O ASCENSOR

Page 1

leigos

03 - Pe. José Sidney Gouvêa Lima (1965) - Nat. 03 - Pe. Edson Luiz Maia (1997) - Ord. 05 - Sem. José Vinícius Bonfante (1995) - Nat. 06 - Dom Eduardo Pinheiro da Silva, svd (2005) - Ord. Episc. 06 - Pe. Audive José Bissoli (2016) - Ord. 06 - Pe. Bruno Luiz Ferreira da Silva (2016) - Ord. 06 - Pe. Sebastião de Magalhães Viana Junior (2016) - Ord. 06 - Pe. Tibério Teixeira da Silva Filho (2016) - Ord. 10 - Sem. Jeferson Vinicius de Brito de Moraes (1998) - Nat. 17 - Sem. Felipe Casoni Guedes Pereira (1997) - Nat. 18 - Pe. Bruno Cesar Siqueira (1986) - Nat. 20 - Diác. Wilson José Moratta (1965) - Nat. 22 - Diác. Irineu Sinigalia (1946) - Nat. 25 - Pe. Rodrigo Antonio Biso (1979) - Nat. 25 - Sem. Alexandre Augusto Malaguti (1992) - Nat. 25 - Sem. Eder Carlos Simi Pereira (1992) - Nat. 26 - Sem. Cleber Silva Bernardo (1991) - Nat. 31 - Cand. Diac. Fabrício Ferrarini Miranda (1970) - Nat.

Aniversariantes do Mês de Maio 12 Maio | 2018

Para que os éis leigos realizem sua missão especíca, colocando sua criatividade a serviço dos desaos do mundo atual. Caros amigos e amigas, se tem algo que me fascina é a criatividade. A capacidade que cada um tem de se reinventar para alcançar seus objetivos. Sabemos das inúmeras diculdades a quem estamos sujeitos, tantas provações, tantos desânimos... mas a pastoral, o Evangelho não pode parar. Por isso, as palavras do Santo Padre são motivadoras para todos nós. Desculpem-me a crítica, mas muitas vezes vivemos como que engessados, sem opções, o que nos faz perder o rumo e a motivação. Mas me sirvo do exemplo do professor Daniel Godri em um de seus vídeos motivacionais, quando disse que o cachorro, mesmo preso na coleira - e esta lembra as leis, as normas -, nunca perde a motivação, nunca perde a motivação, está sempre pulando, latindo, se agitando. Em nossas comunidades de fé percebemos os contrários: pessoas que estão sempre prontas, dispostas e motivadas, a ponto de contagiar toda a comunidade; mas também aquelas que se deixaram vencer pelo desânimo e pela falta de referencial. Um dia eu disse, nas minhas pregações, que um dos grandes milagres que Jesus realizou foi mudar o mundo com seu Evangelho a partir de doze homens com várias limitações. Mas isso foi possível por causa da motivação de que o coração deles foi impregnado. Por causa do poder crer, em si e na Palavra do Mestre. E hoje, como discípulos missionários, neste ano do leigo todos os batizados são chamados a esse recriar, motivar, a esse ousar. Está aí algo que nos falta: ousar! A ousadia não é pecado, desde que direcionada para o bem, para a promoção do outro e, por consequência, para a realização da vontade de Deus. Nosso mundo está marcado pela rapidez e a uidez das coisas e das relações; o desao não é tentar acompanhar apenas, mas incorporar o anúncio do reino a essa rapidez e uidez, sem perder a essência e muito menos se anular para satisfazer a moda, a onda. O criativo é aquele que é tocado pelo Espírito Santo para renovar sempre. E essa renovação parte do coração para o mundo inteiro. Pe. Lucas Reis Pereira Colab.: Maria José Ferreira Parada Apostolado da Oração - Monte Alto SP

Boletim Diocesano

O ascensor

Ano 78 Edição 1998 Maio 2018

Foto: Juliano Sartori

A missão dos

Fazei isto em memória de Mim! (ICor 11,24)


leigos

03 - Pe. José Sidney Gouvêa Lima (1965) - Nat. 03 - Pe. Edson Luiz Maia (1997) - Ord. 05 - Sem. José Vinícius Bonfante (1995) - Nat. 06 - Dom Eduardo Pinheiro da Silva, svd (2005) - Ord. Episc. 06 - Pe. Audive José Bissoli (2016) - Ord. 06 - Pe. Bruno Luiz Ferreira da Silva (2016) - Ord. 06 - Pe. Sebastião de Magalhães Viana Junior (2016) - Ord. 06 - Pe. Tibério Teixeira da Silva Filho (2016) - Ord. 10 - Sem. Jeferson Vinicius de Brito de Moraes (1998) - Nat. 17 - Sem. Felipe Casoni Guedes Pereira (1997) - Nat. 18 - Pe. Bruno Cesar Siqueira (1986) - Nat. 20 - Diác. Wilson José Moratta (1965) - Nat. 22 - Diác. Irineu Sinigalia (1946) - Nat. 25 - Pe. Rodrigo Antonio Biso (1979) - Nat. 25 - Sem. Alexandre Augusto Malaguti (1992) - Nat. 25 - Sem. Eder Carlos Simi Pereira (1992) - Nat. 26 - Sem. Cleber Silva Bernardo (1991) - Nat. 31 - Cand. Diac. Fabrício Ferrarini Miranda (1970) - Nat.

Aniversariantes do Mês de Maio 12 Maio | 2018

Para que os éis leigos realizem sua missão especíca, colocando sua criatividade a serviço dos desaos do mundo atual. Caros amigos e amigas, se tem algo que me fascina é a criatividade. A capacidade que cada um tem de se reinventar para alcançar seus objetivos. Sabemos das inúmeras diculdades a quem estamos sujeitos, tantas provações, tantos desânimos... mas a pastoral, o Evangelho não pode parar. Por isso, as palavras do Santo Padre são motivadoras para todos nós. Desculpem-me a crítica, mas muitas vezes vivemos como que engessados, sem opções, o que nos faz perder o rumo e a motivação. Mas me sirvo do exemplo do professor Daniel Godri em um de seus vídeos motivacionais, quando disse que o cachorro, mesmo preso na coleira - e esta lembra as leis, as normas -, nunca perde a motivação, nunca perde a motivação, está sempre pulando, latindo, se agitando. Em nossas comunidades de fé percebemos os contrários: pessoas que estão sempre prontas, dispostas e motivadas, a ponto de contagiar toda a comunidade; mas também aquelas que se deixaram vencer pelo desânimo e pela falta de referencial. Um dia eu disse, nas minhas pregações, que um dos grandes milagres que Jesus realizou foi mudar o mundo com seu Evangelho a partir de doze homens com várias limitações. Mas isso foi possível por causa da motivação de que o coração deles foi impregnado. Por causa do poder crer, em si e na Palavra do Mestre. E hoje, como discípulos missionários, neste ano do leigo todos os batizados são chamados a esse recriar, motivar, a esse ousar. Está aí algo que nos falta: ousar! A ousadia não é pecado, desde que direcionada para o bem, para a promoção do outro e, por consequência, para a realização da vontade de Deus. Nosso mundo está marcado pela rapidez e a uidez das coisas e das relações; o desao não é tentar acompanhar apenas, mas incorporar o anúncio do reino a essa rapidez e uidez, sem perder a essência e muito menos se anular para satisfazer a moda, a onda. O criativo é aquele que é tocado pelo Espírito Santo para renovar sempre. E essa renovação parte do coração para o mundo inteiro. Pe. Lucas Reis Pereira Colab.: Maria José Ferreira Parada Apostolado da Oração - Monte Alto SP

Boletim Diocesano

O ascensor

Ano 78 Edição 1998 Maio 2018

Foto: Juliano Sartori

A missão dos

Fazei isto em memória de Mim! (ICor 11,24)


Apresentação “Ouça o que o Espírito diz às Igrejas” O que o Espírito Santo (Ap 2, 7) diz a você? Deus tem um caminho para cada O que o Espírito um de nós. É preciso caminhar nos passos de Jesus que nos envia o Espírito Santo diz a Igreja hoje? para alcançar a felicidade. Amados leitores e leitoras, Neste mês desejamos destacar a presença do Espírito Santo na vida do cristão e da Igreja. Somos convidados a dizer: “Seja bem vindo Espírito Santo. O que vamos fazer juntos hoje”? O Espírito Santo é a força permanente do cristão. Nos momentos de diculdade, devemos acreditar que Jesus nos envia o Espírito, sopra o “Ruah” – que é o hálito da vida ou beijo da vida - e desta forma, tira-nos do medo, do cansaço, da tristeza, da morte. O Espírito Santo reveste nossa vida de sabor, calor, unção e criatividade. O Espírito Santo acompanha e fortalece os discípulos, principalmente nos momentos de perseguições. A perseguição não é uma contradição ao Evangelho ou na vida dos cristãos, mas faz parte: se perseguiram o nosso Mestre, como podemos esperar ser dispensados da luta? Porém, no meio do turbilhão, o cristão não deve perder a esperança, pensando que foi abandonado, mas deverá reconhecer, valorizar e aproveitar das graças que o Espírito Santo derrama nos corações.

O Espírito Santo é uma força que transforma pessoas, situações, realidades e coisas. Nada ca indiferente à sua passagem, tudo se transforma e ganha sabor, saber, sentido e signicado. Papa Francisco disse numa catequese que: “No momento em que Jesus está para retornar ao Pai, Ele também fala sobre a vinda do Espírito. Enquanto está para conar aos Apóstolos, que signica 'enviados', a missão de levar o anúncio do Evangelho a todo o mundo, Jesus promete que não estarão sozinhos: estará com eles o Espírito Santo, o Paráclito, que cará ao lado deles, aliás, estará neles, para defendê-los e sustentá-los. Jesus retorna ao Pai, mas continua acompanhando e ensinando os seus discípulos por meio do dom Espírito.” O grande problema é que, muitas vezes, caímos na tentação de querer conduzir o Espírito, queremos engessar suas moções, queremos mandar no Espírito Santo, queremos domesticar suas ações, e desta forma, impedimos que a graça, vida, força e luz aconteçam dentro de nós. Nossa vida tem uma direção. 02 Maio | 2018

É o Espírito quem orienta nossos sonhos, projetos e planejamentos. Precisamos ouvir o que Ele tem a nos dizer. E superar o pecado de querer conduzir o Espírito Santo ao nosso bel prazer. É o Espírito Santo que dá vida a todas as coisas na Igreja; Ele é a sua alma. Certa vez o Patriarca de Constantinopla, Atenágoras I, falecido em 1972, disse essas palavras:

Oascensor

Boletim Diocesano

Órgão Informativo da Diocese de Nossa Senhora do Carmo Jaboticabal SP Direção Geral

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Assessor da Pascom Pe. Bruno Luiz Ferreira da Silva Tiragem 9.000 exemplares Colaboração

Sem o Espírito Santo: Deus ca distante da gente; Cristo, perdido na História; O Evangelho é letra morta; A Igreja, apenas agremiação religiosa; A autoridade, poder que se evita; A pregação, propaganda da Igreja; A oração, tarefa a cumprir; A liturgia, ritual do passado; e A moral, repressão.

Pe. José Felippe Netto Pe. Paulo Cezar Mazzi Pe. Sebastião de M. Viana Júnior Pe. Waldecir Gonzaga Adriane C. Peterossi Frasão Carlitos Roberto da Silva Maria José Ferreira Parada Diagramação e Impressão

Com o Espírito Santo: Deus entra na vida do mundo, onde inicia o seu Reino; Cristo, o Filho de Deus, se faz um de nós; O Evangelho é o novo estilo de vida; A Igreja, gente unida como as três Pessoas da Santíssima Trindade; A autoridade, apoio e serviço; A pregação, anúncio da novidade do Reino; A oração, experiência de contato com Deus; A liturgia, memorial que antecipa o futuro; e A moral, ação que liberta.

Oremos: Espírito Santo Consolador, concedeime o dom da fortaleza. Fortalecei minha alma para superar as dificuldades de cada dia, os tormentos das perseguições e as insídias do maligno. Ajudai-me a ser forte em meio às fraquezas espirituais, para que eu seja sinal de Teu amor e bondade. AMÉM. Com meu abraço fraterno, Pe. Bruno L. Ferreira da Silva

Gráfica Monte Alto Fone (16) 3242 4165 Distribuição Gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Jaboticabal Rua Rui Barbosa, 546 5º andar • Caixa Postal 48 CEP 14 870 970 Jaboticabal SP Site www.diocesejaboticabal.org.br

Facebook Diocese Nossa Senhora do Carmo - Jaboticabal

Sugestões de artigos, fotos e outras contribuições para o Jornal O Ascensor poderão ser feitas pelo e-mail pascomjaboticabal@gmail.com até o 15º dia de cada mês.

Assessor Diocesano da Pascom

Boletim Diocesano

O ascensor

PEDIR O ESPÍRITO SANTO E DEIXAR-SE CONDUZIR POR ELE No dia 20 deste mês celebramos a Festa de Pentecostes. A palavra “Pentecostes” está ligada ao número “cinquenta”, e cinquenta signica “plenitude”. Foi nesta Festa que Deus derramou o Espírito Santo sobre os apóstolos (cf. At 2,1-4). A ideia de “plenitude” nos lembra que o Espírito Santo sempre parte de onde nós estamos, daquilo que somos, para nos levar aonde Deus quer que estejamos, para nos conduzir à nossa plenitude humana e espiritual. O Espírito Santo se manifestou no evento de Pentecostes por meio das imagens do vento e das línguas de fogo (cf. At 2,2-3). De muitas maneiras, o Espírito de Deus procura soprar sobre nós, para remover as cinzas de uma fé, de uma esperança e de um amor que se apagaram dentro de nós, para reacender em nós a chama da fé, da esperança e do amor. O nosso grande desao é acolher o vento do Espírito, que “sopra onde quer” (Jo 3,8) e nos leva para onde devemos ir, não para onde gostaríamos de ir (cf. At 20,22-23). Se queremos experimentar a força transformadora do Espírito Santo, precisamos nos deixar “agarrar” por Ele e aceitar que Ele nos conduza para onde Ele quer, da forma como Ele quer. A imagem das línguas de fogo, por sua vez, nos fala da força transformadora do fogo: ele endurece o barro, purica o metal, funde o ferro. Da mesma forma como o Espírito Santo transformou uma comunidade amedrontada, ameaçada de morte, triste e cheia de incompreensões (cf. Jo 20,19), numa comunidade de pessoas capazes de testemunhar Jesus Cristo ressuscitado (cf. At 1,8; 4,31), pedimos que o fogo do Espírito Santo derreta o nosso medo, aqueça o que em nós se esfriou e transforme o nosso coração de pedra num coração de carne (cf. Ez 36,26). Quando as línguas de fogo desceram sobre os apóstolos, eles começaram a falar de Deus de modo que todas as pessoas, independente da sua nacionalidade, podiam entender (cf. At 2,4.6.8.11). Diante da “Torre de Babel” em que às vezes se transforma a nossa casa, o nosso ambiente de trabalho, a nossa comunidade de fé, o nosso relacionamento com os outros – sabendo que essa confusão nos divide e nos impede de construir qualquer coisa juntos (cf. Gn 11,7.9) – precisamos silenciar, acolher e obedecer à voz do Espírito, que sempre se manifesta a cada um em vista do bem comum (cf. 1Cor 12,7), lembrando a oração da Igreja: “Vosso Espírito Santo move os corações, de modo que os inimigos voltem à amizade, os adversários se deem as mãos e os povos procurem reencontrar a paz”(Oração sobre a Reconciliação II).

Boletim Diocesano

Nós nada podemos sem o auxílio do Espírito Santo. Foi por isso que Deus disse a Zorobabel, por ocasião da reconstrução do Templo: “Não pelo poder, não pela força, mas por meu Espírito, diz o Senhor” (Zc 4,6). Aquilo que temos para realizar, sobretudo em nome do Evangelho, não o será por nosso poder ou nossa força, mas unicamente pelo Espírito Santo de Deus. Ele é o bálsamo de Deus que se derrama sobre as nossas feridas. Quando caímos na tentação de nos fechar, Ele nos abre; quando nos deixamos armar pela agressividade, Ele nos desarma; quando decidimos nos tornar frios e rígidos, Ele quebra a nossa rigidez. O Espírito Santo é o dom de Deus por excelência, o dom que Jesus nos ensinou a pedir todos os dias na oração: “(...) o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem” (Lc 11,13). Precisamos pedir o Espírito Santo. Precisamos suplicar por Ele. Mas precisamos igualmente nos deixar conduzir pelo Espírito (cf. Rm 8,14). Só Ele sabe quais são os desígnios de Deus a nosso respeito (cf. 1Cor 2,10-11; Rm 8,27). Precisamos conar a direção da nossa vida ao Espírito Santo e não opor resistência ao que Ele nos diz por meio da nossa consciência, da Igreja, de pessoas ou dos acontecimentos. Num tempo de desesperança como o nosso, clamemos pelo Espírito Santo, pois a Escritura diz: “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Numa época de sentimento de orfandade como a nossa, supliquemos pelo Espírito Santo, pois a Escritura arma: “o próprio Espírito se une ao nosso espírito para testemunhar (para garantir) que somos lhos de Deus” (Rm 8,16). Em nossos momentos de fraqueza, nos entreguemos à graça do Espírito Santo, pois está escrito que “O Espírito vem em socorro da nossa fraqueza” (Rm 8,26). Deixemos com que Ele perscrute o nosso coração e possa interceder por nós segundo o desígnio de salvação que Deus tem para conosco (cf. Rm 8,27; 1Cor 2,10-11). “Respirai em mim, ó Espírito Santo, para que todos os meus pensamentos possam ser santos. Agi em mim, ó Espírito Santo, para que meu trabalho também possa ser santo. Aproximai-vos do meu coração, ó Espírito Santo, para que eu só ame o que for santo. Fortalecei-me, ó Espírito Santo, para que eu defenda tudo o que for santo. Guardai-me, pois, ó Espírito Santo, para que eu sempre possa ser santo. Amém” (Oração atribuída a Santo Agostinho).

O ascensor

Nova exortação apostólica do Papa Francisco O Vaticano apresentou no dia 9 de abril, a nova exortação apostólica do Papa Francisco: Gaudete et exsultate, sobre a chamada à santidade no mundo atual. “Com efeito, a chamada à santidade está patente, de várias maneiras, desde as primeiras páginas da Bíblia; a Abraão, o Senhor propô-la nestes termos: ‘anda na minha presença e sê perfeito’ (Gn 17, 1)”, escreve no Papa logo no início do documento. Francisco explica que não se deve esperar da exortação um tratado sobre a santidade, com denições e análises, mas que seu objetivo é humilde: “fazer ressoar mais uma vez a chamada à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com os seus riscos, desaos e oportunidades”, explica o Papa. A nova exortação é dividida em cinco capítulos: 1. A chamada à santidade, 2. Dois inimigos sutis da santidade, 3. À luz do Mestre, 4. Algumas características da santidade no mundo atual e 5. Luta, vigilância e discernimento. Essa é a terceira exortação apostólica do ponticado de Francisco.

Pe. Paulo Cezar Mazzi Maio | 2018

11


Apresentação “Ouça o que o Espírito diz às Igrejas” O que o Espírito Santo (Ap 2, 7) diz a você? Deus tem um caminho para cada O que o Espírito um de nós. É preciso caminhar nos passos de Jesus que nos envia o Espírito Santo diz a Igreja hoje? para alcançar a felicidade. Amados leitores e leitoras, Neste mês desejamos destacar a presença do Espírito Santo na vida do cristão e da Igreja. Somos convidados a dizer: “Seja bem vindo Espírito Santo. O que vamos fazer juntos hoje”? O Espírito Santo é a força permanente do cristão. Nos momentos de diculdade, devemos acreditar que Jesus nos envia o Espírito, sopra o “Ruah” – que é o hálito da vida ou beijo da vida - e desta forma, tira-nos do medo, do cansaço, da tristeza, da morte. O Espírito Santo reveste nossa vida de sabor, calor, unção e criatividade. O Espírito Santo acompanha e fortalece os discípulos, principalmente nos momentos de perseguições. A perseguição não é uma contradição ao Evangelho ou na vida dos cristãos, mas faz parte: se perseguiram o nosso Mestre, como podemos esperar ser dispensados da luta? Porém, no meio do turbilhão, o cristão não deve perder a esperança, pensando que foi abandonado, mas deverá reconhecer, valorizar e aproveitar das graças que o Espírito Santo derrama nos corações.

O Espírito Santo é uma força que transforma pessoas, situações, realidades e coisas. Nada ca indiferente à sua passagem, tudo se transforma e ganha sabor, saber, sentido e signicado. Papa Francisco disse numa catequese que: “No momento em que Jesus está para retornar ao Pai, Ele também fala sobre a vinda do Espírito. Enquanto está para conar aos Apóstolos, que signica 'enviados', a missão de levar o anúncio do Evangelho a todo o mundo, Jesus promete que não estarão sozinhos: estará com eles o Espírito Santo, o Paráclito, que cará ao lado deles, aliás, estará neles, para defendê-los e sustentá-los. Jesus retorna ao Pai, mas continua acompanhando e ensinando os seus discípulos por meio do dom Espírito.” O grande problema é que, muitas vezes, caímos na tentação de querer conduzir o Espírito, queremos engessar suas moções, queremos mandar no Espírito Santo, queremos domesticar suas ações, e desta forma, impedimos que a graça, vida, força e luz aconteçam dentro de nós. Nossa vida tem uma direção. 02 Maio | 2018

É o Espírito quem orienta nossos sonhos, projetos e planejamentos. Precisamos ouvir o que Ele tem a nos dizer. E superar o pecado de querer conduzir o Espírito Santo ao nosso bel prazer. É o Espírito Santo que dá vida a todas as coisas na Igreja; Ele é a sua alma. Certa vez o Patriarca de Constantinopla, Atenágoras I, falecido em 1972, disse essas palavras:

Oascensor

Boletim Diocesano

Órgão Informativo da Diocese de Nossa Senhora do Carmo Jaboticabal SP Direção Geral

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Assessor da Pascom Pe. Bruno Luiz Ferreira da Silva Tiragem 9.000 exemplares Colaboração

Sem o Espírito Santo: Deus ca distante da gente; Cristo, perdido na História; O Evangelho é letra morta; A Igreja, apenas agremiação religiosa; A autoridade, poder que se evita; A pregação, propaganda da Igreja; A oração, tarefa a cumprir; A liturgia, ritual do passado; e A moral, repressão.

Pe. José Felippe Netto Pe. Paulo Cezar Mazzi Pe. Sebastião de M. Viana Júnior Pe. Waldecir Gonzaga Adriane C. Peterossi Frasão Carlitos Roberto da Silva Maria José Ferreira Parada Diagramação e Impressão

Com o Espírito Santo: Deus entra na vida do mundo, onde inicia o seu Reino; Cristo, o Filho de Deus, se faz um de nós; O Evangelho é o novo estilo de vida; A Igreja, gente unida como as três Pessoas da Santíssima Trindade; A autoridade, apoio e serviço; A pregação, anúncio da novidade do Reino; A oração, experiência de contato com Deus; A liturgia, memorial que antecipa o futuro; e A moral, ação que liberta.

Oremos: Espírito Santo Consolador, concedeime o dom da fortaleza. Fortalecei minha alma para superar as dificuldades de cada dia, os tormentos das perseguições e as insídias do maligno. Ajudai-me a ser forte em meio às fraquezas espirituais, para que eu seja sinal de Teu amor e bondade. AMÉM. Com meu abraço fraterno, Pe. Bruno L. Ferreira da Silva

Gráfica Monte Alto Fone (16) 3242 4165 Distribuição Gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Jaboticabal Rua Rui Barbosa, 546 5º andar • Caixa Postal 48 CEP 14 870 970 Jaboticabal SP Site www.diocesejaboticabal.org.br

Facebook Diocese Nossa Senhora do Carmo - Jaboticabal

Sugestões de artigos, fotos e outras contribuições para o Jornal O Ascensor poderão ser feitas pelo e-mail pascomjaboticabal@gmail.com até o 15º dia de cada mês.

Assessor Diocesano da Pascom

Boletim Diocesano

O ascensor

PEDIR O ESPÍRITO SANTO E DEIXAR-SE CONDUZIR POR ELE No dia 20 deste mês celebramos a Festa de Pentecostes. A palavra “Pentecostes” está ligada ao número “cinquenta”, e cinquenta signica “plenitude”. Foi nesta Festa que Deus derramou o Espírito Santo sobre os apóstolos (cf. At 2,1-4). A ideia de “plenitude” nos lembra que o Espírito Santo sempre parte de onde nós estamos, daquilo que somos, para nos levar aonde Deus quer que estejamos, para nos conduzir à nossa plenitude humana e espiritual. O Espírito Santo se manifestou no evento de Pentecostes por meio das imagens do vento e das línguas de fogo (cf. At 2,2-3). De muitas maneiras, o Espírito de Deus procura soprar sobre nós, para remover as cinzas de uma fé, de uma esperança e de um amor que se apagaram dentro de nós, para reacender em nós a chama da fé, da esperança e do amor. O nosso grande desao é acolher o vento do Espírito, que “sopra onde quer” (Jo 3,8) e nos leva para onde devemos ir, não para onde gostaríamos de ir (cf. At 20,22-23). Se queremos experimentar a força transformadora do Espírito Santo, precisamos nos deixar “agarrar” por Ele e aceitar que Ele nos conduza para onde Ele quer, da forma como Ele quer. A imagem das línguas de fogo, por sua vez, nos fala da força transformadora do fogo: ele endurece o barro, purica o metal, funde o ferro. Da mesma forma como o Espírito Santo transformou uma comunidade amedrontada, ameaçada de morte, triste e cheia de incompreensões (cf. Jo 20,19), numa comunidade de pessoas capazes de testemunhar Jesus Cristo ressuscitado (cf. At 1,8; 4,31), pedimos que o fogo do Espírito Santo derreta o nosso medo, aqueça o que em nós se esfriou e transforme o nosso coração de pedra num coração de carne (cf. Ez 36,26). Quando as línguas de fogo desceram sobre os apóstolos, eles começaram a falar de Deus de modo que todas as pessoas, independente da sua nacionalidade, podiam entender (cf. At 2,4.6.8.11). Diante da “Torre de Babel” em que às vezes se transforma a nossa casa, o nosso ambiente de trabalho, a nossa comunidade de fé, o nosso relacionamento com os outros – sabendo que essa confusão nos divide e nos impede de construir qualquer coisa juntos (cf. Gn 11,7.9) – precisamos silenciar, acolher e obedecer à voz do Espírito, que sempre se manifesta a cada um em vista do bem comum (cf. 1Cor 12,7), lembrando a oração da Igreja: “Vosso Espírito Santo move os corações, de modo que os inimigos voltem à amizade, os adversários se deem as mãos e os povos procurem reencontrar a paz”(Oração sobre a Reconciliação II).

Boletim Diocesano

Nós nada podemos sem o auxílio do Espírito Santo. Foi por isso que Deus disse a Zorobabel, por ocasião da reconstrução do Templo: “Não pelo poder, não pela força, mas por meu Espírito, diz o Senhor” (Zc 4,6). Aquilo que temos para realizar, sobretudo em nome do Evangelho, não o será por nosso poder ou nossa força, mas unicamente pelo Espírito Santo de Deus. Ele é o bálsamo de Deus que se derrama sobre as nossas feridas. Quando caímos na tentação de nos fechar, Ele nos abre; quando nos deixamos armar pela agressividade, Ele nos desarma; quando decidimos nos tornar frios e rígidos, Ele quebra a nossa rigidez. O Espírito Santo é o dom de Deus por excelência, o dom que Jesus nos ensinou a pedir todos os dias na oração: “(...) o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem” (Lc 11,13). Precisamos pedir o Espírito Santo. Precisamos suplicar por Ele. Mas precisamos igualmente nos deixar conduzir pelo Espírito (cf. Rm 8,14). Só Ele sabe quais são os desígnios de Deus a nosso respeito (cf. 1Cor 2,10-11; Rm 8,27). Precisamos conar a direção da nossa vida ao Espírito Santo e não opor resistência ao que Ele nos diz por meio da nossa consciência, da Igreja, de pessoas ou dos acontecimentos. Num tempo de desesperança como o nosso, clamemos pelo Espírito Santo, pois a Escritura diz: “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Numa época de sentimento de orfandade como a nossa, supliquemos pelo Espírito Santo, pois a Escritura arma: “o próprio Espírito se une ao nosso espírito para testemunhar (para garantir) que somos lhos de Deus” (Rm 8,16). Em nossos momentos de fraqueza, nos entreguemos à graça do Espírito Santo, pois está escrito que “O Espírito vem em socorro da nossa fraqueza” (Rm 8,26). Deixemos com que Ele perscrute o nosso coração e possa interceder por nós segundo o desígnio de salvação que Deus tem para conosco (cf. Rm 8,27; 1Cor 2,10-11). “Respirai em mim, ó Espírito Santo, para que todos os meus pensamentos possam ser santos. Agi em mim, ó Espírito Santo, para que meu trabalho também possa ser santo. Aproximai-vos do meu coração, ó Espírito Santo, para que eu só ame o que for santo. Fortalecei-me, ó Espírito Santo, para que eu defenda tudo o que for santo. Guardai-me, pois, ó Espírito Santo, para que eu sempre possa ser santo. Amém” (Oração atribuída a Santo Agostinho).

O ascensor

Nova exortação apostólica do Papa Francisco O Vaticano apresentou no dia 9 de abril, a nova exortação apostólica do Papa Francisco: Gaudete et exsultate, sobre a chamada à santidade no mundo atual. “Com efeito, a chamada à santidade está patente, de várias maneiras, desde as primeiras páginas da Bíblia; a Abraão, o Senhor propô-la nestes termos: ‘anda na minha presença e sê perfeito’ (Gn 17, 1)”, escreve no Papa logo no início do documento. Francisco explica que não se deve esperar da exortação um tratado sobre a santidade, com denições e análises, mas que seu objetivo é humilde: “fazer ressoar mais uma vez a chamada à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com os seus riscos, desaos e oportunidades”, explica o Papa. A nova exortação é dividida em cinco capítulos: 1. A chamada à santidade, 2. Dois inimigos sutis da santidade, 3. À luz do Mestre, 4. Algumas características da santidade no mundo atual e 5. Luta, vigilância e discernimento. Essa é a terceira exortação apostólica do ponticado de Francisco.

Pe. Paulo Cezar Mazzi Maio | 2018

11


PALAVRA DO PASTOR

O ESPÍRITO SANTO

Pe. José Felippe Neto Vigário da Paróquia Senhor Bom Jesus - Monte Alto - SP

na Vida de Maria e de cada um de nós!

... e na hora de nossa morte! Juventude amiga: aquele abraço! Maio é celebrado pela Igreja Católica como “mês mariano”. Quando criança, ouvi um missionário contar uma história ligada à devoção a Nossa Senhora, sobre um homem que durante sua vida rezou diariamente à Virgem pedindo que não o deixasse morrer sem a reconciliação com Deus. Num tempo difícil de perseguição religiosa, conseguiu a graça de se confessar no dia de seu falecimento. O missionário sugeriu que, diariamente, de manhã e à noite, rezássemos em honra à pureza de Maria, três Ave-Marias, intercaladas com a jaculatória: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. Conservo este hábito até hoje. Mais tarde descobri uma frase atribuída a Santo Afonso Maria de Ligório: “Um verdadeiro devoto de Maria jamais perecerá”. Comprovo sua veracidade narrando um fato que presenciei quando exercia meu ministério presbiteral na paróquia Senhor Bom Jesus, em Monte Alto, na primeira vez em que lá atuei. Fui chamado à Santa Casa para atender a um enfermo. Após o atendimento, a religiosa que me acompanhava solicitou-me que visitasse outro enfermo. Esta visita não estava programada, pelo menos para mim. Conversamos algum tempo e ele contou-me que pertenceu à Congregação Mariana e afastou-se devido ao serviço. Porém, ainda conservava especial devoção a Maria, rezando sempre a Ela. Sugeri que aproveitasse minha presença para fazer uma boa conssão e receber a Unção dos Enfermos. Ele aceitou. Faleceu na tarde daquele mesmo dia. Durante as exéquias narrei o fato a seus familiares e demais presentes.

Amados lhos e lhas, Saúde e bênçãos!

M

Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Bebedouro celebra a Festa de Jesus Misericordioso

Dom Eduardo visita a Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Ibitiúva A visita Pastoral do Bispo Diocesano aconteceu entre os dias 15 e 18 de maio de 2018.

10 Maio | 2018

Boletim Diocesano

O ascensor

aio já chegou! Bela coincidência neste ano: celebrarmos a Festa de Pentecostes no mês d'Aquela que, aberta ao Espírito Santo, possibilitou-nos a Graça do Salvador! A santidade de Maria, em sua fragilidade, revelou-nos que o medo jamais poderá ser fonte de vida, de alegria, de felicidade; e que, por outro lado, a conança em Deus, somada ao serviço ao próximo, é condição de batizado. Bem expressou nosso Papa, encorajando-nos à santidade, com a recém Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate: “Não tenhas medo de apontar para mais alto, de te deixares amar e libertar por Deus! Não tenhas medo de te deixares guiar pelo Espírito Santo! A santidade não te torna menos humano, porque é o encontro da tua fragilidade com a força da Graça.” (34) Neste Ano Nacional do Laicato é necessário redescobrir a fundamental presença do Espírito Santo na missão da Igreja e na Vida de cada leigo que é chamado a animá-la. “Diziam os teólogos antigos que a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra, impelindo-a para a frente. Sem o seu incentivo, sem a sua Graça, não vamos para a frente. O Espírito Santo nos salva do perigo de uma Igreja autorreferencial, fechada em si; nos impele a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão!”. (Papa Francisco, em ocasião da Solenidade de Pentecostes de 2013) Somos conscientes da nossa pequenez diante do desao da própria santicação e da missão no mundo, mas devemos reconhecer o Espírito Santo como força e auxilio dos que se sentem necessitados da Graça de Deus. “Maria viveu como ninguém as bem-aventuranças de Jesus. É Aquela que estremecia de júbilo na presença de Deus, Aquela que conservava tudo no seu coração e se deixou atravessar pela espada. É a mais abençoada dos santos entre os santos, Aquela que nos mostra o caminho da santidade e nos acompanha. Boletim Diocesano

E

, quando caímos, não aceita deixar-nos por terra e, às vezes, levanos nos seus braços sem nos julgar. Conversar com Ela consola-nos, liberta-nos, santica-nos. A Mãe não necessita de muitas palavras, não precisa que nos esforcemos demasiado para lhe explicar o que se passa conosco. É suciente sussurrar uma vez ou outra: «Ave Maria...».” (Gaudete et Exsultate, 176) Portanto, amados lhos e lhas, deixar-se conduzir pelo Espírito Santo, inspirados em Maria, é ter coragem de renunciar às seguranças e comodidades para sair em missão rumo ao desconhecido e esquecido; é ser sal que dá sabor e lâmpada que indica a luz que é Jesus; é ser fermento que faz crescer e não cimento que impede o desenvolvimento; é ter ousadia e criatividade

O ascensor

para sair das estruturas de mera conservação e fortalecer o reencantamento pelas coisas de Deus; é se apaixonar novamente pelo projeto de Cristo e encontrar meios e elementos que proporcionem o cumprimento deste projeto santicante. Que a celebração da Solenidade de Pentecostes e as diversas manifestações de devoção mariana sejam um momento oportuno e fecundo de renovação da força, esperança, alegria, encantamento na vida, superando o medo, o desanimo ou a preguiça que impedem a santicação pessoal, o dinamismo da Igreja Diocesana, o crescimento do Reino. Com minha bênção paternal,

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Bispo Diocesano

Maio | 2018

03


PALAVRA DO PASTOR

O ESPÍRITO SANTO

Pe. José Felippe Neto Vigário da Paróquia Senhor Bom Jesus - Monte Alto - SP

na Vida de Maria e de cada um de nós!

... e na hora de nossa morte! Juventude amiga: aquele abraço! Maio é celebrado pela Igreja Católica como “mês mariano”. Quando criança, ouvi um missionário contar uma história ligada à devoção a Nossa Senhora, sobre um homem que durante sua vida rezou diariamente à Virgem pedindo que não o deixasse morrer sem a reconciliação com Deus. Num tempo difícil de perseguição religiosa, conseguiu a graça de se confessar no dia de seu falecimento. O missionário sugeriu que, diariamente, de manhã e à noite, rezássemos em honra à pureza de Maria, três Ave-Marias, intercaladas com a jaculatória: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. Conservo este hábito até hoje. Mais tarde descobri uma frase atribuída a Santo Afonso Maria de Ligório: “Um verdadeiro devoto de Maria jamais perecerá”. Comprovo sua veracidade narrando um fato que presenciei quando exercia meu ministério presbiteral na paróquia Senhor Bom Jesus, em Monte Alto, na primeira vez em que lá atuei. Fui chamado à Santa Casa para atender a um enfermo. Após o atendimento, a religiosa que me acompanhava solicitou-me que visitasse outro enfermo. Esta visita não estava programada, pelo menos para mim. Conversamos algum tempo e ele contou-me que pertenceu à Congregação Mariana e afastou-se devido ao serviço. Porém, ainda conservava especial devoção a Maria, rezando sempre a Ela. Sugeri que aproveitasse minha presença para fazer uma boa conssão e receber a Unção dos Enfermos. Ele aceitou. Faleceu na tarde daquele mesmo dia. Durante as exéquias narrei o fato a seus familiares e demais presentes.

Amados lhos e lhas, Saúde e bênçãos!

M

Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Bebedouro celebra a Festa de Jesus Misericordioso

Dom Eduardo visita a Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Ibitiúva A visita Pastoral do Bispo Diocesano aconteceu entre os dias 15 e 18 de maio de 2018.

10 Maio | 2018

Boletim Diocesano

O ascensor

aio já chegou! Bela coincidência neste ano: celebrarmos a Festa de Pentecostes no mês d'Aquela que, aberta ao Espírito Santo, possibilitou-nos a Graça do Salvador! A santidade de Maria, em sua fragilidade, revelou-nos que o medo jamais poderá ser fonte de vida, de alegria, de felicidade; e que, por outro lado, a conança em Deus, somada ao serviço ao próximo, é condição de batizado. Bem expressou nosso Papa, encorajando-nos à santidade, com a recém Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate: “Não tenhas medo de apontar para mais alto, de te deixares amar e libertar por Deus! Não tenhas medo de te deixares guiar pelo Espírito Santo! A santidade não te torna menos humano, porque é o encontro da tua fragilidade com a força da Graça.” (34) Neste Ano Nacional do Laicato é necessário redescobrir a fundamental presença do Espírito Santo na missão da Igreja e na Vida de cada leigo que é chamado a animá-la. “Diziam os teólogos antigos que a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra, impelindo-a para a frente. Sem o seu incentivo, sem a sua Graça, não vamos para a frente. O Espírito Santo nos salva do perigo de uma Igreja autorreferencial, fechada em si; nos impele a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão!”. (Papa Francisco, em ocasião da Solenidade de Pentecostes de 2013) Somos conscientes da nossa pequenez diante do desao da própria santicação e da missão no mundo, mas devemos reconhecer o Espírito Santo como força e auxilio dos que se sentem necessitados da Graça de Deus. “Maria viveu como ninguém as bem-aventuranças de Jesus. É Aquela que estremecia de júbilo na presença de Deus, Aquela que conservava tudo no seu coração e se deixou atravessar pela espada. É a mais abençoada dos santos entre os santos, Aquela que nos mostra o caminho da santidade e nos acompanha. Boletim Diocesano

E

, quando caímos, não aceita deixar-nos por terra e, às vezes, levanos nos seus braços sem nos julgar. Conversar com Ela consola-nos, liberta-nos, santica-nos. A Mãe não necessita de muitas palavras, não precisa que nos esforcemos demasiado para lhe explicar o que se passa conosco. É suciente sussurrar uma vez ou outra: «Ave Maria...».” (Gaudete et Exsultate, 176) Portanto, amados lhos e lhas, deixar-se conduzir pelo Espírito Santo, inspirados em Maria, é ter coragem de renunciar às seguranças e comodidades para sair em missão rumo ao desconhecido e esquecido; é ser sal que dá sabor e lâmpada que indica a luz que é Jesus; é ser fermento que faz crescer e não cimento que impede o desenvolvimento; é ter ousadia e criatividade

O ascensor

para sair das estruturas de mera conservação e fortalecer o reencantamento pelas coisas de Deus; é se apaixonar novamente pelo projeto de Cristo e encontrar meios e elementos que proporcionem o cumprimento deste projeto santicante. Que a celebração da Solenidade de Pentecostes e as diversas manifestações de devoção mariana sejam um momento oportuno e fecundo de renovação da força, esperança, alegria, encantamento na vida, superando o medo, o desanimo ou a preguiça que impedem a santicação pessoal, o dinamismo da Igreja Diocesana, o crescimento do Reino. Com minha bênção paternal,

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Bispo Diocesano

Maio | 2018

03


11 Primeiro Livro dos Reis (597p)

Pastoral Diocesana do Dízimo

ESPAÇO

Pe. Waldecir Gonzaga

DA

Professor de Teologia da PUC Rio com Mestrado e Doutorado em Teologia Bíblica pela PUG Roma https://www.youtube.com/channel/UCaPIyfsDfl9B-fZz-vhfZ1w

Na manhã do domingo, dia 15 abril, aconteceu o Encontro Diocesano da Pastoral do Dízimo na Forania Senhor Bom Jesus. Este evento aconteceu na cidade de Vista Alegre do Alto, no salão paroquial da Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia. O Padre Antônio Carlos Molena e sua equipe foram muito prestativos e nos acolheram com muito carinho. Foi mais um momento de formação e capacitação para os agentes da Pastoral do Dízimo, onde houve trocas de experiência entre as paróquias que ali se encontravam. Carlitos Roberto da Silva Coord. da Pastoral do Dízimo

CONVITE Missa de Louvor em Bebedouro

na Paróquia Sagrado Coração de Jesus 21 de maio, 2ª feira, 20h, Venham celebrar conosco!

04 Maio | 2018

O

Primeiro Livro dos Reis, com seus 22 capítulos, narra a história do longo reinado de Salomão (1Rs 1–11) e da divisão dos dois Reinos que se formaram depois de sua morte (1Rs 12–2Rs 17), aproximadamente em 931 a.C., até o profeta Elias, por volta de 850 a.C (1Rs 17–19). Os dois reinos são: Israel, no Norte, e Judá, no Sul. Este livro é como que a continuação da história que encontramos nos dois livros de Samuel, colocando a crônica história da decadência do reinado da casa de Davi. Inicia colocando a situação da sucessão de Davi por Salomão (1Rs 1–2). Ele oferece uma visão religiosa da história, pois trata da história da salvação. Ensina o caminho seguido pelos reis e pelo povo, que vai levar à queda nal do reino, por causa das indelidades do povo eleito. O autor aproveita as lições deste período para transmitir ensinamentos fundamentais que já faziam parte da vivência de Israel: existe um só Deus, o povo eleito constitui uma unidade, o culto adequado a Deus só pode ser dado em um só Templo, que está em Jerusalém, há uma terra que Deus prometeu e deu ao seu povo e há uma Lei dada por Deus para instruir ao seu povo. Mas o Livro dos Reis relata a experiência de um reino políticoreligioso, que não funcionou na prática. Salomão, o primeiro rei tratado neste livro, é o primeiro elo de uma cadeia de indelidades que foram se sucedendo uma após a outra, levando Israel à ruína. Sua má administração ajudou e muito na queda do Reino(1Rs 4). Embora ele seja um rei rico e sábio (1Rs 5,1-14), a sua tolice na administração também foi grande, pois fez alianças indevidas com outros reinos (1Rs 5,15-32). O livro arma que Deus concedeu a Salomão um reino excelente, cheio de riqueza e de esplendor, com boas qualidades humanas destacadas por uma sabedoria eminente, com esplendor em suas cons-

truções, especialmente o Tempo de Jerusalém, época de glórias e conquistas. No entanto, Salomão se dedicou a desfrutar dos bens recebidos e o esplendor que o rodeava não conseguiu ocultar o esvaziamento de valores espirituais que o fez incapaz de se levantar ante à cegueira de valores em que ele caiu, que foi arrastando-o a uma corrupção ética e moral generalizada, até a queda de seu reinado, por causa de sua idolatria (1Rs 11). E seus lhos também não o ajudaram, causando o cisma do reino entre norte e sul e suas respectivas sucessões de reis (1Rs 12ss). Jerusalém e o Templo tem lugar importante neste livro (1Rs 6–8). Mesmo a posterior destruição do Templo e invasão de Jerusalém por parte dos babilônios não fez diminuir sua importância religiosa. Ao contrário, desde então Jerusalém será a Cidade Santa onde o Messias levará a cabo sua obra e onde reinará para sempre. Por isso, mais tarde, ela se tornará a cidade de Cristo, onde Jesus morreu e ressuscitou. Apesar do saldo aparentemente negativo dos acontecimentos, nunca deixa de estar escondida uma mensagem positiva de esperança que leva à conversão. O caminho da conversão se mantém aberto à esperança, já que o Senhor sempre permanece el à Aliança e às promessas feitas a Davi e sua descendência. Neste sentido, o livro vai apresentar um pequeno resto de Israel que permanece el a Deus e à sua Aliança, concluindo com a palavra do profeta Miqueias. E é deste pequeno resto que a história é reconstruída e dele nascerá o Messias esperado, o eminente descendente de Davi: Jesus Cristo.

Boletim Diocesano

O ascensor

Pastoral Catequética realiza Gesto Concreto da Campanha da Fraternidade

Compreender para colocar em Prática

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ Retorno à inspiração catecumenal

O

complexo processo que, desde o século II, prevaleceu na Igreja para iniciar os novos membros nos mistérios da fé, recebeu o nome de Catecumenato: era um conjunto de pregação (primeiro anúncio), práticas litúrgico-rituais, ensino, exercício de vida cristã e acompanhamento pessoal que levavam à verdadeira conversão ao Evangelho e incorporação na Igreja. Com a chegada da Cristandade (séc. V, VI…), desapareceu o complexo processo do catecumenato, cando de pé, até hoje, o momento do “ensino - instrução” com o nome de catequese, e em geral dirigida à crianças. Hoje, com raras exceções, nosso povo não possui uma experiência de fé transmitida pela família, na convivência do dia a dia, e muito menos pela sociedade. Não vivemos mais a cristandade. É necessário um trabalho missionário, de primeiro anúncio, de evangelização no sentido mais estrito da palavra: anunciar Jesus Cristo. A catequese, tal qual a recebemos e conhecemos como atividade de ensino e transmissão da fé, por mais que tenha sido renovada, não consegue realizar sozinha a iniciação cristã. Os frutos e as estatísticas aí estão… e continuamos a batizar, crismar, distribuir a Eucaristia abundantemente… Iniciar é introduzir, mergulhar… Batismo é mergulho e participação no mistério de Cristo morto e ressuscitado! Batizamos sim… com muito esforço de renovação da Pastoral do Batismo e dos outros sacramentos da iniciação: Eucarística e Crisma!…

Boletim Diocesano

Ninguém duvida que o batismo, celebrado e recebido com fé, é uma real iniciação ontológica e sacramental ao Mistério de Cristo. Ora, assumir com seriedade, eciência e ecácia o complexo e difícil processo da Iniciação à Vida Cristã é um esforço para colocar em andamento as arrojadas, corajosas e intrépidas propostas do Diretório Nacional de Catequese, de Aparecida, da Missão Continental… e tantos outros apelos que nos provêm de toda parte. Estamos diante de uma mudança de época: não se trata só de aperfeiçoar a catequese de adultos, jovens e crianças… mas de questionar todo o processo de transmissão e educação na fé que subsistem na Igreja nesta época de grandes desaos, e ao mesmo tempo de grandes oportunidades. Isso signica que, aquilo que hoje tradicionalmente denominamos “catequese”, deve ser conduzido conforme o processo de iniciação, que é muito mais exigente e comprometedor, e não apenas “prepare para os sacramentos”, que infelizmente, em nossa realidade, tornam-se frequentemente “sacramentos de nalização” ou seja, são os últimos contatos que muitas vezes, jovens e crianças têm com a Igreja (a crisma muitas vezes se degenera em “sacramento do adeus”!). Estamos acostumados a falar de iniciação ou do RICA (livro litúrgico que traça o percurso para se chegar ao Batismo) somente tratando-se de adultos não batizados. Hoje já não é assim. O exigente e muito ecaz processo iniciático é proposto também para batizados (ou seja, já iniciados sacramentalmente, mas não experiencialmente), e mesmo para quem já fez a Primeira Comunhão Eucarística e foram Conrmados, mas não foram sucientemente evangelizados e iniciados na fé.

Monte Alto

A

Pastoral Catequética das quatro Paróquias de Monte Alto reuniu-se e organizou a Caminhada pela Paz, como gesto concreto da Campanha da Fraternidade deste ano. As cidades de Pradópolis e Monte Azul Paulista também realizaram a Caminhada com todos os seus catequizandos. Em Taiúva, a Catequese viveu uma nova e bela experiência: realizou encontros na casa dos catequizandos.

Taiúva

Taiúva

Monte Azul Paulista

Monte Azul Paulista Pradópolis

Pe. Luiz Alves de Lima, sdb. Colab.: Adriane C. Peterossi Frasão Coordenadora Catequese IVC – Iniciação à Vida Cristã Setor de Animação Bíblico-Catequética e Formação Permanente

O ascensor

Maio | 2018

09


11 Primeiro Livro dos Reis (597p)

Pastoral Diocesana do Dízimo

ESPAÇO

Pe. Waldecir Gonzaga

DA

Professor de Teologia da PUC Rio com Mestrado e Doutorado em Teologia Bíblica pela PUG Roma https://www.youtube.com/channel/UCaPIyfsDfl9B-fZz-vhfZ1w

Na manhã do domingo, dia 15 abril, aconteceu o Encontro Diocesano da Pastoral do Dízimo na Forania Senhor Bom Jesus. Este evento aconteceu na cidade de Vista Alegre do Alto, no salão paroquial da Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia. O Padre Antônio Carlos Molena e sua equipe foram muito prestativos e nos acolheram com muito carinho. Foi mais um momento de formação e capacitação para os agentes da Pastoral do Dízimo, onde houve trocas de experiência entre as paróquias que ali se encontravam. Carlitos Roberto da Silva Coord. da Pastoral do Dízimo

CONVITE Missa de Louvor em Bebedouro

na Paróquia Sagrado Coração de Jesus 21 de maio, 2ª feira, 20h, Venham celebrar conosco!

04 Maio | 2018

O

Primeiro Livro dos Reis, com seus 22 capítulos, narra a história do longo reinado de Salomão (1Rs 1–11) e da divisão dos dois Reinos que se formaram depois de sua morte (1Rs 12–2Rs 17), aproximadamente em 931 a.C., até o profeta Elias, por volta de 850 a.C (1Rs 17–19). Os dois reinos são: Israel, no Norte, e Judá, no Sul. Este livro é como que a continuação da história que encontramos nos dois livros de Samuel, colocando a crônica história da decadência do reinado da casa de Davi. Inicia colocando a situação da sucessão de Davi por Salomão (1Rs 1–2). Ele oferece uma visão religiosa da história, pois trata da história da salvação. Ensina o caminho seguido pelos reis e pelo povo, que vai levar à queda nal do reino, por causa das indelidades do povo eleito. O autor aproveita as lições deste período para transmitir ensinamentos fundamentais que já faziam parte da vivência de Israel: existe um só Deus, o povo eleito constitui uma unidade, o culto adequado a Deus só pode ser dado em um só Templo, que está em Jerusalém, há uma terra que Deus prometeu e deu ao seu povo e há uma Lei dada por Deus para instruir ao seu povo. Mas o Livro dos Reis relata a experiência de um reino políticoreligioso, que não funcionou na prática. Salomão, o primeiro rei tratado neste livro, é o primeiro elo de uma cadeia de indelidades que foram se sucedendo uma após a outra, levando Israel à ruína. Sua má administração ajudou e muito na queda do Reino(1Rs 4). Embora ele seja um rei rico e sábio (1Rs 5,1-14), a sua tolice na administração também foi grande, pois fez alianças indevidas com outros reinos (1Rs 5,15-32). O livro arma que Deus concedeu a Salomão um reino excelente, cheio de riqueza e de esplendor, com boas qualidades humanas destacadas por uma sabedoria eminente, com esplendor em suas cons-

truções, especialmente o Tempo de Jerusalém, época de glórias e conquistas. No entanto, Salomão se dedicou a desfrutar dos bens recebidos e o esplendor que o rodeava não conseguiu ocultar o esvaziamento de valores espirituais que o fez incapaz de se levantar ante à cegueira de valores em que ele caiu, que foi arrastando-o a uma corrupção ética e moral generalizada, até a queda de seu reinado, por causa de sua idolatria (1Rs 11). E seus lhos também não o ajudaram, causando o cisma do reino entre norte e sul e suas respectivas sucessões de reis (1Rs 12ss). Jerusalém e o Templo tem lugar importante neste livro (1Rs 6–8). Mesmo a posterior destruição do Templo e invasão de Jerusalém por parte dos babilônios não fez diminuir sua importância religiosa. Ao contrário, desde então Jerusalém será a Cidade Santa onde o Messias levará a cabo sua obra e onde reinará para sempre. Por isso, mais tarde, ela se tornará a cidade de Cristo, onde Jesus morreu e ressuscitou. Apesar do saldo aparentemente negativo dos acontecimentos, nunca deixa de estar escondida uma mensagem positiva de esperança que leva à conversão. O caminho da conversão se mantém aberto à esperança, já que o Senhor sempre permanece el à Aliança e às promessas feitas a Davi e sua descendência. Neste sentido, o livro vai apresentar um pequeno resto de Israel que permanece el a Deus e à sua Aliança, concluindo com a palavra do profeta Miqueias. E é deste pequeno resto que a história é reconstruída e dele nascerá o Messias esperado, o eminente descendente de Davi: Jesus Cristo.

Boletim Diocesano

O ascensor

Pastoral Catequética realiza Gesto Concreto da Campanha da Fraternidade

Compreender para colocar em Prática

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ Retorno à inspiração catecumenal

O

complexo processo que, desde o século II, prevaleceu na Igreja para iniciar os novos membros nos mistérios da fé, recebeu o nome de Catecumenato: era um conjunto de pregação (primeiro anúncio), práticas litúrgico-rituais, ensino, exercício de vida cristã e acompanhamento pessoal que levavam à verdadeira conversão ao Evangelho e incorporação na Igreja. Com a chegada da Cristandade (séc. V, VI…), desapareceu o complexo processo do catecumenato, cando de pé, até hoje, o momento do “ensino - instrução” com o nome de catequese, e em geral dirigida à crianças. Hoje, com raras exceções, nosso povo não possui uma experiência de fé transmitida pela família, na convivência do dia a dia, e muito menos pela sociedade. Não vivemos mais a cristandade. É necessário um trabalho missionário, de primeiro anúncio, de evangelização no sentido mais estrito da palavra: anunciar Jesus Cristo. A catequese, tal qual a recebemos e conhecemos como atividade de ensino e transmissão da fé, por mais que tenha sido renovada, não consegue realizar sozinha a iniciação cristã. Os frutos e as estatísticas aí estão… e continuamos a batizar, crismar, distribuir a Eucaristia abundantemente… Iniciar é introduzir, mergulhar… Batismo é mergulho e participação no mistério de Cristo morto e ressuscitado! Batizamos sim… com muito esforço de renovação da Pastoral do Batismo e dos outros sacramentos da iniciação: Eucarística e Crisma!…

Boletim Diocesano

Ninguém duvida que o batismo, celebrado e recebido com fé, é uma real iniciação ontológica e sacramental ao Mistério de Cristo. Ora, assumir com seriedade, eciência e ecácia o complexo e difícil processo da Iniciação à Vida Cristã é um esforço para colocar em andamento as arrojadas, corajosas e intrépidas propostas do Diretório Nacional de Catequese, de Aparecida, da Missão Continental… e tantos outros apelos que nos provêm de toda parte. Estamos diante de uma mudança de época: não se trata só de aperfeiçoar a catequese de adultos, jovens e crianças… mas de questionar todo o processo de transmissão e educação na fé que subsistem na Igreja nesta época de grandes desaos, e ao mesmo tempo de grandes oportunidades. Isso signica que, aquilo que hoje tradicionalmente denominamos “catequese”, deve ser conduzido conforme o processo de iniciação, que é muito mais exigente e comprometedor, e não apenas “prepare para os sacramentos”, que infelizmente, em nossa realidade, tornam-se frequentemente “sacramentos de nalização” ou seja, são os últimos contatos que muitas vezes, jovens e crianças têm com a Igreja (a crisma muitas vezes se degenera em “sacramento do adeus”!). Estamos acostumados a falar de iniciação ou do RICA (livro litúrgico que traça o percurso para se chegar ao Batismo) somente tratando-se de adultos não batizados. Hoje já não é assim. O exigente e muito ecaz processo iniciático é proposto também para batizados (ou seja, já iniciados sacramentalmente, mas não experiencialmente), e mesmo para quem já fez a Primeira Comunhão Eucarística e foram Conrmados, mas não foram sucientemente evangelizados e iniciados na fé.

Monte Alto

A

Pastoral Catequética das quatro Paróquias de Monte Alto reuniu-se e organizou a Caminhada pela Paz, como gesto concreto da Campanha da Fraternidade deste ano. As cidades de Pradópolis e Monte Azul Paulista também realizaram a Caminhada com todos os seus catequizandos. Em Taiúva, a Catequese viveu uma nova e bela experiência: realizou encontros na casa dos catequizandos.

Taiúva

Taiúva

Monte Azul Paulista

Monte Azul Paulista Pradópolis

Pe. Luiz Alves de Lima, sdb. Colab.: Adriane C. Peterossi Frasão Coordenadora Catequese IVC – Iniciação à Vida Cristã Setor de Animação Bíblico-Catequética e Formação Permanente

O ascensor

Maio | 2018

09


Ano Nacional do Laicato 26.11.2017 a 25.11.2018 | Maio 2018

Os Bispos da Diocese 1

Formação Continuada da Fé

Sob o olhar de uma Religiosa

“Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘‘Igreja em saída’’, a serviço do Reino.

Os que foram escolhidos e ungidos pelo Espírito do Senhor

Os povos antigos tinham inúmeras divindades, que tinham também suas estórias de venturas e desventuras semelhantes às dos homens. Os deuses eram representados em estátuas, que os poderosos faziam e impunham ao povo. Os grandes lósofos, como Aristóteles, entendiam um Deus único como explicação para o universo, um ser imóvel que move tudo, algo como o Grande Arquiteto dos maçons. O nosso Deus é um Deus Trindade: Três Pessoas Divinas, um só Deus, mistério de amor. V. Oração nal Elaborado por: Pe. Sebastião de M.Viana Júnior Equipe de Subsídios

Dom Antônio Augusto de Assis

C

omo é bom recordar com gratidão e saudades das pessoas que marcaram a sua presença de vida santa entre nós. Assim, quero lembrar, de modo especial, a pedido de Dom Eduardo, que num gesto espontâneo me pediu que escrevesse um pouco desde o primeiro Bispo da nossa Diocese. Tive a graça de conhecê-los todos, pessoalmente.

Primeiro Bispo Dom Antônio Augusto de Assis Foi o enviado por Deus que colocou a ‘‘primeira pedrinha’’, dando início a nova Diocese de Jaboticabal. Dom Assis foi um boníssimo Pastor: acolhedor, silencioso, de semblante sereno e, ao mesmo tempo, sério. Sua presença era de respeito e reverência. Tinha gosto pelas coisas espirituais e estava sempre presente nas Solenidades da Catedral, exercendo a sua missão de Pastor. Entre muitos acontecimentos e eventos, Dom Assis recebeu as Irmãs Carmelitas, onde Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, Bispo Auxiliar Carmelita, fundou o Mosteiro ‘Flos Carmeli’. Dom Assis foi muitíssimo estimado pelo povo: amou e foi amado e hoje temos na cidade de Jaboticabal, a Praça Dom Assis em sua memória. Já idoso, caminhava sempre amparado por uma pessoa ao seu lado. Que ele continue abençoando a nossa Diocese, onde dedicou com muito amor a sua vida deixando gratidão, reconhecimento e Saudades Eternas. Irmã Terezinha Veda (Monja Carmelita residente no Mosteiro Flor Carmeli - Jaboticabal)

‘‘Sal da Terra e Luz do Mundo’’ (Mt 5, 13-14) Em nossas orações: • Unidos ao Papa Francisco, rezemos “para que os éis leigos e leigas realizem a sua missão especíca colocando a sua criatividade a serviço dos desaos do mundo atual.” • Rezemos por todos os que trabalham na área da comunicação, para que sejam testemunhas da verdade. Esse mês, na solenidade da Ascensão, celebra-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais. A mensagem do papa Francisco traz como tema “A verdade vos tornará livres” (Jo 8,32): Notícias falsas e jornalismo de paz! • Rezemos pelo esforço ecumênico da Igreja, na semana de Oração pela Unidade dos cristãos, aqui no Brasil, entre a festa da Ascensão e Pentecostes.

TEMPO PASCAL Oração Inicial para todos os dias

Oração Final D: Terminaremos nosso encontro pascal com uma antiga oração mariana própria para esse Tempo Litúrgico. L1.: Rainha do Céu, alegrai-vos! Aleluia! T.: Porque o Senhor que merecestes trazer em vosso puríssimo seio! Aleluia! L1: Ressuscitou como disse. Aleluia! T.: Rogai a Deus por nós. Aleluia! L2: Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria! Aleluia! T.: Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente! Aleluia! D.: Oremos. Ó Deus, que vos dignastes alegrar o mundo pela ressurreição de Jesus, o vosso Filho e nosso Senhor, concedei-nos, por intercessão de Maria, sua Mãe santíssima, participar das alegrias da ressurreição. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. T.: Amém! D.: Rezemos como Jesus nos ensinou: T.: Pai nosso... T: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde e nos conduza pelos caminhos do seu Reino. Amém.

I – Canto e Oração Inicial Cristo ressuscitou! Aleluia! Venceu a morte com amor! Cristo ressuscitou! Aleluia! Venceu a morte com amor! Aleluia! 1. Tendo vencido a morte, o Senhor cará para sempre entre nós! Para manter viva a chama do amor que reside em cada cristão a caminho do Pai.

Canto: Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há! Mas eu bem sei que o meu futuro Está nas mãos do meu Jesus, que vivo está.

1º Encontro - 06 de maio 6º Domingo da Páscoa “Permanecei no meu amor”

Dirigente: Bem-vindos, irmãos e irmãs, a este Encontro Pascal, solene e festivo! O Senhor ressuscitou! Aleluia! Todos: Verdadeiramente, ressuscitou, como havia dito! Aleluia! Leitor 1: Nas Leituras deste Tempo Pascal, muitas vezes ouviremos Pedro ou outro apóstolo proclamando que “aquele Jesus que crucicaram foi ressuscitado por Deus.” É um anúncio de esperança e uma proclamação de fé. Reunidos em torno desta certeza, rezemos. T.: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. 08 Maio | 2018

Boletim Diocesano

O ascensor

Boletim Diocesano

I. Oração Inicial II. Motivação L1: Celebramos o amor do Pai por nós, manifestado nas atitudes e nas palavras de Jesus, em sua vida, morte e ressurreição. Comunicando-nos o seu Santo Espírito, que é Espírito de vida e de amor, Jesus nos torna capazes de amar o Pai e os irmãos e irmãs como ele nos amou. L2: O amor, porém, não é só palavra ou sentimento; é atitude, comportamento, vida. Colocar em prática os mandamentos de Jesus – especialmente o mandamento do amor – é a prova de que realmente o amamos.

O ascensor

T.: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço em seu amor”, disse Jesus. III. Palavra de Deus Canto: (Obs.: Durante o Tempo Pascal, cantar festivamente o Aleluia. Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia! (bis) Rendei graças ao Senhor, porque eterno é seu amor! (2x) D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Leitura: Jo 15,9-17) Chave de Leitura: Referindo-se à sua morte de cruz, Jesus diz: “Agora o chefe deste mundo vai ser posto para fora!”. Ele não está dizendo coisas misteriosas ou sem sentido. Está falando exatamente do egoísmo, “o príncipe das trevas” que governa o mundo. No Evangelho de hoje, no seu discurso de despedida, seu testamento espiritual, Jesus fala disso. Sua lei, seu mandamento, é um só: amar uns aos outros, esquecer-se de si para pensar no outro. Isso não vem de uma lei humana. O Pai amou Jesus, ressuscitando-o dos mortos, Jesus nos amou, dando a vida por nós no fracasso da cruz. O amor vem de Deus e chega a nós, passando pela cruz. É amando como ele nos amou que vamos reverter a lei do egoísmo que governa o mundo. É amando com essa força de amor que Deus nos mostrou na cruz, que vamos acabar com a dor e a tristeza que dominam nosso mundo, para chegar à alegria completa. Não há mais senhor e escravo, somos amigos, amando-nos como ele fez e nos mandou fazer. Somos chamados a viver o amor que produz resultados, amor capaz de transformar, capaz de remar contra a corrente do mundo, que não nos aceita, como não aceitou Jesus. Amor totalmente gratuito e completo é o único mandamento dele. A carta de São João (cf. 1 Jo 4,7-10) completa o Evangelho, dizendo que não só o amor vem de Deus, mas que Deus é amor e amar é conhecer Deus. Na cruz Jesus revela o amor gratuito de Deus.

Maio | 2018

05


Ano Nacional do Laicato 26.11.2017 a 25.11.2018 | Maio 2018

Os Bispos da Diocese 1

Formação Continuada da Fé

Sob o olhar de uma Religiosa

“Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘‘Igreja em saída’’, a serviço do Reino.

Os que foram escolhidos e ungidos pelo Espírito do Senhor

Os povos antigos tinham inúmeras divindades, que tinham também suas estórias de venturas e desventuras semelhantes às dos homens. Os deuses eram representados em estátuas, que os poderosos faziam e impunham ao povo. Os grandes lósofos, como Aristóteles, entendiam um Deus único como explicação para o universo, um ser imóvel que move tudo, algo como o Grande Arquiteto dos maçons. O nosso Deus é um Deus Trindade: Três Pessoas Divinas, um só Deus, mistério de amor. V. Oração nal Elaborado por: Pe. Sebastião de M.Viana Júnior Equipe de Subsídios

Dom Antônio Augusto de Assis

C

omo é bom recordar com gratidão e saudades das pessoas que marcaram a sua presença de vida santa entre nós. Assim, quero lembrar, de modo especial, a pedido de Dom Eduardo, que num gesto espontâneo me pediu que escrevesse um pouco desde o primeiro Bispo da nossa Diocese. Tive a graça de conhecê-los todos, pessoalmente.

Primeiro Bispo Dom Antônio Augusto de Assis Foi o enviado por Deus que colocou a ‘‘primeira pedrinha’’, dando início a nova Diocese de Jaboticabal. Dom Assis foi um boníssimo Pastor: acolhedor, silencioso, de semblante sereno e, ao mesmo tempo, sério. Sua presença era de respeito e reverência. Tinha gosto pelas coisas espirituais e estava sempre presente nas Solenidades da Catedral, exercendo a sua missão de Pastor. Entre muitos acontecimentos e eventos, Dom Assis recebeu as Irmãs Carmelitas, onde Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, Bispo Auxiliar Carmelita, fundou o Mosteiro ‘Flos Carmeli’. Dom Assis foi muitíssimo estimado pelo povo: amou e foi amado e hoje temos na cidade de Jaboticabal, a Praça Dom Assis em sua memória. Já idoso, caminhava sempre amparado por uma pessoa ao seu lado. Que ele continue abençoando a nossa Diocese, onde dedicou com muito amor a sua vida deixando gratidão, reconhecimento e Saudades Eternas. Irmã Terezinha Veda (Monja Carmelita residente no Mosteiro Flor Carmeli - Jaboticabal)

‘‘Sal da Terra e Luz do Mundo’’ (Mt 5, 13-14) Em nossas orações: • Unidos ao Papa Francisco, rezemos “para que os éis leigos e leigas realizem a sua missão especíca colocando a sua criatividade a serviço dos desaos do mundo atual.” • Rezemos por todos os que trabalham na área da comunicação, para que sejam testemunhas da verdade. Esse mês, na solenidade da Ascensão, celebra-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais. A mensagem do papa Francisco traz como tema “A verdade vos tornará livres” (Jo 8,32): Notícias falsas e jornalismo de paz! • Rezemos pelo esforço ecumênico da Igreja, na semana de Oração pela Unidade dos cristãos, aqui no Brasil, entre a festa da Ascensão e Pentecostes.

TEMPO PASCAL Oração Inicial para todos os dias

Oração Final D: Terminaremos nosso encontro pascal com uma antiga oração mariana própria para esse Tempo Litúrgico. L1.: Rainha do Céu, alegrai-vos! Aleluia! T.: Porque o Senhor que merecestes trazer em vosso puríssimo seio! Aleluia! L1: Ressuscitou como disse. Aleluia! T.: Rogai a Deus por nós. Aleluia! L2: Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria! Aleluia! T.: Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente! Aleluia! D.: Oremos. Ó Deus, que vos dignastes alegrar o mundo pela ressurreição de Jesus, o vosso Filho e nosso Senhor, concedei-nos, por intercessão de Maria, sua Mãe santíssima, participar das alegrias da ressurreição. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. T.: Amém! D.: Rezemos como Jesus nos ensinou: T.: Pai nosso... T: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde e nos conduza pelos caminhos do seu Reino. Amém.

I – Canto e Oração Inicial Cristo ressuscitou! Aleluia! Venceu a morte com amor! Cristo ressuscitou! Aleluia! Venceu a morte com amor! Aleluia! 1. Tendo vencido a morte, o Senhor cará para sempre entre nós! Para manter viva a chama do amor que reside em cada cristão a caminho do Pai.

Canto: Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há! Mas eu bem sei que o meu futuro Está nas mãos do meu Jesus, que vivo está.

1º Encontro - 06 de maio 6º Domingo da Páscoa “Permanecei no meu amor”

Dirigente: Bem-vindos, irmãos e irmãs, a este Encontro Pascal, solene e festivo! O Senhor ressuscitou! Aleluia! Todos: Verdadeiramente, ressuscitou, como havia dito! Aleluia! Leitor 1: Nas Leituras deste Tempo Pascal, muitas vezes ouviremos Pedro ou outro apóstolo proclamando que “aquele Jesus que crucicaram foi ressuscitado por Deus.” É um anúncio de esperança e uma proclamação de fé. Reunidos em torno desta certeza, rezemos. T.: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. 08 Maio | 2018

Boletim Diocesano

O ascensor

Boletim Diocesano

I. Oração Inicial II. Motivação L1: Celebramos o amor do Pai por nós, manifestado nas atitudes e nas palavras de Jesus, em sua vida, morte e ressurreição. Comunicando-nos o seu Santo Espírito, que é Espírito de vida e de amor, Jesus nos torna capazes de amar o Pai e os irmãos e irmãs como ele nos amou. L2: O amor, porém, não é só palavra ou sentimento; é atitude, comportamento, vida. Colocar em prática os mandamentos de Jesus – especialmente o mandamento do amor – é a prova de que realmente o amamos.

O ascensor

T.: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço em seu amor”, disse Jesus. III. Palavra de Deus Canto: (Obs.: Durante o Tempo Pascal, cantar festivamente o Aleluia. Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia! (bis) Rendei graças ao Senhor, porque eterno é seu amor! (2x) D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Leitura: Jo 15,9-17) Chave de Leitura: Referindo-se à sua morte de cruz, Jesus diz: “Agora o chefe deste mundo vai ser posto para fora!”. Ele não está dizendo coisas misteriosas ou sem sentido. Está falando exatamente do egoísmo, “o príncipe das trevas” que governa o mundo. No Evangelho de hoje, no seu discurso de despedida, seu testamento espiritual, Jesus fala disso. Sua lei, seu mandamento, é um só: amar uns aos outros, esquecer-se de si para pensar no outro. Isso não vem de uma lei humana. O Pai amou Jesus, ressuscitando-o dos mortos, Jesus nos amou, dando a vida por nós no fracasso da cruz. O amor vem de Deus e chega a nós, passando pela cruz. É amando como ele nos amou que vamos reverter a lei do egoísmo que governa o mundo. É amando com essa força de amor que Deus nos mostrou na cruz, que vamos acabar com a dor e a tristeza que dominam nosso mundo, para chegar à alegria completa. Não há mais senhor e escravo, somos amigos, amando-nos como ele fez e nos mandou fazer. Somos chamados a viver o amor que produz resultados, amor capaz de transformar, capaz de remar contra a corrente do mundo, que não nos aceita, como não aceitou Jesus. Amor totalmente gratuito e completo é o único mandamento dele. A carta de São João (cf. 1 Jo 4,7-10) completa o Evangelho, dizendo que não só o amor vem de Deus, mas que Deus é amor e amar é conhecer Deus. Na cruz Jesus revela o amor gratuito de Deus.

Maio | 2018

05


Canto: Eu vos dou um novo mandamento: “que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei!” Disse o Senhor. (2x) IV. Conversando - Na comunidade para a qual São João escreveu uma de suas cartas, havia muitas divisões. Por isso ele insiste em que o amor vem de Deus e isso cou provado na morte de Jesus. Onde houver divisões, é sempre bom recordar essa mensagem, não? - Competição, competência, competidor, concorrente, são termos que ouvimos a toda hora. Muitas vezes a concorrência é apresentada como solução para vários problemas. Concorrência signica mais de um lutando no mesmo espaço por seus interesses individuais. Cada um só pensa no seu. “Vencer na vida” é o sonho comum. O interesse pessoal, o individualismo, o egoísmo é que governam nosso mundo. Os competentes vencem, mas e os vencidos? Pobres deles! As consequências estão aí em toda a dor e sofrimento de que nossa humanidade anda cheia. Conversar um pouco sobre essa realidade V. Oração Final

2º Encontro - 13 de maio Ascensão do Senhor “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura’’ I – Canto e Oração Inicial

06 Maio | 2018

Canto: Sl 46 Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu, o Senhor subiu ao toque da trombeta. (2x) D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (Leitura: Mc 16,1520) Chave de leitura: Além dos textos da Ascensão que encontramos nos Evangelhos, temos uma narrativa da Ascensão de Jesus no Livro dos Atos dos Apóstolos (cf. At 1,1-11); ali, vamos observar as reações dos discípulos. Uma é de pensar que Jesus sozinho vai recuperar o poder para Israel. Depois será a de car olhando para o céu. Os dois homens de branco que lhes aparecem perguntam por que olham para o alto. É preciso olhar para o chão da vida. Nem vai se resolver o problema social e político do momento em Israel, nem é para car olhando para o alto. Agora é a hora e vez de os discípulos olharem para sua tarefa e missão neste mundo. Jesus agora só será visto quando “vier nas nuvens do céu”, no desfecho da história. O nal acrescentado ao Evangelho segundo Marcos (Evangelho de hoje) retoma o que foi dito nos outros Evangelhos sobre a missão dos discípulos no mundo, depois da Ascensão do Senhor. Devem levar a Boa Notícia do salvador crucicado a todo o mundo. Não estão sós, Deus está com eles. Um exemplo encontramos em Paulo, que, mordido por cobra, nada sofreu. Assim aconteceu e continua acontecendo. Um signicado maior da Ascensão é: Jesus, nosso irmão e nossa cabeça, é colocado acima de toda e qualquer autoridade ou excelência deste mundo ou do outro. IV – Conversando - Dizem que na implantação do ateísmo na Rússia, funcionários do governo entravam numa sala de aula e mandavam uma criança rezar o Pai Nosso. Depois diziam: “Você pediu o pão a Deus. Ele lhe deu? Não! É o governo que lhe dá o pão.” O pensamento por trás dessa frase é que a ideia de Deus só serve para iludir as pessoas, alienar, fazer com que esqueçam os problemas e as responsabilidades pelo bem comum. A religião era chamada de ópio do povo, hoje a gente diria “droga popular” ou “droga psicológica”. Para alguns, infelizmente, a religião é mesmo só um meio de “viajar” para longe desse mundo e suas mazelas. Jogar para Deus a solução dos problemas não será um jeito de fugir das próprias responsabilidades? Conversar um pouco sobre essa realidade. V – Oração e Canto Final

3º Encontro - 20 de maio Pentecostes “A paz esteja convosco!’’ I – Canto e Oração Inicial II – Motivação D.: Após 50 dias da Páscoa, a Igreja celebra a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos e discípulas de Jesus, reunidos em Jerusalém, no dia em que os judeus celebravam a festa de Pentecostes. L1: Agora, Deus não dá a Lei para o seu povo, como no monte Sinai, mas comunica seu próprio Espírito. Os discípulos já não se desentendem como em Babel, pois todos falam e entendem a língua do Evangelho. L2: Pedro faz o primeiro discurso missionário e muitos se convertem, são batizados e acrescentados ao grupo dos discípulos. A Igreja se manifesta ao mundo e, na força do Espírito, retoma a missão de Jesus. D.: Enviai, Senhor, o vosso Espírito... T.: e da Terra toda face renovai. III – Palavra de Deus: Canto: A nós descei, Divina Luz, a nós descei, Divina Luz, em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus (2x) 1. Vinde, Santo Espírito, e do céu mandai luminoso raio, luminoso raio Vinde, Pai dos pobres, doador dos dons, luz dos corações, luz dos corações. D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Leitura: Jo 20,1923)

Ou, então: Em Pentecostes acontece o contrário da torre de Babel. Lá a arrogância e o espírito de competição provocaram a confusão das línguas. Aqui acaba a confusão, pessoas das mais diversas línguas entendem o que dizem os humildes galileus. No Evangelho de João (cf. Jo 20,1923), o Espírito Santo é dado por Jesus ressuscitado, na tarde do primeiro domingo após a sua morte: Jesus aparece aos discípulos e dálhes o Espírito Santo para que cumpram a missão de livrar a humanidade do pecado. Canto Vinde, Espírito de Deus, e enchei os corações dos éis com vossos dons, acendei neles o amor, como fogo abrasador, vos pedimos, ó Senhor. E cantaremos Aleluia, e a nossa Terra renovada cará, se o vosso Espírito, Senhor, nos enviais. Vós que unistes tantas gentes, tantas línguas diferentes, numa fé, na unidade, pra buscar sempre a verdade e servir o vosso Reino com a mesma caridade. IV – Conversando - Ninguém pode negar que de uns tempos para cá o Espírito Santo entrou com mais força no horizonte religioso dos católicos. Mas o papel que se atribui ao Espírito Santo, muitas vezes não se parece muito com aquilo que os textos do Novo Testamento apontam. Às vezes o Espírito Santo parece car reduzido a provocar emoções fortes, senão um clima de transe ou hipnose coletiva. Qual o “papel” do Espírito Santo na vida da Igreja e das comunidades?

Chave de leitura: O relato de Pentecostes, segundo o Livro dos Atos dos Apóstolos (cf. At 2,1-11), mostra a vinda do Espírito Santo durante uma festa dos judeus. Cinquenta dias depois da Páscoa, eles celebram a Aliança do Sinai ou a doação da Lei. A manifestação do Espírito Santo neste dia lembra-nos que ele é a nova lei, escrita no interior de cada um.

Boletim Diocesano

O ascensor

4º Encontro - 27 de maio Santíssima Trindade 8º Domingo do Tempo Comum “Ide, fazei discípulos meus todos os povos.’’ I. Oração Inicial II. Motivação D.: Tendo celebrado a Solenidade de Pentecostes, a Liturgia da Igreja retom a s u a c a m i n h a d a d o Te m p o Comum, “interrompida” pelos Tempos da Quaresma e da Páscoa. Neste recomeço, a Igreja nos apresenta o mistério da Santíssima Trindade. L1: Do Pai brota, desde toda eternidade, a decisão de nos tornar participantes da própria vida divina. No Filho, somos lhos e lhas. O Espírito Santo nos é dado pelo Pai para nossa santicação e a continuação da missão de Jesus. L2: Deus se revelou assim na história, como rezamos no Creio: revelou-se na criação, na encarnação, Morte e Ressurreição, e na vida da Igreja. Deus é a Trindade. Como se revela na história, assim é na glória eterna. A oração e a fé cristã são trinitárias: rezamos ao Pai, pelo Filho, na força e ação do Espírito Santo.

Chave de Leitura: O nosso Deus não é o Deus que desaa a inteligência dos sábios. É um Deus que se revela cheio de grandeza e de bondade, caminhando na nossa história, nas lutas do povo pobre que ele escolheu. O Evangelho de hoje nos traz a despedida de Jesus segundo Mateus. Daquela região pobre e desprezada chamada Galileia, Jesus envia seus discípulos, para fazer com que todos se tornem também discípulos e sejam batizados, mergulhados em Deus. O Deus de Jesus é o Pai, mais que qualquer outro poderoso deste mundo. Ele nos fez e somos seus, a ele devemos obediência irrestrita. Mas ele é também Filho, nosso irmão, que nos ensina a obediência, responder aos apelos do Pai até à morte e morte de cruz. Ele se comunica ao nosso espírito, ele derrama em nós seu Espírito de amor, a Lei nova escrita no interior de cada um. Embora não o queiram outros, como as Testemunhas de Jeová, que são mais judeus que cristãos, Deus se manifesta único na Santíssima Trindade. Quem não o aceita assim não é discípulo de Jesus. Canto (salmo 22)

T.: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém! Canto (Este canto NÃO é apropriado para ser cantado como Hino de Louvor na Santa Missa) Glória, Glória ao Pai, Criador, ao Filho, Redentor, e ao Espírito, glória. Ao Pai, o Criador do Mundo, Ao Filho, Redentor dos homens, E ao Espírito de Amor demos sempre glória! (2x) III. Palavra de Deus Canto Aleluia! Aleluia! A minh'alma abrirei. Aleluia! Aleluia! Cristo é meu Rei.

Boletim Diocesano

* Alguém pode fazer a leitura do texto Bíblico (Mt 28,16-20)

O ascensor

1. Pelos prados e campinas Verdejantes eu vou. É o Senhor que me leva a descansar. Junto às fontes de águas puras Repousantes eu vou. Minhas forças o Senhor vai animar. Tu és, Senhor, o meu pastor, por isso nada em minha vida faltará. (2x) IV. Conversando - Na televisão é proibido falar em Deus. Aliás, parece não ser de boa educação empregar a palavra Deus. A moda é ser agnóstico: Não acredito nem desacredito. Os primitivos imaginavam um ser pessoal por trás dos fenômenos da natureza, que eles não sabiam explicar. Hoje a ciência tem explicação para tudo, então pode dispensar a ideia de Deus. Y

II – Motivação L1: Celebrar a Ascensão de Jesus é proclamar sua vitória sobre a morte, é anunciar nossa futura gloricação e renovar nosso compromisso com a missão de ir para o mundo inteiro e anunciar o Evangelho a toda criatura. L2: A vitória de Jesus sobre a morte é o fundamento de nossa fé e a fonte de nossa missão. Sua gloricação e ascensão, meta de nossa esperança e motor de nosso empenho por um mundo melhor. D.: Nesta semana, colocamos como intenção especial de nossa oração e reexão, a Unidade dos cristãos e o trabalho dos comunicadores, além de recordar as mães que são, de alguma forma, as primeiras pessoas a comunicar a fé e o amor de Deus. T.: Pai Santo, a Ascensão de Jesus, vosso Filho e nosso irmão, já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, como membros de seu corpo, somos chamados na esperança a participar de sua glória. Amém!

III – Palavra de Deus

Maio | 2018

07


Canto: Eu vos dou um novo mandamento: “que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei!” Disse o Senhor. (2x) IV. Conversando - Na comunidade para a qual São João escreveu uma de suas cartas, havia muitas divisões. Por isso ele insiste em que o amor vem de Deus e isso cou provado na morte de Jesus. Onde houver divisões, é sempre bom recordar essa mensagem, não? - Competição, competência, competidor, concorrente, são termos que ouvimos a toda hora. Muitas vezes a concorrência é apresentada como solução para vários problemas. Concorrência signica mais de um lutando no mesmo espaço por seus interesses individuais. Cada um só pensa no seu. “Vencer na vida” é o sonho comum. O interesse pessoal, o individualismo, o egoísmo é que governam nosso mundo. Os competentes vencem, mas e os vencidos? Pobres deles! As consequências estão aí em toda a dor e sofrimento de que nossa humanidade anda cheia. Conversar um pouco sobre essa realidade V. Oração Final

2º Encontro - 13 de maio Ascensão do Senhor “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura’’ I – Canto e Oração Inicial

06 Maio | 2018

Canto: Sl 46 Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu, o Senhor subiu ao toque da trombeta. (2x) D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (Leitura: Mc 16,1520) Chave de leitura: Além dos textos da Ascensão que encontramos nos Evangelhos, temos uma narrativa da Ascensão de Jesus no Livro dos Atos dos Apóstolos (cf. At 1,1-11); ali, vamos observar as reações dos discípulos. Uma é de pensar que Jesus sozinho vai recuperar o poder para Israel. Depois será a de car olhando para o céu. Os dois homens de branco que lhes aparecem perguntam por que olham para o alto. É preciso olhar para o chão da vida. Nem vai se resolver o problema social e político do momento em Israel, nem é para car olhando para o alto. Agora é a hora e vez de os discípulos olharem para sua tarefa e missão neste mundo. Jesus agora só será visto quando “vier nas nuvens do céu”, no desfecho da história. O nal acrescentado ao Evangelho segundo Marcos (Evangelho de hoje) retoma o que foi dito nos outros Evangelhos sobre a missão dos discípulos no mundo, depois da Ascensão do Senhor. Devem levar a Boa Notícia do salvador crucicado a todo o mundo. Não estão sós, Deus está com eles. Um exemplo encontramos em Paulo, que, mordido por cobra, nada sofreu. Assim aconteceu e continua acontecendo. Um signicado maior da Ascensão é: Jesus, nosso irmão e nossa cabeça, é colocado acima de toda e qualquer autoridade ou excelência deste mundo ou do outro. IV – Conversando - Dizem que na implantação do ateísmo na Rússia, funcionários do governo entravam numa sala de aula e mandavam uma criança rezar o Pai Nosso. Depois diziam: “Você pediu o pão a Deus. Ele lhe deu? Não! É o governo que lhe dá o pão.” O pensamento por trás dessa frase é que a ideia de Deus só serve para iludir as pessoas, alienar, fazer com que esqueçam os problemas e as responsabilidades pelo bem comum. A religião era chamada de ópio do povo, hoje a gente diria “droga popular” ou “droga psicológica”. Para alguns, infelizmente, a religião é mesmo só um meio de “viajar” para longe desse mundo e suas mazelas. Jogar para Deus a solução dos problemas não será um jeito de fugir das próprias responsabilidades? Conversar um pouco sobre essa realidade. V – Oração e Canto Final

3º Encontro - 20 de maio Pentecostes “A paz esteja convosco!’’ I – Canto e Oração Inicial II – Motivação D.: Após 50 dias da Páscoa, a Igreja celebra a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos e discípulas de Jesus, reunidos em Jerusalém, no dia em que os judeus celebravam a festa de Pentecostes. L1: Agora, Deus não dá a Lei para o seu povo, como no monte Sinai, mas comunica seu próprio Espírito. Os discípulos já não se desentendem como em Babel, pois todos falam e entendem a língua do Evangelho. L2: Pedro faz o primeiro discurso missionário e muitos se convertem, são batizados e acrescentados ao grupo dos discípulos. A Igreja se manifesta ao mundo e, na força do Espírito, retoma a missão de Jesus. D.: Enviai, Senhor, o vosso Espírito... T.: e da Terra toda face renovai. III – Palavra de Deus: Canto: A nós descei, Divina Luz, a nós descei, Divina Luz, em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus (2x) 1. Vinde, Santo Espírito, e do céu mandai luminoso raio, luminoso raio Vinde, Pai dos pobres, doador dos dons, luz dos corações, luz dos corações. D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Leitura: Jo 20,1923)

Ou, então: Em Pentecostes acontece o contrário da torre de Babel. Lá a arrogância e o espírito de competição provocaram a confusão das línguas. Aqui acaba a confusão, pessoas das mais diversas línguas entendem o que dizem os humildes galileus. No Evangelho de João (cf. Jo 20,1923), o Espírito Santo é dado por Jesus ressuscitado, na tarde do primeiro domingo após a sua morte: Jesus aparece aos discípulos e dálhes o Espírito Santo para que cumpram a missão de livrar a humanidade do pecado. Canto Vinde, Espírito de Deus, e enchei os corações dos éis com vossos dons, acendei neles o amor, como fogo abrasador, vos pedimos, ó Senhor. E cantaremos Aleluia, e a nossa Terra renovada cará, se o vosso Espírito, Senhor, nos enviais. Vós que unistes tantas gentes, tantas línguas diferentes, numa fé, na unidade, pra buscar sempre a verdade e servir o vosso Reino com a mesma caridade. IV – Conversando - Ninguém pode negar que de uns tempos para cá o Espírito Santo entrou com mais força no horizonte religioso dos católicos. Mas o papel que se atribui ao Espírito Santo, muitas vezes não se parece muito com aquilo que os textos do Novo Testamento apontam. Às vezes o Espírito Santo parece car reduzido a provocar emoções fortes, senão um clima de transe ou hipnose coletiva. Qual o “papel” do Espírito Santo na vida da Igreja e das comunidades?

Chave de leitura: O relato de Pentecostes, segundo o Livro dos Atos dos Apóstolos (cf. At 2,1-11), mostra a vinda do Espírito Santo durante uma festa dos judeus. Cinquenta dias depois da Páscoa, eles celebram a Aliança do Sinai ou a doação da Lei. A manifestação do Espírito Santo neste dia lembra-nos que ele é a nova lei, escrita no interior de cada um.

Boletim Diocesano

O ascensor

4º Encontro - 27 de maio Santíssima Trindade 8º Domingo do Tempo Comum “Ide, fazei discípulos meus todos os povos.’’ I. Oração Inicial II. Motivação D.: Tendo celebrado a Solenidade de Pentecostes, a Liturgia da Igreja retom a s u a c a m i n h a d a d o Te m p o Comum, “interrompida” pelos Tempos da Quaresma e da Páscoa. Neste recomeço, a Igreja nos apresenta o mistério da Santíssima Trindade. L1: Do Pai brota, desde toda eternidade, a decisão de nos tornar participantes da própria vida divina. No Filho, somos lhos e lhas. O Espírito Santo nos é dado pelo Pai para nossa santicação e a continuação da missão de Jesus. L2: Deus se revelou assim na história, como rezamos no Creio: revelou-se na criação, na encarnação, Morte e Ressurreição, e na vida da Igreja. Deus é a Trindade. Como se revela na história, assim é na glória eterna. A oração e a fé cristã são trinitárias: rezamos ao Pai, pelo Filho, na força e ação do Espírito Santo.

Chave de Leitura: O nosso Deus não é o Deus que desaa a inteligência dos sábios. É um Deus que se revela cheio de grandeza e de bondade, caminhando na nossa história, nas lutas do povo pobre que ele escolheu. O Evangelho de hoje nos traz a despedida de Jesus segundo Mateus. Daquela região pobre e desprezada chamada Galileia, Jesus envia seus discípulos, para fazer com que todos se tornem também discípulos e sejam batizados, mergulhados em Deus. O Deus de Jesus é o Pai, mais que qualquer outro poderoso deste mundo. Ele nos fez e somos seus, a ele devemos obediência irrestrita. Mas ele é também Filho, nosso irmão, que nos ensina a obediência, responder aos apelos do Pai até à morte e morte de cruz. Ele se comunica ao nosso espírito, ele derrama em nós seu Espírito de amor, a Lei nova escrita no interior de cada um. Embora não o queiram outros, como as Testemunhas de Jeová, que são mais judeus que cristãos, Deus se manifesta único na Santíssima Trindade. Quem não o aceita assim não é discípulo de Jesus. Canto (salmo 22)

T.: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém! Canto (Este canto NÃO é apropriado para ser cantado como Hino de Louvor na Santa Missa) Glória, Glória ao Pai, Criador, ao Filho, Redentor, e ao Espírito, glória. Ao Pai, o Criador do Mundo, Ao Filho, Redentor dos homens, E ao Espírito de Amor demos sempre glória! (2x) III. Palavra de Deus Canto Aleluia! Aleluia! A minh'alma abrirei. Aleluia! Aleluia! Cristo é meu Rei.

Boletim Diocesano

* Alguém pode fazer a leitura do texto Bíblico (Mt 28,16-20)

O ascensor

1. Pelos prados e campinas Verdejantes eu vou. É o Senhor que me leva a descansar. Junto às fontes de águas puras Repousantes eu vou. Minhas forças o Senhor vai animar. Tu és, Senhor, o meu pastor, por isso nada em minha vida faltará. (2x) IV. Conversando - Na televisão é proibido falar em Deus. Aliás, parece não ser de boa educação empregar a palavra Deus. A moda é ser agnóstico: Não acredito nem desacredito. Os primitivos imaginavam um ser pessoal por trás dos fenômenos da natureza, que eles não sabiam explicar. Hoje a ciência tem explicação para tudo, então pode dispensar a ideia de Deus. Y

II – Motivação L1: Celebrar a Ascensão de Jesus é proclamar sua vitória sobre a morte, é anunciar nossa futura gloricação e renovar nosso compromisso com a missão de ir para o mundo inteiro e anunciar o Evangelho a toda criatura. L2: A vitória de Jesus sobre a morte é o fundamento de nossa fé e a fonte de nossa missão. Sua gloricação e ascensão, meta de nossa esperança e motor de nosso empenho por um mundo melhor. D.: Nesta semana, colocamos como intenção especial de nossa oração e reexão, a Unidade dos cristãos e o trabalho dos comunicadores, além de recordar as mães que são, de alguma forma, as primeiras pessoas a comunicar a fé e o amor de Deus. T.: Pai Santo, a Ascensão de Jesus, vosso Filho e nosso irmão, já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, como membros de seu corpo, somos chamados na esperança a participar de sua glória. Amém!

III – Palavra de Deus

Maio | 2018

07


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.