O ASCENSOR - Fevereiro 2018

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Ano 78 Edição 1995 Fevereiro 2018

Por Vicentina de Aguiar Sales Coord. Past. Pessoa Idosa

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m outubro de 2017, tive a graça de receber o convite da Diocese de Jaboticabal, através do Pe. Thiago Giannico (Ass. Diocesano Past. Pessoa Idosa), para participar da Assembleia de Novos Coordenadores Diocesanos, a ser realizada em Curitiba- PR. De início quei preocupada em aceitar o convite, visto ser um compromisso de enorme responsabilidade. No entanto, aos poucos fui percebendo que a oportunidade seria um chamado de Deus em minha vida, para que eu pudesse ajudar as pessoas idosas de toda a diocese. Chegando em Curitiba, fui bem acolhida pela Ir. Terezinha e pelos demais Coordenadores Diocesanos de vários lugares do Brasil. O Curso de Capacitação durou 3 dias, sendo que, no primeiro dia fora abordado o tema “Fragilidade do Idoso”, expondo como a família do idoso deve agir, tratando-o sempre com muito carinho, amor, afeto e respeito na sua fragilidade. Foi realizada a dinâmica em grupos para que cada grupo falasse sobre a sua Diocese e o papel da Pastoral da Pessoa Idosa nela implantada. Nesta oportunidade os diocesanos expuseram suas experiências práticas de visitas e ajudas que já realizam em suas paróquias.

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No segundo dia o tema abordado foi “A necessidade de realizar a intermediação entre o idoso e sua família”, promovendo a aproximação dessas pessoas a m de conscientizar os familiares mais novos sobre a necessidade do idoso e o modo como eles merecem e devem ser tratados. Nesta ocasião também houve dinâmica em grupos, em que cada grupo expôs experiências práticas de momentos em que tiveram que intervir diretamente na vida do idoso para resguardar seus direitos, ajudando-o em momentos difíceis em que a família muitas vezes não tomou as devidas providências para melhorar a qualidade de vida do idoso. No terceiro dia foi realizada uma manhã de espiritualidade, com a presença do bispo Dom José Antônio Peruzzo, o qual explanou sobre o Agir da Espiritualidade. Neste mesmo dia, foi abordado o tema que buscou demonstrar como os diocesanos podem construir uma rede de solidariedade juntamente com Serviços Públicos disponíveis aos cidadãos, buscando ajudar os idosos, quando possível, através do agendamento de consultas médicas e o recebimento de remédios através dos Órgãos Públicos; a busca por ajuda da Assistência Social do Município e, até mesmo, quando necessária, a Assistência Jurídica, através de denúncias junto ao Ministério Público. Após a abordagem do tema, foi realizada a O r a ç ã o Final e Despedida.

Por Pe. Thiago Cezar Giannico Assessor Diocesano Pastoral Pessoa Idosa Caros irmãos, através deste testemunho de nossa Coordenadora Diocesana da Pastoral da Pessoa Idosa, é que achei por bem partilhar com todos a importância da existência desta Pastoral em nossas Paróquias. Em todos os lugares temos a presença dos idosos que são fontes de sabedoria para todos nós. Alimentados na fé e nesta sabedoria de nossos irmãos idosos é que a Pastoral da Pessoa Idosa dá continuidade em seus trabalhos neste ano que se inicia. Agradeço a Deus por colocar nesta Pastoral pessoas de Bem, que amam os idosos; e a estas pessoas invoco sempre as Bênçãos e Graças do Senhor. Aproveito a oportunidade para convidar e motivar os éis diocesanos para fazer parte desta tão importante Pastoral. Se ainda não existe a Pastoral da Pessoa Idosa em sua Paróquia, converse com seu Pároco e incentive os demais paroquianos a iniciarem este serviço que só tem a trazer riquezas espirituais para a vida particular e comunitária. Deus abençoe a todos.

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Apresentação A superação da violência começa em nosso coração

Amados Leitores, Saúde e paz!

Campanha da Fraternidade 2018 Neste mês de fevereiro, em toda Igreja do Brasil, inicia-se a Campanha da Fraternidade. Neste ano o tema escolhido para ser reetido, rezado e amadurecido em ações concretas é sobre a violência. O tema da Campanha da Fraternidade será “Fraternidade e superação da Violência” e contará com o lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt. 23,8).

“Vós sois todos irmãos” Na Sagrada Escritura, em vários momentos, lemos os relatos da violência entre alguns irmãos, causada e motivada, pela inveja, raiva, ressentimento, ódio e vingança. No primeiro livro da Bíblia já nos deparamos com o triste relato do fratricídio de Caim que mata Abel por inveja (cf. Gn 4, 8). O sacrifício de Abel foi acolhido por Deus com mais agrado do que o de Caim que ofertou sem oferecer o melhor de si e do seu cultivo. No entanto, Deus pedirá conta da vida de nossos irmãos, pois somos co-responsáveis no cuidado e cultivo da vida humana e das relações fraternas. “Onde está teu irmão” (Cf. Gn 4, 9). Esta é a pergunta que Deus dirige a cada um de nós: Onde está o nosso irmão? Aquele irmão que matamos com a violência socializada? Onde está o nosso irmão que matamos com palavras destrutivas, olhares condenativos e atitudes maldosas e cruéis? Onde está o irmão que matamos em nossa vida com a arma da indiferença, da guerra silenciosa ou que jogamos no lixo do esquecimento? Por m, Deus disse: “Ouço a voz do Sangue do teu irmão” (Cf. Gn 4,10). Em outro relato da Sagrada Escritura vemos que José do Egito, por inveja, é vendido como escravo por seus irmãos. A Sagrada Escritura diz que os irmãos de José tramaram sua morte (Cf. Gn 37, 18) e depois, o jogaram numa cisterna para vendê-lo como escravo. Diante disso, poderíamos nos perguntar: Quantas vezes arquitetamos de forma diabólica situações, mentiras e calunias para puxar o tapete uns dos outros? Quantas pessoas sentem-se tentadas a diminuir os outros para poder crescer de forma desleal? Quantas pessoas cavam covas, túmulos e cisternas para empurrar seus irmãos por causa de sentimos ruins e negativos que cultivamos em nossos corações? 02 Fevereiro | 2018

Quantas vezes matamos de forma impiedosa por causa da nossa língua diabólica, olhar venenoso e atitudes cruéis? Por m, gostaríamos de citar mais um relato bíblico que fala da violência por causa da competição do poder, da ganância em ser elogiados e tristeza pela vitória alheia. Em 1Sm 18,9 lemos que depois que Davi venceu o gigante Golias e voltou para o palácio aclamado pelo povo, Saul, tomado pelo espírito de Ira e inveja, tenta matar Davi e “não olhava mais ele com bons olhos”. Inveja, em sua denição, seria isso: “tristeza pela felicidade do outro”. Seria arquitetar planos para que os outros percam suas realizações e conquistas. Por isso, quantas vezes tentamos destruir os irmãos por inveja de suas vitórias? Todos querem as vitórias, mas ninguém deseja as cicatrizes que foram formadas para conseguir tal vitória. Quaresma: o grande retiro da Igreja O tempo da quaresma é um forte convite para a mudança de vida. É um momento oportuno para deixarmos tais atitudes de violência contra os irmãos. É um retiro necessário para nosso crescimento espiritual, pessoal e comunitário. É o tempo de pedir a graça de arrancar a semente da inveja, que é semeadura do inimigo, o diabo, e começarmos a plantar e regar as virtudes heróicas da humildade, do reconhecimento de que cada um possui dons e não precisamos destruir o dom de ninguém. Precisamos incentivar, animar e fortalecer as qualidades e dons uns dos outros. Todos têm dons. Descubra o seu e para de sentir inveja do dom dos outros. No entanto, uma pergunta poderia estar viva na mente dos leitores: Por que falar em violência de forma tão abstrata? Sabe por que? A violência física, armada e pública é um reexo muito forte dessas violências socializadas que são alimentadas em nossos corações. Quantas vezes falamos em pacicação da faixa de Gaza e não somos capazes de pacicar a “faixa de Gaza do nosso coração”? Quantas vezes criticamos e reclamamos da situação da violência do país e das cidades, mas nos esquecemos de fazer nossa parte na pacicação das relações tornando-as mais fraternas? Pensemos nisso. A paz que sonhamos começa em nossos corações. Pacique o teu coração e verá os reexos no mundo. Com minha bênção e carinho, Pe. Bruno L. Ferreira da Silva Assessor Diocesano da Pascom

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Órgão Informativo da Diocese de Nossa Senhora do Carmo Jaboticabal SP

Direção Geral Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Assessor da Pascom Pe. Bruno Luiz Ferreira da Silva Tiragem 11.350 exemplares Colaboração Pe. José Felippe Netto Pe. Paulo Cezar Mazzi Pe. Sebastião de M. Viana Júnior Pe. Waldecir Gonzaga Adriane C. Peterossi Frasão Carlitos Roberto da Silva Maria José Ferreira Parada Diagramação e Impressão Gráfica Monte Alto Fone (16) 3242 4165 Distribuição Gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Jaboticabal Rua Rui Barbosa, 546 • 5º andar Caixa Postal 48 • CEP 14 870 970 Jaboticabal SP Site www.diocesejaboticabal.org.br Facebook Diocese Nossa Senhora do Carmo - Jaboticabal Sugestões de artigos, fotos e outras contribuições para o Jornal O Ascensor poderão ser feitas pelo e-mail pascomjaboticabal@gmail.com até o 15º dia de cada mês.

Instituição dos Novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, da Palavra e das Exéquias

Dia 25 de Fevereiro Domingo, às 9h, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição Montesina em Aparecida de Monte Alto

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E S PA Ç O

Amados irmãos e irmãs em Cristo! O ano de 2018 já está despontando, estamos em fevereiro! Novas ovelhas chegando, outras indo... Nossas formações catequéticas já começaram, umas em janeiro outras este mês, cidades que tem mais que uma paróquia realizando este momento juntas, essa é nossa Igreja Católica! Que alegria perceber o envolvimento de todos em enriquecer seus conhecimentos e fortalecer a fé, através das formações. Cultivar a espitirualidade, para multiplicarmos e partilharmos com aqueles que nos são conados e que passam pelas nossas vidas. Este ano é dedicado ao Laicato; para nos auxiliar, recorremos ao Doc. 105 da CNBB: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo. (Mt 5,13-14). Dele partilho duas colocações, para nossa reexão: 11 . ‘‘Como Cristãos, somos chamados a viver como discípulos de Jesus Cristo em nosso dia-a-dia. A partir da sua vocação especíca os cristãos leigos e leigas vivem o seguimento de Jesus na família, na comunidade eclesial, no trabalho prossional, na multiforme participação na sociedade civil, colaborando assim na construção de uma sociedade justa, solidária e pacíca, que seja sinal do Reino de Deus inaugurado por Jesus de Nazaré.” 168. ‘‘Antes de deixar este mundo, Jesus Cristo enviou seus discípulos em missão, dizendo: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura! (Mc 16,15)”. Trata-se de um mandato que vale para todos os cristãos , pois todos somos missionários. Insistimos que o anúncio do Evangelho a todos os povos e a todos os âmbitos da vida humana é missão especial dos cristãos leigos e leigas. O Decreto Conciliar Ad Gentes ensina: “Os leigos colaboram na obra de evangelização da Igreja e participam de sua missão salvíca, ao mesmo tempo como testemunhas e como instrumentos vivos’’. Enviados por Cristo, em comunhão com os ministros ordenados e as pessoas da vida consagrada, os cristãos leigos e leigas são fermento.”

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Somos convidados a ser este Fermento, Sal e Luz. Fermento para crescer a massa, Sal para dar sabor e Luz para iluminar a vida do outro, que possamos assumir este compromisso de Cristão, é Ele que nos pede Jesus Cristo. Adriane C. Peterossi Frasão Coord. Dioc. Catequese IVC – Iniciação à Vida Cristã Comissão de Animação Bíblico Catequética

PLANO do SETOR ANIMAÇÃO BÍBLICO CATEQUÉTICA e FORMAÇÃO PERMANENTE - 2018 • FEVEREIRO Dia 17, sábado, 14h, Encontro com Coordenadores Paroquiais do Setor Catequese e Pastoral do Batismo. Local: Anteatro Municipal de Monte Alto • MARÇO Dia 04, domingo, das 7h30 às 12h, Manhã de Espiritualidade Bíblica • JUNHO Dia 03, domingo, das 7h30 às 12h, Manhã de Espiritualidade Bíblica • JULHO De 24 a 27- Jornada Catequética - Encontros Forâneos Dia 24, terça-feira, Forania São Sebastião, 19h30 - Local: Centro Catequético São João Paulo II Paróquia São Francisco de Assis – Taquaritinga Dia 25, quarta-feira. Foranias N. Sra. Aparecida e São João Batista, 19h30 - Local: Centro de Pastoral, Paróquia Santo Antônio de S’Antana Galvão - Bebedouro Dia 26, quinta-feira. Forania Sr. Bom Jesus, 19h30, Local: Anteatro de Monte Alto Dia 27, sexta-feira. Forania N. Sra. do Carmo, 19h30 - Local: Auditório Paroquial , Paróq. S. José Operário - Jaboticabal • AGOSTO Dia 26, domingo, 8h30, Concentração Diocesana dos Catequistas • SETEMBRO Dia 02, domingo, 7h30 às 12h. Manhã de Espiritualidade Bíblica.

Informações: Coordenação Diocesana - Adriane C. P. Frasão - drifrasao@yahoo.com.br Assessor Setor - Pe. Bruno C. Siqueira - siqueirabc@hotmail.com Inscrições: Manhãs de Espiritualidade Bíblica: coordenadordepastoral@hotmail.com

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Diocese de Jaboticabal envia 10 Missionários para a 9ª Edição da Missão Jesus no Litoral SP

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Renovação Carismática Católica do Brasil, por meio do Ministério Jovem, realizou a Missão Jesus no Litoral. Nossa Diocese teve a alegria de enviar 10 missionários para participar da missão que em sua 9ª edição aconteceu de 26/12/2017 a 05/01/2018 em Caraguatatuba - SP. Foram 400 jovens missionários de 38 dioceses do

estado, junto com religiosos. Os representantes da Diocese, após formação e em unidade com os párocos e grupos de oração foram: Alef, Aline, Antônio (Juninho), Regiane, Greice Kelli, da Paróquia São Joaquim e Sant'Ana de Santa Ernestina e Agnaldo, Elson, Gelson, Trace e Lucas da Paróquia São Francisco de Assis de Taquaritinga.

Os missionários, em equipes, anunciavam de guarda sol em guarda sol, na praia do Indaiá. Ali havia um palco com atividades: Cristo Fitness, Grupo de Oração, Atendimento de Oração, Conssão e Tenda para evangelização infantil. Os missionários evangelizaram através do "arrastão", cantando o hino ocial da missão Jesus no litoral e através da serenata do amor de Deus. Os missionários visitaram casas, hospitais, clínicas de recuperação, asilos, praças, centro da cidade e lá realizaram em vários pontos um ash mob. Aconteceu, pela segunda vez, o Projeto Abraço do Pai em uma comunidade da cidade. Uma equipe organizava-se em atividades no ginásio, outra visitava moradores convidando para participar do evento. No ginásio do bairro, ofereceu-se, pelos missionários: atendimento psicológico e jurídico, manicure e pedicure, massagem, maquiagem, design de sobrancelhas, corte de cabelo, doação de

roupas encerrando-se com a Missa e uma noite carismática. A jovem Trace, da nossa Diocese conta-nos como foi participar, pela primeira vez, da missão: “O primeiro querigma, anúncio da Boa-Nova, foi marcante. As pessoas estão ali, curtindo seu dia de lazer, muitos turistas, outros em momentos de descanso. Pude olhar para elas e sentir o acolhimento, constatar que elas estão abertas ao amor de Deus. Um momento especial que vivi, foi quando orávamos com as famílias dos banhistas. Ao abraçar uma senhora e dizer que ela não deixasse ninguém roubar o brilho de seus olhos, ela partilhou comigo algumas coisas que estava vivendo ali, ali, compensou o nosso cansaço e esforço para esta missão”. A cobertura completa da 9ª edição da missão Jesus no Litoral SP está na página do facebook: Ministério Jovem SP. Alef Henrique Tedesco Coordenador Diocesano do Ministério Jovem

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Palavra do

Pastor

Fevereiro

Dia 1º - Pe. Anderson Luiz Chagas Mingatos (2009) - Ord. Dia 1º - Pe. José Mateus da Silva Cordeiro (2009) - Ord. Dia 1º - Pe. Luiz Gustavo Scombatti (2009) - Ord. Dia 1º - Pe. Manoel Evangelista da Silva (2009) - Ord. Dia 1º - Pe. Rodrigo César Baroni (2009) - Ord. Dia 04 - Pe. José Benedito Di Tullio (2005) - Ord. Dia 04 - Pe. Paulo Alexandre Gonçalves (2005) - Ord. Dia 04 - Pe. Rodrigo César Sicherolli (2005) - Ord. Dia 04 - Pe. João Carlos Casari (1984) - Ord. Dia 05 - Mons. José Figuls Bonvehy (1926) - Nat. Dia 06 - Cand. Diac. Sidneis Aparecido Rodolffi (1964) - Nat. Dia 08 - Frei Edson Pereira Lopes, OFM (2002) - Ord. Dia 09 - Pe. Anderson Luís Pereira de Carvalho (1978) - Nat. Dia 10 - Pe. João Carlos Casari (1953) - Nat. Dia 10 - Pe. Altair Aparecido Tonon (1961) - Nat. Dia 15 - Pe. Paulo Alexandre Gonçalves (1980) - Nat. Dia 16 - Diác. Francisco Carlos Bution (1964) - Nat. Dia 17 - Pe. Benedito Ricardo Pissutti (1966) - Nat. Dia 21 - Diác. Humberto Carlos Brigato Diniz (1966) - Nat. Dia 23 - Pe. José Aparecido Rocha (1985) - Ord. Dia 23 - Diác. Lauro Pedro Gorgatti de Barros (1953) - Nat.

Pe. José Felippe Neto Vigário Paróquia Santa Luzia Fernando Prestes - SP

À BUSCA DE UMA ESTRELA Juventude amiga: aquele abraço! Ainda podemos chamar de novo o ano que vivemos. Ainda é tempo de agradecermos a Deus o ano que ndou e todos os benefícios que recebemos durante aquele período. É tempo de pedirmos novas graças, novas bênçãos, novas forças, para continuarmos nossa caminhada terrena. Há pouco vivíamos as alegrias do Natal! Lembremo-nos do presépio. Quem estava lá? Além de Jesus, Maria, José e os pastores, estavam também os Magos, que a tradição nos diz serem três: Gaspar, Melchior e Baltazar. Eram sábios, astrônomos do Oriente. Crendo nas profecias seguiram uma estrela, em busca do Rei dos judeus. Encontraram e conheceram Jesus. O Evangelho não conta as diculdades pelas quais os Magos passaram para chegarem a Jesus. Podemos imaginá-las. A recompensa valeu todos os sacrifícios! Todos nós vivemos em busca de uma estrela. Às vezes, não aquela que conduz à verdadeira felicidade. Não aquela que nos conduz a Jesus! 10 Fevereiro | 2018

O ano que se iniciou será para todos nós a busca de uma estrela. Assim como na viagem dos Magos, haverá muitos obstáculos: cansaço, doenças, indisposição, preguiça, passeios, viagens, festas e tantas outras coisas. Alguns desistirão no meio da viagem, carão sentados à beira do caminho e não alcançarão a estrela! Outros irão até o m e terão a recompensa. Para que você consiga é necessário sua participação, sua colaboração. Participamos de uma Comunidade cristã e católica e é como Comunidade que devemos caminhar. Um ajudando o outro, um colaborando com o outro, para que as diculdade sejam superadas. Peçamos tudo isso a Jesus. Certamente Ele nos concederá.

Sempre é possível rezar, em qualquer lugar. A qualidade da oração não depende dos lugares onde rezamos, mas do coração com que rezamos. Deus Pai, deixa-se encontrar por aqueles que o procuram com coração sincero. O tempo é de Deus e nós somos de Deus. O Catecismo arma: "Orar é sempre possível: o tempo do cristão é o de Cristo ressuscitado que "está conosco todos os dias" (Mt 28, 20), apesar de todas as tempestades [...]" (CIC, 2743). Teresa de Ávila diz: "Nem sempre é possível meditar, reetir com a cabeça, porque se temos uma forte dor de cabeça, isto se faz impossível [...] Mas sempre é possível rezar, isto é, oferecer a Deus a nossa vida, os nossos sofrimentos". Nunca nos separaremos de Deus. Cristo prometeu, estará "sempre conosco". Esta verdade enche o nosso coração de imensa alegria e felicidade. Há um texto de São João Crisóstomo, que é de uma atualidade impressionante: "Nosso tempo está nas mãos de Deus: 'É possível até no mercado ou num passeio solitário fazer uma oração frequente e fervorosa. Sentados em vosso loja, comprando ou vendendo, ou mesmo cozinhando' ". São João da Cruz, diz que devemos nos convencer de que Deus, antes de habitar no céu, na terra e em todos os lugares, habita em nosso coração, somos habitados pelas três pessoas da Santíssima Trindade. Precisamos descobrir a oração como diálogo, encontro de amor, escuta do amado que nos fala e se manifesta aos nossos olhos, que são olhos de amor. Redescubramos a oração, no dia a dia, nos retalhos de tempo. Deixarse provocar pelas situações da vida, sofrimentos e alegrias que encontramos. Se encontrar um pobre e puder dar algo, dê, mas sempre poderá rezar por ele. A oração é um véu que nos cobre e nos dá o consolo e a força para nunca desaminar. Sempre é possível rezar. Não é necessário irmos às igrejas, aos santuários, isso é bom e correto, mas o santuário onde devemos rezar é o nosso coração. No mundo, em casa, no trabalho, no carro, indo e vindo. Deus sempre nos escuta. Frei Patrício Sciadini, OCD Colab.: Maria José Ferreira Parada Apostolado da Oração - Monte Alto SP

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Amados lhos diocesanos, Saúde e bênçãos a todos!

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stamos mais um ano às portas da Campanha da Fraternidade, um dos frutos do Concílio Vaticano II para a nossa realidade nacional, a m de aproximar a Igreja e o mundo, através do diálogo, das reexões e de caminhos comuns para a superação de problemas agravantes na Sociedade. A Igreja não é uma realidade isolada; pelo contrário, a Igreja vive entre “as alegrias e esperanças, as tristezas e angustias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem; são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angustias dos discípulos de Cristo. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao gênero humano e à sua história” (Documento do Concílio Vaticano II – Gaudium et Spes, 1). A Campanha da Fraternidade de 2018 tem como tema: “Fraternidade e Superação da Violência” e como lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt. 23,8). Segundo o texto-base: “O tema pretende considerar que a violência nunca constitui uma resposta justa”. A Igreja Católica proclama, com a convicção de sua fé em Cristo e com a consciência de sua missão, que a violência é um mal, que a violência é inaceitável como solução para os problemas, que a violência não é digna do Homem. O Objetivo Geral desta Campanha é: “Constituir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência”.

Entre ódios e violências, fazer brotar a esperança da paz! O não desenvolvimento de políticas públicas que visam a vida integral do cidadão, tem gerado uma innidade de problemas que atingem a todos nós. Enquanto crianças são privadas da educação; enquanto o básico não for garantido às famílias mais necessitadas; enquanto a dignidade não for restaurada na vida das pessoas, enm, enquanto todos não pararem de mascarar ou enfeitar as situações tristes causadas pela violência que grita pela falta do essencial, não teremos verdadeira paz na Sociedade, no coração e na Igreja. A esposa de Cristo, que é a Igreja, “perita em humanidade”, quer, por meio da Campanha da Fraternidade contribuir com a vida plena das pessoas. Vamos juntos, despertar a todos desta letargia (falta de ação, sonolência. . .) diante dos problemas sociais, por meio, também, da divulgação ampla da Campanha da Fraternidade. Trabalhemos junto à catequese e aos diversos grupos jovens das paróquias, aos Conselhos, Pastorais

e Movimentos, estabelecendo reexões amplas que superem o muro da Igreja e adentrem o meio da Sociedade, pois, diante deste tema, devemos encontrar soluções maduras e sensatas. Que todas as Comunidades Paroquiais, inseridas nas cidades que compõe nossa Diocese, busquem unir forças para erradicar a dor causada pela violência que despedaça famílias, sonhos e futuros. Estejamos todos juntos por uma Sociedade reconciliada e de paz. Desejo a todos que aproveitem esse tempo quaresmal para um crescimento espiritual que promova a paz e a reconciliação entre os irmãos da casa comum chamada Planeta Terra! Com minha bênção paternal, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Bispo Diocesano

É preocupante ter como dado concreto que no Brasil a violência mata muito mais do que em muitos países que estão em guerra. Nossa consciência e coração não cam tranquilos diante do sangue de muitos irmãos que escorre devido às diversas formas de violência em nível interpessoal, social, político, econômico, estrutural, cultural, religioso etc.

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8 Livro de RUTE

Pastoral Diocesana do Dízimo Espaço da Partilha e Celebração da Partilha No Brasil, uma boa parte das paróquias, tem usado o termo “Plantão do Dízimo”, muito necessário, porém, que deve ser descontinuado e atualizado. Por isso, a proposta do “Plantão do Dízimo” deve transformar-se em “Espaço da Partilha”, onde os dizimistas vão partilhar, contribuir. É essencial que esse espaço tenha “cara” de partilha, que seja bem organizado ou, em outras palavras, seja um espaço evangelizador. E que não deve ser utilizado para mais nada, a não ser para receber o dízimo e para resolver ou auxiliar quem tem duvidas sobre dízimo. Um outro termo a ser atualizado é a “Missa do Dizimista”. A Missa é uma só; deve ser a celebração da memória de Cristo, o centro da Celebração é sempre Cristo, Ele se imola por nós. O Documento 106 da CNBB nos fala: A escolha de um domingo xo a cada mês, durante o qual se divulgam nas celebrações os resultados nanceiros do mês anterior, o que com ele foi realizado, ocasião em que costuma fazer a “Oração do Dizimista”, rezar por eles e manifestar gratidão pela delidade e generosidade da contribuição. Com zelo, organizemos um nal de semana, para a prática do que o Documento nos propõe. Em nossa Diocese já implantamos esse nal de semana em ação de graças aos dizimistas: é o “Segundo Domingo” do mês . No último CONADIZ, Congresso Nacional do Dízimo, evento anual onde somos instruídos da melhor forma de implantar, ampliar e manter ativa essa Pastoral da Igreja, nos foi apresentado que o termo para substituir “Missa do Dizimista” seja a “Celebração da Partilha”. Um forte abraço a todos em Jesus Cristo com Maria! Até a próxima edição! Carlitos Roberto da Silva Coord. Dioc. Pastoral do Dízimo 04 Fevereiro | 2018

Pe. Waldecir Gonzaga Professor de Teologia da PUC Rio com Mestrado e Doutorado em Teologia Bíblica pela PUG Roma https://www.youtube.com/channel/UCaPIyfsDfl9B-fZz-vhfZ1w

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livro de Rute, que vem logo depois do livro dos Juízes, é um livro pequeno, com apenas 4 capítulos, mas que traz grandes lições de vida, especialmente para a vida em família. Ele narra a história de uma mulher estrangeira, Moabita, que se incorpora ao povo de Israel e de cuja descendência nascerá o rei Davi, que nos é apresentado segundo a sua genealogia (Rt 4,18-22, com seu paralelo em 1Cr 2,5-15). É uma história edicante, que tem como intenção mostrar os frutos da conança nas mãos de Deus. Rute é um exemplo de mulher correta e piedosa: ela se casa com um israelita, seu marido morre e sua sogra, Noemí, decide regressar a Belém. Orfa, a segunda nora de Noemi, decide voltar para a casa de seus pais, mas Rute acompanha a sogra e cuida dela como se fosse sua própria mãe. Deus recompensa sua bondade fazendo com que se case com Booz, um parente rico de seu defunto marido. Aliás, um fato bastante conhecido deste livro é que Rute vai colher espigas nos campos de Booz, que a acolhe com benevolência. Mas muito mais benevolente e misericordioso é Deus, que acolhe até mesmo os estrangeiros, como acolheu Rute que não era do povo judeu. O livro tem como objetivo mostrar que a conança depositada em Deus nunca será esquecida. Pelo contrário, será sempre recompensada, inclusive em pessoas fora de Israel (Rt 2,12). E o livro mostra que fora de Israel também havia mulheres muito virtuosas e que Deus quis contar com elas para fazer grandes coisas na história da salvação. Assim, o livro de Rute vai apontado para o fato de que a salvação de Deus não se limita ao povo eleito, mas que se dirige também às pessoas de todas as raças e nações. Também ensina que Deus está sempre por trás da aparente normalidade dos acontecimentos, velando por cada criatura com sua providência e sua misericórdia, até sobre estrangeiros, como é o caso de Rute.

A tradição cristã vê reetidos em Rute todos os homens e mulheres de povos muito diversos que, ao conhecer a Deus, incorporam-se à Igreja e encontram nela sua casa. Mostra também que Deus está presente em todas as coisas simples da vida e atua com discrição e ecácia na vida cotidiana. Rute possui uma grande sensibilidade religiosa e se coloca como um grande modelo a ser imitado. Ela escolheu o Senhor como seu Deus e pôs toda a sua vida “sob suas asas” (Rt 2,12), ou seja, sob sua proteção. Por delidade a Deus, Rute deixou sua terra e a casa de seus pais. Por isso Deus abençoou essa sua generosidade e delidade. Deus fez de Rute umas das grandes mulheres que protagonizaram a história da salvação, como Raquel, Lia e Tamar. De Obed, lho de Rute, nascerá Jessé, do qual nascerá o rei Davi. Por isso ela alcançou a honra de que seu nome aparecesse na Genealogia de Jesus, como encontramos no Evangelho de Mt 1,5. Assim sendo, ela é reconhecida como bisavó do rei Davi. Por m, lendo as palavras de Paulo aos Cl 3,3: “vossa vida está escondida com Cristo em Deus”, vemos como Deus agiu na vida de Rute e age na vida de cada um de nós. Apenas pede que conemos nele e sigamos seus passos, especialmente o amor a Ele e ao próximo como a nós mesmos (Mt 22,37-40; Mc 12,28-31; Lc 10,2528; Rm 13,8-10; Gl 5,14).

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A AGRESSIVIDADE NOSSA DE CADA DIA

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odos os dias nós entramos em contato com a violência em nosso mundo, seja por meio de cenas violentas propagadas pelos meios de comunicação social, seja por aquilo que nós mesmos testemunhamos nas ruas ou no trânsito, em nossas cidades. Além disso, a violência se encontra também dentro de nós. Ela se expressa, primeiramente, em pensamentos e sentimentos diante de fatos que despertam a nossa raiva. Depois, costuma tomar uma forma mais concreta em algumas das nossas palavras e das nossas atitudes. O fato é que todos nós, de uma forma ou de outra, estamos em contato com a violência do nosso tempo. Com o tema “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Em Cristo somos todos irmãos” (cf. Mt 23,8), a Campanha da Fraternidade deste ano nos convida a tomar consciência das nossas atitudes que, de forma direta ou indireta, favorecem a violência em nossa sociedade e a pensar formas de superação da mesma, colaborando para uma cultura de paz em nossa sociedade. A Sagrada Escritura, sobretudo no Antigo Testamento, contém muitas cenas de violência, ocorridas normalmente em disputas de terra, conitos, guerras etc. A primeira e mais chocante cena de violência na Bíblia é o assassinato de Abel pelo seu irmão Caim (cf. Gn 4,8). O interessante nesse texto é que Deus, conhecendo o coração de Caim, falou à sua consciência:

“Por que estás irado? E por que está abatido o teu semblante? Se praticares o bem, sem dúvida alguma poderás reabilitar-te. Mas se precederes mal, o pecado estará à tua porta, espreitando-te; mas, tu deverás dominá-lo” (Gn 4,6-7). Esse diálogo de Deus com Caim, na sua consciência, revela que, apesar de podermos estar tomados por um justo sentimento de ira ou de uma raiva muito profunda, precisamos dialogar com tal sentimento e assumir o controle da nossa vida, não permitindo que as nossas emoções determinem as nossas atitudes. Caim não quis ouvir a voz de Deus e deu livre curso à sua ira, matando seu irmão Abel. Depois do crime, a mesma voz de Deus voltou à sua consciência, perguntando: “Onde está seu irmão Abel? (...) Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim” (Gn 4,9.10). A voz do sangue de inúmeras pessoas, mortas por causa da violência sempre crescente em nossa sociedade, clama por Deus, clama por Sua justiça. Essa voz precisa também chegar à nossa consciência como cristãos, como discípulos d'Aquele que veio nos ensinar que Deus é nosso Pai e todos nós somos irmãos e irmãs uns dos outros. Na verdade, a violência nasce da falta de reconhecimento do outro como irmão ou irmã. Sabemos que Jesus, mais do que qualquer outra pessoa, foi duramente agredido pela violência dos homens, mas Ele nunca respondeu à violência com violência.

Pe. Paulo Cezar Mazzi

Oração da Campanha da Fraternidade 2018

CONVITE Missa de Louvor em Bebedouro

na Paróquia Sagrado Coração de Jesus 19 de fevereiro, 2ª feira, 20h, Venham celebrar conosco!

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Pelo contrário, sempre nos incentivou a praticar o perdão e a nos esforçar para trabalhar em favor da reconciliação com as pessoas. No Sermão da Montanha, Ele nos aconselha a “não opor resistência” a quem é malvado (cf. Mt 5,39). “Não opor resistência” signica “não revidar”, não usar as mesmas armas do mal para combatê-lo. “Não opor resistência” signica não permitir que a pessoa que agride você determine a maneira como você vai reagir. Na verdade, a agressão é uma bomba que precisa ser desarmada. Toda pessoa que nos agride e nos fere foi antes agredida e ferida por alguém. Ora, não tem sentido cuidar de uma ferida abrindo uma ferida ainda maior naquele que nos fere. Que o nosso envolvimento com a Campanha da Fraternidade nos ensine a enxergar a humanidade como o nosso Pai celeste a enxerga: “Deus derrama o sol e a chuva sobre todos porque reconhece a todos como lhos, na esperança de alguém que O reconheça como Pai e aceite os outros como irmãos. Deus não tem inimigos; tem lhos, os quais estão na minha vida para que eu os ame como irmãos” (Pe. José A. Pagola).

O ascensor

Deus e Pai, nós vos louvamos pelo vosso innito amor e vos agradecemos por ter enviado Jesus, o Filho amado, nosso irmão. Ele veio trazer paz e fraternidade à terra e, cheio de ternura e compaixão, sempre viveu relações repletas de perdão e misericórdia. Derrama sobre nós o Espírito Santo, para que, com o coração convertido, acolhamos o projeto de Jesus e sejamos construtores de uma sociedade justa e sem violência, para que, no mundo inteiro, cresça o vosso Reino de liberdade, verdade e de paz. Amém! Fevereiro | 2018

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Canto Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação: ao Pai voltemos, juntos andemos, eis o tempo de conversão! 1. Os caminhos do Senhor são verdade, são amor; dirigi os passos meus: em vós espero, ó Senhor! Ele guia ao bom caminho quem errou e quer voltar; ele é bom, el e justo: ele busca e vem salvar. IV. Conversando Ouve-se muito frequentemente em nosso meio a palavra “evangelizar”. Que será que as pessoas entendem com isso? Ensinar religião às pessoas? Ajudar as pessoas a conhecerem melhor a Bíblia, os Evangelhos? Doutrinar? Ensinar às pessoas as normas, hábitos e costume religiosos dos católicos? O que será que é mesmo “evangelizar”? V. Oração Final

4º Encontro - 25 de fevereiro 2º Domingo da Quaresma “Este é o meu Filho amado. Escutai o que Ele diz!’’ (Mc 9, 7)

I. Oração Inicial II. Motivação D.: Quaresma é tempo de conversão e, por isso mesmo, também de transguração. Justamente neste dia, o Evangelho nos fala deste momento da vida de Jesus. L1: Quem não se abala diante da notícia da morte de alguém? Os discípulos de Jesus caram sem chão quando ele lhes falou que iria sofrer muito e ser morto em Jerusalém. E foi justamente neste clima que Jesus, em companhia dos três discípulos mais próximos, subiu ao monte e se transgurou diante deles. L2: Neste contexto, podemos entender a transguração como uma “amostra” do que Deus pode fazer diante da morte. A última palavra é dele; não dela. Deus não abandona o seu justo ao poder da morte (cf. Os 6,2). Nós também podemos ajudar, com a graça de Deus, os muitos irmãos e irmãs que são desgurados pela violência a se transgurarem. 08 Fevereiro | 2018

T.: Senhor, que nos mandastes ouvir o vosso Filho amado, alimentai nosso espírito com a vossa Palavra, para que, puricado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão de vossa glória que supera e vence o ódio, a violência, o pecado e a morte. Amém. III. Palavra de Deus Canto Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor (bis) 1. O homem não pode viver só de pão, mas de toda Palavra da boca de Deus. (Durante a Quaresma NÃO se deve cantar o Aleluia!) Alguém pode fazer a leitura de Marcos 9,2-10 Chave de Leitura: Jesus falou e vai falar aos Apóstolos de sua morte humilhante de cruz, assunto que eles não querem ouvir. Nesse ponto o Evangelho coloca a transguração. Ela vem dizer que a cruz não é o fracasso total, não é o m, em seguida vem a ressurreição. Tudo está na Bíblia, Moisés (a Lei) e Elias (os Profetas) conversam sobre isso com Jesus. Pedro apenas vê Jesus ao lado dos grandes personagens, quer uma tenda para cada um. Não entendeu que Jesus, em sua morte e ressurreição, é o centro, é o ponto de chegada da Lei e dos Profetas. A voz do céu manda ouvir Jesus, o que os Apóstolos não faziam. E diz que Jesus é o querido Servo Sofredor de quem falam 4 poemas do livro de Isaías, aquele que vence a violência com a não-violência, vence a opressão sendo vítima resistente e calada da opressão. Os Apóstolos continuam não entendendo a morte que leva à ressurreição, preferem discutir a pôr em prática. Canto Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação: ao Pai voltemos, juntos andemos, eis o tempo de conversão! 1. Os caminhos do Senhor são verdade, são amor; dirigi os passos meus: em vós espero, ó Senhor! Ele guia ao bom caminho quem errou e quer voltar; ele é bom, el e justo: ele busca e vem salvar.

IV. Conversando Hoje, falar de sacrifício, austeridade, moderação, está fora de moda, já não cola. Parece que o que importa sempre é curtir, aproveitar a vida, buscar todo o tipo de conforto e prazer. Privar-se conscientemente disso parece absurdo e sem sentido. Por outro lado, um casal, por exemplo, que se privou de muitas coisas para ver o lho formado, quando participa dessa formatura não se sente inteiramente recompensado por todas as privações a que se submeteu? Quando é que o sacrifício vale a pena?

Formação Continuada da Fé “Cristão leigos e leigas, sujeitos na ‘‘Igreja em saída’’, a serviço do Reino. ‘‘Sal da Terra e Luz do Mundo’’ (Mt 5, 13-14) Em nossas orações: Unidos ao Papa Francisco, rezemos “para que aqueles que têm poder material, político ou espiritual não se deixem dominar pela corrupção.” Oração Inicial para todos os dias

V. Oração Final

Calendário LITÚRGICO 2018 Fonte: Diretório Litúrgico da CNBB

O ano de 2018 é Ano B (São Marcos) e as datas das Festas Móveis são as seguintes: Epifania do Senhor 07 de janeiro Batismo do Senhor 08 de janeiro Quarta-feira de Cinzas 14 de fevereiro Páscoa da Ressurreição 1º de abril Ascensão do Senhor 13 de maio Pentecostes 20 de maio Santíssima Trindade 27 de maio Corpus Christi 31 de maio Sagrado Coração de Jesus 08 de junho São Pedro e São Paulo 01 de julho Assunção de Nossa Senhora 19 de agosto Todos os Santos 04 de novembro Cristo Rei do Universo 25 de novembro 1º Domingo do Advento 02 de dezembro Sagrada Família de Nazaré 30 de dezembro Elaborado por: Pe. Sebastião de M.Viana Júnior Equipe de Subsídios

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Ano Nacional do Laicato 26.11.2017 a 25.11.2018 | Fevereiro 2018

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Dirigente: Queridos irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Que o Espírito Santo inspire os nossos corações para que o nosso encontro de hoje seja realizado para honra e glória do Deus Altíssimo e produza muitos frutos de fé e amor em nossas vidas e para nossa pequena comunidade que se reúne para aprofundar a fé, iluminada pela Palavra de Deus. Todos: Em nome do Pai.... (pode ser cantado) Leitor 1: Senhor, nosso Pai, vós nunca quisestes a solidão para o ser humano. Vós mesmo dissestes: T.: Não é bom que o homem esteja só. Leitor 2: Por isso, nós vos pedimos, Senhor, que nos ajudeis a fazer a vossa vontade: que saibamos viver a união e a fraternidade entre nós, família e comunidade. Que a paz reine entre todos os povos também. T.: Bem-aventurados são aqueles que promovem a paz porque serão chamados lhos de Deus. D.: Que o nosso Encontro de hoje traga paz aos nossos corações e fortaleça a união em nossas famílias e entre nós e faça crescer nossa comunhão com Deus na comunidade. T.: Ficai conosco, Senhor. Abençoai o nosso Encontro de hoje e guardainos em vossa paz. Amém! Canto 1. Cristo, quero ser instrumento/ de tua paz e do teu innito amor./ Onde houver ódio e rancor,/ que eu leve a concórdia, que eu leve o amor! Onde há ofensa que dói,/ que eu leve o perdão;/ onde houver a discórdia,/ que eu leve a união e tua paz! Boletim Diocesano

2. Mesmo que haja um só coração,/ que duvide do bem, do amor e da fé./ Quero com rmeza anunciar/ a Palavra que traz a clareza da fé! 3. Onde houver erro, Senhor,/ que eu leve a verdade, fruto de tua luz!/ Onde encontrar desespero,/ que eu leve a esperança do teu nome, Jesus! 4. Onde eu encontrar um irmão/ a chorar de tristeza, sem ter voz e nem vez./ Quero bem no seu coração/ semear alegria, pra orir gratidão! 5. Mestre, que eu saiba amar,/ compreender, consolar e dar sem receber./ Quero sempre mais perdoar,/ trabalhar na conquista e vitória da paz! Oração Final para os DOIS primeiros encontros

D.: Agradecendo a Deus pelo encontro de hoje, e pedindo suas graças para que vivamos bem nossa missão na Igreja e na sociedade, rezemos a Oração para o Ano Nacional do Laicato: L1: Ó Trindade Santa,/ Amor pleno e eterno,/ que estabelecestes a Igreja como vossa “imagem terrena”: T.: Nós vos agradecemos/ pelos dons, carismas,/ vocações, ministérios e serviços/ que todos os membros do vosso povo realizam / como “Igreja em saída”,/ para o bem comum,/ a missão evangelizadora/ e a transformação social,/ no caminho de vosso Reino. L2: Nós vos louvamos/ pela presença e organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil/ sujeitos eclesiais, testemunhas de fé,/ santidade e ação transformadora. T.: Nós vos pedimos, que todos os batizados/ atuem como sal da terra e luz do mundo:/ na família, no trabalho,/ na política e na economia,/ nas ciências e nas artes,/ na educação, na cultura e nos meios de comunicação;/ na cidade, no campo e em todo o planeta,/ nossa “casa comum.”

O ascensor

D.: Nós vos rogamos que todos contribuam/ para que os cristãos leigos e leigas/ compreendam sua vocação e identidade,/ espiritualidade e missão,/ e atuem de forma organizada na Igreja e na sociedade/ à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres. T.: Isto vos suplicamos/ pela intercessão da Sagrada Família,/ Jesus, Maria e José,/ modelos para todos os cristãos. Amém! T.: Pai nosso.... Ave Maria.... Glória ao Pai... D.: Que Deus nos abençoe e nos guarde. Que ele nos ilumine com a luz de sua face e nos seja favorável. Que ele nos mostre o seu rosto e nos traga a paz, dando-nos saúde do corpo e da alma. T.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto Final 1. Santa Mãe Maria nessa travessia Cubra-nos teu manto cor anil. Guarda nossa vida, Mãe Aparecida, Santa Padroeira do Brasil. Ave, Maria! Ave, Maria! 2. Com amor divino guarda os peregrinos nesta caminhada para o além. Dá-lhes companhia, pois também um dia foste peregrina de Belém. Oração Final para os encontros da QUARESMA

D.: A cada ano, Deus nos dá uma nova oportunidade para refazermos a aliança de amor com ele. Nesta Quaresma, somos convidados a seguir um caminho que nos leva da morte para a vida, da violência à paz, do pecado à graça. Cada um de nós deve se empenhar para tornar o mundo e a sociedade menos violentos. Com pequenos gestos cheios de fé e docilidade podemos superar a violência. Por isso, para encerrar este encontro, rezemos juntos a Oração da Campanha da Fraternidade desse ano: Fevereiro | 2018

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T.: Deus e Pai, / nós vos louvamos pelo vosso innito amor / e vos agradecemos por terdes enviado Jesus, / vosso Filho amado, nosso irmão. / Ele veio trazer a paz e fraternidade à terra / e cheio de ternura e compaixão, / sempre viveu relações repletas de perdão e misericórdia. / Derramai sobre nós o Espírito Santo, / para que, com o coração convertido, / acolhamos o projeto de Jesus / e sejamos construtores de uma sociedade justa e sem violência, / para que, no mundo inteiro, / cresça o vosso Reino de liberdade, verdade e paz. / Amém! T.: Pai nosso.... Ave Maria.... Glória ao Pai...

L1: A passagem de hoje faz parte do primeiro dia da atividade de Jesus na Galileia. Depois de chamar os primeiros discípulos e ensinar na sinagoga, ele se dirige ao povo, vai ao encontro dos sofredores para lhes oferecer alívio de suas dores L2: Mas é importante notar também que Jesus sempre cuidou de sua comunicação com Deus no silêncio e na oração: Jesus costumava retirar-se de noite para orar. T.: Deus onipotente e cheio de misericórdia, que, em teu Filho, caminhaste em nossos caminhos e libertaste as multidões de seus males, escuta a oração da tua Igreja e nos ajuda sem demora. Amém!

D.: O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, permaneça conosco e nos dê a sua bênção e sua paz. T.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

III. Palavra de Deus

Canto Final (Hino da CF 2018) 1. Neste tempo quaresmal, ó Deus da vida, a tua Igreja se propõe a superar a violência que está nas mãos do mundo, e sai do íntimo de quem não sabe amar (cf. Mc 7,21) Fraternidade é superar a violência! É derramar, em vez de sangue, mais perdão. É fermentar na humanidade o amor fraterno, pois Jesus disse que “somos todos irmãos!” 2. Quem plantar a paz e o bem pelo caminho, e cultivá-los com carinho e proteção, não mais verá a violência em sua terra. Levar a paz é compromisso do cristão. 3. A exclusão que leva à morte tanta gente, corrompe vidas e destrói a criação. “Basta de guerra e violência, ó Deus clemente!” É o clamor dos lhos teus em oração.

1º Encontro - 04 de fevereiro 5º Domingo do Tempo Comum “Jesus aproximou-se, segurou sua mão e ajudou-a a se levantar. (Mc 1, 31)

I. Oração Inicial II. Motivação D.: A Liturgia desse dia nos ajuda a reetir sobre um assunto bem atual e incômodo: o sofrimento. Jesus cura a sogra de Pedro e muitas pessoas porque assume o sofrimento humano e nos fala de Deus com seus gestos e palavras. Jesus cura nossas dores e sofre nossas misérias, por isso nos salva. 06 Fevereiro | 2018

Canto Bendita (3x) a Palavra do Senhor! Bendito (3x) quem a vive com amor! 1. A Palavra de Deus escutai, no Evangelho Jesus vai falar: “A justiça do Reino do Pai procurai em primeiro lugar.” Alguém pode fazer a leitura de Marcos 1,29-39 Chave de Leitura: Continuando o que foi lido domingo passado, o Evangelho de hoje diz que, depois de sair da sinagoga, Jesus vai para a casa dos irmãos, com os irmãos. Afastou-se da instituição religiosa do judaísmo (a sinagoga) e vai agora para a casa da comunidade que está formando. Chegando lá, porém, a segunda mãe (a sogra) dos irmãos está de cama, com febre. Ele vai até ela. É preciso primeiro haver uma aproximação, um chegar perto, colocar-se no lugar do outro. Ele lhe dá a mão a ajuda-a a se levantar. Medir a febre e, mesmo, fazer o diagnóstico não resolvem o problema. Apontar o erro pode ser contraproducente. Descobrir as causas não basta. É preciso dar a mão e ajudar quem está prostrado a se levantar. Curada ela se põe a servir. Seguem-se as curas à porta da casa. Não basta a saúde dentro de casa, no interior da comunidade, é preciso curar também os que vêm à sua procura. Antes do clarear do dia, Jesus sai, vai levar a Boa Notícia também às outras aldeias. Não basta a boa saúde dentro de casa, nem o sucesso à porta, é preciso levar também a outros a boa nova de que o reinado de Deus está chegando.

Canto 1. Me chamaste para caminhar na vida contigo; decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma echa na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti! Te amarei, Senhor! Te amarei, Senhor! Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti! (bis) IV. Conversando - Jesus encontrou uma pequena comunidade com pessoas doentes e possuídas pelo demônio. Foi ao seu encontro e lhes curou e expulsou o demônio. O ambiente religioso em que nós vivemos é perfeito, sem falhas ou defeitos? seria bom a gente se perguntar também se existe alguém com plena saúde, sem qualquer doença ou enfermidade (física, espiritual e moral). Do mesmo modo nenhum grupo, ambiente ou comunidade, mesmo de caráter religioso e cristão, deixa de ter suas febres. E é bom lembrar que febre é sintoma. Se há febre, sem dúvida há algum problema mais sério perturbando a vida da comunidade, impedindo-a de prestar seu serviço à humanidade. - conversar um pouco sobre essas “febres” das nossas comunidades e da sociedade: elas são sintoma de quê? V. Oração Final

2º Encontro - 11 de fevereiro 6º Domingo do Tempo Comum “Se queres, tens o poder de curar-me!’’

II. Motivação D.: As curas que Jesus realiza não são simplesmente ações de um mago ou curandeiro. Os milagres têm como nalidade nos revelar quem é Jesus: o salvador e libertador do povo oprimido. Sua palavra tem um efeito redentor sobre a vida daqueles que a acolhem com docilidade e coração aberto. L1: A misericórdia de Jesus recoloca na comunidade aqueles que foram excluídos dela pelo pecado. A vida de quem se encontra com Jesus e se deixa transformar por ele é completamente renovada. L2: Ele pede como resposta uma fé comprometida, consciente, livre, capaz de nos tornar discípulos autênticos. Por isso, peçamos ao Senhor que nos cure das enfermidades e medos que nos impedem de viver a nossa vocação cristã.

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T.: Senhor, nosso Deus, que, para curar e salvar a todos nós, destes o vosso Filho muito amado, ajudainos a ver nele o nosso modelo e a nos colocar ao serviço dos outros irmãos e irmãs que precisam de nosso testemunho cristão. Amém! III. Palavra de Deus Canto A Bíblia é a Palavra de Deus semeada no meio do povo que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinando-nos a viver num mundo novo. Alguém pode fazer a leitura de Marcos 1,40-45 Chave de Leitura: No livro do Levítico podemos ter uma ideia da legislação sobre o leproso (cf. Lv 13,1-2.4446): problemas de pele eram chamados de lepra. Quem tinha o problema devia car morando fora das aldeias e ninguém podia se aproximar dele, muito menos tocar nele. Para evitar que alguém se aproximasse, ele devia gritar que estava “impuro”. No Evangelho, depois que Jesus anuncia a Boa Notícia por toda a Galileia – Evangelho de domingo passado – um leproso o procura, sabendo que ele podia livrálo daquela “impureza”. Cheio de compaixão pelo estado do homem, Jesus desrespeita a lei, toca no leproso. Isso bastou para tirar-lhe a impureza. Mas Jesus o manda embora para que vá cumprir o ritual que o deixaria voltar ao convívio das pessoas, proibindo-o severamente de divulgar o fato. Como ele divulga, Jesus está impuro e já não pode entrar nas cidades ou aldeias. Fica fora, com os outros excluídos, que de toda a parte vêm procurá-lo. Não faz mal, a Boa Notícia (Evangelho) é mesmo para eles em primeiro lugar. Canto 1. Vamos, Jesus, passear na minha vida. Quero voltar aos lugares em que quei só. Quero voltar lá contigo, vendo que estavas comigo. Quero sentir teu amor a me embalar. Cura, Senhor, onde dói. Cura, Senhor, bem aqui. Cura, Senhor, onde eu não posso ir! (bis) Boletim Diocesano

IV. Conversando - Francisco, membro da comunidade, vivia com os pobres e no meio dos pobres, moradores de rua. Foi convidado a dar um testemunho num retiro espiritual. Ele foi. Chegou ao anoitecer da véspera do início do retiro. O porteiro do convento, imaginando que fosse um mendigo a mais a pedir ajuda, não o convidou a entrar e, dizendo que o responsável do retiro não estava em casa, fechou-lhe a porta. Francisco dormiu no chão, à porta da Igreja, e só de manhã cedo a porta do convento foi lhe aberta. Conversar um pouco sobre os muitos tipos de lepra que, ainda hoje, tornam as pessoas impuras e as colocam para fora do convívio social. V. Oração Final

QUARESMA Campanha da Fraternidade 2018 Tema: “Fraternidade e superação da violência” Lema: “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt 23,8)

3º Encontro - 18 de fevereiro 1º Domingo da Quaresma “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se!’’ (Mc 1, 15)

I. Oração Inicial II. Motivação D.: Na Quarta-feira de Cinzas, começamos o Tempo da Quaresma, tempo oportuno para a conversão, prática do jejum, da esmola e da oração, ou seja, é tempo de voltar para Deus e para os irmãos, anal de contas, não há amor a Deus sem amor ao próximo. L1: Para nos ajudar a assumir a dimensão social e comunitária da Quaresma, a Igreja no Brasil vive, durante este Tempo, a Campanha da Fraternidade. Com o tema, este ano: “Fraternidade e superação da violência” e o Lema: “Em Cristo somos todos irmãos”. L2: Este deve ser o Tempo do deserto: lugar teológico que lembra o povo de Deus peregrino e o próprio Jesus, que, por 40 dias, esteve no deserto para se encontrar com Deus, consigo mesmo e com as tentações de Satanás. T.: Senhor, nos dá a graça de, ao longo desta Quaresma, progredirmos no conhecimento de Jesus e correspondermos ao seu amor por uma vida santa, capaz de superar as nossas tentações. Amém!

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III. Palavra de Deus Canto Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor (bis) 1. É Ele o Pão que se vai repartir; o Pão da Palavra que vamos ouvir. (Durante a Quaresma NÃO se deve cantar o Aleluia!) Alguém pode fazer a leitura de Marcos 1,12-15 Chave de Leitura: O mundo começou num paraíso, segundo a Bíblia. Aí o ser humano e a natureza estão em completa harmonia. Depois do dilúvio, quando o mundo começa novamente, deve ser um novo paraíso. No Evangelho, Jesus se prepara para a missão com quarenta dias de jejum e provação no deserto. O deserto antecipa o Paraíso: ali ele convive pacicamente com as feras. Depois ele vai dizer ao mundo que precisa mudar de mentalidade e acolher a Boa Notícia. A quaresma de Jesus, como também deve ser a nossa, é um tempo de provação e de preparação para Evangelizar. Evangelizar é noticiar a Terra Prometida, agora chamada de reino de Deus. Os quarenta dias de deserto e provação lembram também os quarenta anos de deserto do povo que buscava a Terra Prometida. A pregação de Jesus se resume em pouca coisa: Está na hora do reino de Deus, chega de reinado dos imperadores deste mundo, do dinheiro ou do mercado! Mas é preciso mudar a cabeça, fazer uma conversão séria, uma mudança de mentalidade, e crer, acolher, comprometer-se com a Boa Notícia. Se a gente não acredita, ela não acontece! Evangelizar é anunciar a Boa Notícia. Qual é a Boa Notícia? É a notícia de que o reino de Deus está chegando, deve chegar o mais rápido possível. O reino de Deus é o oposto do que hoje governa o mundo. Para mudar é preciso acreditar.

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T.: Deus e Pai, / nós vos louvamos pelo vosso innito amor / e vos agradecemos por terdes enviado Jesus, / vosso Filho amado, nosso irmão. / Ele veio trazer a paz e fraternidade à terra / e cheio de ternura e compaixão, / sempre viveu relações repletas de perdão e misericórdia. / Derramai sobre nós o Espírito Santo, / para que, com o coração convertido, / acolhamos o projeto de Jesus / e sejamos construtores de uma sociedade justa e sem violência, / para que, no mundo inteiro, / cresça o vosso Reino de liberdade, verdade e paz. / Amém! T.: Pai nosso.... Ave Maria.... Glória ao Pai...

L1: A passagem de hoje faz parte do primeiro dia da atividade de Jesus na Galileia. Depois de chamar os primeiros discípulos e ensinar na sinagoga, ele se dirige ao povo, vai ao encontro dos sofredores para lhes oferecer alívio de suas dores L2: Mas é importante notar também que Jesus sempre cuidou de sua comunicação com Deus no silêncio e na oração: Jesus costumava retirar-se de noite para orar. T.: Deus onipotente e cheio de misericórdia, que, em teu Filho, caminhaste em nossos caminhos e libertaste as multidões de seus males, escuta a oração da tua Igreja e nos ajuda sem demora. Amém!

D.: O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, permaneça conosco e nos dê a sua bênção e sua paz. T.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

III. Palavra de Deus

Canto Final (Hino da CF 2018) 1. Neste tempo quaresmal, ó Deus da vida, a tua Igreja se propõe a superar a violência que está nas mãos do mundo, e sai do íntimo de quem não sabe amar (cf. Mc 7,21) Fraternidade é superar a violência! É derramar, em vez de sangue, mais perdão. É fermentar na humanidade o amor fraterno, pois Jesus disse que “somos todos irmãos!” 2. Quem plantar a paz e o bem pelo caminho, e cultivá-los com carinho e proteção, não mais verá a violência em sua terra. Levar a paz é compromisso do cristão. 3. A exclusão que leva à morte tanta gente, corrompe vidas e destrói a criação. “Basta de guerra e violência, ó Deus clemente!” É o clamor dos lhos teus em oração.

1º Encontro - 04 de fevereiro 5º Domingo do Tempo Comum “Jesus aproximou-se, segurou sua mão e ajudou-a a se levantar. (Mc 1, 31)

I. Oração Inicial II. Motivação D.: A Liturgia desse dia nos ajuda a reetir sobre um assunto bem atual e incômodo: o sofrimento. Jesus cura a sogra de Pedro e muitas pessoas porque assume o sofrimento humano e nos fala de Deus com seus gestos e palavras. Jesus cura nossas dores e sofre nossas misérias, por isso nos salva. 06 Fevereiro | 2018

Canto Bendita (3x) a Palavra do Senhor! Bendito (3x) quem a vive com amor! 1. A Palavra de Deus escutai, no Evangelho Jesus vai falar: “A justiça do Reino do Pai procurai em primeiro lugar.” Alguém pode fazer a leitura de Marcos 1,29-39 Chave de Leitura: Continuando o que foi lido domingo passado, o Evangelho de hoje diz que, depois de sair da sinagoga, Jesus vai para a casa dos irmãos, com os irmãos. Afastou-se da instituição religiosa do judaísmo (a sinagoga) e vai agora para a casa da comunidade que está formando. Chegando lá, porém, a segunda mãe (a sogra) dos irmãos está de cama, com febre. Ele vai até ela. É preciso primeiro haver uma aproximação, um chegar perto, colocar-se no lugar do outro. Ele lhe dá a mão a ajuda-a a se levantar. Medir a febre e, mesmo, fazer o diagnóstico não resolvem o problema. Apontar o erro pode ser contraproducente. Descobrir as causas não basta. É preciso dar a mão e ajudar quem está prostrado a se levantar. Curada ela se põe a servir. Seguem-se as curas à porta da casa. Não basta a saúde dentro de casa, no interior da comunidade, é preciso curar também os que vêm à sua procura. Antes do clarear do dia, Jesus sai, vai levar a Boa Notícia também às outras aldeias. Não basta a boa saúde dentro de casa, nem o sucesso à porta, é preciso levar também a outros a boa nova de que o reinado de Deus está chegando.

Canto 1. Me chamaste para caminhar na vida contigo; decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma echa na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti! Te amarei, Senhor! Te amarei, Senhor! Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti! (bis) IV. Conversando - Jesus encontrou uma pequena comunidade com pessoas doentes e possuídas pelo demônio. Foi ao seu encontro e lhes curou e expulsou o demônio. O ambiente religioso em que nós vivemos é perfeito, sem falhas ou defeitos? seria bom a gente se perguntar também se existe alguém com plena saúde, sem qualquer doença ou enfermidade (física, espiritual e moral). Do mesmo modo nenhum grupo, ambiente ou comunidade, mesmo de caráter religioso e cristão, deixa de ter suas febres. E é bom lembrar que febre é sintoma. Se há febre, sem dúvida há algum problema mais sério perturbando a vida da comunidade, impedindo-a de prestar seu serviço à humanidade. - conversar um pouco sobre essas “febres” das nossas comunidades e da sociedade: elas são sintoma de quê? V. Oração Final

2º Encontro - 11 de fevereiro 6º Domingo do Tempo Comum “Se queres, tens o poder de curar-me!’’

II. Motivação D.: As curas que Jesus realiza não são simplesmente ações de um mago ou curandeiro. Os milagres têm como nalidade nos revelar quem é Jesus: o salvador e libertador do povo oprimido. Sua palavra tem um efeito redentor sobre a vida daqueles que a acolhem com docilidade e coração aberto. L1: A misericórdia de Jesus recoloca na comunidade aqueles que foram excluídos dela pelo pecado. A vida de quem se encontra com Jesus e se deixa transformar por ele é completamente renovada. L2: Ele pede como resposta uma fé comprometida, consciente, livre, capaz de nos tornar discípulos autênticos. Por isso, peçamos ao Senhor que nos cure das enfermidades e medos que nos impedem de viver a nossa vocação cristã.

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T.: Senhor, nosso Deus, que, para curar e salvar a todos nós, destes o vosso Filho muito amado, ajudainos a ver nele o nosso modelo e a nos colocar ao serviço dos outros irmãos e irmãs que precisam de nosso testemunho cristão. Amém! III. Palavra de Deus Canto A Bíblia é a Palavra de Deus semeada no meio do povo que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinando-nos a viver num mundo novo. Alguém pode fazer a leitura de Marcos 1,40-45 Chave de Leitura: No livro do Levítico podemos ter uma ideia da legislação sobre o leproso (cf. Lv 13,1-2.4446): problemas de pele eram chamados de lepra. Quem tinha o problema devia car morando fora das aldeias e ninguém podia se aproximar dele, muito menos tocar nele. Para evitar que alguém se aproximasse, ele devia gritar que estava “impuro”. No Evangelho, depois que Jesus anuncia a Boa Notícia por toda a Galileia – Evangelho de domingo passado – um leproso o procura, sabendo que ele podia livrálo daquela “impureza”. Cheio de compaixão pelo estado do homem, Jesus desrespeita a lei, toca no leproso. Isso bastou para tirar-lhe a impureza. Mas Jesus o manda embora para que vá cumprir o ritual que o deixaria voltar ao convívio das pessoas, proibindo-o severamente de divulgar o fato. Como ele divulga, Jesus está impuro e já não pode entrar nas cidades ou aldeias. Fica fora, com os outros excluídos, que de toda a parte vêm procurá-lo. Não faz mal, a Boa Notícia (Evangelho) é mesmo para eles em primeiro lugar. Canto 1. Vamos, Jesus, passear na minha vida. Quero voltar aos lugares em que quei só. Quero voltar lá contigo, vendo que estavas comigo. Quero sentir teu amor a me embalar. Cura, Senhor, onde dói. Cura, Senhor, bem aqui. Cura, Senhor, onde eu não posso ir! (bis) Boletim Diocesano

IV. Conversando - Francisco, membro da comunidade, vivia com os pobres e no meio dos pobres, moradores de rua. Foi convidado a dar um testemunho num retiro espiritual. Ele foi. Chegou ao anoitecer da véspera do início do retiro. O porteiro do convento, imaginando que fosse um mendigo a mais a pedir ajuda, não o convidou a entrar e, dizendo que o responsável do retiro não estava em casa, fechou-lhe a porta. Francisco dormiu no chão, à porta da Igreja, e só de manhã cedo a porta do convento foi lhe aberta. Conversar um pouco sobre os muitos tipos de lepra que, ainda hoje, tornam as pessoas impuras e as colocam para fora do convívio social. V. Oração Final

QUARESMA Campanha da Fraternidade 2018 Tema: “Fraternidade e superação da violência” Lema: “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt 23,8)

3º Encontro - 18 de fevereiro 1º Domingo da Quaresma “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se!’’ (Mc 1, 15)

I. Oração Inicial II. Motivação D.: Na Quarta-feira de Cinzas, começamos o Tempo da Quaresma, tempo oportuno para a conversão, prática do jejum, da esmola e da oração, ou seja, é tempo de voltar para Deus e para os irmãos, anal de contas, não há amor a Deus sem amor ao próximo. L1: Para nos ajudar a assumir a dimensão social e comunitária da Quaresma, a Igreja no Brasil vive, durante este Tempo, a Campanha da Fraternidade. Com o tema, este ano: “Fraternidade e superação da violência” e o Lema: “Em Cristo somos todos irmãos”. L2: Este deve ser o Tempo do deserto: lugar teológico que lembra o povo de Deus peregrino e o próprio Jesus, que, por 40 dias, esteve no deserto para se encontrar com Deus, consigo mesmo e com as tentações de Satanás. T.: Senhor, nos dá a graça de, ao longo desta Quaresma, progredirmos no conhecimento de Jesus e correspondermos ao seu amor por uma vida santa, capaz de superar as nossas tentações. Amém!

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III. Palavra de Deus Canto Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor (bis) 1. É Ele o Pão que se vai repartir; o Pão da Palavra que vamos ouvir. (Durante a Quaresma NÃO se deve cantar o Aleluia!) Alguém pode fazer a leitura de Marcos 1,12-15 Chave de Leitura: O mundo começou num paraíso, segundo a Bíblia. Aí o ser humano e a natureza estão em completa harmonia. Depois do dilúvio, quando o mundo começa novamente, deve ser um novo paraíso. No Evangelho, Jesus se prepara para a missão com quarenta dias de jejum e provação no deserto. O deserto antecipa o Paraíso: ali ele convive pacicamente com as feras. Depois ele vai dizer ao mundo que precisa mudar de mentalidade e acolher a Boa Notícia. A quaresma de Jesus, como também deve ser a nossa, é um tempo de provação e de preparação para Evangelizar. Evangelizar é noticiar a Terra Prometida, agora chamada de reino de Deus. Os quarenta dias de deserto e provação lembram também os quarenta anos de deserto do povo que buscava a Terra Prometida. A pregação de Jesus se resume em pouca coisa: Está na hora do reino de Deus, chega de reinado dos imperadores deste mundo, do dinheiro ou do mercado! Mas é preciso mudar a cabeça, fazer uma conversão séria, uma mudança de mentalidade, e crer, acolher, comprometer-se com a Boa Notícia. Se a gente não acredita, ela não acontece! Evangelizar é anunciar a Boa Notícia. Qual é a Boa Notícia? É a notícia de que o reino de Deus está chegando, deve chegar o mais rápido possível. O reino de Deus é o oposto do que hoje governa o mundo. Para mudar é preciso acreditar.

Fevereiro | 2018

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Canto Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação: ao Pai voltemos, juntos andemos, eis o tempo de conversão! 1. Os caminhos do Senhor são verdade, são amor; dirigi os passos meus: em vós espero, ó Senhor! Ele guia ao bom caminho quem errou e quer voltar; ele é bom, el e justo: ele busca e vem salvar. IV. Conversando Ouve-se muito frequentemente em nosso meio a palavra “evangelizar”. Que será que as pessoas entendem com isso? Ensinar religião às pessoas? Ajudar as pessoas a conhecerem melhor a Bíblia, os Evangelhos? Doutrinar? Ensinar às pessoas as normas, hábitos e costume religiosos dos católicos? O que será que é mesmo “evangelizar”? V. Oração Final

4º Encontro - 25 de fevereiro 2º Domingo da Quaresma “Este é o meu Filho amado. Escutai o que Ele diz!’’ (Mc 9, 7)

I. Oração Inicial II. Motivação D.: Quaresma é tempo de conversão e, por isso mesmo, também de transguração. Justamente neste dia, o Evangelho nos fala deste momento da vida de Jesus. L1: Quem não se abala diante da notícia da morte de alguém? Os discípulos de Jesus caram sem chão quando ele lhes falou que iria sofrer muito e ser morto em Jerusalém. E foi justamente neste clima que Jesus, em companhia dos três discípulos mais próximos, subiu ao monte e se transgurou diante deles. L2: Neste contexto, podemos entender a transguração como uma “amostra” do que Deus pode fazer diante da morte. A última palavra é dele; não dela. Deus não abandona o seu justo ao poder da morte (cf. Os 6,2). Nós também podemos ajudar, com a graça de Deus, os muitos irmãos e irmãs que são desgurados pela violência a se transgurarem. 08 Fevereiro | 2018

T.: Senhor, que nos mandastes ouvir o vosso Filho amado, alimentai nosso espírito com a vossa Palavra, para que, puricado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão de vossa glória que supera e vence o ódio, a violência, o pecado e a morte. Amém. III. Palavra de Deus Canto Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor (bis) 1. O homem não pode viver só de pão, mas de toda Palavra da boca de Deus. (Durante a Quaresma NÃO se deve cantar o Aleluia!) Alguém pode fazer a leitura de Marcos 9,2-10 Chave de Leitura: Jesus falou e vai falar aos Apóstolos de sua morte humilhante de cruz, assunto que eles não querem ouvir. Nesse ponto o Evangelho coloca a transguração. Ela vem dizer que a cruz não é o fracasso total, não é o m, em seguida vem a ressurreição. Tudo está na Bíblia, Moisés (a Lei) e Elias (os Profetas) conversam sobre isso com Jesus. Pedro apenas vê Jesus ao lado dos grandes personagens, quer uma tenda para cada um. Não entendeu que Jesus, em sua morte e ressurreição, é o centro, é o ponto de chegada da Lei e dos Profetas. A voz do céu manda ouvir Jesus, o que os Apóstolos não faziam. E diz que Jesus é o querido Servo Sofredor de quem falam 4 poemas do livro de Isaías, aquele que vence a violência com a não-violência, vence a opressão sendo vítima resistente e calada da opressão. Os Apóstolos continuam não entendendo a morte que leva à ressurreição, preferem discutir a pôr em prática. Canto Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação: ao Pai voltemos, juntos andemos, eis o tempo de conversão! 1. Os caminhos do Senhor são verdade, são amor; dirigi os passos meus: em vós espero, ó Senhor! Ele guia ao bom caminho quem errou e quer voltar; ele é bom, el e justo: ele busca e vem salvar.

IV. Conversando Hoje, falar de sacrifício, austeridade, moderação, está fora de moda, já não cola. Parece que o que importa sempre é curtir, aproveitar a vida, buscar todo o tipo de conforto e prazer. Privar-se conscientemente disso parece absurdo e sem sentido. Por outro lado, um casal, por exemplo, que se privou de muitas coisas para ver o lho formado, quando participa dessa formatura não se sente inteiramente recompensado por todas as privações a que se submeteu? Quando é que o sacrifício vale a pena?

Formação Continuada da Fé “Cristão leigos e leigas, sujeitos na ‘‘Igreja em saída’’, a serviço do Reino. ‘‘Sal da Terra e Luz do Mundo’’ (Mt 5, 13-14) Em nossas orações: Unidos ao Papa Francisco, rezemos “para que aqueles que têm poder material, político ou espiritual não se deixem dominar pela corrupção.” Oração Inicial para todos os dias

V. Oração Final

Calendário LITÚRGICO 2018 Fonte: Diretório Litúrgico da CNBB

O ano de 2018 é Ano B (São Marcos) e as datas das Festas Móveis são as seguintes: Epifania do Senhor 07 de janeiro Batismo do Senhor 08 de janeiro Quarta-feira de Cinzas 14 de fevereiro Páscoa da Ressurreição 1º de abril Ascensão do Senhor 13 de maio Pentecostes 20 de maio Santíssima Trindade 27 de maio Corpus Christi 31 de maio Sagrado Coração de Jesus 08 de junho São Pedro e São Paulo 01 de julho Assunção de Nossa Senhora 19 de agosto Todos os Santos 04 de novembro Cristo Rei do Universo 25 de novembro 1º Domingo do Advento 02 de dezembro Sagrada Família de Nazaré 30 de dezembro Elaborado por: Pe. Sebastião de M.Viana Júnior Equipe de Subsídios

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Ano Nacional do Laicato 26.11.2017 a 25.11.2018 | Fevereiro 2018

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Dirigente: Queridos irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Que o Espírito Santo inspire os nossos corações para que o nosso encontro de hoje seja realizado para honra e glória do Deus Altíssimo e produza muitos frutos de fé e amor em nossas vidas e para nossa pequena comunidade que se reúne para aprofundar a fé, iluminada pela Palavra de Deus. Todos: Em nome do Pai.... (pode ser cantado) Leitor 1: Senhor, nosso Pai, vós nunca quisestes a solidão para o ser humano. Vós mesmo dissestes: T.: Não é bom que o homem esteja só. Leitor 2: Por isso, nós vos pedimos, Senhor, que nos ajudeis a fazer a vossa vontade: que saibamos viver a união e a fraternidade entre nós, família e comunidade. Que a paz reine entre todos os povos também. T.: Bem-aventurados são aqueles que promovem a paz porque serão chamados lhos de Deus. D.: Que o nosso Encontro de hoje traga paz aos nossos corações e fortaleça a união em nossas famílias e entre nós e faça crescer nossa comunhão com Deus na comunidade. T.: Ficai conosco, Senhor. Abençoai o nosso Encontro de hoje e guardainos em vossa paz. Amém! Canto 1. Cristo, quero ser instrumento/ de tua paz e do teu innito amor./ Onde houver ódio e rancor,/ que eu leve a concórdia, que eu leve o amor! Onde há ofensa que dói,/ que eu leve o perdão;/ onde houver a discórdia,/ que eu leve a união e tua paz! Boletim Diocesano

2. Mesmo que haja um só coração,/ que duvide do bem, do amor e da fé./ Quero com rmeza anunciar/ a Palavra que traz a clareza da fé! 3. Onde houver erro, Senhor,/ que eu leve a verdade, fruto de tua luz!/ Onde encontrar desespero,/ que eu leve a esperança do teu nome, Jesus! 4. Onde eu encontrar um irmão/ a chorar de tristeza, sem ter voz e nem vez./ Quero bem no seu coração/ semear alegria, pra orir gratidão! 5. Mestre, que eu saiba amar,/ compreender, consolar e dar sem receber./ Quero sempre mais perdoar,/ trabalhar na conquista e vitória da paz! Oração Final para os DOIS primeiros encontros

D.: Agradecendo a Deus pelo encontro de hoje, e pedindo suas graças para que vivamos bem nossa missão na Igreja e na sociedade, rezemos a Oração para o Ano Nacional do Laicato: L1: Ó Trindade Santa,/ Amor pleno e eterno,/ que estabelecestes a Igreja como vossa “imagem terrena”: T.: Nós vos agradecemos/ pelos dons, carismas,/ vocações, ministérios e serviços/ que todos os membros do vosso povo realizam / como “Igreja em saída”,/ para o bem comum,/ a missão evangelizadora/ e a transformação social,/ no caminho de vosso Reino. L2: Nós vos louvamos/ pela presença e organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil/ sujeitos eclesiais, testemunhas de fé,/ santidade e ação transformadora. T.: Nós vos pedimos, que todos os batizados/ atuem como sal da terra e luz do mundo:/ na família, no trabalho,/ na política e na economia,/ nas ciências e nas artes,/ na educação, na cultura e nos meios de comunicação;/ na cidade, no campo e em todo o planeta,/ nossa “casa comum.”

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D.: Nós vos rogamos que todos contribuam/ para que os cristãos leigos e leigas/ compreendam sua vocação e identidade,/ espiritualidade e missão,/ e atuem de forma organizada na Igreja e na sociedade/ à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres. T.: Isto vos suplicamos/ pela intercessão da Sagrada Família,/ Jesus, Maria e José,/ modelos para todos os cristãos. Amém! T.: Pai nosso.... Ave Maria.... Glória ao Pai... D.: Que Deus nos abençoe e nos guarde. Que ele nos ilumine com a luz de sua face e nos seja favorável. Que ele nos mostre o seu rosto e nos traga a paz, dando-nos saúde do corpo e da alma. T.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto Final 1. Santa Mãe Maria nessa travessia Cubra-nos teu manto cor anil. Guarda nossa vida, Mãe Aparecida, Santa Padroeira do Brasil. Ave, Maria! Ave, Maria! 2. Com amor divino guarda os peregrinos nesta caminhada para o além. Dá-lhes companhia, pois também um dia foste peregrina de Belém. Oração Final para os encontros da QUARESMA

D.: A cada ano, Deus nos dá uma nova oportunidade para refazermos a aliança de amor com ele. Nesta Quaresma, somos convidados a seguir um caminho que nos leva da morte para a vida, da violência à paz, do pecado à graça. Cada um de nós deve se empenhar para tornar o mundo e a sociedade menos violentos. Com pequenos gestos cheios de fé e docilidade podemos superar a violência. Por isso, para encerrar este encontro, rezemos juntos a Oração da Campanha da Fraternidade desse ano: Fevereiro | 2018

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8 Livro de RUTE

Pastoral Diocesana do Dízimo Espaço da Partilha e Celebração da Partilha No Brasil, uma boa parte das paróquias, tem usado o termo “Plantão do Dízimo”, muito necessário, porém, que deve ser descontinuado e atualizado. Por isso, a proposta do “Plantão do Dízimo” deve transformar-se em “Espaço da Partilha”, onde os dizimistas vão partilhar, contribuir. É essencial que esse espaço tenha “cara” de partilha, que seja bem organizado ou, em outras palavras, seja um espaço evangelizador. E que não deve ser utilizado para mais nada, a não ser para receber o dízimo e para resolver ou auxiliar quem tem duvidas sobre dízimo. Um outro termo a ser atualizado é a “Missa do Dizimista”. A Missa é uma só; deve ser a celebração da memória de Cristo, o centro da Celebração é sempre Cristo, Ele se imola por nós. O Documento 106 da CNBB nos fala: A escolha de um domingo xo a cada mês, durante o qual se divulgam nas celebrações os resultados nanceiros do mês anterior, o que com ele foi realizado, ocasião em que costuma fazer a “Oração do Dizimista”, rezar por eles e manifestar gratidão pela delidade e generosidade da contribuição. Com zelo, organizemos um nal de semana, para a prática do que o Documento nos propõe. Em nossa Diocese já implantamos esse nal de semana em ação de graças aos dizimistas: é o “Segundo Domingo” do mês . No último CONADIZ, Congresso Nacional do Dízimo, evento anual onde somos instruídos da melhor forma de implantar, ampliar e manter ativa essa Pastoral da Igreja, nos foi apresentado que o termo para substituir “Missa do Dizimista” seja a “Celebração da Partilha”. Um forte abraço a todos em Jesus Cristo com Maria! Até a próxima edição! Carlitos Roberto da Silva Coord. Dioc. Pastoral do Dízimo 04 Fevereiro | 2018

Pe. Waldecir Gonzaga Professor de Teologia da PUC Rio com Mestrado e Doutorado em Teologia Bíblica pela PUG Roma https://www.youtube.com/channel/UCaPIyfsDfl9B-fZz-vhfZ1w

O

livro de Rute, que vem logo depois do livro dos Juízes, é um livro pequeno, com apenas 4 capítulos, mas que traz grandes lições de vida, especialmente para a vida em família. Ele narra a história de uma mulher estrangeira, Moabita, que se incorpora ao povo de Israel e de cuja descendência nascerá o rei Davi, que nos é apresentado segundo a sua genealogia (Rt 4,18-22, com seu paralelo em 1Cr 2,5-15). É uma história edicante, que tem como intenção mostrar os frutos da conança nas mãos de Deus. Rute é um exemplo de mulher correta e piedosa: ela se casa com um israelita, seu marido morre e sua sogra, Noemí, decide regressar a Belém. Orfa, a segunda nora de Noemi, decide voltar para a casa de seus pais, mas Rute acompanha a sogra e cuida dela como se fosse sua própria mãe. Deus recompensa sua bondade fazendo com que se case com Booz, um parente rico de seu defunto marido. Aliás, um fato bastante conhecido deste livro é que Rute vai colher espigas nos campos de Booz, que a acolhe com benevolência. Mas muito mais benevolente e misericordioso é Deus, que acolhe até mesmo os estrangeiros, como acolheu Rute que não era do povo judeu. O livro tem como objetivo mostrar que a conança depositada em Deus nunca será esquecida. Pelo contrário, será sempre recompensada, inclusive em pessoas fora de Israel (Rt 2,12). E o livro mostra que fora de Israel também havia mulheres muito virtuosas e que Deus quis contar com elas para fazer grandes coisas na história da salvação. Assim, o livro de Rute vai apontado para o fato de que a salvação de Deus não se limita ao povo eleito, mas que se dirige também às pessoas de todas as raças e nações. Também ensina que Deus está sempre por trás da aparente normalidade dos acontecimentos, velando por cada criatura com sua providência e sua misericórdia, até sobre estrangeiros, como é o caso de Rute.

A tradição cristã vê reetidos em Rute todos os homens e mulheres de povos muito diversos que, ao conhecer a Deus, incorporam-se à Igreja e encontram nela sua casa. Mostra também que Deus está presente em todas as coisas simples da vida e atua com discrição e ecácia na vida cotidiana. Rute possui uma grande sensibilidade religiosa e se coloca como um grande modelo a ser imitado. Ela escolheu o Senhor como seu Deus e pôs toda a sua vida “sob suas asas” (Rt 2,12), ou seja, sob sua proteção. Por delidade a Deus, Rute deixou sua terra e a casa de seus pais. Por isso Deus abençoou essa sua generosidade e delidade. Deus fez de Rute umas das grandes mulheres que protagonizaram a história da salvação, como Raquel, Lia e Tamar. De Obed, lho de Rute, nascerá Jessé, do qual nascerá o rei Davi. Por isso ela alcançou a honra de que seu nome aparecesse na Genealogia de Jesus, como encontramos no Evangelho de Mt 1,5. Assim sendo, ela é reconhecida como bisavó do rei Davi. Por m, lendo as palavras de Paulo aos Cl 3,3: “vossa vida está escondida com Cristo em Deus”, vemos como Deus agiu na vida de Rute e age na vida de cada um de nós. Apenas pede que conemos nele e sigamos seus passos, especialmente o amor a Ele e ao próximo como a nós mesmos (Mt 22,37-40; Mc 12,28-31; Lc 10,2528; Rm 13,8-10; Gl 5,14).

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A AGRESSIVIDADE NOSSA DE CADA DIA

T

odos os dias nós entramos em contato com a violência em nosso mundo, seja por meio de cenas violentas propagadas pelos meios de comunicação social, seja por aquilo que nós mesmos testemunhamos nas ruas ou no trânsito, em nossas cidades. Além disso, a violência se encontra também dentro de nós. Ela se expressa, primeiramente, em pensamentos e sentimentos diante de fatos que despertam a nossa raiva. Depois, costuma tomar uma forma mais concreta em algumas das nossas palavras e das nossas atitudes. O fato é que todos nós, de uma forma ou de outra, estamos em contato com a violência do nosso tempo. Com o tema “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Em Cristo somos todos irmãos” (cf. Mt 23,8), a Campanha da Fraternidade deste ano nos convida a tomar consciência das nossas atitudes que, de forma direta ou indireta, favorecem a violência em nossa sociedade e a pensar formas de superação da mesma, colaborando para uma cultura de paz em nossa sociedade. A Sagrada Escritura, sobretudo no Antigo Testamento, contém muitas cenas de violência, ocorridas normalmente em disputas de terra, conitos, guerras etc. A primeira e mais chocante cena de violência na Bíblia é o assassinato de Abel pelo seu irmão Caim (cf. Gn 4,8). O interessante nesse texto é que Deus, conhecendo o coração de Caim, falou à sua consciência:

“Por que estás irado? E por que está abatido o teu semblante? Se praticares o bem, sem dúvida alguma poderás reabilitar-te. Mas se precederes mal, o pecado estará à tua porta, espreitando-te; mas, tu deverás dominá-lo” (Gn 4,6-7). Esse diálogo de Deus com Caim, na sua consciência, revela que, apesar de podermos estar tomados por um justo sentimento de ira ou de uma raiva muito profunda, precisamos dialogar com tal sentimento e assumir o controle da nossa vida, não permitindo que as nossas emoções determinem as nossas atitudes. Caim não quis ouvir a voz de Deus e deu livre curso à sua ira, matando seu irmão Abel. Depois do crime, a mesma voz de Deus voltou à sua consciência, perguntando: “Onde está seu irmão Abel? (...) Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim” (Gn 4,9.10). A voz do sangue de inúmeras pessoas, mortas por causa da violência sempre crescente em nossa sociedade, clama por Deus, clama por Sua justiça. Essa voz precisa também chegar à nossa consciência como cristãos, como discípulos d'Aquele que veio nos ensinar que Deus é nosso Pai e todos nós somos irmãos e irmãs uns dos outros. Na verdade, a violência nasce da falta de reconhecimento do outro como irmão ou irmã. Sabemos que Jesus, mais do que qualquer outra pessoa, foi duramente agredido pela violência dos homens, mas Ele nunca respondeu à violência com violência.

Pe. Paulo Cezar Mazzi

Oração da Campanha da Fraternidade 2018

CONVITE Missa de Louvor em Bebedouro

na Paróquia Sagrado Coração de Jesus 19 de fevereiro, 2ª feira, 20h, Venham celebrar conosco!

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Pelo contrário, sempre nos incentivou a praticar o perdão e a nos esforçar para trabalhar em favor da reconciliação com as pessoas. No Sermão da Montanha, Ele nos aconselha a “não opor resistência” a quem é malvado (cf. Mt 5,39). “Não opor resistência” signica “não revidar”, não usar as mesmas armas do mal para combatê-lo. “Não opor resistência” signica não permitir que a pessoa que agride você determine a maneira como você vai reagir. Na verdade, a agressão é uma bomba que precisa ser desarmada. Toda pessoa que nos agride e nos fere foi antes agredida e ferida por alguém. Ora, não tem sentido cuidar de uma ferida abrindo uma ferida ainda maior naquele que nos fere. Que o nosso envolvimento com a Campanha da Fraternidade nos ensine a enxergar a humanidade como o nosso Pai celeste a enxerga: “Deus derrama o sol e a chuva sobre todos porque reconhece a todos como lhos, na esperança de alguém que O reconheça como Pai e aceite os outros como irmãos. Deus não tem inimigos; tem lhos, os quais estão na minha vida para que eu os ame como irmãos” (Pe. José A. Pagola).

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Deus e Pai, nós vos louvamos pelo vosso innito amor e vos agradecemos por ter enviado Jesus, o Filho amado, nosso irmão. Ele veio trazer paz e fraternidade à terra e, cheio de ternura e compaixão, sempre viveu relações repletas de perdão e misericórdia. Derrama sobre nós o Espírito Santo, para que, com o coração convertido, acolhamos o projeto de Jesus e sejamos construtores de uma sociedade justa e sem violência, para que, no mundo inteiro, cresça o vosso Reino de liberdade, verdade e de paz. Amém! Fevereiro | 2018

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Palavra do

Pastor

Fevereiro

Dia 1º - Pe. Anderson Luiz Chagas Mingatos (2009) - Ord. Dia 1º - Pe. José Mateus da Silva Cordeiro (2009) - Ord. Dia 1º - Pe. Luiz Gustavo Scombatti (2009) - Ord. Dia 1º - Pe. Manoel Evangelista da Silva (2009) - Ord. Dia 1º - Pe. Rodrigo César Baroni (2009) - Ord. Dia 04 - Pe. José Benedito Di Tullio (2005) - Ord. Dia 04 - Pe. Paulo Alexandre Gonçalves (2005) - Ord. Dia 04 - Pe. Rodrigo César Sicherolli (2005) - Ord. Dia 04 - Pe. João Carlos Casari (1984) - Ord. Dia 05 - Mons. José Figuls Bonvehy (1926) - Nat. Dia 06 - Cand. Diac. Sidneis Aparecido Rodolffi (1964) - Nat. Dia 08 - Frei Edson Pereira Lopes, OFM (2002) - Ord. Dia 09 - Pe. Anderson Luís Pereira de Carvalho (1978) - Nat. Dia 10 - Pe. João Carlos Casari (1953) - Nat. Dia 10 - Pe. Altair Aparecido Tonon (1961) - Nat. Dia 15 - Pe. Paulo Alexandre Gonçalves (1980) - Nat. Dia 16 - Diác. Francisco Carlos Bution (1964) - Nat. Dia 17 - Pe. Benedito Ricardo Pissutti (1966) - Nat. Dia 21 - Diác. Humberto Carlos Brigato Diniz (1966) - Nat. Dia 23 - Pe. José Aparecido Rocha (1985) - Ord. Dia 23 - Diác. Lauro Pedro Gorgatti de Barros (1953) - Nat.

Pe. José Felippe Neto Vigário Paróquia Santa Luzia Fernando Prestes - SP

À BUSCA DE UMA ESTRELA Juventude amiga: aquele abraço! Ainda podemos chamar de novo o ano que vivemos. Ainda é tempo de agradecermos a Deus o ano que ndou e todos os benefícios que recebemos durante aquele período. É tempo de pedirmos novas graças, novas bênçãos, novas forças, para continuarmos nossa caminhada terrena. Há pouco vivíamos as alegrias do Natal! Lembremo-nos do presépio. Quem estava lá? Além de Jesus, Maria, José e os pastores, estavam também os Magos, que a tradição nos diz serem três: Gaspar, Melchior e Baltazar. Eram sábios, astrônomos do Oriente. Crendo nas profecias seguiram uma estrela, em busca do Rei dos judeus. Encontraram e conheceram Jesus. O Evangelho não conta as diculdades pelas quais os Magos passaram para chegarem a Jesus. Podemos imaginá-las. A recompensa valeu todos os sacrifícios! Todos nós vivemos em busca de uma estrela. Às vezes, não aquela que conduz à verdadeira felicidade. Não aquela que nos conduz a Jesus! 10 Fevereiro | 2018

O ano que se iniciou será para todos nós a busca de uma estrela. Assim como na viagem dos Magos, haverá muitos obstáculos: cansaço, doenças, indisposição, preguiça, passeios, viagens, festas e tantas outras coisas. Alguns desistirão no meio da viagem, carão sentados à beira do caminho e não alcançarão a estrela! Outros irão até o m e terão a recompensa. Para que você consiga é necessário sua participação, sua colaboração. Participamos de uma Comunidade cristã e católica e é como Comunidade que devemos caminhar. Um ajudando o outro, um colaborando com o outro, para que as diculdade sejam superadas. Peçamos tudo isso a Jesus. Certamente Ele nos concederá.

Sempre é possível rezar, em qualquer lugar. A qualidade da oração não depende dos lugares onde rezamos, mas do coração com que rezamos. Deus Pai, deixa-se encontrar por aqueles que o procuram com coração sincero. O tempo é de Deus e nós somos de Deus. O Catecismo arma: "Orar é sempre possível: o tempo do cristão é o de Cristo ressuscitado que "está conosco todos os dias" (Mt 28, 20), apesar de todas as tempestades [...]" (CIC, 2743). Teresa de Ávila diz: "Nem sempre é possível meditar, reetir com a cabeça, porque se temos uma forte dor de cabeça, isto se faz impossível [...] Mas sempre é possível rezar, isto é, oferecer a Deus a nossa vida, os nossos sofrimentos". Nunca nos separaremos de Deus. Cristo prometeu, estará "sempre conosco". Esta verdade enche o nosso coração de imensa alegria e felicidade. Há um texto de São João Crisóstomo, que é de uma atualidade impressionante: "Nosso tempo está nas mãos de Deus: 'É possível até no mercado ou num passeio solitário fazer uma oração frequente e fervorosa. Sentados em vosso loja, comprando ou vendendo, ou mesmo cozinhando' ". São João da Cruz, diz que devemos nos convencer de que Deus, antes de habitar no céu, na terra e em todos os lugares, habita em nosso coração, somos habitados pelas três pessoas da Santíssima Trindade. Precisamos descobrir a oração como diálogo, encontro de amor, escuta do amado que nos fala e se manifesta aos nossos olhos, que são olhos de amor. Redescubramos a oração, no dia a dia, nos retalhos de tempo. Deixarse provocar pelas situações da vida, sofrimentos e alegrias que encontramos. Se encontrar um pobre e puder dar algo, dê, mas sempre poderá rezar por ele. A oração é um véu que nos cobre e nos dá o consolo e a força para nunca desaminar. Sempre é possível rezar. Não é necessário irmos às igrejas, aos santuários, isso é bom e correto, mas o santuário onde devemos rezar é o nosso coração. No mundo, em casa, no trabalho, no carro, indo e vindo. Deus sempre nos escuta. Frei Patrício Sciadini, OCD Colab.: Maria José Ferreira Parada Apostolado da Oração - Monte Alto SP

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Amados lhos diocesanos, Saúde e bênçãos a todos!

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stamos mais um ano às portas da Campanha da Fraternidade, um dos frutos do Concílio Vaticano II para a nossa realidade nacional, a m de aproximar a Igreja e o mundo, através do diálogo, das reexões e de caminhos comuns para a superação de problemas agravantes na Sociedade. A Igreja não é uma realidade isolada; pelo contrário, a Igreja vive entre “as alegrias e esperanças, as tristezas e angustias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem; são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angustias dos discípulos de Cristo. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao gênero humano e à sua história” (Documento do Concílio Vaticano II – Gaudium et Spes, 1). A Campanha da Fraternidade de 2018 tem como tema: “Fraternidade e Superação da Violência” e como lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt. 23,8). Segundo o texto-base: “O tema pretende considerar que a violência nunca constitui uma resposta justa”. A Igreja Católica proclama, com a convicção de sua fé em Cristo e com a consciência de sua missão, que a violência é um mal, que a violência é inaceitável como solução para os problemas, que a violência não é digna do Homem. O Objetivo Geral desta Campanha é: “Constituir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência”.

Entre ódios e violências, fazer brotar a esperança da paz! O não desenvolvimento de políticas públicas que visam a vida integral do cidadão, tem gerado uma innidade de problemas que atingem a todos nós. Enquanto crianças são privadas da educação; enquanto o básico não for garantido às famílias mais necessitadas; enquanto a dignidade não for restaurada na vida das pessoas, enm, enquanto todos não pararem de mascarar ou enfeitar as situações tristes causadas pela violência que grita pela falta do essencial, não teremos verdadeira paz na Sociedade, no coração e na Igreja. A esposa de Cristo, que é a Igreja, “perita em humanidade”, quer, por meio da Campanha da Fraternidade contribuir com a vida plena das pessoas. Vamos juntos, despertar a todos desta letargia (falta de ação, sonolência. . .) diante dos problemas sociais, por meio, também, da divulgação ampla da Campanha da Fraternidade. Trabalhemos junto à catequese e aos diversos grupos jovens das paróquias, aos Conselhos, Pastorais

e Movimentos, estabelecendo reexões amplas que superem o muro da Igreja e adentrem o meio da Sociedade, pois, diante deste tema, devemos encontrar soluções maduras e sensatas. Que todas as Comunidades Paroquiais, inseridas nas cidades que compõe nossa Diocese, busquem unir forças para erradicar a dor causada pela violência que despedaça famílias, sonhos e futuros. Estejamos todos juntos por uma Sociedade reconciliada e de paz. Desejo a todos que aproveitem esse tempo quaresmal para um crescimento espiritual que promova a paz e a reconciliação entre os irmãos da casa comum chamada Planeta Terra! Com minha bênção paternal, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Bispo Diocesano

É preocupante ter como dado concreto que no Brasil a violência mata muito mais do que em muitos países que estão em guerra. Nossa consciência e coração não cam tranquilos diante do sangue de muitos irmãos que escorre devido às diversas formas de violência em nível interpessoal, social, político, econômico, estrutural, cultural, religioso etc.

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Fevereiro | 2018

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Apresentação A superação da violência começa em nosso coração

Amados Leitores, Saúde e paz!

Campanha da Fraternidade 2018 Neste mês de fevereiro, em toda Igreja do Brasil, inicia-se a Campanha da Fraternidade. Neste ano o tema escolhido para ser reetido, rezado e amadurecido em ações concretas é sobre a violência. O tema da Campanha da Fraternidade será “Fraternidade e superação da Violência” e contará com o lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt. 23,8).

“Vós sois todos irmãos” Na Sagrada Escritura, em vários momentos, lemos os relatos da violência entre alguns irmãos, causada e motivada, pela inveja, raiva, ressentimento, ódio e vingança. No primeiro livro da Bíblia já nos deparamos com o triste relato do fratricídio de Caim que mata Abel por inveja (cf. Gn 4, 8). O sacrifício de Abel foi acolhido por Deus com mais agrado do que o de Caim que ofertou sem oferecer o melhor de si e do seu cultivo. No entanto, Deus pedirá conta da vida de nossos irmãos, pois somos co-responsáveis no cuidado e cultivo da vida humana e das relações fraternas. “Onde está teu irmão” (Cf. Gn 4, 9). Esta é a pergunta que Deus dirige a cada um de nós: Onde está o nosso irmão? Aquele irmão que matamos com a violência socializada? Onde está o nosso irmão que matamos com palavras destrutivas, olhares condenativos e atitudes maldosas e cruéis? Onde está o irmão que matamos em nossa vida com a arma da indiferença, da guerra silenciosa ou que jogamos no lixo do esquecimento? Por m, Deus disse: “Ouço a voz do Sangue do teu irmão” (Cf. Gn 4,10). Em outro relato da Sagrada Escritura vemos que José do Egito, por inveja, é vendido como escravo por seus irmãos. A Sagrada Escritura diz que os irmãos de José tramaram sua morte (Cf. Gn 37, 18) e depois, o jogaram numa cisterna para vendê-lo como escravo. Diante disso, poderíamos nos perguntar: Quantas vezes arquitetamos de forma diabólica situações, mentiras e calunias para puxar o tapete uns dos outros? Quantas pessoas sentem-se tentadas a diminuir os outros para poder crescer de forma desleal? Quantas pessoas cavam covas, túmulos e cisternas para empurrar seus irmãos por causa de sentimos ruins e negativos que cultivamos em nossos corações? 02 Fevereiro | 2018

Quantas vezes matamos de forma impiedosa por causa da nossa língua diabólica, olhar venenoso e atitudes cruéis? Por m, gostaríamos de citar mais um relato bíblico que fala da violência por causa da competição do poder, da ganância em ser elogiados e tristeza pela vitória alheia. Em 1Sm 18,9 lemos que depois que Davi venceu o gigante Golias e voltou para o palácio aclamado pelo povo, Saul, tomado pelo espírito de Ira e inveja, tenta matar Davi e “não olhava mais ele com bons olhos”. Inveja, em sua denição, seria isso: “tristeza pela felicidade do outro”. Seria arquitetar planos para que os outros percam suas realizações e conquistas. Por isso, quantas vezes tentamos destruir os irmãos por inveja de suas vitórias? Todos querem as vitórias, mas ninguém deseja as cicatrizes que foram formadas para conseguir tal vitória. Quaresma: o grande retiro da Igreja O tempo da quaresma é um forte convite para a mudança de vida. É um momento oportuno para deixarmos tais atitudes de violência contra os irmãos. É um retiro necessário para nosso crescimento espiritual, pessoal e comunitário. É o tempo de pedir a graça de arrancar a semente da inveja, que é semeadura do inimigo, o diabo, e começarmos a plantar e regar as virtudes heróicas da humildade, do reconhecimento de que cada um possui dons e não precisamos destruir o dom de ninguém. Precisamos incentivar, animar e fortalecer as qualidades e dons uns dos outros. Todos têm dons. Descubra o seu e para de sentir inveja do dom dos outros. No entanto, uma pergunta poderia estar viva na mente dos leitores: Por que falar em violência de forma tão abstrata? Sabe por que? A violência física, armada e pública é um reexo muito forte dessas violências socializadas que são alimentadas em nossos corações. Quantas vezes falamos em pacicação da faixa de Gaza e não somos capazes de pacicar a “faixa de Gaza do nosso coração”? Quantas vezes criticamos e reclamamos da situação da violência do país e das cidades, mas nos esquecemos de fazer nossa parte na pacicação das relações tornando-as mais fraternas? Pensemos nisso. A paz que sonhamos começa em nossos corações. Pacique o teu coração e verá os reexos no mundo. Com minha bênção e carinho, Pe. Bruno L. Ferreira da Silva Assessor Diocesano da Pascom

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Órgão Informativo da Diocese de Nossa Senhora do Carmo Jaboticabal SP

Direção Geral Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Assessor da Pascom Pe. Bruno Luiz Ferreira da Silva Tiragem 11.350 exemplares Colaboração Pe. José Felippe Netto Pe. Paulo Cezar Mazzi Pe. Sebastião de M. Viana Júnior Pe. Waldecir Gonzaga Adriane C. Peterossi Frasão Carlitos Roberto da Silva Maria José Ferreira Parada Diagramação e Impressão Gráfica Monte Alto Fone (16) 3242 4165 Distribuição Gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Jaboticabal Rua Rui Barbosa, 546 • 5º andar Caixa Postal 48 • CEP 14 870 970 Jaboticabal SP Site www.diocesejaboticabal.org.br Facebook Diocese Nossa Senhora do Carmo - Jaboticabal Sugestões de artigos, fotos e outras contribuições para o Jornal O Ascensor poderão ser feitas pelo e-mail pascomjaboticabal@gmail.com até o 15º dia de cada mês.

Instituição dos Novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, da Palavra e das Exéquias

Dia 25 de Fevereiro Domingo, às 9h, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição Montesina em Aparecida de Monte Alto

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E S PA Ç O

Amados irmãos e irmãs em Cristo! O ano de 2018 já está despontando, estamos em fevereiro! Novas ovelhas chegando, outras indo... Nossas formações catequéticas já começaram, umas em janeiro outras este mês, cidades que tem mais que uma paróquia realizando este momento juntas, essa é nossa Igreja Católica! Que alegria perceber o envolvimento de todos em enriquecer seus conhecimentos e fortalecer a fé, através das formações. Cultivar a espitirualidade, para multiplicarmos e partilharmos com aqueles que nos são conados e que passam pelas nossas vidas. Este ano é dedicado ao Laicato; para nos auxiliar, recorremos ao Doc. 105 da CNBB: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo. (Mt 5,13-14). Dele partilho duas colocações, para nossa reexão: 11 . ‘‘Como Cristãos, somos chamados a viver como discípulos de Jesus Cristo em nosso dia-a-dia. A partir da sua vocação especíca os cristãos leigos e leigas vivem o seguimento de Jesus na família, na comunidade eclesial, no trabalho prossional, na multiforme participação na sociedade civil, colaborando assim na construção de uma sociedade justa, solidária e pacíca, que seja sinal do Reino de Deus inaugurado por Jesus de Nazaré.” 168. ‘‘Antes de deixar este mundo, Jesus Cristo enviou seus discípulos em missão, dizendo: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura! (Mc 16,15)”. Trata-se de um mandato que vale para todos os cristãos , pois todos somos missionários. Insistimos que o anúncio do Evangelho a todos os povos e a todos os âmbitos da vida humana é missão especial dos cristãos leigos e leigas. O Decreto Conciliar Ad Gentes ensina: “Os leigos colaboram na obra de evangelização da Igreja e participam de sua missão salvíca, ao mesmo tempo como testemunhas e como instrumentos vivos’’. Enviados por Cristo, em comunhão com os ministros ordenados e as pessoas da vida consagrada, os cristãos leigos e leigas são fermento.”

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Somos convidados a ser este Fermento, Sal e Luz. Fermento para crescer a massa, Sal para dar sabor e Luz para iluminar a vida do outro, que possamos assumir este compromisso de Cristão, é Ele que nos pede Jesus Cristo. Adriane C. Peterossi Frasão Coord. Dioc. Catequese IVC – Iniciação à Vida Cristã Comissão de Animação Bíblico Catequética

PLANO do SETOR ANIMAÇÃO BÍBLICO CATEQUÉTICA e FORMAÇÃO PERMANENTE - 2018 • FEVEREIRO Dia 17, sábado, 14h, Encontro com Coordenadores Paroquiais do Setor Catequese e Pastoral do Batismo. Local: Anteatro Municipal de Monte Alto • MARÇO Dia 04, domingo, das 7h30 às 12h, Manhã de Espiritualidade Bíblica • JUNHO Dia 03, domingo, das 7h30 às 12h, Manhã de Espiritualidade Bíblica • JULHO De 24 a 27- Jornada Catequética - Encontros Forâneos Dia 24, terça-feira, Forania São Sebastião, 19h30 - Local: Centro Catequético São João Paulo II Paróquia São Francisco de Assis – Taquaritinga Dia 25, quarta-feira. Foranias N. Sra. Aparecida e São João Batista, 19h30 - Local: Centro de Pastoral, Paróquia Santo Antônio de S’Antana Galvão - Bebedouro Dia 26, quinta-feira. Forania Sr. Bom Jesus, 19h30, Local: Anteatro de Monte Alto Dia 27, sexta-feira. Forania N. Sra. do Carmo, 19h30 - Local: Auditório Paroquial , Paróq. S. José Operário - Jaboticabal • AGOSTO Dia 26, domingo, 8h30, Concentração Diocesana dos Catequistas • SETEMBRO Dia 02, domingo, 7h30 às 12h. Manhã de Espiritualidade Bíblica.

Informações: Coordenação Diocesana - Adriane C. P. Frasão - drifrasao@yahoo.com.br Assessor Setor - Pe. Bruno C. Siqueira - siqueirabc@hotmail.com Inscrições: Manhãs de Espiritualidade Bíblica: coordenadordepastoral@hotmail.com

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Diocese de Jaboticabal envia 10 Missionários para a 9ª Edição da Missão Jesus no Litoral SP

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Renovação Carismática Católica do Brasil, por meio do Ministério Jovem, realizou a Missão Jesus no Litoral. Nossa Diocese teve a alegria de enviar 10 missionários para participar da missão que em sua 9ª edição aconteceu de 26/12/2017 a 05/01/2018 em Caraguatatuba - SP. Foram 400 jovens missionários de 38 dioceses do

estado, junto com religiosos. Os representantes da Diocese, após formação e em unidade com os párocos e grupos de oração foram: Alef, Aline, Antônio (Juninho), Regiane, Greice Kelli, da Paróquia São Joaquim e Sant'Ana de Santa Ernestina e Agnaldo, Elson, Gelson, Trace e Lucas da Paróquia São Francisco de Assis de Taquaritinga.

Os missionários, em equipes, anunciavam de guarda sol em guarda sol, na praia do Indaiá. Ali havia um palco com atividades: Cristo Fitness, Grupo de Oração, Atendimento de Oração, Conssão e Tenda para evangelização infantil. Os missionários evangelizaram através do "arrastão", cantando o hino ocial da missão Jesus no litoral e através da serenata do amor de Deus. Os missionários visitaram casas, hospitais, clínicas de recuperação, asilos, praças, centro da cidade e lá realizaram em vários pontos um ash mob. Aconteceu, pela segunda vez, o Projeto Abraço do Pai em uma comunidade da cidade. Uma equipe organizava-se em atividades no ginásio, outra visitava moradores convidando para participar do evento. No ginásio do bairro, ofereceu-se, pelos missionários: atendimento psicológico e jurídico, manicure e pedicure, massagem, maquiagem, design de sobrancelhas, corte de cabelo, doação de

roupas encerrando-se com a Missa e uma noite carismática. A jovem Trace, da nossa Diocese conta-nos como foi participar, pela primeira vez, da missão: “O primeiro querigma, anúncio da Boa-Nova, foi marcante. As pessoas estão ali, curtindo seu dia de lazer, muitos turistas, outros em momentos de descanso. Pude olhar para elas e sentir o acolhimento, constatar que elas estão abertas ao amor de Deus. Um momento especial que vivi, foi quando orávamos com as famílias dos banhistas. Ao abraçar uma senhora e dizer que ela não deixasse ninguém roubar o brilho de seus olhos, ela partilhou comigo algumas coisas que estava vivendo ali, ali, compensou o nosso cansaço e esforço para esta missão”. A cobertura completa da 9ª edição da missão Jesus no Litoral SP está na página do facebook: Ministério Jovem SP. Alef Henrique Tedesco Coordenador Diocesano do Ministério Jovem

Fevereiro | 2018

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Ano 78 Edição 1995 Fevereiro 2018

Por Vicentina de Aguiar Sales Coord. Past. Pessoa Idosa

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m outubro de 2017, tive a graça de receber o convite da Diocese de Jaboticabal, através do Pe. Thiago Giannico (Ass. Diocesano Past. Pessoa Idosa), para participar da Assembleia de Novos Coordenadores Diocesanos, a ser realizada em Curitiba- PR. De início quei preocupada em aceitar o convite, visto ser um compromisso de enorme responsabilidade. No entanto, aos poucos fui percebendo que a oportunidade seria um chamado de Deus em minha vida, para que eu pudesse ajudar as pessoas idosas de toda a diocese. Chegando em Curitiba, fui bem acolhida pela Ir. Terezinha e pelos demais Coordenadores Diocesanos de vários lugares do Brasil. O Curso de Capacitação durou 3 dias, sendo que, no primeiro dia fora abordado o tema “Fragilidade do Idoso”, expondo como a família do idoso deve agir, tratando-o sempre com muito carinho, amor, afeto e respeito na sua fragilidade. Foi realizada a dinâmica em grupos para que cada grupo falasse sobre a sua Diocese e o papel da Pastoral da Pessoa Idosa nela implantada. Nesta oportunidade os diocesanos expuseram suas experiências práticas de visitas e ajudas que já realizam em suas paróquias.

12 Fevereiro | 2018

No segundo dia o tema abordado foi “A necessidade de realizar a intermediação entre o idoso e sua família”, promovendo a aproximação dessas pessoas a m de conscientizar os familiares mais novos sobre a necessidade do idoso e o modo como eles merecem e devem ser tratados. Nesta ocasião também houve dinâmica em grupos, em que cada grupo expôs experiências práticas de momentos em que tiveram que intervir diretamente na vida do idoso para resguardar seus direitos, ajudando-o em momentos difíceis em que a família muitas vezes não tomou as devidas providências para melhorar a qualidade de vida do idoso. No terceiro dia foi realizada uma manhã de espiritualidade, com a presença do bispo Dom José Antônio Peruzzo, o qual explanou sobre o Agir da Espiritualidade. Neste mesmo dia, foi abordado o tema que buscou demonstrar como os diocesanos podem construir uma rede de solidariedade juntamente com Serviços Públicos disponíveis aos cidadãos, buscando ajudar os idosos, quando possível, através do agendamento de consultas médicas e o recebimento de remédios através dos Órgãos Públicos; a busca por ajuda da Assistência Social do Município e, até mesmo, quando necessária, a Assistência Jurídica, através de denúncias junto ao Ministério Público. Após a abordagem do tema, foi realizada a O r a ç ã o Final e Despedida.

Por Pe. Thiago Cezar Giannico Assessor Diocesano Pastoral Pessoa Idosa Caros irmãos, através deste testemunho de nossa Coordenadora Diocesana da Pastoral da Pessoa Idosa, é que achei por bem partilhar com todos a importância da existência desta Pastoral em nossas Paróquias. Em todos os lugares temos a presença dos idosos que são fontes de sabedoria para todos nós. Alimentados na fé e nesta sabedoria de nossos irmãos idosos é que a Pastoral da Pessoa Idosa dá continuidade em seus trabalhos neste ano que se inicia. Agradeço a Deus por colocar nesta Pastoral pessoas de Bem, que amam os idosos; e a estas pessoas invoco sempre as Bênçãos e Graças do Senhor. Aproveito a oportunidade para convidar e motivar os éis diocesanos para fazer parte desta tão importante Pastoral. Se ainda não existe a Pastoral da Pessoa Idosa em sua Paróquia, converse com seu Pároco e incentive os demais paroquianos a iniciarem este serviço que só tem a trazer riquezas espirituais para a vida particular e comunitária. Deus abençoe a todos.

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