PORTFÓLIO ROSANA RICALDE

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ROSANA RICALDE











A palavra "gelosia" surgiu a partir do árabe. É uma estrutura herdada da arquitetura da etnia árabe, popularizada na Península Ibérica, e é constituída por treliças de madeira capazes de vedar vãos de janelas, formando uma espécie de gaiola, cujo objetivo era aprisionar ou proteger as mulheres em casa. Uma vez que a gelosia evita que quem está atrás da janela seja visto por quem está de fora, os maridos árabes costumavam usar esta janela nos quartos de suas esposas para que elas não tivessem contato visual direto com outros homens, daí a palavra "gelosia" vir do francês jalousies, ou do inglês jealous, significando "ciúmes". No Oriente Médio, há muitos séculos, são comuns as janelas com gelosias. Estas servem para manter as casas frescas, impedindo os raios diretos do Sol, e, ao mesmo tempo, possibilitando a ventilação e contribuindo favoravelmente para a aparência geral de prédios. Algumas casas possuíam janelas no térreo durante os tempos bíblicos, ficando à frente do pátio interno ou da rua, sendo que as gelosias encontravam-se no alto da parede ou na câmara do terraço. Hoje, também podem ser encontradas em janelas, portas ou varandas de casas em Ouro Preto, em Minas Gerais, por exemplo. Nesta cidade, as janelas são retratos do estilo de vida do período do Ciclo do Ouro no Brasil colonial e são de diversos tipos, formatos e funções.









Para melhor compreensão da motivação por trás dos magníficos tecidos é essencial compreender a extensão do seu conteúdo filosófico, comunicados sobretudo através da poesia.No coração deste contexto místico, poetas Persas costumavam usar a palavra tapete como uma metáfora, dentro de um jogo literário de palavras, para designar um tipo místico de poesia. Cada poeta portanto falou de sua interpretação subjetiva. O verbo persa bâftane / tecer e derivados, o adjetivo bâf, descreve um poeta e uma poesia tecida – aquele que tece a poesia, ou poeta – enquanto ghalibâf e farchebâf significa tecelão de tapetes... ...Na tecelagem do tapete, a trama e a urdidura (tâ o poud) foram frequentemente comparadas ao corpo e a alma. Similarmente, a poesia Persa contém muitas mais comparações com a arte de tecer do que com qualquer outra forma de artesanato. Abundando em trocas envolvendo a arte do tecelão.





O Tecido de Penélope - cartas de amor de figuras mitológicas retiradas do livro Heroídes, as cartas são escritas de forma contínua mesclando diversas personagens.



A palavra "gelosia" surgiu a partir do árabe. É uma estrutura herdada da arquitetura da etnia árabe, popularizada na Península Ibérica, e é constituída por treliças de madeira capazes de vedar vãos de janelas, formando uma espécie de gaiola, cujo objetivo era aprisionar ou proteger as mulheres em casa. Uma vez que a gelosia evita que quem está atrás da janela seja visto por quem está de fora, os maridos árabes costumavam usar esta janela nos quartos de suas esposas para que elas não tivessem contato visual direto com outros homens, daí a palavra "gelosia" vir do francês jalousies, ou do inglês jealous, significando "ciúmes". No Oriente Médio, há muitos séculos, são comuns as janelas com gelosias. Estas servem para manter as casas frescas, impedindo os raios diretos do Sol, e, ao mesmo tempo, possibilitando a ventilação e contribuindo favoravelmente para a aparência geral de prédios. Algumas casas possuíam janelas no térreo durante os tempos bíblicos, ficando à frente do pátio interno ou da rua, sendo que as gelosias encontravam-se no alto da parede ou na câmara do terraço. Hoje, também podem ser encontradas em janelas, portas ou varandas de casas em Ouro Preto, em Minas Gerais, por exemplo. Nesta cidade, as janelas são retratos do estilo de vida do período do Ciclo do Ouro no Brasil colonial e são de diversos tipos, formatos e funções.


“... Estou tentando descrever um mihrab do séc.XIV na Mesquita da Sexta-Feira, em Ispahan. O mihrab é um nicho que, nas mesquitas, indica a direção de Meca. Toda vez que visito uma mesquita, paro diante do mihrab e não me canso de observá-lo. O que me atrai é a ideia de uma porta que faz de tudo para exibir sua função de porta, mas que não se abre sobre nada; a ideia de uma moldura luxuosa como se encerrasse algo extremamente precioso, mas que dentro não traz nada.... ...Depois de ter ficado um bom tempo contemplando o mihrab, sinto-me no dever de chegar a alguma conclusão. Que poderia ser esta: a ideia de perfeição que a arte persegue, a sabedoria acumulada na escritura, o sonho de contentamento do todo desejo que se exprime no esplendor dos ornatos, tudo remete a um só significado, celebra um só princípio e fundamento, implica um objeto único e último. Um objeto que não existe. E sua exclusiva qualidade é não existir. Não se pode nem mesmo lhe dar um nome. Vazio, nada, ausência, silêncio são todos nomes carregados de significados excessivamente pesados para algo que não quer ser nenhuma dessas coisas...Calvino, Italo. Coleção de areia”.




AtrĂĄs da Liberdade, 2010 dicionĂĄrios de diversos idiomas e ĂŠpocas distintas, de onde retirei a palavra liberdade e seu significado, construindo um desenho com as mesmas.



“...Sheherazade conta uma história na qual se conta uma história na qual se conta uma história, e assim por diante. A arte que permite a Sheherazade salvar sua vida a cada noite está no saber encadear uma história a outra, interrompendo-a no momento exato: duas operações sobre continuidade e descontinuidade do tempo. É um segredo de ritmo, uma forma de capturar o tempo...”Calvino, Italo. Seis Propostas para o Próximo Milêncio.









Mar de Mรกrmara, 2011 fotografias de mar e desenho sobre vidro. 36x50cm cada foto.








Anel em ouro com pedra de anil removĂ­vel dentro


Tapete Persa – colagem feita com tiras do livro As Mil e Uma Noites 80x80cm






































Livro da Solidรฃo, 2011 dicionรกrio com pรกginas tranรงadas.


O Fio de Ariadne, 2011 novelo feito com tiras do livro As Mil e Uma noites.


Labirinto, 2011 labirinto feito com tiras do livro As Mil e Uma noites. 150x150cm



As Palavras e As coisas, instalação composta por cubos feitos com o livro As Palavras e as coisas trançado.


A Invenção da Solidão, 2011 Livros de diversos autores que em algum momento tratam da solidão abertos em caixa de madeira com tampa de vidro, desenhos automáticos são feitos sobre o vidro, deixando a mostra apenas o trecho que fala da solidão.




As Cidades Invisíveis, 2011 Instalação feita com lanta da cidade de Lisboa, feita com o livro As Cidades Invisíveis , a planta tem o desenho atual da cidade, saindo de atlas com planta antiga da cidade. 200x300cm



Mar da Lua, 2011 Pintura e desenho sobre tela, com o nome dos mares da lua. 200x200cm










Os 7 mares, 2010 Fotografias da areia de 7 praias, utilizando moldes infantis para fazer esculturas na areia. 20x30cm cada foto




Vistas da exposição O Percurso da Palavra


































































Rosana Ricalde








“MAR do MUNDO” – 2005 desenho de ondas feito com o nome dos 51 mares e 5 oceanos – utilizando canetas hidrográficas em diversos tons de azul / desenho feito em 72 folhas de papel montado em módulos 224x263cm




















Vista da Exposição -Móvel Mar – Galeria Casa Triângulo – Outubro de 2005


desenho feito com a palavra oceano atlântico 75x64cm


desenho feito com a palavra oceano pacĂ­fico 75x64cm


desenho feito com a palavra oceano Ă­ndico 75x64cm


desenho feito com a palavra oceano รกrtico 75x64cm



detalhe


“Móvel MAR” 2005 desenhos feitos com areia colorida





“HORIZONTE AZUL” – 2005 linha do horizonte construída com garrafinhas de areia (projeto)



“ENCONTRO DOS RIOS COM O MAR” – 2004 poemas referentes aos rios e ao mar escritos em vinil adesivo em vários tons de azul, aplicados sobre placas de vidro total de 25 placas de vidro de tamanhos variáveis.


“Alfabeto de verbos” 2000 42 painéis (30x40cm) cobertos por etiquetas datilografadas. Nestas estão todos os verbos da língua portuguesa, na 1ª pessoa do singular /1ª pessoa do plural.


Vista da Exposição – Todos os Nomes – Galeria Amparo60 – Julho de 2006 obras: Todos os Nomes / série Auto- Retratos/ série Ensaio Sobre a Cegueira e Contra-poemas


“AUTO-RETRATO” - 2004 série de poemas intitulados Auto-Retrato de diversos autores, escritos em fita rotuladora, cada cor é o poema de um autor diferente. Medidas: 50cmx46cm







“TODOS OS NOMES” – 2004/ 2005 Nomes femininos e masculinos escritos em fita rotuladora, cerca de 4000 nomes em cada trabalho. Medidas: 90x90 cm foto de detalhe


detalhe


ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA Trabalhos realizados a partir do livro “Ensaio sobre a Cegueira” de José Saramago “labirinto” – 2004 desenho de um labirinto realizado com as palavras referentes a cegueira, retiradas do livro Ensaio sobre a cegueira (José Saramago). “A luz e a Escuridão” – 2004 desenho realizado com as palavras referentes a luz e a escuridão,, retiradas do livro Ensaio sobre a cegueira (José Saramago). “olhar e ver...” – 2004 desenho realizado com as palavras olhar e ver,, retiradas do livro Ensaio sobre a cegueira (José Saramago). “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara...” – 2004 frase escrita em braile. “A Luz”

Instalação com as páginas do livro


“A luz....” Instalação com as páginas do livro de onde foram retiradas as palavras referentes a cegueira (detalhe )





“olhar e ver...” – 2004 desenho realizado com as palavras olhar e ver,, retiradas do livro Ensaio sobre a cegueira (José Saramago).


“labirinto” – 2004 desenho de um labirinto realizado com as palavras referentes a cegueira, retiradas do livro Ensaio sobre a cegueira (José Saramago).


“NARCISO E ECO” - 2004 poema de Ezra Pound escrito sobre espelho (retirando o aço), com outro espelho atrás.



“…EXERCÍCIO DA POSSIBILIDADE…” trabalhos realizados a partir dos manifestos modernos: exposição individual realizada no Centro Universitário Maria Antonia SP – abril de 2004

Manifesto Visível – 2004 “Manifesto Ruptura” sobreposto a obra “Idéia Visível”(de Waldemar Cordeiro). impressão sobre papel Dimensões: 100x80cm Manifesto Objeto – 2004 “O Objeto” (escrito por Waldemar Cordeiro) sobreposto a imagem “A Mulher que não é B.B.”(obra de Waldemar Cordeiro). impressão sobre papel Dimensões: 100x80cm Leitura dinâmica – 2003 estatística das letras empregadas na escrita do ”Manifesto Neoconcreto” impressão sobre papel Dimensões: 100x80cm Deglutição do Manifesto –– 2003 Manifesto Antropófago escrito apenas com palavras com vogais. impressão sobre papel Dimensões: 100x80cm Manifesto de Verbos - 2003 Manifesto Antropófago onde os espaços entre as palavras foram retirados e os verbos que surgem após esta junção das palavras foram colocados em negrito. impressão sobre papel Dimensões: 130x90cm Exercício da Possibilidade – 2003 Dimensões: dois espelhos de 130x90cm Deglutição do Manifesto –– 2003 Manifesto Antropófago com todas as sílabas separadas. impressão sobre papel Dimensões: 110x80cm Para se fazer um poema Dadá – 2004 Fórmula do poema Dada escrita com palavras retiradas de jornais. Dimensões: 30x30cm


Vista geral da exposição



“Manifesto Ruptura”escrilto sobre o trabalho “Idéia Visível”de Waldemar Cordeiro

“Idéia Visível” - 1956 Waldemar Cordeiro e “Manifesto Ruptura”- 1952 Grupo Ruptura Rosana Ricalde - 2004


“O Objeto” (manifesto escrito por Waldemar Cordeiro) sobre a imagem de “A mulher que não é B.B.”de Waldemar Cordeiro.

Texto “O Objeto” - 1956, sobre “A mulher que não é B.B.” - 1971 - ambos de Waldemar Cordeiro Exercício da possibilidade Rosana Ricalde 2004


A - 1115

B - 76 C - 364 Ç - 85 D - 392

E - 831

F - 686

G - 94 H - 27 I - 596 J - 32 K-0 L - 234 M - 403

N - 514

O - 875

P - 293 Q - 88

R - 716

S - 606

T - 471 W -2 U - 326 V - 133 X - 44 Y-5 Z - 31 Ã - 87 À - 18 Á - 41 Â- 7 É - 49 Ê - 23 Õ - 23 Ó - 16 Ô-2 Í - 16 Ú-2 Ü-1


MANIFESTOANTROPÓFAGOSOAANTROPOFAGIANOSUNESOCIALMENTEECONOMICAMENTEFILOSOFICAMENTEÚNI CALEIDOMUNDOEXPRESSÃOMASCARADADETODOSOSINDIVIDUALISMOSDETODOSOSCOLETIVISMOSDETODASAS RELIGIÕESDETODOSOSTRATA DOSDEPAZTUPI ORNOTTUPITHATISTHEQUESTI ONCONTRATODASASCATEQUESESE CONTRAAMÃEDOSGRACOSSOMEINTERESSAOQUENÃOEMEULEIDOHOMEMLEIDOANTROPOFAGOESTAMOSFATIGA DOSDETODOSOSMARIDOSCATO LICOSSUSPEITOSOSPOSTOSEMDRAMAFREUDACABOUCOMOENIGMAMULHEREC OMOUTROSSUSTOSDAPSICOLOGIAIMPRESSÃO QUEATROPELAVAA VERDADEERAAROUPAOI MPERMEAVELENTREO MUNDOINTERIOREOMUNDOEXTERIORAREAÇÃOCONTRAHOMEMVESTIDOOCINEMAAMERICANOINFORMARAFILHO SDOSOLMÃEDOSVIVENTESENCONTRADOSEAMADOSFEROZMENTECOMTODAAHIPOCRISIADASAUDADEPELOSIMI GRADOSPELOSTRAFICADOSEPELOSTOURISTESNOPAISDACOBRAGRANDEFOIPORQUENUNCATIVEMOSGRAMATIC ASNEMCOLEÇÕESDEVELHOSVEGETAISENUNCASOUBEMOSOQUEERAURBANOSUBURBANOFRONTEIRIÇOECONTI NENTALPREGUIÇOSOSNO MAPAMUNDIDOBRASILUMACONSCIÊNCIAPARTICIPA NTEUMARITMICARELIGIOSACONTRA TODOSOSIMPORTA DORESDECONSCIÊNCIAENLATA DAAEXISTENCIAPALPA VELDAVIDAEA MENTALIDADEPRELOGIC APARA OSRLEVYBRUHLESTUDARQUEREMOSAREVOLUÇÃOCARAIBAMAIORQUEAREVOLUÇÃOFRANCESAAUNIFICA ÇÃODETODASASREVOLTA SEFICAZESNADIREÇÃODOHOMEMSEMNOSAEUROPANÃO TERIASEQUERASUAPOBREDE CLARAÇÃODOSDIREITOSDOHOMEMAIDADEDEOUROANUNCIADAPELAAMERICAAIDADEDEOUROETODASASGIRLSFI LIAÇÃOOCONTATOCOMOBRASILCARAÍBA.OÚVILLEGAIGNONPRINTTERREMONTAIGNEOHOMEMNATURALROUSSEA UDAREVOLUÇÃOFRANCESAAOROMANTISMOAREVOLUÇÃOBOLCHEVISTAAREVOLUÇÃOSURRE ALISTAEAOBARBAR OTECNIZADODEKEYSERLINGCAMINHAMOSNUNCAFOMOSCATEQUIZADOSVIVEMOSATRAVES DEUMDIREITOSONAM BULOFIZEMOSCRISTONASCERNABAHIAOUEMBELÉMDOPARAMASNUNCAADMITIMOSONASCIMENTODALÓGICAENT RENOSCONTRAOPADREVIEIRAAUTORDONOSSOPRIMEIROEMPRÉSTIMOPARAGANHARCOMISSÃOOREIANALFABET ODISSERALHEPONHAISSONOPAPELM ASSEMMUITALABIAFEZSEOEMPRÉSTIMOGRAVOU SEOAÇÚCARBRASILEIROV IEIRADEIXOUODINHEIROEMPORTUGALENOSTROUXEALABIAOESPIRITORECUSASEACONCEBEROESPÍRITOSEMOC ORPOOANTROPOMORFISMONECESSIDADEDAVA CINAANTROPOFÁGICAPARAOEQUILÍBRIOCONTRAASRELIGIÕESD 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TORIOSEOTEDIOESPECULATIVODEWILLIAMJAMESEVORONOFFATRANSFI GURAÇÃODOTABUEMTOTEMANTR OPOFAGIAOPATERFAMI LIASEACRIAÇÃODAMORALDACEGONHAIGNORANCIARE ALDASCOISAS+FALADEIMAGINAÇÃO+SENTIMENTODEAUTORIDADEANTEAPROLECURIOSAÉPRECISOPARTIR DEUM PROFUNDOATEISMOPARA SECHEGARAIDEIADEDEUSMASACARAIBANÃOPRECISAVAPORQUE TINHAGUARACIOOBJ ETIVOCRIADOREAGECOMOSANJOSDAQUEDADEPOISMOISESDIVAGAQUETEMOSNOSCOMISSOANTESDOSPORTUG UESESDESCOBRIREMOBRASILOBRASILTINHADESCOBERTOAFELICIDADECONTRAOÍNDIODETOCHEIROOÍNDIOFILH ODEMARIAAFILHADODECATAR INADEMÉDICISEGENRODEDANTÔNIODEMARIZAALEGRIAEAPROVADOSNOVENOMAT RIARCADODEPINDOR AMACONTRAAMEMORIAFONTEDOCOSTUMEAEXPERIÊNCIA PESSOALRENOVADASOMOSCON CRETISTASASIDEIASTOMAMCONTA REAGEMQUEIMAMGENTENASPRAÇASPUBLICASSUPRIMARNOSASIDÉIASEASO UTRASPARA LISIASPELOSROTEIROSACREDITARNOSSINAISACREDITARNOSINSTRUMENTOSENASESTRELASCONT RAGOETHEAMÃEDOSGRACOSEACORTEDEDJOÃOVIA ALEGRIAEAPROVADOSNOVEALUTAENTREOQUESECHAMARI 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ADINASTIAÉPRECISOEXPULSAROESPIRITOBRAGANTINOASORDENAÇÕESEORAPEDEMARIADAFONTECONTRAARE ALIDADESOCIALVESTIDAEOPRESSORACADASTRADAPORFREUDAREALIDADESEMCOMPLEXOSSEMLOUCURASEM PROSTITUIÇÕESESEMPENITENCIARIASDOMATRI ARCADODEPINDORAMA.OSWALDDEANDRADEEMPIRATININGAAN O374DADEGLUTIÇÃODOBISPOSARDINHA(REVISTADEANTROPOFAGIA, ANO 1, NO. 1, MAIO DE 1928.)


MA NIFE STO A NTRO P ÓFAG O S Ó A N OS ....D O. MAS C A RAD A DE TO DOS OS , D E TOD OS OS . D E AS . D E TOD OS OS DE PAZ ., OR NO T T HAT IS T HE .A S. E A DO S.S Ó ME O É . DO. D O. DE TO DOS O S P OS TOS E M DRA MA . C OM O E C OM D A.O A A, O E NT RE O E O. A O. O.DO SOL , DOS . E, CO M A DA , , E . NO DA ., NE M D E. E O, , E . NO MAPA - D O.,.T ODO S O S DE . A D A. E A P RÉ - PAR A O S R..A . A. A D E A S N A DO . S EM NÓ S A A DO S DO.A DE . A DE . E A S GIRLS.. O CO M O. P RIN T TE RR E. . O.. D A, À, À E DE . ...F OMO S . D E UM. NA . E M D O PAR Á.M AS O DA E NT RE N ÓS .O. DO N OS SO , PA RA G AN HAR . O: NO M A S S EM. F EZ -S E O . O . O E M E N OS A .O A O S EM O COR PO . O . DA . PAR A O AS D E . E A S.SÓ .A DA . A DA .. A D O E M .O E A S.. O S TOP DO É . O DO . D AS . DA S. E O D AS ........ O.E DA S. DA D O CO SMO S COS MOS DO ....A S. E M CO M O SO LO .F OMO S. CA RN AVA L. O DE DO . DE P IT T. NA S D E DE BO NS .JÁ O . JÁ A. A D E.... *A E A . A E A O DOS B ENS , DOS B EN S, D OS B ENS . E O E A C OM O DE .A U M O O . E LE ME A DO DA . E SS E..S Ó H Á HÁ . MAS N ÓS COM ?A S D O N O. O.. S EM . S EM .A D O P OR DE E DE . SÓ A . E O S D E.AS . N AS .A DO S POV OS , D E UM, O DE : – É V EZ E S.M AS . D E, S O MOS E C OMO O.S E É A DO , É A DOS . É A DO S .. MA S. É A D A. E UM .AS .A DOS . AS . OS E O .DE E V ORO NOF F. A DO E M ..O E A DA DA : D AS + FA LA DE + D E A.É DE UM PA RA S E À D E. MA S A..O CO M OS DA . . N ÓS COM ? DO S O, O A . O D E. O DE , D E DE E D E D. DE . A É A D OS . NO DE . A DO. A . S OMOS .AS , , GE NT E N A S P RA ÇA S. A S E AS .. N OS , NO S E NAS ., A D OS ,E A DE D. V I. A É A DO S.A EN TR E O S E E A –DO E O. O E O. . D O. PAR A EM. A . A. , SÓ A S A CA RNA L, T RA Z EM S I O D A E TOD OS OS P OR ,. O S E DÁ É DO . É A D O . DE CA RN AL, ELE S E E A . , O ., A . E .. A N OS DE – A, A, A , O. PE ST E D OS P OV OS E, É .. AS M IL DO , N A DE , – O DE .A . DE D . VI: –,N A, O FAÇA ! A . É O, A S E O D E DA . A, E, CA DA STRA DA P OR – A SE M, SE M, SE M E S E M DO D E. DE E M 374 D A DO." (D E, 1, NO. 1, DE 1928.) MA NIF E ST O A NT RO PÓFA G O A ..... MA SCA RA DA ,. A S . PAZ ., T HAT.AS . A .. . . DR AMA . DA . A A,. A . ., . , A D A , , . D A .,. , , . MAPA - .,.. A D A. A - PAR A SR ..A . A. A A S N A . A A.A . A . A S ..... .. DA , À, À . ..... NA . PAR Á.MAS D A.., PA RA G AN HA R. : M AS . . . A .A . . DA . PA RA AS . A S..A D A . A DA .. A .A S.... D AS . DA S. DA S ......... D AS . DA ....A S... CA RNAVA L... N AS .JÁ . JÁ A.... . *A A . A A, ,. A.A U M . A DA . .. HÁ H Á. MA S?A S. .. . A . A..A S. N AS .A , ,: –.M AS . , . A , A . A .. MA S. A DA . . A S .A. A S. .. A ..A D A DA : D AS + FALA + A .PARA À . M A S A.. D A. . ? , A . . , D . . A A . . A . A . .A S, , NA S P RA ÇA S. A S A S.., N AS . , A ,A D. V I. A A .A A .. . . PAR A. A . A . , A S A CA RNA L , T R AZ DA ,. D Á. A . C AR NA L, A. , ., A . .. A – A, A, A , ., . AS , N A , – .A. D. V I: –,N A, FAÇ A! A . , A S DA . A, , C AD AS TR AD A – A, , .374 DA ." (, 1, . 1, 1928.) MA NIF E ST O A NT RO PÓFA G O ..... D E, DE . DE . DE D E ., T HE.. E .M E É. . . DE E M. E ., EN TR E E . . ., . E , , , E .., NEM DE . E , , E . - .,.DE. . E P RÉ - S R... . D E . SE M .D E. DE . E .. . T ER RE .. .. , , E D E. .... DE . . E M . EN TR E .. , . : SE M. FE Z -S E . . E M E .SE M . . . DE . E .. ... E M .E .. É. . . . E .........E . ..... EM .. . DE . D E . D E DE .. . D E .... * E . E BE N S , B EN S, B EN S. E E D E.. E LE ME. E SS E.. .?. .. S EM. S EM. DE E D E.. E DE .. . , D E , D E : – É V EZ E S.. D E, E .S E É , É . É .. . É . E . .. . E .DE E .E M ..E : + D E + DE .É D E SE D E... . .?, . D E. DE , DE D E E D E D. DE . É. DE .. . ., , GEN TE . E .. , E ., ,E D E D. V I. É .E NTRE SE E – E . E . . . E M. . . , , EM E ,. S E . É . D E , E LE SE E . , ., . E .. DE – , , , . P E ST E E, É. ., DE , – DE .. D E D. V I: –,, ! . É , E DE . , E ,– S EM , S EM , S EM E SE M DE . DE E M 374." (D E, 1, . 1, D E 1928.) MA NIF E ST O A NT RÓ POFA G O .....,..., IS. .. . . . ., . . ., . , , , . ., . , , . - .,... SR ....... . GIRLS.. . P RIN T .. .. , , . .... . . ...,. :.. . .. ... ... ....... .......... ........ . .. PITT.... .... *. , ,..U M.. ...?. .. ... ... ., , : – .. ,.,... .. . .. . ....: + + . .... .?,..,. .. .. . ., ,...,., , D . VI.. –. . . . . . . , , S I ,. . . ,. , ., . ..– , , , ., .. MIL, , – . D. VI: –,,! ., . , ,–, ,. 374." (, 1, . 1, 1928.) MA NIF E ST O A NT RO PÓFA G O S Ó NOS ....D O. T OD OS O S, TO DOS O S.. TO D OS OS ., OR N OT.A S. DOS .S Ó O . D O. DO. TO DOS O S P OS TOS . COM O C OM .O , O O O. O . O .D O S OL, DOS . , COM , , . N O ., . O, , . NO DO .,.TOD OS OS . . O S R... . D O. NÓS DOS D O.. ... O C OM O. .. O.. , ,. ...F OMO S ... DO. O NÓS .O . D O NO SS O,. O: NO . O. O. O N OS.O O O COR PO . O . . O . .SÓ . . .. D O .O .. O S TOP D O . O D O. . . O ........ O.. DO CO SMO S COS MOS DO ..... CO M O SO LO .F OMO S . . O DO . . B ON S.O . . .... * . O DO S , D OS , D OS . O CO M O . UM O O . DO . ..SÓ . N ÓS CO M? DO NO . O....D O P OR . S Ó . OS .. . D OS P O V OS, , O : –.., SOMO S CO MO O . DO, DOS . DO S ......DO S. . OS O . V OR ONO FF. DO ..O : + +. ...O COM OS . . NÓS C OM? D OS O, O . O . O , D. . DOS . NO . DO. . SO MOS ., , ... NOS , NOS ., DO S , D . V I. DOS . O –DO O. O O. . DO. . . , SÓ, O TO DOS O S P OR ,. O D O. D O.,. , O ., . .. NO S – , , , O. DOS P OV OS , .. DO , , – O .. D. V I: –,, O ! . O, O. , , P OR –, , DO . 374 D O." (, 1, NO. 1, 1928.) MA NIF E ST O A NT RO PÓFA G O .....,..., . .. . . . ., . . ., . , , , . ., . , , . - .,... SR ....... . .. . T .. .. , , . .... UM. . ...,. :.. . .. ... ... ....... .......... ........ . .. ........ * . , ,..UM.. ...?. .. ...... ., UM, : – .. ,.,... .. U M. .. . ....: + + . UM.... .?,..,. .. .. . ., ,...,., , D . VI.. –. . . . . . . , , ,. . . ,. , ., . ..– , , , ., .. , , – . D. VI: –,,! ., . , ,–, ,. 374." (, 1, . 1, 1928.)


“Exercício da Possibilidade” 2003 São dois espelhos de 120x90cm presos à parede um de frente para o outro, em um deles está escrito o Manifesto Antropófago de maneira invertida, a leitura só é possível no espelho que reflete a imagem do manifesto. O reflexo é infinito já que são dois espelhos se refletindo..


P É S O B O C A B R A L I N O A T C N A S C I D O E P A G E N E A L O G I A C T É C N I C A S P C L E N D O C E S T A D O O I J A P A O U M

O A C O N T E C I M E N T O I M U E Ó F O U T R O S A C A B A M E N T O A P A R Ê N C I A M E E O I S O C I F Á R G O T O F N O P O E T A S

E X I S T E R R A A A L P U D A D U A P L L A V A F U T U R I S T A S S U R P R E S A D V U C G L D T I A A I R T S U D N I O R O P X E P E

S É T I C A V D E S C O B R E M O R S T I T E N G E N H E I R O S R T L T O O V A O M A I S O A C O R E S U M I D A P E C C N I I R R O N

I H E M O E T N I C A G R L I I D M E A R A O H A R R E V V I S Ã O E E M A D E R I L H A E K R O M E S I A I B M A C A G I Ê A O T I R E H

A Ç A F R Ã O C X L R U U A A A A S O C I O L O G O S T O E A S A T M S C J O Z T S L T Ç U F A M I L I A R I Z A D A S A N N I R O M A S A

Q L I D A M H V E Z N T V E S V E E H R M O E M U J B E C L C S R O I R Ô N I C A A S S Ã O L M P N A N A P E L O U N S T A C S E R E S I P

U I E T R A F V M P A U I B R A S I L I B O L E I U R M A E Ó A E L A D I M I N U Í A M O G A U O G S O E C G R N A T A I S I I M E N L A R

E S N I C R A I A I V I A E E R O Ã S U L I E N U R A O Ç I S G A I M A G B S C V A P R A E U A N U C S O E M A C L A R V B A L Í S T I C A

N S O T A F T Z L D A N Ç A S N A T U R A L D S R I S S Õ R C R I A N Ç A S C R O R R I P O T S D E O N B E T I I I N I O C L P N C A V U T

E Ã S R S S O O U H L O Ã C G F A L A M O S C E I S I E E O U A S C A T A L O G A D O A E M A P O I T R E I O Z A S D N S O B A I O I R L I

M O O U E I S C O L O S O A U I N V E N Ç Ã O R Z C L M S T E R R A A G R A S Ç E L D T S E T Í I R A U V N M I S T O H E R R U S S S E T C

A E U C B O P E N T R E O T A T L E R Ã A M N M I O U U A L I V R O S A R E A J A A U I Q T O R A A R A A O I E E A M O N R A N C A O S U O

V R B O R P É O I A R M D E V E E Ó E O M A T O O N M N A T U R A L I S T A D S U N Z T U R B I N A S L I C Õ R N R O S H E S B Ê Z B C R S

E A E A E E S T É T I C O S E A R R G R V G R N D S I E C A N I N H O S U A Ç U M R I U I I E T U V I N O T C R E D U L O S I R N U U A A T

CAÇA PALAVRAScom fragmentos do “MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL”(de Oswald de Andrade) da série EXERCÍCIO DA POSSIBILIDADE - ROSANA RICALDE 2004

G W Ç A S D L R P T O N A E L T R N O I O R I O O U N J A N T A R I O S D E M A A O N D S A R O N I H A S A E T N E S E R P L A C L M S L R

E A O I Ç E R I C A A E V I A R O A D T C O B J E T O S D D S U R P R E S A A S J J D E A D I F L O R E S T A R E F O R Ç O E S I P A U B A

T G B O T A F O G O L S I A D O S A O O Ê O U U N O E P Ê R S P E C T I V A S G A S O M E T R O S R U E S U M A M U H N E N I I A E V M D G

A N T E A I O L I I A C I D S Í N T E S E B I R T S S T M J U R E I A F I S I C A E R E S R A R U Q C O Z I N H A O C I X D R L S T E S I E

L E R A L S N O S S O A O E E Ã C E R U D I Ç Ã O A A D I V I D A M O S S E N T I M E N T A L M B N C S O R D N I L I C P E O E T I G A G O

N R I Q U E Z A O R R S A C I M O R A I S S Ã S L L B A C U A D O P E A U N T E N P A T A T E U S A O E R E L U S A B E R N S I G M E S E M

V O O U T P A P D U B L O I M A P A S O H L O G H I T R A B A L H O T O A T E S G R Ç E R O I L T C M N I I E N M A T U E T R O O O T E R E

B A V E A O M Õ R A I S T D P J U R I S E D A E E R A S S E L I V R E S L I L E Ê S T A D O T A I I P T G N I C A L O C S E S L R L A R I T

Á O T A M E E R O N D A S I R U S T I C O B M R O M Â N T I C A E T T O R R E S N E M C I U O T T O A Á I A N A M E R E S S F I A Ó Ç E D R

R C U A F S A T G Y G O R D O S P R Á T I C A L M A I O R E S P I A Ã L E E C S U J E I T O R O U N R D N N U P A É I C Ã E R V A G Ã I O I

B O D E P I T U R C Ó P I A V A I R Á N O I L I M E R R I N V E N Ç Ã O L A T E A E N M N T E S I A A O A D T A D E S Ã O Q U R A I O P I A

A C O M O Á A G D O U R A D O S P P E S C C R I A N Ç A S O A R A Ã F U L G U R A Ç Õ E S É S O N L Ç S L O I U E P O C A U M A U C I O S S

R E S B S E M A I N V E R S Ã O O T A R C Â Í S M O S I O R R T R O C O E U A U N I C D U E R M D I Õ E I O L M I O M E C A N I C A T R B O

O U R O I H P R O M A N C E E G I R I N T N T V O Z E S O I R Ó T A R O B A L M U I T A A H S I O E E C D A I A R C D A N Ç A A C A T R E R

U M A R A L É G R I A F E S E S S O O I A D O O U C E L L O E S C A L A A U Q U I M I C A A I C O R S O A S Z U A A I E C Õ N O M I A I L A

E R A T I N H A V I D O I U M E U T C C H I N E S E S I P R O P O R C I O N A N D O P A S S A D O D I O D S A C I R T É L E V I S S Ã O U B

U C O Z I N H A E T B A T O M R R S P E R D I D O S S X M A R I C O T A P E R D E R E P O S O N O L E I E R R O S S A N I S U P I E S T A R

S U B M E R G E R Á G I L R S A L T I M B A N C O M E R D I S T A N T E S O C O N T E M P O R Â N E A C A S A R O T U D O R P L H O L H O Á

É P O C A O N E C E S S Á R I O U D I G E R I D O R M E E T I N G B R A S I L P A U N U O N T O L O G I A I F L O R E S T A N U N P O E M B


Caça Palavras –

2003

Caça Palavras realizado com o Manifesto Antropófago distribuido para que o público encontre as palavras, formulando seu próprio texto.



Labirinto Dadá – 2002 10 mil exemplares de jornal onde, partindo do Primeiro Manifesto Dadá encontrei o significado de cada palavra deste no dicionário, criando uma espécie de labirinto, a leitura do manifesto é atravessada pelo seu significado.


Formula da poesia Dadá – 2004 Fórmula da poeisa dadá escrita com pedaços de jornal .


“PROVÉRBIOS” - 2004 Pintura sobre tela, 4 provérbios diferentes pintados em 4 cores, a leitura é facilitada com o uso dos óculos vermelho e azul feitos em acrílico.

Exposição Arquivo Geral



“PROVÉRBIOS” - 2003 Caixa de acrílico transparente com 2 portas que correm (azul/vermelho) e texto colorido impresso ao fundo, ao se manipular as portas o texto embaralhado se torna legível devido ao filtro das cores .





“Poesia DES-Re-Grada”- 2003 Trabalho realizado ao redor do prédio Galeria Marta Traba – Memorial da América Latina. Vinil adesivo branco aplicado sobre os vidros contendo verbos da língua portuguesa com DES / RE aparecendo nas três formas ex: animar / reanimar / desanimar



“AS PALAVRAS E AS COISAS”- 2004 Páginas do livro de mesmo nome trançadas formando cubos



“CONTRA POEMAS” – 2004 (4 poemas de Manuel Bandeira recortados em vinil adesivo preto/ poemas construídos com palavras antônimas recortados em vinil branco/ adesivados sobre vidro / moldura de madeira) medida: 100cm x 100cm





“O TEMPO MUDA TUDO” 2002 Vidros (2/5) com palavras escritas em areia colorida /série de 5 fotografias com diferentes ordens das palavras (40x60cm).



“O que os olhos não vêem o coração sente” fotografia 60 x 130cm interferência realizada na Galeria do Poste



Vista geral da exposição Matéria Escultórica – MAC Niterói



‘PERSISTO” 2002 / 2004 Palavra persisto escrita com lápis sobre papel até o fim do lápis . Dimensão: 2 módulos de 150 x 100 cm (desenho sobre palel / moldura de madeira e vidro)


“PISANDO EM NUVENS” 2001 fotografia de Faixa de pedestre feita com rolos de algodão. 40 x 60cm


“REDE”- 2002 Rede construída com peças de porcelana, onde são escritos os nomes dos visitantes da exposição (I Bienal Ceará América/ de Ponta-Cabeça). O trabalho fica pronto ao fim da mesma.





“Jogos Transparentes – dominó” 2003 Jogo de dominó feito de acrílico.



“Ábaco (jogos transparentes)” 2003 Caixa e bolas de gude impressas (30x40cm).



“Jogo de palavras� 2001 Cubo coberto por fita rotuladora (5x5x5cm)



“Artes serviunt Vitae” 2001 Fotografia 50x75 cm


“A Arte é longa Vida é breve” 2001 Carimbo de madeira e borracha ( 10 x 3x2 cm) e fotografia ( 30 x 40 cm)


“PODERIA ESTAR ROUBANDO MAS ESTOU PEDINDO” 250 cartazes com 2 frases impressas coladas pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro –parte do projeto Atrocidades Maravilhosas frases: Poderia estar roubando mas estou pedindo’/ poderia estar pedindo mas estou roubando


“Livro Linear” 2001 Livro escrito com peças de porcelana, de maneira linear ( trabalho em processo)



“CORRENTE DE PAPEL” - 2002 corrente contruída com elos de papel, em cada elo há uma palavra impressa. Cerca de 200 metros de corrente.


“Baú de Palavras” 2001 Baú de madeira coberto por dentro e por fora com fita rotuladora (10x5x5cm).


“Palavras guardadas” 2001 Caixa de madeira 20x30 cm com cubo dentro.


“Poesia Intransitiva” 2002 Cubo articulável.


“LABIRINTO”- 2002 labirinto feito com cubos de açúcar



“Nos meus olhos cala o horizonte pedra...“ 2001 Linha do horizonte feita com pedras brancas


“NINHO”- 2001 100 x 150cm fotografia


"ConteĂşdo Incontinente" 2003 4 tubos de ensaio com palavras conteĂşdo e continente adesivadas.


"A Beleza e A Verdade " 2003 Prumo de pedreiro onde foi gravada de um lado a palavra Beleza e do outro a palavra Verdade.



“Até que a sorte nos separe” 2000 desenho feito com (30x40cm) etiquetas carimbadas.


“Estamos fora do jogo� 2001 Areia e bolas de gude com letras impressas.


“O livro e o contralivro” 2002 Caderno onde escrevo todos os verbos da língua portuguesa com carbono, criando como que uma opacidade da escrita.


“Artes serviunt Vitae� 2001 Almofada de carimbo com minha identidade impressa.


“LIBERDADE”- 2002 ato de retirar a palavra liberdade dos dicionários


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