Rivazto #17 - Agosto 2016

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Agosto 2016 Ano 2 # 17 Distribuição gratuita

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Santo Antônio da Patrulha

Belocão. Moenda 30 anos



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CAPA SEÇÃO

Carta do Editor

Rivazto Sociedade Estilo Negócios Editor: Miguelito Medeiros Mtb 15.798 Publicada por: Assis & Medeiros LTDA CNPJ 04.124.551/0001-18 (51) 3662 7267 (51) 9821 1973 www.rivazto.com www.facebook.com/rivazto twitter.com/revistarivazto miguelito@rivazto.com

Esta edição da Rivazto tem a capa dedicada a Antônio Carlos Maciel Monteiro. Mais conhecido como Belocão, ou Bilocão. O homem completou 70 anos de idade em abril. E comemora ainda os 30 anos de Moenda. O festival, que está desde 1987 sendo realizado todos os meses de agosto, é uma criação sua. O nome do festival já estava definido desde 1978, mas foi a tenacidade e a determinação de Monteiro que fizeram com que a Moenda saísse do papel e se tornasse realidade. O grande trunfo de Monteiro foi saber articular com várias lideranças empresariais e políticas de Santo Antônio um esforço conjunto para a realização do festival. Na segunda metade da década de 1980, com uma economia deprimida depois

do fracasso do Plano Cruzado, Santo Antônio da Patrulha, como cidade, ainda tinha muitas pendências para serem resolvidas junto às demandas da população. Mesmo assim, a prefeitura adotou a ideia, juntamente com diversos empresários da cidade. Surgiu a Moenda. Um festival diferente de todos os outros que existiam pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina. E não eram poucos. A Moenda tornou-se, ano após ano, um festival que dava espaço para a música litorânea não apenas do Rio Grande do Sul, mas de todo o Brasil. O festival, além de valorizar a música, também foi o catalisador de uma injeção de autoestima nos patrulhenses. A partir dele, toda a indústria do doce, tracional na cidade, tomou uma dimensão nacional.

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Reflexões sobre Direito do Trabalho

Alessandro Thomas Filho, 10 anos, e Lussilla, 5, filhos de Manuela e Alessandro

Laura Ramos Bitencourt, 7 anos, filha de Sílvia e Vanir

O Direito do Trabalho é uma das áreas onde as dúvidas são mais recorrentes. Não é para menos, afinal, sempre há novas pessoas entrando no mercado de trabalho e, embora muitos já conheçam a dinâmica e as garantias trabalhistas, existem dúvidas que somente um profissional habilitado e que estuda corriqueiramente as mudanças pode tirar. Dentre essas dúvidas, uma das mais recorrentes é: qual o prazo para apresentar atestado médico no trabalho? Os aspectos gerais do Art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) fala sobre a previsão legal das faltas justificáveis ao trabalho.

João Lucas Pereira Machado, 1 ano, filho de Márcia e João Batista

Analú Cunha Manfredini, 1 ano, filha de Tamires e Márcio

A CLT não estabelece prazo para o empregado apresentar atestado médico para fins de justificar a sua ausência ao trabalho. Em face da omissão da lei, poderá o empregador, por meio de regulamento interno, fixar prazo um prazo para a entrega do atestado médico, se não houver norma coletiva dispondo sobre a questão.

Gabriele da Rocha Souza, 6 anos, filha de Clarice e Elton José Henrique, 11 anos, e Bernardo, 1 ano, filhos de Graciela e Marcelo

O cerne da questão, nesse caso, está no prazo para apresentação do atestado comprobatório de afastamento por problemas de saúde. De acordo com a Lei nº 605/49, a ausência ao trabalho por motivo de doença deve ser comprovada mediante atestado médico, caso contrário a falta será tida como injustificada e acarretará a perda da remuneração do dia. A falta injustificada ao serviço também enseja a perda da remuneração do repouso semanal, conforme art. 6º, parágrafo 2º, da Lei 605/49.

Destaca-se que o prazo deve ser razoável e que o empregador pode, inclusive, fixar prazos diversos a depender do tipo de atestado (por exemplo, pela quantidade de dias de afastamento). Quanto ao empregado, ressalta-se que o bom senso deve ser premente: quando possível, avisar com antecedência sobre eventual afastamento e utilizar os meios digitais para dar ciência em caso de urgência, quando for possível. O atestado pode ser entregue por alguém em nome do empregado (como familiar, cônjuge ou amigo), lembrandose que é prudente sempre levar duas vias, colhendo aviso de recebido datado e ficando uma delas.

Fonte : JusBrasil”

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SUAS EXCELÊNCIAS, OS PERSONAGENS - É o título que será lançado pelo Grêmio Literário Patrulhense na Feira do Livro de Santo Antônio da Patrulha, que ocorre de 12 a 14 de agosto junto à Moenda, no Parque Caetano Tedesco. O livro será lançado às 16 horas de sábado, dia 13. Tem crônicas de 25 autores contanto a história de 53 personagens de Santo Antônio da Patrulha no século 20. Desde 1932 até por volta de 2000 são os “recortes históricos” da presença de pessoas de vários estilos que faziam parte do cotidiano da cidade. Pitorrito, Trajano, Rebolo, Miranda, Timada, Xerox, Vilminho (ou Virminho), Alexandra, João Sem-Terra, Juca Bororó, são alguns dos personagens coletados por escritores e pessoas da cidade. A capa do livro é uma homenagem a Juca Maciel, que foi oficial do Registro de Imóveis até a década de 1970 do século passado. Cuidadoso com os registros oficiais e da tradição oral, Maciel é pai da doutora em História Vera Maciel, que manteve um museu com o nome do pai por mais de 20 anos. “A ideia do livro nasceu no museu”, diz Maria De Lourdes Werner, escritora e uma das autoras da obra. O Grêmio Literário já está preparando uma segunda versão do livro.

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CENTRAL

O sertanejo de raiz Almir Satter no palco da Moenda

Ele mora em uma casa que tem mais de 250 anos. Talvez bem mais que isso, não há registro e poucos têm certeza. A residência era uma imponente construção para os padrões da Santo Antônio do final dos anos 1700. Tanto que parte da construção desabou e ele mora na parte que ficou de pé e depois restaurada. Mesmo assim, é uma grande casa. Hoje, a casa de Antônio Carlos Monteiro é enfeitada com peças de artesanato de todo Brasil e de boa parte do mundo. Nascido em Palmares do Sul há 70 anos, Monteiro, ou Belocão, como é muito conhecido, foi o fundador da Moenda da Canção. Ele insiste que o evento foi o resultado do esforço coletivo, muita gente envolvida. No entanto, a tenacidade, a persistência e uma venturosa teimosia de Belocão tornaram a Moenda um festival respeitado nacionalmente. O respeito veio com a coragem de abrir o palco da Moenda aos ritmos litorâneos, que não respeitavam limites estaduais. “A música do litoral é a música do Brasil”, afirma. “Não tem um limite, começa aqui, termina ali..., tipo assim”. A Moenda começou com o inconformismo. O inconformismo com uma tal “argentinização” da música gaúcha do início dos anos 1980, a rejeição do caráter brasileiro nos festivais nativistas gaúchos e a voz corrente dizendo que Ternos de Reis não eram coisas nossas. Ora, justamente o Terno de Reis, uma das manifestações culturais mais consolidades nesta parte do Rio Grande do Sul. Belocão veio menino para Santo Antônio. Aos 16, saiu da cidade e foi para Porto Alegre. Lá, funcionário de companhia de crédito, era uma espécie de líder dos muitos jovens que saíam de 10 | rivazto.com

Antônio Carlos Monteiro, o Belocão: o inconformismo como motor do festival

Belocão 70 anos Santo Antônio para tentar a vida na capital. O início dos anos 1960 foram difíceis na terra da rapadura. Em pouco mais de dez anos, a população perdeu uns 20 mil habitantes, que fugiam da falta de emprego e oportunidade. Na capital em 1968, barbudo, cabeludo, antiamericano e anticomunista, era figurinha que atraía a atenção. Aproveitou a liderança, o carisma e a onda e criou em Santo Antônio uma festa chamada Boate Manifesto. Tinha luz negra, ambiente com projeções de Super-8 nas paredes. Uma loucura para a época. O evento durou uns quatro anos, enfrentando resistência e tendo que dar muita explicação aos pais envolvidos com o Movimento Familiar Cristão. A Moenda e a Boate Manifesto são as duas coisas pelas quais Belocão quer ser lembrado. No entanto, há muito mais feitos que devem entrar no rol. A principal, talvez, seja a recuperação da autoestima dos patrulhenses. Aqui sempre foi a terra da rapadura e da cachaça. Na primeira Moenda, as rapaduras não tinham rótulo. Hoje, a indústria do doce em Santo Antônio é conhecida em todo o Brasil. Um setor que emprega cada vez mais gente e não enxerga crise. O resgate das festas e da cultura da cidade e região, baseadas na influência dos imigrantes açorianos, também são feitos que devem ser creditados na conta de Belocão.


Moenda 30 anos “No tempo em que as moendas ainda giravam no interior de Santo Antônio da Patrulha, a garapa, a cachaça e a rapadura eram vendidas na beira da estrada para os viajantes que seguiam para a praia ou para a Capital. A cidade, então, ficou conhecida como “Terra da Rapadura” e hoje também a ‘’Terra da Moenda. ’’ Até que logo no início da década de 40 outra tradição se impôs: o sonho. A cidade baixa virou oficialmente ponto de encontro e de parada obrigatória para aqueles que por aqui passavam. Todos queriam saborear o café gostoso, servido até hoje aos que cruzam nossas estradas - e foi assim que “Terra da Rapadura” viveu um novo ciclo de crescimento econômico e social marcado pelo movimento às margens da Rodovia Cristóvão Pereira de Abreu. Com seus produtos típicos chamando a atenção dos turistas, a cidade seguiu seu ritmo ano após ano. E quando explodiu a era dos festivais no interior do Rio Grande do Sul, iniciando um novo ciclo da cultura rio-grandense, Santo Antônio da Patrulha mais uma vez destacou seu nome no mapa. A embrionária Moenda, citada no congresso tradicionalista de 1978, ficou no papel durante anos, aguardando jovens cheios de vontade para ser colocada em prática. Surgiu de fato em 1987, tornando-se a Moenda do som dos instrumentos musicais e das vozes que soam junto ao doce do caldo de cana. Um casamento perfeito, no qual não se pensou apenas na música. Afinal, a rapadura, um dos produtos mais antigos fabricados no município, começou a ganhar nome no rótulo depois da primeira edição do festival. E por mais que a tecnologia fosse calando as moendas, mais se propagou o som da Moenda da Canção e, junto a ele, dos produtos derivados da cana de açúcar, com um vasto cardápio de doces produzidos nesta terra dos últimos 30 anos. Isso porque o festival, mesmo sendo criado nos moldes dos que já existiam, tinha algo peculiar e já percebido pelos músicos desde o primeiro ano: o jeito de falar e cantar daqui eram diferentes. O caminho foi então aberto para descobertas de novos ritmos e linguagens que estavam adormecidos, esperando que a Moenda girasse e mostrasse as novidades - algo que ela bem conquistou ao longo destas três décadas. Entre a música regionalista e a popular urbana que aqui ganhavam espaço, estabeleceram-se as novas manifestações da musicalidade litorânea como fonte de pesquisa: a cultura e a religiosidade afro-açoriana e, mais tarde, o reencontro com a música sertaneja de raiz - mais precisamente com a “Moenda e o Tempo”, que levantou a plateia.. Tais sonoridades demonstraram que o festival era, e ainda é um palco aberto tanto para o experimentalismo quanto para as raízes e influências que chegavam pelo rádio e pela

A dupla Kleiton & Kledir em show memorável na Moenda

literatura de cordel - e até mesmo pelos tropeiros que vinham do centro do país para povoar o nosso estado. Por outro lado, também evidenciaram mais um contraponto entre as melodias da campanha gaúcha. Não por acaso, essa expansão de fronteiras virou uma marca do festival, que seguiu sua trajetória nos últimos dez anos brindando o público com belíssimas canções. Ao mesmo tempo, continuou um símbolo para a liberdade de expressão e o ecletismo, sem preconceitos e ainda pioneiro do experimentalismo. E hoje, comemoramos os 30 anos desta Moenda que a cada edição nos possibilita aprender a gostar ainda mais de suas poesias, que nas suas entrelinhas deixam mensagens que povoam nossas mentes de sabedoria e aprendizados. Enquanto isso, viajamos com suas melodias pelo universo de um festival que tem se consagrado, a cada edição, como um Festival sem fronteiras e Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul. Felizes somos nós que temos, aqui em Santo Antônio da Patrulha, a nossa querida Moenda da Canção. Pois “santos somos nós, que sempre caminhamos lado a lado, nos lambuzando no açúcar de nossos sonhos, nos embriagando de aguardente azul, inventando noites, como achamos que devem ser as noites do Sul”. Santos somos nós, Moendeiros, “Antônios do que sou e do que eu sei”. Pois, “Nossas asas nos levam tão longe como eu nunca imaginei”. Sejam todos bem vindos a 30ª Moenda da Canção e 6ª Moenda Instrumental” Luciano Peixoto - Presidente da Associação Moenda rivazto.com | 11


RIVAZTO

A Moenda dá frutos que vão muito além da música

Desde 2002, o técnico agrícola aposentado Ary Trevisan, hoje com 72 anos, é o responsável pela marca de cachaça patrulhense Gotas da Moenda. Para ele, a Moenda foi importante para valorizar o produto e Hoje ele produz três tipos de cachaça. A branca, que descansa durante seis meses; a extra premium, que fica de quatro a cinco anos envelhecendo em barril de carvalho. E a envelhecida, que é uma mistura da branca e da extra. Além das cachaças, a Gotas da Moenda ainda oferece oito tipos de licores de frutas. Para Trevisan, o conhecedor de cachaça sabe que Santo Antônio da Patrulha tem um histórico de bebida de qualidade. Pena que hoje apenas um fabricante esteja com a produção totalmente legalizada. As cachaças Gotas da Moenda são vendidas na Doces Seleção, com toda a linha de produtos.

Ary Trevisan e suas cachaças de qualidade (foto: Cristiane Clezar)

Artista plástica Gabrielle com seus doces e com tela sua ao fundo

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Gabriele Costa Gomes, é natural de santo Antonio da Patrulha, filha de Ronaldo José Cardeal Gomes e Vera Marlene Costa Gomes. Usa o nome artístico de Gabrielle Feijó, em homenagem ao seu avó materno, Aldo, grande referência em sua educação e criação. Gabrielle, é artista plástica desde 1998, onde fazia aulas no Ateliê Arteluz, de Gecy Luz, já fez diversas exposições por Santo Antonio e Osório, possui páginas no Facebook, Youtube para divulgar seus trabalhos. Atualmente está em projeto também de uma outra paixão, na fabricação de brigadeiros de colher e outros doces do gênero. Tudo começou na Moenda de 2015, onde alugou uma casa açoriana para divulgar suas pinturas como artista plástica e de quebra produziu alguns brigadeiros para chamarisco, e o negócio deu certo, e a cada dia, é uma criação de doce diferente, usando a criatividade e fazendo o gosto e o paladar dos patrulhenses. Gabrielle aceita encomendas pelo (51) 96064664.


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CABALA

Mais perto do que se imagina por Regina Borges de Medeiros Embora nosso propósito não seja o de ensinar Cabala, podemos estabelecer uma conexão entre princípios cabalísticos e situações da vida prática, pois o resultado sempre será de crescimento interior, com reflexos positivos perceptíveis. Vejamos alguns exemplos. Há consenso entre os estudiosos da Cabala no sentido de que a fofoca gera uma energia extremamente danosa tanto para quem fala quanto para a vítima. Dentre esses cabalistas, podemos citar Ian Mecler e Yehuda Berg. É inegável a importância de se pensar antes de emitir um duro julgamento sobre outra pessoa, seja alguém conhecido, da família, ou um artista famoso que apenas vemos nos noticiários, filmes e novelas. Daniel Kahnemann, que recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 2002, em seu célebre livro “Rápido e Devagar, duas formas de pensar”, diz que a fofoca é tão tentadora porque é mais fácil identificar os erros dos outros do que nossos próprios. A ideia convida a um exercício de reflexão e autocrítica que pode ser posto em prática a cada vez que nos sentimos inclinados a falar mal de alguém. Há algum traço em mim que se pareça com o que não gosto naquela pessoa? As respostas podem ser surpreendentes, mas podem ajudar a identificar o que deve ser mudado. Outro tema interessante é o da generosidade. É um conceito bastante amplo e, como tudo na vida, sua compreensão dependerá do nível de desenvolvimento da consciência e da espiritualidade de cada um. Para alguns, poderá significar um gesto de doação material a alguém que esteja passando por privações. Um 14 | rivazto.com

donativo. Para outros, será entendido como o contrário da avareza, do apego excessivo à materialidade. Outros ainda a compreenderão como o estar presente para alguém que precisa de atenção, de um ouvir amoroso, ou de algum trabalho voluntário, de solidariedade. Todas as alternativas mencionadas são certas e cada um lembrará de outras tantas. O importante é a consciência de não apenas acumular riquezas, dinheiro, dons e talentos, encontrando a forma mais adequada de compartilhar. Assim, o fluxo da abundância será contínuo, e não haverá estagnação. Isso se aplica a coisas do dia-a-dia também, não sendo algo tão transcendental como pode parecer. Um terceiro exemplo é o do domínio do egocentrismo. Aquela tendência inata de achar-se perfeito, sem erros, o melhor de todos, a causa de tudo de bom que conquista. Não procurar ou esperar somente por elogios, mas cuidar para que cada tarefa que está sob nossa responsabilidade seja bem executada e venha em benefício de outras pessoas é uma forma de exercitar a humildade, que é diferente da subserviência, mas anda meio esquecida nesses tempos em que a aprovação alheia é buscada a todo momento nas redes sociais. A evolução pessoal é um processo e a cada dia temos oportunidades novas. Bom mês a todos.


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LETRA JURÍDICA

Um novo olhar sobre a Lei Maria da Penha Uma década se passou desde a entrada em vigor da Lei nº 11.340/2006, a conhecida Lei Maria da Penha, que trouxe consigo mudanças sociais importantes e benéficas, porque a partir dela a violência cometida no ambiente familiar, contra a mulher, passou a ser considerada crime com penas mais severas do que as que antes eram impostas. Campanhas de esclarecimento à mulher, promovidas pelos mais diversos órgãos, entidades e instituições, e pelos meios de comunicação, trouxeram como efeito uma mudança de comportamento com reflexos visíveis nos núcleos familiares. Atualmente, quase todas as mulheres sabem que, se forem vítimas de violência física ou ameaças por parte de seus companheiros ou maridos, poderão registrar uma ocorrência policial e solicitar a imposição de medidas protetivas, como a do afastamento e da proibição de contato. No entanto, o que pouca gente fala e quase ninguém se dá conta é que dois fatores ainda impedem as denúncias dos homens agressores por suas mulheres: a dependência financeira e a submissão afetiva. Para resolver o problema do autossustento da mulher quando o relacionamento que lhe impõe violência termina, existem vários projetos de qualificação para o trabalho, que serve de meio para a independência e permite uma nova visão de si própria, com maior autoconfiança, até mesmo para buscar um novo relacionamento, mais saudável. A questão da dependência afetiva, por sua vez, é mais difícil de ser resolvida e leva mulheres que até mesmo já teriam

Regina Borges de Medeiros, Defensora Pública, Dirigente do Núcleo de Defesa da Saúda da Defensoria Pública do RS Sul. (regina.rizzon@hotmail.com)

condições financeiras de buscar uma vida longe do agressor, a não o fazerem. A afetividade feminina é delicada, e fatores como o medo da solidão e o futuro dos filhos podem ser impeditivos de uma atitude de libertação. Por isto é tão importante a busca de acompanhamento psicológico, seja em Centros de Rerência de Atendimento à Mulher, seja em unidades básicas de saúde mais próximas, ou ainda na rede particular. O meio de atendimento psicológico que estiver ao alcance de cada uma das mulheres que estiverem sendo vítimas de violência e que não reagem por dependência afetiva deve ser buscado, pois assim ela se fortalecerá e poderá buscar uma forma mais saudável de viver. Não menos importante é analisar a questão do homem agressor. Além das penas que devem ser impostas ao homem que comete crimes de violência doméstica contra a mulher, é importante que seja tratado. Há cidades em que foram formados grupos de apoio, coordenados por psicólogos, onde os agressores fazem uma reflexão conjunta sobre seus atos, na busca de uma mudança de comportamento. Esse talvez tenha sido o maior mérito da Lei Maria da Penha: ser um instrumento de mudança de comportamento e da construção de núcleos familiares saudáveis e fundados no respeito mútuo.

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Maria da Silveira Almeida e Raul Almeida completaram 55 anos de casados em abril deste ano. Ambos com 75 anos de idade, sempre moraram em Santo Antônio da Patrulha. Da duradoura união são seis filhos, doze netos e quatro bisnetos. Fotos de Édipo Mattos. Lindo, não?

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Estéfanie SANTOS DA SILVA Estéfani Santos da Silva, 14 anos, nascida no dia 21 de outubro de 2001 em Santo Antônio da Patrulha. Atualmente estuda no nono ano do ensino fundamental, na escola Nossa Senhora de Fátima. Diz Estéfani que foi ótimo ter um dia de modelo com o fotógrafo Édipo Mattos. Conta que se sentiu a vontade do início ao final do ensaio. Perguntada acerca de uma frase que define sua vida, citou “O único que pode impedir seus sonhos é você mesmo.”. Estéfani conta os dias para a realização de sua festa de 15 anos e diz que uma coisa é certa: a trilha sonora de sua entrada será uma música do Justin Bieber, seu ídolo. O ensaio foi realizado em Santo Antônio da Patrulha, no dia 4 de junho deste ano, pelo fotógrafo Édipo Mattos. Contou com a maquiagem de Brunna Marques, look de Mara Modas e edição das fotos por Matheus Feltrin.

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