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Procedimentos guiados por ultrassom

A tecnologia vem trazendo cada vez mais facilidades ao nosso dia a dia. No campo da medicina, os procedimentos guiados por ultrassom garantem que algumas intervenções possam se realizadas com o mínimo de invasão do corpo.

Criado ainda na primeira Guerra Mundial para detectar objetos no fundo do mar, o ultrassom só chegou na medicina na década de 1940, quando revolucionou os procedimentos diagnósticos - mesmo com o paciente precisando ficar submerso em uma banheira e a qualidade das imagens baixíssimas.

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Nos dias atuais, a qualidade das imagens atingiu níveis de extrema qualidade, e permitem que os procedimentos guiados por ultrassom, atinjam um nível de excelência.

O QUE É O ULTRASSOM

Para entender como funciona, o aparelho de ultrassom usa energia elétrica e a transforma em energia acústica, que é posteriormente convertida em imagem por meio de transdutor. Para isso, os ecos refletidos dentro do corpo são transformados em sinais e que são decodificados eletronicamente, tornando-se na imagem vista no monitor.

Sua principal vantagem é que ele pode dar um diagnóstico por imagem de forma rápida, precisa e segura. Como não emite radiação, ele não possui contraindicação e não requer proteção especial, como ocorre com o Raio-X, e desta forma, torna-se seguro para ser aplicado em gestantes e crianças.

Além disso, ele é portátil, o que permite sua mobilidade, podendo ser transportado para outras salas, quando necessário. Por tais motivos, ele vem ganhando espaço em tratamentos guiados por ultrassom, ao agregar informações importantes aos médicos.

PROCEDIMENTOS GUIADOS POR ULTRASSOM

Dentre a medicina intervencionista, o ultrassom vem servindo também para guiar os médicos em procedimentos minimamente invasivos. Por meio das imagens, é possível ter mais precisão do local onde é necessário realizar intervenções, como por exemplo saber o exato local onde é necessário inserir uma agulha.

Entre os procedimentos que podem ser guiados por ultrassom estão os bloqueios de nervos periféricos, infiltrações de articulações, hidrodissecçao, radiofrequência de nervos periféricos, e a radiofrequência resfriada de joelho, entre vários outros.

Um exemplo do uso do ultrassom como guia de procedimentos está no PRP (injeção de plasma rico em plaquetas) no joelho. Com o uso do equipamento, o médico especialista passa a contar com maior precisão no momento da injeção com o biomaterial, visualizando o local, planejando onde irá inserir a agulha, marcando o ponto, puncionando e avançando a agulha até o local exato da aplicação - tudo acompanhado em tempo real via ultrassom.

O ultrassom também substitui técnicas tradicionais, como as guiadas por fluoroscopia, onde o médico intervencionista da dor, se baseia em referencias anatômicas e na difusão do contraste para determinar o local exato da agulha introdutória. Lembrando ainda, que essa técnica expõe o paciente e o médico a radiação.

DR. GREGÓRIO JOÃO SELHORST CRM/PR 25604 | RQE 17059 Ortopedia e Traumatologia | Artroscopia e Cirurgia do Joelho TEOT 12797 CURRÍCULO • Formado em Medicina pela Universidade Estadual de Maringá/UEM; • Ortopedia e Traumatologia- Hospital Evangélico de Curitiba; • Cirurgia do Joelho- Hospital Evangélico de Curitiba, com Dr Mohty Domit; • Membro da SBOT- Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

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