

ENTRE DEMISSÕES, RENÚNCIAS E REINVENÇÕES, AS MÃES DESAFIAM O SISTEMA

Metade das mulheres brasileiras é demitida até dois anos após a licença-maternidade. A cada retorno ao trabalho, uma nova batalha: por acolhimento, por reconhecimento e por um espaço que não as trate como um custo. Na reportagem especial, histórias reais revelam os efeitos cruéis da exclusão silenciosa; e também as saídas possíveis: da reinvenção profissional ao empreendedorismo materno. Ser mãe ainda é um desafio no mundo do trabalho. E é justamente por isso que elas seguem resistindo.




JUSTIÇA ADIADA: TENTATIVA DE FEMINICÍDIO SEGUE IMPUNE HÁ QUASE 10 ANOS
Thetys Carol sobreviveu a uma tentativa de homicídio brutal, que mudou sua vida para sempre. O ataque não deixou apenas feridas físicas — deixou também cicatrizes invisíveis, que a acompanham diariamente desde então. A mulher acusada de tentar matá-la foi formalmente denunciada pelo crime, mas fugiu do Brasil logo em seguida. Durante algum tempo, chegou a ser localizada no ex-
terior, reacendendo a esperança de que a Justiça finalmente fosse feita. No entanto, em um novo revés, a ré desapareceu mais uma vez, escapando das autoridades e prolongando o sofrimento da vítima.
Agora, anos depois, o julgamento foi finalmente marcado.
O processo seguirá com ou sem a presença da acusada no banco dos réus. Para Thetys, o anúncio
FESTA SOLIDÁRIA: O GESTO DO AVÔ QUE VIROU AÇÃO PARA MAIS DE 400 FAMÍLIAS
O que começou com a entrega de um pedaço de bolo no Dia das Crianças se transformou em uma corrente de solidariedade que já impactou centenas de famílias em Itu. Em 2025, a meta é dobrar a distribuição de doações.
CÃES TERAPEUTAS E OFICINAS INFANTIS ESTENDEM TEMPORADA NO PLAZA SHOPPING ITU
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do julgamento é apenas um passo dentro de uma longa e exaustiva batalha. Desde o dia do crime, ela luta por reconhecimento, acolhimento e, acima de tudo, por justiça. “A demora também é uma forma de violência”, afirma, com firmeza. Sua história é um retrato do que muitas mulheres enfrentam no país: sobrevivem à agressão, mas seguem sendo vítimas da omissão e da burocracia.
Devido ao sucesso de público, a experiência sensorial criada pela Natureza Conecta foi prorrogada até 6 de julho. O evento oferece oficinas pedagógicas, contato com animais e um ambiente de acolhimento e afeto. Inspirada em terapias assistidas com cães, a iniciativa convida famílias a conhecerem o poder transformador da relação humano-animal.
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O GRITO DAS MÃES QUE O MERCADO NÃO QUER OUVIR

Elas não aparecem nos relatórios de produtividade. Seus nomes não figuram entre os indicadores de desempenho. Mas estão lá: mulheres que amamentam no carro antes da reunião, que escondem a exaustão embaixo de um corretivo, que são dispensadas no primeiro dia de volta da licença. O Brasil ainda não sabe o que fazer com suas mães.
A matéria de capa desta edição joga luz sobre uma realidade tão conhecida quanto silenciada: a exclusão estrutural da maternidade no mercado de trabalho. Ser mãe, para muitas, é sinônimo de fim de linha. Não por escolha, mas por abandono. Quando a licença acaba, o contrato parece ter perdido o valor.
O retorno ao trabalho não vem com acolhimento, vem com medo.
As estatísticas da Fundação Getúlio Vargas são um tapa frio: metade das mulheres perde o emprego até dois anos após a licença-maternidade. Não porque se tornaram menos capazes, mas porque o sistema não está disposto a se adaptar à realidade da maternidade. Elas saem — ou são colocadas para fora — e muitas vezes não voltam mais. Quando voltam, é por outros caminhos: empreendendo, mudando de área, ou reinventando a si mesmas para caber onde antes não eram bem-vindas.
Mas entre os dados, há também as exceções que carregam esperança. Como Lívia, promovida a um cargo
• imagem da semana

• bastidor regional
continental enquanto cuida da filha pequena. Sua trajetória, porém, não deveria ser exceção. Deveria ser regra. Enquanto isso, mães como Carolina, Viviane e Nayara enfrentam demissões traumáticas, assédio, doenças emocionais, e ainda precisam encontrar força para recomeçar — por si, por seus filhos, por uma vida digna. A reinvenção não é uma escolha leve, mas uma resposta à ausência de estruturas humanas e empáticas. O que está em jogo aqui não é apenas o futuro profissional das mães brasileiras. É o futuro das empresas que perdem talentos, da economia que descarta metade da força de trabalho ativa e, sobretudo, das crianças que crescem ven-
do o trabalho como um lugar que pune quem cuida. É hora de parar de culpar as mulheres por não conseguirem conciliar tudo. É hora de cobrar do sistema que permita que elas conciliem com dignidade. A mudança não virá enquanto os ambientes profissionais continuarem a tratar filhos como obstáculos, e não como parte da vida real. Como lembra Nayara, em um dos trechos mais potentes desta reportagem: “Você é muito mais do que uma carteira assinada. É o amor da vida de um ser humano.” É esse amor que move, resiste e insiste. E que hoje, neste editorial, pede respeito. Boa Leitura!

Imagem captada por drone da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, encontrada morta nesta terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani, na Indonésia.
Câmara entrega Diplomas “Recicla Dez” a instituições que se destacam
Na noite da última segunda-feira, dia 23, a Câmara de Vereadores da Estância Turística de Itu realizou a Sessão Solene de entrega do Diploma “Recicla Dez”, uma honraria criada pela Lei Municipal nº 1940/2017 para reconhecer instituições que promovem boas práticas ambientais por meio da coleta, separação e conscientização sobre resíduos recicláveis.
Neste ano, cinco homenageados foram reconhecidos pelo compromisso com a sustentabilidade e pelo impacto positivo de suas ações no município. Receberam o diploma: a Pedrex Automotiva, representada pelo diretor Peter Dreschler; o Novotel Itu Golf & Resort, com presença do gerente geral Carlos Jacobina; a Aisin Automotive, representada pelo gerente executivo Marcos Higo; o Condomínio Campos de Santo Antônio I, com o síndico Lauro Natali Júnior; e a Escola Estadual “Sylvia de Paula Leite Bauer”, representada pelo vice-diretor Rodrigo Massa Calegari. A solenidade contou com a presença do presidente da Câmara, vereador Neto Beluci, da secretária municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Beth Brandão, além dos vereadores Patrícia da ASPA, Balbina de Paula, Elaine do Posto, Dr. José Galvão, Luisinho Silveira, Moacir Cova e Eduardo Ortiz. O presidente da COMAREI (Cooperativa de Trabalho de Materiais Recicláveis de Itu), José Soares da Silva, também participou da cerimônia, junto a colaboradores das instituições homenageadas.
Durante os discursos, os representantes das entidades destacaram a importância da conscientização ambiental e do incentivo ao engajamento coletivo. O presidente Neto Beluci reforçou que a premiação reconhece esforços concretos de empresas e instituições que contribuem para um futuro mais sustentável. “Esses exemplos mostram que é possível unir desenvolvimento e responsabilidade ambiental”, afirmou.
A entrega do Diploma “Recicla Dez” é realizada anualmente e integra o calendário oficial da Câmara Municipal, reafirmando o compromisso do Legislativo com a valorização de práticas que fortalecem a preservação do meio ambiente em Itu.


Corpo de Juliana Marins será trasladado da Indonésia para o Brasil nos próximos dias
O corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, será trasladado da Indonésia para o Brasil nos próximos dias, segundo informou a família nesta quarta-feira (25). Juliana morreu após cair de uma altura de aproximadamente 500 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos vulcões mais altos da Indonésia. O acidente aconteceu no sábado (21), mas as equipes de resgate só conseguiram chegar até ela na manhã de terça-feira (24), devido às condições adversas do terreno e ao difícil acesso ao local da queda.
A família da jovem acompanha o processo com apoio do Itamaraty e da Embaixada do Brasil em Jacarta, que estão em contato dire-
to com as autoridades indonésias para viabilizar a documentação e logística do traslado. O procedimento envolve exames legais e emissão de autorizações consulares e sanitárias. Parentes informaram que o velório será realizado em Niterói (RJ), sua cidade natal, assim que o corpo chegar ao Brasil. Juliana estava em viagem solo pelo Sudeste Asiático e fazia a trilha como parte de um roteiro turístico. A tragédia gerou comoção nas redes sociais, onde amigos e desconhecidos prestaram homenagens. A família reforçou o pedido de respeito e empatia neste momento de luto, agradecendo as mensagens de apoio recebidas desde o desaparecimento da jovem.
Secreção ocular, olhos vermelhos e um incômodo persistente podem ser sinais de uma condição séria em cães: a síndrome do olho seco, ou ceratoconjuntivite seca. Segundo o Dr. Heitor Fioravanti, médico-veterinário especializado em oftalmologia, essa condição ocorre devido à diminuição ou má qualidade da lágrima, que é essencial para proteger e nutrir a superfície ocular dos pets. "A lágrima atua como uma camada protetora e nutritiva da superfície ocular, e sua ausência traz muitas consequências negativas para os olhos", alerta o Dr. Fioravanti.
As causas do olho seco são variadas. Podem envolver predisposição genética de certas raças, a anatomia dos olhos e pálpebras, ou ser secundárias a doenças sistêmicas e inflamações oculares. O fator mais comum, no entanto, é o autoimune, onde o próprio organismo do animal ataca e destrói as glândulas lacrimais.
O frio agrava a condição?
Sim, o inverno pode ser um vilão para os olhos dos pets. "No inverno, a umidade do ar é menor, favorecendo o ressecamento de pele e olhos", explica o Dr. Fioravanti. Raças com olhos mais expostos, como Shih Tzu, Pug, Bulldog, Lhasa Apso, Chihuahua e Cavalier, são as mais afetadas, já que possuem fatores genéticos e anatômicos que facilitam a evaporação da lágrima e sua menor produção. Gatos persas e exóticos, além de aves como calopsitas e papagaios, também podem desenvolver a condição.
O Dr. Fioravanti enfatiza que o sinal mais comum é a secreção ocular ou o olho vermelho. Muitos tutores associam isso a uma
simples irritação, mas pode ser o início do olho seco. "Não é normal a formação de secreção ocular ou olho vermelho, procure sempre atendimento oftálmico!", adverte. A falta de conhecimento pode levar a diagnósticos tardios, com casos avançados que já apresentam úlceras e pigmentação corneana, causando dor e prejuízos à visão. Raças mais suscetíveis e prevenção
As raças braquicefálicas (aquelas com focinho curto e olhos mais proeminentes), como Shih Tzu, Pug, Bulldog, Lhasa Apso, Chihuahua e Cavalier, estão entre as mais predispostas. Cães alérgicos, diabéticos ou em tratamento oncológico também têm maior chance de desenvolver a doença.
A prevenção, além de cuidados diários, é crucial. É importante evitar a exposição excessiva e direta a ar-condicionado, aquecedores, ventiladores ou passeios de carro com a cabeça do animal para fora, pois esses fatores favorecem a evaporação da lágrima. Para raças predispostas, o Dr. Fioravanti recomenda consultas oftalmológicas anuais para diagnóstico precoce e indicação de colírios preventivos.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito com base nos sinais clínicos e exames oftalmológicos específicos que avaliam a superfície ocular, quantidade e qualidade do filme lacrimal. É fundamental que os tutores compreendam que o olho seco é uma doença crônica, exigindo tratamento e acompanhamento contínuos.
O tratamento pode ser clínico, com o uso de colírios, ou cirúrgico, dependendo da causa. "Cães da raça Shih Tzu, por exemplo,
PREFEITO PARTICIPA DE REUNIÃO
COM EMPRESÁRIOS E REFORÇA APOIO À INSTALAÇÃO DO HOSPITAL
AMARAL CARVALHO EM ITU
O prefeito de Itu, Herculano Passos, participou na última quarta-feira, dia 25, de mais uma reunião com empresários da cidade para tratar do projeto de instalação do Hospital Amaral Carvalho, referência no tratamento oncológico, que será construído em Itu. O encontro foi promovido pela empresa Tarchiani Contabilidade e Assuntos Fiscais Ltda, representada por seu diretor Ricardo Schincariol Tarchiani, e teve como foco esclarecer as possibilidades de investimento social por meio de renúncia fiscal, uma das estratégias de mobilização para viabilizar a construção da unidade.
A reunião reforça a campanha Declare o Bem, idealizada por Tarchiani para engajar empresas de lucro real da cidade e região. Segundo ele, a causa é urgente: “Estamos falando de vidas”. O projeto tem sensibilizado empresários locais e busca ampliar o conhecimento sobre como as contribuições podem ser feitas de forma legal e direcionada ao projeto de grande impacto social. Além do prefeito, o encontro contou com a presença de autoridades como o chefe de Gabinete do deputado federal Ricardo Salles, Luis Carlos Hiromi Nagao, o presidente da Câmara, Neto Beluci, os vereadores Eduardo Alves e José Galvão, o secretário municipal de Saúde, Tiago Texera, e representantes da Fundação Dr. Amaral Carvalho: Mário Auler (Conselho Curador) e Thamiris Moz (Responsabilidade Social).
Hospital oncológico será o primeiro da região A área para construção do hospital foi oficialmente doada pelo Governo do Estado de São Paulo, atendendo à solicitação do prefeito Herculano e da presidente do Fundo Social de Solidariedade, Rita Passos. O terreno está localizado na região do Pirapitingui, próxima a outras estruturas de saúde já existentes e planejadas, como o Hospital Dr.

podem apresentar alterações anatômicas que pioram a doença e devem ser corrigidas cirurgicamente, como o olho muito exposto e pelos que tocam a córnea", exemplifica. Atualmente, existem técnicas modernas para facilitar a rotina do tutor, como implantes conjuntivais de medicamentos de liberação lenta ou cirurgias para desvios de ductos, que aumentam a lubrificação ocular.
O veterinário alerta que a doença do olho seco, se não tratada, pode levar a complicações graves, como úlceras de córnea e perfuração ocular. Além disso, está associada à ceratite pigmentar, que causa a perda da transparência da córnea e, em graus avançados, pode resultar em prejuízos significativos à visão e até mesmo à cegueira.
Cuidados no inverno
No inverno, além de evitar a exposição direta a aquecedores de ambiente, que fa-
vorecem a evaporação da lágrima, o uso diário de colírios lubrificantes, prescritos pelo médico-veterinário, é essencial. Ao notar secreção ocular, olho vermelho, irritação ou o olho fechado, procure atendimento oftalmológico imediatamente. A identificação precoce dos sinais do olho seco melhora significativamente o prognóstico.
Dr. Heitor Fioravanti
Clínica Dr. Niva Veterinário
Endereço: Av. Octaviano Pereira Mendes, 12, Centro – Itu. Instagram: @dr.nivaveterinario WhatsApps: (11) 9509-0101 / (11) 95328-8650
Telefone: (11) 4013-5453
Site: drnivaveterinario.com.br
GUARDAS DE ITU CONCLUEM 1º CURSO OPERACIONAL TÁTICO MOTORIZADO E AMPLIAM CAPACITAÇÃO
Francisco Ribeiro Arantes, o AME, o CEDEME e a futura UPA 24h, compondo o conceito de “Cidade Saúde”, proposto pela atual gestão. Enquanto a unidade própria não é finalizada, o município dará início ainda este ano ao funcionamento do Serviço de Oncologia Amaral Carvalho em Itu, dentro da estrutura da Santa Casa, com investimento de cerca de R$ 2 milhões em recursos próprios.
O serviço contará com consultas especializadas, quimioterapia, hormonioterapia e acompanhamento clínico durante toda a jornada do paciente, com foco na celeridade do diagnóstico e tratamento, aumentando as chances de cura.
De acordo com o secretário de Saúde, Tiago Texera, cerca de 700 pacientes de Itu precisam anualmente se deslocar até Jaú (a 250 km de distância) para receber atendimento oncológico. A implantação do serviço local representa um avanço significativo no cuidado humanizado e na acessibilidade ao tratamento.

Na tarde da última quarta-feira, dia 25, a Guarda Civil Municipal (GCM) de Itu realizou a cerimônia de encerramento do 1º Curso Operacional Tático Motorizado (COTAM), evento que marcou a formação de 12 novos guardas capacitados para atuação em operações de alta complexidade.
O curso, promovido pelo Setor de Ensino da GCM, com apoio da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Mobilidade Urbana e da Prefeitura de Itu, teve como objetivo preparar os agentes para respostas rápidas, técnicas especializadas e planejamento estratégico em situações que demandam atuação tática motorizada.
A solenidade contou com a presença do prefeito Herculano, da primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade (Funssol) Rita Passos, do secretário de Segurança Pública, Trânsito e Mobilidade Urbana, Coronel Drague, além do comandante da GCM, subinspetor Paiva, vereadores, secretários, familiares
dos formandos e demais autoridades. Durante o evento, os formandos foram apresentados à tropa e ao prefeito, que entregou a Medalha de Distinção ao aluno que mais se destacou ao longo do curso. Também houve a entrega simbólica da boina e do brevê ao aluno destaque. O Hino Nacional foi executado, reforçando o caráter solene do momento.
A qualificação dos guardas representa um importante avanço para a GCM de Itu, que ampliará a eficiência e a capacidade de resposta em situações críticas no município. O curso contou com o trabalho dedicado dos instrutores e colaboradores: subinspetor Naércio José dos Passos (supervisor de Projetos e gestor do convênio com a Polícia Federal), coordenador de Ensino GCM 2ª Classe Marcelo da Silva, e instrutores GCMs Luciano Silvano Espalaor, Vitor da Costa Bellon, Victor Hugo Fonseca Alves e Vitor Cauan Galvão Prestes, que foram homenageados durante a cerimônia.






MATERNIDADE E MERCADO DE TRABALHO:
ENTRE DEMISSÕES, RENÚNCIAS E REINVENÇÕES, AS MÃES DESAFIAM O SISTEMA
Jornalismo: Mariane Belasco | Diagramação: Ramon Marroni | Fotografia: Acervo
O nascimento de um filho costuma ser retratado como um dos momentos mais sublimes da vida de uma mulher. Mas, para muitas profissionais brasileiras, a chegada da maternidade vem acompanhada de um empurrão silencioso para fora do mercado
de trabalho. Demissões, assédio moral, adoecimento emocional, falta de acolhimento e uma estrutura laboral que penaliza a maternidade são parte da realidade enfrentada por milhares de mulheres todos os anos.
As estatísticas escancaram
essa desigualdade. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 50% das mulheres perdem seus empregos até 24 meses após o fim da licença-maternidade. A maior parte dessas demissões ocorre sem justa causa e por iniciativa dos empregadores. A pes -

quisa analisou a trajetória de emprego de mães brasileiras entre 47 meses antes e 47 meses após a licença, e mostrou que a queda na empregabilidade começa imediatamente após o término da proteção legal de quatro meses garantida pela CLT. Mesmo entre
mulheres com alta escolaridade, a taxa de desligamento após 12 meses é de 35%. Entre as com menor escolaridade, chega a 51%.
Já o relatório Women @ Work 2024, da Deloitte, reforça que o problema é estrutural e global.
PANORAMA DA EXCLUSÃO MATERNA NO TRABALHO
(Fonte: relatório Women @ Work 2024 – Deloitte)
• 94% das mulheres acreditam que solicitar trabalho flexível prejudica suas chances de promoção.
• 49% temem por sua segurança no deslocamento ou no ambiente de trabalho.
• 22% são a principal fonte de renda da família, ainda que sobrecarregadas com tarefas domésticas.
• 27% afirmam não desejar cargos de liderança, em muitos casos pelo alto custo emocional.
• Apenas 6% das mulheres brasileiras dizem trabalhar em empresas verdadeiramente inclusivas. A exclusão das mães é uma prática silenciosa, persistente e, muitas vezes, naturalizada. Mas entre os números, também surgem caminhos diversos: há mulheres que decidem ficar em casa por escolha, outras que empreendem e encontram nova força longe do emprego formal, e aquelas que, com apoio e oportunidades, alcançam cargos de liderança.
Na contramão do que mostram as estatísticas, a história de Lívia Fernandez Netto Morais é um exemplo raro de conciliação bem-sucedida entre carreira e maternidade. Mãe de Manuela, ela foi promovida ao cargo de Gerente Sênior de Recursos Humanos (RH) para a América do Sul na Culligan, líder mundial em soluções para tratamento de água.
"Quero crescer profissionalmente e também ser o melhor exemplo de mãe para
minha filha. Tenho feito um bom trabalho equilibrando essas duas funções. Meu coração dói quando preciso viajar, mas sei que ela está bem amparada pela minha rede de apoio", afirma.
Lívia relata que chegou a considerar abandonar a carreira, mas desistiu da ideia por amor ao que faz. "Me sinto feliz, animada e engajada no trabalho. As adversidades corporativas me desafiam e me ajudam a crescer como pessoa e mãe."

QUANDO
Carolina Schiavon, 44, viveu o outro extremo. Escrevente notarial por 13 anos, foi dispensada no dia em que retornou da licença-maternidade. "Não recebi nem um parabéns pelo nascimento do meu filho. No retorno, disseram que não havia mais lugar para mim. Fiquei devastada. Tive depressão pós-parto, crises de ansiedade e me sentia culpada por ter engravidado."
A experiência levou Carolina a repensar sua rela-
ção com o trabalho. "Aprendi a impor limites. Hoje atuo como assistente social concursada. Faço meu trabalho com responsabilidade, mas priorizo minha família."
Ela acredita que empresas e governos ainda falham em oferecer suporte adequado no retorno da mãe ao trabalho. "Precisamos de estabilidade emocional, apoio psicológico e punições efetivas para empresas que discriminam mães."

Já Viviane Balbino, 49, fez outro caminho. Professora da rede pública, utilizou todas as possibilidades legais para estender a licença até decidir se exonerar. "Fui saindo aos poucos, entendendo que queria viver a maternidade em plenitude. A perspectiva de retornar à sala de aula me causava crises de ansie -
dade. Preferi reduzir a renda, mas estar integralmente com meus filhos."
Ela hoje atua como doula, profissão que lhe permite manter-se ativa em um ritmo compatível com a criação dos filhos. "Foi uma escolha consciente. Fui mãe mais velha, e não queria perder etapas."

A experiência de Nayara Alaíde Capati, 31, é marcada por sucessivas demissões, assédios e adoecimento emocional. Mãe de quatro filhos, ela foi demitida em três das quatro gestações. "Na terceira gravidez, trabalhei durante toda a licença. Na quarta, fui humilhada
e demitida logo na volta. Tive burnout e síndrome do pânico." Essa realidade a levou a mudar completamente de vida. "Descobri novas habilidades e hoje empreendo com marmitas fitness e uma loja de equipamentos. Não sou mais funcionária, sou dona do meu tempo e estou perto dos meus filhos."
Ela denuncia a falta de humanização no ambiente corporativo. "As empresas querem que você tenha espírito de dono, mas tratam você como descartável. Precisamos de um mercado que veja funcionários como seres humanos, não como números."


Flexibilização de jornada, aumento da licença para seis meses, creches corporativas, programas de retorno gradual e apoio emocional são medidas citadas por especialistas e pelas próprias mães como caminhos para reter talentos femininos e humanizar relações de trabalho.
Mais do que adaptar as mulheres às regras do mercado, é o mercado que precisa rever suas estruturas. Porque, como resume Carolina: "Nada é mais importante que nosso filho. O trabalho é parte da vida, não o centro dela." Um conselho de mãe para mãe "Você é muito mais do que
uma carteira assinada. É o amor da vida de um ser humano. Não se diminuam para caber em lugares que não são para você. Reinvente-se se for preciso. Toda escolha feita com amor é digna. E a maternidade não precisa ser o fim de uma carreira. Pode ser o início de uma nova vida", diz Nayara.
DE ITU PARA O BANCO DOS RÉUS: ACUSADA DE TENTATIVA DE HOMICÍDIO SEGUE FORAGIDA APÓS 10
Um crime brutal, uma vítima que luta há quase uma década por justiça e uma acusada que segue foragida. Essa é a realidade da influenciadora e biomédica Thetys Carol, que sobreviveu a uma tentativa de homicídio em abril de 2015, na cidade de São Paulo, e desde então trava uma batalha nos tribunais e na própria vida.
Na madrugada de 25 de abril daquele ano, Thetys estava em uma casa noturna no bairro da Consolação, em São Paulo, quando foi atacada com extrema violência por Rosângela Aparecida Ribeiro, natural de Itu. As investigações apontaram que o crime teve motivação passional, envolvendo ciúmes e ressentimento por parte da agressora. Rosângela foi denunciada pelo Ministério Público por tentativa de homicídio duplamente qualificado – motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.
O ataque deixou marcas profundas e permanentes na vida de Thetys. Com lesões gravíssimas na coluna cervical, a influenciadora passou por cinco cirurgias, teve a medula afetada, ficou com 12 pinos no pescoço e correu risco real de tetraplegia. Durante meses, enfrentou um processo doloroso de reabilitação. Teve que reaprender a andar, passou por longas sessões de fisioterapia e precisou de acompanhamento psicológico para lidar com o trauma físico e emocional. Mesmo diante de tudo isso, Thetys transformou sua história em exemplo de superação. Antes do crime, ela já tinha se tornado conhecida nas redes sociais ao compartilhar sua jornada de emagrecimento – perdeu 36 quilos em apenas cinco meses. Após a agressão, usou sua visibilidade para falar sobre violência contra a mulher, saúde mental e autoestima, alcançando milhares de pessoas com
seu relato de força e resiliência.
Mas enquanto reconstruía a própria vida, a luta por justiça se arrastava pelos tribunais.
Processo parado, fuga para o exterior e nova ordem de prisão
O processo contra Rosangela Aparecida Ribeiro tramitou por anos, enfrentando sucessivos entraves. Após a denúncia ser aceita, a ré ficou incontactável e foi citada por edital. Em 2019, o andamento foi suspenso, já que a acusada não havia sido localizada. Tempos depois, descobriu-se que Rosângela havia deixado o Brasil e estava em Portugal. Um alerta internacional foi incluído no sistema da Interpol, e ela chegou a ser detida pelas autoridades portuguesas.
Com sua extradição ao Brasil, a suspensão do processo foi levantada, e a Justiça paulista retomou o curso da ação penal. Rosangela foi citada pessoalmente e teve oportunidade de apresentar
ANOS
sua defesa. Durante as audiências, foi interrogada, testemunhas foram ouvidas, e o caso seguiu para a fase de pronúncia, quando o juiz decidiu que havia indícios suficientes para que ela fosse julgada pelo Tribunal do Júri. Mesmo após a decisão que a pronunciou, a ré voltou a desaparecer. Em 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo decretou sua prisão preventiva, considerando que ela representa risco à ordem pública e que havia descumprido medidas judiciais. Um novo mandado de prisão foi expedido, com validade até 2039, mas, até hoje, não foi cumprido. De acordo com decisão recente da 1ª Vara do Júri da Capital, Rosângela é considerada revel e foragida, e por isso será citada por edital para o julgamento, que foi marcado para o dia 15 de outubro de 2025, às 10 horas, no Plenário 7 do Fórum da Barra Funda, em São Paulo.
O PESO DA ESPERA: DOR, RESILIÊNCIA E COBRANÇA POR JUSTIÇA
Para Thetys, o sentimento é de frustração e cansaço. Já são mais de nove anos de espera por uma resposta definitiva da Justiça. Enquanto isso, ela continua lidando com as sequelas físicas e emocionais do crime. Segundo a própria vítima, o sofrimento vai além da dor física: é a espera, a sensação de impunidade e a dificuldade de ver a agressora responder pelos seus atos.
“Minha história não é só sobre
dor, é sobre superação e luta por justiça. São quase dez anos de espera, de idas e vindas no processo, de audiências, de reviver aquele dia em cada depoimento. Eu sobrevivi, mas quantas mulheres não sobrevivem a esse tipo de violência?”, afirma Thetys.
Além da esfera judicial, a influenciadora também transformou sua experiência em militância. Ela se dedica hoje a ações de conscientização sobre a violência contra a mulher, promovendo

palestras, campanhas nas redes sociais e apoio a outras vítimas que enfrentam a mesma demora nos tribunais.
“Minha luta hoje não é só por mim. É por todas as mulheres que, como eu, já viveram ou ainda vivem a dor de esperar por justiça. O que eu quero é que a minha história sirva de alerta. A violência não pode passar impune, e a demora da Justiça é também uma forma de violência institucional”, desabafa.

RELEMBRE O CASO

de homicídio, está foragida há 10 anos
Na madrugada de 25 de abril de 2015, Thetys foi atacada dentro da casa noturna Le Rêve Club, na Rua Marques de Paranaguá, na Consolação. Segundo o Ministério Público, a agressão foi motivada por ciúmes: a ré não aceitava o envolvimento de Thetys com um homem com quem havia tido um relacionamento.
O laudo do Instituto Médico Legal apontou lesões gravíssimas, e testemunhas relataram que a vítima foi agredida com socos, puxões de cabelo e tentativa de estrangulamento. Algumas pessoas chegaram a intervir para conter a agressora.
Rosangela sempre negou a intenção de matar, afirmando ter agido em legítima defesa após, segundo ela, ter sido provocada pela vítima. A Justiça, no entanto, entendeu que há indícios suficientes para que o caso vá a júri popular. O crime é tipificado como tentativa de homicídio duplamente qualificado.
MANDADO DE PRISÃO EM ABERTO
O último mandado de prisão contra Rosangela foi expedido em maio de 2024, com validade até 2039. A ré segue foragida. Segundo consta nos autos, ela tem endereço registrado no bairro Jardim Europa, em Itu, mas não foi localizada no local durante as tentativas de cumprimento da ordem judicial.
Por conta da condição de foragida, a Justiça determinou que a citação para o julgamento de outubro seja feita por meio de edital. Caso a acusada não compareça, o julgamento ocorrerá à revelia.
O próximo capítulo: o júri popular
A expectativa de Thetys e de sua defesa agora é que, mesmo sem a presença da ré, o Tribunal do Júri possa finalmente dar
uma resposta à sociedade. A assistente de acusação e o Ministério Público reforçam que todos os trâmites legais foram cumpridos e que não há mais qualquer obstáculo jurídico para a realização do julgamento. O caso, que já dura quase uma década, é emblemático ao expor não apenas a gravidade da violência sofrida por Thetys Carol, mas também a morosidade da Justiça e os desafios de responsabilizar agressores que conseguem se esconder por tanto tempo.
Para Thetys, o julgamento marcado para outubro representa mais do que um ato processual: é a esperança de que um ciclo de dor e espera finalmente possa chegar ao fim.

EVENTO COM CÃES TERAPEUTAS E OFICINAS
INFANTIS NO PLAZA SHOPPING ITU É PRORROGADO
6 DE JULHO
Parceria com a organização social Natureza Conecta leva atividades gratuitas às famílias, com experiências sensoriais, oficinas pedagógicas e interação com animais terapeutas
Devido ao sucesso de público e à forte adesão das famílias, o Plaza Shopping Itu prorrogou até o dia 6 de julho o evento em parceria com a organização social Natureza Conecta. A programação acontece sempre de sexta a domingo, na Praça de Eventos do shopping, e conta com oficinas infantis e a presença de cães terapeutas.
A proposta da ação é oferecer ao público uma experiência imersiva no trabalho desenvolvido pela Natureza Conecta, entidade reconhecida pelo uso da terapia assistida por animais com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. O espaço montado no shopping simula o ambiente da fazenda da organização, com painéis visuais, vídeos e depoimentos emocionantes de quem já vivenciou as atividades.
Durante a programação, os visitantes podem participar de oficinas pedagógicas (das 14h às
18h) e interagir com os cães terapeutas (das 17h às 18h). A entrada é gratuita, e as atividades foram elaboradas para sensibilizar o público sobre o impacto da relação humano-animal no desenvolvimento emocional e social.
Segundo o gerente de marketing do Plaza Shopping Itu, Edgar Silveira, a proposta da ação vai além do entretenimento. “Buscamos sempre apresentar iniciativas que unam o lazer com o engajamento social. E a parceria com a Natureza Conecta tem sido um sucesso, o que motivou essa prorrogação.”
Já a veterinária e fundadora da organização, Daniela Gurgel, reforça a importância de levar esse tipo de experiência para espaços urbanos. “Queremos que cada pessoa que passe pelo evento entenda como um simples olhar de um animal pode transformar alguém invisível aos olhos da sociedade. Levar isso ao shopping é um convite para tocar e ser tocado.”

SOLIDARIEDADE QUE TRANSFORMA: FESTA DO DIA DAS CRIANÇAS BUSCA DOAÇÕES PARA ATENDER
MAIS DE 400 FAMÍLIAS EM ITU
Uma fatia de bolo distribuída com carinho no Dia das Crianças foi o ponto de partida para uma ação que, cinco anos depois, mobiliza dezenas de voluntários e impacta centenas de famílias em Itu.
A Festa Solidária do Dia das Crianças, organizada por Ana Júlia Rosa, chega à sua quinta edição em 2025 com um objetivo ainda maior: atender mais de 400 famílias da região com doações, lanche, diversão e acolhimento.
O evento acontecerá no dia 12 de outubro, a partir das 12h, na área de lazer do bairro Pirapitingui. A programação inclui distribuição de doces, pipoca, cachorro-quente, refrigerante, pintura facial, corte de cabelo gratuito e, se as parcerias se confirmarem, brinquedos infláveis. A ideia é simples: garantir que nenhuma criança passe essa data em branco.
“Essa festa começou como uma forma de manter viva uma tradição do meu avô, que sempre fazia questão de entregar bolo às crianças no dia 12. Depois que ele faleceu, ficamos um tempo sem fazer. Até que decidimos retomar, com mais estrutura e o apoio de pessoas que, como ele, acreditam no poder do gesto simples”, conta Ana Júlia.
Corrente do bem precisa crescer
Em 2024, a festa distribuiu 700 sacolinhas de doces, marcando um recorde. Este ano, a meta é dobrar esse número. Para isso, os organizadores estão em campanha de arrecadação de doces, refrigerantes, roupas infantis e adultas, alimentos básicos e materiais
descartáveis. As doações podem ser entregues até o início de outubro, na Rua Jundiá, 65 – Cidade Nova – Itu. Quem não puder levar, pode agendar a retirada, que será feita por voluntários aos domingos.
Além da festa, o grupo também realiza o Bazar Solidário, nos dias 23 e 24 de agosto, no mesmo local do evento. As roupas, calçados e brinquedos arrecadados serão vendidos a preços simbólicos, com toda a renda revertida para a organização da festa das crianças. Mais que presentes, presença “Queremos entregar muito mais do que brinquedos ou guloseimas. Queremos que cada criança sinta que existe alguém que se importa com ela”, afirma Ana. Para ela, o que move o projeto não são números, mas histórias. “Cada sorriso, cada olhar de surpresa e alegria vale mais que qualquer resultado.”
O projeto já conta com o apoio da vereadora Elaine do Posto, que viabilizou o espaço para o bazar e a festa, mas ainda busca patrocinadores e parcerias locais, especialmente com empresas do setor de festas e brinquedos. Voluntários também são muito bem-vindos. As tarefas vão desde a organização dos alimentos até o acolhimento das crianças no dia da festa. “É impossível fazer algo desse tamanho sozinha. Cada pessoa que doa, compartilha, se oferece para ajudar, se torna parte disso. E juntos, podemos sim transformar realidades”, finaliza Ana Júlia.


JUNHO É O MÊS DA SAÚDE DIGESTIVA: UM ALERTA QUE COMEÇA PELA BOCA E VAI ATÉ O INTESTINO
Você já parou para pensar em como está a saúde do seu sistema digestivo? Junho é o mês dedicado a essa parte tão importante do nosso corpo — e não é por acaso. Afinal, é pelo sistema digestivo que absorvemos os nutrientes que sustentam nossa energia, imunidade e bem-estar.
Muita gente só se lembra do estômago quando sente azia, queimação ou aquela dor chata depois das refeições. Mas o sistema digestivo vai muito além do estômago: começa na boca, passa pelo esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e termina no reto. Cada pedacinho tem sua função e precisa de atenção. Nos consultórios, é comum encontrarmos problemas como gastrite, refluxo, intestino preso, síndrome do intestino irritável e até doenças mais graves, como câncer de intestino. E o mais preocupante: muitas dessas condições demoram a ser diagnosticadas porque os sintomas são ignorados ou normalizados.
Sentiu dor abdominal frequente? Mudança nos hábitos intestinais? Perda de peso sem explicação? Sangue nas fezes? Esses sinais merecem investigação. Exames simples como a endoscopia e a colonoscopia ajudam a identificar inflamações, úlceras, pólipos e até tumores em fase inicial — quando o tratamento é muito mais eficaz.
A boa notícia é que muita coisa pode ser evitada com hábitos saudáveis: alimentação rica em fibras, frutas, verduras, boa hidratação, atividade física regular e evitar o excesso de álcool, cigarro e alimentos ultraprocessados. Parece básico, mas é poderoso.
Junho é um convite para você cuidar melhor do que acontece por dentro. Fale com seu médico, não ignore sintomas e faça seus exames preventivos. O seu intestino, seu estômago e todo o seu corpo agradecem.
Dr. Luiz Henrique Mestieri Médico Endoscopista CRM-SP 129.788