TEA- Transtorno do Espectro do Autismo A importância da fonoaudiologia e da terapia ocupacional
Fonoaudiologia A parceria fundamental na intervenção do TEA. Tendo em vista que um dos principais déficits do autismo está no desenvolvimento da linguagem, a presença de um fonoaudiólogo na equipe de intervenção é indispensável.
Na maior parte dos casos, a família já tem o acompanhamento do fonoaudiólogo quando procura acompanhamento, afinal, esta intervenção é uma das primeiras a ser iniciada logo que a criança começa a demonstrar atraso na fala. É o fonoaudiólogo que avalia e decide por quais estratégias iniciar e orienta a todos, na equipe, que estratégias utilizar no dia a dia para estimular a linguagem. Além de elaborar as estratégias para o desenvolvimento da linguagem verbal e não verbal, o fonoaudiólogo também é responsável pela estimulação da musculatura da face e, principalmente, da boca. Devido ao atraso ou não surgimento da fala, as crianças com autismo movimentam e treinam menos os músculos da face e da boca do que as crianças com desenvolvimento típico. Em alguns casos, a restrição alimentar, comum neste diagnóstico, ainda faz com que a criança mantenha uma alimentação pastosa por muito mais tempo do que deveria e, então, além de não movimentar a boca falando, também não movimenta mastigando. Por isso, não é raro observar hipotonia e outros problemas de musculatura da face nestas crianças. Assim, é fundamental que o fonoaudiólogo treine esta musculatura e estimule sua movimentação para aumento da tonicidade e, então, facilitação dos movimentos orais necessários para falar (lembrando que falar não é sinônimo de se comunicar), este processo requer uma correta avaliação para saber o nível de compreensão da criança com TEA. Terapia Ocupacional As crianças, diagnosticadas com TEA,
DRA. FLÁVIA ÉVELY RIBEIRO
apresentam uma importante alteração sensorial, ou seja, recebem e decodificam os estímulos sensoriais (táteis, auditivos, visuais, gustativos, olfativos, proprioceptivo e vestibubar) de forma diferente. Por isso, elas podem reagir de forma exagerada ou diminuída a algumas estimulações sensoriais. Essa característica é uma das causas das estereotipias que compõem o quadro do autismo. É o terapeuta ocupacional que poderá avaliar detalhadamente quais alterações sensoriais a criança possui e, com base nessa avaliação, aplicará procedimentos de Estímulo Sensorial em suas sessões e, principalmente, orientará familiares, cuidadores e demais membros da equipe sobre como garantir um controle sensorial da criança no dia a dia, visando minimizar as estereotipias e, com isso, aumentar a atenção, a concentração e o aprendizado. O terapeuta ocupacional também tem um importante papel no treino das habilidades de coordenação motora fina que podem estar prejudicadas em algumas crianças com TEA. A autonomia nas atividades de vida diária (AVDs) também merece a atenção e intervenção do terapeuta ocupacional que, se necessário, orienta adaptações e tecnologia assistiva para que a criança tenha mais condições de se tornar independente nessas atividades. Por isso, a atuação do T.O. e do fonoaudiólogo não se resume apenas às sessões de terapia ocupacional, mas principalmente às orientações e treinamentos para familiares e cuidadores.
DRA. ANGÉLICA VICENTE
FONOAUDIÓLOGA
TERAPEUTA OCUPACIONAL
CRFa -10761-5A
CREFITO - 9 17254-TO
• Graduada em Fonoaudiologia pela Faculdade São Lucas. • Pós-Graduada em Metodologia do Ensino Superior-FGV. • Pós-Graduada em Neuropsicologia pela FASA Faculdade Santo André. • Método Conceito Estimulação Tegumentar, Bandagem Elástica Terapêutica. • Método de Comunicação Alternativa PECSAdaptado UFRJ. • Método de Integração Sensorial, Clínica Somattus Botucatu-SP • Intensivo do Transtorno do Espectro Autista, Mennom-SP. • Curso Método DIR/Floortime Autismo-RJ.
• Formada em Terapia Ocupacional pela Faculdade – Fimca. • Especialização em Saúde Publica pelo Centro Universitário Internacional (Uninter). • Extensão Universitária em Bandagem Elástica Terapêutica. FisioAprimore, Porto Velho. • Contensão Induzida - Terapia de Reabilitação. São Paulo. • Órteses Estáticas para MMSS em Termomoldável. Araraquara / SP. • Curso em Método DIR/Floortime. Rio de Janeiro. • O Autismo: as Disfunções Sensoriais, a Comunicação e a Alimentação sob o Olhar da Integração Sensorial- Campinas / SP.
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