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entender o funcionamento.”, concluiu. Atualmente com 45 anos de idade, Randy Bernard começou a dar nas vistas em 1995, quando ajudou a fundar a Professional Bull Riders, uma organização que supervisiona as corridas de “rodeo” na América. O seu sucesso nessa área fez com que em 2010 a IndyCar o contratasse, no lugar de Tony George, com o objetivo de o tornar mais visível e de recuperar o prestigio que tinha conseguido na década de 90, e que fora desfeito com a divisão e criação da Indy Racing League (IRL), em 1995. Apesar da sua inexperiência 28

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em termos de automobilismo, apostou numa maior visibilidade da IndyCar e conseguiu fazer grandes modificações na estrutura, que trouxeram mais patrocinadores, alargou o número de motores na categoria para três, trazendo a Chevrolet e a Lotus, ao lado da Honda, e alargaram o calendário para 19 corridas, com algumas corridas no Canadá e uma prova no Brasil, numa pista desenhada nas ruas de São Paulo. Contudo, houve outros pormenores mais negros que influenciaram a decisão. As más audiências televisivas nos Estados Unidos, em 2012 os episódios nas

corridas da temporada anterior, culminando na carambola na última prova de 2011, em Las Vegas, envolvendo quinze carro e onde o britânico Dan Wheldon acabou por morrer. “O caráter promocional da prova de Las Vegas foi exagerado, assim como o número de carros na pista, para aquela configuração de corrida. Ao decidir que a prova não seria realizada, Randy precisou confrontar as pessoas que desejavam que a competição continuasse, apesar da morte de Dan Wheldon. Creio que o conflito daquele dia se perpetuou durante 2012.”, referiu Américo Teixeira Jr.


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