Revista Guarulhos - Edição 67

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solidariedade

competições de natação, corrida e dardo, em um campeonato realizado em Catanduva, interior de São Paulo, mesmo não tendo condições adequadas para os treinamentos. Tenho certeza que, em breve, vamos firmar parcerias para incentivá-los cada vez mais”, diz, orgulhosa. Os projetos na entidade são mantidos por meio de convênios com os governos municipal e estadual, empresas e cidadãos que colaboram com doações esporádicas ou mensais, com depósitos bancários ou pagamento de carnê, de acordo com as posses. Segundo a presidente, só a folha de pagamento consome 70% da receita. Atualmente, os esforços estão concentrados na reforma das salas de aula e a ampliação do espaço físico é a necessidade mais urgente. “Com a doação que recebemos da UnG, proveniente das taxas de inscrição para o vestibular -, conseguimos pintar a fachada, colocar espelhos grandes na sala de dança e telas no refeitório, que é uma exigência da Vigilância Sanitária”, conta, explicando que a próxima etapa é dividir todas as salas com paredes de alvenaria, para aplacar o barulho que, por vezes, impede a realização de determinadas atividades. Hoje, a instituição conta com o trabalho voluntário de duas pessoas. Para atuar na entidade é preciso preencher um formulário de cadastro, especificando as habilidades e o tempo disponível. Para doar alimentos, roupas, sapatos ou qualquer outro tipo de produto, basta ligar, que a entidade se encarrega de fazer a retirada e converter em renda, por meio de um bazar. Os interessados em usufruir dos serviços prestados pela Apae devem fazer inscrição e apresentar laudo médico, psiquiátrico e neurológico, com o CID – Código Internacional de Doenças -, para avaliação da gravidade do problema. Mas, as preocupações da presidente vão além disso. “Não temos condições para atender deficiências muito severas. Há uma fila de espera com mais de cem pessoas. Por falta de espaço físico, não podemos atendê-los. Está em vias de acontecer uma mudança regulamentar com limitação para atendimento de pessoas entre 25 e 30 anos. O que vamos fazer com as pessoas que estão fora dessa faixa etária? O espaço “Com Vida” atende gente que saiu da fase de aprendizado, com mais de 30 anos, e que não será mais alfabetizada. É um trabalho para que eles tenham autonomia e condições de convivência. Não podemos simplesmente tirá-los daqui. Precisamos, urgentemente, de mais espaço”, declara, afirmando que essa é sua maior luta, pois acredita que a Apae tem condições de abraçar a todos que estão na fila de espera. 

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Maria Aparecida Milan

Sala de recreação

Quadra de esportes

Apae Guarulhos Unidade I - Avenida Salgado Filho, 3.411, vila Rio de Janeiro Unidade II – Rua Aluizio de Farias, 141, Santa Mena Tel.: 2409-1050 Email: guarulhos@apaebrasil.org.br http://guarulhos.apaebrasil.org.br/


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