Revista Vitale Saúde 12ª edição

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REVISTA

SETEMBRO

ELO AR AM MÊS DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

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DESTAQUE VITALE

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crédito Alessandra Corveloni

EM SUA NOVA CLÍNICA, A MÉDICA ESPECIALIZADA EM DERMATOLOGIA, DRA. ALINE GUIMARÃES, OFERECE CONSULTAS PARA TRATAMENTO DE DOENÇAS DERMATOLÓGICAS E PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS

Novo conceito em Dermatologia 12ª EDIÇÃO.2020 CORPO - VIDA - MENTE Campos dos Goytacazes - RJ


ÁREAS DE

`

ATUAÇÃO

FISIOTERAPIA D E R M AT O F U N C I O N A L

Pré e Pós Operatório de Cirurgias Plásticas estéticas e reparadoras

CREFITO 2: 75623-F

Laserterapia: Pré parto: - Prevenção de ssuras mamárias Pós parto: - Fissuras mamárias - Candidíases mamárias - Mastites - Cicatrização de feridas Depilação a LASER Drenagem Linfática Manual Drenagem Linfática Manual em Gestantes Corporal: - Gordura localizada, celulite, acidez, estrias e cicatrizes -Carboxiterapia -PowerShape -TotalSculptor -Radiofrequência -Ultra som -Corrente Russa -Endermoterapia Facial: -Peeling de Diamante -Peeling Químico -Fototerapia -Máscara de LED -Laserterapia -Radiofrequência

A PRIMEIRA PROFISSIONAL CREDENCIADA EM

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CLÍNICA DRA. ALINE GUIMARÃES: DERMATOLOGIA Tratamento de doenças e procedimentos estéticos em um só lugar

C

om uma proposta inovadora e um olhar mais sensível aos pacientes, a doutora Aline Guimarães está inaugurando neste mês de setembro,uma clínica de dermatologia que leva o nome dela. O espaço oferecerá atendimentos relacionados à estética, como: peeling; microagulhamento; laser; tratamento para queda de cabelo; preenchimento facial; toxina botulínica, entre outros, além de tratamento de doenças como: vitiligo; acne; melasma; câncer de pele; psoríase; micose; rosácea, entre outros. A médica, que é especializada em dermatologia, acredita que essa área está muito carente de profissionais que tenham mais sensibilidade para tratar o paciente e explica que deseja fazer com que esse seja o maior diferencial da clínica Dra. Aline Guimarães. “Tenho observado que tudo tem ficado muito mecânico. O paciente quer fazer uma toxina e vai para o consultório para fazer isso, esquecendo que a pele é um órgão vivo, que pode ter doenças e nesse caso, tratá-las é a prioridade. Existem várias doenças sistêmicas que primeiro surgem na pele, e às vezes, a pessoa está preocupada com a estética, mas o profissional precisa ter um olhar mais atencioso. Muita coisa na pele não é o que parece ser, as doenças são muito parecidas. O que para todo mundo perece ser uma manchinha vermelha, pode ser um câncer de pele. A minha intenção é oferecer um tratamento mais completo. Não só como uma médica que chega apenas para realizar o procedimento. Quero analisar como a pessoa está, se ela está bem psicologicamente e se está em uma fase que vai conseguir aceitar a mudança após o procedimento, por exemplo. Temos que ter a percepção que estamos lidando com seres humanos. Não podemos pensar só em fazer o procedimento para receber o dinheiro. A estética sofre preconceito porque alguns acham que essa área é algo fútil, mas não é bem assim já que através da estética, é possível recuperar a autoestima de uma pessoa, mas é necessário saber o momento certo para realizar os procedimentos”, analisou a especialista. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mais de 70 doenças podem surgir na pele, e é por isso que a especialista afirma que não ir ao consultório quando surge alguma anormalidade na pele, mesmo que durante a pandemia, é um erro que pode representar perigos para a saúde do paciente. “Na maioria das vezes se a doença fosse tratada antes, o desfecho seria outro. Quando a gente perde tempo no diagnóstico, demora mais para o tratamento começar. Posso citar o caso de uma paciente que chegou para mim com a queixa de uma ferida pequena na bochecha que nunca melhorava e assim ficou por meses e até aumentava a ferida. Após fazer uma investigação, descobri que na verdade era um câncer de pele que já estava com quase dois centímetros, e para fazer a retirada, a pele dela precisou ficar com uma cicatriz um pouco maior. Em algumas ocasiões, a pessoa pensa que não vai para o consultório para não correr riscos desnecessários, porque aquela manchinha ou ferida não é nada demais, e pode ser algo mais grave, como o melanoma, que é um dos cânceres mais perigosos, com uma taxa de mortalidade de 95%. Por entender essa importância do atendimento dermatológico, estou inaugurando a clínica ainda durante a

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pandemia. Mesmo assim, tudo será muito bem organizado. Planejei duas pessoas em espera no máximo, vamos disponibilizar máscaras e álcool em gel, e as marcações serão bem espaçadas”, comentou. Apesar de existirem muitas doenças, uma boa parte delas pode ser prevenida, como é o caso do câncer de pele. Para prevenir, a doutora Aline enfatiza a importância de usar o protetor solar, mesmo que dentro de casa e dá dicas para a prevenção de problemas futuros na pele. “O protetor solar adequado, previne tanto o envelhecimento precoce, como o câncer de pele, por conta da exposição excessiva à radiação ultravioleta, caso a pele não esteja protegida. Dependendo da exposição que a pessoa for ter ao sol, o ideal é reaplicar a cada duas, três ou quatro horas. Uma dúvida muito comum é se as pessoas devem usar o protetor quando acordam. Eu digo que devem porque a claridade que entra pela janela da casa, tem raio ultravioleta. Até nas luzes artificiais, tem esse raio. Outra dica importante é observar as pintas que podem não ser nada no momento, mas com o tempo podem malignizar. Em alguns casos, evitar comidas gordurosas, também pode ajudar na prevenção de algumas doenças, mas como são muitas, cada caso precisa ser avaliado individualmente. Pensando na parte estética, posso citar a acne que incomoda bastante, mas com um tratamento correto, evita o surgimento das manchas e outros tipos de incômodos. Nesse período da pandemia existem problemas surgindo, como as mãos muito ressecadas devido ao frequente uso do álcool em gel, e por isso, o ideal é lavar as mãos com água e sabão, e deixar o uso do álcool somente quando não há opção. A maskne também é um exemplo de problema que surgiu na pandemia, que é acne na região onde fica a máscara, e além disso, as reclamações de queda de cabelo também aumentaram devido ao estresse. Na dermatologia, as doenças e incômodos na pele podem atingir pessoas em várias faixas etárias, e por isso, o ideal é observar com bastante cautela este órgão tão importante do corpo humano”, finalizou. ..............................................................................................

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FORMADA EM MEDICINA (FMC) PÓS-GRADUADA EM DERMATOLOGIA - (IPEMED) RJ Rua Treze de Maio, 286. Ed. Medical Center . sala 803 . Campos/RJ AGENDAMENTO DE CONSULTAS:

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A INSTABILIDADE EMOCIONAL NA FASE DA GRAVIDEZ

A psicologia perinatal é uma área especializada para tratar mulheres nos momentos mais diversos da gestação

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gravidez é considerada um dos momentos mais sublimes na vida de uma mulher. Ela fica mais bonita, se sente mais forte, vira o centro das atenções e se enche de planos para o futuro. O problema é que cada mulher vive essa fase de uma forma diferente. Às vezes a gestação demora para acontecer, assim como tem ocasiões em que a gravidez nem acontece ou então surge de maneira inesperada, e às vezes ela é interrompida de maneira espontânea. Em todos os casos, o psicológico dessa mulher pode ficar tão abalado a ponto de gerar graves problemas para a vida dela. A psicóloga perinatal Yasmim Nunes comenta sobre a complexidade desses casos que podem envolver uma mulher desde o período em que ela é uma tentante até o momento em que o bebê nasce. - Tentante: Quando essas mulheres passam por essa situação de não conseguir engravidar, o sentimento de frustração é muito grande. Elas se sentem muito frustradas porque não conseguirem alcançar aquilo que elas tanto desejam. Pessoas próximas acabam fazendo várias perguntas sobre esse assunto para estas mulheres, o que as fazem ficar ainda mais angustiadas. Esse sentimento pode levar ao desencadeamento de outras emoções como ansiedade, baixa autoestima, sintomas depressivos, entre outros. Por isso, é de extrema importância que essas mulheres procurem a ajuda de um psicólogo, para que elas resgatem esse sentimento de capacidade e saibam que não são anormais por não conseguirem engravidar. É um processo natural que elas vão passar antes de conseguirem engravidar. - Aborto espontâneo: Minha primeira paciente foi de um aborto espontâneo. Foi aí que me despertou a vontade de estudar a perinatal. Ela estava muito abalada. Nesse momento passa um milhão de medos por essa mulher. Ela se sente fragilizada, incapaz e insegura. Ela tem medo de engravidar e perder de novo. Ela tem medo de ter sofrido o aborto por algum problema que a impeça de engravidar novamente e principalmente ela tem medo do que as pessoas vão falar. Porque um aborto espontâneo vivido por uma mulher que está na expectativa de ter um filho, tem uma carga emocional das pessoas: ou é de pena ou é de uma expectativa para o próximo. Essa mulher é carregada de sentimentos não só dela, mas como da família, do marido e até de amigos. Por isso, se não houver um apoio, ela pode desenvolver até a depressão, por conta disso, que é extremamente necessário que ela procure ajuda. - Gravidez não planejada: Não são todas as mulheres que tem um bebê planejado. Às vezes acontece delas engravidarem e não serem casadas ou não terem uma boa relação com a família. Essas moças tendem a sofrer um pouco mais. Elas são colocadas na sociedade como guerreiras, mas na verdade têm um sofrimento interno muito maior. Porque às vezes, elas não têm com quem contar. Elas não têm apoio. Quando o bebê é fruto de uma relação que não é considerada séria, ela ainda sofre com preconceitos e julgamentos que em nada ajudam. Quando isso acontece na adolescência, a situação é ainda pior, porque precisamos compreender que a adolescente tem uma vida diferente. Normalmente, seus parceiros têm a mesma faixa de idade e alguns acabam não arcando com a responsabilidade. Nesse momento, a adolescente se vê diante das amigas que vão para festas, estudam, curtem a vida, e ela está com um bebê no colo, que será uma responsabilidade para o resto da vida. Paralelo a isso, também chegam os julgamentos. Por isso, é muito crucial que ela procure a ajuda de um psicólogo, porque os profissionais terão um olhar diferenciado e ela não será julgada. REVISTA DE SAÚDE E BEM ESTAR

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- Depressão pós-parto: Estudos indicam que a depressão pós-parto não começa nesse período. Ela começa durante a gestação. Mas os sintomas não são verificados, cuidados e não são tratados da maneira que devem ser. Quando chega no pós-parto, é o estopim. Então, na verdade a depressão pós-parto não é do pós-parto. Ela é de uma gestação. E ela ocorre porque durante a gestação, a mulher fica mais estressada e ansiosa, e isso é normal. O problema é que para esses sintomas saírem do normal, para se tornarem patológicos, é um pulo. Quando isso acontece, nem ela e nem as pessoas percebem, porque acabam atribuindo sempre a gestação. Quando chega no terceiro trimestre da gravidez, esses sintomas ficam até mais intensos, mas aí ela pensa que o motivo é a aproximação do dia em que o bebê vai nascer. Já no pós-parto, esse problema fica maior. Ela sofre mais ou não consegue não demonstrar esses sentimentos angustiantes. A depressão não tem um motivo para acontecer depois, mas tem um porquê de ela acontecer antes. Até para as mulheres que não passam por essas situações, a gravidez é um momento de muita sensibilidade, e por isso, Yasmim defende a importância do acompanhamento com o psicólogo mesmo antes de sintomas preocupantes aparecerem. “Na psicologia, a gente faz o pré-natal psicológico da gestante, onde todos os sentimentos, pensamentos e os sintomas dela são verificados. Tudo isso é tratado. Não só para ela viver uma gestação tranquila, mas também para que possa ter um puerpério bom, porque é nesse momento que muita coisa acontece. Muitos medos surgem, como o de não conseguir amamentar, por exemplo. Se ela cuidar dos sentimentos dela, muitos transtornos podem ser evitados”, disse a especialista. Com experiência em ter contato com os mais diferentes casos, a psicóloga perinatal explica também sobre a importância do apoio familiar. “A família é o que chamamos de rede de apoio. Pessoas que fazem parte dessa rede, não são aquelas que vão estar junto da mulher apenas para dar presentes para o bebê. São aqueles que vão participar desse momento com ela. Pessoas que vão cuidar do bebê para a mulher conseguir tomar um banho mais demorado ou se alimentar com calma. A família precisa.............................................................................................. assumir esse lugar de ajuda, independente da situação. Se eu puder deixar um recado para as tentantes, gestantes de filhos planejados ou não, ou as que têm um aborto espontâneo é: não sofram sozinhas, peçam ajuda!”, concluiu. ..............................................................................................

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Yasmim Nunes CRP - 05-52046

Psicóloga, pós-graduada em psicopedagogia e qualificação em psicologia perinatal Rua Voluntários da Pátria, 487, sala 1003 Edifício Palladium AGENDAMENTO DE CONSULTAS:

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SETEMBRO AMARELO . MÊS DE PREVENÇÃO AO

UM PEDIDO SILENCIOSO DE AJUDA

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ais de 10 mil pessoas por ano cometem suicídio no Brasil. No mundo, esse número chega a um milhão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida em algum lugar do mundo, e acredita-se que 90% desses tipos de casos poderiam ser evitados. Em busca da redução deste problema, em 2015 o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM ) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), criaram a campanha Setembro Amarelo, que tem o objetivo de conscientizar e prevenir a população sobre esse problema. A campanha se uniu à data 10 de setembro que é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. A doutora Lígia Alexandre, que é especializada em clínica médica e saúde mental, explica quais fatores que podem ser monitorados para detectar que alguém próximo pense em cometer tal ato, mas alerta que muitos dos suicidas passam por etapas até atingir o objetivo final: a morte. Ela lista algumas etapas importantes que devem ser observadas:

· Ideação suicida – começam a falar que querem morrer e que a solução seria a morte; · Plano suicida – dizem ou planejam a forma que gostariam de morrer; · Tentativa de suicídio (uso de medicamentos ou formas não letais) - essa etapa seria uma forma de pedir ajuda, embora muitos pensem que seria apenas para chamar atenção, mas o suicídio pode acabar sendo consumado. A médica enfatiza sobre a importância de acolher o indivíduo caso algum sinal seja percebido. “Nunca ignore um pedido de ajuda, não critique e nem julgue, tenha sempre empatia. Ouça a dificuldade e o medo de quem te procura. Existe o Centro de Valorização da Vida (CVV), que é só ligar no 188 que oferecem apoio emocional de forma sigilosa. E procure sempre um profissional da saúde mental para melhor avaliar o caso, e se for preciso, dê início a um tratamento, podendo ser psicoterapias ou por meio de medicamentos específicos. Muitos tentam suicídio ou cometem de forma impulsiva, não acreditam que a fase de sofrimento que enfrentam sozinhos seja superada, por isso a importância da avaliação e tratamento”, afirmou. Com a pandemia, a importância de conscientizar a população em relação à prevenção ao suicídio se tornou ainda maior. Doutora Lígia fala sobre o motivo. “Durante a pandemia, esse grave problema de saúde pública pode aumentar por vários fatores: pelas incertezas trazidas, pela imprevisibilidade do problema, pelo isolamento social que pode trazer sofrimento como ansiedade, solidão e estresse, predispondo uma população vulnerável ao surgimento ou piora de transtornos. A dificuldade no suporte e tratamento especializado em saúde mental também é um fator importante, pois muitos ambulatórios de saúde mental tiveram que suspender seus atendimentos. Também houve uma grande sobrecarga na área da saúde, trazendo prejuízos para os pacientes que muitas vezes ficaram sem medicamentos e assistência”, disse a especialista. Existem muitos fatores que podem levar ao suicídio, sendo que o mais comum acontece através de doenças mentais já identificadas. “De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), 50% dos suicidas tinham alguma

doença mental identificada, como depressão, transtorno bipolar, transtorno de personalidade, dependência química e esquizofrenia. A depressão é uma das maiores causas, sendo 36% das vítimas. Lembrando que pacientes com mais de um transtorno, possuem risco elevado. Outros fatores que podem trazer o risco do suicídio são os psicológicos: luto, histórico de abuso na infância, desesperança, desamparo e conflitos de identidade sexual, além de aspectos sociais como o desemprego. Pacientes que lutam contra graves doenças também fazem parte das estatísticas, e o motivo é que alguns estão cansados de sofrerem com os sintomas e decidem que não querem mais viver. Esse tipo de situação acontece com as doenças incapacitantes e com as que não possuem tratamento. Cabe também ressaltar que muitas tentativas que terminam em suicídios são geradas devido a conflitos familiares”, explicou. O suicídio é um problema tão grave que atinge pessoas de várias idades, inclusive crianças e adolescentes. “As mortes por suicídio acometem 3 vezes mais o gênero masculino, mas por outro lado, as mulheres fazem mais tentativas. O índice também é elevado em idosos, muitas vezes por solidão e doenças. O suicídio entre crianças não é comum, contudo, o “Mapa da Violência” (divulgado pelo Ministério da Saúde) aponta que houve um aumento de 10% na taxa de suicídio entre crianças e adolescentes entre 9 e 19 anos. Esses casos, quando ocorrem, seriam justificados por desespero e insegurança no enfrentamento de suas dificuldades, como situações em que crianças ou adolescentes vítimas de abuso engravidam, ou quando algumas delas sofrem com maus-tratos, depressão, entre outros tipos de problemas”, alertou. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio é a única causa de mortalidade que não teve redução no número de casos nos últimos 50 anos. Um dado alarmante do CVV indica que 32 brasileiros se suicidam por dia no país, taxa superior às mortes causadas por câncer e AIDS. Mesmo que o assunto ainda seja considerado um tabu, a divulgação de informações sobre o tema é uma das principais formas de combater o problema. ..............................................................................................

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Ligia Tavares Alexandre CRM - 52-0110929-4

Psiquiatria & Saúde Mental Rua Treze de Maio, 286. Ed. Medical Center . sala 803 . Campos/RJ AGENDAMENTO DE CONSULTAS:

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NOTA DA EDIÇÃO É proibido a reprodução parcial ou total das matérias, artigos, imagens, fotos e anúncios feitos pela Revista Vitale saúde e bem estar sem a prévia autorização, por escrito, da Editora. Os conceitos emitidos nos artigos assinados são de total responsabilidade dos seus autores e não representam, necessariamente, o pensamento da direção da Revista. Esclarecemos ainda que os colaboradores efetivos ou eventuais das nossas publicações participam de forma espontânea e, logo, não possuem vínculo empregatício. 5.000 EXEMPLARES IMPRESSOS. Revista

DIRETORIA ADMINISTRATIVA - Valéria Ferraz e Gustavo Car valho - JORNALISTA RESPONSÁVEL - Julia Beraldi - Registro 0040286/RJ - FOTOS - Pesquisa, Ale Corveloni e Arquivo pessoal dos entrevistados - REVISÃO - Julia Beraldi - COMERCIAL - Valéria Ferraz (22) 99884-4441 PROJETO GRÁFICO - Gustavo Carvalho - DIAGRAMAÇÃO E CAPA - Gustavo Carvalho

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O PERIGOSO CAMINHO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA A pandemia provocada pelo novo coronavírus fez com que o uso de drogas lícitas e ilícitas aumentassem, o que preocupa os especialistas

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pandemia provocada pela Covid-19 causou uma mudança radical no cotidiano de muitas pessoas. Incertezas, preocupações e questionamentos passaram a fazer parte do dia a dia de uma boa parcela da população. Trabalhadores com medo de perderem seus empregos, idosos sem poderem sair de casa, jovens em busca da primeira oportunidade de trabalho, pessoas com medo dos familiares contraírem o coronavírus e tantos outros problemas que se intensificaram com a pandemia. Essas questões podem gerar diversos sentimentos e levar ao caminho perigoso do aumento no consumo de drogas lícitas e ilícitas, é o que alerta o psicólogo José Alexandre. “Não se pode afirmar que houve um aumento de dependentes químicos, pois a pandemia ainda está em vigor e carece de estudos. O que podemos afirmar, baseados em estudos, é que o aumento de uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas ocorreu, devido ao isolamento compulsório, sem data prevista para seu término. O consumo de álcool por ser uma droga lícita, é um exemplo de consumo que aumentou durante a pandemia. É importante enfatizar que, ficar em casa pode ser muito bom, mas ser obrigado a ficar em casa por temer uma contaminação é diferente. Esse fato levou ao aumento da ansiedade, angústia e depressão, por estarmos contando os dias, mas quantos dias teremos que contar? Nesse caso, muitas pessoas entram em conflitos e buscam nas drogas, um refúgio para o sofrimento psíquico, decorrente de uma situação nova gerada pelo seu próprio desconhecimento”, afirmou. O especialista explica também sobre a diferença entre usuários de drogas lícitas ou ilícitas para dependentes químicos. “No caso de usuários, são indivíduos que fazem uso de drogas, mas ainda não desenvolveram tolerância suficiente para se tornarem dependentes químicos, que são pessoas que têm alta tolerância, e quando não fazem uso de entorpecentes, entram em crise de abstinência. Usuários podem ser experimentadores (experimentam, não gostam e não usam mais), usuários ocasionais (aqueles que usam drogas em determinadas ocasiões); usuários habituais (os que usam no final de semana); os usuários pesados – binge (que ingerem grandes quantidades) e o crônico ou dependente químico. Cabe também ressaltar que do usuário à dependência química, existe um caminho traçado pela herança genética, tipo de droga, quantidade utilizada e a frequência do uso”, comentou. Segundo um relatório divulgado no dia 25 de junho deste ano pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), cerca de 269 milhões de pessoas usaram drogas no mundo em 2018, o que representa um aumento de 30% em comparação ao ano de 2009. Além disso, mais de 35 milhões de pessoas sofrem de transtornos associados ao uso de drogas. José Alexandre orienta sobre como é possível identificar que uma pessoa próxima está consumindo drogas ou tenha se tornado dependente químico. “Comportamentos de usuários são acompanhados de gasto excessivo, furto de objetos do domicílio, alterações de humor, envolvimento em conflitos, abandono de hábitos saudáveis e etc. Identificar as drogas em uso também é possível. Algumas drogas depressoras do Sistema Nervoso Central, como o álcool, podem ser identificadas pelo hálito e sumiço de bebidas da própria casa. O uso da maconha pode ser identificado pela fome exagerada. Alguns usuários chegam de madrugada à casa e são capazes de

ingerir um ovo frito se estiver na geladeira há mais de uma semana. Esse comportamento não é comum em usuários de cocaína, pois esses, pelo efeito anestésico da droga na boca e esôfago, normalmente não sentem a fome excessiva do usuário de maconha. Esses têm comportamento agitado e são paranoicos, e muitas vezes estão envolvidos em confusões. Alguns procuram objetos de valor e pouco uso, como por exemplo, os presentes de casamento, já que muitos têm valor de venda e são pouco utilizados. Já ouvi relatos de mães que ao procurarem esses presentes encontraram as caixas vazias”, explicou. Para iniciar a busca pelo caminho de fuga da dependência química, o indivíduo pode procurar tratamentos em grupos de apoio, atendimento psicológico, suporte familiar, traçar metas, procurar a prática de atividades saudáveis, entre outros tipos de ações que podem ajudar no dia a dia. O diagnóstico de dependência química não é fácil, e por isso, o psicólogo destaca a importância do problema ser evitado e analisa que esse momento também pode ser visto como uma oportunidade de reflexão. “Se estabelecida a dependência química, não há cura, embora exista tratamento. O bom mesmo é evitar o primeiro contato. Ninguém pode prever a evolução do uso, uma vez que fatores existenciais, psicológicos e fisiológicos estão estreitamente relacionados ao uso e à dependência química. Acredito que as pessoas possam ter refletido mais sobre o valor da vida durante este período, pois os jovens, principalmente, acham que a morte é consequência da velhice, mas nem sempre velhice e morte estão relacionadas. O jovem caminha na linha que divide a vida da morte, não levando em consideração que jovens também morrem, e um exemplo disso é quando morre um jovem, se ouve: tão jovem, como pode ter acontecido isso? ”, concluiu. ..............................................................................................

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A BELEZA RESSALTADA EM TRÊS DIMENSÕES A lipoaspiração 3D é uma técnica que foi desenvolvida recentemente e que já conquistou muitos seguidores

A

s cirurgias estéticas são uma forma de aperfeiçoamento da beleza do ser humano. Seguindo este conceito, a lipoaspiração 3D surgiu recentemente com um conceito inovador. O cirurgião plástico Gustavo Cortes explica a diferença entre a lipoaspiração convencional e a lipo 3D. “Na lipoaspiração convencional, retira-se a gordura de locais onde, por questões genéticas-familiares e/ou por ganho de peso, se acumularam de forma indesejada. Esse procedimento melhora o contorno corporal e as proporções naturais que o paciente já possui. Se ele tem a musculatura bem definida, ficará mais visível após a cirurgia. Já a lipo 3D é uma técnica recente onde a definição da musculatura é exaltada, é possível melhorar o contorno corporal, e dar volume em determinada região, proporcionando um aspecto atlético ao paciente. Seguindo as recomendações, a recuperação dessa cirurgia costuma ser rápida”, afirmou. Para realizar qualquer procedimento cirúrgico, é necessário que o paciente tenha uma boa indicação. Doutor Gustavo orienta sobre as diferentes modalidades da lipoaspiração 3D e as indicações mais comuns.“A lipo 3D não é recomendada para todo mundo. Ela é classificada em três modalidades: baixa definição (Low Definition LD), média definição (Medium Definition - MD) e de alta definição (High Definition- HD). A Lipo 3D, principalmente na modalidade HD, é indicada para pacientes que possuem um estilo de vida mais ativo, com um cotidiano voltado ao estilo fitness. Se não houver uma indicação correta, o resultado não será satisfatório”, ressaltou. Por muitos anos, a preocupação com a estética foi relacionada apenas com as mulheres, mas os homens passaram a desejar cuidar mais do próprio corpo. O especialista afirma que a lipo 3D é um grande exemplo dessa mudança de hábito, já que essa técnica é muito procurada pelo público masculino. “A lipoaspiração é a cirurgia que os homens mais fazem e a lipo 3D começou a ser desenvolvida em homens. Nos pacientes do sexo masculino, geralmente a indicação é para lipo HD, porque eles normalmente têm uma musculatura mais forte e malham mais. As demais modalidades surgiram para atender o gosto das mulheres porque não definem tanto o abdômen, e como muitas delas preferem não ter essa região tão destacada, acabam se identificando melhor com as modalidades LD e MD”, disse o cirurgião. O especialista relata que durante este período da pandemia do novo coronavírus, os cuidados na preparação das cirurgias estão ainda mais intensificados para minimizar os riscos de contagio. “O hospital tem uma área chamada de Covid free (sem Covid), onde os funcionários do setor e os profissionais são testados regularmente.

No mesmo setor, também ficam os profissionais que já estão imunizados por terem contraído a doença anteriormente e desenvolvido o anticorpo IgG positivo. Essa área é reservada para pacientes que foram testados e não estão infectados ou que já contraíram a doença e estão imunes. No centro cirúrgico, são marcadas cirurgias apenas de pacientes que não têm a doença e todos os envolvidos ficam bem aparamentados e seguem todos os protocolos de higiene”, explicou. Com uma grande experiência em realizar procedimentos cirúrgicos, doutor Gustavo fala sobre a satisfação de poder proporcionar ao paciente um resultado que já era esperado por ele e alerta sobre a necessidade dos procedimentos serem realizados por especialistas, principalmente a lipoaspiração 3D. “É maravilhoso! A qualidade de vida do paciente melhora absurdamente. No caso da lipo 3D, normalmente são pacientes que buscavam um resultado extra no próprio investimento que já é feito na qualidade de vida, ele já faz atividades físicas regularmente, se preocupa com a alimentação, mas ainda não tinha alcançado o objetivo estético. Faltava apenas um empurrãozinho. As vezes ele já estava até desanimando, mas a cirurgia traz o resultado esperado. É muito importante que os procedimentos estéticos em geral sejam feitos por especialistas no assunto, principalmente a lipo 3D, que tem uma complexidade maior em relação a lipo convencional. Poucos cirurgiões estão credenciados para realizar a lipo 3D, alguns se aventuram e os resultados são desastrosos ” concluiu. ..............................................................................................

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O PÓS-OPERATÓRIO DA LIPOASPIRAÇÃO 3D Tão importante quanto a boa execução da cirurgia, são os cuidados no pós-operatório que devem ser realizados por um fisioterapeuta especializado

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lipoaspiração 3D é uma técnica cirúrgica recente que vem sendo cada vez mais procurada e indicada já que apresenta resultados significativos. O objetivo desse procedimento é esculpir e melhorar o contorno corporal evidenciando determinados músculos do paciente, tornando a silhueta mais atlética. Ela pode ser feita em três níveis de definição: baixa definição (Low Definition - LD), média definição (Medium Definition - MD) e alta definição (High Definition HD), de acordo com a avaliação do cirurgião. Assim como a lipoaspiração 3D exige uma grande expertise do cirurgião, também requer muita preparação e competência do fisioterapeuta dermatofuncional que conduzirá o processo de reabilitação no pós-operatório. Nessa cirurgia de alta complexidade, o fisioterapeuta dermatofuncional utiliza uma combinação de técnicas para alcançar os melhores resultados, e isso demanda grande experiência sobre o conhecimento do reparo tecidual e das fibroses: necessárias, essenciais e não desejadas. Procurar um profissional que domine as técnicas acelera o tempo de reabilitação do paciente, é o que afirma a fisioterapeuta dermatofuncional doutora Lívia Sossai. “Diante da complexidade da técnica cirúrgica na lipoaspiração 3D, o fisioterapeuta tem um papel fundamental na recuperação do paciente, abordando-o de uma forma bastante diferenciada no intra e pósoperatório, quando comparada à lipoaspiração convencional. Sendo necessária a abordagem no pré-operatório, o objetivo será preparar a região a ser operada através de estímulo circulatório, melhorando o fluxo sanguíneo e a circulação linfática, visando uma cicatrização acelerada para a prevenção de grandes edemas e complicações. Deixar o paciente ciente quanto à rotina do pósoperatório, dos procedimentos que serão realizados, do uso do tape mecânico no intra-operatório, das cintas e talas também ajudará muito no curso desse período. No pós-operatório da lipoaspiração 3D, assim como da lipoaspiração convencional, a atuação é sempre focada em reabilitar o paciente. Eu busco também mesclar técnicas para preservar e enfatizar o nível de definição escolhido pelo cirurgião, o que é essencial para o sucesso nos resultados. Melhoramos a textura e qualidade da pele, prevenimos e/ou tratamos as fibroses indesejadas, reduzimos e controlamos o edema tecidual, minimizamos possíveis aderências teciduais e articulares, aceleramos a recuperação das áreas com hipoestesia (pouca sensibilidade)”, destacou. A especialista ainda destacou quatro das principais etapas realizadas no pós-operatório para falar sobre a importância de cada uma delas: -Tape Mecânico: um grande aliado na manutenção do nível de definição. Mas, onde não queremos a marcação no tecido, atua aproximando a pele do músculo, reduzindo o “espaço morto”, favorecendo a remodelação tecidual, diminuindo a dor e prevenindo hematomas, seromas, equimoses e as fibroses indesejadas; -Laserterapia: acelera o processo de cicatrização tecidual, auxilia na redução da dor e no controle de fibroses; -Terapia Manual: melhora a cicatrização dos tecidos envolvidos, impede a limitação dos movimentos articulares, reduz a compressão nervosa, melhora a respiração e postura; -Acompanhamento evolutivo de cintas, talas e faixas compressivas. A drenagem linfática é um dos procedimentos mais conhecidos do pósoperatório entre as pessoas, mas a doutora Lívia alerta sobre a importância de saber realizar esse procedimento no momento certo. “A Drenagem Linfática Manual (DLM) é uma grande aliada nesse processo, mas precisa estar em conjunto, no tempo certo, com todas as demais técnicas para o sucesso no

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resultado final. Devemos lembrar que em uma cirurgia de lipoaspiração, toda a rede linfática foi comprometida e também precisará de tempo para a sua regeneração. Por isso, iniciar um pós-operatório “drenando” o paciente pode caracterizar um grande erro. É preciso um olhar técnico e experiente na clínica do paciente como um todo, e para isso, a avaliação continuada pelo fisioterapeuta é fundamental. Quando indicada, a DLM reduz o edema e controla o processo inflamatório; melhora a circulação, o desconforto e a dor; assim com ajuda a reduzir a tensão nas suturas (pontos)”, enfatizou. O tempo de recuperação da lipo 3D é uma das dúvidas de muitos pacientes e é o que a fisioterapeuta dermatofuncional esclarece. “O tempo de recuperação é normalmente o mesmo da lipoaspiração convencional, mas pode variar de acordo com o tipo de intervenção escolhida para o paciente, assim como a qualidade da cicatrização que é única a cada paciente. Normalmente de 30 a 45 dias de recuperação, com tempo médio de resultado final em 6 meses. A recuperação pode ser considerada “diferenciada” naqueles pacientes que somente precisam e/ou buscam a definição muscular, quando comparados com os que precisam de uma redução de volume de gordura associado à definição muscular, o que certamente irá gerar uma maior abordagem no pós-operatório”, disse a especialista. A doutora reforça também que esse processo de recuperação também pode ser influenciado pela idade e pelo sexo do paciente. “Cada paciente é único em suas características clínicas, teciduais e cicatriciais, e assim, cada um responde de uma forma e em seu tempo. Uma paciente com mais idade, por exemplo, pode apresentar uma flacidez de pele mais evidente, o que caracterizaria uma contra indicação para a lipoaspiração 3D ou uma limitação aos resultados pelo método de acordo com o nível de definição. Mas esse fator já é pré-determinado pelo cirurgião. No entanto, da mesma forma, pacientes mais jovens também podem apresentar uma pele mais flácida, e consequentemente, definições menos evidentes. Em relação ao sexo, para a lipoaspiração 3D, os homens tendem a fazer mais fibroses indesejadas e por isso requerem um olhar mais atento do fisioterapeuta com uma intervenção mais precoce, se comparado as mulheres”, explicou. Como todo procedimento que envolve a medicina, é importante alertar que profissionais que sejam especializados no assunto, serão sempre os mais indicados para a execução e o tratamento. ..............................................................................................

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Fisioterapeuta Dermatofuncional liviasossai@gmail.com

Health Clinic - Avenida Pelinca, 238. (Campos dos Goytacazes-RJ)

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A IMPORTÂNCIA DO FORTALECIMENTO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO Para a imunidade permanecer alta, existem vários fatores que devem ser observados

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esde o início da pandemia do novo coronavírus, uma das maiores preocupações das pessoas é manter a imunidade alta, para que o organismo seja capaz de combater a Covid-19 caso haja contato com o vírus. O nutricionista Diego Motta explica quais são os fatores que podem influenciar para que o sistema imunológico fique enfraquecido e cita quais podem ser os sintomas. “A imunidade baixa se dá por diversos fatores. Pode ser uma questão de doença, até mesmo doença autoimune. Existem várias que reduzem a imunidade, porque tal corpo briga contra ele mesmo. Por isso, é importante que a pessoas procurem um profissional caso sinta alguma alteração no corpo. Em relação à alimentação, os alimentos não saudáveis, reduzem a imunidade, por exemplo, bolos; gorduras ruins; refrigerante e bebida alcoólica, por serem alimentos que contém uma quantidade alta de açúcar ou sódio. Vai aumentar a pressão arterial, danificar os rins e acaba afetando o corpo por completo. Algumas vezes até a pele, cabelo e unha podem ser afetados por conta da imunidade baixa. Outros tipos de sintomas são o cansaço, insônia, desânimo e até a depressão em alguns casos. Já atendi pessoas que estavam com depressão por conta da alimentação. Nesta situação, a pessoa não consumiu vitaminas e minerais suficientes e o corpo ficou em deficiência. Por isso, precisamos ficar atentos com a questão da alimentação”, destacou. O nutricionista afirma que os alimentos naturais são os melhores aliados para manter as defesas do corpo funcionando da maneira ideal. “Para aumentar a imunidade, é necessária a ingestão de carboidratos bons, vitaminas, minerais, lipídios e proteínas. Alimentos encontrados na natureza devem ser a prioridade, como a beterraba, batata doce e cenoura. O ideal é que um nutricionista seja procurado para que haja uma orientação melhor”, explicou. Diego alerta que não é só a alimentação que deve ser controlada para que o sistema imunológico funcione de maneira correta. “Temos que entender que existem pilares importantes para a saúde que são a alimentação, atividades físicas e o lado psicológico do ser humano. Se a pessoa come bem e faz atividades físicas, ela tem grandes chances de manter a imunidade boa, mas existem outros fatores que podem influenciar. Estamos vivendo uma pandemia e muita gente está ansiosa em casa, com medo de perder o emprego, com medo de que alguém na família se infecte ou que tenha uma queda drástica no rendimento profissional. Situações como essas podem liberar mais cortisol, que é conhecido como hormônio do estresse. Na dose normal, ele é muito bom, tem um poder antiflamatório excelente. Em doses altas, ele é maléfico já que danifica muito a imunidade. Isso resulta na queda de massa muscular, a pessoa passa a não dormir direito e essa dificuldade pode resultar em novos problemas”, concluiu.

Com o avanço da pandemia, pessoas que fazem parte do grupo de risco passaram a ficar mais vulneráveis, como é o caso dos idosos e das gestantes. O profissional explica porque essas pessoas precisam receber atenção especial principalmente neste momento. “O organismo de uma pessoa saudável funciona de acordo com a idade dela. Conforme a idade vai avançando, os órgãos passam a não funcionar da maneira mais eficaz. Por isso, as pessoas de mais idade correm mais riscos de pegarem doenças e apresentarem complicações. Pessoas que já estavam em tratamento para doenças como o câncer, também tendem a estar com o sistema imunológico enfraquecido. As gestantes que são outro exemplo de pessoas que pertencem ao grupo de risco da Covid-19, não estão doentes, mas para o bebê se manter vivo, elas têm uma queda muito grande na imunidade, o que pode significar um risco alto para ela e para o bebê caso ela contraia a doença e seja necessário entubar. Além disso, existem remédios que gestantes não podem tomar, devido ao risco de prejudicar a gestação e esse fato pode ser considerado mais um motivo para a vulnerabilidade contra o vírus”, disse. Para o especialista, lições importantes do atual momento serão levadas também para o período da pós-pandemia. “As pessoas estão buscando se alimentar melhor, praticar mais atividades físicas, cuidando melhor da higiene e se preocupando mais com a imunidade. Acredito que esse seja o legado para a área da saúde no geral e que essas atitudes vão gerar um bom impacto futuramente”, finalizou. ..............................................................................................

Diego Motta

diegomotta___

CRN - 4-13100168

Pós graduado em saúde da família, especialista em esporte e emagrecimento, graduando em medicina ATENDIMENTOS:

CAMPOS DOS GOYTACAZES Voluntários da Pátria, Ed. Palladium - Pelinca ITAPERUNA/RJ Clínica Medvida, sala 1107 (22) 99777-6869

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alessandracorveloni ALESSANDRA CORVELONI Membro Family Photojournalist Association – FPJA

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A FOTOGRAFIA DO NASCIMENTO

Fotógrafa de Parto e família


DIAGNÓSTICO PRECOCE DA COVID-19

Entenda mais sobre os diferentes exames para detectar o novo coronavírus e o momento correto para fazê-los

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onsiderados importantíssimos por profissionais da área da saúde, os exames para detectar a Covid-19 são um grande aliado no combate à doença. O motivo é que um diagnóstico precoce pode evitar que pessoas próximas de um paciente doente sejam contaminadas. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pesquisas apontam que uma pessoa contaminada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) pode infectar até outros seis indivíduos, caso o diagnostico não seja rápido. Em Campos, o Laboratório Pedra Verde que atende no município desde 1971, realiza os exames desde maio e é referência na qualidade dos resultados. O farmacêutico bioquímico Marco Iack, que é proprietário da instituição, explica sobre os cuidados que o laboratório adotou desde o início da pandemia. “Nós, do Laboratório Pedra Verde, tomamos o cuidado de não implantar os testes para Covid-19 logo no início, quando os primeiros kits chegaram ao mercado e constatamos que tomamos a decisão certa, pois países da Europa e até mesmo aqui no Brasil, milhares de testes foram devolvidos para aqueles primeiros fabricantes, oriundos da China, pelo fato de que os mesmos não tinham uma sensibilidade e especificidade satisfatórias. Somente implantamos os testes aqui quando a segunda geração de kits foi lançada, de origem sul-coreana e agora de origem alemã, que demonstraram segurança e resultados satisfatórios para o combate a esta pandemia. Para atender o público, estamos tomando todas as medidas de segurança recomendadas para se evitar transmissão do vírus. Nossa equipe conta com todo o aparato de proteção individual em tempo integral e limitamos o acesso para evitar aglomerações, disponibilizamos álcool gel para nossos clientes, medimos a temperatura de nossos clientes antes de entrarem em nosso ambiente, só permitimos a entrada usando máscara e higienizamos nossas superfícies, onde o cliente tem contato, periodicamente”, afirmou. O especialista esclareceu algumas das principais dúvidas em relação aos exames: - Qual é a precisão dos exames para detectar a Covid-19? A precisão está ligada diretamente ao exame correto na fase em que a pessoa se encontra. O RT-PCR, que é o padrão ouro para a detecção do vírus e o diagnóstico para a Covid-19, é o exame de escolha quando se tem os sintomas já identificados para a doença, logo no início destes, sendo idealmente do 2º ao 6º dia após o aparecimento dos sintomas. Os testes de pesquisa de anticorpos, sorológicos, qualitativos e quantitativos, são recomendados a partir do 10º dia após o aparecimento dos sintomas. Considerando que a coleta tenha sido realizada de forma adequada podemos afirmar que a sensibilidade e a especificidade desta nova geração de reagentes é bastante satisfatória e atende as especificações laboratoriais. - Esses testes conseguem detectar se a pessoa já teve contato com o vírus? A presença de anticorpos no nosso organismo indica que já tivemos contato com o vírus da Covid-19. A sorologia pesquisa duas classes de imunoglobulinas (anticorpos) a IgG e a IgM, mais comumente, mas existe outra: a IgA, menos utilizada neste caso. A presença de IgM e da IgA indica um contato recente com o vírus, nos diz que em um momento muito recente tivemos a presença do vírus em nosso organismo e que ainda podemos estar disseminando a doença. A presença da IgG indica que tivemos o contato com a doença em determinado momento e que estamos em fase de remissão, ou seja, REVISTA DE SAÚDE E BEM ESTAR

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já tivemos o contato com o vírus, já o eliminamos e estamos em processo de imunização e já não transmitimos mais a doença. Devo ressaltar que por se tratar de uma doença nova ainda não podemos afirmar com toda certeza de que o comportamento imunológico será semelhante às outras doenças de origem viral que conhecemos. Já se tem conhecimento de casos em que a IgG não é produzida, ou após sua produção, ela “desaparece” após 3 a 4 meses, então o aprendizado desta doença ocorre concomitante à pandemia, o que torna tudo mais difícil e urgente. Somente o tempo nos dirá o real comportamento do nosso organismo frente a esta nova doença. - Qual é critério clínico para que a pessoa faça o exame? Os sintomas para a Covid-19 variam em cada indivíduo e podem se manifestar de forma branda, como um resfriado comum, até uma síndrome gripal, que é sua forma mais agressiva. Os sintomas mais comuns se caracterizam por febre, tosse seca, coriza e cansaço. Algumas pessoas podem apresentar dor de garganta e no corpo, dor de cabeça, diarreia, conjuntivite, diminuição do apetite, perda do olfato e perda do paladar. Os sintomas mais severos podem ser a dificuldade de respirar, dor ou pressão no peito e até perda de fala ou movimento. Temos muitos casos assintomáticos da infecção e a pesquisa de anticorpos nos dirá se já tivemos o contato com o vírus. Por estarmos em plena pandemia, para a realização destes exames não são necessários pedidos médicos, mas sempre que possível procure um médico de sua confiança, pois ele é o profissional qualificado para o correto diagnóstico clínico. - Durante quanto tempo uma pessoa contaminada com a Covid pode transmitir a doença? Nos casos leves, em que a pessoa infectada passou por isolamento domiciliar de 14 dias e não apresenta mais sintomas e, nos casos graves, após o exame laboratorial indicar que não há mais vírus no organismo (RT-PCR Não Detectado), considera-se que não existe risco de contágio a partir do organismo desse indivíduo. ..............................................................................................

LAB

Marco Antônio Neves Iack

PEDRAVERDE

CRF/RJ - 6597

labpedraverde

DIRETOR DO LABORATÓRIO PEDRA VERDE FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO FORMADO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF) ESPECIALISTA EM HEMATOLOGIA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) ESPECIALISTA EM ANÁLISES CLÍNICAS PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS (SBAC) SÓCIO EFETIVO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS (SBAC)

Tel: (22) 2723-2499

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CENTRO DE

ALIMENTAR

DO NORTE FLUMINENSE É CRIADO EM CAMPOS/RJ

A equipe é formada por profissionais que vão poder atender as famílias e os pacientes de forma eficiente

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pesar de ser uma doença comum entre as pessoas, principalmente na infância, o diagnóstico da alergia alimentar (AA) não é simples. A doença tem cura, mas até a pessoa conseguir ser tolerante a um determinado alimento, ela precisa passar por processos de adaptação, que nem sempre são fáceis tanto para o paciente, quanto para a família. Pensando na importância de acolher essas famílias, a gastropediatra Dra. Janaína Carvalho, montou uma equipe multidisciplinar que forma o Centro de Alergia Alimentar do Norte Fluminense. Além da doutora Janaína, o grupo também conta com a nutricionista Lílian Tinoco, com a personal allergy, Aline Barra, e com a psicóloga Christina Laterça. “Durante todos esses anos atendendo crianças com AA, eu percebi que esse diagnóstico vai muito além da patologia. É necessário reestruturar uma família e se atentar para um ato tão normal que é se alimentar. Por isso, eu sempre sonhei em montar um time de alergia alimentar que pudesse atender com excelência os pacientes, desde o diagnóstico até a adaptação dessa família à nova realidade”, contou a médica. O objetivo da doutora é que a equipe contribua com os pacientes da seguinte forma: a gastropediatra fará o diagnóstico de AA, e depois a nutricionista irá elaborar e acompanhar as dietas de restrição, e logo depois, a personal allergy vai auxiliar a família na preparação dos alimentos para os alérgicos, e a psicóloga irá trabalhar questões relacionadas às emoções presentes no diagnóstico de alergia alimentar para que a família e a criança possam passar por essa fase de maneira mais tranquila. Cada especialista vai tratar um aspecto da vida da criança, para que o diagnóstico seja recebido com naturalidade e para que as refeições não tragam transtornos tanto em casa, quanto na residência de familiares, amigos ou até na escola. “O Centro de Alergia Alimentar está preparado para receber as famílias e os pacientes, que tenham algum tipo de restrição alimentar, não só em AA, como por qualquer desordem do trato gastrointestinal, como: seletividade alimentar, constipação e doença celíaca, entre outros”, detalhou a gastropediatra. Doutora Janaína esclarece sobre o que é a alergia alimentar e fala sobre a importância desse assunto. “A alergia alimentar é uma reação adversa a determinado alimento. Envolve um mecanismo imunológico e tem apresentação clínica muito variável, com sintomas que podem surgir na pele, no sistema gastrintestinal e respiratório. As reações podem ser simples como uma coceira, até reações graves que podem comprometer vários órgãos. A alergia alimentar resulta de uma resposta exagerada do organismo a uma determinada substância presente nos alimentos. A tolerância, é quando o organismo passa a tolerar o alimento/alérgeno, processo mais conhecido como cura. Ela chega, mas em idades distintas em cada paciente”, explicou a especialista.

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Sobre o momento de buscar por ajuda profissional, a médica afirma que essa necessidade pode ser sinalizada por um pediatra ao identificar sinais clínicos de AA, ou até mesmo, esses sinais podem ser identificados ou suspeitados pela própria família. “É muito importante que o auxilio profissional seja procurado para que a criança possa passar pela fase de adaptação, onde ela precisa de um ambiente seguro e apto para ela. Ela também vai passar pela fase da inclusão, onde é preciso preparar a criança e a família para que elas consigam se incluir em um ambiente em que as pessoas podem não estar acostumadas com a alimentação do alérgico. Além das anteriores, também terá a fase da superação, que não é vista apenas quando a tolerância chega, mas durante todo o processo. É muito importante que a família não viva em busca da tolerância, mas que aprenda a conviver com a alergia alimentar da melhor maneira possível, porque se tratada, o paciente pode ter uma vida normal até que a cura seja alcançada. Todas as profissionais do Centro de Alergia Alimentar do Norte Fluminense podem ser procuradas a qualquer momento pelas famílias, sem precisar que sejam encaminhadas por mim. Todas já estão com as agendas abertas e vão atender com excelência cada paciente”, concluiu. .............................................................................................. @liliantinoconutri

Centro de Alergia Alimentar do Norte Fluminense

Lílian Tinoco Nutricionista CRN - 20100916 @chrislaterca

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Dra. Janaína Salgado Gastropediatra CRM -52794678 @delicias_da_nine

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Christina Laterça Psicóloga CRP - 05/30281 @REVISTAVITALESAUDE

Aline Barra Personal allergy

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A BUSCA PELO EMAGRECIMENTO DE FORMA NATURAL

O acompanhamento profissional e a disciplina são peças-chaves para a perda de peso

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magrecer sempre foi um obstáculo para muitas pessoas. A farmacêutica clínica Drª. Giani Rambaldi se especializou no assunto, desenvolveu um tratamento a base de fitoterápicos e garante que se houver disciplina, é possível emagrecer de forma natural. “É preciso fazer uma avaliação do paciente para entender o organismo como um todo e saber se ele tem alguma comorbidade. O tratamento a base de fitoterápicos é composto por formulações naturais, derivadas de plantas e ervas medicinais. Não tem nenhum efeito colateral ou contra indicação, além de ser personalizado para cada pessoa. O emagrecimento acontece porque o tratamento reduz o apetite, as compulsões alimentares, a ansiedade e ajuda a acelerar a parte metabólica, entre outros benefícios que fazem o emagrecimento acontecer de maneira saudável. Apesar disso, o resultado depende muito da força de vontade do cliente. Ele precisa se esforçar e seguir o tratamento de maneira correta”, destacou. A doutora Giani explica também que a idade não é uma dificuldade para uma pessoa conseguir emagrecer. “Não existe uma idade que o emagrecimento seja mais difícil. Todo mundo consegue emagrecer. Algumas pessoas podem até enfrentar mais dificuldades por causa de algum tipo de comorbidade ou alteração hormonal, como por exemplo, mulheres com hipotireoidismo não controlado ou na menopausa. Isso dificulta, mas não torna impossível. Eu ajudando o paciente e ele me ajudando, ele consegue perder peso. Eu já atendi pessoas de 70 anos que obtiveram resultados bons. Neste caso, talvez não seja uma perda de peso tão grande quanto uma pessoa mais nova, mas consegue perder peso, desde que as orientações sejam seguidas. As mulheres costumam ter mais dificuldades durante o processo do emagrecimento em relação aos homens, devido às alterações hormonais ao longo da vida. Os homens têm mais testosterona e são geneticamente projetados para ter uma porcentagem maior de músculos e menos gordura’’, explicou. Se uma pessoa começar a se sentir mal, com cansaço extremo, com alterações na pressão arterial e dificuldades para

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realizar atividades simples do dia a dia, um profissional deve ser procurado para que o sobrepeso seja controlado e, assim, complicações mais graves possam ser evitadas, por exemplo, a esteatose hepática, conhecida como a gordura no fígado, é o que afirma a farmacêutica clínica. Criar hábitos saudáveis e manter o corpo saudável é um desafio para algumas pessoas. Conciliar os afazeres diários com rotinas de uma vida saudável sempre foi uma das dificuldades. Com a pandemia, o tempo das pessoas ficou mais livre e elas puderam se dedicar mais à saúde e a busca por tratamento aumentou. A doutora considera que a pandemia da Covid-19 fez com que as pessoas se preocupassem mais com a saúde e espera que os cuidados continuem também no período da póspandemia. “Devido ao fato das pessoas estarem mais em casa, elas conseguem se alimentar melhor e cuidar mais da saúde. Por outro lado, pessoas que já estavam obesas, devido a pandemia estão no grupo de risco, por já apresentarem outras comorbidades junto com a obesidade. Então, realmente as pessoas passaram a buscar mais pelo emagrecimento, para ter uma qualidade de vida melhor”, concluiu. ..............................................................................................

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CENÁRIO ARQUITETÔNICO PÓS-COVID

Com o auxilio de profissionais, a arquitetura pode proporcionar confortos que poderão ser usufruídos também após a pandemia

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arquitetura está em constante mudança e na atualidade, não seria diferente! Com a crise mundial provocada pela pandemia do coronavírus, as necessidades mudaram e as medidas restritivas fizeram com que cada vez mais as pessoas voltassem os olhares para os seus lares, buscando mais conforto e aconchego, uma vez que agora estes tornaram-se espaço de trabalho e produtividade para muitos. As arquitetas e urbanistas Lara Falcão, Júlia Teller e Gabriella Faial, formam a equipe da marca de arquitetura Concept 04 e entendem a importância da arquitetura na vida de cada pessoa. Por consequência da pandemia, muitas escolas tiveram as aulas presenciais suspensas e boa parte das empresas optaram por deixar os funcionários trabalharem em regime de home office, com o objetivo de impedir que os locais fiquem com aglomerações e para que o risco de propagação da Covid-19 no ambiente seja menor. Com isso, as residências precisaram ter espaços adaptados para atenderem as necessidades de cada membro da família. Gabriella fala sobre a importância da arquitetura para a adaptação de novos ambientes. “Antes a nossa rotina era mais externa e agora precisou se tornar mais interna com esse período da pandemia e isso fez com que as pessoas vissem a necessidade de organizar novas divisões e utilizações de espaços que já existiam, mas antes não eram tão aproveitados. Essas mudanças podem começar no layout do ambiente, por exemplo, adicionando bancadas em locais estratégicos, para possibilitar mais conforto durante o trabalho e tornar o ambiente multifuncional. Todas essas questões agora precisaram ser repensadas mediante à nova rotina. Assim como em outras questões do cotidiano, na arquitetura novos costumes poderão se perpetuar no período pós-pandemia, como a necessidade de ter um móvel próximo da porta para deixar os sapatos antes de entrar na residência ou até mesmo um lavatório para higienização, que não precisa ser necessariamente dentro de um banheiro, mas que precisa estar em local estratégico na descontaminação ao entrar em casa”, destacou. Lara observa que após vivenciar este período, muitas pessoas podem chegar a conclusão de que as mudanças no interior das casas e apartamentos podem revelar necessidades espaciais e organizacionais mais relevantes. “Há o desafio das pessoas começarem a perceber que suas casas não possuem uma boa distribuição dos espaços, ou até mesmo que não contribuem para um bom convívio. Novas demandas agora estão inseridas na rotina domiciliar, as pessoas precisaram trazer para dentro de casa o espaço de trabalho, estudos e até mesmo de lazer. Sabemos que temporariamente, uma adaptação de layout pode funcionar, mas a longo prazo, essas atividades precisarão ser divididas em locais mais apropriados, e em um momento decisivo como esse, onde as pessoas passaram a observar mais as carências residenciais, talvez elas optem por fazer reformas de expansão, mudança dos mobiliários e design ou, quem mora em apartamento, passe a buscar casas mais amplas. A arquitetura é extremamente importante por isso, é ela que acolhe, abriga e transforma. Os profissionais da área têm a possibilidade de analisar cada ambiente de maneira mais completa e proporcionar mais conforto para as pessoas, principalmente neste momento tão delicado, tornando essa transição mais tranquila e menos invasiva possível”, completou. Por muitos anos, a arquitetura foi vista apenas como um instrumento de mudança estética. Júlia Teller afirma que a função dessa área é muito mais ampla. “É válido ressaltar que a arquitetura não é só uma questão estética. Ela engloba também aspectos técnicos que são importantes para que em conjunto com a estética, façam o ambiente funcionar de acordo que atenda a necessidade

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de cada um. Existem vários fatores técnicos que influenciam diretamente em cada escolha. A quantidade de luz e a ventilação do ambiente exemplificam alguns desses são fatores extremamente importantes que precisam ser analisados por um especialista. É imprescindível compreender que se a pessoa está precisando de um espaço para home office, não é só colocar uma mesa e uma cadeira. A iluminação precisa ser estudada, porque tem uma iluminação própria para o trabalho, além disso as cores que vão predominar nesse ambiente também influenciam no rendimento do indivíduo. A escolha certa das cores para cada ambiente é essencial, pois elas podem deixar o ambiente mais ativo, relaxante ou até mesmo interferir no rebatimento de luz e sombra. A arquitetura une a técnica à vivência particular de cada um, por isso, adotamos quatro conceitos fundamentais que nos norteiam: confiança, conexão, cumplicidade e criatividade. Encaramos a arquitetura como algo único e pessoal de maneira que as necessidades de cada cliente sejam analisadas individualmente e supridas”, concluiu. Pensando neste período de isolamento, onde muitas dúvidas surgiram e algumas pessoas precisam de alternativas rápidas com custos menores. As arquitetas explicam como os cidadãos podem fazer para buscarem um olhar técnico de uma maneira mais prática. “Uma dica interessante que pode ajudar nessas mudanças é o serviço de consultoria, ela tem sido uma escolha ótima para ajudar a tornar os espaços dentro de casa mais dinâmicos e interativos de acordo com as novas atividades a serem desenvolvidas, sendo essa uma saída para os que desejam tornar o lar mais harmônico e funcional de forma rápida e mais acessível. Através da consultoria, que pode ser totalmente on-line, ou não, auxiliamos o cliente a modificar o layout, escolher mobiliários, tintas, revestimentos e adornos. É uma ótima opção para não cometer erros como escolha do tamanho de móveis, cores de tinta, textura de revestimentos e alguns outros erros muitos comuns que acabam acontecendo nesses processos. Nesse serviço nós desenvolvemos um plano de soluções de acordo com o perfil e necessidade do cliente, e o enviamos em planta baixa, 3D e também um descritivo com todos os materiais e mobiliários para facilitar a transformação”, afirmaram. ..............................................................................................

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