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84 no roteiro sÃO francisco do sul Fotos: PMSFS/Divulgação

A Praia Grande tem mais de 23 km de natureza praticamente intocada, enquanto a Prainha (ao fundo) é o point preferido dos surfistas locais

sas e veleiros que passeiam pela Baía da Babitonga. Ao longo de toda a orla marítima, bancos de praça se voltam para o verde-esmeralda das águas da baía, convidando moradores e visitantes à contemplação. As praias mais procuradas, como a da Enseada e Ubatuba, contrastam com a beleza agreste de outras como a Praia Grande, que se estende por mais de 23 km de natureza praticamente intocada, e a do Forte, localizada junto ao museu militar da cidade, o Forte Marechal Luz. O local conserva canhões ingleses datados dos séculos de Brasil colônia, expostos em um mirante que era usado no passado para vigiar e defender a costa de possíveis invasões. Já a Prainha é a mais procurada por surfistas, enquanto as praias do Capri e de Paulas são conhecidas pelas águas tranquilas e pela abundância de peixes – bons locais também para andar de caiaque ou stand up paddle (SUP). Os passeios de barco são uma das melhores formas de conhecer a região. Com saídas diárias do Centro Histórico

(com agendamento prévio), embarcações de vários estilos levam turistas através da Baía da Babitonga até o pedacinho continental de São Chico: o Saí, distrito de pescadores conhecido pelas trilhas ecológicas e refrescantes quedas d’água, pelas praias tranquilas e sítios históricos, e também pela variedade de opções gastronômicas – servindo do tradicional pirão com linguiça a sofisticados pratos com ostras e camarões. Composto pelas localidades de Vila da Glória, Estaleiro e Torno do Pinto, o Saí também pode ser acessado de carro ou motocicleta através de um ferry boat em Joinville, próximo ao aeroporto, em uma travessia de 15 minutos. Outra balsa liga a Vila da Glória à região central da cidade em uma viagem um tanto mais longa, de quase uma hora. HIstória a céu aberto No Centro Histórico, a grande atração é gratuita: caminhar pelas estreitas ruas de desgastados paralelepípedos apreciando os estilos arquitetônicos de séculos passados, em construções jus-

tapostas, pintadas em cores vibrantes, com grandes janelas e portas e afrescos que demonstram que, ali, já houve tempos áureos. Muitos imóveis revelam um triste abandono; outros, impecáveis, demonstram o cuidado de seus proprietários com a história do município. Quem chega pelo mar tem uma bela visão geral do conjunto de construções, mas caminhando em um dos vários trapiches que adentram a baía o visitante também pode apreciar uma bela vista da cidade. Os principais pontos turísticos ficam muito próximos um do outro. Com mais de 300 anos, a Igreja Nossa Senhora da Graça foi levantada por escravos, milicianos e pela própria população. Suas paredes são feitas, segundo o Iphan, com uma mistura de cal, conchas, areia e óleo de baleia. No altar, a imagem da santa que dá nome ao templo é ainda mais antiga: foi deixada em São Francisco do Sul por navegadores espanhóis em 1553. Perto dali, à beira-mar, fica o Mercado Público Municipal. Na construção


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