RUCHITA

Quem somos nós?
Somos o que pensamos, o que sentimos, o que fazemos, onde escolhemos ir e com quem escolhemos compartilhar momentos importantes?
Em caso afirmativo, quanto de nossa identidade é inerente e quanto é resultado do pensamento crítico original e da tomada de decisão verdadeiramente independente com base na experiência pessoal, em oposição ao que nos foi ensinado em nossas experiências educacionais formais e informais?
As respostas a essas perguntas são obviamente complexas e, no entanto, são centrais para entender as perspectivas que orientam as ações e reações que compõem nossa vida cotidiana.
Nos últimos seis anos, a artista multimídia, Ruchita, tem se dedicado a explorar essas questões, não de uma forma científica fria e distante, mas de uma forma altamente pessoal, metafísica, conectada ao universo imaterial de sensações, impressões e sentimentos sobre nossa presença no tempo e no espaço.
Ao contrário de muitos artistas que escolhem o vídeo e a fotografia como meios de expressão documental, Ruchita não busca se expressar reproduzindo o que vê no mundo ao seu redor. Ela é um tipo diferente de documentarista, que opta por criar as situações e experiências que documenta, situações nas quais ela é inevitavelmente confrontada com uma faceta de quem ela realmente é, como se estivesse olhando para um espelho metafórico. Ela é a pesquisadora e o rato de laboratório. E mesmo quando confrontada com cenas naturais que lhe prendem a atenção e estimulam a sua imaginação fotográfica, a sua reação é dissecá-las e decompô-las de forma a manifestar visualmente as sensações que elas lhe provocam, tornando-se assim auto retratos de sua sinergia com o mundo natural.
ESTOU/SOU é uma coleção de manifestações visuais de sua jornada contínua de autodescoberta.
Scott MacLeay, curador e diretor de arteA exposição é a criação de um universo profundamente pessoal composto por videoprojeções, monitores de vídeo e fotografias impressas em diferentes suportes. Trata-se de uma instalação adaptável, de natureza modular, em que a seleção/configuração final das obras depende do tamanho e disposição do espaço expositivo. Se encaixa bem em grandes espaços institucionais e também em ambientes de galerias menores e mais íntimos, mantendo a coerência e a intensidade da experiência do visitante em ambos os casos.
Vídeo-performance e Fotografias
A agressão contra a mulher não assume apenas a forma de violência física. Ela pode ser muito mais sutil, constituindo um estado abrangente e recorrente, um nevoeiro sufocante que nos engole mentalmente e nos cega para os caminhos de fuga. Pode até parecer inofensiva, mas seja qual for a forma, a violência inevitavelmente nos transforma, afetando a nossa perspectiva da sociedade e de nós mesmos de maneira fundamentalmente prejudicial.
2’45”’, loop
Apresentação: monitor ou projeção, Full HD
Dimensão: tamanho minimo monitor de 42” ou projeção de 2m de largura
Link vídeo: https://vimeo.com/309988622/8352eedd95
A série Revertido é o resultado de performances realizadas para a fotografia, com a qual a artista reproduzia fisicamente a sensação de inadequação aos padrões e convenções sociais instituídos. Estar de ponta-cabeça é a imagem que parece melhor definir a condição daqueles que se sentem “fora de fase”.
Especificações
série de 6 dípticos fotográficos, 75 cm x 45 cm cada
Em Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra, a artista deslocase sobre contornos de cores recém pintados em uma extensa lona branca. A pressão gravitacional impede seu tronco de se descolar do chão, de modo que a força e o impulso dos movimentos provêm dos braços e pernas, que em determinando momento da performance para o vídeo se multiplicam em cortes horizontais e verticais. Ao passar lentamente por sobre os círculos vazados de cores, alternados em pequenos grupos monocromáticos, o corpo é o elemento que confunde o amarelo no laranja, assim como o vermelho no bordô, e esses no azul. Ao longo do percurso da artista em embate com a matéria-cor, uma mancha policromática emerge no chão e se imprime em seu corpo. Com isso, um dos interesses da obra reside no fato de a palavra cor estar contida na primeira parte da palavra corpo, ao mesmo tempo em que faz alusão à reciprocidade das relações entre sujeito e mundo, sendo a tinta percebida como mundo e o corpo da artista como alegoria do sujeito em constante transformação.
O vídeo é intercalado por movimentos de retração e extensão, nos quais a passagem do corpo pelas diferentes cores adiciona diálogos mudos com o espectador. Encarado pela artista em alguns trechos da obra, este é questionado sobre sua própria ligação com a mais diversa e profusa matéria. Impregnado de manchas, afetado pela mutabilidade decorrente de cada gesto e movimento ou, ainda, desprovido de qualquer experiência com a matéria-cor, o corpo em transmutação no vídeo estabelece distintos diálogos com seu interlocutor.
A obra é marcada por três estados de performance, nos quais a artista encarna distintos nascimentos e mortes, assim como o contato com as múltiplas partes do eu que se
conciliam com a experiência. Neste contexto, o movimento que permite o deslocar-se é carregado de uma sonoridade efervescente que parece emergir de suas entranhas, enquanto os outros dois estados são separados, sendo etapas que iniciam e concluem o processo. No primeiro caso, o som de um sino ecoa a anunciar um constante recomeço, enquanto, ao final, o sujeito é jogado para o vácuo do renovar-se que aparece em sua pele impregnada de reminiscências de cor e som. Outro fator determinante da obra são os cortes verticais e horizontais que fragmentam o corpo e funcionam para a artista como os diferentes “estados mentais” que oscilam entre a hesitação e a aceitação ao longo do percurso. Em vários cortes do vídeo o corpo aparece em desalinho, como se estivesse em permanente tentativa de retornar ao eixo que o estrutura, apesar de também buscar em alguns momentos sua própria desestruturação e reconhecer a não linearidade do processo transformativo.
6’07”’, loop
Apresentação: monitor ou projeção, Full HD
Dimensão: dimensões variáveis
Link vídeo: https://vimeo.com/391204793/1d337ca14b
As maneiras pelas quais nos impedimos de avançar assumem muitas formas – de pesados obstáculos monolíticos até a subversiva confusão que se acumula lentamente ao longo do tempo. Todas representam impedimentos à mobilidade produtiva.
2’30”’, loop
Apresentação:
vídeoinstalação em 2 telas, Full HD
Dimensão:
tamanho minimo monitor de 42”
Link vídeo: https://vimeo.com/334704617/278eb90585
Em nove cenas de poucos segundos, as imagens entram em embate com a nitidez retomada depois de instantes em que o foco se perde. Alegorias de ausência e presença, o desfoque e a nitidez das imagens funcionam como ferramenta de auto-compreensão, ritmadas pela respiração incessante, presente em cortes que introduzem relações entre a mão e o outro.Em contato com o desconhecido em objetos, sujeitos e elementos naturais, Incessante evoca a sensação de apaziguamento, confrontada com o esforço contínuo incerto, que busca preencher espaços internos.
A conexões existentes entre objeto e sujeito estruturam a obra, a exemplo da primeira cena em que a artista risca um fósforo, metáfora da luz efêmera, utilizado para acender uma vela. Outra metáfora de luz é seguida pela cena da mão a folhear um livro, que se assemelha ao gesto de abrir as folhas da janela. Nas duas ocasiões, a artista considera os atos que representam a busca por esclarecimento. Incessante também concentra em três cenas o contato com diferentes sujeitos, sendo a artista e seu filho, um animal e um homem. A cena é levada pela fluidez da água, que parece evocar experiências relativas a dissolução do corpo na natureza. O profundo e o enraizamento, por sua vez, aparecem no momento em que a mão escava um pedaço de terra.
Cada cena reproduz ciclos que reforçam o valor do contato entre sujeito fragmentado pela mão da artista e aquele que ocupa a cena. A obra repete as ações como se todas pudessem comentar sobre os diferentes canais de comunicação que o corpo expressa em busca de satisfação, completude, afeto, iluminação e contato com o sublime. Incessante resulta da tentativa de conexão interna por meio de relações com o mundo visível.
segmentos curtos em loop
Apresentação: monitor ou projeção, Full HD
Dimensão: dimensões variáveis
Link - trechos da obra “Incessante”: https://vimeo.com/364766423
Vídeo-performance
“Se sentia com ânimo de sobreviver ao esquecimento”. Repete “Se sentia com ânimo de sobreviver ao esquecimento”. Repete, mais uma vez, com atenção no primeiro minuto. “Se sentia com ânimo de sobreviver ao esquecimento”.
Repete e divaga no trecho retirado da obra “O amor nos tempos de cólera”, de autoria de Gabriel Garcia Marquez, que retrata o cenário da epidemia do cólera na trama.
A frase retirada do contexto da narrativa por Ruchita, encaixa como mantra na lida com o novo surto de contágio, a pandemia do Coronavírus. Sobreviver ao esquecimento, tentativa de sobreviver enquanto corpos tratados como entulhos soterrados terra abaixo. Entulhos contaminados terra abaixo.
Repete de novo. De novo.
Apenas cinco minutos se passaram, e as palavras se acavalam na boca.
Derivam em nada.
“Se sentia com ânimo de sobreviver ao esquecimento”. Sobrepõem sem sentido. Repete os restos emendados. “Se sentia com ânimo de sobreviver ao esquecimento``.
Tenta retomar a atenção. Recorrência do que acontece, todo dia.
Anestesiada. Hipnotizada.
1h 7’15”’, loop
Apresentação: monitor ou projeção, Full HD
Dimensão: tamanho minimo monitor de 42” ou projeção de dimensões variáveis
Link vídeo: https://vimeo.com/645358220/da3b90eed0
Fragmentos sortidos de sequências/tempos. Frases de obras literárias distintas recortadas de páginas antigas e capturadas da lógica textual de origem, reescritas em turvas semelhanças. Um desalinho da história, agora em conjuntura contemporânea, manifestado em materialidades urbanas.
Artuad escreveu durante o período sofrido da peste negra na obra “O Teatro e seu duplo”. Assim como o italiano renascentista Giovanni Boccaccio na coleção realista “O Decamerão”, na qual relatou a vida acometida pela pandemia. Gabriel Garcia Márquez extrapolou as condições sanitárias de uma cidade portuária em devastação pela disseminação do cólera no livro “O amor nos tempos de cólera”. William Shakespeare figurou a frieza da tirania e da disputa que envolve o jogo do poder insaciável e a qualquer preço em Macbeth.
As menções deslocadas de seus volumes registram em comum os excessos de presentes devastados pelo medo, pelas perdas, pela morte, pelo autoritarismo que aniquilam a existência de século em século. Em superfícies concretas, muros da cidade revelam as citações de outrora expostas às intempéries do clima. Letra por letra forma a palavra pincelada em barbotina, uma mistura de argila em água, sensível às condições que a envolvem. Impermanecer é resistência.
Ruchita apropria-se destes excertos selecionados, sincronizando-os nos tempos distantes do ocorrido, revelando que os sentimentos elaborados lá atrás nos apreendem ainda no agora. Inquieta o olhar dos transeuntes fixando nas paredes as marcas deixadas no passado. E questiona quais cicatrizes vão permanecer deste intervalo pandêmico recente.
5’27”, loop
Apresentação: monitor ou projeção, Full HD
Dimensão: tamanho minimo monitor de 42” ou projeção de dimensões variáveis
Link vídeo: https://vimeo.com/645368027/1f0f279384
9 imagens, variáveis
Intervenção com (mistura de argila aplicada diretamente parede do espaço replicando uma frases retiradas performance.
Especificações Fotografias: dimensões variáveis com barbotina argila em água) diretamente na espaço expositivo, uma ou algumas retiradas da vídeo performance.
As prisões que construímos para nós mesmos assumem muitas formas – de óbvias e sólidas barreiras que tanto protegem como isolam, até formas mais suaves e aparentemente maleáveis, mas que delicadamente nos alienam de nós mesmos e dos outros
7’11”’, loop
Apresentação: monitor ou projeção, vídeoinstalação em 2 telas, Full HD
Dimensão:
dimensões variáveis
Link vídeo: https://vimeo.com/271913251/d3ab0fdec8
Uma metáfora da necessária luta contínua para manter o senso de equilíbrio em todos os aspectos da vida cotidiana, com atenção particular à maneira pela qual o equilíbrio/desequilíbrio emocional e psicológico afeta o teor da nossa experiência física em diferentes espaços. É central para este tema a noção de que tanto as pequenas como as grandes interferências são capazes de perturbar um estado de equilíbrio.
Tríptico, dimensões variáveis
Percorrendo o deserto temos a sensação de perceber sempre uma paisagem similar e monótona, mas ao nos ater aos detalhes contemplamos a vastidão existente no espaço aparentemente repetitivo. O deserto simboliza os extremos da natureza; essas terras áridas induzem a uma certa pausa reflexiva. À partir deste ambiente estou discutindo o contraste entre a representação fotográfica e a abstração, ou melhor, a parcela de abstração que toda representação, por mais objetiva que seja, sempre trás consigo.
O deserto sendo um espaço de altos contrastes, me parece ser uma imagem propícia para discutir a nossa tendência em projetar padrões mentais, que organizam a leitura visual em informação cognitiva. Para isso, escolhi usar polaroides que fotografei no deserto de Nevada, sobre detalhes ampliados destas imagens somados a campos de cor abstratos. Com isso, cria-se a tendência quase inevitável de enxergar este campo de cor como parte da paisagem.
fotomontagem digital, políptico de 5 imagens de 20 x 30 cm cada
O projeto Não sou Finito documenta uma ação performática dividida em dois momentos, na qual estabeleço relações com cordas de forma diametralmente diversa. Enquanto em uma cena meu corpo está atado a uma árvore, na outra, tento simbolicamente diminuir a distância entre mim e o infinito ao puxar uma corda que vem do alto, cuja extremidade não é visível.
A performance é uma forma de encarnar gestos para dar visibilidade a experiências arquetípicas compartilhadas. A situação de estar amarrada a uma árvore com cordas que além de restringirem o corpo, também amordaçam, e, principalmente cegam, representa as limitações mentais constituídas pelos condicionamentos sociais.
O contraste entre os dois atos performáticos evoca a cisão do sujeito e a Natureza implicada na constituição da identidade individual durante processo civilizatório.
Neste sentido, o projeto toma como ponto de partida a noção de que ao nascer os seres humanos se relacionam de forma mais integrada à natureza, e é o processo evolutivo que em nome da suposta autonomia, acaba incutindo inúmeras amarras invisíveis. Será mesmo que o processo civilizatório trouxe independência à nossa espécie? Ou nos tornamos escravos dos valores de nossa civilização?
Já na ação no lado esquerdo, busco caminhar com as mãos, que tentam alcançar o infinito, evocativamente trazido do alto pela corda. O gesto repetitivo reforça o teor cíclico, impregnado por reminiscências trazidas à consciência por obras sublimes como a Coluna sem fim de Brancusi, aproximando o chão e sua dimensão palpável à sutil intuição do infinito.
Enquanto o filme se desdobra no tempo, a fotografia seleciona um fragmento do fluxo temporal e coloca a cena em suspensão.
O paradoxo é como pode algo finito, como nosso corpo, sentir e perceber o infinito?
3’00”’, loop
Apresentação: monitor ou projeção, vídeoinstalação em 2 telas, Full HD
Dimensão:
dimensões variáveis
Link - trechos da obra “Incessante”: https://vimeo.com/334266613/b85f997c0b
tríptico - 70 cm x 70 cm cada
Energeticamente, existe diferença entre a vida e uma natureza morta? Se não, uma natureza morta pulsa? Por que a ausência de vida gera simultaneamente repulsa e atração em nós? Nosso destino é uma natureza morta?
2’34”’, loop
Apresentação:
9 monitors ou single channel projeção composto, Full HD
Dimensão:
dimensões variáveis
Link vídeo: https://vimeo.com/334506434/9873d80c32
3 trípticos, dimensões variáveis
(Curitiba, 1979 / Vive e trabalha em Florianópolis)
Artista multimídia, dedicada a projetos envolvendo fotografia, instalações, vídeos e performances. Graduou-se em comunicação audiovisual no International Fine Arts College de Miami (2001-2005). Entre 2001 e 2007, residiu em Miami e atuou como assistente do fotógrafo Nick Garcia e do escritório Clear Channel, em projetos de produção musical.
Apresenta em 2023 a exposição individual “Face à Impermanência” no Instituto Juarez Machado em Joinville-SC e no mesmo ano em parceria com a artista Esha a exposição “Cordão” no Memorial Meyer Filho em Florianópolis-SC. Participa com duas de suas obras do livro “Contorno” pela editora Cais. Expõe a obra “Isso que pulsa” no Centro Cultural Veras em Florianópolis-SC em 2022 e participa do Green Montenegro International Film Festival em Podgorica, Montenegro. Apresenta a obra “Estar Sem Estar” no projeto Extensões no Farol Santander em Porto Alegre- RS. Inaugura em 2021 a exposição individual Somos Grãos na galeria da Villa Francioni, em São Joaquim- SC e participa nos festivais internacionais Anticensura Film Festival na California, Splice Film Fest 2021 no Brooklyn e North Dakota Human Rights Arts Festival, todos nos EUA.
Em 2020 inaugurou a exposição individual Imagens loucas, com tintura de real no Memorial Meyer Filho, em Florianópolis. Participa nesse mesmo ano da exposição coletiva virtual Agora (https://sitepublicacao.wixsite.com/agora). Recebeu ainda em 2020 premiação por suas obras no Central States Indie Fan Film Fest em Illinois, USA e suas obras foram selecionadas para o Pune Short Film Festival 2020 em Maharashtra, Índia, Fotogenia
2020 na Cidade do México, México e 16 Festival Transterritorial de Cine Underground
2020 em Buenos Aires, Argentina. Realizou em 2019 a exposição individual Introspecções na Galeria Pedra, em Florianópolis, SC e integrou as mostras coletivas Le delicate storie dell’arte del cambiamento, na PaviArt em Pavia, Itália e Deus Ex Terra, no Con-Temporary
Art Observatorium em Lavagna, Itália. Neste ano suas obras foram expostas também no Labora Photo Prix Madrid expondo na semana da ARCO na HYBRID – International fair for emerging Art em Madri, Espanha e posteriormente na JustLX- Lisboa Contemporary Art Fair, Museu da Carris, Lisboa. Participa ainda de diversos festivais internacionais tais como Spain Moving Images Festival 2019 (SMIFF) em Madri, Espanha, Art Quake Kyoto 2019 (Creativity Biennale of Art Exhibitions & Film Festival), em Kyoto, Japão, Versi di Luce, em Modica, Itália e Near Nazareth Festival, em Nazareth, Israel. Suas obras foram premiadas nos festivais: Splice Film Fest 2019, no Brooklyn, NYC, USA , no The South Film and Arts Academy Festival 2019, em Rancagua, Chile e no On Art Film Festival em Warszawa, Polônia.
Durante dois anos desenvolveu uma pesquisa fotográfica em diversas cidades no Brasil, Argentina e Peru, que resultou na exposição individual Transborda, apresentada no Instituto Internacional Juarez Machado (Joinville, 2017) e no Museu da Escola Catarinense (Florianópolis, 2018). Em 2018 realizou Powder Rape, uma exposição individual no O Sítio – Espaço de Arte, em Florianópolis, Santa Catarina.
Também em 2018 fez parte da coletiva Desterro Desaterro – Arte Contemporânea em Santa Catarina, no Museu de Arte de Santa Catarina. Participa ativamente do circuito internacional de videoarte integrando a seleção oficial dos festivais: Indie Best Films Festival (California, EUA), Wunderground Film Festival (Kemzeke, Bélgica), Amarcord Arthouse television & video awards (Chicago, EUA), International Video Art Festival (Launceston, Tasmania), Arthouse Asia (Calcutá, Índia) e Switzerland International Film Festival (Berna, Suíça), todos em 2018.
Links para os sites da artista e do curador
Ruchita : https://www.ruchita.art
R. Scott MacLeay : https://www.scottmacleay.com