Projeto PRESSE ebook

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Formadores: Sandra Mendes

Nível de Ensino: 1º Ciclo. Grupo de recrutamento: 1 10

Formandos:

Maria Manuela Machado

Mª Florinda Grilo

Ana Paula Silva

INTRODUÇÃO O presente trabalho pretende ser um contributo para o desenvolvimento de um dos conteúdos - os métodos contraceptivos - da área temática Saúde Sexual e Reprodutiva, previstos na legislação (quadro anexo à Portaria nº196 –A/2010), para abordagem no 9º ano de escolaridade Compreensão do uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e, sumariamente, dos seus mecanismos de acção e tolerância (efeitos secundários). A escolha destes conteúdos deve-se ao facto de os jovens iniciarem a sua actividade sexual cada vez mais precoce, muitas vezes sem protecção contraceptiva, resultando em alguns casos em gravidezes indesejadas que podem comprometer a sua saúde e a sua vida académica e social. Neste sentido, torna-se necessário ajudar o adolescente a planear a sua vida reprodutiva, dando-lhe a conhecer as estratégias de prevenção que o ajudem a vivenciar a sua sexualidade de forma plena e responsável. A abordagem e as actividades que propomos centram-se numa lógica articulada e multidisciplinar, não se limitando a sua gestão curricular à disciplina de Ciências Naturais ou à área de Formação Cívica. Por outro lado, o desenvolvimento deste trabalho contará com o apoio da equipa da Educação para a Saúde do Agrupamento e com o apoio técnico das instituições ou serviços com os quais se tenham estabelecido parcerias. A dinâmica de trabalho para a concretização das actividades visa a construção de um conhecimento com prazer, fruto da curiosidade, da criatividade e da participação que se deseja. No essencial, espera-se que o aluno desenvolva comportamentos sexuais responsáveis, incluindo habilidades de comunicação e tomada de decisões segura e séria.

PRESSUPOSTOS TEÓRICOS “(…) a educação sexual acontece em cada momento através dos modelos, dos comportamentos da diversidade de marcações do que é, e do que deve ser, visível e invisível socialmente. Por isso, todos os pais e mães, todas as famílias, todos os agentes de educação formal ou não formal, fazem educação sexual. Em casa, nos meios de comunicação social e, claro também em meio escolar (…) Em meio escolar, desde a educação de infância, passeando pelos diversos ciclos, faz-se educação sexual na forma como se responde, ou não responde, às questões dos alunos, ou mesmo às suas provocações, relacionadas com a sexualidade. Tornámos difícil, ou acessível, falar destas questões, não só pelo que dizemos, mas muito especialmente pela forma como o dizemos ou não dizemos. Não é possível não fazermos educação sexual em meio escolar. Não é possível só fazer educação sexual

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