Rivazto # 15 - junho 2016

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Junho 2016 Ano 2 # 15 Distribuição gratuita

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Santo Antônio da Patrulha

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SEÇÃO

Carta do Editor Rivazto Sociedade Estilo Negócios Editor: Miguelito Medeiros Mtb 15.798 Publicada por: Assis & Medeiros LTDA CNPJ 04.124.551/0001-18 (51) 3662 7267 (51) 9821 1973 www.rivazto.com www.facebook.com/rivazto twitter.com/revistarivazto miguelito@rivazto.com

A cultura do arroz em Santo Antônio da Patrulha remonta à primeira década do século XX. Antes disso, a maior parte das terras do município - que tinha uma extensão territorial muito maior que hoje - tinha a criação de gado bovino como atividade primária mais importante. O plantio de arroz, desde então, teve importância crescente na economia patrulhense. Aproveitando muito bem uma demanda crescente, a lavoura cresceu e puxou a criação de uma indústria metalúrgica na cidade. A base da indústria metal-mecânica patrulhense é rural. Todas as grandes empresas que hoje produzem e exportam guindastes começaram com a fabricação de implementos agrícolas. Atualmente, o arroz de Santo Antônio da Patrulha - como o de todo o Litoral Norte - é considerado um dos de maior qualidade produzidos no Brasil. Pela uniformidade e aparência do grão e sua qualidade no cozimento, o arroz produzido nesta região é destaque. E neste ano de 2016, a colheita foi muito boa. A Rivazto de junho traz como destaque literário a professora Solange Grandini. Mãe e avó, apaixonada por Santo Antônio da Patrulha, está concluindo seu terceiro livro. Diferente dos dois primeiros, em

Vitor Hugo Marques

que tinham na poesia a maior parte do conteúdo, o terceiro livro é um apanhado de contos. A Rivazto de junho foi feita com muito carinho e dedicação para que você possar lê-la e mostrá-la para os amigos. Boa leitura!

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DESTAQUE A colheita do arroz em 2016 trouxe muitas alegrias aos produtores de Santo Antônio da Patrulha. Primeiro, pela produtividade considerada muito boa, em torno de 7,2 toneladas por hectare, num período de plantio e desenvolvimento do grão em que o regime de chuvas foi todo errado. A chuva atrapalhou muito, dizem os produtores e técnicos que acompanham as lavouras na área do município. O outro aspecto positivo tem sido o bom preço médio da saca de 50 quilos, que tem ficado na casa dos R$ 44,00. Santo Antônio da Patrulha, com sua diversidade de relevos, solos e microclimas, tem conseguido uma produtividade melhor que outros municípios do Litoral Norte. Santo Antônio tem, segundo o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), 102 produtores. O maior planta cerca de 1.200 hectares. Os menores plantam entre dois e cinco hectares. Em quase 110 anos de cultura do arroz em Santo Antônio, pode-se dizer que hoje o plantio do grão (que junto com o feijão forma a base da alimentação do brasileiro) passa pelo melhor momento em Santo Antônio da Patrulha. “A melhoria tecnológica, o mercado internacional, a industrialização aqui mesmo na cidade e a participação dos produtore nos processos de melhoria têm sido os fatores desse bom momento” diz Vagner Martini dos Santos, engenheiro agrônomo coordenador do Irga em Santo Antônio. O melhor momento para a cultura do arroz também se deve ao aumento de produtividade, à diminuição de perdas e à redução crescente nos custos. Hoje são plantados 13.950 hectares de arroz em solo patrulhense. Há cinco anos, o Irga vem coordenando um programa para consorciar o plantio de arroz com o de soja. Na mesma área, após a colheita do arroz, o produtor planta a leguminosa. Com isso, ajuda na prevenção de ervas daninhas e na fixação das qualidades nutritivas do solo. Além, é claro, de ser uma ótima fonte de renda extra. A soja é commodity, tem seu preço regulado pelo mercado internacional. E cada vez mais, seu mercado aumenta. Hoje, Santo Antônio tem 3.350 hectares plantados com soja. Há dez anos, ninguém plantava soja por aqui. “O arroz está num momento muito bom”, diz o produtor Luís Carlos Machado, vice-presidente do Sindicato Rural de Santo Antônio da Patrulha. “Houve uma modernização muito grande dos produtores como um todo”, completa. A produção de arroz está na família de Machado há 60 anos. O plantio começou com o avô. Hoje são 200 hectares plantados na localidade de Pinheirinhos, na divisa com Taquara. Há cinco anos, introduziu o plantio de soja. Hoje reserva 30% da sua área para a soja. Diretor da Federação que reúne os arrozeiros gaúchos (Federarroz), Machado incentiva outros produtores a introduzirem a soja. “É uma cultura que tem mais risco que o arroz, mas é importante”, diz. Para ele, o arroz tem seu lugar consolidado em Santo Antônio e no Litoral Norte. Um século de melhoria no plantio não se deixa assim, ainda mais com a crescente exportação do arroz brasileiro para a África e outros países da América do Sul. O casal de filhos de Machado, Juliana e Júnior, que já trabalham na lavoura com o pai, vão ter ainda muitas colheitas pela frente. “A cultura do arroz vai continuar por aqui, por muitos e muitos anos”, diz Machado. “Ela está muito consolidada”. 6 | rivazto.com


Bom momento para o arroz

Na foto maior, sacos de cinco quilos do arroz parboilizado DeMello em gôndolas do hipermercado Zaffari da Avenida Sertório, em Porto Alegre. Acima, o engenheiro agrônomo Vagner Martini dos Santos, do Irga. Ao lado, o coordenador de produção da DeMello, Erich Hauke, conferindo o arroz no estágio antes de ser embalado. (Foto de Édipo Mattos)

A empresa beneficiadora de arroz DeMello buscou focar a produção como uma indústria de alimentos, ao contrário do que acontecia historicamente em Santo Antônio da Patrulha, onde as beneficiadoras, até pouco tempo atrás, eram como os antigos engenhos. Com programas de qualidade aplicados dentro da fábrica, a DeMello consegue atender os padrões de qualidade exigidos pelo varejo. A empresa é responsável pela produção do arroz que leva a marca Zaffari. Além disso, boa parte das gôndolas da rede de supermercados do esquilo tem o arroz que leva a marca própria DeMello Premium. A nova fábrica da DeMello, localizada no Passos dos Ramos às margens da RS-030, é um primor de asseio e organização. Inaugurada há menos de um ano, a nova planta forçou a contratação de mais funcionários.

Grão disputado em todo Brasil

Alerta para o excesso de euforia

“A orizicultura está para Santo Antônio da Patrulha assim como a vocação turística está para o Litoral Norte. Na complementação da cadeia produtiva, a industrialização do arroz, atividade pioneira iniciada há mais de meio século no município, garantiu valor agregado ao produto. Outro diferencial para o arroz patrulhense é sua reconhecida qualidade a partir de condições climáticas favoráveis, o que torna o grão disputado por marcas de todo Brasil e pelo consumidor. Por tudo isso, como alternativa para gerar mais emprego e renda no campo, é importante que este processo avance cada vez mais em benefício de nossas lavouras e seus produtores.”

Para o integrante do Conselho de Produtores do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Jair Francisco Peixoto, o momento para a cultura do arroz é bom. Mas faz um alerta: o preço do grão vinha “de arrasto” há muitos anos. Com os problemas climáticos na virada de 2015 para 2016, houve uma melhora no preço. “Santo Antônio é favorecido porque não sofreu tanto com a instabilidade”, comenta. No entanto, ele lembra que os custos para a produção continuam altos, o que exige um cuidado muito grande por parte do produtor no controle dos gastos para produzir o arroz. Peixoto também lembra que, quando o arroz tem preço bom e fica em “um bom momento”, como o atual, sempre surgem produtores que decidem plantar pela primeira vez. Ou ocasionalmente. “Sempre vai aparecer gente nova para aproveitar a onda, mas é difícil de se manter na produção quem entra nessas condições”, comenta.

João Fischer – Fixinha Deputado estadual e presidente da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais e da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria e do Setor Produtivo na Assembleia Legislativa

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Coisas que só um contador faz pela sua empresa

Emilly dos Santos Maia, 3 anos, filha de Daiane e Mauro

Filipe Braga Souza, 3 anos, filho de Nara Suzana e Reni

Além das atividades relacionadas a registros, organização de balanços financeiros e pagamento de impostos, o contador tornou-se um profissional essencial no processo de tomada de decisões para diversos empreendedores. Em meio a tanto planejamento estratégico, investimentos e decisões que envolvem o dia a dia de uma empresa, muitos gestores acabam se descuidando de questões burocráticas essenciais a todo negócio. Porém, quem já se esqueceu de pagar por um determinado imposto, apresentar um balancete à fiscalização ou fazer um levantamento relevante sabe o quão valioso é ter um contador para cuidar dessas questões. O profissional contábil é, portanto, essencial a todo empreendimento, pois sua atuação vai além dos aspectos puramente técnicos. Atualmente, além de organizar as contas a pagar, impostos, registros e balanços, o contador também é peça-chave no assessoramento e na consultoria de gestão das empresas, deixando de ser um simples prestador de contas.

Giovanna Portal Cardoso, 2 anos, filha de Roselaine e Marcelo Isabelli Souza da Costa, 3 anos, filha de Jucélia e Ivonei

As informações geradas a partir do trabalho da contabilidade são fundamentais para o processo de decisão de administradores e gestores. Sem essa visão, muitas empresas acabam adotando estratégias pouco eficientes e podem prejudicar os bons resultados e o alcance de metas estabelecidas nos seus respectivos negócios. Muitos procedimentos internos resultam de um bom desempenho do contador. Em momentos de crise, sua atuação é ainda mais relevante, na medida em que é você o profissional capaz de traçar um bom panorama sobre a situação financeira daquela empresa. Veja quais são as atividades que só um contador pode fazer pelos seus clientes: Atividades essenciais

Pedro Henrique Camargo de Andrade, 2 anos, filho de Luana e Leandro

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No cotidiano de uma empresa, o contador é responsável por realizar os registros contábeis, organização e controle financeiro, fluxo de caixa e orçamentos, prestação de contas, balancetes mensais e demonstrações contábeis. Mensalmente, o contador deve prestar informações relativas ao balancete contábil e ao pagamento de contribuições, impostos e encargos. Planilhas de cálculos também são de responsabilidade do contador, assim como manter em dia os livros fiscais. Na edição de julho, a coluna continua com mais informações sobre o que só o contador pode fazer por sua empresa.

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Temperatura da água. Os banhos mais quentes detonam o cabelo. Então, a dica que eu dou, principalmente para quem tem o cabelo mais oleoso, é que pelo menos no último enxague use água morna ou fria. Acreditem, faz muita diferença! CABELOS dicas de Grasi Mello

Uso do secador Sair no frio com o cabelo molhado não dá. Então, para minimizar o ressecamento causado pelo secador, é bom usar um protetor térmico antes de secar o cabelo, assim os fios estarão mais protegidos. Além disso, devemos usar o jato de vento quente apenas para secar o cabelo de fato. Quando percebemos que o cabelo está apenas úmido, devemos mudar para o jato de vento frio.

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CABALA

Sobre colheitas fartas por Regina Chedid A capa da Rivazto deste mês é inspiradora. Lembra colheita, fartura e prosperidade. O arroz dourado também é uma semente e entre o plantio e a colheita se deve esperar por um tempo. Essa imagem real e bastante simples para alguns pode ser transposta, de forma figurada, porém muito útil, para nossa vida prática. A Cabala ensina que estamos nesta vida para cumprir o nosso “Tikun”, ou seja, a nossa autocorreção. Ouvi isto num dos primeiros cursos de Cabala que fiz, ministrado pelo Prof. Marcelo Steinberg. Nessa linha, como se estivéssemos diante de um espelho, podemos nos perguntar: que tipo de semente você quer plantar? Onde está o ponto que precisa ser corrigido? Este é o primeiro passo. Não é demais lembrar que a cada palavra, a cada pensamento, fazemos escolhas que terão consequências. É o plantio. A lei espiritual da ação e reação funciona inexoravelmente, assim como a sua equivalente na Física. Por isto, estejamos atentos. Também através das palavras do Prof. Steinberg aprendi que, muitas, vezes o tempo que medeia entre a ação e o resultado pode ser longo, dando-nos a falsa sensação de que nada acontecerá se preferirmos o lado negativo. Por exemplo, se sentirmos inveja destrutiva de alguma pessoa e não medirmos palavras em relação a ela, não fazendo nada para nos corrigir, achando que isso é certo, podemos supor que nada acontecerá. Mas é falsa a ideia da impunidade, e o transcurso de um tempo um pouco maior não significa que não haverá resultado para ações, palavras ou pensamentos de negatividade. De igual modo, mas em senso contrário, não devemos nos deixar 14 | rivazto.com

seduzir pelo que os cabalistas chamam de “curto-circuito”, ou seja, algo que vem muito fácil e que, por isso mesmo, não perdura. Quem já não ouviu falar em novos-ricos que ganharam prêmios em loterias e não conseguiram manter as fortunas? O resultado sempre vem, mas para que seja bom depende de nosso mérito e do quanto estamos dispostos a investir na mudança de comportamentos costumeiros, mas afastados da Luz. A consciência, ou seja, a atenção focada no momento presente, determinará os resultados. Escolher entre o caminho do respeito e da seriedade de propósitos ou o da “lei do menor esforço” poderá fazer muita diferença. *** Perseverança talvez seja a palavra do mês, já que estamos no mês lunar de Gêmeos. O Rav Berg, em seu livro “Astrologia Cabalística”, ensina que em cada um dos meses lunares referentes a um dos signos do Zodíaco, sofremos as respectivas influências. Não de forma determinante, pois segundo esse grande Cabalista, podemos transcender a influência dos astros. Assim, uma dica importante para este mês de Gêmeos é manterse focado e perseverar nos projetos iniciados, não os deixando de lado e não agindo superficialmente.

Bom mês a todos!

Referências: BERG, RAv Philip S. (Astrologia Cabalística e o Sentido de Nossas Vidas). IMAGO, 2001.


Da Rivazto para cá - uma reflexão A cada dia que passa, mais me convenço de que boa parte dos problemas e enfrentamentos do dia a dia em sociedade, tem a ver com a comunicação (ou ausência dela). Ainda nos dias de hoje, existem pessoas e organizações que simplesmente não se comunicam, e quando eu falo em comunicação penso não no que eu digo, mas no que meu ouvinte entende. Digo isso por estar comprometida com essa causa e, como profissional da área, sinto-me à vontade para propor alguns questionamentos, em especial para pessoas que trabalham na gestão de um negócio: seus funcionários estão alinhados com a política da empresa? E seus clientes estão cientes de tudo o quanto você pode oferecer? Não lhe causa certo desconforto ver a marca da concorrência em evidência em algum canal de mídia? Se suas respostas foram “sim” para as duas primeiras, imagino que você esteja entre os poucos realmente preocupados com o assunto. Mas se disse “sim” também para a última, pense melhor, não será esse o momento de você adotar uma estratégia de comunicação adequada ao seu negócio? Um mix de ferramentas, através das quais sua empresa e os públicos interno e externo dialoguem abertamente, em geral traz excelentes resultados. Quando, há pouco mais de um ano, o jornalista Miguelito Medeiros me disse que estava produzindo uma revista para Santo Antônio e região, tive aquele medinho inicial, aquele ceticismo tipicamente nosso e lá no fundo pensei, “será?”. Mas aí botei a cética na cadeira do pensamento e ativei a comunicadora, realmente estávamos precisando de um veículo que dissesse a nós mesmos que somos bons em algo e... opa! Somos bons em muitas coisas, aliás ótimos, e a cada edição temos mais certeza disso. Existe um monte de gente/empresa de SAP e arredores, que resolveu empreender, apostar nas suas próprias habilidades e nem aí pro pessimismo, construiu uma história pessoal de sucesso e, melhor, levou consigo outras pessoas, gerou emprego, abriu mercado, explorou nichos, enfim, inventou algo que fizesse a diferença num cenário onde a criatividade pode ser

determinante para a construção de uma trajetória bem sucedida. Em alguns casos, não foi a originalidade do negócio o que deu resultado, mas a competência em fazê-lo melhor do que o que vinha sendo feito. E é nesse ponto que eu volta ao começo dessa conversa: o entrave da falta de comunicação. Precisamos comunicar o que fazemos, sob pena de não existirmos mais como negócio, por absoluta falta de relevância. Uma marca pessoal ou organizacional que não é vista, nem percebida, não se estabelece, tampouco consolida relacionamentos e acaba indo na carona daqueles que se mostraram primeiro, e por isso são top of mind. Que bom que a Rivazto chegou. Temos em nossa cidade mais uma mídia que pode ser aliada poderosa, para a disseminação de informação sobre o que está acontecendo de produtivo por essas bandas. Surpreende-me que ainda existam aqueles que duvidam e andam na contra-mão da sua própria história. Afinal, não repetimos que “quem não é visto não é lembrado”? Pessoalmente, faria uma pequena alteração no dito, substituiria visto por percebido, mas esta é uma conversa para outro momento. Deixo uma sugestão: fortaleça sua marca e seus relacionamento, mostre-se, seja o primeiro da sua categoria a aparecer, e se a concorrência chegou primeiro, faça melhor. Não. Não estou dizendo que seus problemas acabaram e que haverá uma explosão espetacular em seus negócios em vista desta ação de comunicação. Refiro-me ao dar-se a conhecer, gerar desejo de pertencimento à sua carteira de clientes, fidelizar envolvimentos e, principalmente, estar bem posicionado na mente de todos os públicos e, assim, estabelecer-se. Em tempo: parabéns à Rivazto por seu primeiro ano, e pela intensidade com que vem acontecendo.

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LETRA JURÍDICA

Compras públicas: nós, cidadãos temos de agir Laurence Caetano Sabin, advogado e presidente da Comissão Permanente de Licitações da Defensoria Pública do Estado (laurencesabin@yahoo.com.br) Superfaturamento, ausência de fiscalização, má gestão de recursos, necessidades questionadas e corrupção são alguns dos sintomas prejudiciais cada vez mais corriqueiramente vistos nas Administrações Públicas, os quais têm demonstrado que os cofres do erário estão sendo cada vez mais lesados pela falta de planejamento e controle nas compras realizadas pelos integrantes do sistema de justiça de nosso país. Exemplos de projetos e obras realizadas pelos entes estatais que trouxeram pouco, ou quase nenhum benefício aos cidadãos, estão estampados diariamente nas manchetes de nossos periódicos, ou seja, escancarada está a conduta ineficaz das formas e dos procedimentos adotados. E é nesse sentido que as aquisições governamentais devem tomar um novo rumo, onde o ator principal, o gestor público, deve voltar-se para a execução fiel dos princípios norteados das leis licitatórias, dos quais destacam-se os da legalidade, moralidade, impessoalidade, probidade e o do julgamento objetivo. Sem a devida consciência de que o dinheiro público deve ser utilizado de forma racional, transparente e austera, jamais, nós, brasileiros, poderemos usufruir de serviços público com a qualidade que ambicionamos. E para que o que almejamos possa se tornar realidade, devemos nós, fazer uso do acompanhamento efetivo dos gastos públicos, para que eventuais despesas inadequadas e deixadas de serem pagas, sejam revertidas efetivamente em projetos voltados à população.

Exemplo disso, foi a divulgação realizada na mídia impressa nos últimos dias, acerca do acompanhamento de processos licitatórios pelo Observatório Social de Porto Alegre ONG criada visando denunciar inconformidades em procedimentos licitatórios junto à capital gaúcha, de que o total de R$ 15 milhões de dinheiro público, que seriam gastos de 2.015 até o primeiro semestre deste ano, acabou permanecendo nos cofres da prefeitura de POA em virtude de denúncias realizadas pela referida Organização Não Governamental. Portanto, mãos à obra.

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EMPRESARIAIS

PRIMEIRA REUNIÃO DO FÓRUM REGIONAL DE TURISMO ocorreu em Taquara, juntando os responsáveis pelo desenvolvimento turístico de Gramado. Organizado pelo curso de Turismo da Faccat, o fórum busca sistematizar e organizar as iniciativas de desenvolvimento turístico da região, incluindo a troca de experiências e as orientações para o curso que forma os bacharéis em Turismo que, na sua grande maioria, atuarão no setor.

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LIVRARIA E PAPELARIA CRISTAL está em novo endereço. Desde o início do mês, recebe os clientes e amigos na Rua João Pedroso da Luz, próximo à Escola Padre Reus. Grande variedade de produtos e o diferencial de ser correspondente bancário do Bradesco. MULTI MÓVEIS está preparando um grande espaço para ser o seu show room permanente de móveis planejados e soluções de interiores. O prédio está sendo erguido ao lado da fábrica, no acesso à RS-474.

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BELEZA

Solange Grandini prepara novo livro de contos para ser lançado durante Feira em agosto Depois de trinta anos atuando como professora da rede estadual de ensino, Solange Grandini decidiu tornar-se escritora. E não foi uma decisão, assim, digamos, de uma hora para outra. De todo o tempo em que foi professora, 28 anos foram na mesma escola. Na Cândido de Barros, ela alfabetizou centenas de crianças e adolescentes em classes especiais. Depois que deixou a rotina de sala de aula, em 2008, ainda foram mais seis anos até a edição do primeiro livro de poesias. “Inspiração” saiu em 2014. Antes disso, desde 1996 Solange participa das antologias poéticas Poesia na Praça e Antologia Patrulhense. Coisas do cotidiano, memórias do tempo em que dava aula, as memórias da menina que cresceu brincando na Borges de Medeiros, referências das Martha Medeiros, Yvone Selistre, Lya Luft e Mário Quintana estão nos dois primeiros livros. Além de “Inspiração”, em 2015 lançou “Cotidiano”. “O que me move para escrever é a rotina, são os acontecimentos do cotidiano”, diz Solange. “E também tem aquelas coisas que a gente não consegue falar, acaba escrevendo de uma maneira melhor”. Sempre ao lado do marido Alfeu, aposentado do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Solange tem um cotidiano agitado. Participa de clubes de serviço, faz trabalhos voluntários e ainda organiza oficinas literárias em diversas escolas. Sua história de vida, com a mãe Alda Severo Antunes, viúva de Alcebíades aos 42 anos, ficando com quatro filhas e um filho para criar, também está na sua obra. “Foi um período muito difícil, éramos cinco crianças na Cidade Alta”, lembra. “Mas isso fez com que eu sempre valorizasse a família, em todas as situações”, completa.

Solange no jardim de sua casa em Vila Palmeira. No detalhe, capa do seu terceiro livro, que vai ser lançado na Feira do Livro de Santo Antônio em agosto.

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BELA

Patrícia Alves KILLES Patrícia Alves Killes, nascida em Santo Antônio da Patrulha no dia 22 de setembro de 1990. É filha de José Antônio Souza Killes e Maria Seloí Alves Killes. Ao falar sobre sobre o que a motivou a fazer um ensaio fotográfico, afirmou que era uma vontade que sempre teve e o que a fortaleceu a tomar a iniciativa foi já conhecer o trabalho do fotógrafo Édipo Mattos. Disse a jovem que o ensaio foi fundamental para elevar ainda mais sua autoestima. Contudo, segundo ela, foi muito além “Tinha a expectativa de que o ensaio seria muito bom, pois acompanhava o trabalho do Édipo no facebook. O resultado foi surpreendente, me apaixonei por cada fotinho tirada, por cada clique da câmera.”. O ensaio foi realizado no dia 29 de maio deste ano em Santo Antônio da Patrulha pelo fotógrafo Édipo Mattos. Contou com a maquiagem de Letícia Santos e edição das fotos por Matheus Feltrin.

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