram em seus braços. E na medida em que elas se afundavam nele, ela o tornou seu também. Ele sempre tinha sido — desde seu primeiro cumprimento. Ela o 15


marcou para sempre. O remorso nunca iria embora, nem o vazio de seu coração. Seu aperto aumentou enquanto ele a penetrava ao máximo, e sua boca se abriu em um grito silencioso, enquanto seu canal estreito convulsionava em torno dele. “Noah,” ela gritou. Não, não era ele. Era o Incubus. Não era ele. Deus, sim ele era ele. Sua respiração prendeu quando a pressão aumentou. Tão apertada! Tão perfeito! “Oh Deus! Oh Deus!” Ela chorou. Ele apertou os quadris contra ela, incapaz de ir mais fundo, sem vontade de retirar-se. A fricção em seu clitóris a fez cantar em um tom alto, o som desaparecendo completamente quando ele posicionou seu polegar entre eles e massageou o clitóris rígido. Ele quase se perdeu com a sensação dela gozando ao seu redor. Ela o empapou enquanto se contorcia debaixo dele, tentando manipular a sua união. Ele não deixou. Agora que a besta tinha assumido, ele deixou seus pensamentos invadi-lo. Ela tinha comandado bastante usando seu brinquedo, chamando seu nome, encontrando sua própria alegria. Agora era a vez dele. Segurando-a imóvel, ele se afastou, para, em seguida, empurrar para frente, estabelecendo um ritmo que a deixou sem fôlego, sua cabeça balançando. Ele apostava que ela nunca tinha sido fodida tão forte assim antes. Ela certamente não tinha conseguido algo tão bom assim com aquele brinquedo dela. “Oh Deus!” Ela gritou. “Eu não sou Deus,” ele rosnou, completamente surpreendido pelo desejo severo e cru em sua voz. “Você sabe meu nome.” A cabeça dela balançou negativamente, dizendo a ele que não, antes de seus dentes morderem brutalmente a parte inferior de seu próprio lábio. Deliberadamente, ele se afastou para que a ponta de seu pau deslizasse ao longo de sua buceta, balançando aleatoriamente contra seu clitóris. Ele gemeu, reconhecendo que era a parte Noah de si mesmo que ansiava por seu reconhecimento. “Diga!” A besta ordenada. “Noah!” Ela lamentou.

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“Boa menina,” ele se retirou para então se empurrar de novo para dentro, moendo contra ela. Ele massageou seus seios e beliscou seus mamilos endurecidos.. “Sim! Sim, Noah! Sim!” Sua boceta apertou-se ao redor dele em espasmos cada vez mais fortes, ordenhando-o, quase paralisando suas profundas estocadas. Fazendo-o ainda mais forte. Alimentando a besta. “Não!” Ele gemeu. “Sim!” Seus quadris não diminuíram a velocidade. Ele não podia parar. Ele não podia deixa-la ir. Uma força, não conhecida, de paixão o dominou, empurrando-o para o fim que ele queria impedir. Pânico se entrelaçava com a luxúria enquanto ele esmurrava dentro dela. Ele não podia parar de tomar dela. Não podia parar de buscar aquele momento final perfeito. “Sim! Sim! Sim!” Val gritou, seu prazer funcionando como um bálsamo para o seu medo. Ele não estava machucando-a. Ela amava este momento tanto quanto ele precisava disto. Ela se contorceu enquanto outra onda de prazer a atravessou e ela o apertou, tão fodidamente forte que, fez com que ele perdesse o controle desse momento. “Não. Não. Não”. Ecoou por seus pensamentos. Não, ele não podia deixar a besta matala. Noah gemeu quando seu ser parecia dominado pelos espasmos em sua virilha. Sua semente explodiu, atirando dentro dela e a marcando como sua para sempre. De alguma forma, ele ia acabar com essa maldição. Ele iria encontrá-la na eternidade. Salvá-la das garras de Cu'pae'ed se necessário. De repente, a besta retrocedeu. Noah desabou ao lado de Val. Confuso, ele franziu as sobrancelhas. Ele mal podia respirar por causa do esforço e o choque da saída repentina do animal. De uma só vez, seu corpo reagiu à ira da besta de novo. Ele se afastou de Val e rolou da cama. Suas coxas

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estremeceram em protesto, e ele mal conseguia andar. Levou todo o seu poder para atravessar a sala. Por que ele a deixou? Tropeçando em direção à cadeira de vime de encosto vazado, que estava localizada no canto do quarto dela, ele se esforçou para diminuir seu pulso. Ele estava envergonhado por não conseguir esconder a sua satisfação em assistir Val, ofegante de exaustão sexual na cama. Ele a queria novamente. Logo. A besta não foi longe. Quanto tempo antes de ela atacar novamente? Noah soube que agora que a tinha saboreado, a besta iria querer mais, repetidas vezes, até que eles estivessem, ambos, muito exaustos para se mexer. Então ele iria querer mais. Ele nunca deixou uma mulher até que a besta estivesse satisfeita. E até que a mulher estivesse morta. Noah pensou em qual seria seu próximo passo. Ele tinha que sair assim que fosse possível. Ficar tão longe dela o quanto ele conseguisse antes de o desejo cintilar novamente. O que aconteceria então? A besta o arrastaria de volta pra cá? Iria obriga-lo a se enterrar no corpo da mulher que a besta considerava sua? Ou qualquer mulher serviria? O mais puro horror esfriou o sangue do Noah. O que ele tinha feito? Val virou de lado. Suas sobrancelhas se arquearam, enquanto ela puxava um lençol sobre os seus quadris e sua barriga. Uma deusa grega caída depois de um ato de amor intenso. Noah lutou contra a inundação de luxúria que correu diretamente para o seu pau. “Não! Ainda não!” Ela se sentou na cama, segurando o tecido contra o peito. “Quem você é?” Ela exigiu. “Apareça! Eu sei que você está aí. Onde está você?” Noah correu como nunca tinha antes em direção à porta, surpreso que ele podia se mover. A besta nunca tinha recuado antes. Sua magia nunca tinha falhado. Talvez ele pudesse escapar antes que ele a machucasse. 18


Algum poder estranho estava trabalhando aqui e ele n達o o compreendia. Contudo, ele com certeza, n達o estava prestes a questionar.

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Capítulo Dois “Onde está você?” Val repetiu. Nada. Nenhuma resposta. Nenhuma mudança no ar. Sentia-se como uma tola, exigindo respostas ao ar. Só que... O ar não deixou marcas em sua pele. Não a fazia voar enquanto gozava. Ela supôs que deveria estar assustada com o fato de que havia uma presença em sua casa e que gostava de tomar livremente seu corpo. Mas, na verdade, ela estava mais irritada do que com medo. Ela estaria com medo se tivesse sido machucada ou se tivessem tentado assustála. Em vez disso, ele tinha — Ela fez uma careta. Se algum espírito achou por bem dar-lhe o sexo de sua vida, ele deveria pelo menos se identificar. E ele tinha se identificado… Mestre Noah. "Noah!” Ela exigiu. Como isso era possível? Fantasmas não batiam papo na internet. Será que sim? Ela tinha que admitir, ela sabia tanto sobre fantasmas como sabia sobre computadores. Os pequenos pelos de seus braços se eriçaram quando a palavra fantasma finalmente fez algum sentido Puta merda! Um fantasma? Um tremor de medo começou em sua barriga e correu por seu corpo até chegar a sua garganta, apertando-a firmemente. Um fantasma? A sensação de um tecido à sua direita enviou seu olhar imediatamente para a cadeira junto à parede enquanto ela pulava, se encostando contra a sua cabeceira e segurando o lençol contra o peito. Uma das almofadas havia caído no chão. Ela olhou para ela, e então olhou para o ar ao seu redor, à procura de qualquer coisa cintilante ou qualquer movimento que indicasse uma manifestação. Ela não iria deixá-lo aterrorizá-la. Será que ele realmente queria isso? Ele não a tinha machucado. Deus sabia, ela tinha acabado de ter a foda de sua vida e ela certamente queria mais. Mas um fantasma...? Bem, ele parecia muito sólido. 20


“Olha, eu sei que você está aí!” ela exigiu. "Mostre-se". Nada. "Droga! Noah!" Isso não poderia ser sua imaginação. Claro que, como uma escritora, ela tinha uma tendência a uma imaginação viva, mas nunca assim tão viva. As contusões leves em suas coxas não foram por causa de seus dedos de ferro... Ela nunca tinha sido acusada de possuir um aperto forte como ferro. Cautelosamente, ela desceu da cama. Uma dor agradável marcava a experiência quase religiosa que ela tinha acabado de ter. Isso por si só a convenceu de que havia ali uma presença que não podia ser vista. Ela foi levada a alturas que nunca tinha visitado antes, mas que, com certeza, gostaria de visitar novamente. Muito em breve. Ainda assim, pensar sobre a realidade do que tinha acontecido a perturbava. Ela tinha sido fodida por um fantasma. Ela nunca tinha imaginado “vida após a morte sexual”. Ela achava que poderia acontecer. Era melhor do que uma vida pós-sexo. Triste. Ela estava fazendo piadas sobre algo que ela deveria estar traumatizada. Seu medo, ela percebeu, tinha desaparecido quase tão rapidamente como tinha chegado. Seus olhos caíram sobre a cadeira novamente. Ela queria respostas. Pegando um dos travesseiros de sua cama, ela o jogou sobre a cadeira. Ele bateu na traseira de vime com um estalo áspero e não encontrou resistência no caminho. Ou ele atravessou o homem ou não havia nenhum homem sentado ali. Segurando o lençol firmemente ao redor dela, ela foi até a cadeira. Seu braço rigidamente na frente dela, ela sondou o ar para dentro e ao redor da cadeira. Nada.

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Nem mesmo eriçou os cabelos de seu braço. Ela não deveria sentir um calafrio ou uma descarga elétrica ou algo assim? Ela certamente não sentia calafrios enquanto o seu corpo quente a preenchia. "Onde está você?" Ela chamou com toda a imprudência que conseguiu reunir. A roupa de cama fina que mal protegia sua nudez a fez muito consciente do que tinha acontecido. Seus dedos apertaram o tecido. "Hey", ela gritou como se poderia forçar uma resposta. Silêncio a cumprimentou. Ela estava sozinha. Novamente. Mesmo os fantasmas a deixavam. Val escorregou para o chão, o lençol desenhando uma poça branca contra o Berbere escuro. Seu punho bateu no tapete grosso. Onde diabos ele tinha se metido? Mestre Noah — ela não tinha dúvidas de que realmente tinha sido ele — ele tinha vindo, dominado seu corpo, e desaparecido. Ele disse que ela ia ser punida. Era isso? Sua vida estava tão fodida. Perdedores, fantasmas, desejos estranhos...? Ela deveria escrever terror psicológico em vez de livros de história. Entretanto, história era mais seguro. Pessoas que já estavam mortas não podiam abandoná-la. Ou machucá-la. Ela bufou e balançou o dedo no ar apontando para a porta da frente. Exceto por esse fantasma. Ele a tinha deixado, sem problemas. Tinha que ser uma maldição pertencente ao seu nome horrível: Valentine. Ela foi recebeu esse nome devido ao feriado do amor e foi amaldiçoada para nunca encontrá-lo. Ela se deitou no tapete, olhando para o ventilador de teto empoeirado. Inferno, ela não queria amor. Ela nunca quis o amor. Ela só queria alguém para conversar. Alguém que ela não assustasse com suas habilidades. Médico cura a ti mesmo. Uma piada. Ela foi além da cura. Mas ela podia curar animais, plantas doentes e até mesmo as pessoas se eles deixassem. Mas ela não o fazia, porque eles tinham medo dela. Ela foi chamada de bruxa uma ou duas 22


vezes antes de ela optar por esconder o poder contido em suas mãos. Seus pais disseram uma vez, que ela usava uma parte de seu cérebro que não era utilizada por outros humanos. Ela tinha estado em outro país quando se eles envolveram no acidente de carro que os matou. Desde então, ela tinha estado principalmente sozinha, exceto quando acolheu alguns animais perdidos que sob sua asa. Animais. Pessoas. As pessoas seguiram, felizes, o seu caminho muito rapidamente, de uma forma muito mais atraente para o sexo oposto do que jamais tinham sido antes. Mais gracioso. Mais funcional. Menos nerd. E era por isso que ela gostava de conversar no computador com o Mestre Noah e o deixava persegui-la por toda a rede mundial de computadores. Ela poderia ter se escondido dele de alguma maneira, mas ela queria que ele a encontrasse. Ela precisava que ele a tratasse como uma pessoa normal. Bem, tão normal quanto era para ela se deixar envolver por uma noite de cibersexo como uma forma de interação. Noah sempre quis falar também. Exceto esta noite... A dor começou a menos de vinte metros da casa de Val. Noah poderia lidar com a dor. Ignorando-a, ele continuou andando. Ele não tinha idéia para onde estava indo ou o que ele faria, afinal de contas, não importava o quanto ele havia lutado, ele ainda era um Incubus, invisível e nu. Ele ainda precisava se alimentar de energia sexual. Isso o fazia perigoso para... Todos. Seus passos aceleraram e ele tentou ignorar a forma como suas bolas batiam no interior de suas coxas com cada passo. Porra, até isso deu início novamente ao fogo que ardia em seu estômago. Ele precisava de Val novamente. Já. De verdade, roupa interior seria uma boa coisa. Pelo menos, ele não estaria balançando livre, mas isso não era uma opção devido à maldição. Seus pais puritanos morreriam de vergonha se o vissem agora. Eles tinham sido mortos há centenas de anos, como todos que ele tinha conhecido durante sua curta vida na Terra, antes de ele se juntar aos demônios do Cu'pae'ed. Como ele tinha sido estúpido. Um homem reprimido em busca de aventura.

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Qualquer aventura. Cu'pae'ed e seus amigos — ele pensou que eles fossem amigos — pareciam uma brincadeira. Servir ao demônio tinha sido tudo, menos isso. Era melhor do que ser um Incubus. Este último ano de castigo quase destruiu a sua alma e foi pior do que todos os outros anos que tinha servido. Noah cerrou os dentes e continuou andando. O corpo de Val o chamou. Desejo insaciável por ela ardia em seu ventre, destruindo o seu controle. Se ele recusasse o convite, iria matá-lo? Será que ele poderia recusar? Conhecendo o Incubus, provavelmente não. O canto da sereia proveniente da casa dela puxou-lhe em ondas hipnóticas. Ele tentou andar mais rápido e ficar longe dela, mas a besta desacelerava os passos de Noah, pesando seus pés como chumbo. Ele queria Val — apenas Val — Apenas ela poderia aliviar a dor esmagadora que se intensificava a cada passo para longe de ela. Ela se moveu do quarto para a sala de estar. Ele realmente a sentiu ir para lá. Era como se seus sentidos estivessem ajustados com seu sangue. Seus sentidos estavam fortemente sintonizados com tudo sobre ela. Se ele pudesse chegar à estrada, a meia milha daqui, ele saltaria na parte traseira de um caminhão. Ele não teria que tentar andar mais. O veículo iria arrasta-lo de Valentine. Uma dor dilacerante rasgou através de sua pelve, muito pior do que as outras que ele tinha experimentado. Com quem ele estava brincando? O caminhão poderia dirigir por quilômetros, enquanto sua dor aumentava mais e mais quanto mais ele fosse. E finalmente... Ele sabia o que iria acontecer. A besta iria consumi-lo totalmente e transportá-lo de volta para Valentine, assim como tinha acontecido mais cedo. Ele tinha seu pau enterrado nela antes mesmo de estar totalmente materializado. Ele iria provavelmente matá-la. Noah cerrou os dentes. Ele não ia voltar. Ele poderia suportar a dor. Ele lutaria com o Incubus. Ele não ganharia. Por Deus, a dor não podia ficar muito pior. Como se zombasse dele, outra facada torceu a sua virilha e deixou-o de joelhos. Se ele esperava ter filhos — caso ele fosse plenamente humano de novo — suas chances poderiam agora estar arruinadas.

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Eventualmente, a agonia diminuiu o suficiente para que ele pudesse voltar a respirar. Ele tropeçou em seus próprios pés. Alguns passos depois, outra onda de dor caiu sobre ele. Rolando de costas, Noah olhou cegamente para o céu e rezou para que morte chegasse. O que ele estava pensando, quando aceitou o castigo de Cu' pae' ed no lugar de alguém? Teria ele pensado que esse seria um jogo bobo? Tão fácil como uma caminhada através de um prado? Ele, sempre foi tão egoísta. Ele achava que ele merecia o castigo enquanto seu amigo não fazia. Noah apertou os olhos fechados, impedindo a visão das estrelas brilhantes piscando acima dele. Certa vez, ele pensou que um dia Cu’pae’ed andaria entre eles, quando ele passasse no teste. Ele já não acreditava nisso. O inferno ardente o esperava. Não importava o que ele fizesse, Cu'pae'ed veria isso. Ele não era um mestre complacente. O frio de Fevereiro infiltrou dentro dele enquanto ele estava deitado lá. Ele não se importou. A geada não o afetaria. Sangue de demônio fluía através dele. Volte para ela, o animal dentro dele ordenou. Ele expulsou toda a razão para fora dele. O animal acabou com sua determinação para ficar longe de Val e destruiu a sua determinação por causa da necessidade de fugir da dor. Não há como escapar, o monstro zombou. Volte para ela. Tome o que é seu. Como se quisesse enfatizar as suas palavras, outro espasmo excruciante enrolou-o em uma bola. Ela rasgava e puxava seu ventre, até que ele tinha certeza de que o ataque iria rasgar seu abdômen. O tormento paralisante o arremessou na terra, roubando sua respiração e roubando-lhe suas escolhas. Ele ia morrer se ele não voltasse. Morrer seria um luxo. Não, ele não iria morrer. Cu'pae'ed cuidaria disso. Ele tinha que voltar. Ele tinha que voltar e controlar a besta de alguma forma. Ele tinha de impedir que ela a matasse. À medida que o tormento acumulava através dele, ele sabia com cada pedacinho de seu ser, que o controle seria completamente perdido, se ele não voltasse. Droga! 25


Com muita dor para ficar de pé, ele rolou para ficar de bruços e se arrastou na direção que ele veio. A agonia imediatamente diminuiu. Noah baixou o rosto sobre a terra, envergonhado por sua fraqueza. Val tinha escrito por três horas, transformando fatos chatos em uma leitura interessante. Tentando, de qualquer maneira. Ela não conseguia se concentrar e cada pequeno som a fazia saltar. Muito nervosa para dormir e muito covarde para se lamentar sobre o que tinha acontecido, ela continuamente forçava seu foco de volta para as páginas cheias de cavaleiros medievais. Nada do que ela tinha feito a tinha deixado satisfeita. E por que deveria? O trabalho era feio, uma representação concreta de sua confusão interna. Ela não entendia o que estava acontecendo. Ela não conseguia decidir se ela gostou do que tinha acontecido com ela ou se estava completamente assustada. O sexo tinha sido extraordinário, melhor do que ela já tinha experimentado, mesmo com Greg. Ainda assim, o domínio, a qualidade animalesca da ocorrência — para não mencionar a entidade sobrenatural que tinha participado — a perturbou. Finalmente, ela tinha desistido e ido tomar um banho. Talvez ela pudesse lavar sua tensão junto com o resíduo sexual. Como se pudesse. Seu corpo já zumbia pronto para outra foda. Sua cabeça gritou "Não". Sua buceta traidora gritou "Por que não”? Porque ela não trepava com qualquer fantasma e nem possuía relacionamentos, caramba. Ela franziu o cenho para o espelho do banheiro fumegante enquanto ela penteava os cabelos. Tênues marcas de dedos apareceram em seus quadris, a prova de que uma entidade a tinha fodido . Um tremor a sacudiu enquanto ela deixava cair o pente encima do balcão. Ela torceu suas mãos para colocá-las sobre as impressões que marcavam sua pele. As marcas engolindo suas pequenas mãos. Seus dentes se afundaram em seu lábio inferior. Memórias da voz exigente do homem enchiam sua mente. Não tinha sido desagradável. Mesmo agora, sua fenda cresceu úmida, enquanto o eco de suas palavras enchiam seus pensamentos e reclamavam sua atenção.

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Sua excitação a surpreendeu. No passado, ela tinha escolhido deliberadamente homens como Greg como namorados, porque eles não empurravam seus limites. Eles nunca tinham dominado todos os seus sentidos. Embora tivesse existido a paixão, seus ex-amantes nunca tinham sido... Fortes. O sexo com eles foi bom, mas não era nada perto do que aconteceu esta noite. Este homem — Noah — tocara tudo nela e a fez querer dar mais. Ela voluntariamente se inclinaria a sua vontade. Como ela traiu a si mesma assim? Ela estava tão carente de um toque humano? Só que ele não era humano. Se ela precisava tanto assim de contato, ela obviamente, não se transformaria em uma eremita. O que ela poderia fazer? Ela curou corpos, recuperou almas, reparou mentes... E então eles foram embora. Confusão e desejo guerreavam dentro dela. Ela queria mais. Ela estava com vergonha de suas respostas desinibidas para a entidade que a tinha levado. Mas eu quero mais! Essa demanda não ia embora. Constante excitação vibrou no ápice de suas coxas, fazendo que suas dobras ficassem quentes com a necessidade. Se ela se encostasse contra a parede e acariciasse sua fenda lisa, ela invocaria o espírito que tinha vindo antes? Um lado de sua boca se elevou em um meio sorriso. Venha me pegar Noah, Espírito da Foda... O acontecimento, como um todo, parecia completamente irreal. Se não fosse a porta batendo, ela acharia que a sua imaginação tinha perdido o controle. Não seria a primeira vez que isso acontecia. É claro que, desta vez, suas fantasias tinham tomado um novo nível. Se ela já não fosse acostumada a lidar com o mundo do além diariamente, através de sua capacidade de cura, ela provavelmente estaria assustada a ponto de enlouquecer. Sinceramente, esta faceta inimaginável a intrigava. Noah era mais interessante do que o encontro que teria amanhã para Dia dos Namorados. Sério, se ela tivesse percebido que dia era 27


quando ela aceitou o convite, ela teria dito a Greg não. Meu Deus, o que ele iria fazer com ela? Se ele lhe trouxesse flores e doces, ela estaria horrorizada. Talvez ela devesse cancelar. Não. Greg precisava dela. Após seus anos de adolescente atormentado, ele ainda tinha um ego frágil. Ela não podia deixar de notar como ele continuava amadurecendo desde que ela tinha-o curado há dois anos. Ela fechou as feridas abertas em sua alma, mas o estrago era profundo. Só o tempo iria curá-lo completamente. A rejeição iria destruir o trabalho que tinha feito. Sim, ele precisava dela... Otária. Ele te traiu. E o que dizer sobre a forma que ele te machucou? Eu aposto que Noah não trairia você. Abandonando sua linha de pensamento, ela pegou sua loção de tulipa perfumada do balcão. Depois de apertar um bocado na mão dela, ela alisou o creme fresco em seus ombros e pescoço. O que ela faria se Noah voltasse? Seu estômago fez uma cambalhota com o pensamento. Ela aplicou um pouco loção mais para baixo, perfumando os seus seios, e não foi de todo surpreso ao descobrir que seus mamilos eram agora picos despertados e pontudos. Seus dedos demoraram sobre as pontas duras. Sua respiração acelerou quando ela os puxou delicadamente e uma sensação correspondente atingiu o seu clitóris. Ah, sim. Suas mãos deslizavam sobre sua barriga. Ela olhou para as contusões de novo. Elas não a incomodavam. Elas não eram contusões de violência. Eles foram o resultado direto da paixão desenfreada, compartilhada por eles. Oh, o jeito que ele a puxava durante suas estocadas... Tremores deliciosos percorreram sua boceta. Ela queria o pau grosso Noah para empalá-la de novo e enchê-la até que ela não pudesse tomar um milímetro mais. Uma mudança no ar fez com que sua coluna se endurecesse. "Preparando-se para a segunda rodada?" Noah perguntou, imediatamente confirmando sua presença. A segunda rodada? Prazer pulsou em seu ventre enquanto seu corpo pulsava com entusiasmo por seu retorno. Determinada a manter as coisas nos seus termos dessa vez, ela 28


ficou perfeitamente imóvel. Ele não precisava saber que ela estava pronta para cair de joelhos e levá-lo em sua boca — seu lado submisso, até então desconhecido — iria fazer o que ele quisesse. Depois de uma exibição. Afinal, ela ainda estava um pouco irritada pela forma como ele a havia deixado depois da última vez. A ponta de um dedo quente roçou o lado de seu peito e indicou suas intenções. Ignorando o toque, Val pegou a escova de cabelo. Cuidadosamente mantendo seu rosto em branco, ela fingiu que não podia ouvi-lo ou sentir sua respiração contra seu pescoço ou sentir seu corpo duro como uma pedra pressionando contra ela. "Val", ele sussurrou em seu ouvido. No espelho, ela viu mechas finas de cabelo perto de sua orelha mexer enquanto ele falava. "Eu sei que você pode me ouvir." O cabelo invisível no braço dele roçou seu torso enquanto ele segurava seu peito. Ela sentiu os dedos longos se curvarem para cima para traçar a borda de seu mamilo. Relutantemente, ela conteve um gemido quando ele moldou a carne macia com uma ligeira pressão de sua mão. Seus joelhos vacilaram, enquanto suas coxas tremiam com a excitação que irradiava entre eles. Se ela ficasse ali, ela iria perder essa batalha de vontades. Girando para longe de sua mão, ela se dirigiu para a porta, que estava há dois metros de distância. "Não tão rápido", ele murmurou. Mãos inflexíveis a agarram pelos braços e impediram sua fuga. Noah a puxou de volta contra ele. Sua excitação túrgida pressionado em sua parte inferior. Incapaz de ajudar a si mesma, ela se moveu contra ele, permitindo que seu pau duro se alojasse entre suas bochechas. "O que você quer?", Ela sussurrou. Seus lábios viajaram lentamente ao longo do ombro e do pescoço dela, até chegar à orelha, antes de responder. "Você". Val tremeu ante a resposta firme e intransigente. "Você não pode me ter."

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"Isso não é o que seu corpo me diz." Não era o que seu corpo estava dizendo a ela, também. Inferno, ela podia não ser fácil, mas ela era um alvo fácil para ele. Ela girou para ficar longe dele, ignorando-o quando ele puxou seu mamilo. "Quem é você?" Ela exigiu. "Você sabe quem eu sou." Ele fez uma pausa. "Noah" ele acrescentou. "Certo. Mestre Noah. O Perseguidor da Internet. Agora me diga... Noah quem?“ Ela pressionou. "Isso não importa." Ela empurrou seu cotovelo em seu ventre e se afastou. "Pare de brincar comigo! Se eu perguntei, era porque importava. Responda-me ou tire as mãos de cima de mim.” "Isso não é o que você realmente quer." Suas mãos pousaram em seus quadris, seu hálito quente em seu ombro. "Eu tentei ficar longe." Suas mãos acariciaram a ondulação de seus quadris. Ele estava duro e longo contra a curva de seu traseiro. "Mas..." Ela estremeceu em antecipação. Um fluxo de umidade escorria de suas coxas. "Mas...", ela suspirou. Ele fez uma pausa tão longa que ela achava que ele não iria responder. De repente, suas mãos apertaram. "Mas... Eu sou um Incubus. E você é minha.” Sua língua se arrastou pela concha de sua orelha. Oh! Espere! Um o que? Que Sua mente girava como medo entrelaçado de desejo rodeava através de seu ventre. "Deixe-me ir." "Nunca. Agora que eu conheço como o seu gosto é doce. Agora que eu sei o quanto sua boceta é apertada. Eu sei que o ritmo de sua energia sexual é inebriante e também estimulante ." Seus dedos trespassaram pelo seu cabelo úmido e ela virou a cabeça para ele. Seu corpo imediatamente a seguido. Um Incubus, seus pensamentos gritaram. Era sua mágica que o atraía como uma mariposa? Ou genuíno desejo humano. Ela deveria estar apavorada. O que havia de errado com 30


ela? Por que não estava ela fingindo ser Sandra Bullock de Miss Simpatia. Ela deveria estar fazendo-o cantar soprano. No entanto, os seus membros estavam pesados. Autopreservação perdeu para o que certamente deveria ser encantamento induzido por sua complacência Ela sabia que deveria estar lutando com tudo nela. Ela sabia o que demônio lutava, ainda que ela não tivesse coragem de lutar. Ela só queria transar, a morte que se danasse. Seus seios estavam achatados contra seu peito sólido pouco antes de ele cobrir sua boca com a dele e mergulhar sua língua profundamente entre os lábios entreabertos. Seu calor e sua aura vibrante ondularam ao seu redor. "Foda-me", ela sussurrou. Uma demanda ou uma avaliação de sua situação? Ela não poderia dizer. Ambos se aplicavam. Noah riu. "Mmmm... Eu definitivamente vou. Agora, porém, eu quero te beijar antes que eu vá muito longe"... Seus lábios firmes caíram sobre os dela novamente, enquanto a palma da mão dele passeava por entre seus corpos, apreendendo seu seio enquanto seu polegar acariciava o mamilo. O pico endurecido enviava raios para seu ventre. Um pequeno grito ficou preso na garganta. Deus, seu corpo reagia tão fortemente ao seu toque, muito mais forte do que quando ela tocava a si mesma. "Mais", implorou ela, querendo saber o que havia acontecido com sua determinação em dizer não. Ele a fez ficar na ponta dos pés. Sua ereção cutucou suas dobras aquecidas enquanto ela se agarrava aos braços que a seguravam na posição vertical. Ela se mexeu, trazendo a cabeça de seu pau para dentro de seu corpo. Ele se sentiu tão bem. Se ela fechasse os olhos, não importa o que ele era. Ela apenas sentiria. Sua mão deslizou sobre sua pele quente e levemente peluda, descobrindo o que ela não podia ver. Duros músculos delineavam em seu abdômen. Os cumes de suas costelas a guiaram até a textura lisa de seu esterno. Seu coração batia rapidamente sob sua palma. 31


Ele vivia. Ele respirava. Obviamente, a linha entre humanos e Incubus era fina. Mas nenhum ser humano que a tinha conhecido queria drenar sua energia sexual. E a vida dela. Ele tinha a fodido como se tivesse sido o seu direito. O que ele havia dito? Que ela pertencia a ele? Seu desejo por ele a assustava. Ela tinha facilmente cedido o seu controle para ele, mesmo que ele já estivesse tomando-o. Um tremor de excitação passou por ela. Ela gostava do jeito que ele a dominava. "Eu não quero morrer", ela murmurou. "Eu vou fazer tudo ao meu alcance, para manter você viva." Ela suspirou, sem saber se ela deveria acreditar nele. Ele não me machucou antes, ela se lembrou. Ele virou-a em seus braços e apoiou-a contra seu peito. Uma sensação de madeira fria em sua pele fez com que seus olhos abrissem imediatamente. A parte lisa de trás de sua escova fez círculos em sua barriga para cima e então sobre um seio, raspando sobre seu mamilo. Ela gemeu quando ele se virou e raspou as cerdas sobre o pico sensível. A escova antiga tinha perfeitas cerdas, não tão macias que não poderiam penetrar seu cabelo espesso, e nem tão duras que raspavam o couro cabeludo. Ela observou fascinada, a visão da escova flutuando no ar e de quentes beijos de boca aberta sendo depositados na parte de trás do pescoço. "Noah", ela gemeu, afastando-se da intensa sensação que as cerdas causavam em seus mamilos sensíveis. Seu braço livre apertou em torno de seu ventre. "Fique quieta", ele ordenou. Com uma lentidão torturante, ele levantou a escova e brincou levemente ao longo do outro seio. Ela suspirou, se contorcendo em vão contra ele. Sentia-se bem demais. Era uma tortura. Sua excitação aumentou. Atrás dela, ele tomou uma respiração profunda, enchendo, enchendo seus pulmões de ar. De repente, ele jogou a escova sobre o balcão. Ela bateu na parede de azulejo fazendo barulho enquanto ia em direção ao chão. Nenhum deles prestou nenhuma atenção. Virando Val, Noah a ergueu e fez com que ela se sentasse sobre o balcão. 32


Sua boca lambeu o caminho entre os seus seios, e, em seguida, chupou seus montes firmes. Ela gemeu e se arqueou contra ele. Será que ele nunca treparia com ela? Ela precisava dele em mais do que ela precisava respirar. Ainda assim, sua cabeça caiu para trás em êxtase e ela dirigiu os dedos para tocar os cabelos dele. Ela queria ver os longos fios. Ela queria ver os olhos vidrados com paixão olhando para ela enquanto ele dava prazer a ela. "De que cor são seus olhos?", Ela sussurrou, criando a sua imagem em sua mente. "Castanhos". "Cabelo?" "Castanho". A palma da mão de Noah se arrastou sobre ela novamente para deslizar nas ondas escuras que cobriam o lugar onde ela chorava por ele. Frio contra sua carne aquecida, seu dedo médio esfregou seu clitóris ereto. Ela agarrou a bancada de mármore enquanto empurrava seus quadris para cima em direção ao seu toque. "Isso não é melhor do que o seu brinquedo?", Perguntou ele, deslizando dois dedos dentro dela. Seus músculos internos se apertaram em torno dele. "Brinquedo?", ela suspirou asperamente. "Você sabe do que eu estou falando.” “Aquele...” Seu tom se tornou ligeiramente acusador e mensurado como se ele procurasse pela palavra certa. “Aquele...” “Aparelho...” “Que você usou anteriormente.” “Eu vi você — seu corpo molhado e aberto para ele. Achei que você ia morrer por causa da minha necessidade, eu vi você e ouvi seus gritos de prazer, enquanto você se contorcia na cama, o empurrando para dentro e para fora de sua boceta”. "E quando você veio. Eu vi mulheres gozarem antes, mas eu nunca vi ninguém como você. E foi o meu nome, meu nome, que você gritou.” Val fechou os olhos. "Abra os olhos", ele rosnou.

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Ela fez, mas não viu nada, além de ela mesma refletida no espelho enorme, na parede em frente a pia. Corada e necessitada. Sua vagina estava aberta com a necessidade, rosa e brilhante no espelho que refletia a cena que acontecia ali no pequeno banheiro. Ela parecia estar sozinha, com as pernas bem abertas. Ela não podia fechar os olhos para a cena surreal. Em vez disso, com as pálpebras quase se fechando de tão pesadas, ela viu seu corpo reagir a ministrações de Noah. Noah se colocou entre suas coxas, abrindo-lhes ainda mais. Val viu os lábios de sua fenda cintilante se separarem, enquanto ele empurrava seus dedos dentro. Ela estava tão molhada. Seu mamilo foi liberado de sua boca para então desaparecer do nada quando ele levou-o novamente em sua boca. De repente, ele reapareceu e apontou para cima quando sua língua o lambeu completamente. "Leve-me", ela ofegou. Sua respiração soprou ar quente em seu ouvido. "Eu quero mostrar para você o que você estava perdendo com o seu brinquedo." Noah se abaixou e abriu armário debaixo dela. A boca se abriu de surpresa quando seu vibrador flutuou pelo ar. "Eu trouxe isso aqui, enquanto você tomava banho." Ele segurou o brinquedo como se segurasse um pênis ereto. "Envolva a sua mão em torno dele", ordenou. Val olhou para ele. "Faça isso", insistiu. Tomando uma respiração profunda e fortificante ela circulou o eixo de silicone com os dedos. Era substancial — provavelmente maior do que o homem médio, mas, então, foi por isso que ela o tinha escolhido. Noah o pegou de sua mão, colocando-o de lado. Gentilmente, ele a guiou para sua carne ingurgitada, quente e dura, fechando os dedos dela em torno dele. Seus olhos se arregalaram enquanto ela tentava dar a volta em sua circunferência com os dedos e não conseguia. Foi uma bênção secreta do Incubus? Seu pênis era maior do que o seu

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amigo eletrônico. O pau dele pulsava contra sua palma enviando tremores que seu vibrador nunca poderia duplicar. Ele gemeu quando ela o apertou e aumentou a força de seu aperto. Lentamente, ela deslizou sua mão para sua base. Ele empurrou de volta em reação. Entusiasmada, ela estendeu a outra mão e procurou por ele até que a ponta de seus dedos tocaram os cabelos do peito dele. Seu coração batia rapidamente sob sua palma. Ela inundou sua palma com poder de cura, alimentando-o com a sua energia — não era sexual, mas poderia afastar um pouco de sua fome. Ela não podia vê-lo, mas ela podia senti-lo se mover, o que era quase tão bom. Liberando seu pênis, ela massageou suas bolas antes de agarra-lo novamente. Poder encheu-a quando ele reagiu ao seu toque. Com cabeça inclinada ele mordeu o ombro dela. Sua língua se esgueirou para fora, lambendo a área que ele havia clamado como dele. De repente, ela sabia que ele não podia beijá-la. Ele a tinha mordido para evitar possuir sua boca. Ela descansou a bochecha no topo de sua cabeça, enquanto seus dedos mergulhavam dentro de sua fenda. Seu quadril arqueou em direção ao toque dele, seu corpo praticamente encharcado com as sensações vibrantes que ele despertou em sua barriga. Ela fechou os olhos para a reflexão berrante no espelho. Desconhecendo as intenções dele, sua próxima ação a pegou de surpresa. Ele inclinou-a para trás contra o espelho frio. Ele se inclinou sobre ela, seu peso segurando-a no lugar enquanto ele continuava a chupar no seu ombro. Ela empurrou os seios contra ele, se mexendo para que os cabelos de seu peito raspassem seus mamilos. Seus dedos deixaram suas dobras e ela esperou que fosse sentir ele penetrá-la. Ela queria sentir isso. Em vez disso, ela sentiu a sensação de frescor do vibrador deslizando em seu canal. "Oh," ela ofegou uma vez que ele a encheu, a base do vibrador conectando com o seu clitóris. Tão lentamente como ele tinha inserido, ele puxou-o para trás. Seu corpo tentou sugálo, seus músculos internos apertando para baixo, não querendo liberar o seu prêmio. Noah 35


empurrou-o para frente novamente e ela gritou. Prazer girava em torno de seu abdômen e seu orgasmo construído mais rapidamente do que nunca. Ele tinha prolongado muito sua excitação para que ela conseguisse durar mais do que algumas estocadas. Ele deve ter sentido isso, porque ele tirou o vibrador e o deixou de lado. "O brinquedo não vai fazer você gozar." "Poderia", ela insistiu. Ela precisava ser preenchida. Ela precisava tanto gozar que ela estava pronta para implorar a ele por isso, sem se importar com a consequência. "Não." A cabeça do pênis dele cutucou em sua entrada. "Ah. Deus. Sim." Val gemeu, querendo-o mais fundo dentro dela. "Diga meu nome", ele murmurou em seu ouvido. "Noah", ela sussurrou. Ele empurrou apenas a ponta em seu interior. O tormento era quase insuportável. Envolvendo suas pernas ao redor de seus quadris, ela tentou tirar mais dele, mas seus dedos cravaram em seu quadril, segurando-a. "Mais alto", ordenou. "Noah", ela gemeu. Os quadris dele balançaram para frente, seu pau imenso estirando-a . "Noah", ela gritou. "Sim", ele gemeu. Sua boca estava em seu ouvido, seus lábios roçando a carne sensível enquanto ele falava. "A partir de agora, quando você gritar meu nome assim, vai ser porque eu estou te dando prazer." Enquanto ele falava, seus quadris começaram a se mover novamente. Ela não podia fazer nada, além de suspirar enquanto tentava acomodá-lo. Ele afastou ainda mais os joelhos dela e os tornozelos dela se enroscaram atrás do quadril dele, prendendo-a. Ele levantou-a em seus braços, empalando-a e impedindo que ela fizesse qualquer outro som além de suspiros, gemidos ou gritos estrangulados. Ela abriu os olhos precisando assistir a tudo. Mais do que nunca, precisava assistir ao corpo dela completamente aberto enquanto ele a enchia com sua seta invisível — ela não tinha ideia de que sua buceta pudesse se alargar tanto. Ela deu um suspiro, enquanto observava suas 36


dobras roçar contra a circunferência do pênis dele. Cinco marcas profundas apareciam em ambos os lados de seu quadril, onde os dedos dele estavam apoiados. Seu corpo balançava no ar como se estivesse levitando, braços e pernas em volta do nada. Mas ela sentia tudo. Seu peito duro e abdômen tenso contra ela. Conforme ele empurrava, Noah foi tropeçando através da porta do banheiro para a cama que estava a poucos metros de distância. Ele caiu para frente, batendo nela e roubando seu ar por causa de tamanha força. "Noah... Mais", gritou ela. Ele sorriu contra sua pele e a recompensou acelerando o seu ritmo. Tensão acumulou em seu ventre, quando ele ergueu os quadris dela na direção de seus golpes. Ele parecia tocá-la em todos os lugares. Sua pele formigava a cada golpe, a cada olhar, a cada mudança de ar. Sua cabeça se debatia dum lado ao outro, enquanto ele mergulhava o dedo em sua boceta e encontrava o nó que lhe dava tanto prazer. Seu toque alimentava a chama dentro dela, até que ela pensou que ela não poderia aguentar mais. "Não", ela sussurrou, mais em uma negação das sensações crescentes que ameaçavam destruir o seu controle completamente, do que um apelo para que ele parasse. "Oh, sim", respondeu ele, a pura satisfação masculina presente em seu tom. A libertação dela se construindo como se ela estivesse saído em disparada para uma corrida. Ela não queria que acabasse. Rápido demais, ela oscilou à beira do precipício entre o mero prazer e clímax esmagador. "Venha para mim..." Noah murmurou, suas palavras tensas. Sua súplica a empurrou em uma explosão estelar inacreditável. Ela realmente se sentia como se estivesse caindo quando seus músculos se apertaram, fazendo seu corpo formar um arco congelado. Sua respiração suspensa em um suspiro alto, enquanto onda após onda corria do centro de sua barriga para os dedos das mãos e dos pés. Ao longe, ela sentiu Noah endurecer também. Seus músculos das costas contraíram sob as palmas das mãos e fluido quente explodiu dentro dela, assim como seu gemido profundo. Esses momentos finais se perderam sobre ela. Além de seu alcance uma luz brilhante queimou, acenando para eles. Paz a encheu, enquanto ela flutuava sobre a aura de seu orgasmo. Ela queria tocar a luz. Senti-la. 37


"Não!" Noah gritou. O corpo dela estremeceu quando ele a sacudiu. Dor perfurou seu peito, a tirando do transe, que a mais pura serenidade, a tinha colocado, quando ele disparou algum tipo de energia através dela. Ela bateu de volta em seu corpo, uma dor pesando seus membros. "Bem, isso é uma merda", ela murmurou. "Graças aos céus." Ele enterrou o rosto em seu pescoço. "Eu prometi que não ia deixá-la morrer... Você quase”... "Bem, duh. Você é um Incubus", ela suspirou, fechando os olhos e passando os braços ao redor de seu peito. Morrer não a aterrorizava. Não depois do que ela sentiu em seu orgasmo. "Quanto tempo antes de você quase me matar de novo? Você não é do tipo insaciável? Constantemente se alimentando de energia sexual?” "Não constantemente. Mas uma vez que eu estou com uma — “ "Vítima?", ela completou. "A mulher que é escolhida", continuou ele, seu tom indicando que ele ficou menos do que impressionado com sua escolha de palavras, "O Incubus não para. Alimenta-se até que não há nada sobrando.”. "Mas... Você não está, Hum, está se alimentando." "Eu não sei por que. A besta quer você. Eu posso sentir isso. Mas de alguma forma, está saciada, pelo menos por períodos suficientemente longos para lhe dar algum descanso.” "E para não me matar..." Por que diabos ela estava encontrando algum humor doentio nisso? Então ele não tinha tomado sua vida, apenas sua sanidade. “Bem, nós dois sabemos o que aconteceu." Ela também sabia que se ela tentasse escapar da cama, por qualquer motivo, ela não chegaria longe. Ele tinha feito sua reivindicação. Não havia nenhuma maneira que ele fosse soltá-la facilmente. Mas por quanto tempo ele iria ficar? Quanto tempo antes de ele mudar para o âmbito ao qual ele pertencia? Um suave ronco sinalizou que ele tinha caído no sono. Estranho... Um Incubus dormindo? Ela mordeu o lábio, deixando-o deslizar por entre os dentes enquanto ela pensava. Ela nunca tinha ouvido falar 38


disso. Mas o que ela conhecia. N達o era como se ela fosse uma especialista sobre o que era paranormal. Ainda assim... Algo n達o estava certo por aqui.

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Capítulo Três Val perdeu o controle do número de vezes que Noah acordou no meio da noite. Ela se mexeu quando apertou o botão para ligar a máquina de café e sentiu inúmeras dores por todo seu corpo. Dores agradáveis. E ela estava viva. De alguma forma, Noah conseguiu impedir que ela morresse várias vezes, cada vez trazendo-a de volta da beira. O sexo era ótimo. Não era tortura que emanava dele sempre que ele a puxava novamente em seus braços. A batalha dentro dele era óbvia. Assim como seu alívio, cada vez que ele rolava para longe dela. Isso era muito bom para o ego de uma garota. Ainda assim, ela sabia que algo estava acontecendo com ele. Ela pesquisou sobre o Incubus em seu computador assim que ela acordou, no início da tarde. Ele era chamado de espírito do mal ou de demônio. Imaginário. Ela não estava imaginando isso. E Noah não era mau. Além disso, o resumo que leu relatou que o demônio descia sobre as mulheres em seu sono para ter relações sexuais com elas. Não, ela estava definitivamente acordada. Ela descartou essa informação e foi até o seu livro de referência paranormal. Não era de muita ajuda. Ele dizia basicamente a mesma coisa... Mas com mais palavras. Então, ela estava sozinha, confiando nas informações de Noah. Um Incubus era um ser insaciável que se alimentava de energia sexual até que a sua vítima morresse. Só que ele parecia ser mais e mais satisfeito a cada encontro. Ou ele estava ficando cansado. Será que Incubus ficavam cansados? Deus sabia que ela estava. Ela reprimiu um bocejo atrás de sua mão enquanto pegava a sua xícara de café no armário. O robe de cetim dela roçou por seus mamilos sensíveis, lembrando-lhe das horas de prazer que ela tinha apreciado. Um fio preguiçoso de excitação derivou para seu núcleo, aquecendo suas dobras já saturadas. Talvez o desejo de Noah fosse contagioso. Ela o queria novamente. O mais rapidamente possível. 40


"O que temos aqui?" Val pulou quando ouviu uma voz desconhecida, sua xícara de porcelana se quebrando na pia de aço da cozinha. Ela virou-se para ver o dono da voz irritante e foi confrontada por um homem incrivelmente bonito, vestido com calça preta e camisa. Noah? Ele ficou visível? Não. Sua voz profunda não enviou um arrepio por sua espinha. "Quem é você?" Ela exigiu, estudando o homem enquanto tentava alcançar a faca que estava há alguns metros de distância. Longos cachos loiros caíram pelos ombros dele e emolduraram seu rosto angelical. Seus olhos azuis gelados riam para ela como um sorriso mal torcido de seus lábios cheios. Ela nunca iria conseguir alcançar a faca... Se o tênue brilho vermelho em torno dele significava alguma coisa, ele era tão antinatural quanto Noah. Ele pararia seu movimento antes que ela estendesse o braço. Ela engoliu em torno do medo que fechava sua garganta. "Quem mais apareceria para uma solteirona no Dia dos Namorados?" Seus braços se abriram. "O Cupido". Maldita arma por estar tão longe! Um Incubus e um cupido? Quem faltava aparecer agora? Papai Noel? Ela poderia tomar um pouco de Jack Daniels, na verdade. Ela andou para trás quando ele deu um passo à frente. Ela sempre soube que o Cupido era mal. Este provava isso. "Se divertindo com meu presente?", Perguntou ele. "Onde ele está afinal? Estou surpreso que ele não te esteja fodendo... Até a morte." "Eu — ” O quê? Vai Escapar? Certo, Val. "Mulher!" Noah explodiu na sala, se materializando do nada e pressionando-a contra ele. Ele enterrou o rosto no pescoço dela. Sua mão deslizou dentro de seu robe, acariciando suas dobras por baixo da cobertura do tecido. Ela agarrou a borda do balcão e deixou a cabeça cair para trás. Embora ela ainda estivesse totalmente exposta ao Cupido, ter a seta de Noah entre ela 41


e a entidade, dava-lhe uma sensação de proteção que ela não podia explicar. Agarrou-se aos ombros de seu amante enquanto o alívio passava através dela, juntamente com a necessidade afiada. Sua buceta parecia se abrir na expectativa de ele fodê-la. Horror encheu Noah, enquanto ele abraçava Valentine. Ele se esforçou para esconder isso de seu rosto, sabendo que ele era totalmente visível aos olhos demoníacos. Quando ele ouviu o vidro quebrando, o terror já tomava conta dele. Ele tinha medo de que algo tivesse acontecido a Val. Que ele tinha desviado muito de sua força vital e ela tivesse desabado. Seu medo havia se intensificado quando ele percebeu que Cu'pae'ed estava na cozinha com ela. Quem sabia o que o demônio tinha planejado. Noah não podia chegar até ela rápido o suficiente. "Deixe-nos", ele rosnou. “Ela é minha.", ele exclamou, deixando Cu'pae'ed ver o animal dentro dele. Ele enfiou dois dedos na boceta quente Val, seu calor úmido fortalecendo seu já pau duro como pedra. Ele precisava estar dentro dela em breve ou a fera realmente iria assumir. Ele precisava que Cu'pae'ed saísse, também. Ele não tinha nenhum problema em foder Val, enquanto o demônio observava, mas ele duvidou que ele estaria autorizado a reanimá-la com ele ali. "Eu não vou tirar o seu brinquedo, escravo. Eu quero saber por que o Incubus não está se alimentando como deveria. Eu lhe permiti enganar e tirar a energia dela a partir de uma distância, mas agora que você está aqui... você tem até o feitiço. Acabe com isso." O feitiço... Merda! Ele sabia o que quis dizer o demônio. Ele deveria terminar a alimentação — e acabar com a vida de Val — até meia-noite. Ele sentiu o ar chiar atrás dele e sabia que a entidade tinha partido depois de sua proclamação gelada. Val levantou a cabeça, seus olhos cheios de lágrimas, luxúria ainda evidente. Ela precisava dele, ainda sim, ela tinha estado encenando, tanto quanto ele. Seu quadril se moveu e ela calmamente gemeu. "Eu sempre soube que eu odiaria o Cupido. O que é este feitiço? Quanto tempo nós ainda temos"? "Meia-noite". Ele juntou uma dose de magia relaxante à declaração. 42


Val empurrou seu peito. "Pare com isso.” “Você acha que eu não posso sentir quando você faz isso?” “É como um IV de morfina.“ Ela escapou de seu abraço e andou em direção à sala de estar. "Esta não é hora para o sexo. O que nós vamos fazer"? Sua visão ficou instantaneamente nublada, enquanto observava o quadril dela balançar. "É exatamente hora para o sexo", ouviu-se dizer. O animal correu na direção dela, empurrandoa sobre o braço do sofá. "Noah", ela gritou enquanto dirigia seu pênis em sua passagem pronta. "Oh, Deus, sim... Não houve construção lenta e fácil. do prazer. Ela enterrou os dedos nas almofadas do sofá enquanto ele agarrava a bunda dela e batia nela. Usando outro tipo de magia, ela o repeliu, obrigando-o a enviar doses de afrodisíaco para ela. Urgentemente, ele trabalhou em seu ânus, alargando a abertura apertada com o polegar. Ele precisava tomá-la lá. Redirecionou o seu feitiço, para prepará-la e soltar os músculos tensos. "Não", ela engasgou quando percebeu a intenção dele. "Eu nunca — ” "Hoje, você vai." Ela gemeu, o seu corpo amolecendo em complacência. Ela se encolheu um pouco. O seu aperto aumentou. Ela não iria escapar dele. Ele percebeu que não era a intenção dela quando o seu braço balançou de volta e ela empurrou uma garrafa para ele enquanto ela pressionava o rosto contra as almofadas. A loção que ela mantinha ao lado de seu computador na mesa do café... Prazer o encheu, penetrando cada parte de seu ser quando ele inalou sua excitação. Ele não tinha nenhum desejo de machucá-la com sua dominação. Ela floresceu sobre isso. Lentamente, ele trabalhou um dedo liso, por causa da loção grossa, em sua bunda. Val murmurou sua aprovação quando ele começou a trabalhar o dedo dentro e fora dela no ritmo de foda. A energia que crescia no corpo dela emanou para fora de seu corpo, satisfazendo a besta, mas não o homem. Noah precisava senti-la voar alto de novo. Ele nunca tinha estado tão 43


satisfeito em sua existência, como quando Val estremecia em seus braços completamente fora do controle de suas reações. Seu corpo iria ficar rígido enquanto ela gritava e gritava até que sua voz se tornou ofegante. Ele queria isso de novo. Então ele iria salvá-la do portal da morte, para que eles pudessem fazer isso tudo de novo. Afastando-se de sua boceta faminta, ele apertou seu pênis na apertura de seu ânus. Seu esperma escorria sobre a carne que separava suas duas entradas. Ele estava tão perto. Lentamente, ele seguiu em frente enquanto Val arqueou debaixo dele, ajustando-se a invasão desconhecida. "Oh, por favor, Noah..." ela sussurrou. "Isso é tão...” “Mais...” “Mais...” “Noah”. "Você vai ter tudo de mim", prometeu ele, sabendo que ele iria insistir até que ela levasse o seu pênis inteiro e toda a sua alma também. Ela era dele, mas ele pertencia a ela também. Deus do céu, o que eles fariam? Sua mente se esqueceu de tudo, menos da conexão da carne dela em torno dele. Tão apertado. Tão bom. Ele esperava, com tudo que havia dentro dele, que ela estivesse pronta. Não havia como parar agora. Desesperado para gozar, ele se enterrou nela até o último bocado, e, em seguida, começou o movimento fácil que os levaria ao êxtase. Ele ainda segurava seu quadril. O prazer que ele tomava seria interrompido se ela se mexesse de forma inesperada e ele acidentalmente a machucasse. Mas isso... Isso era o mais próximo que ele poderia chegar do céu. Dentro dela, enquanto seu corpo se apertava em torno dele e enquanto ambos rolavam em espiral até a conclusão. "Noah!", ela gritou sinalizando sua libertação. As unhas dela rasparam através das almofadas de pelúcia enquanto ela estremecia, apertando seu pênis em um punho de fogo. Sua própria libertação explodiu dele, uma onda pulsando no fundo de seu ventre.

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Ele tirou o pau de dentro dela, tropeçando alguns metros para trás antes que ele mordesse seu ombro e sugasse o máximo de sua essência que ele pudesse obter. Val desabou sobre o sofá, com a respiração entrecortada, mas segura da morte. Ele deu alguns passos mais longe para limitar seu acesso à energia dela. O que ele daria para poder segurá-la depois de terem feito amor, em vez de ter de fugir, ou pior, tentar reanimá-la? Fazer amor? Era o que isso era. Ele aprendeu a amá-la enquanto a perseguia nesses últimos meses. Por que outra razão a idéia de sua morte iria rasgá-lo em dois? Uma eternidade no paraíso a esperava. A perfeita felicidade. Foi a única coisa que o fez suportar durante estes últimos anos e as mulheres do passado. Mas Val... Ele a queria junto com ele por toda a eternidade. Será que ela não amava isso? Levando em conta que ela era a rainha de evitar compromisso, ela provavelmente teria um ataque. Feliz Dia dos Namorados, Valentine. Eu quebrei a regra cardeal... E eu tenho que matá-la também. Ela rolou de lado, de frente para ele. Ele sabia que ela não podia vê-lo, mas ela olhou sem errar para onde ele estava. Ele afundou-se na poltrona em frente ao sofá e seu olhar o seguiu. "Você faz impressões na cadeira", ela comentou com um sorriso preguiçoso. "Posso perguntar uma coisa?" "É claro." “Um Incubus...” “Eles são insaciáveis.” “Eles vêm, eles te sugam seca, você morre...” “Eles seguem em frente.” “Certo?”. "Sim." Ela teve que descer. Pelo menos ela sabia com que tipo de monstro ela estava lidando. Ele lutou contra a ideia de que ele poderia, simplesmente, ser um homem insaciável. Chato, mas ainda assim, muito seguro. "Então por que você é capaz de me deixar descansar?" "Eu não sei." Isso não fazia sentido para ele. Agora mesmo, ele deveria estar dirigindo-a para a cama de novo. No entanto, ao mesmo tempo em que ele a desejava, ele não se sentia

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obrigado a transar com ela até que ela estivesse inconsciente. A sensação agradável de excitação que fluía através dele era boa, mas não estava fora de controle por causa da urgência. "Mas então, na história de sua espécie, isso já aconteceu?" "Na minha espécie? Eu não sou um Incubus de verdade. Cu'pae'ed me transformou nisso." "Bastardo!" Você acertou isso, também. "Provavelmente." Ele passou a mão pelo cabelo. Ele estava uma bagunça. Felizmente, ela não podia ver o quão horrível ele parecia. "Eu era humano uma vez." Ela sentou-se, choque enchendo seu rosto. "Você era? O que aconteceu?” Ele se inclinou para trás na cadeira, não querendo entrar em detalhes. "Oh, você sabe. Típica história.” “Garoto puritano em busca de diversão, cai nas mãos de uma multidão selvagem.” “Infelizmente, eles por acaso eram demônios, mas ele descobriu tudo tarde demais.” “Eu estava condenado ao serviço de Cu'pae'ed ". "E ele te transformou nisso?" "Não exatamente.” “Era para eu injetar mais alguém com o soro que o tornaria um Incubus.” “Eu me injetei ao invés disso, para lhes dar a chance de se salvar”. "Talvez o efeito esteja se dissipando por causa de seu ato altruísta." Ele lutou contra a vontade de gargalhar. Ela estava certa sobre tanta coisa. Mas não sobre isso. Funcionário abnegado e Noah não combinavam. "Não é tão altruísta.” “Eu estava esperando morrer e fugir do demônio que você viu anteriormente". Ela parecia não estar convencida. "É possível que o soro esteja se desgastando?" "Eu nunca vi isso acontecer antes.” “É claro..." “O que foi?” "Normalmente, os demônios são mortos antes disso. Rory e eu, — ele é meu companheiro no grupo de Cu'pae'ed — nós escapávamos para à Terra e íamos matá-los. Retirálos de sua miséria ", confessou. "Eu pensei que certamente Rory teria acabado com minha vida até agora“. “Algo deve tê-lo parado”. 46


"Então, pode estar se desgastando." Ele adoraria pensar assim. "Não. Antes de Rory e eu, havia animais que vagavam pela Terra durante séculos. Eles não se esgotam. Se realmente existe alguma coisa, ele se torna mais forte. A parte humana se cansa. Ela desiste e a besta assume.” "Droga, eu estava esperando...”. "Seria bom". "Então nós temos até meia-noite." Agonia o encheu. Ele não poderia matá-la. Ele não podia deixar que a alma dela flutuasse para longe dele e para a eternidade. Porque ele era egoísta. Se ele não a matasse, Cu'pae'ed faria. "Sim. Até a hora do feitiço. Meia-noite.” "O que vai acontecer se você não... Terminar a sua tarefa antes, então?" Ele desviou o olhar embora ela não pudesse ver seu rosto. "Eu não tenho certeza." "Ele vai me matar", disse ela em uma voz plana. "Val!" "Eu podia ver isso em seus olhos." Ela puxou a túnica mais apertada em torno dela. Tristeza encheu seus olhos quando ela olhou para ele. "Eu não tenho medo da morte. Eu tenho estado sozinha por tanto tempo. E eu estava quase lá várias vezes na noite passada. Está tudo bem." Ela alisou um vinco do tecido brilhante da peça que usava. Lágrimas brilharam em seus olhos quando ela olhou para ele de novo. "Se não descobrir alguma coisa... esta noite antes de ele chegar, eu quero que você termine isso. Deixe-me ir. Eu vou ficar bem" “Eu não posso. Eu — ”. “Você tem que fazer." Ela se levantou. "Estamos entre os períodos de necessidade, certo?” “Eu tenho que tomar banho”. “Vou jantar com um ex-namorado e eu preciso estar pronta". A besta dentro dele agitou-se possessivamente. "Você não pode." Ela franziu o cenho. "Eu tenho que ir.” “Por favor, Noah, você tem que me deixar.” “Greg é inofensivo.” “Eu não posso cancelar com ele no último minuto.” “Iria esmagá-lo”. "Sim, você pode." 47


"Olha, Greg pode ser inofensivo, mas o fato da questão é, se eu cancelar, ele vai aparecer de qualquer maneira.” “Ele vai querer saber o por quê.” “Ele vai querer se certificar que estou bem, porque eu nunca cancelo.” “Ele vai ficar por perto e atrapalhar o nosso negócio.” "Isso é perseguição." Ela levantou um ombro e encolheu os ombros. "Mais como um cachorrinho perdido. De qualquer maneira, eu não quero que ele em qualquer lugar perto daqui esta noite, quando Cu'pae'ed retornar — “Se meu corpo nu for encontrado morto, eu não quero Greg perto o suficiente, para que ele possa ser acusado de algo.” “Ele tem problemas suficientes". Como ela poderia falar tão naturalmente sobre a sua morte? O pensamento de sua morte rasgou-o por inteiro. "Isso me lembra", continuou ela. "Você sabe como usar um telefone? Você pode discar 911 depois de eu morrer e colocar o telefone na minha mão. Eu realmente não quero deitar aqui morta por dias antes que alguém me encontre." Como ela poderia agir como se estivesse fazendo uma lista de coisas a fazer antes de um período de férias? Por tudo o que era mais sagrado, isso era a morte. O fim de sua vida. "Por que você não está chateada?" "Você pode parar isso?" "Não." Ela deu uma pequena sacudida em sua cabeça e colocou os braços ao redor de sua própria cintura. "Eu não quero morrer, mas eu estive lá.” “Eu senti a paz...” "Ela olhou para o relógio.” "Eu tenho que ir me arrumar”. Val passou mecanicamente pelas etapas de ficar pronta para seu encontro, esperando que Noah não estivesse perto o suficiente para ver que suas mãos tremiam, enquanto ela enrolava os cabelos e aplicava maquiagem. Apesar de sua reivindicação, o que viria a aterrorizava. Saindo para o seu encontro com Greg foi a forma que ela encontrou para pensar em como impedir que ela se transformasse em uma massa mole de gelatina Jello. Ela ia se concentrar em suas neuroses e tentar bloquear que sua morte era iminente. 48


Será que era realmente? Provavelmente não. Deus a ajudasse a pensar em alguma maneira de contornar isso. Noah também poderia pensar. Se ele não tivesse nenhuma idéia, eles estavam fodidos. Fodidos. Ela riu histericamente. "O que foi?" Ela olhou para cima, meio que esperando para ver Noah. Ela quase podia imaginá-lo encostado na porta com os braços cruzados, enquanto ele a observava, com uma expressão de desagrado no rosto. "Nada." Seus pés invisíveis fizeram impressões no tapete enquanto ele andou até ela. "Você não tem que ser corajosa para mim, Valentine." "Sim, eu faço.” “Se eu não ficar valente, eu vou cair". "Bebê..." Ela se esquivou quando seus dedos roçaram os seus braços. "Não, não. Eu terminei de me vestir e eu não tenho tempo para ficar pronta de novo.” “Eu estou bem”. “Por favor.” “Isso é realmente difícil para mim". Seu interior tremia tanto quanto sua voz tremia. Ela sempre foi forte. Ela não podia dissolver-se em fraqueza agora. O desconhecido estava à sua frente, mas o lado bom, ela sabia, era que em poucas horas ela iria se reencontrar com os entes queridos que tinham partido antes dela. "Eu sabia que isso não podia ser tão fácil como você estava fazendo parecer pelo lado de fora — " A campainha tocou antes que ele pudesse continuar. "Deve ser Greg." Ela correu do quarto e se dirigiu para a porta da frente antes de Noah tentasse detê-la. “Você tem que voltar.”, ele disse, “O Incubus está conectado com você”. “Irá te achar, não importa aonde você vá”. "Eu vou voltar", assegurou ela. A dor em sua voz era cortante. Quando ela tinha começado a se importar com ele tão profundamente? Há séculos. Em alguma sala de bate-papo 49


on-line. Quando ele a fez se sentir tão especial... Então, novamente, quando ele veio para ela e ele lutou tão corajosamente contra a besta dentro dele. A cortina ao lado da porta da frente vibrou. "Ele não parece o seu tipo", disse Noah amargamente. "E o que é exatamente o meu tipo", ela riu. "Invisível e mortal?" "Não é engraçado. Olhe, ele trouxe flores e doces.” "Ótimo. Só o que eu não queria para o Dia dos Namorados.” "O que você quer Val?" Ela não respondeu, ao invés disso, ela abriu a porta antes que Noah pudesse pressionar o assunto ou detê-la fisicamente. Pegando seu casaco, ela escorregou para fora para encontrar o seu compromisso. Os dedos de Greg escovavam a base de sua coluna enquanto caminhavam através do restaurante. Para um observador, ele podia parecer como um toque casual, mas Val se irritou. Ela viu que isso era — uma reivindicação de posse. Um reinvindicação sem razão nenhuma, também. Ele não tinha o direito. Ele perdeu sua reivindicação ao ir para a cama com outra mulher. Val estava bem indo para o jantar uma única vez com ele, mas ela tinha sido completamente reivindicada por outro homem. Ela rangeu os dentes. Ela atravessaria a próxima hora ou algo assim, e então iria para casa para enfrentar o seu futuro curto. Francamente, ela tinha coisas melhores a fazer do que perder tempo com seu ex, mulherengo. Por que ela concordou com este encontro de piedade de novo? Ah, sim, porque ela era uma otária. Talvez ela fosse ser lembrada por sua compaixão quando as autoridades descobrissem a sua morte. Outro tremor sacudiu através dela. Ela tinha que parar de pensar sobre o seu destino. Ela nunca tinha hiperventilado. Ela iria agora se ela não desviasse suas emoções. Ela sorriu para Greg. Cupido — Cu'pae'ed — era mais bonito. Como que Noah se parecia? Ele seria tão bonito quanto ela imaginava que ele era? 50


Greg saiu atrás de sua cadeira na mesa e demonstrou suas habilidades. "cavalheiro perfeito" Mais cedo, ele abriu a porta do carro e segurou a porta do restaurante aberta para ela. Ela se perguntou maldosamente se ele tinha feito aulas e o que exatamente tinha treinado. Ela também queria saber o que ele queria. Quando eles estavam juntos, ele não teria sabido o que era cortesia mesmo que ganhasse um tapa no rosto. Se ele esperava impressioná-la agora, ele estava redondamente enganado. Ela suspirou internamente quando ele tomou o assento à sua direita, em vez de em frente a ela. Como a mesa não permitia que ele se sentasse ao lado dela, parecia que ele tinha escolhido o assento seguinte, mais próximo a ela. Ignorando-o, ela olhou ao redor do restaurante. Ele a trouxe para Roman, o restaurante mais chique da cidade. Infelizmente, foi também o lugar onde ele uma vez a pediu em casamento. Ele não tinha mudado desde então. As luzes ainda estavam baixas. As toalhas de mesa ainda eram faixas extralongas de linho fino que pendiam quase até o chão. Velas em suportes dourados cintilavam em cada mesa, enquanto os garçons ainda costuravam discretamente entre as mesas largas. Não era um bom sinal para a sua noite. Greg tinha romance em sua mente, e não era do tipo que terminaria em sua porta da frente com um beijo na bochecha. Droga! Por que ela não ficou em casa com Noah? "Por que estamos aqui, Greg?" Ele pegou a mão dela. "Eu senti sua falta." "Tente outra vez". Seu olhar ferido a fez sentir como se tivesse acabado de chutar um filhote de cachorro. Claro, ela lembrou a si mesma, sua expressão foi projetada para o efeito máximo. Ele a usou mais de uma vez em seu passado e ela geralmente caia no truque. Não desta vez. De repente, ele sorriu, encolhendo os ombros apagando sua expressão ferida. "Eu estou trabalhando em um novo projeto, e eu quero que você pose para mim." Ela bufou. "Eu?" 51


"Você é perfeita." "A mulher média". A toalha de mesa roçou sua perna. Uma brisa fresca como uma pena passou através de sua pele e a distraiu antes que ela respondesse. Uma grande mão tocou em seu joelho, uma mão que definitivamente não pertencia a Greg. Noah. Ela se esqueceu de seu protesto. Aparentemente, ele não tinha nenhuma intenção de deixar margem para Greg sobre ele. Horror afastou o medo que a havia perseguindo desde cedo. Noah não poderia fazer isso. Não no meio do Roman's. Deliberadamente, ela levantou o pé e pressionou seu calcanhar contra seu estômago para afastá-lo. Ela tentou reconcentrar-se na conversa de Greg. "O que você disse?" Noah pegou o ponto. Seus dedos ligeiramente calejados circularam seu tornozelo em um aperto de ferro. Enquanto ela tentava se soltar sem chamar a atenção de alguém para a luta debaixo da mesa, Noah prendeu o pé dela ao redor da perna da cadeira. Em seguida, ele prendeu seu outro pé rapidamente e ficou preso entre as pernas dela antes que ela pudesse fechar os joelhos. Droga, droga, droga! "Eu quero você pose para mim." "Mas você não faz fotografia de mulheres", ela engasgou enquanto palmas desencarnadas acariciavam por todo o lado de fora de suas pernas. A saia de seda foi empurrada de volta para onde a toalha encostava-se em suas coxas. Val esperava que Noah a tocasse intimamente, mas em vez disso, ele agarrou seu pé que não opunha resistência tirou o sapato de salto que ela usava. As pontas dos dedos dele roçaram por toda a sola do pé, desde o calcanhar até a base de seus dedos. Ela se contorceu quando prestou atenção extra ao peito do pé. Puxando a mão dela da de Greg, ela tateou em busca de sua taça com água e rapidamente tomou um gole para abafar um gemido por causa da massagem de Noah. Ela

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nunca iria conseguir chegar ao final do jantar com este ritmo. Sua buceta já estava aquecida, em resposta ao seu comportamento estranho. "Estou expandindo. Meu editor gostaria que eu tentasse retratos. Nus". Ela sufocou. "Deus, não diga algo assim quando eu estou tentando tomar uma bebida.” “O que você realmente quer?" "Estou falando sério". "Por que diabos você me quer?" "Por que eu não iria querer?” “Suas linhas e ângulos são perfeitos”. ”E seu rosto...” “Quando você cora de excitação enquanto você está agora só por falar sobre isso, um homem poderia perder-se". Val quase riu. Ela teria, se ela pudesse recuperar o fôlego. Ele pensou que ela estava rosada por causa de sua proposta? Noah apertou a boca no interior de sua coxa, enquanto seus dedos se moveram para seu centro. Ah, sim! Oh, espere! Oh, não! Não! Ela empurrou a mão por baixo da mesa e empurrou contra a parte superior da cabeça de Noah, que se dirigia para um território perigoso. Se ele chegasse a seu destino, ela escandalizaria a cidade ao gritar enquanto gozava no meio do muito elegante Roman's. "Eu não penso assim", protestou ela. Os olhos de Greg estreitaram. "Você está bem?” “Você está agindo de forma estranha". "Eu estou bem." O toque de Noah parou apenas o tempo suficiente para que ela soubesse que ele estava ouvindo. Ela empurrou seus pés juntos tão forte quanto podia, em uma tentativa de expulsá-lo do lugar que ele reivindicou para si mesmo. Ela inclinou-se para Greg. "Exatamente quão nu estamos falando?" "Será de perfeito bom gosto." "Bom gosto é subjetivo."

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"Para começar, eu acho que você deveria me deixar tirar fotos de seus seios.” “Eu sempre pensei que eles fossem obras de arte". Ah, por favor... Ela desviou o olhar. Seu garçom, um jovem, que mal havia passado pela adolescência, havia escolhido aquele exato momento para aparecer na mesa. Ele olhou fixamente para seus seios. Grande. Eles poderiam escrever sonetos sobre eles depois que ela morresse. O menino, que ela estava certa de que costumava entregar o jornal, encheu seu copo com água e desapareceu. Ela olhou para Greg. Sua boca não iria funcionar habilmente o suficiente para dizer-lhe para saltar de um penhasco. "Então eu deveria agendar uma sessão?" Sob a mesa, ela recebeu uma mordida na sua coxa. O hálito quente de Noah a tocou intimamente e ela prendeu a respiração. Seu dedo prendeu na borda de sua calcinha. "Pare!", Exclamou ela. Ela balançou a seus pés, conseguindo o sapato de volta. "Eu já volto!" Alisando a saia, ela correu para o banheiro. Ela sabia que era à prova de som. Deus nos livre dos fregueses do Roman's ouvirem a descarga do sanitário na sala de jantar silenciosa. Seria um bom lugar para gritar suas frustrações na população masculina, visível, invisível, jovens e velhos. Ela mal entrou no banheiro, um retorno aos tempos antigos em que as senhoras tinham uma sala e um banheiro, quando o trinco da porta torceu. Ela recuou para a parede oposta. Um tremor correu por ela. Excitação substituiu todas as suas outras emoções. Uma névoa tênue revestiu sua visão enquanto ela lutava para acalmar sua respiração. "Onde está você?", Ela perguntou. Em algum lugar, ele permaneceu em silêncio e imóvel. "Se você é tão quente para tirar a roupa de alguém, tire a roupa para mim", ele murmurou, mais perto do que ela pensava.

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"Eu não — " Ela parou. Ela queria se despir para ele. Deus, ela o queria novamente, e ele tinha sido — o quê? Duas horas desde que ele tinha a fodido. Os dedos dela se arrastaram até a bainha de seu vestido curto, brincando com a bainha e atormentando a ambos. Ele apertou seus ombros e puxou-a para ele. De repente, ela se sentiu cada centímetro de sua carne, úmido e quente, contra ela. Seu pênis túrgido empurrou suas roupas, embalado contra suas coxas. "Não brinque comigo", ele rosnou. "Eu poderia fazer você gritar por misericórdia, e ninguém saberia." Os lábios Val se torceram em um sorriso lento. Que inferno. Esta era sua última noite na Terra. Ela poderia muito bem se divertir. Sentindo-se imprudente, ela arrastou a mão do peito, liso e esculpido, até a sua barriga lisa e segurou sua ereção pesada. Seus dedos se fecharam em torno dele com um aperto leve. "Eu gostaria que você fizesse." Noah amaldiçoou e sua boca faminta capturou a dela. Ele era áspero, e ela queria ele desse jeito. Ela queria ele fora de controle quando ele se empurrasse dentro ela com toda a força de sua paixão. Ela trabalhou a mão para cima em seu pau e correu seu polegar sobre a cabeça aveludada e dura. Uma gota escapou pela fenda. Ela capturou-a em seu dedo. Afastando-se para longe dele, ela levou o dedo aos lábios e sugou sua essência. Sua boca dele capturou a dela novamente. Desta vez, o lábio dele forçou a abrir os dela para, então, sua língua mergulhar dentro. Ela gemeu, arqueando nele enquanto ele segurava seus seios através de suas roupas. Infalivelmente, ele encontrou os seus mamilos, que já empurravam contra o tecido e exigiam libertação. Ele rolou-os entre os dedos, apertou e puxou até que ela ofegou. De repente, ele se foi. Ela estendeu a mão para ele, mas ele deu um passo longe demais. "Dispa-se", ele ordenou. Ela empurrou-o para o limite de seu controle.

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"Sim. Mestre Noah", ela respondeu. Querendo-o dentro dela, tão rapidamente quanto possível, ela chegou atrás de suas costas para seu zíper. Um silvo encheu o ar quando ela puxou-o para baixo. Ela encolheu os ombros, então, deu um pequeno passo e o vestuário caiu no chão. O ar frio abraçou sua pele, e ela estremeceu e esperou. A respiração irregular dele encheu o silêncio. Ela só podia adivinhar onde ele estava assim que ela se afastou da seda amassada. Como ele iria tomá-la desta vez? Contra uma parede? Iria incliná-la sobre o sofá ali perto? No tapete luxuoso? "Tire o seu sutiã", ele ordenou, sua voz ríspida e ofegante. "E então sua calcinha." Val mordeu o lábio, olhando ousadamente para onde seus olhos deveriam estar e alcançou o fecho da frente do sutiã. Seus seios caíram livres e ela segurou-os para oferecer os mamilos enrugados para o seu demônio. Queria que ele levasse-os para dentro de sua boca, chupando-os longo e duro até que o rastro de desejo entre os seios e útero estivesse tão forte que apenas quando ela gritasse enquanto gozava iria aliviar isso. Desenfreadamente, ela balançou os dedos sobre as pontas. Um raio passou através dela e ela engasgou. Tremendo, ela deixou cair o sutiã no chão. Enquanto ela se despia, ela se deu conta de como ela tinha ficado molhada. Será que ela nunca tinha estado tão excitada? Inclinando a cabeça para trás e fechando olhos, ela enfiou uma mão dentro de sua calcinha e passou os dedos por suas dobras encharcadas. Seus lábios se separaram, enquanto ela esfregava seu clitóris, sabendo que ele a observava. "Tire-as", exigiu. Ela podia apostar seu último dólar que aquilo tinha sido dito entre os dentes. Lentamente, ela passou as mãos sobre o abdome, para em seguida, deslizar fora a calcinha minúscula. O momento em que ela pisou livre, Noah a puxou contra seu peito com tanta força que o ar fugiu dela. A boca dele reivindicou a dela, dura, faminta e exigente. Ele levantou-a em seus braços e seu pênis pressionou contra sua boceta. "Agora", ela insistiu. Os dedos dela passeavam pelos cabelos dele e ele inclinou a cabeça para aprofundar o beijo. Quem se importava se o beijo significava seu fim. Iria feliz. Com suas pernas em volta dele, ela balançou os quadris contra seu eixo duro. "Oh Deus! Por favor, agora!", Ela implorou. 56


Os dedos dele cravaram em seus quadris enquanto ele tentava orientar seus movimentos. Com um impulso para cima ele estava empalado nela. "Você pertence a mim", ele sussurrou. “Você é minha”. “Eu nunca vou deixar você ir”. “Eu encontrarei uma maneira para nós..." Se só pudesse ser verdade. Os seus movimentos a empurraram rente à parede. Sua cabeça caiu para trás e ela fechou os olhos. Com eles fechados, ele estava aqui. Seu amante de carne e osso e visível, tornando-a dele. Seu eixo grosso trabalhou dentro e fora dela, tocando todos os seus pontos sensíveis e dirigindo-a mais perto do orgasmo. Seus músculos se apertavam a cada impulso tentando mantê-lo dentro dela. Cada som que ele fazia, cada respiração irregular aumentou o prazer dela. Era como se ela fosse o Incubus e se alimentasse das suas reações e fosse sustentada por sua luxúria. Sua cabeça ficou leve quando seu orgasmo caiu sobre ela e a arrastou para águas perigosas, em uma correnteza de sensações. "Volte", Noah exigia. O mundo balançou. Levou um momento para ela perceber que ele carregou até o sofá. A almofada bordada era áspera em suas costas enquanto ele a deitava sobre ela. Ela sabia que tinha que ficar em cima do móvel, a fim de continuar enchendo-a. Os estofados da cadeira arranhavam ao longo de seus ombros, quando ele arrastou seus quadris para ele, uma boneca de pano para a sua licitação. Ele poderia fazer o que quisesse desde que as sensações inebriantes continuassem a cortar através de ela. Cada toque dele fazia exatamente isso. Alcançando entre eles, ele acariciou seu clitóris. Ele umedeceu os dedos com os fluidos dela, para em seguida, arrastar as pontas molhadas sobre seus mamilos franzidos. A boca dele o seguiu e ele a saboreou por inteiro. "Mais forte", ela sussurrou assim que ele pegou um bico entre os dentes. A língua dele sacudiu sobre a carne capturada e a atormentou em um frenesi. Ela se debatia debaixo dele, enquanto seu pau entrava nela e suas bolas batiam contra ela. Ela tinha se desintegrado para nada além de sensação. Não havia forma nem razão, só sentimento. E a necessidade de mais. 57


Agarrando a madeira curvada acima de sua cabeça, ela lutou para segurar-se. Era impossível. Seu orgasmo jorrou sobre ela, muito mais poderoso do que antes, torcendo sobre si mesmo como se lutasse para explodir. Ela parecia catapultar para os céus. Ela não conseguia respirar, só podia sentir a alegria de abalar a mente como se fogos de artifício incontáveis detonassem dentro dela. Ela era cega, mas podia ver tudo. Ela flutuou. Ela não morreu. "Minha", Noah resmungou de novo e de novo, um mantra de posse enquanto seus pequenos músculos internos o ordenhavam. "Sim", ela chorou. "Sim." Ela não podia negar-lhe enquanto ela o abraçava com força. Incapaz de controlar-se, ela enviou ondas de sua energia de cura para ele. Ela queria que ele sentisse a bela luz crescendo dentro dela. Se ela pudesse curá-lo e tirar essa praga, ela o faria. Ela daria tudo de si para libertá-lo. Os suaves gemidos dele anunciaram seu orgasmo pouco antes de ele desabar em seus braços acolhedores. Este homem pertencia a ela. Ele a fazia completa. Lá no fundo, ela sabia que se eles ganhassem algum tempo, ele era o único que nunca iria deixá-la. "Eu amo você", ela disse a ele. Ele tinha o direito de saber. Ela imediatamente perguntou se ela não devia ter ficado em silêncio. Será que isso tornaria pior para ele quando ela morresse? Ela queria que ele a encontrasse a paz que ela sabia que a esperava. "Eu sei." Ela pensou em abrir os olhos e repreendê-lo pela resposta pouco romântica, mas não o fez. Ela queria que esse momento durasse. Ela não queria enfrentar a realidade ainda. "Nós acabamos de fazer coisas profanas no banheiro do Roman's". "Eu tenho certeza que não somos os primeiros." "Não diga isso! Greg vai enviar uma equipe de busca atrás de mim em breve." "Quem se importa. Ele não pode ter você. Eu sou o único que vai adorar em seus seios."

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Homens! "Você está perdendo o ponto." Ela olhou em seus olhos castanhos profundos, então sua boca aberta. "Ah. Meu. Deus." "O que?" "Eu posso ver você." "O que?" Ela tocou os longos e sedosos fios de castanho que emolduravam o rosto. "Castanhos, assim como você disse," ela murmurou. Ele era bonito. Não angelicalmente perfeito como Cu'pae'ed ... Mas lindo como um modelo de anúncio da Calvin Klein. Ela correu os dedos sobre a pele pálida das maçãs do rosto dele, tocando nos cílios grossos e pretos que rodeavam seus olhos. Ela acariciou as depressões abaixo e tocou seus lábios firmes. "Você parece chocado", ela riu. "Você pode realmente me ver?" "Sim. E você não está com sorte. Vou mantê-lo de qualquer maneira. Eu vou acabar tendo que sofrer por causa de sua boa aparência." Seu útero se contraiu com o pensamento de tal sofrimento. "Há apenas um problema”. “Como é que vamos tirar você daqui?” “Eu tenho que dizer adeus e Greg". Ele sorriu para ela assim que eles pousaram no sofá da sala dela. "O que achou disso?" "Você acha que é muito espertinho”. “Mas...” “Você simplesmente deixou meu melhor vestido e minha calcinha lá no restaurante”. “Como eu poderia explicar isso"? "Como poderia qualquer outra pessoa?" De repente, a realidade bateu de volta para ela. O que isso importava? Depois de hoje ela não estaria perto para lidar com as consequências de qualquer maneira. A preocupação de Val pairou sobre Noah como uma rede fina inquebrável. "Vai ficar tudo bem," ele tentou tranquilizá-la. Ainda havia uma chance... Uma chance de que? Cu'pae'ed mostrar misericórdia. Certo. Ele suspirou. Cu'pae'ed gostava de jogar traidores no poço. Ele desfrutava dos gritos de suas vítimas enquanto a chama lentamente consumia suas carnes. Não houve morte lá. Apenas tortura. 59


"Eu conheço um jeito." "Sim". "E nós podemos ficar juntos?" Cheio de remorso, ele balançou a cabeça. "Você não pode ir para onde eu vou”. “Eu nunca quero que você vá para lá." Ele alisou o cabelo para trás. Em seguida, levantou-se e ficou olhando para fora da janela. "Você deve se vestir antes de ele chegar aqui." "Noah". No reflexo, ele viu ela se sentar. "Você ainda sente o animal dentro de você agora?" "Não." Pela primeira vez em dois anos, ele estava sozinho em seu corpo e de repente sua pele pareceu grande demais. Antes ele ficava encolhido dentro, acomodando a besta. Ele quase perdeu a noção de si mesmo... Até Val. Ele queria tudo para ela. Ele queria ser o único a trazer chocolate e flores no Dia dos Namorados. A pessoa que a cobria de beijos doces. Se houvesse a oportunidade, ele mesmo escreveria um poema sentimental de amor ou seis. Não para si mesmo. Ele queria fazê-la acreditar no amor novamente. Para saber que poderia durar. Que aquele que enche o seu coração nem sempre ia embora. Seu próprio coração deu uma guinada. Ainda assim ele estava indo embora. Ele não tinha escolha, mas queria a mesma coisa. "Venha aqui", ela insistiu. Relutantemente, ele voltou para o sofá e sentou-se ao lado dela. Ela colocou as mãos sobre o peito e calor o encheu. Suas sobrancelhas se uniram quando ele percebeu que energia fluía para dentro ele. "Você está machucando", ela comentou. "Deixe-me te curar." Ele agarrou os pulsos. "Não.” “Eu não mereço isso.” ”Toda a minha vida, eu tenho sido egoísta.” “Levando, levando, levando...” “Eu merecia ser um Incubus.” “Ele se encaixa em minha natureza egoísta". 60


"Ainda assim, olhe o que você me deu." "Morte certa?” “Ah, sim.” “Muito obrigado Noah”, ele zombou. "Prazer.” “Paz.” “Amor...” “Tenho certeza de que não estou errada que você está até mesmo disposto a dar sua vida por mim.” “Eu me recuso a isso.” “Eu tenho a sensação de que você deixou de ser egoísta há muito tempo, mas você se recusou a perdoar a si mesmo”. A energia que sentira antes continuou a fluir para ele, enchendo a escuridão com luz dourada. Ele afastou as mãos dela e beijou cada uma de suas palmas. "Não me cure. Ele só vai tornar isso mais difícil". "Cupido é, supostamente, o patrono do amor.” “Não podemos permanecer unidos na frente dele"? "Ele não ama nada." "Noah..." Ambos pularam em direção à voz. Noah materializou roupas, para ambos enquanto ele levantava-se para enfrentar seu velho amigo. "Rory. Finalmente veio para me matar?" Não havia dúvida pela espada de fogo na mão do outro homem. Eles dois a usaram para acabar com as vidas de demônios antes dele e, provavelmente, seria utilizado para acabar com as vidas daqueles depois dele também. "Sim, essa foi a minha primeira intenção.” “Notícias desta noite se espalharam rapidamente.” “Cu'pae'ed pretende arrastá-lo de volta para sua fortaleza depois de matar a mulher.” “Ele pretende voltar a contaminá-lo com o soro e acorrentar você lá enquanto você morre de fome pela energia que você almeja.” “Nós dois sabemos que não vai te matar.” “Vai te deixar louco...” “E então ele vai deixá-lo solto pela terra novamente.” “Eu não posso deixar isso acontecer. " "Não!" Val gritou saltando entre eles. "Ele não é um Incubus." "Mas ele vai voltar a ser." "É o meu destino, meu amor.” “Deixe ele me matar assim eu nunca terei de matar outra mulher com o desejo que ele vai forçar em mim". "Sim, faça, aja", comentou outra voz. Noah endureceu. Não havia dúvida sobre o cumprimento metálico saindo dos lábios do demônio mestre. Lentamente, ele se virou para 61


encontrar Cu'pae'ed. Seu arco e flecha lendária visavam seu coração. Não era nenhuma seta do amor. Iria transformá-lo de volta na besta. "Você não vai levá-lo", rosnou Val, novamente pisando entre ele e o perigo. O demônio suspirou. "Eu poderia transformá-lo em um súcubo. Que tal isso"? "Experimente. Você vai ser minha primeira vítima". "Menina tola. Eu matei seus pais para negar-lhe esta força. Eu sempre soube que você era a única que podia curar o meu escravo, mas eu esperava que você não descobrisse enquanto você chafurdava em suas inseguranças. Meu erro. Eu deveria ter esperado uma semana e matado você também." Val fez um som de engasgo e Noah temeu inicialmente que Cu'pae'ed tinha golpeado rápido demais para ele parar. Raiva o encheu. Ele sabia que Cu'pae'ed não teria nenhum escrúpulo em matá-la agora. "Você não pode tocá-la", disse ele, movendo-se delicadamente para trás dele. "Você só tem direito sobre aqueles que se comprometeram a atendê-lo. Ela é mais inteligente do que o seu truque. Você não pode enganá-la como você me enganou". "Verdade. Mas você me prometeu seu serviço para mim, para quê? Um pouco de diversão? Vocês estão se divertindo ainda? Venha. Tenho planos para você". Ele não teve escolha. Se apenas Rory tivesse vindo mais cedo para matá-lo... Noah temia que Cu'pae'ed faria exatamente como seu amigo havia afirmado e quando ele fosse solto, seu primeiro alvo seria a mulher que ele amava mais do que a vida. Ela segurava o seu coração e ele retornaria imediatamente para ela. Ela morreria em sua mão depois de tudo. "Eu te curei uma vez. Eu vou curá-lo de novo", ela disse em voz baixa, depois de ter percebido os seus pensamentos. "Val, e — Não!" Ela correu e passou por ele, lançando-se ao demônio. Cu'pae'ed gritou enquanto suas mãos pousaram contra ele. O arco caiu ruidosamente sobre a mesa do café como vergões borbulhantes apareceram em sua pele, ao redor dos lugares que ela tinha encostado. Noah pegou a arma enquanto Rory corria. 62


Cu'pae'ed empurrou Val de lado. Sua ira cobria sua aura, vermelha escura. Seu poder acendeu em torno do espaço pequeno, fazendo energias invisíveis, visíveis. Dois pilares de ouro apareceram ao lado de Val. Os cabos, vermelho escuro, que ligavam Noah e Rory ao demônio brilhavam como rubis infundidos à luz da fúria. Uma linha tênue, ouro, ligava-o a Val. Essa seria sua queda. Ele apontou para ela e olhou para o amigo. "Corte isso." A espada caiu imediatamente para cortar a conexão. "Traidor!" Cu'pae'ed gritou. Noah olhou para baixo a tempo de ver a linha de rubi encolher. O cordão de ouro brilhava brilhante. Ele estava livre! Ele já não servia o demônio. Val era dele. Ele correu para ela, a necessidade de tê-la em seus braços antes de Cu'pae'ed reagir. Os pilares envolveram-no, juntando ele e Val em seu amor. Protegendo-os. "Você nunca deveria ter matado os pais de Val", ele se regozijou. "Agora eles estão aqui para protegê-la para sempre." Seus dedos se entrelaçaram aos seus. "Nós". "Nós", ele concordou. "Você", Cu'pae'ed rosnou, se voltando para Rory enquanto o homem deixava cair a espada e desaparecia. Noah desejou que ele pudesse ter retornado o favor que ele tinha recebido. Rory o tinha tornado mortal, mais uma vez, — ele não podia tocar a espada. E Rory não podia cortar seu próprio cordão etéreo. "Eu avisei", o demônio continuou. Rory ficou firme. "É a cova para mim, então." "Não." "Você vai fazer de mim um Incubus, como ele era." "Não." Cu'pae'ed agarrou Rory, arrastando-o para o nada. "Eu preciso de uma alma para substituir as duas que eu perdi esta noite.” “E você vai para reivindicá-la". 63


Piedade atingiu Noah em cheio, mas ele sabia que, de alguma forma, Rory iria prevalecer. Conforme o demônio desaparecia, a iluminação desbotada ficava invisível e escondia os cordões etéreos, bem como os pais de Val. A aprovação amorosa deles permaneceu. Noah encarou Val conforme sua roupa desaparecia. A magia que ele possuía se foi. Ele não poderia estar mais feliz. "Eu amo você", ele disse a ela. Ela riu. "Eu sei." Rindo com ela, girou-a em seus braços e caminhou lentamente em direção ao quarto. "Eu tenho uma necessidade súbita de fazer amor com você." Ela segurou o rosto dele. "Espero que nunca termine." Parando no meio da sala, ele a beijou, sabendo pela primeira vez que não importava quão excitado ele se tornasse, ele nunca iria machucá-la. Seu pênis ficou duro quando ela deslizou para baixo em direção ao corpo dele. Ele a queria. Ele somente. Não a besta. "Diga-me, Valentine", ele murmurou. "O que você quer para o Dia dos Namorados?" Ela mordeu o lábio e sorriu, o amor enchendo seus olhos. "O para sempre".

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