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QUEM É O/A FRALDINHAS ?
from Espiral 109
by rui_parreira
1. Se só pudesse visitar uma cidade, qual seria? Porquê? Visitava Lisboa, porque já lá vivi e fui lá muito feliz..
2. Quando alguém tem uma notícia boa e outra má para lhe contar qual prefere ouvir primeiro? Prefiro ouvir a má… porque a boa vem a seguir e compensa.
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3. Se pudesse aprender um idioma num piscar de olhos, qual seria? Francês.
4. Como se descreveria numa frase?
Gosto de ser sincera, amiga do amigo. A amizade e a inteligência também são coisas que considero importantes.
5. Qual é um músico/artista que melhora instantaneamente a sua disposição ao ouvi-lo?
Gosto muito do Tony Carreira… sempre que posso vou ver os concertos dele. É uma pessoa com quem me identifico.
6. Qual a qualidade que mais aprecia em alguém? Principalmente a simpatia, amizade e inteligência.
7. Saltar de paraquedas ou fazer mergulhos numa ilha tropical? Nem uma coisa nem outra. Não sou muito de aventuras.
8. Qual o prato que serviria num jantar de família? Um cozido à portuguesa, tradicional
9. Prefere ir a um restaurante très chique ou fazer um piquenique?
Prefiro fazer um piquenique, porque divertimo-nos mais. Mas não quer dizer que não vá também a um restaurante chique. Depende das pessoas com quem vou.
10.Qual a profissão que queria ser quando era pequenina? Gostava de ser hospedeira ou jornalista... mas não segui nem uma coisa nem outra
11. Se dinheiro não fosse uma preocupação, o que estaria, neste momento, a fazer?
A passear. Primeiro conheceria melhor Portugal e depois outros países. Mas gosto muito de trabalhar.
12. Como é que caracteriza a sua relação com os alunos? Gosto de conversar com eles, dizer “bom dia”, “boa tarde” sem me intrometer na vida privada deles.
Pedes com a voz rouca
Que te dê a conhecer todo o meu ser
E dizes que estás disposto a descobrir
Todo um mundo que é meu
Mas eu não sou quem vês
Hás de me ver melhor
Se fechares os olhos
E abrires a alma
Nunca hás de me conhecer inteiramente
Porque nunca saberás cada história minha
E cada história de tantos outros que só ouvi contar,
Mas que acabaram por me marcar
Jamais terás a disponibilidade necessária para decorar
O que me faz sorrir, chorar, correr, pensar, refletir, reclamar, contorcer, gritar
Porque eu sou pessoa
E quero ser amada, conhecida, abraçada, compreendida
Eu quero gritar e ser ouvida
E hei de querer chorar e pelas tuas mãos ser percorrida
Eu quero dançar à chuva
E quero que reconheças que o quero tão desesperadamente
E porque sou pessoa, Quero tão ansiosamente saltar, correr amar,
Eu quero viver!
E tu também o deves querer
Porque tu também és pessoa
E hás de querer ser ouvido tanto quanto eu Hás de querer que ouça as tuas histórias e que as queira conhecer
E hás de querer saltar, correr, amar e viver
E hás de ter outras mil e uma vontades
Porque só assim o poderias querer
Vamos então assumir
Que nunca nos vamos conhecer inteiramente
Mas vamos também admitir
Que isso não é requisito para amar
Podemos então sentar-nos perto do mundo, Eu ouço uma das tuas histórias
E tu danças comigo na próxima tempestade
De olhos fechados, alma aberta
E num silêncio mudo
Não me cAlo
Se nós acreditamos que tudo deve ser dito Qual o real valor do silêncio? Alto demais para se comprar Aninho-me ao barulho, tenho que me contentar
Digo a meus pensamentos que sou pobre demais para ter paz E por também ser filha, dói vê-los a chorar Mas perdi as asas depois de tão longe voar Amargo exílio, mais valia na gaiola continuar
Sem colo, sem lar, sem alento, minha casa é o vento Esqueceram de me avisar que a única coisa que os viajantes têm é tempo Então para quitar a dívida da saudade faço dele profissão Tornei-me assalariada da minha própria ambição
Questiono-me se é tão difícil compreender Ainda que eu seja livro aberto, eles não conseguem me ler Espertos analfabetos No alfabeto de viver
Nesse poema, só eu choro, só eu sangro Mas abrir mão do direito de cantar me recuso A poesia são os braços aonde encontro refúgio
Minhas palavras um dia irão me dizer quando parar Ocupadas demais vivendo para contar Até onde essa teimosia de existir vai me levar
No intermédio, me revolto, protesto e grito Luto, sorrio, questiono e sinto Encho-me, transbordo e esvazio Mas ainda não me calo Porque o preço do silêncio continua muito alto.
El Tiempo
A veces estoy perdida en el tiempo, traspasando paredes, sin entender lo que siento;
Con rosas perfumadas de mistério desangrando en mi mente mientras no pienso en el camino decayente
Deseando un mundo a mis pies, o un buen final feliz, quizás olvidando aquella cicatríz Esperaré un regalo ansiosa por abrirlo, no tendrá espinas ni dagas adentro
Pero si un ramo de flores sin miedo al tiempo
De diversas formas se sente o amor, mas o que é dado pela nossa família é o que tem mais valor.
Também podemos sentir o amor da paixão, mas esse, por vezes, além da dor, traz desilusão…
Às vezes é a felicidade, uma alegria sem fim, outras vezes é a tristeza e a dor não tem fim…
Mas o mais importante é mantermo-nos focados para que os nossos objetivos sejam sempre alcançados.
Margarida