Roteiro 285

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Fotos: Divulgação

Doce novidade POR VILANY KEHRLE

“C

ada vez mais o público brasiliense tem percebido a diferença entre sorvete e gelato italiano. E o melhor: ninguém precisa mais ir à Itália para provar essa delícia, reconhecida como a melhor do mundo”, proclama Paolo Calanchini, um dos proprietários da Cremeria Italiana, uma doce novidade no circuito gastronômico de Brasília, inaugurada no final do ano passado. Localizada na 206 Sul, com 107m2 e capacidade para atender até 50 pessoas, a cremeria abriu suas portas no início de dezembro e, como manda a tradição italiana, oferece produtos totalmente naturais, produzidos de forma artesanal, com matéria-prima de alta qualidade, sem aromatizantes, conservantes, corantes artificiais ou gorduras hidrogenadas, além de, em média, ter 50% menos gordura e açúcar do que o sorvete tradicional. “Temos sabores que chegam a 75% de fruta em sua composição”, afirma Mirko Stortini, o outro sócio no empreendimento. A variedade de sabores agrada aos mais simples e aos mais exigentes paladares: morango, limão siciliano, chocolate

em várias versões, coco fresco, avelã, fior di latte, doce de leite argentino e uruguaio, tapioca, pistache, tiramisù, “spagnola” (creme com amarena), nozes com figos caramelizados, cheese cake mesclado com fruta fresca... Além de outros sabores produzidos com receitas inusitadas, como a Crema Modenese, que mistura creme de mel com caramelo de vinagre balsâmico e um crocante de pistache salgado. Paolo e Mirko avisam que a cada dez dias pretendem apresentar uma novidade no cardápio, o que explica, segundo eles, o “sobrenome” da casa – ‘Il Gelato Creativo’ . Uma casquinha pequena de biscoito com até dois sabores custa R$ 13; cascão de biscoito até três sabores, R$ 16; copo pequeno até três sabores, R$ 13; copo médio até três sabores, R$ 16, e copo grande até três sabores, R$ 19. Um lembrete: para os intolerantes a determinados produtos, a gelateria oferece vários sabores sem lactose, sem açúcar, sem glúten e veganos. Calanchini e Stortini são dois mestres gelatier italianos com mais de 20 anos de experiência no ramo. Paolo mora desde 2002 em Niterói, onde é dono da marca Crema & Cioccolato Café, e

junto om Stortini, dono de gelaterias na Europa e de uma escola de gelato tradicional em Roma, mantém há quatro anos o projeto Gelato Italiano, que já formou centenas de profissionais por aqui e levou os dois especialistas a muitas consultorias ao redor do mundo. Por ser uma casa italiana, os proprietários incorporaram à gelateria uma cafeteria cujo cardápio oferece desde os clássicos espresso e cappuccino até o affogato al café e o mocaccino, assim como doces – bavarese, brownie, mousse, petitgâteau, tiramisù artesanal e waffles. Outra novidade é que o projeto agrega um espaço para cursos de gastronomia – a primeira escola-gelateria do Brasil, de acordo com os sócios, onde serão ministrados cursos teóricos e práticos sobre as técnicas de elaboração de gelatos. Um curso já está confirmado para este mês, entre os dias 21 e 25 (informações em www.projetogelatoitaliano.com.br ou pelo e-mail @projetogelatoitaliano.com.br). Paolo e Mirko avisam: se tudo correr bem, a Cremeria Italiana abrirá suas portas no Sudoeste muito em breve. Cremeria Italiana

206 Sul, Bloco B. Diariamente, das 11 às 23h.

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