Cartografia Catarina: artes integradas 50CEM

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CARTOGRAFIA CATARINA: artes integradas

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CARTOGRAFIA CATARINA: artes integradas

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Realização:

Projeto contemplado pelo Prêmio Funarte Descentrarte 2019


sumário Apresentação ....................................................................... 03 Mapear espaços autônomos de produção em artes integradas ............................................................ 08 O mapeamento ................................................................. 10 Araranguá ............................................................................. 11 Biguaçu .................................................................................... 19 Caçador ............................................................................. 22 Camboriú .............................................................................. 30 Canoinhas .................................................................... 33 Concórdia ........................................................................... 36 Gaspar .................................................................................... 45 Içara ........................................................................... 48 Indaial ................................................................................... 52 Itapema ..................................................................................... 58 Mafra .................................................................................... 63 Navegantes ............................................................................... 67 Rio do Sul ............................................................................. 76 São Bento do Sul ..................................................................... 81 São Francisco do Sul ..................................................... 84 Videira ................................................................................... 88 Xanxerê .................................................................................... 96 Referências .......................................................................... 102


apresentação Dados sempre nos chamaram a atenção quando falamos de produção e gestão cultural. Afinal, é com eles que se constroem os argumentos para qualquer proposição em política pública. Em Concórdia/SC, município onde vivemos, algumas pesquisas e levantamentos sobre o setor cultural já haviam sido feitas em anos anteriores, mas a adesão do público alvo sempre foi muito restrita aos pares que já se envolviam com o setor cultural e artístico. Em 2019 a Funarte lança o edital Descentrarte, possibilitando que projetos fossem contemplados em municípios do Brasil com população entre 50 e 100 mil habitantes, nas linguagens artísticas: Artes Visuais, Dança, Teatro, Produção Literária e Projetos Integrados de Artes. Foi nesse momento que propusemos a pesquisa “Cartografia Catarina”, definindo como amostragem os 17 municípios com essa característica presentes no estado de Santa Catarina e listados pela Funarte no edital. O método de pesquisa consistia em um pré mapeamento com os espaços públicos de cultura, conselhos municipais e artistas, para depois visitar presencialmente esses espaços e conhecer mais a fundo seus indicadores de gestão. Nosso maior interesse estava em reconhecer espaços autônomos de produção artística e cultural, baseados em um modelo de autogestão, conhecendo sua estrutura física e suas programações. Naquela época, o Mapa Cultural de Santa Catarina servia como plataforma virtual para consulta de agentes, espaços e programações. Pouco utilizado pela classe artística, as informações eram insuficientes, assim como em outras plataformas como o SNIIC - Sistema Nacional de Informações e Indicadores Nacionais ou IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que apresenta dados mais gerais e pouco específicos para a cultura. O desejo com o projeto de pesquisa era inserir os espaços autônomos em uma rede mais completa, com informações suficientes para o público ou artista propositor, possibilitando acesso à informação. Ainda não se imaginava que um dia o mundo passaria por uma crise sanitária histórica, impondo restrições severas a todos, impossibilitando

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que saíssemos de casa ou de nossas cidades. Pelo risco e impossibilidade de viajar, resolvemos aplicar toda a pesquisa de forma on-line, o que resultou em um fracasso total, pois muitos mapeamentos com formulários on-line iniciaram naquele período de início de pandemia, principalmente por conta da LAB - Lei Aldir Blanc. Os cadastros começaram a aumentar no site do Mapa Cultural SC e muitas pesquisas sobre o impacto da pandemia tomavam conta das caixas de entrada dos e-mails e das mensagens nos aplicativos de conversa, fazendo com que os artistas e espaços dessem prioridade para a urgência em receber recursos via LAB. Nesse meio tempo, vimos espaços fechando, artistas passando fome, orçamentos sendo reduzidos e um cenário muito triste se consolidava. Toda a classe artística lutava para sobreviver àquele momento de incerteza e dor. Estávamos, na grande maioria, paralisados e aflitos com o futuro e com o presente, visto que o número de mortos e infectados aumentavam com rapidez, diariamente. A pesquisa encontrou dois pontos cruciais nesse momento: o impacto da Covid-19 e os dados, que antes eram incompletos, começaram a surgir de forma rápida e consistente. Ao final de 2020, não havíamos conseguido retornos satisfatórios com os formulários e conversas ao telefone, a Funarte comunica a ampliação de prazo para a execução das ações propostas, o que renovou a esperança de concretizar as viagens, já que a expectativa era que a pandemia se encaminhasse para o fim, coisa que definitivamente não aconteceu e 2021 entrou com mais restrições, preocupações, incertezas e perdas. Com a chegada da vacinação, mesmo que mais lenta do que o anseio das pessoas, conseguimos nos imunizar, ao menos com a primeira dose, para então sairmos em turnê, conhecendo a realidade de municípios de mesmo porte. Novos contatos, especialmente no poder público, diversas mudanças, por conta das eleições municipais e pela troca de algumas administrações públicas. O que já havia sido informado para a pesquisa foi revisto e um novo pré-mapeamento de espaços foi feito, desta vez em contato direto com a municipalidade e com produtores culturais independentes que atuam nos municípios pesquisados. Já em 2021, no segundo semestre, iniciamos as viagens dividindo o itinerário em dois momentos, com um retorno para o local de partida,

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Concórdia, entre as duas datas. Pelo prazo apertado no nosso cronograma atrasado, conseguimos ficar 01 dia em cada município, um tempo bem curto visto às demandas da pesquisa. Em tempo, nessas adaptações do projeto, a estrutura de custos foi bastante afetada pois os preços haviam subido relativamente no período, como por exemplo o combustível, a hospedagem e a alimentação. Iniciamos pela região oeste, onde vivemos, e seguimos até Navegantes, retornando para Concórdia. A segunda etapa iniciou em Rio do Sul e finalizou em Araranguá. A última cidade visitada foi Xanxerê. Os municípios apresentaram características semelhantes quanto às suas forças e fraquezas na gestão da cultura. Alguns estão mais adiantados com a aplicação de suas políticas públicas, enquanto outros municípios enfrentam dificuldades que vão desde a falta de equipamentos públicos para a cultura até a falta de uma estrutura administrativa forte e exclusivamente dedicada à cultura. O reconhecimento dos espaços autônomos foi um processo que nos fez refletir sobre o que define um espaço. Com os cadastros municipais para a LAB, a busca ativa por agentes fez aparecer muitos espaços que se autodeclaram espaço de produção artística. Como alguns desses cadastros carecem de validação dos dados, conhecer a atividade nos deu um parâmetro para considerar ou não um espaço. Também nessa etapa foi importante considerar as indicações dos seus próprios conhecedores/frequentadores, pois esse é o objetivo de criar uma cartografia, tornando-a também afetiva e significativa para quem vive nos municípios da amostragem. Pelo tempo, conseguimos visitar cerca de 64 espaços autônomos e 15 órgãos gestores municipais da cultura. Muitos lugares se mantiveram ativos graças aos recursos vindos das leis de emergência culturais vigentes no país. Nessa publicação apresentamos algumas características deles, ainda muito incipientes, mas um começo para seguir pesquisando, de forma aberta e participativa. Em nossa avaliação, foi difícil cumprir com todos os nossos objetivos quanto aos dados que procuramos, pois a cada entrevista e revisão deles, percebemos que outros indicadores poderiam ser analisados e/ou aprofundados.

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Ao mesmo tempo que conhecer as pessoas fundamentais para que os espaços físicos, compostos por tijolos, madeira, pedra, areia e objetos, foi fator gerador de identificação e fortalecimento pelas lutas que travamos todos os dias para seguir trabalhando e a partir deste gerar o sustento familiar. Inclusive os fatores: gerador de emprego, renda e envolvimento com a comunidade, nos colocou diante da inclusão de espaços destinados ao artesanato, característica semelhante entre as indicações vindas dos atores culturais de cada município. À nós, fazia sentido apresentar a construção histórica de cada território, a população estimada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e os índices de desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável, estes últimos optamos em utilizar, pois como indica a própria plataforma Atlas Brasil “O IDH é uma medida criada para enfatizar que as pessoas e o desenvolvimento de suas capacidades devem estar no centro das decisões ao avaliar o desenvolvimento de um país”. Com relação ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal utilizamos a plataforma Atlas Brasil, que é desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Fundação João Pinheiro e IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Já o Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Municipal Sustentável, é organizado pela FECAM Federação dos Municípios Catarinenses, tendo como base índices ligados às esferas Social, Cultural, Ambiental, Econômica e Político-institucional. Aqui vale abrir um parágrafo para apresentar os indicadores da cultura utilizados para medir a esfera sociocultural, do sistema proposto pela FECAM: Estrutura de Gestão para Promoção da Cultura (variáveis: Adesão ao Sistema Nacional de Cultura, Conselho de Política Cultural, Fundo Municipal de Cultura Exclusivo, Fundo Municipal de Cultura Exclusivo, Legislação de Proteção ao Patrimônio Cultural Material ou Imaterial, Plano Municipal de Cultura); Infraestrutura Cultural (variáveis: Equipamentos Socioculturais, Meios de Comunicação); Iniciativas Culturais da Sociedade (variáveis: Atividades Artesanais, Grupos Artísticos); Recursos na Cultura (variáveis: Investimento em Cultura Per Capita (R$) e Investimento em Cultura sobre a Receita Corrente Líquida (%)). A coleta acontece diretamente com os órgãos municipais, ligados à cultura.

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Além dos índices, buscamos entender sobre o funcionamento dos espaços autônomos, registrando todos aqueles em que estivemos, indicando aqui na publicação os meios de contato e endereço deles. Infelizmente não foi possível visitar todos, mesmo porque, durante essas expedições, novas informações chegavam e novos espaços iam surgindo, como alguns que estão inclusos mas que não visitamos. Entendemos que a “Cartografia Catarina” possa seguir aberta recebendo novas informações, de novos espaços ou de espaços que aqui não apareceram. Encerramos essa longa apresentação satisfeitos com os caminhos que percorremos, as pessoas que conhecemos, os trabalhadores e trabalhadoras da cultura, os autônomos, os espaços autônomos, os museus e casas de memória, os gestores públicos, os prestadores de serviço e as comunidades, que acolheram a ideia de partilhar dados e contribuir para a pesquisa. “Cartografia Catarina: artes integradas” é uma pesquisa - megalomaníaca - que só termina quando alcançarmos os 295 municípios do estado de Santa Catarina, publicando mais dois volumes do mapeamento. Até breve e uma boa viagem!

Artêmio Valter de Souza Filho Lariessa Soligo da Campo

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mapear espaços autônomos de produção em artes integradas A pesquisa e produção artística, nas suas múltiplas linguagens, acontecem em diferentes formatos de organização: o artista como produtor individual, os artistas como produtores em coletivo, os coletivos de artistas - ora formais, ora informais - com práticas individuais e/ou coletivas, os grupos, as Associações e outras formas institucionais e não institucionalizadas ainda não categorizadas. Pela complexidade das organizações e formatações no modo de trabalho do segmento artístico cultural, busca-se compreender como se organizam, como atuam e quais são os espaços utilizados para ações artísticas. Aqui, compreende-se o espaço como um lugar físico, fixo ou transitório, que apresenta ações pontuais ou continuadas. Considerando que os espaços e equipamentos culturais físicos (salas de cinema, museus, bibliotecas, teatros e centros culturais) são, na maioria, geridos pelo poder público, entidades de natureza privada ou mista, estes estabelecem suas programações a partir da seleção de produções artísticas e cul _

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turais por meio de editais, chamamentos públicos e outros mecanismos que respeitam ordenamentos jurídicos. Em contraponto a este modelo, espaços informais e/ou autônomos, fixos ou transitórios, protagonizam outras manifestações e circuitos considerados alternativos, ampliando a difusão, o fomento e a pluralidade das produções em artes integradas nos municípios brasileiros de outros artistas, atuando de forma independente, em redes, atendendo demandas específicas de um grupo ou comunidade a partir de suas produções, provocando novos questionamentos e reflexões sobre o meio. Em todo o país, espaços autônomos para artistas, artistasprodutores, grupos e coletivos têm proporcionado vivências alternativas como espaços para experimentações na construção e ressignificação de narrativas, compondo diferentes realidades se comparadas aos outros circuitos artísticos e culturais que acontecem em municípios de grande porte nos estados. Existem dados sobre esses municípios disponíveis em plataformas como o SNIIC - Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais, IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e MUNIC - Pesquisa de Informações Básicas Municipais (ligado ao IBGE), onde a concentração de informações é maior em municípios de grande porte ou com circuitos de arte melhores desenhados.

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A pesquisa “Cartografia Catarina” é um projeto que pretende apresentar o mapeamento de espaços autônomos de fruição, fomento e produção artística e cultural no estado de Santa Catarina em artes integradas, iniciando pela demanda apresentada pela Funarte ao contemplar 17 municípios com 50 a 100 mil habitantes, por meio do Edital Descentrarte. O mapeamento busca compreender nos espaços autônomos o processo de desenvolvimento de um território criativo, a produção cultural em artes integradas, os principais protagonistas, a identificação de mestres dos saberes, bem como a forma de organização e gestão dos espaços, coletando dados sobre as programações oferecidas ao público, as pessoas beneficiadas pelas programações, eventos e ações artísticas culturais e a geração de emprego, renda e distribuição no setor.

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o mapeamento 17 municípios do Estado de Santa Catarina, com população entre 50 e 100 mil habitantes: Oeste Caçador (80.017), Concórdia (75.683), Videira (54.145) e Xanxerê (52.290) Norte Canoinhas (54.558), Mafra (56.825), São Bento do Sul (86.317) Litoral Norte São Francisco do Sul (54.751) Vale do Itajaí (proximidades com o litoral) Camboriú (87.179), Gaspar (71.925), Itapema (69.323) e Navegantes (85.734) Grande Florianópolis Biguaçu (70.471) Vale do Itajaí (distante do litoral) Indaial (72.346) e Rio do Sul (72.931)

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Sul Araranguá (69.493) e Içara (58.055) A coleta de dados para a pesquisa foi feita por meio de formulários e entrevistas, visita presencial nos municípios da amostragem e registro fotográfico dos espaços autônomos visitados. Com os dados coletados e organizados, propusemos a construção de uma cartografia da diversidade das expressões culturais em espaços autônomos nos 17 municípios destacados nas linguagens: artes visuais, circo, dança, teatro, música e artesanato.

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Araranguá/SC IDHM (2010): 0,760 IDMS (2020): 0,570 Subdimensão Cultura (2020): 0,711 População estimada (IBGE, 2021): 69.493 Conhecida como a Cidade das Avenidas, Araranguá pertence a Microrregião do Extremo Sul. Como ponto turístico e grande atrativo de turistas, o Balneário Morro dos Conventos apresentase majestoso, com praia, dunas, furnas e a foz do Rio Araranguá. Este ambiente de natureza privilegiada atrai também praticantes de esportes como o voo livre. Este cenário, com um importante penhasco abriga ainda o farol da Marinha e um mirante que atrai grande quantidade de turistas para visitação, para deslumbrar-se com as belas paisagens e com a tranquilidade que a natureza oferece. Como ponto econômico, destaca-se o turismo e o forte comércio, hotelaria, além de indústrias, como exemplo, a maior exportadora de mel do país, considerado melhor mel do mundo, título concedido pra a empresa Prodapys em 2007, na Apimondia, um dos maiores congressos de apicultura do mundo. Araranguá foi desmembrada de Laguna e elevada à categoria de município em 3 de abril de 1880, cuja instalação se deu em fevereiro de 1883. Localiza-se a uma latitude 28º56'05" sul e a uma longitude 49º29'09" oeste, estando a uma altitude de 13 metros. Possui uma área de 298,42 km². (Fonte: Prefeitura Municipal de Araranguá)

Subsecretaria de Cultura de Araranguá 48 3903-1881

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cultura > política pública O Departamento de Cultura (DC) iniciou suas atividades em 1983, vinculado à Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo, com sede junto à Prefeitura Municipal de Araranguá. Em 1994, como forma de atribuir maior espaço à área cultural, foi criada a Fundação Cultural de Araranguá (FCA). Em 1997 o DC foi reativado, passando a ser vinculado à Secretaria Municipal de Educação, com as atribuições da FCA, que não foi extinta, mas ficou desativada. A Secretaria passou a ser denominada Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SECE). Em 1998, o município adquiriu o prédio que antes havia sediado alguns bancos, que passou a ser o espaço próprio do Centro Cultural de Araranguá e do DC. Durante a trajetória deste órgão público, foram desenvolvidas ações que possibilitaram à população mais acesso à cultura e ao autoconhecimento social e cultural, por meio de diversas ações voltadas à educação patrimonial. Tais ações fomentaram planejamentos e as condições políticas necessárias à criação, em 2009, do Museu Histórico de Araranguá, instalado no andar térreo do Centro Cultural. Em 2013 o DC passou a fazer parte da Subsecretaria de Cultura, órgão extinto em 2017, ficando o Departamento novamente vinculado à SECE. A partir de 2017, o DC ampliou as suas atividades, implementando novos projetos, entre eles as ações de Educação Patrimonial, tanto no próprio Museu, com diversas exposições em seu espaço, quanto junto às escolas, como por exemplo o Projeto “Museu na Escola”. O DC atuou de forma integrada junto ao público de artistas, produtores, ativistas culturais e pesquisadores, possibilitando maior protagonismo e apropriação dos espaços de cultura. Em 2018 realizou a Conferência Municipal de Cultura (CMC), que foi o primeiro passo para a implantação do Sistema Municipal de Cultura (SMS).

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Após a CMC de 2018, o Departamento de Cultura e o Conselho Municipal de Políticas Culturais passam a caminhar juntos, aprovam o Plano Municipal de Cultura (PMC) e organizam o Prêmio Literário Ayres Koërig em 2019, em parceria com a Biblioteca Municipal Luis Delfino. Ainda, instituíram a plataforma denominada Mapeamento Cultural e encaminharam todo o processo da Lei Aldir Blanc em 2020. O DC inicia novas etapas no ano de 2021, com o intuito de concluir o processo do Sistema Municipal de Cultura, fortalecer a parceria com o Conselho de Politicas Culturais e realizar ações indicadas pelo Plano Municipal de Cultura. (Texto: Micheline Vargas de Matos Rocha) (Fonte: Prefeitura Municipal de Araranguá)

espaços autônomos de produção artística CASA DA FRATERNIDADE Rua Pedro Gomes, 740 - Lagoão 48 3527.0214 Fixo/WhatsApp contato@acasadafraternidade.org.br https://www.acasadafraternidade.org.br/ A Casa da Fraternidade iniciou como escola no ano de 1987, fundada pelo Movimento Espírita da Região Sul/SC. Com sede própria, ocupa uma área de 1.895m² com uma estrutura que conta com um salão de artes (musica, dança, capoeira, teatro e cinema), padaria, sala de música, sala de costura, sala de palestras, sala de atendimento psicológico e assistencial, sala de estudos, biblioteca equipada com computadores, sala de leitura, sala de informática, sala de reforço escolar, cozinha, refeitório, banheiros e área de serviço, e área coberta para recreação. Seu principal projeto, o "Projeto Juventude", oferece 14 diferentes atividades, que atendem 19 bairros da cidade de ___

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Araranguá, atingindo cerca de 350 famílias e 380 crianças. A equipe conta com cerca de 50 pessoas voluntárias e 18 profissionais contratados. A Casa é reconhecida como Ponto de Cultura pelo Ministério da Cultura/Fundação Catarinense de Cultura, através do projeto Juventude Luzes do Amanhã (2009), foi selecionada para o Criança Esperança 2012/2014/2020, foi semifinalista do Prêmio Itaú Social 2012, recebeu o Prêmio de Apoio às Bibliotecas Comunitárias (Fundação Biblioteca Nacional, 2103), recebeu o Prêmio Pontos de Cultura 2016 e o Prêmio Culturas Populares (Teixeirinha) 2019. Financia suas atividades por meio de Editais, como o Criança Esperança, pelo projeto Geração Solidária (em parceria com a rede de supermercados da cidade) e parcerias com a Prefeitura Municipal (que custeia as atividades assistenciais da Casa).

+8 mil crianças atendidas em 20 anos

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GALPÃO CULTURAL Rua Turvo, 315 - Urussanguinha 48 99601.6489 WhatsApp marcosdecastilhos@gmail.com https://www.facebook.com/galpaoculturalararangua/ Lugar de desenvolvimento holístico do indivíduo, com práticas individuais e em grupos. O Galpão Cultural completou 20 anos de existência em 20/08/2020.

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ATELIÊ CALLE7 48 99845.5705 WhatsApp https://www.instagram.com/ateliecalle7 Ateliê Calle7 um espaço para gerar conteúdo artístico, cultural fomentado pelos talentos da região de Araranguá. Já realizaram apresentações de sarau, de pocket shows, festivais de bandas, sarau cultural de poesia, exposições de quadros, desenhos e fotografias, workshops, oficinas de artesanato, ensaios fotográficos, além de participarem de projetos em outros locais da cidade. (Fonte: Mapeando Araranguá/UFSC)

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Biguaçú/SC IDHM (2010): 0,739 IDMS (2020): 0,652 Subdimensão Cultura (2020): 0,514 População estimada (IBGE, 2021): 70.471

GRAN DE FLORI ANÓP OLIS

O município de Biguaçu começou a surgir quando, em 1748, imigrantes portugueses vindos do Arquipélago dos Açores e da Ilha da Madeira foram assentados no lugarejo denominado de São Miguel da Terra Firme. Embora de caráter temporário, a freguesia de São Miguel foi a capital da capitania de Santa Catarina no período de 10 de outubro de 1777 a 2 de agosto de 1778, quando os espanhóis ainda ocupavam a ilha de Santa Catarina. Já no período republicano, João Nicolau Born conseguiu junto ao governador do Estado a mudança definitiva da sede municipal de São Miguel para Biguaçu em 22 de abril de 1894. Origem do nome Há algumas controvérsias quanto à origem do nome da cidade: uma versão afirma que é de origem indígena, que significa "Biguá Grande". Biguá é um pássaro aquático ainda hoje encontrado no Rio Biguaçu. Já o padre Raulino Reitz (in memoriam), em seu livro "Alto Biguaçu" (1988), apresenta a versão de que o nome deve-se a uma árvore semelhante ao jambolão e chamada popularmente de "Baguaçu". Atualmente, um jornalista local, Ozias Alves Júnior, através de uma pesquisa que contou com a ajuda do professor Aryon D. Rodrigues, um dos maiores especialistas em Tupi-Guarani do Brasil, afirma que a origem do nome Biguaçu vem da palavra "Guambygoasu" que significa "Grande Cerca de Paus" ou "Cerca Grande" (palavra usada pelos antigos índios Carijós). (Fonte: Prefeitura Municipal de Biguaçu) Secretaria de Esporte, Cultura e Turismo Gerência de Cultura: 48 3094.4126

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cultura > política pública No município de Biguaçú, a Cultura está ligada à Secretaria de Esporte, Cultura e Turismo, sem um Gerente ou Diretor de Cultura designado exclusivamente para a área. Na participação comunitária, por meio dos Conselhos Municipais, o colegiado encontra-se com dificuldades para manter os trabalhos ativos. Foram citados pela Prefeitura - a partir do mapeamento realizado para execução da Lei Aldir Blanc - como espaços autônomos de produção artística a Associação Cultural Capoeira na Escola, Grupo Arcos, Ateliê Roseli Farias, Agostinho Borba, além de 4 comunidades indígenas: M’Biguaçu, localizada em São Miguel; a Mymba Roqa, na localidade conhecida como Amaral; a aldeia Itanhaém, no Morro da Palha e a Ygua Porá, no Amâncio. (fonte: Prefeitura Municipal de Biguaçú. A Secretaria oferece oficina de música, com cerca de 400 alunos. As modalidades são: Violão, Canto, Violino, Instrumento de sopro, Percussão e bateria, Saxofone.

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espaços autônomos de produção artística ESTÚDIO ALINE GUARNIERI Rua Justino Adalberto Leal, 269 - Centro 48 99996.4746 WhatsApp https://www.instagram.com/estudioalineguarnieri/ Estúdio de dança que oferece turmas baby class, ballet infantil e adulto; jazz infantil, juvenil e adulto; ginástica rítmica e dança de salão.

TRIBO PACHORRA https://www.instagram.com/tribo_pachorra Tribo surgiu do desejo pela busca de um fazer teatral que tivesse nas culturas originárias a base para uma arte contemporânea e propositiva. Sempre orientados pelas questões sociais, políticas, culturais, artísticas e ambientais, o grupo entende por culturas originárias as manifestações populares, folclóricas e religiosas; o circo; os rituais indígenas; os teatros de rua, animação e mambembes, o carnaval dentre tantas outras. (Fonte: @tribo_pachorra)

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Caçador/SC

OESTE

IDHM (2010): 0,735 IDMS (2020): 0,577 Subdimensão Cultura (2020): 0,612 População estimada (IBGE, 2021): 80.017 Muito antes de Caçador se tornar município, por volta de 1800, a região do Alto Vale do Rio do Peixe era uma grande floresta de mata fechada. Os primeiros habitantes, depois dos índios, chegaram no início do século XIX. Eram caboclos oriundos da miscigenação de portugueses e espanhóis com os nativos Kaigang e Xokleng. Localizada no meio das regiões de campos, Caçador acabou se tornando rota de passagem de tropas que faziam o caminho Rio Grande do Sul - São Paulo. Outra parte da população chegou depois de 1850, quando a Lei das Terras viabilizou a instalação de pequenas e médias propriedades. Em 1907 a Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande do Sul começa a ser construída em território catarinense. Margeando o Rio do Peixe, os trilhos chegam à Fazenda Faxinal do Bom Sucesso onde se fez necessária a construção de uma ponte para a passagem do trem sobre o rio que naquela época chamava-se Rio Lajeado do Simeão. Uma particularidade a ser observada é que justamente nesta parte da história pode ter surgido o nome “Caçador”. Embora não se tenha nenhum registro oficial, acredita-se que a construção da ponte sobre o Rio Lajeado Simeão trouxe inúmeros engenheiros e operários para a região, encontrando aqui o dono das terras, Corrêa de Mello. Exímio caçador de pacas, antas e veados, ele passou a vender a carne e pele dos animais para os trabalhadores da ponte, sendo que o local ficou conhecido popularmente como o “Rio do Caçador”. Posteriormente foi inaugurada a Estação Ferroviária que levou o nome de “Estação Rio Caçador”. Com a inauguração em 5 de maio de 1910 da Estação Ferroviária de “Rio Caçador”, começam a chegar os primeiros imigrantes, a maioria descendente de italianos e alemães vindos do Rio Grande do Sul em busca de terras férteis e baratas.

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Porém, o processo de colonização é de certa forma interrompido pela ocorrência da Guerra do Contestado (1912 – 1916). Após esse período de conflitos, outros colonizadores de origem europeia foram estabelecendo ao longo dos trilhos na então Vila de Rio Caçador como poloneses, ucranianos, espanhóis e portugueses. Do oriente médio vieram os sírio-libaneses. Em 1923 a localidade é elevada à condição de Distrito pertencente ao município de Campos Novos, através da lei municipal n° 289, de 9 de janeiro. Para vencer a resistência de Campos Novos pela independência, Caçador em 1932 passa a pertencer ao município de Curitibanos, para dois anos depois, conquistar a emancipação política-administrativa. Em 22 de fevereiro de 1934, foi criado o município de Caçador, através do decreto estadual n° 508. (fonte: Prefeitura Municipal de Caçador)

Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo 49 3666.2424

cultura > política pública Esta secretaria tem competência de planejar, coordenar e executar as políticas de esporte, cultura e de turismo do Município. Além de incentivar, difundir e promover a prática e o desenvolvimento de atividades culturais, executar e avaliar as políticas municipais para que isso seja realizado. Igualmente, criar, elaborar, manter ou reviver projetos e eventos culturais, turísticos, culturais e esportivos. Sempre conservar, administrar, zelar e também enriquecer o patrimônio histórico e cultural de Caçador, bem como o arquivo público, o Museu do Contestado e a Biblioteca Pública Vidal Ramos.

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Programar em parceria com instituições afins, o calendário dos eventos esportivos, culturais e turísticos do Município. Inclusive criar novas atividades, permanentes ou não, que sirvam de instrumento de divulgação cultural e turística e de lazer. Integrar a comunidade, através de suas organizações populares, ao trabalho esportivo, cultural e de turismo. Manter escolas de arte e promover cursos, nos diversos ramos da cultura, assim como promover, patrocinar e divulgar pesquisas e eventos de caráter científico e/ou cultural. Instituir, promover e regulamentar o tombamento de bens imóveis de valores históricos, culturais e turísticos e do patrimônio cultural de Caçador, bem como supervisionar a administração do patrimônio histórico e memória histórica. Projetar e executar a política de desportos do Município. Fomentar a prática do esporte formal e não-formal como direito de todos. Promover tratamento diferenciado para o desporto profissional e não profissional. Incentivar às e competições e manifestações desportivas de cunho educacional e às de criação nacional. Incentivar o desenvolvimento de práticas desportivas por pessoas portadoras de deficiência. Celebrar convênios, contratos, acordos, termos de compromisso ou protocolos com pessoas físicas e entidades públicas ou privadas, para a consecução de seus objetivos, respeitada a legislação vigente. Promover estudos e pesquisas sobre a história, as tradições culturais, o folclore, a genealogia e o turismo, de interesse do Município. Promover a edição de livros e outras publicações que estudam e divulgam as tradições histórico-culturais do Município. Apoiar as instituições esportivas e culturais, oficiais ou privadas, que visem ao desenvolvimento esportivo, cultural, de turismo e artístico. Fomentar, sempre, o esporte, a cultura e o turismo de Caçador. (fonte: Prefeitura Municipal de Caçador) Na visita realizada ao município, nosso ponto de encontro foi o Terminal Ferroviário, construído em 1913 e mantido restaurado e em uso pela administração municipal. o Terminal é ocupado por grupos culturais, oferece aulas de dança sênior, sopro, violão e conta com uma Gibiteca, com mais de 5.000 exemplares.

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Muito próximo do Museu Ferroviário encontra-se o Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado, que conserva o principal acervo da Guerra do Contestado (19121916).

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espaços autônomos de produção artística ESTÚDIO DE DANÇA MALU ZARDO Rua Marechal Floriano Peixoto, 77. Centro https://www.instagram.com/estudiomaluzardo/ Estúdio de dança que oferece turmas de Clássico, Baby Ballet, Baby Mom Dance, Ballet Fitness, Jazz, FitDance.

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CIA DE ARTES VENTO NEGRO Contatos: 49 9 9834-4968/ 9 9968-6830 https://www.instagram.com/ciadeartesventonegro/ inaugurado em Fevereiro de 2016, o espaço é gerido pela Cia de Artes Vento Negro e investiga as linguagens da dança, música, teatro, artesanato e arteterapia por meio de oficinas, atendimentos individuais e apresentações. Organizados como uma Associação, no espaço trabalham 3 professores, 3 administradores de mídia e projeto e 1 administrador, num grupo de 7 pessoas. além das principais atividades/oficinas, oferecem cursos de formação de direção teatral e de dramaturgia, sessões de Reiki coletivo, apresentações de peças teatrais, debates e a mostra de cinema. As principais fontes de financiamento para a manutenção das atividades são geradas por patrocínios diretos, venda de ingressos e de produtos, mensalidade dos cursos e acesso a editais municipais e estaduais.

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Camboriú/SC IDHM (2010): 0,726 IDMS (2020): 0,638 Subdimensão Cultura (2020): 0,717 População estimada (IBGE, 2021): 87.179

VALE DO ITAJAÍ

Até o século XVI, a região era ocupada por indígenas carijós, os quais foram escravizados em massa pelos colonos de origem europeia que foram ocupando aquela região. Camboriú foi emancipada de Itajaí em 5 de abril de 1884, elevando-se à categoria de vila. A economia da cidade, na primeira metade do século XX, desenvolvia-se com relativo vigor, em virtude da exploração de mármore e granito, onde suas jazidas eram abundantes; e da cultura do café, levando Camboriú a líder estadual de produção dessas duas atividades. A agricultura era a principal fonte de renda, contando ainda com culturas do arroz, milho, aipim, trigo, feijão, banana, cana-de-açúcar e hortaliças, além da pesca e a pecuária. A partir da década de 1950, com a decadência da cultura cafeeira devido a adversidades climáticas, onde a cada inverno safras se perdiam com as geadas, outro setor que sofreu impacto foi o da extração de pedras, fazendo com que o município investisse na pesca. Além destes fatores, ainda ocorreu a emancipação do distrito de Praia da Praia de Camboriú (atual Balneário Camboriú) e a inauguração da BR101, impactando na dinâmica política e econômica. Atualmente o município tem buscado reconhecer seus potenciais para o turismo de aventura, ecológico e cultural. O topônimo "Camboriú" é uma referência ao Rio Camboriú. É um nome com origem na língua tupi. Significa "rio dos robalos", através da junção de kamuri (robalo) e 'y (rio). Outra hipótese é a de que a origem indígena inspira-se no relevo da Pedra Branca, morro que lembra um seio de mulher e que é visível de diversos pontos do município. De acordo com Patrianova, em

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seu Pequeno livro, Cambu, significa mamar e Ryry, que é igual a Ruru e que é igual a Riú, significam recipiente de mamar, ou seja, seio. (fonte: wikipedia.org)

Fundação Cultural de Camboriú 47 3365.1311

cultura > política pública Criada em 2013, a Fundação Cultural de Camboriú se prepara para a revisão de seu Plano Municipal de Cultura apresentando dificuldades. Bastante fragilizada pela falta de políticas públicas, a Fundação Cultural pretende realizar um trabalho de resgate do patrimônio material e imaterial do município, a partir de inventários participativos, bem como fortalecer as setoriais que compõem o Conselho Municipal de Políticas Culturais. No ano de 2021, a Fundação Cultural iniciou uma série de adaptações no prédio onde está instalada, propondo um espaço expositivo para produções artísticas e outro espaço de memória, com objetos que pretendem narrar sobre a cultura local. No mesmo ano, lançaram um programa de oficinas culturais nos bairros que atingiu cerca de 970 inscrições, o que evidencia a demanda por atividades pela comunidade. Sobre os espaços autônomos de produção artísticas, nenhum foi informado.

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NORTE Canoinhas/SC IDHM (2010): 0,757 IDMS (2020): 0,575 Subdimensão Cultura (2020): 0,583 População estimada (IBGE, 2021): 54.558 A partir de 1768 expedições desceram os rios Iguaçu e Negro, palmilhando também os afluentes Canoinhas, Paciência e Timbó. A construção da Estrada da Mata, elo entre o Rio Grande do Sul e São Paulo para transporte de gado, foi de extrema importância para a ocupação do território de Canoinhas. Nele os colonizadores encontraram os índios que o habitavam. Eram os Xokleng coletores e caçadores seminômades que tinham na floresta de araucária seu melhor habitat. Arredios e tendo seu espaço invadido pelos brancos, os Xokleng foram implacavelmente perseguidos pelos colonizadores que neles tinham apenas um inimigo e um empecilho na conquista territorial. Canoinhas é uma referência ao rio Canoges, situado bem mais abaixo, nos campos de Lages e modernamente conhecido como Canoas. Do Canoges Mirim é que provém o nome Canoinhas, denominação que prevaleceu e que depois originou o povoado de mesmo nome. Pelo menos três décadas antes da constituição do núcleo urbano, o que se deu por volta de 1888, o rio e as terras de seu vale já eram conhecidos por Canoinhas. Foi na condição de Santa Cruz de Canoinhas que em 1902 o lugar foi elevado a distrito judiciário de Curitibanos, embora se encontrasse em área contestada pelo Paraná e Santa Catarina, que disputavam a posse do território. A erva-mate e depois a madeira eram sustentáculos da incipiente economia local. Os interesses pelo domínio do território levaram o governo catarinense à criação do município de Santa Cruz de Canoinhas, o que ocorreu em 12 de setembro de 1911, através da lei 907. Entre 1912 e 1916, gerada por fatores sociais, políticos, econômicos e messiânicos, eclodiu na região a Guerra do Contestado. O município de Canoinhas foi envolvido

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no conflito, principalmente em 1914 e 1915, quando várias vezes a vila e povoados do interior foram atacados pelos revoltosos. Por relações históricas Canoinhas sempre teve íntima ligação com o Paraná e dele origina a maioria da colonização do município, desde as primeiras incursões ao território desconhecido. Nessa época é que afluíram caboclos paulistas, descendentes de portugueses e espanhóis. Foi apenas ao final do século XIX e no início do século XX que vieram imigrantes europeus, sobretudo poloneses, ucranianos e alemães, geralmente migrados do Paraná. Os primeiros anos do século XX também marcaram a chegada de sírio-libaneses e alguns italianos. Essas correntes migratórias é que colonizaram Canoinhas, dando-lhe feições de multiplicidade étnica. (Fonte: Prof. Fernando Tokarski/ Prefeitura Municipal de Canoinhas)

cultura > política pública A Fundação Cultural de Canoinhas é uma autarquia municipal sem fins lucrativos, com a finalidade de incentivar, difundir e promover a prática e o desenvolvimento das atividades culturais e artísticas. Tendo ainda o objetivo de proteger e preservar o patrimônio histórico e cultural do município, coordenar, fomentar e implementar a política pública cultural, de forma democrática e participativa, reconhecendo e respeitando as diversidades culturais, em suas diferentes dimensões. (Fonte: Prefeitura Municipal de Canoinhas) Não foram indicados espaços autônomos de produção artística no município. Nos espaços de gestão mista ou privada, as programações artísticas e culturais contam com artistas contratados de municípios próximos como Caçador, Videira, Mafra e São Bento do Sul.

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OESTE Concórdia/SC IDHM (2010): 0,800 IDMS (2020): 0,669 Subdimensão Cultura (2020): 0,733 População estimada (IBGE, 2021): 75.683 A construção do trecho catarinense da Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande, pela Brasil Railway Co., iniciando em 1908 e concluído em 1910, foi preponderante para o povoamento do Meio Oeste Catarinense. Em 1925, a colônia conhecida até então pelo nome de Queimados, passa a ser chamada de Colônia Concórdia, por iniciativa da Sociedade Territorial Mosele, Eberle & Ahrons Ltda. Com a aceleração no desenvolvimento da colonização, os problemas gerados pela dependência de Cruzeiro (hoje Joaçaba) tornaram-se mais evidentes. Havia também muito descontentamento pelo fato de os impostos ali gerados serem recolhidos sem que se observasse algum retorno significativo. O povo, liderado pela Companhia Mosele, fez um abaixo-assinado pedindo a criação do Distrito. Percebendo o crescente desenvolvimento desse núcleo colonial, o prefeito de Cruzeiro, Coronel Passos Maia, embora relutante diante do pedido que poderia significar o enfraquecimento de seus limites de influência, concluiu que tal aspiração era justa e poderia resultar positivamente tanto para o povo como ao Município. Assim, pela Lei Municipal nº 82, de 11 de agosto de 1927, a Colônia Concórdia foi elevada à categoria de Distrito. A solenidade de instalação ocorreu a 25 de setembro do mesmo ano. O progresso que acelerava a sua marcha fez com que a população de Concórdia aspirasse sua autonomia administrativa. Consequentemente, em 12 de julho de 1934, atendendo às justas pretensões desse povo, o Coronel Aristiliano Ramos, Interventor Federal do Estado, assinou o Decreto nº 635, que

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criou o Município de Concórdia, instalado solenemente no dia 29 de julho de 1934. Sobre o nome com o qual o município foi batizado, a história oficial conta que, em 1923, depois de muitos conflitos envolvendo demarcação de terras entre colonizadores e caboclos, houve um acordo mediado por Victor Kurudz. Esse acordo passou a simbolizar a harmonia entre jagunços coordenados por José Fabrício das Neves e a Brasil Development and Colonization Company e foi selado com uma frase que ficou na história do futuro município: "Diante do que acabamos de combinar, do que acabamos de concordar, este lugar passa a ter o nome de Concórdia." (Fonte: Prefeitura Municipal de Concórdia)

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESPORTO E CULTURA (SEDEC) DIRETORIA DE CULTURA Telefone: 49 3442-3930

cultura > política pública A cultura está em constante evidência no município de Concórdia. A SEDEC possui um variado repertório de oficinas artísticas permanentes que, desde 1989, acontecem na Casa da Cultura. As oficinas artísticas, que são direcionadas para alunos iniciantes ou sem conhecimento prévio, tem o objetivo de proporcionar um canal para criação e expressão artística dos participantes, com finalidade educacional, que propõe a fruição e ampliação dos conhecimentos, por meio do contato com sons, músicas e imagens para estimular a expressão corporal. Explorar as possibilidades do corpo, por meio das múltiplas expressões culturais desenvolvidas com a prática da música, dança, teatro e cartum com a pesquisa e desenvolvimento de atividades em grupos, ouvindo, reconhecendo e produzindo sonoridades, além de oferecer cursos de iniciação musical e

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instrumental de guitarra, teclado, violão, piano, acordeom, danças populares e danças urbanas, teatro e cartum a moradores do município de Concórdia, para a descoberta de suas potencialidades artísticas, visando valorizar a capacidade através do seu desenvolvimento sociocultural, como também colaborar para o desenvolvimento artístico dos alunos, fomentar novos processos criativos e oportunizar o contato com a arte acerca das diversas linguagens e expressões artísticas. Atualmente, em 2021 mais de 600 alunos fazem parte das oficinas artísticas, sendo individuais ou coletivas, com a seguinte organização: TECLADO: Alunos a partir de 8 anos completos, atendimento individual ou em grupo de até 3 alunos; PIANO: Alunos a partir de 8 anos completos, atendimento individual; ACORDEON: Alunos a partir de 10 anos completos, atendimento individual; GUITARRA: Alunos a partir de 10 anos completos, atendimento individual; VIOLÃO: Alunos a partir de 10 anos completos, atendimento individual; DANÇA: Alunos a partir de 7 anos, atendimento coletivo; CARTUM: Alunos entre 10 e 14 anos, atendimento coletivo. Coordenados pelos professores da Casa da Cultura, vários projetos acontecem paralelamente às oficinas artísticas, são eles: CULTURA EM MOVIMENTO: Surgiu da vontade de evidenciar a música, o teatro, o cartum e a dança através de intervenções que acontecem em várias partes do município. A ideia dessa ação é proporcionar cultura de qualidade em espaços diversos na cidade de Concórdia; SALA DE ENSAIO: Prática musical coletiva, coordenado pelo professor Fábio Jean, idealizado na gestão 2017-2020, tem como objetivo integrar alunos e ex-alunos que se destacam (indicados por cada professor), com encontros periódicos, visando apresentações e performances que acontecem durante todo o ano; CAPELA: Prática musical coletiva que acontece no Museu Igreja Pinheiro Preto, onde crianças e adolescentes das adjacências

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têm a oportunidade de vivenciar a música, em forma de oficina; ORQUESTRA SANFÔNICA: Um projeto de prática musical coletiva com encontros semanais e mensais, coordenado pelo professor de acordeom Nery Dick. Além dos projetos que acontecem constantemente, vários eventos são tradição no calendário cultural, entre eles estão: Guitarras in Concert, Noite Nativista, Acústico e Andanças na Rua Coberta. Todos estes eventos são coordenados pelos professores da Casa com competência e excelência. A Casa da Cultura recebe novos alunos anualmente. Sempre na primeira semana de dezembro acontecem as matrículas para novos alunos, por ordem de chegada. Caso as vagas sejam insuficientes, uma lista de espera é disponibilizada. (Fonte: Diretoria de Cultura/ Sedec)

espaços autônomos de produção artística COLETIVO CULTURAL RURAL Linha Schiavini. Interior O “COLETIVO CULTURAL RURAL” está localizado na zona rural do município de Concórdia-SC, a uma distância de nove quilômetros do centro da cidade. O espaço é compartilhado por artistas independentes, Grupo de Teatro e Grupo de Capoeira Angola. O espaço começou a ser construído em março de 2015 num terreno rural pertencente à família de artistas integrantes do Grupo Teatral Piliquinha, para atender à necessidade do grupo em realizar ensaios e armazenar materiais dos espetáculos. Havia no espaço uma antiga construção, ruida e desocupada, que já havia sido estabelecimento de suínos e de vacas leiteiras. A base deste estabelecimento foi utilizada como para reconstruir um novo espaço, que hoje se transformou no Coletivo Cultural Rural.

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O Coletivo Cultural Rural possui uma sala de 64 metros quadrados, com 3 metros e meio de altura. Tem capacidade para acomodar um público de até 50 pessoas. Acoplada à sala de atividades, tem um banheiro, um camarim, uma cozinha e uma área de serviços. Ainda uma varanda à frente com 32 metros quadrados para uso coletivo. Além da sala de apresentações e suas dependências, há um imenso espaço externo com árvores e gramado para apresentações e atividades ao ar livre. O espaço é utilizado para apresentações de contação de histórias, saraus, oficinas, debates e rodas de conversa, ensaios e gravação de espetáculos teatrais, aulas regulares de Capoeira Angola, rodas e eventos de Capoeira Angola.

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ESTÚDIO CRIATIVO MEU CÉU Rua Natal Campanin, 54. Arvoredo 49 98802.6611 | 49 99830.3103 cartunista@simonetalin.com.br https://www.simonetalin.com.br/ https://www.instagram.com/simonetalin Sou daqui (Concórdia-SC), do ano das Diretas Já, pedagoga de formação, artista de coração. Escrevi um livro, ilustrei outros tantos, fui chargista, fiz exposições e intervenções por aí. Alguns trabalhos lá fora. Palestrante e oficineira, ganhei importante prêmio da literatura catarinense, outro de charge. Colaboro com projetos sociais, faço parte de um coletivo de artistas visuais malucos (menos eu). Mas, principalmente, apaixonada por cartuns. (Simone Talin, "Meu Céu") O espaço funciona como atelier de produção da artista Simone Talin, onde comercializa diversos produtos com ilustrações personalizadas, além de espaço para cursos e oficinas de cartum.

*CASA DE BRINCAR Rua Prefeito Domingos Machado de Lima, 518 - Centro 49 9 9971.1176 liegevesaro@hotmail.com um espaço que oferece: recreação para contra turno durante o ano inteiro, colônia de férias, festas de aniversário e eventos pequenos, além de oficina de teatro e hip hop. *Inaugurará no dia 03 de janeiro de 2022

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ESPAÇO GALERIA Rua Anita Garibaldi, 119. Centro Anexo ao Hotel Alvorada 49 3442.2244 | 49 99901.5698 https://www.hotelalvoradaconcordia.com.br/galeria/ Fundado em 1959, o Hotel inaugurou há 2 anos o Espaço Galeria, onde recebe exposições temporárias de artistas locais e regionais, além de realizar mostras, como a de museus históricos do município, durante o período de restrições sanitárias. Recentemente inaugurou sua segunda galeria de arte no Hotel, uma exposição permanente em uma ala de apartamentos do complexo.

MAS - MUSEU ANGELO SPRICIGO Rua Romano Anselmo Fontana, 346 - Centro 49 3444.0492 | 49 9 8502.7012 contato@angelospricigo.com.br https://www.angelospricigo.com.br/ O Museu Angelo Spricigo é um museu temático de máquinas de costura de diversas marcas, modelos e procedência de várias nacionalidades, considerado o maior e mais completo museu de máquinas de costura do Brasil e da América de Latina que se tem conhecimento. O museu possui hoje 1.714 (um mil e setecentos e quatorze) máquinas de costura, com mais de 180 (cento e oitenta) marcas de máquinas de costuras já catalogadas.

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MAF - MEMORIAL ATTILIO FONTANA Rua Romano Anselmo Fontana, 675 - Centro 49 3444.0314 memorial@memorialattiliofontana.com.br https://www.instagram.com/memorialattiliofontana https://www.memorialattiliofontana.com.br Espaço para realização de eventos e ações culturais, com grande área externa, galeria de artes e museu com as primeiras máquinas industriais da Sadia e objetos que pertenceram ao seu fundador, Attilio Fontana.

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Gaspar/SC

VALE DO ITAJAÍ

IDHM (2010): 0,765 IDMS (2020): 0,707 Subdimensão Cultura (2020): 0,492 População estimada (IBGE, 2021): 71.925 Gaspar já pertenceu a São Francisco do Sul, Porto Belo, Itajaí e Blumenau. Durante quase 54 anos constituiu-se como 2º Distrito de Blumenau. Na década de 1930, lideranças locais mobilizaram-se, encontrando apoio nas esferas Federal e Estadual, conquistando a emancipação política. Até que em 1934, Coronel Aristiliano Ramos, Interventor Federal em Santa Catarina, assinou o decreto que emancipava Gaspar politicamente. O município de Gaspar foi instalado em 18 de março de 1934. Os primeiros habitantes foram os indígenas, seguidos dos vicentistas, açorianos, alemães, portugueses e italianos. A maioria dos imigrantes foram atraídos pela exploração de ouro na Bacia do rio Itajaí-Açu e pela captura de indígenas, como mão de obra. Outra riqueza que atraía os exploradores constituía-se na madeira leve para a construção e reparos de embarcações náuticas. Desde o início, a população foi dividida pelas margens do rio. Na esquerda, os moradores "construíam ranchos simples cobertos com palha, faziam roçado onde plantavam o aipim, a mandioca, o milho, o feijão, a cana, o algodão, as batatas, o arroz, o café e o fumo. Armavam um cercado para as galinhas. Tinham uma canoa como meio de transporte, comunicação e pesca". (Memória Gasparense - Nossos Povoados. p.5). Já na direita, um único senhor obtinha a maior parte das terras da região. "José Henrique Flores, já em 1835, era o maior proprietário de terras à margem direita do rio. Sabe-se que sua fazenda estendia-se desde a atual divisa de Ilhota com Itajaí até o Ribeirão Poço Grande. Tinha escravos, muitas produção de café, exploração de minérios, madeira e grande liderança política do Senhor Proprietário" (Memória Gasparense - Nossos Povoados. p.7).

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Os imigrantes criaram suas culturas específicas. Na dança, por exemplo, desenvolviam fandango (em ritmo de sapateado), chamarritas (parecido com valsa), ratoeira (de roda), pau-de-fita (damas e cavalheiros trançam fitas) e quadrilha. O território do atual município de Gaspar já era assim denominado em relatos escritos e desenhos de mapas antigos, no final do século XVIII (1701-1800), quando exploradores de metais preciosos, denominaram os ribeirões Belchior (Bairro Belchior), Gaspar Grande e Gaspar Mirim (com foz no centro da cidade). Portugueses exploradores, seguindo a fé católica, costumavam nomear lugares e acidentes geográficos com nomes de santos ou festas religiosas. Daí, a suposição de que os nomes Belchior e Gaspar, tenham relação os festejos natalinos da “Festa dos Reis Magos.” (Fonte: Prefeitura Municipal de Gaspar)

Secretaria de Educação - Diretoria de Cultura 47 3091.2200

cultura > política pública Em fase de implantação do Sistema Municipal de Cultura, a Cultura em Gaspar está subordinada à Secretaria de Educação e Turismo. Por não possuírem equipamentos públicos disponíveis, utilizam o espaço público alternativo, como as ruas, praças e o salão paroquial. Desde 2019 desenvolvem projetos nas escolas, com oficinas ministradas por arte educadores, na linguagem da música, dança e artesanato.

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espaços autônomos de produção artística GASPAR ART Rua Coronel Aristiliano Ramos,579. Centro 47 9 9759.9755 https://www.facebook.com/gasrpar.art.12 A Associação de Artesãos do município de Gaspar possui uma sala cedida para suas atividades. Utilizam o espaço para oficinas, serviços voluntários e reuniões do grupo.

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Içara/SC

SUL

IIDHM (2010): 0,741 IDMS (2020): 0,617 Subdimensão Cultura (2020): 0,673 População estimada (IBGE, 2021): 58.055 Localizado a 200 km da capital Florianópolis, Içara faz limite com Criciúma, Morro da Fumaça, Araranguá, Sangão e Jaguaruna. Atualmente possui 50.000 habitantes, distribuídos em 236 km² de extensão territorial. As principais atividades econômicas são a apicultura, confecção, metalúrgica, indústria descartáveis (maior produtora da América Latina), também é forte na produção agrícola e no turismo. A origem do nome Içara vem de Içaroba, espécie de palmeira muito comum na época da colonização que teve início com a vinda de açorianos. Com o passar dos tempos, a região atraiu pessoas em virtude da qualidade do solo fértil à agricultura. Após os açorianos, chegaram italianos, poloneses e alemães provenientes de Criciúma e Urussanga. A etnia negra também faz parte da colonização de Içara. Em 20 de dezembro de 1961 é criado o município de Içara com sua instalação efetivada no dia 30 do mesmo mês. As edificações preservam parte da história. Localizada no coração da cidade, a Igreja da Misericórdia guarda consigo parte da memória da cidade. Construída em 1944, inspira-se em estilos da arquitetura gótica, românica e barroca, em seu interior estão preservados traços das pinturas sacras de Pedro Cechet, fatores que a tornam um monumento arquitetônico, artístico e histórico da cidade. Ainda na relação de patrimônios edificados temos as casas dos agentes ferroviários, construções da década de 1920. Atualmente, uma das casas, localizada na Praça Imigrante, abriga o Museu Casa do Agente Ferroviário Anselmo Cargnin, que tem como acervo materiais relacionados à ferrovia e aos seus trabalhadores. (Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina/ Fundação Cultural de Içara)

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A FMCE desenvolve ações de fomento socioeducativas de vínculo cultural e esportivo. 48 3431.3573

às

atividades

(fonte: Fundação Cultural de Içara/ Prefeitura Municipal de Içara)

cultura > política pública A Fundação oferece oficinas como karatê, dança e música. Citam ainda as Associações das Etnias, as igrejas, o CTG Centro de Tradições Gaúchas e alguns grupos e companhias como agentes culturais do município. Alguns produtores culturais relataram que as políticas públicas para a cultura estão fragilizadas, com projetos descontinuados e espaços autônomos deixando de funcionar, bem como equipamentos públicos, como o Museu. Com a Lei Aldir Blanc, foram mapeados cerca de 120 agentes e/ou espaços culturais, atingindo somente 35 inscritos para receber os recursos, ou seja, sobraram recursos por falta de propostas.

espaços autônomos de produção artística ESSÊNCIA VIVA ATELIÊ Rua Coronel Marcos Rovaris, 932. Centro 48 9 9802.4082 | 48 9 9623.3326 | 48 3432.4361 https://www.instagram.com/essenciavivaatelie/ https://www.facebook.com/essenciavivaatelie/ Espaço cultural colaborativo, fundado em agosto de 2019, ocupa uma casa com mais de 100 anos de história no Centro de

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çara. Atende com práticas de Yoga, Massoterapia, Reiki, Teatro, Ballet e Jazz, além de um espaço para comercialização de Cristais e Pedras, Sebo, Incensos e Artesanato.

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Indaial/SC IDHM (2010): 0,777 IDMS (2020): 0,692 Subdimensão Cultura (2020): 0,736 População estimada (IBGE, 2021): 72.346

VALE DO ITAJAÍ

Pela Lei Provincial n.º 1.116, de 04 de setembro de 1886, Indaial se tornou um distrito de Blumenau. O território do distrito iniciava em Indaial e terminava em Rio do Sul. Antigamente os distritos tinham grandes extensões territoriais. Indaial foi distrito de Blumenau até o ano de 1934. Neste ano, Indaial foi emancipado e tornou-se município. A data de aniversário da cidade é 21 de março. Indaial faz parte do Vale do Itajaí, uma das regiões do estado de Santa Catarina que concentram grande população, empresas e atrativos turísticos. (Fonte: Obra Indayal - da Colonização à Emancipação, do autor Anderson Luz dos Santos (Batata) / Prefeitura Municipal de Indaial) Fundação Indaialense de Cultura Prefeito Victor Petters 47 3333.2000 | 47 3333-.964 WhatsApp 47 9 9963.0105

cultura > política pública Instituída pela Lei n° 1.660, de 12 de novembro de 1987, inicialmente era uma entidade privada, e no dia 8 de agosto de 1988 passou a ser entidade pública pela Lei nº 876, de 12 de setembro de 1989, na gestão do prefeito Luiz Polidoro. Era regida por um Conselho Curador, tendo como diretoraexecutiva Apolônia Gastaldi.

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Surgiu da necessidade de se criar um espaço na cidade, onde se poderia incentivar as expressões culturais. Foi instalada provisoriamente no prédio da antiga Estação Ferroviária, à rua Mal. Deodoro da Fonseca, 281, Centro. Conforme ata da reunião do dia 04 de dezembro de 1991, a nova sede da Fundação Indaialense de Cultura estava pronta e a data para transferência para o novo local seria combinada com o Governo Municipal, que aconteceu até setembro de 1992. A FIC passou a ocupar um belíssimo Casarão, localizado no Morro Schulemburg, área central da cidade, adquirida na administração do prefeito Victor Petters e vice-prefeito Sílvio Gonçalves da Luz. O local já dispunha de um belíssimo bosque nativo, além de oferecer visão panorâmica da área central da cidade, ocupando uma área total de 39.000m². Em 21 de dezembro de 2.000, através do Decreto-Lei nº 2911/00, mudou a denominação para “Fundação Indaialense de Cultura Prefeito Victor Petters”. OBJETIVOS No artigo 2º da lei de criação constam como objetivos da Fundação Indaialense de Cultura: Zelar pela conservação do patrimônio histórico, arquitetônico, cultural e artístico de Indaial; Promover a conservação e a divulgação das tradições culturais e do folclore no município; Organizar e manter o Arquivo Histórico do Município; Criar e manter bibliotecas, museus, pinacotecas, discotecas, filmotecas, bem como outros espaços culturais, permanentes ou não, que sirvam de instrumento de divulgação cultural; Promover estudos e pesquisas sobre história, as tradições, a arquitetura, o folclore, a genealogia e outros aspectos de interesse cultural do município; Promover e incentivar a edição de livros e outras publicações que estudem, divulguem ou incentivem as tradições histórico-culturais do Município. No artigo 3º consta que a FIC realizará seus objetivos através da Biblioteca, do Arquivo Histórico do Município e da instalação de novas unidades e espaços culturais de todos os tipos e ligados a esses objetivos, bem como de sua manutenção, cabendo-lhe ainda realizar cursos, palestras, exposições, estudos, pesquisas,

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publicações, apresentações e atividades culturais. A Fundação mantém, administra e favorece o acesso à pesquisa através da Biblioteca Pública Municipal Cruz e Sousa, Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá, Setor de Patrimônio Histórico, Bromeliário Padre Raulino Reitz, Jardim da Poesia, Trilha Ecológica, Casarão da Colina e Museu Ferroviário Silvestre Ernesto da Silva. (Fonte: Fundação Indaialense de Cultura) A Fundação já contou com mais de 1300 alunos inscritos em suas oficinas. Com a pandemia de Covid-19, mantiveram cerca de 500 alunos em atividade. Um de seus principais projetos, o "SensibilizArte" atende cerca de 1.500 pessoas com oficinas de musicalização nos bairros do município, ofertando aulas de violão, instrumentos de sopro, violino e canto coral. Os monitores do projeto são ex-alunos da Fundação e Professores. Nas políticas públicas para a cultura, possuem o Sistema Municipal de Cultura funcionando com toda a sua estrutura (conselho, plano e fundo) e pretendem ampliar suas atividades com a implementação de um Conservatório Musical, a partir da construção de um novo prédio, criando o Centro de Formação Artística da Fundação.

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espaços autônomos de produção artística DO HIPPIE AO CHIC Rua Antônio Bauer,11. Warnow 47 9 8910.2905 https://www.instagram.com/dochicaohippie/ O espaço iniciou as atividades em março de 2021, servindo como ateliê de produção e comercialização de produções autorais de peças de artesanato hippie com pedras naturais.

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GATA ARTEIRA ATELIER Rua Pará, 130. Estados 47 9 9255.3339 https://www.instagram.com/gataarteiraatelier/ O espaço funciona como atelier de produção e venda de produtos próprios e de outras artesãs do município e região.

STUDIO DV Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 955. Tapajós 47 3380.0714 https://dancaventura.negocio.site/ https://www.instagram.com/dancaventura/ Estúdio de dança que oferece aulas nas modalidades Baby Class, Danças Urbanas, Ritmos, TPM, Funcional Kids, Coreografias, Balé Clássico, Jazz e Contemporâneo.

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Itapema/SC IDHM (2010): 0,796 IDMS (2020): 0,714 Subdimensão Cultura (2020): 0,619 População estimada (IBGE, 2021): 69.323

VALE DO ITAJAÍ

Os açorianos que emigraram para o Brasil século XVIII (entre 1748-1756) alocados nas comunidades de São Miguel e Santo Antônio, foram os responsáveis pelo povoamento da baía de Porto Belo. Os descendentes desses imigrantes, no início do século XIX, povoaram a região de Itapema, dando a ela, em 30 de dezembro de 1914, sua primeira estrutura administrativa, com a criação de seu Distrito Policial. A evolução político-administrativa do Município segue passos bastante comuns àqueles municípios não planejados, passados por fases hierárquicas de importância socioeconômica, até atingir a atual condição, ou seja, as pessoas de maior influência econômica acabam assumindo também cargos políticos representativos. Tem-se como primeira referência à existência da Tapera o ano de 1804 a qual é feita na planta hidrográfica da baía de Porto Belo, e o primeiro morador identificado nos documentos, data de 1832. No ano de 1912, o arraial da Tapera, a pedido de seus moradores, recebe uma nova denominação, passando então a chamar-se Itapema. Nos anos seguintes, com o aumento populacional em consonância com o aumento da importância econômica, Itapema foi elevada à categoria de distrito de paz (freguesia) em 2 de janeiro de 1915. Durante a fase de distrito, Itapema foi incorporada ao Município de Camboriú, no período de 1923 a 1925. Com o crescimento populacional no transcorrer da primeira metade do século XX, assim como da importância econômica, Itapema insere-se dentro das condições de ser nomeada município, fato esse que efetiva-se em 13 de janeiro de 1962, através da resolução número 62 da Câmara Municipal de Porto Belo.

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(fonte: Prefeitura Municipal de Itapema/ Wikipedia) Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Desenvolvimento Econômico 47 3267.1593

cultura > política pública A Fundação Cultural de Itapema foi instituída em 2014, pela lei nº 3321, de 16 de maio. Tinha como objetivos: I - Incentivar, difundir e promover a prática e o desenvolvimento da atividade cultural e artística no Município; II - Conservar, administrar e zelar pelo Patrimônio Cultural e Artístico do Município de Itapema; III - Manter e administrar os seguintes órgãos: a) Casa da Cultura Tapera; b) Biblioteca Municipal Tancredo Neves; c) Praça do Artesão; d) Sala do Artesão; e) Escola Municipal de Música; f) E outros que vierem a ser criados; IV - Organizar, Promover e Patrocinar pesquisas; V - Receber e conceder bolsas de estudo; VI - Instituir e administrar, juntamente com o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itapema, o tombamento arquitetônico, artístico, histórico e paisagístico no Município. VII - Instituir e gerenciar o Sistema Municipal de Financiamento da Cultura, através da criação de um Fundo Municipal de Cultura; VIII - Organizar, desenvolver ou promover programas culturais, artísticos ou de interesse cultural e oficinas culturais; (Redação dada pela Lei nº 3537/2016) Já a Lei Nº 3616, de 11 de Janeiro de 2017, revogou integralmente a criação da fundação, passando a fazer parte da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Lazer e Desenvolvimento Econômico; (fonte: Leis Municipais)

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Existem dificuldades na implementação das políticas públicas principalmente pelo tamanho da estrutura da pasta. Não possui outros equipamentos municipais como museus ou galerias, porém, espaço alternativos como shoppings, praças e a orla da praia são utilizados para apresentações artísticas e culturais. Também é constante o trabalho de formação de público espontâneo para as atividades, que tem maior adesão pelas escolas. Outro desafio é pensar na cultura e nas atividades artísticas fora da temporada de verão, para moradores fixados em Itapema.

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espaços autônomos de produção artística MERCADO DE PULGAS Rua 106, 92. Centro Atelier, museu, com venda de peças artesanais de barcos de madeira em grandes dimensões, além de esculturas de animais empalhados, peças de antiquário e pinturas.

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NORTE Mafra/SC IDHM (2010): 0,777 IDMS (2020): 0,569 Subdimensão Cultura (2020): 0,575 População estimada (IBGE, 2021): 56.825 Constituindo núcleo único, a cidade de Mafra tem sua história estreitamente vinculada à cidade de Rio Negro - Paraná. A região foi cortada do Sul ao Norte pelos tropeiros, ligando a capitania de São Pedro do Sul a São Paulo. Com as reivindicações por estradas, o governo de de D. João VI iniciou a abertura de uma estrada que ligasse o Rio Grande do Sul a São Paulo. Em 1896, a questão de limites passa a ter um caráter judicial. A região denominada "Contestado" abrangia cerca de 50.000 km entre os atuais estados de SC e PR, disputada por ambos. As cidades desta região foram palco de um dos mais importantes movimentos sociais do país. Nesta época os meios de transporte utilizados eram mulas e a passagem do rio entre as margens esquerda e direita, era através de balsas. Em 22 de novembro de 1896, no Governo de Francisco Xavier da Silva, inaugurou-se a Ponte Metálica - com 110 metros ao custo de 270 contos de réis. Atingia exatamente a metragem na baixa do rio, da margem esquerda à direita. Muitas histórias existem em torno da inexplicável metragem da Ponte Metálica. Em 1912 iniciou-se a construção da estrada de ferro, ligando Mafra a Porto União. A Estação de Mafra surgiu como entroncamento da linha do São Francisco com o ramal do Rio Negro, em 1913. Após 18 anos de lutas incansáveis, o Presidente da República, Wenceslau Braz, promoveu o encontro entre os governadores de SC e PR, Dr. Carlos Cavalcante e Felipe Schmidt, a fim de solucionar a pendência. Em 1917 os dois Estados reconheceram e homologaram as Linhas de Acordo. Em 25 de Agosto de 1917, a lei catarinense nº. 1.147 restaurou o município que lhe fora suprimido em virtude do acordo de limites de 20 de outubro de 1916 e, demarcaram os novos limites.

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Em 08 de Setembro de 1917 foi instalado o Município, á margem esquerda do Rio Negro, que passou a dominarse Mafra em honra e memória do Dr. Manoel da Silva Mafra, defensor de Santa Catarina na pendência. (Fonte: Prefeitura Municipal de Mafra) Secretaria de Educação, Esporte e Cultura 47 3642.4367

cultura > política pública Conforme a Lei Complementar nº. 044 de 03 de março de 2017 - que dispõe sobre a estrutura administrativa do município de Mafra e dá outras providências -, compete à Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura, no que tange o setor cultural: XIV - responsabilizar-se pelos eventos culturais e artísticos promovidos pelo Município; XVI - apoiar a ampliação e diversificação da infraestrutura estadual nas áreas da cultura, esporte e turismo; XVII - apoiar e incentivar a realização de manifestações e eventos culturais (Fonte: Prefeitura Municipal de Mafra)

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espaços autônomos de produção artística ASSOCIAÇÃO AMIGOS DA CULTURA MAFRENSE R. Mal. Deodoro, 455. Centro I Baixada 49 3642.3592 Whatsapp Atua há 15 anos em Mafra, tem por finalidades promover atividades que resgatem a identidade cultural dos cidadãos mafrenses, através da arte em suas diversas formas de expressão, além de oportunizar o desenvolvimento das habilidades manuais e artesanais de forma significativa, propiciando para a comunidade atividades prazerosas que valorizem a arte local. A associação atua apoiando o departamento de Cultura da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura, através das oficinas criadas para promover o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da população. Oferece aulas de tricô, crochê, bordados e patchwork), pintura em tela e tecido, corte e costura, teclado, violão, teatro e dança com cobrança de mensalidade. Atendem aproximadamente 700 pessoas por mês. (Fonte: Prefeitura Municipal de Mafra)

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Navegantes/SC IIDHM (2010): 0,736 IDMS (2020): 0,661 Subdimensão Cultura (2020): 0,711 População estimada (IBGE, 2021): 85.734

VALE DO ITAJAÍ

O Navegantes de hoje era uma planície localizada à margem esquerda do rio Itajaí-açu; historicamente foi denominado um pontal de areia entre o rio e o mar e, por ser mais alta, arenosa e menos alagadiça que as terras da margem direita, era através de sua praia que chegavam os imigrantes portugueses, (vicentistas e paulistas) vindos de São Francisco como o primeiro sesmeiro João Dias de Arzão. Nos arquivos da capela de São João Batista de Itapocorói, constam os nomes de mais de quarenta famílias de pescadores e agricultores residentes na praia e nas imediações da margem esquerda da foz do rio Itajaíaçu, já nas últimas décadas de 1700. Navegantes era um povoado da Paróquia do Santíssimo Sacramento de Itajaí, denominado em documentos religiosos e, posteriormente a partir de 1876 quando começaram a funcionar os cartórios, de: ¨Lado Norte do Rio” e mais frequentemente de “Pontal” ou o “Outro Lado do Rio”. O povoado de Itajaí é elevado à categoria de município, desligando-se de Porto Belo em 04 de abril de 1859, sendo oficialmente instalado em 15 de junho de 1860. Homenageando a vocação marinheira, natural dos habitantes do povoado de Santo Amaro e, a devoção dedicada a Nossa Senhora dos Navegantes, em 17 de dezembro de 1912, pela Resolução de nº189, o Arraial passa a chamar-se Bairro de Navegantes. Apesar do longo histórico de ocupação, os moradores do então bairro pertencente à Itajaí, não estavam satisfeitos com a falta de atenção do poder público municipal, buscando sua emancipação. Após muitas sessões de discussão, em 14 de maio de 1962 pela Resolução Nº 2, o município foi criado e consequentemente

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desligado de Itajaí. A Lei Estadual de criação foi promulgada na Assembléia Legislativa sob o Nº 828 em 30 de maio de 1962.

Fundação Cultural de Navegantes 47 3185.2013

cultura > política pública A Fundação Cultural de Navegantes tem como objetivo principal promover e estimular a cultura como fator de desenvolvimento e inclusão social. Sua criação partiu da iniciativa do vereador Elson Renato dos Santos, que em dezembro de 2000 conseguiu obter a aprovação e o aval do então prefeito Luiz José Gaya para a implantação da mesma. Elson vislumbrou a possibilidade de criar a fundação de cultura tanto para a questão de registros da cultura da cidade como da preservação da mesma. Sua aprovação foi estabelecida em 20 de dezembro de 2000 e sua implantação ocorreu em janeiro de 2001, com a posse do novo prefeito Aderbal Ramos Cabral. O município de Navegantes foi um dos primeiros de Santa Catarina a constituir o seu Sistema Municipal de Cultura com todos os elementos obrigatórios, através da Lei 2372 de 08 de novembro de 2010 Espaços culturais e órgãos vinculados: Centro Integrado de Cultura Prefeito Manoel Evaldo Muller Rua Maria Leonor da Cunha, 432 - Centro Escola de Arte Dona Bentica Rua Maria Leonor da Cunha, 432 - Centro (anexo ao Centro Integrado de Cultura) Biblioteca Pública Cruz e Sousa Rua Maria Leonor da Cunha, 432 - Centro​ (anexo ao Centro Integrado de Cultura)

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Galeria de Arte Elson Renato dos Santos (Jacaré) Rua Maria Leonor da Cunha, 432 - Centro​ (anexo ao Centro Integrado de Cultura) Centro das Artes e dos Esportes Unificado Rua Vereador. José Flávio Soares, 135 - Nossa Sra. das Gracas, Telefone: (47) 3349-8052 Galeria de Arte Joaquim Rodrigues Rua João Emílio, 100 - Centro. Galeria de Arte Aeroporto Anexo ao Aeroporto (Fonte: Prefeitura Municipal de Navegantes)

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espaços autônomos de produção artística ESPAÇO CULTURAL STUDIO BIANCA ALCANTARA Rua João Denir Benassi, 556. N. Senhora das Graças 47 9 9917.1409 https://www.dancarebrilhar.com.br/ A dança como ferramenta de transformação cultural, social, ambiental e educacional. O Studio Bianca Alcantara visa fomentar a cultura local através de ações no Ponto De Cultura, democratizando o acesso a todos os públicos e fazendo do espaço um lugar onde possamos desenvolver a dança local, estudar, realizar atividades e ações culturais de artes integradas, lapidar talentos, promover formações, além de efetivar a acessibilidade e a inclusão.

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ATELIER VENTOS DO NORTE Rua Valdemar Bornhausen, 1095. Gravatá atelieventosdonorte@yahoo.com.br https://www.facebook.com/atelieventosdonorte/ Dos artistas Tania Regina Gollnick e Marcos Gonzaga desenvolvem seus trabalhos a partir da criação, confecção e utilização de máscaras teatrais e próteses em látex, conservação e restauração de bens móveis, artísticos e arquitetônicos, educação patrimonial, consultoria e execução de projetos, e cursos livres.

COSTA LESTE FILMES Rua Vereador Nereu Liberato Nunes, 588. Centro 47 9 9618.6108 https://www.instagram.com/costa_leste_filmes Costa Leste filmes Produções Audiovisuais é um empresa

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desenvolvedora de conteúdo audiovisual digital para Cinema, TV, Vídeos e Internet. Serviços desenvolvidos: Curtas, médias e Longa-metragens ficcionais e documentais; Programas para TV, Ficção ou não ficção; Filmes publicitários para TV ou Internet; Filmes institucionais e sociais; Series, Mini series para TV e V.O.D. (Vídeo on Demand). Desenvolvimento de programas piloto para TV. ESCOLA DE MÚSICA É O SOM Rua Manoel Izidro, 298. Centro 47 3342.1207 Whatsapp http://www.eosom.com.br/ Criada pelo músico navegantino e professor Maykow Santos, Licenciado em Música na Univali, professor de violão na Fundação de Cultura de Navegantes-SC por 10 anos e desenvolve projetos culturais voltados a arte em geral na cidade de Navegantes-SC. A Escola É o Som oferece aulas de Teoria musical, Musicalização Infantil, Baixo, Bateria, Violão, Guitarra, Percussão, Flauta, Clarinete, Sax, Cavaco, Teclado, Piano, Acordeon, Canto e Prática em Conjunto

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ESCOLA DE MÚSICA NOVO SOM R. Perciliana Gaya,1704 47 9 9988.4467 Escola de Música que fornece aulas particulares de Violão, Guitarra, Ukelele, Viola Caipira, Baixo, Bateria, Teclado, Piano, Violino, Cello, Teoria, Formação de Bandas, Improvisação e Sopros.

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ESPAÇO CULTURAL ECOS DE SANTO AMARO Rua Feliz Gaya, 298. Centro 47 9 8462.9001 https://www.ecosdesantoamaro.com/ https://www.instagram.com/ecosdesantoamaro Embora fisicamente tenha sido inaugurado em 2017, ainda sem nome, o Espaço Cultural Ecos de Santo Amaro surge espiritualmente em 2018, durante o 2º Navegando nas Ondas, com Mestre Cabello Caobijubà. Como confraternização, foi feita uma Roda de Samba no local, muito leve, muito divertida e de muito aprendizado. Foi a frase de Mestre Cabello, que disse, ao terminar, que aquele lugar era um lugar da capoeira, que realmente concretizou a vocação do espaço: um lugar de aprendizado, diversão, compartilhamento e boas experiências; um espaço para a cultura popular. O nome brotou logo em seguida, rápido, como se já estivesse pronto. O Espaço Cultural Ecos de Santo Amaro é um local de formação, não somente para os seus próprios membros, mas para a comunidade capoeirista e para a comunidade em geral, visto que também desenvolve outras ações, abertas ao público, de incentivo e fomento à cultura. Espaço Cultural conduzido pelo Gian Latino e por Bárbara Kristensen

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Rio do Sul/SC IIDHM (2010): 0,802 IDMS (2020): 0,690 Subdimensão Cultura (2020): 0,805 População estimada (IBGE, 2021): 72.931

VALE DO ITAJAÍ

O Rio Itajaí-Açu desempenhou papel fundamental na fixação dos colonizadores na região do Alto Vale do Itajaí. O núcleo populacional que se formou às margens do rio chamava-se "Suedarm" ou seja, Braço do Sul. Em 1912, o local passou a chamar-se Bella Alliança. O nome Rio do Sul veio somente em 1931 com emancipação política. Os tropeiros que se aventuraram pelas picadas construídas em 1878 pelo Engenheiro Emil Odebrecht, para ligar a Colônia Blumenau a Lages, precisavam esperar o período de estiagem para atravessar o Rio Itajaí do Sul. A descoberta do documento mais antigo de Rio do Sul, o Diário de Francisco Frankenberger alterou em partes fatos históricos da colonização de Rio do Sul. Estudos do documento culminaram com a determinação do dia da colonização, como sete de setembro de 1892. Correntes de povoamento passaram a procurar o Alto Vale do Itajaí, formadas por descendentes da colônia de Blumenau que encontravam dificuldades para manter-se próximos das terras dos seus pais, devido ao alto preço. Para Rio do Sul, vieram os colonos dispostos a enfrentar todas as vicissitudes do meio ambiente, num isolamento quase total, devido às dificuldades de comunicação. (Fonte: Cátia Dagnoni - Arquivo Histórico/Prefeitura Municipal de Rio do Sul)

Fundação Cultural de Rio do Sul 47 3521.7702

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cultura > política pública A FCRS atua com a oferta de cursos, a promoção de eventos, além da articulação de ações, artistas, agentes e produtores culturais. A estrutura abrange os departamentos: Artes Cênicas, Artes Visuais, Música, Arquivo Público Histórico, Biblioteca Pública Municipal, Galeria de Artes, Museu Histórico Cultural e Museu de Arte de Rio do Sul. A instituição mantém também as Estações Culturais dos bairros Barra do Trombudo, Bela Aliança e Santa Rita como forma de descentralizar a ofertas de cursos e serviços, além da Associação de Pais, Amigos e Professores da Fundação Cultural (ASFUC), que é o órgão responsável gestão dos professores. A sede da FCRS é denominada Centro Cultural Prefeito Nodgi Eneas Pellizzetti, uma das maiores estruturas públicas municipais destinadas à cultura em Santa Catarina. É um prédio que possui uma arquitetura peculiar e um grande valor histórico; por isso, é tombado como Patrimônio Histórico. No dia 24 de agosto de 1989, foi instituída pela Lei N. 2.193 a Fundação Cultural de Rio do Sul. A instituição ocupou o prédio da Antiga Estação Ferroviária (hoje o Museu Histórico Cultural de Rio do Sul). Em 1992, foi transferida para a atual sede, onde funcionava a empresa de café Indústrias Gerais Ouro. O espaço foi adquirido na gestão do então prefeito Nodgi Eneas Pellizzetti, que doou a antiga indústria para a instituição. No mesmo ano, foi criada a Associação de Pais, Amigos e Professores da Fundação Cultural (ASFUC). (Fonte: Fundação Cultural de Rio do Sul) O prédio da Fundação é uma antiga indústria de café, datado dos anos 1940. O espaço adaptado como Centro Cultural oferece amplos espaços para oficinas, mostras, exposições, e espetáculos. Tem parceria e diálogo com outros setores do poder público e conselhos municipais, de acordo com seu Plano Municipal de Cultura. O Fundo lança editais frequentes desde 2015, como por exemplo, o Prêmio Nodji que recebeu até 30 proposições/projetos para 2021. Além da estrutura própria, faz parcerias e utiliza do espaço público para realizar eventos e ações culturais.

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espaços autônomos de produção artística TEATRO EMBAIXO DA PONTE teatroembaixodaponte@gmail.com https://www.instagram.com/teatroembaixodaponte Espaço cultural "Espaço Cultural Moysés Boni" fica localizado embaixo da Ponte Curt Hering, construída na década de 30, esta ponte liga duas partes do bairro Centro. Parte integrante da estrutura do Centro de Inovação Norberto Frahm (CINF), o espaço já recebeu eventos de música, contação de histórias, exibição de filmes, oficinas, bate-papos, saraus literários e outros de diversos países como do Brasil, Argentina, Espanha, França, Uruguai, Chile e Canadá. (Fonte: CPPTA). Possui estrutura de iluminação profissional, excelente acústica e capacidade para até 200 pessoas.

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LILLY BREMER CENTRO CULTURAL Rua Bulcão Viana, 459. Jardim América 47 3525.3576 http://www.centroculturallillybremer.com.br/ É uma escola voltada à Educação de Cultura, atua na área de Artes Cênicas, Música e Artes Visuais. ​ Cursos ofertados: ballet, jazz, teatro, violão, guitarra, violino, piano/ teclado, bateria, teoria musical, baixo elétrico, sopro/ metais, ukulelê, canto, danças urbanas, acordeon, dança do ventre, alongamento, yoga e dança contemporânea

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NORTE São Bento do Sul/SC IDHM (2010): 0,782 IDMS (2020): 0,650 Subdimensão Cultura (2020): 0,812 População estimada (IBGE, 2021): 86.317 No século passado, a Cia. Colonizadora com sede em Hamburgo, mesmo não mais possuindo terras na região da então Colônia Dona Francisca (hoje Joinville), continuava a embarcar colonos para a região. O número de alojados no rancho da Companhia aqui no Brasil aumentava sem que houvesse terras para eles. Em 1873, um pequeno grupo de homens subiu a Serra Geral a pé em direção ao planalto, com mantimentos e ferramentas no lombo de mulas. Após dois dias de caminhada, chegaram às margens do Riacho São Bento. Ali construíram o primeiro rancho e de lá partiram para abrir os primeiros caminhos na mata, sempre ao longo do riacho São Bento. Áustria, Bavária, Prússia, Polônia, Saxônia, Tchecoslováquia e mesmo o Brasil eram os países de origem dos primeiros habitantes. Trouxeram sua história, usos, lembranças, língua e saudade. Cultivavam os campos e a cultura expressada na música, literatura e no teatro. Em 1876 a colônia recebeu a visita de Alfredo Taunay, na época presidente da Província de Santa Catarina. Nesse mesmo ano, pela Lei Provincial nº 801, de 6 de abril, foi criado o distrito de São Bento do Sul. Alguns anos depois, em 21 de maio de 1883, pela Lei Providencial nº 1030, foi criado o Município de São Bento do Sul, instalado em 30 de janeiro de 1884. (Fonte: Prefeitura Municipal de São Bento do Sul)

Fundação Cultural de São Bento do Sul 47 3635.6079

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cultura > política pública A Escola de Música Donaldo Ritzmann foi fundada em 31 de março de 1954, em Assembleia Geral da Sociedade Ginástica e Desportiva São Bento, permanecendo como Departamento de Cultura até 1970, quando foi integrada à Fundação de Educação e Cultura. Em 1974 a Fundação foi extinta e criado o Departamento de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal, que em 23 de junho de 1987, se desmembrou da Educação passando a ser Fundação Cultural de São Bento do Sul. Os equipamentos culturais ligados à Fundação são: Biblioteca Pública Municipal Luiz de Vasconcellos - Central, Unidade Oxford, Unidade Serra Alta - Escola de Música Donaldo Ritzmann, Centro Cultural Dr. Genésio Tureck, Museu Municipal Dr. Felippe Maria Wolff, Arquivo Histórico Municipal (Fonte: Fundação Cultural de São Bento do Sul/ Prefeitura Municipal de São Bento do Sul) A Fundação possui na Escola de Música cerca de 480 alunos matriculados, com 30 professores lecionando. O Sistema Municipal de Cultura foi implementado em 2012 e no ano que vem será feita sua revisão. Anualmente realiza editais por meio do Fundo Municipal de Cultura. Com um Conselho de Patrimônio ativo e atuante, São Bento do Sul possui 65 imóveis tombados pelo patrimônio histórico.

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espaços autônomos de produção artística SOCIEDADE LITERÁRIA SÃO BENTO Avenida Argolo, 138. Centro 47 3633.5880 sociedadeliterariasaobento@gmail.com https://www.instagram.com/sociedadeliterariasaobento A Sociedade Literária São Bento foi fundada em 15 de outubro de 1881, ocupando imóvel próprio, desde 14 de junho de 1941. Esta é uma das poucas sociedade literárias ativas na América Latina Fundada por imigrantes alemães e contando com um grande acervo na língua, essa propriedade, no período da Segunda Guerra Mundial, teve muitos dos seus volumes confiscados. Atualmente, com milhares de exemplares de todos os gêneros, contém o maior número de volumes em língua alemã: 45 mil títulos.

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SUL São Francisco do Sul/SC IDHM (2010): 0,762 IDMS (2020): 0,746 Subdimensão Cultura (2020): 0,826 População estimada (IBGE, 2021): 54.751 São Francisco do Sul era habitada desde tempos imemoriais por povos denominados “Sambaquianos”, que viviam adaptados ao ambiente estuarino. Depois a região foi dominada pelos ameríndios de etnia tupi-guarani, apelidados pelos colonizadores de “carijós” no litoral sul e parte do sudeste. O primeiro relato da chegada de um navegador europeu é datado de 5 de janeiro de 1504, com a expedição do navegador francês Binot Paulmier de Gonneville a bordo do veleiro L`Espoir. O povoamento efetivo só aconteceu em 1658, a partir da vinda do vicentista Manoel Lourenço de Andrade, que trouxe famílias, agregados e escravos. Assim, em 1660 o povoado foi elevado à categoria de vila e, posteriormente, em 1665, tornou-se paróquia. A cidade, então, foi fundada pela Lei 249 de 15 de abril de 1847. (Fonte: Prefeitura Municipal de Rio do Sul) Fundação Cultural Ilha de São Francisco do Sul 47 3444.6161

cultura > política pública A Fundação Cultural Ilha de São Francisco do Sul - FUCISF, foi criada em 12 e dezembro de 2014, pela Lei nº 1.702. Tem por finalidade incentivar, difundir e promover a prática e o desenvolvimento das atividades culturais e artísticas, participar

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nas atividades relacionadas ao patrimônio cultural, artístico, histórico e arqueológico do município, coordenar, fomentar e implementar a política pública cultural, de forma democrática e participativa, reconhecendo e respeitando as diversidades culturais, em suas diferentes dimensões. Atua no desenvolvimento constante de novas atividades e parcerias a fim de garantir a preservação do patrimônio material e imaterial, na criação de espaços culturais e principalmente na consolidação da cultura francisquense por meio da valorização de diversas potencialidades do município. Sob a responsabilidade da Fundação estão os seguintes equipamentos culturais: Museu Histórico Prefeito José Schmidt, Biblioteca Pública Municipal Augusto José Ribeiro, Cine Teatro X de Novembro, Casa de Cultura, Casa da Praia e Casa do Artesão. (Fonte: FUCISF/ Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul)

espaços autônomos de produção artística ESPAÇO TEmaAR Rua Dr. Luís Gualberto, 51. Centro Histórico 47 9 9687.7761 https://www.teamar.com.br/ https://www.instagram.com/projetoteamarsfs O Projeto Teamar foi idealizado por Michele Hilgenberg em 2009 e teve, desde seu surgimento, um firme propósito que se mantém até hoje: resgatar homens e mulheres em risco social através da formação profissional na arte do tear manual, gerando trabalho, renda e, consequentemente, uma vida ainda mais digna para estas pessoas. Com sede localizada no coração do Centro Histórico de São Francisco do Sul, nosso espaço compõe a fábrica, onde nossas

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máquinas estão instaladas e os alunos e tecelões trabalham, além da estrutura de uma charmosa loja, aberta de segunda a sexta das 8 às 17h que oferece ao público o resultado de todo esse trabalho.

CULTURA CONECTA Rua Nereu Ramos, 439. Espaço Nereu, Sala 23 https://www.instagram.com/culturaconectaoficial Canal independente de divulgação de ações e eventos artísticos e culturais que ocorrem em São Francisco do Sul. Mantém parcerias e busca financiamento privado para as atividades do projeto.

DEDO VERDE CAFÉ Rua Luiz Gualberto, 35 Centro Histórico 47 9 9735.0301 https://www.instagram.com/dedoverde.cafe/ Localizado no Centro Histórico de São Francisco do Sul, o Café comercializa peças de arte e promove a feira “Na Ladeira”, com regularidade, reunindo artesãos, artistas, apresentações de dança, teatro, performance e música. Sendo um ponto de encontro para trocas de experiências entre moradores e turistas.

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OESTE Videira/SC IDHM (2010): 0,764 IDMS (2020): 0,674 Subdimensão Cultura (2020): 0,730 População estimada (IBGE, 2021): 54.145 No início, uma pequena localidade chamada "Rio das Pedras". Mais tarde viria a se chamar "Perdizes". A colonização de Videira iniciou-se em 1918, na então Vila do Rio das Pedras. Em 1921, para atrair novos colonos, mudou o nome para Perdizes. Oficialmente instituído pela Lei estadual n.º 337, de 12 de abril de 1927, como parte integrante do Município de Campos Novos O Município de Videira foi criado pelo Decreto-lei estadual n.º 941, de 31 de dezembro de 1943, com território de três outros: Campos Novos, Caçador e Joaçaba. O nome deve-se ao fato de a região ser um grande centro vitivinicultor do Estado. Conta-se que já em 1913, antes mesmo da fixação dos primeiros colonizadores, foi colhido um cacho de uvas pesando 1,3kg. Na data do Recenseamento Geral de 1960. o Município era formado por oito distritos: Videira (sede), Anta Gorda, Arroio Trinta, Dez de Novembro, Iomerê, Lourdes, Pinheiro Preto e Veloso. Depois de 1960, o Município sofreu quatro desmembramentos, para formarem novas unidades autônomas. Atualmente, é formado pelos distritos de Videira (1.º e 2.º subdistritos), Anta Gorda e Lourdes. Pela Lei estadual n.º 817, de 29 de janeiro de 1953, o Município alcançou autonomia judiciária tornando-se sede de comarca (instalada a 19 de setembro do mesmo ano), compreendida em sua própria área, ficando assim independente da comarca de Caçador de que era termo. Videira também é a “Capital Catarinense da Uva, Capital Catarinense do Espumante e Berço da Perdigão”. (Fonte: Prefeitura Municipal de Videira)

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Secretaria de Turismo e Cultura 49 3566.4855

cultura > política pública A Secretaria possui o Sistema Municipal de Cultura parcialmente implementado, funcionando o Conselho e o Plano. Possuem bons bons equipamentos culturais públicos, onde realizam a maioria de suas atividades como o Observatório Astronômico Domingos Forlin, o Museu do Vinho Mário Pellegrin, a Praça do Coreto, a Estação Ferroviária, a Praça Nereu Ramos e o Centro de Eventos Vitória, além de estabelecerem parcerias com espaços privados.

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espaços autônomos de produção artística CENTRO HISTÓRICO IRMÃS SALVATORIANAS Rua Padre Anchieta, 482. Matriz 49 3566.0772 ou 49 3566.9300 O Colégio Salvatoriano Imaculada Conceição começou a marcar história em Videira no ano de 1936, com a vinda de cinco Irmãs Salvatorianas da Alemanha que iniciaram as atividades no campo educacional. No decorrer dos anos foram implementados vários cursos, contribuindo na formação educacional do povo videirense. A cidade de Videira foi o berço do ramo feminino da Congregação Salvatoriana no Brasil, hoje, com 82 anos dedicados à educação, o colégio orgulha-se em manter a confiança da sociedade em seu trabalho, atendendo Videira e região. No dia 27 de novembro de 2017 foi reinaugurado o “Centro Histórico Irmãs Salvatorianas”, com a exposição de peças históricas que registram e visualizam o início e a vida salvatoriana em terras brasileiras. A Escola também conta com um Auditório com capacidade para 396 pessoas, construído em 1949. Visita sob agendamento pelo telefone: 49 3566.9300

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POMPÉIA OFICINA DE ARTE Contorno Viário / Marginal Sul 49 9 9915.0777 | 49 9 9823.2200 https://www.facebook.com/pompeiaoficinadearte Ateliê do artista e designer Edilson Scolaro, que trabalha na fabricação e venda de: esculturas (em concreto, fibra de vidro, gesso, madeira, entre outras), obras personalizadas, construção de fontes d’agua, colunas romanas, cerca de balaustre, vasos, pinhas, artesanato, designer arquitetônico, pinturas, restauração de arte sacra, elaboração de altares, restauração de objetos antigos e galeria de arte.

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SÍTIO DE IVO E TERE BERTO 49 3533.8947 Os artesãos dedicam-se ao projeto Amigos do Rio, onde a partir do recolhimento do lixo encontrado nos rios confecciona casinhas de passarinho e distribui pela cidade. Além disso, o material também se converte em outros objetos decorativos, brinquedos e marionetes, estes últimos utilizados pelo próprio artesão para falar sobre a preservação do meio ambiente para crianças. Também realiza eventos gastronômicos, possuem trilha com acesso ao rio e preparam uma pequena hospedagem no segundo piso do galpão.

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EMUVI Rua Victor Meirelles, 627. Matriz 49 3566.3597 https://emuvi.com.br/ https://www.instagram.com/emuvi_oficial/ Com cursos coletivos, individuais ou personalizados, conforme interesse e necessidade do aluno, a escola oferece cursos de música, artes plásticas, dança, línguas, produção musical, artes cênicas ou artes marciais. Também oferta cursos preparatórios para vestibular na área de música, workshops, eventos sócio-culturais, recitais e shows para alunos e com a participação destes.

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OESTE Xanxerê/SC IDHM (2010): 0,775 IDMS (2020): 0,633 Subdimensão Cultura (2020): 0,627 População estimada (IBGE, 2021): 52.290 O decreto nº 2.502 de 16 de novembro de 1859, criou duas Colônias Militares, a de Chapecó e Chopin. Porém, a instalação só ocorreu bem mais tarde porque o governo argentino reclamou contra a criação das colônias militares, alegando que as terras estavam em litígio, seguindo-se daí uma série de explicações e trocas de notas diplomáticas. Algum tempo depois foi nomeado o primeiro diretor da Colônia Militar de Xanxerê por um período de 17 anos, o Capitão José Bernardino Bormann com a tarefa de executar a fundação da Colônia Militar de Chapecó (Xanxerê) em 1880 e sua instalação em 14 de março de 1882. Com a morte de Bormann a Colônia Militar decaiu, e no ano de 1890, a de Xanxerê passou a pertencer a Palmas (PR) cujo local onde estava inserida recebeu a denominação de Distrito de Generozópolis, período em que Paraná e Santa Catarina disputavam este território Em 1916, com a intervenção do então presidente da república Wenceslau Braz, os governadores, General Felipe Schimidt, de Santa Catarina e o Coronel Carlos Cavalcanti, do Paraná, colocam fim a questão de limites territoriais. Pela Lei Estadual nº 1147 de 24 de agosto de 1917, Santa Catarina é dividida em novos municípios, entre os quais Chapecó. Em 31 de dezembro de 1917, por ato do governo catarinense, o município de Chapecó ficou dividido em cinco distritos, entre os quais, Xanxerê. Pela Resolução nº 05/1917 do Superintendente de Chapecó, Manoel dos Santos Marinho, foi nomeado José Júlio Farrapo para Intendente do Distrito de Xanxerê. Em 5 de novembro de 1919, pela Lei nº 1.260, o governo Hercílio Luz determinou que a sede do município de Chapecó fosse transferida para Xanxerê.

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Em cinco de dezembro de 1923 a sede municipal passou para Passo Bormann. Em virtude de tal mudança, Xanxerê passou a chamar-se Rui Barbosa, pertencente à Comarca de Chapecó, até fins de dezembro de 1929. Com a revolução de 03 de outubro de 1930, foi investido na função de governador do Estado o General Ptolomeu de Assis Brasil e, pelo mesmo, foi designado para Prefeito de Chapecó o cidadão Nicácio Portela Diniz, o qual determinou a restauração da sede do município em Passo Bormann e a sede de comarca continuando ser em Xanxerê. A vila cresce, principalmente pelo extrativismo das madeireiras, com pinheiros, araucária. Em 30.12.1953, pela Lei 133, foi criado o município de Xanxerê, desmembrado de Chapecó. Sua instalação oficial deu-se em 27 de fevereiro de 1954. Xanxerê significa na língua indígena Kaingang "campina das cobras" ou "campina da cascavel" - na área a existência de muitas espécies de cobras com predominância da cobra cascavel. (Fonte: Prefeitura Municipal de Xanxerê) Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer Departamento de Cultura 49 3441.8566

cultura > política pública A Secretaria é subdividida em diretoria, departamentos e setores de forma a contemplar diversos campos de atuação no município. Sendo o setor cultural composto por Diretor de Ações Culturais e uma coordenadora de Patrimônio, Memória e Difusão Cultural que atuam como cargos comissionados em dedicação exclusiva, outros funcionários efetivos somam: uma coordenadora de biblioteca, duas pedagogas, dois auxiliares administrativos e uma auxiliar de serviços gerais.

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Os equipamentos culturais gerenciados pelo órgão de cultura são: Paço Municipal (espaço interditado atualmente, para inicio da revitalização), Biblioteca Pública Municipal Caldas Júnior (horário de atendimento: das 13h00min às 19h00min), Museu do Milho Antonio Sirena (horário para visitas sob agendamento), Casa do Artesanato (das 08h00min às 11h30min e das 13h00min às 17h00min). De forma a contribuir colaborativamente no fortalecimento de gestão cultural para os municípios, Xanxerê integra o colegiado de cultura, por meio da Associação dos Municípios do Alto Irani (AMAI). (Fonte: Plano Municipal de Cultura de Xanxerê)

espaços autônomos de produção artística PALCO DAS ARTES - ESCOLA DE DANÇA E MÚSICA Rua Victor Konder, 982, sala 103B, Ed. Grand Palazzo. Centro 49 9 9931.0056 https://www.instagram.com/palcodartes/ A escola foi criada há seis anos, ofertando os cursos de ballet clássico, ballet adulto, dança contemporânea, danças urbanas, ritmos e música.

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ESPAÇO DE ARTE E CULTURA INTEGRADAS Rua Tomé de Souza, 35. Matinho na Paralela 49 9 2001.3057 https://www.instagram.com/espacodearteeculturaintegradas/ O coletivo ocupa um galpão com a comercialização de artesanato local, curso de Desenho, Teatro, Música e Capoeira Angola, além de propor atividades temporárias, como feiras livres, encontros de Capoeira e oficinas de curta duração. A iniciativa começou em janeiro de 2021.

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ESPAÇO MULTICULTURAL LA CAVE Rua Coronel Passos Maia, 496. Edifício Apollo 49 9 9994.5476 O espaço existe há 10 anos e oferece aulas de teatro, já tendo produzido 8 espetáculos de teatro e 2 produções cinematográficas, as apresentações do grupo ocorrem em outros locais da cidade. Nos próximos meses o ambiente passará por uma reestruturação para comportar um pequeno espaço cênico.

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CARTOGRAFIA CATARINA: artes integradas

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Referências: IBGE Cidades https://cidades.ibge.gov.br/ Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Municipal Sustentável - SIDEMS/ Federação Catarinense de Municípios FECAM https://indicadores.fecam.org.br/indice/estadual/ano/2020#P Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil http://www.atlasbrasil.org.br/ Prefeitura de Araranguá https://www.ararangua.sc.gov.br/ https://mapeandoara.sites.ufsc.br/2019/10/24/atelie-calle-7/ Prefeitura de Biguaçu https://www.bigua.sc.gov.br Prefeitura de Caçador https://www.cacador.sc.gov.br/ Prefeitura de Camburiú https://pt.wikipedia.org/wiki/Cambori%C3%BA Prefeitura de Canoinhas https://www.pmc.sc.gov.br

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Prefeitura de Concórdia https://concordia.atende.net/cidadao/pagina/historia-deconcordia https://concordia.atende.net/cidadao/pagina/oficinas-artisticascultura Prefeitura de Gaspar https://www.gaspar.sc.gov.br Prefeitura de Içara https://www.sc.gov.br/conhecasc/municipios-de-sc/icara Fundação Cultural de Içara https://www.facebook.com/fundacaoculturaldeicara/ Fundação Indaialense de Cultura http://www.ficindaial.com.br/fundacao/ Prefeitura Municipal de Indaial https://indaial.atende.net/cidadao/pagina/sobre-a-cidade Leis Municipais de Itapema https://pt.wikipedia.org/wiki/Itapema#Hist.C3.B3ria? idTexto=ITAPEMA_NTI= https://leismunicipais.com.br/a/sc/i/itapema/leiordinaria/2017/361/3616/lei-ordinaria-n-3616-2017-altera-a-leimunicipal-n-3182-de-05-de-junho-de-2013-que-dispoe-sobre-omodelo-de-gestao-e-a-estrutura-organizacional-daadministracao-publica-municipal-de-itapema-sc Prefeitura de Mafra https://www.mafra.sc.gov.br https://www.mafra.sc.gov.br/estruturaorganizacional/hotsite/ind ex/codHotsite/6457 https://www.mafra.sc.gov.br/noticias/ver/2019/04/associacaoamigos-da-cultura-mafrense-atua-ha-13-anos-no-municipio Fundação Cultural de Navegantes https://www.navegantes.sc.gov.br/historia https://www.facebook.com/culturanavegantes/

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https://www.navegantes.sc.gov.br/fundacao-cultural-navegantes Prefeitura de Rio do Sul https://riodosul.atende.net/cidadao/pagina/historia Fundação Cultural de Rio do Sul/ Sistema Municipal de Cultura https://www.smcriodosul.com.br/fcrs https://www.fundacaocultural.art.br/ https://www.unidavi.edu.br/noticia/2018/2/embaixo-da-pontetem-teatro Prefeitura Municipal de São Bento do Sul https://www.saobentodosul.sc.gov.br/cidade-historia-saobento https://www.saobentodosul.sc.gov.br/fundacao-cultural Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul https://www.saofranciscodosul.sc.gov.br/historia https://www.saofranciscodosul.sc.gov.br/cultura Prefeitura Municipal de Videira https://www.videira.sc.gov.br https://portalrbv.com.br/artesao-volta-a-infancia-e-transformamaterial-reciclado-em-brinquedos/ https://www.facebook.com/watch/?v=450341352955959 Prefeitura Municipal de Xanxerê https://www.xanxere.sc.gov.br/ Prefeitura Municipal de Xanxerê https://www.xanxere.sc.gov.br/

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CARTOGRAFIA CATARINA: artes integradas

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Equipe Técnica Produção: Sabiá Gestão Criativa Pesquisa/Organização/Fotografia: Artêmio Valter de Souza Filho e Lariessa Soligo da Campo Projeto Gráfico: Artêmio Filho Contatos: www.cantosabia.com.br sabia@cantosabia.com.br 49 9 9156.7373 | 16 9 9214.1130 Ficha Catalográfica S729c Souza Filho, Artêmio Valter de Cartografia Catarina: artes integradas / Artêmio Valter de Souza Filho, Lariessa Soligo da Campo. – Concórdia: Editora Caseira, 2022.

106 p. ; il.; color. ISBN: 978-65-88489-41-3 1. Artes Visuais. 2. Fotografia. 3. Cartografia. I. Souza Filho, Artêmio Válter de. II. Campo, Lariessa Soligo da. CDD 770 CDU 778(81)

Catalogação realizada pela Bibliotecária Ellen Mariana Zorzetto CRB 14/1611

Projeto contemplado pelo Prêmio Funarte Descentrarte 2019 Distribuição gratuita

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