Revista Saúde Florianópolis - Edição 11 - 02/2018

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Hemorroidas na gravidez em um período de até 3 meses.

As hemorroidas externas na gravidez

Sintomas:

não impedem o trabalho de parto nor-

a. Dor anal; b. Prurido (coceira); c. Sangramento ao evacuar;

Ter hemorroidas na gravidez é muito comum. Decorrem do aumento do peso corporal, da pressão do útero gravídico na região pélvica, da prisão de ventre e das alterações hormonais que ocorrem no corpo da gestante, fazendo com que as veias da região anal se dilatem e fiquem inchadas, originando a doença hemorroidária.

essa decisão depende do desejo da mulher e da opinião do obstetra. Pequenos

procedimentos

com

d. Inchaço na região anal.

anestesia local para retirada de coá-

O tratamento é conservador e com-

gulo contido na hemorroida pode ser

preende alguns cuidados como:

realizado com segurança se necessá-

• Evitar papel higiênico, limpando

rio.

a região anal sempre com lenços

A cirurgia durante a gravidez, ra-

umedecidos ou água após a evacu-

ramente é necessária e só é realizada

ação;

se todas as alternativas de tratamen-

• Não permanecer muito tempo sentada no vaso sanitário; • Beber 2 litros de água por dia; • Ingerir alimentos ricos em fibras; evitar pimenta, condimentos e frituras; • Praticar atividade física como caminhada, yôga ou hidroginástica.

Podem surgir em qualquer trimes-

Também pode ser necessário o uso

tre da gestação, mas são mais frequen-

de analgésicos e pomadas que devem

tes a partir do segundo trimestre. Ge-

ser sempre indicadas pelo médico.

ralmente, desaparecem no pós-parto

mal e não justificam uma cesárea, mas

to forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. É importante que a gestante que apresentou um quadro de doença hemorroidária durante a gravidez, realize uma avaliação proctológica no pós-parto. Nos casos em que as os sintomas persistem, pode ser necessário algum procedimento cirúrgico para corrigir a doença. Atualmente se dispõe de técnicas minimamente in-

Normalmente, elas desaparecem

vasivas, ambulatoriais, que propiciam

com o tratamento, mas algumas ve-

uma recuperação pós-operatória mais

zes podem permanecer até o parto.

confortável e menos dolorosa.

DR. MARCOS BRAUN - CRM/SC: 12.352 COLOPROCTOLOGISTA - RQE 15.252

• Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997); • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (1998-1999); • Residência Médica em Coloproctologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2000-2001); • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (2006).

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Revista Saúde | Fevereiro . 2018 | rsaude.com.br

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