Rivazto #23 fevereiro 2017

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Fevereiro 2017 Ano 3 # 23 Distribuição gratuita

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Santo Antônio da Patrulha

Cláudio Bier


ESPECIAL CAPA SEÇÃO

Carta do Editor

Rivazto Sociedade Estilo Negócios Editor: Miguelito Medeiros Mtb 15.798 Publicada por: Assis & Medeiros LTDA CNPJ 04.124.551/0001-18 (51) 3662 7267 (51) 99821 1973 www.rivazto.com www.facebook.com/rivazto miguelito@rivazto.com

Santo Antônio da Patrulha tem um enorme potencial logístico e turístico. Há mais de trinta anos que lideranças políticas e empresariais da cidade e região falam nisso. No entanto, pouquíssimas iniciativas foram tomadas para a transformação da potencialidade em realidade, gerando empregos, oportunidades e renda. A Free-Way é a grande oportunidade de Santo Antônio da Patrulha, a cada final de semana ela faz circular milhares de pessoas dentro do território patrulhense. No entanto, tirando um paradouro junto ao pedágio, há pouco aproveitamento do enorme movimento que passa pela melhor rodovia do estado. Santo Antônio ainda não teve força política para permitir mais acessos à Free-

Way, possibilitando a abertura de comércio e postos de serviço como os que existem no trecho da BR 101 entre Osório e boa parte de Santa Catarina. Nesse contexto, há que se comemorar a iniciativa da prefeitura de Santo Antônio em estabelecer um contato com a direção da rede de lojas Havan, de Santa Catarina. Comemorar e torcer, pois a possibilidade, mesmo que muito distante, da abertura de uma de suas lojas na Free-Way, junto ao acesso da RS-474 pode mudar a entrada da cidade. Mudar para muito melhor. É possível, sim, sonhar com um empreendimento do porte da Havan para Santo Antônio da Patrulha. Basta querer e deixar de lado alguns dogmas. A capa desta edição traz a foto do empresário Cláudio Bier, dono da Masal. Aos 75 anos, o homem de negócios não pára. Além da metalúrgica, que conseguiu atravessar bem os tempos difíceis dos últimos dois anos, Bier quer fazer navegação lacustre entre Rio Grande e Porto Alegre e inaugurar um cemitério privado em Santo Antônio. A Rivazto também prepara novidades para o mês de abril, quando a revista faz aniversário. A Rivazto continua cada vez chegando a mais lugares, todos os meses, sempre gratuita.

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CAPA

Cláudio Bier: “Tenho muita sorte”

O empresário em seu escritório na Masal, em Santo Antônio da Patrulha

Cláudio Bier saiu de Santo Antônio da Patrulha aos onze anos de idade. Foi para Porto Alegre estudar no Colégio Padre Reus, na Zona Sul da Capital. Antes de completar 20 anos, já era cobrador e vendedor autônomo de títulos de clubes. Boa pinta, olhos claros e desenvolto, fazia amizades com facilidade e sempre buscava cativar os amigos. “Nunca fui empregado”, faz questão de mencionar no início da conversa que teve com o editor da Rivazto em seu escritório na Masal, fábrica de guindastes e implementos de Santo Antônio da Patrulha que comanda sozinho desde 1999. “Sempre trabalhei autônomo e depois fui ser dono de empresa”, lembra. O perfil empreendedor do empresário de 75 anos foi sendo moldado na venda e na cobrança dos títulos de sócios de clubes. Aos 21 anos de idade, com o dinheiro de parte de da venda de uma casa da mãe em Porto Alegre, assumiu uma transportadora. Sem caminhões, a empresa do jovem Bier agenciava cargas entre as cidades de Pelotas, Arroio Grande,

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Rio Grande e Jaguarão. Há cinquenta anos, o comércio com o vizinho Uruguai era forte a partir da fronteira pela ponte em Jaguarão. Ganhou muito dinheiro, diz. Mas também gastou muito na efervescente noite da Porto Alegre dos anos 1960. “Quebrei”, lembra. “Foi o maior aprendizado que tive, porque até então, era só o dinheiro entrando, entrando”. Depois do baque, o olhar para os negócios foi se aperfeiçoando. “A gente sempre tem que ter a visão lá na frente, mas o pé atrás para desconfiar das coisas”, ensina. Da transportadora falida sobrou apenas um Candango, um utilitário popular fabricado com motor e chassi do DKW. Por um problema elétrico, dias depois de fechar a empresa, o tal jipinho pegou fogo. “Mandei consertar e troquei por um caminhão velho”, diz Bier. Colocou o Fargo bastante usado para puxar arroz do interior de Santo Antônio para ser beneficiado na cidade. Era o


início da Rápido Patrulhense, uma nova transportadora de Cláudio Bier. Trabalhava muito, até conseguir fazer fretes para a metalúrgica Masal, fundada na década de 1950 por 25 empresários patrulhenses. Fez muitos fretes para a Masal, levando trilhadeiras de Santo Antônio para serem embarcadas em trens em Porto Alegre. Ficou amigo dos diretores da empresa. De salto empresarial em salto empresarial, Bier aproveitou a construção do primeiro oleoduto da Petrobras (que corta o subterrâneo de Santo Antônio) para alugar caminhões e máquinas para a empresa italiana que conduziu a obra. Uns anos e muito faturamento depois, o empresário desistiu do ramo de transporte. Com uma Kombi e um Fusca iniciou um novo negócio. Ainda na segunda metade da década de 1960. Foi ser representante no Sul do Brasil de um aditivo para gasolina. O Veloz HP era vendido em postos e lojas de lubrificantes. A passagem pelo ramo dos derivados de petróleo e o mundo dos combustíveis abriu novas oportunidades de negócio. Como a compra de um terreno às margens da BR-116, na saída de Porto Alegre depois da ponte do Guaíba. A compra

do terreno e o licenciamento para a construção de um posto da BR Distribuidora foi fruto desse tour proporcionado pelo Veloz HP. Até entrar de sócio da Masal em 1983, Cláudio Bier ainda foi dono de fazenda de madeira e assumiu a direção de uma metalúrgica em Santa Catarina. Com a volta para Santo Antônio, Claudio Bier pavimentou o caminho para ser o único dono da Masal, o que ocorreu definitivamente em 1999. Desde então, não tem parado mais e consegue lidar bem com as crises dos últimos anos. Prestes a completar 75 anos, Cláudio Bier está reformando dois navios comprados em leilão. Vai transformá-los em cargueiros fluviais para levar soja de Porto Alegre para Rio Grande. Ao mesmo tempo, já começou com os trâmites para o licenciamento de um cemitério privado em Santo Antônio da Patrulha. Com o empreendedorismo na veia e a sorte que acredita ter, com certeza vai dar certo. Além da sorte, Bier conta com a proteção de Santo Antônio. Tem uma imagem do santo com mais um metro e meio na entrada da empresa. Ao sair sempre passa a mão no santo. Agradecendo o trabalho e a boa sorte.

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Preciso de Contador? Saiba porque sua empresa precisa de um! (I)

Maria Luiza Assis Medeiros de Souza, um mês. Filha de Hevelisa e Lázaro Filipe

Por outro lado, é justamente diante de cenários desafiadores que surgem grandes oportunidades de investimento, sobretudo para as empresas que possuem uma estrutura contábil eficiente, que a diferencie de seus concorrentes. A figura do contador, que durante muitos anos foi vista como um privilégio das grandes empresas, hoje se mostra cada vez mais presente e requisitada no dia a dia de pequenas e microempresas.

Arthur Rigotti Pacheco, um ano. Filho de Bruna e Juliano Bryan Albani Agliardi, quatro meses. FIlho de Eliane e Sandro

João Pedro Souza de Oliveira, 7 meses. Filho de Mônica e Cristian

Daniel dos Santos Becker, 8 meses. Filho de Regina e Danilo

Luíza Leal da Silva, 2 anos. Filha de Jéssica e Jozemar

Sabemos que empreender no Brasil não é uma tarefa das mais fáceis. É bem verdade que avançamos muito nos últimos anos, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Ainda hoje, o empresário se depara com procedimentos muito burocráticos junto aos órgãos públicos e precisa arcar com uma das maiores cargas tributárias do mundo. Como se não bastasse, continuamos a sofrer com a inflação e a instabilidade econômica.

Para que serve um contador? O contador é um profissional especializado e de confiança, que geralmente fica encarregado do cálculo de todos os tributos devidos ao Município, Estado e União. Além disso, também zela pelo cumprimento das obrigações tributárias impostas por lei, bem como da manutenção de livros contábeis. O contador pode desempenhar também uma função de consultor no que diz respeito ao fluxo de caixa, receitas, investimentos e planejamento tributário da empresa. Para sedimentar a importância da contabilidade na empresa, suponhamos que um produto seja vendido e o comprador não efetue o pagamento. O famoso “calote”. De acordo com a lei, a empresa não está obrigada a recolher os tributos relativos a esse produto, no entanto, a maior parte dos micro e pequenos empresários não possui uma estrutura contábil capaz de evitar esse e muitos outros passivos. Por que preciso de contador na minha empresa? A lei não obriga nenhum empresário a ter um contador em sua equipe, assim sua presença não é absolutamente indispensável, mas talvez a pergunta mais pertinente seria: o que tenho a ganhar com a presença de um profissional especializado ou de contratar um escritório de contabilidade?

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O BEM

O radialista Cláudio Franken e o vereador Marcelo Gaúcho lideraram grupo que levou móveis e roupas para os desabrigados em Rolante

Corrente de solidariedade em apoio a Rolante Nos primeiros dias de janeiro deste ano, uma enxurrada deixou mais de 600 pessoas desabrigadas no município de Rolante. A quantidade de água que descia pelo rio Rolante misturou-se a galhos, entulhos e lama. Uma verdadeira avalanche de destruição acabou com dezenas de casas e lavouras ao longo de várias localidades. De tão densa, a lama inutilizou móveis, eletrodomésticos, roupas, alimentos e a estrutura de energia e água potável das casas. Em poucas horas, as pessoas ficaram sem nada e sem ter para onde voltar.

Em Santo Antônio, o radialista Cláudio Franken, da Rádio Itapuí, aceitou o convite do vereador Marcelo Gaúcho (PTB). O desafio era ajudar Rolante. No início, a capacidade de mobilização de Marcelo, que já organizou outros mutirões de ajuda, e a poderosa rede de contatos de Franken foram fundamentais para achar os voluntários. Em seguida, a saída a campo para mobilizar mais pessoas. Com a rede funcionando, muita gente quis ajudar. Móveis, geladeiras, fogões, alimentos e roupas foram arrecadados. Era preciso juntar tudo e armazenar até a

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ida para Rolante. Toda a logística, entre a divulgação da corrente de solidariedade, a arrecadação dos itens, a armazenagem, o transporte e a distribuição em Rolante, foi feita em cinco dias. De 16 a 21 de janeiro. Este foi o período desde a primeira chamada até a entrega dos donativos aos moradores da localidade de Alto Rolante, no interior do município vizinho. No total, foram oito geladeiras, dez fogões, camas, bicamas, beliches, colchões, muitos produtos de limpeza, bombonas de água mineral e roupas. Todo o material foi em dois caminhões para Rolante e lá distribuído entre a comunidade. Um show de solidariedade. Os voluntários patrulhenses Roger oliveira Gilmar (proprietário da carreta) Juliana Porfírio - que realizou a logistica para os recolhimentos Giovani Pesenti e fatima selistre que cederam o predio para armazenar as doações Fausto Teresinha Flavio Iaronka - que emprestou o caminhão para os recolhimentos ​

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POLÍTICA

Para deputado, Litoral Norte deve se especializar ainda mais na direção do turismo, sem esquecer a vocação para a produção (foto: ALRS)

Aposta no potencial de SantoAntôniodaPatrulha

Filho de pequenos agricultores, o deputado estadual João Fischer (PP) aposta no potencial logístico da região como diferencial para o crescimento

Deputado estadual há seis mandatos, João Fischer, o Fixinha, tem forte ligação com os setores produtivo e primário. Oriundo do setor calçadista, Fixinha se orgulha de ser filho de pequenos agricultores e sapateiro. “Tenho carteira assinada há 44 anos na mesma empresa – Paquetá Calçados. Defendo o emprego, quem gera emprego e todos que estiverem dispostos a empreender, em arriscar o seu capital para gerar

novas oportunidades e fazer a roda da economia girar”, diz o parlamentar. Natural do Morro Alto, interior de Taquara, Fixinha ainda conserva a propriedade da família, onde planta e mantém criação. “A base da nossa economia na maioria das cidades é a pequena propriedade. Manter o homem no campo, oferecendo melhores condições para quem quer plantar, assim como oportunizar alternativas de conhecimento para seus filhos, é fundamental para termos produção e gerarmos conhecimento no interior”, destaca. Com atuação em diversas regiões do Estado, Fixinha aposta no potencial logístico do Litoral Norte. Para ele, a região reúne tudo para catalizar o desenvolvimento no Estado para

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Hos os próximos anos. “O Litoral está próximo das principais rodovias de acesso ao Centro do País e do Mercosul. Fazer com que este potencial se transforme em oportunidades para as comunidades e receitas para os municípios é tarefa de todos, especialmente de nossos gestores”. O crescimento das cidades a partir de um novo filão da economia gerado por aposentados e pessoas que buscam mais qualidade de vida, é visto pelo deputado como um novo fator que pode impulsionar o desenvolvimento na região. “As pessoas estão atrás de uma vida mais calma e segura. Conheço muitos aposentados que trocaram a região metropolitana pelo Litoral na busca por tranqulidade e menos agitação. Isso abre um leque de oportunidades, pois este público vem atrás de restaurantes, supermercados e comércio em geral, além de serviços”, aponta. Neste novo cenário, Fixinha acredita que serão decisivos investimentos em qualificação profissional – com cursos técnicos e cursos voltados para o Turismo -, além do Agronegócio, para fidelização deste público. “Quando alguém opta por mudar para uma nova região, ele quer saber se encontrará bons restaurantes e serviços, além de estrutura do setor público, por exemplo, para atender suas necessidades e de sua família. Neste sentido, somente com qualificação profissional poderemos oferecer melhores serviços e produtos”, define. O que representa para o desenvolvimento de Santo Antônio da Patrulha e da região os campi da Furg e do Polo Universitário de SAP? FIXINHA: A inauguração do Campi da Furg e do Polo Universitário, no final de 2012, representou um marco na Educação para o Litoral Norte, especialmente por oferecer cursos voltados ao Agronegócio, como Engenharia Agroindustrial Agroquímica e Encgenharia Agroindustrial Indústrias Alimentícias. Isso irá alavancar o potencial da cidade e do próprio Litoral, que tem sua vocação ligada à indústria alimentícia. Em termos de Logística, quais as vantagens competitivas de SAP e do Litoral em relação às demais regiões do Estado? FIXINHA: Santo Antônio da Patrulha e o Litoral têm localização privilegiada em termos de estradas para todas

“O Litoral está próximo das principais rodovias de acesso ao Centro do País e do Mercosul. Fazer com que este potencial se transforme em oportunidades para as comunidades e receitas para os municípios é tarefa de todos, especialmente de nossos gestores”. as regiões do Estado, do País e do Mercosul. Essa facilidade precisa ser explorada para atração de investimentos, gerando novos empreendimentos, receitas para os municípios e emprego e renda para todos. Santo Antônio tem ampliado seu potencial agrícola com a diversificação de culturas. Como o senhor avalia essa mudança no perfil primário do município? FIXINHA: O arroz ainda é a cultura predominante, mas a soja ganha espaço na economia com 30% da área plantada. Sei que o número de hectares cresce a cada ano, o que comprova a capacidade de crescimento desta cultura na área rural. Penso que é importante a diversificação, uma vez que a monocultura cria uma dependência muito grande para todos. Como o senhor vê o Litoral daqui a dez anos? FIXINHA: Em um mundo em constante transformação, a maioria dos empregos na forma como conhecemos hoje, provavelmente, deixará de existir na próxima década. Se em um passado recente os robôs substituíram muitos postos de trabalho nas linhas de produção, é consenso entre aqueles que se dedicam a pensar o futuro do emprego que inovação, flexibilidade, criatividade e habilidades serão essenciais neste novo mercado de trabalho. Se o futuro será o resultado das escolhas que fizermos hoje, a região, assim como o Estado, precisa olhar para sua vocação e sua cultura a fim de identificar potencialidades nesta nova economia que cresce e se modifica a cada dia. Não há dúvida que para mudarmos a chave é preciso investir pesado em Educação. Só a única ferramenta que liberta o Homem é capaz de promover a trasformação que buscamos.

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LETRA JURÍDICA

Conhecendo o Supremo Tribunal Federal (STF) A Operação Lava Jato, uma ação do Ministério Púbico Federal – MPF, em parceria com a Polícia Federal e a Justiça Federal, tem evidenciado muito um órgão da Justiça chamado de Supremo Tribunal Federal – STF. Este artigo pretende de forma breve descrever o STF como sendo o órgão de cúpula do Poder Judiciário, e a ele compete, primordialmente, a guarda da Constituição, conforme definido no art. 102 da Constituição Federal. O STF foi criado e organizado pelo Decreto nº 848, de 11.10.1890, editado pelo Governo Republicano Provisório, porém já era inspiração monárquica. Assim, a divisão separação ou distinção e a harmonia dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário asseguram o respeito aos direitos dos cidadãos, bem como a efetivação das garantias constitucionais. Com sede em Brasília o STF exerce jurisdição em todo o território nacional, é composto por onze Ministros, brasileiros natos (art. 12, § 3º, IV, da CF/88), escolhidos dentre cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada (art. 101 da CF/88), e nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. Entre suas principais atribuições está a de julgar a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, a arguição de descumprimento de preceito fundamental decorrente da própria Constituição e a extradição solicitada por Estado estrangeiro.

Vitor Hugo Marques é advogado vitormarques@hotmail.com No âmbito penal, destaca-se a competência do STF para julgar, nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o VicePresidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República, entre outros. O STF como guardião da Constituição, tem a grande missão de evitar que um dos Poderes usurpe as funções de outro, garantindo a aplicação do que em direito chamamos de “Sistema de Freios e Contrapesos”, ou seja, a “separação” dos Poderes do Estado, tornando-os independentes e harmônicos entre si, conforme assegura o artigo 2º da Constituição Federal. Contudo, quando houver conflito entre os poderes o STF terá sempre a ultima palavra, seguindo criteriosamente o que determina a Constituição. Neste sentido o STF tem sido arrastado para o cenário do cotidiano político, seja pelos enormes escândalos que envolvem políticos do Pode Executivo e do Poder Legislativo. A base do nosso Estado Democrático de Direito é a Constituição Federal que em outubro do próximo ano completará 30 anos. Para que o Brasil possa comemorar essa data o STF deverá realmente, como todas as letras, tornar-se o guardião da Constituição, garantindo que a nossa democracia sobreviva a crise política atual.

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CABALA

Ao seu alcance por Regina Borges de Medeiros Neste mês, reeditamos a coluna publicada originariamente em abril de 2016, que fala sobre como uma situação aparentemente difícil pode se tornar uma oportunidade de crescimento e de evolução. Também aborda a importância da oração para fortalecer nosso elo de ligação com Deus. Muitas vezes o que precisamos é lembrar de coisas que já sabemos, colocando-as em prática. Boa leitura! Ao seu alcance A solidariedade aflora quando nos deparamos com notícias de grandes tragédias. Somos naturalmente tomados por um sentimento de espanto, seguido pela vontade de ajudar de alguma forma. É como se, não podendo encontrar causas racionais para o acontecimento, passemos para uma outra fase, a de tentar minorar o sofrimento das pessoas que foram atingidas. Nessas ocasiões, somos instintivamente movidos a ajudar. Doações de roupas, alimentos e trabalho voluntário. Ou orações, se não podemos ir lá ou mandar nossa ajuda material. São momentos em que a espiritualidade se expressa em gestos, o que significa dizer que o aspecto material da vida se mescla com o espiritual, naturalmente. Ouso dizer que em situações como essas de que estamos falando é bem fácil aplicar os princípios cabalísticos do compartilhar, de não agir como vítima do destino e de agir de forma proativa. Porém, grandes testes que ocorram em nossas próprias vidas exigem de nós o que a Psicologia chama de resiliência. Algo como reagir a uma adversidade, com coragem, e dela sair mais fortalecido pela experiência.

A Cabala ensina que não devemos tentar resolver tudo sozinhos. Podemos e devemos nos cercar de amigos que possam nos ajudar. Por outro lado, pedir ajuda divina, à Luz de Deus, é uma das formas que temos de encontrar as forças necessárias ao enfrentamento dos problemas. Assim, a oração é um importante meio que temos à nossa disposição para conectarmonos com a Luz. Há relatos informais e estudos científicos que já comprovaram que pacientes que receberam orações tiveram níveis de melhora mais evidenciados do que outros, que não receberam. A edição de bolso do Zohar Pinchas (lê-se “Pinrras”), o volume do Zohar dedicado à saúde, traz em sua introdução uma bela história de um paciente que sobreviveu a um colapso cardíaco após seu médico ter feito as orações ali contidas. Buscar a evolução espiritual, chegando a níveis mais elevados de consciência e sabedoria inclui o entendimento de que os obstáculos que aparecem podem ser bons, maus ou neutros, e que tudo dependerá do modo como nos posicionarmos diante de cada situação. “Um fato é apenas um fato. O modo como o encaramos é que pode dizer se será um problema ou não.” Cabe a cada um de nós fazer o que está a nosso alcance, não só pelos outros, mas também por nós mesmos. Um bom mês a todos, com muita alegria e paz!

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WEDDING

LAURA E SIDNEI. Após 17 anos juntos, Laura Silva de Souza e Sidnei Muniz Ferreira irão concretizar o sonho do casamento na Igreja Matriz em cerimônia que será realizada pelo Padre Ozeias. O evento acontecerá no dia 14 de maio deste ano em Santo Antônio da Patrulha. O ensaio fotográfico foi realizado pelo fotógrafo Édipo Mattos.

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Gabriela Pereira RAMOS Gabriela Pereira Ramos, 18 anos, nascida no dia 10 de novembro de 1998, residente de Santo Antônio da Patrulha. Filha de Manoel Marceu Ramos (falecido) e Mara Gessi Marques Pereira. Atualmente cursa magistério no IESA e trabalha no Stúdio RR. Quer concluir o curso de magistério e depoiscursar mecânica automotiva. O ensaio foi realizado dia 16 de janeiro deste ano pelo fotógrafo Édipo Mattos. Contou ainda com a produção de Rafael Martiny e maquiagem de Brunna Marques.

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