Pós-Venda Pesados 09

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N.º 9 ABRIL / MAIO 2017 2€

WWW.POSVENDA.PT

f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA DESTAQUE

CONHEÇA A NOVA REDE DE OFICINAS PARA PESADOS ALLTRUCKS E OS SEUS PARCEIROS

SALÕES

REPORTAGEM DOS SALÕES MOTORTEC (ESPANHA) E EXPOMECÂNICA (PORTUGAL), ONDE FORAM DIVULGADOS MUITOS PRODUTOS E SERVIÇOS

MERCADO

A ASSIVEPE ABRIU UMA NOVA OFICINA E PASSOU A REPRESENTAR A MARCA ALEMÃ DE SEMIRREBOQUES FLIEGL

REPINTURA DOSSIER

Para os veículos pesados existem linhas específicas de tintas que estão mais de acordo com o processo de repintura de um camião ou de um autocarro

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SUMÁRIO

Nº 9 ABRIL / MAIO 2017

EM DESTAQUE ALLTRUCKS ___________________________________________ P. 06 NOTÍCIAS _____________________________________________ P. 08 PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398

MERCADO

CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt Website: www.posvenda.pt Facebook: www.facebook.com/revistaposvenda Linkedin: www.linkedin.com/company/ revista-pós-venda

IT Peers _______________________________________________ P. 24

DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Hugo Jorge hugo.jorge@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos ricardo.santos@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés TIRAGEM 5.000 Exemplares Nº REGISTO ERC 126723 DEPÓSITO LEGAL 403162/15 PERIODICIDADE Bimestral

Assivepe ______________________________________________ P. 16 Multitrucks ___________________________________________ P. 20 Almefa ________________________________________________ P. 22 Salão Nacional do Transporte _________________________ P. 26 OFICINA MaiorColor ____________________________________________ P. 28 FROTA Transportes Centrais Canidelo ________________________ P. 31 PERSONALIDADE DO MÊS José Vaz / José Carvalho - Romafe _____________________ P. 32 DOSSIER Repintura _____________________________________________ P. 38 SALÃO Expomecânica ________________________________________ P. 44 Salão Motortec ______________________________________________ P. 50 TÉCNICA Os filtros num camião ________________________________ P. 54 OPINIÃO

IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém Tel: 214337000

Jorge Figueiredo - APVGN _____________________________ P. 62

ESTATUTO EDITORIAL

Notícias sobre pneus __________________________________ P. 64

PNEUS

Disponível em www.posvenda.pt/ficha-tecnica/ ABRIL / MAIO 2017

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EDITORIAL

Redes em crescimento PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt

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fenómeno das redes oficinais no sector dos veículos ligeiros demorou a arrancar mas é hoje uma realidade bem presente no tecido da reparação e manutenção auto. Nos pesados a realidade é muito diferente, apesar da enorme predominância de uma rede (TopTruck) ligada a um grande distribuidor de peças, sendo verdade que existem poucas oficinas independentes de pesados a operar no negócio da reparação e manutenção. Porém, já apareceu mais um conceito de rede (Nexus Truck), para já com apenas duas oficinas, e até final do ano entrará mais umaconceito oficinal em Portugal (All Trucks), que não deverá ser uma rede muito capilar, mas que por certo estará presente nas mais importantes localizações nacionais. Muito certamente algumas destas redes se irão associar a algumas oficinas de marca (o que aliás já acontece), dando-lhes a possibilidade de prestarem serviços multimarca de uma forma clara e aberta para o cliente. Nas redes de oficinas de marca, são já muitos os operadores que trabalham o multimarca, não de forma tão evidente, mas a necessidade de diversificarem negócio, acabou por levar a essa necessidade. Se no passado e até no presente a questão de estar em rede poderá não ser muito im-

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portante, julgamos que no futuro essa será a solução para muitas oficinas, tanto mais que a evolução do camião tende, de forma acelerada, para a introdução de cada vez mais componentes elétricos e eletrónicos, onde é necessário ter acesso à tecnologia para fazer reparações básicas num pesado. Num futuro não muito distante os investimentos que serão necessários para efetuar um serviço multimarca serão de certa forma incomportáveis para muitas oficinas (se já não o são), pelo que o recurso à tecnologia terá que ser feita por operadores que a disponibilizem a custos mais baixos e em função da necessidade que se tem do veículo que está a ser reparado. Num contexto em que os custos da manutenção e reparação estão a baixar, por via do acesso à informação que todos os operadores têm, adquirindo peças, mesmo originais, a preços muito competitivos, a competitividade será avalia pela capacidade tecnológica que cada oficina terá. Continuará a haver espaço para todo o tipo de oficinas, de marca, independentes e em rede, mas o mercado vai tornar-se ainda mais agressivo e mais competitivo, onde só mesmo os mais preparados tecnologicamente (e com acesso à informação) poderão dar resposta à manutenção e reparação de pesados.

Num futuro não muito distante os investimentos que serão necessários para efetuar um serviço multimarca serão de certa forma incomportáveis para muitas oficinas (se já não o são), pelo que o recurso à tecnologia terá que ser feita por operadores que a disponibilizem a custos mais baixos e em função da necessidade que se tem do veículo que está a ser reparado.



DESTAQUE ALLTRUCKS

Nova rede de oficinas começa no final do ano

Três das maiores marcas ligadas à reparação e manutenção de viaturas pesadas juntaram-se e lançaram uma rede de oficinas que já está presente em vários países europeus. Em Portugal, prevê-se as primeiras oficinas no final do ano.

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ma nova rede de reparação para veículos pesados está prevista para aparecer em Portugal. Trata-se da Alltrucks e deverá abrir as primeiras oficinas no final do ano, depois de contar já com 12 oficinas em Espanha e 287 por toda a Europa. A Alltrucks foi fundada como uma união entre a Bosch, a Knorr-Bremse e a ZF para satisfazer as necessidades crescentes do mercado de veículos industriais. É uma rede multimarca, que além dos pesados pode trabalhar também viaturas ligeiras, e que oferece um conhecimento profundo de todos os produtos.

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{ TEXTO HUGO JORGE } Entre os serviços principais para os associados, a rede vai ter diagnóstico multimarca, informação técnica multimarca (não apenas dos sócios fundadores), suporte de marketing e comunicação, formação específica e exclusiva, hotline técnica e assistência personalizada. Mas vai contar ainda com a verificação dos standards de qualidade e desenvolvimento do associado e portal dedicado (em www.alltrucks.com, que terá página em português). O modelo da Alltrucks é baseado em acordos entre a marca e as oficinas que queiram juntar-se. A oficina Alltrucks pode ser uma oficina

independente ou de distribuição oficial e será especializada em veículos pesados. Mas terá que obedecer a alguns critérios. Por exemplo, o mínimo de baias exigido para fazer parte desta rede são duas, com elevador. E a Alltrucks exige ainda um banco de ensaios disponível. Mesmo a respeito dos colaboradores, a Alltrucks coloca condições. Pelo menos dois funcionários da empresa associada têm que estar dedicados à atividade da marca. A rede oferece formação regular do pessoal técnico e acesso à informação técnica da Alltrucks. Quanto a peças, refere uma utilização preferen-


O QUE DÁ CADA UMA DAS MARCAS

A Alltrucks foi criada por três marcas que trouxeram valor nas suas áreas de especialidade. Bosch: injecção diesel, sensores eletrónicos, filtros, baterias, iluminação, eletricidade (motores de arranque e alternadores) cial das peças originais das marcas fundadoras. O investimento inicial previsto é a quota de associado, que lhe dá direito a vários serviços, o equipamento de diagnóstico e o software, bem como os cursos de formação e materiais de informação. INFORMAÇÃO TÉCNICA A informação técnica multimarca que a Alltrucks tem disponível é composta por uma base de dados com todas a marcas de camiões, reboques e autocarros, manuais de reparação, circuitos elétricos a cores para imprimir, intervalos de manutenção, tempos oficiais de reparação e tempários de mão-de-obra. Inclui base de dados de veículos industriais e, como opção, de turismo. Mas além desta, conta ainda com a base de dados das marcas fundadoras, com documentação técnica completa, busca de peças

de substituição e informação técnica relativa. O suporte técnico funciona da seguinte forma: a oficina utiliza o sistema de diagnóstico Alltrucks, que por sua vez acede à base de dados técnicos multimarca e das marcas fundadoras. Para chegar à linha de apoio, pode telefonar-se gratuitamente ou fazer questões online através de um sistema de tickets (os pedidos são atendidos por ordem). Mas a informação pode ainda ser conseguida através do portal da oficina associada. Numa área reservada, é possível aceder a documentação técnica, cursos online, gestão dos utilizadores, lista dos associados europeus da Alltrucks, colaborações adicionais e novidades e informação relacionada com o mercado. A Alltrucks foi formada em 2013 e as primeiras oficinas, na Alemanha, apareceram no ano seguinte.

Kmorr-Bremse: Travões, sistemas eletrónicos de travagem, tratamento de ar (compressores e filtros), servofreios ZF: caixas de velocidades, suspensão, direção, embraiagens, etc...

FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO EXCLUSIVA

As oficinas Alltrucks vão ser dotadas de uma ferramenta de diagnóstico exclusiva. Este é o único dispositivo que inclui os três sistemas originais das marcas representadas: Bosch ESI[tronic] Truck, Knorr-Bremse NEO Orange, ZF-TEstman. Esta máquina é integrável com todos os acessórios necessários para efetuar qualquer diagnóstico sobre qualquer tipo de camião ou reboque.

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NOTÍCIAS

AddVolt vai internacionalizar WeTruck

O WeTruck, tecnologia desenvolvida pela AddVolt para produzir energia em camiões, vai internacionalizar-se já que novos investidores integraram este projeto inovador.

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AddVolt conseguiu atrair capital de três investidores que passaram, assim, a integrar a estrutura acionista da empresa. A Portugal Ventures co-investiu na AddVolt em parceria com a Abacus alpha, a Momentum Holding. Juntam-se à 2bpartner, que tem uma participação desde Junho de 2014. Está ainda prevista a entrada a curto prazo da InnoEnergy. Fundada em 2014 por Bruno Azevedo, Ricardo Soares, Miguel Sousa e Rodrigues Pires, e incubada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), a empresa que criou o WeTruck – tecnologia para produzir energia em camiões – vai conseguir, assim, arrancar com o projeto de internacionalização. A entrada dos novos investidores vai dar à AddVolt capacidade para colocar a sua tecnologia a circular nas estradas europeias e em cidades onde as restrições a nível das emissões de CO2 e do ruído têm estimulado a eletrificação dos transportes. Na Alemanha, mercado onde estão os maiores fabricantes de componentes e sistemas para o sector dos transportes, a AddVolt já tem parcerias estratégicas e conta com o apoio de distribuidores para o lançamento do WeTruck. A entrada em Espanha também está nos planos. “Há 4,8 milhões de camiões refrigerados a

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circular em todo o mundo, um número que deverá duplicar até 2025. Na Europa há cerca de 1,1 milhão de veículos deste género, onde o WeTruck pode fazer a diferença. O objetivo da AddVolt passa por melhorar a integração das frotas com a rede elétrica e com as cidades, contribuindo para um transporte mais sustentável e eficiente, caminhando para os 0% de consumo de combustível na refrigeração de mercadorias”, diz Bruno Azevedo, presidente executivo da empresa, que foi uma das 66 startups selecionadas para representar Portugal na WebSummit em 2016. Celso Guedes de Carvalho, Presidente Executivo da Portugal Ventures, afirma que “o investimento da sociedade de capital de risco na AddVolt foi motivado pela sua tecnologia diferenciadora - já validada por um grande cliente nacional (a Luís Simões) - e pelo seu elevado potencial de aplicação internacional, numa altura em que a redução do uso de combustíveis fósseis e a aposta numa utilização eficiente dos recursos energéticos são determinantes”. Já Bertold Biffar, Diretor de Investimento da Abacus alpha sustenta: “Estamos a apoiar particularmente a inovação e tecnologias i ntel igentes que m i n i m izem o consu mo de recursos naturais e que são, ao mesmo tempo, válidas comercialmente. A AddVolt

traduz esta estratégia e os seus fundadores são brilhantes”. Renato Braz, Business Creation Manager para Portugal da InnoEnergy, diz por seu lado que “a InnoEnergy está ansiosa por trabalhar com a AddVolt e muito entusiasmada com as oportunidades que este projeto trás”. Para João Negrais de Matos, Presidente do Conselho de Administração da 2bpartner, a AddVolt “apresentou um fit com os drivers de procura da 2bpartner, nomeadamente, uma equipa com elevada capacidade de focalização sobre o projeto e domínio do mesmo, bem como uma tecnologia com uma forte componente inovadora, internacionalizável e passível de patentear”. Clara Gonçalves, Diretora Executiva do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), sustenta que “valorizar a investigação e inovação tecnológica da Universidade do Porto é a missão do UPTEC. A Addvolt é um exemplo de excelência de um projeto nascido na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, com uma notável equipa de recursos humanos e com tecnologias altamente disruptivas testadas e validadas em mercados internacionais”. Para ficar a conhecer mais detalhes sobre o WeTruck poderá visitar o website www. addvolt.com/pt/.


Sobralpneus distinguida pela Alcoa Wheels

Motorbus comercializa depósitos de ar e de combustível da HOBI

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o ano 2016, com a nova distribuição de ja ntes A lcoa W heel s, a Sobra lpneu s realizou um profícuo trabalho que acabou com o reconhecimento desta prestigiada marca de jantes. “A empresa efectuou u m excelente trabalho na divulgação do novo produto da Alcoa Wheels sendo que como mérito das vendas e de todo o trabalho desenvolvido na representação e distribuição da marca, obtivemos o reconhecimento de distribuidor do ano 2016 Alcoa Wheels“, referiu Rui Vaz, da Sobralpneus. Através do site (w w w.sobra lpneus.pt) e da respectiva informação sobre a A lcoa W he l l s, be m como n a s redes soc ia i s e nos d iversos ca na is de d iv u lgação, sem esquecer o forte trabalho comercial directamente no cliente, a Sobralpneus conseguiu obter uma forte reconhecimento dos c l ientes aos produtos desta ma rca que, refira-se, tem uma grande repercussão na redução de custos no consumo das frotas. Refira-se que a Alcoa Whells disponibiliza uma ferramenta digital, disponível em w w w. a rc o n ic .c o m /a lc o aw he e l s n a qual o transportador pode ter uma prev i são do retor no do i nves t imento ao utilizar as jantes deste construtor.

esde o início do mês de março que é possível encontrar na Motorbus toda a gama de depósitos de ar e de combustível, da marca Hobi. São várias as referências disponibilizadas, com aplicação em veículos da Iveco, DAF, MAN, Mercedes, Volvo, Renault e Scania. A marca turca Hobi é especializada em sistemas de escape, sistemas de controle de emissões, depósitos de ar e de combustível, e exporta para 55 países desde as suas três fábricas em Istambul.


NOTÍCIAS

Osram Truckstar Pro em campanha

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s lâmpadas da gama e pesados da Osram, Truckstar Pro, estão em campanha nos distribuidores da marca em Portugal. Os condutores profissionais necessitam de luzes de boa qualidade, em estradas danificadas onde a visibilidade é fraca e no escuro. É por isso que necessitam de luzes particularmente fortes, robustas e duradouras, nas quais possam confiar onde quer que se encontrem. A gama de produtos profissionais Osram Truckstar Pro foi otimizada e é em muitos aspetos muito superior à gama convencional de 24V, graças à sua tecnologia de filamento único. A intensidade luminosa extremamente elevada significa que a Osram Truckstar Pro não só garante boa visibilidade da estrada, graças à durabilidade melhorada e resistência acres-

cida à vibração, mas também significa uma redução nos ciclos de substituição de lâmpadas e consequentemente ajuda à redução nos custos de manutenção da frota automóvel. Principais benefícios da Osram Truckstar Pro: – Até 100% melhor intensidade luminosa1) a distâncias entre 50 e 75 metros em frente ao veículo; – Maior visibilidade para condução sem fadiga e consequente prevenção ativa de acidentes – Dura até 2.5 vezes mais (dependendo do sistema de faróis) 1) – Maiores intervalos de substituição, logo menos falhas e por conseguinte benefícios económicos – Resistentes à vibração

ExxonMobil lança nova linha de produtos Delvac para comerciais ligeiros

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Lubrigrupo, enquanto distribuidor oficial dos lubrificantes Mobil em Portugal, acaba de anunciar o lançamento de uma nova linha de produtos Mobil Delvac, especificamente produzidos para o sector dos comerciais ligeiros. Trata-se de uma oferta destinada aos motores deste tipo de veículos, permitindo assim preencher uma lacuna existente no mercado e ser o primeiro a oferecer uma solução. Estes lubrificantes estão divididos em duas classes, para garantir a máxima cobertura do mercado: Mobil DelvacTM Light Commercial Vehicle E 10W-40, destinado a automóveis mais

antigos, e Mobil DelvacTM City Logistics 5W-30, quatro variantes (P, V, F, M), divididas por especificações OEM e voltadas para veículos mais novos (Peugeot/Citroen, Iveco, Volkswagen, Ford, Mercedes). São lubrificantes que oferecem uma excelente proteção do motor, vida prolongada e ajudam a manter uma economia de combustível considerável para condições de condução em autoestrada e pára-arranque em cidade. Este avanço, mostra que a ExxonMobil está a par da evolução do mercado e que vai ao encontro das necessidades específicas dos clientes.

Novo catálogo DT Spare Parts para Volvo Bus B 10/12

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DT Spare Parts acaba de apresentar o novo catálogo de peças d e re p o s i ç ã o a d e q u a d a s para o autocarro Volvo Bus B 10/12 com motor TD/THD. O novo catá logo de peças de reposição da marca DT Spare Parts contém cerca de 100 novos produtos adequados para os autocarros Volvo Bus B 10/12 com motor TD/THD. Mais de 1 600 produtos próprios no catálogo substituem cerca de 3 000

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números de referência desse fabricante. O portfólio completo da marca DT Spare Parts compreende u m tota l de ma i s de 13 000 peças de reposição para autoca rros com qua l idade garantida. O catálogo de produtos adequado pa ra o Volvo Bu s B 10/12 com motor TD/THD já está d ispon ível on l i ne em Pa r t ner Por ta l no s ite htt ps://w w w.d ie se lte c h n ic . com/catalogues.

Vicauto disponibiliza farolim Vignal para reboques Schmitz

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Vicauto continua a alargar a sua gama de produtos também aos semirreboques, com o lançamento de um novo farolim para reboques Schmitz da Vignal. A empresa de Viseu já dispõe em stock o novo farolim da Vignal 100% Led para os reboques Schmitz (Farolim LC12T 100% Led). Uma das características desta peça é que todas as funcionalidades estão presentes num só farolim: nevoeiro, triângulo reflector, pisca, marcha atrás e posição com 40mm de espessura.

Visoparts é distribuidor nos pesados dos lubrificantes Valvoline

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e acordo com a sua politica de qualidade, a Visoparts tem como propósito o rigor na escolha de seus parceiros. Foi nesta ideia que iniciou recentemente a distribuição dos lubrificantes Valvoline. “A Valvoline tem produtos e tecnologia para ajudar os nossos clientes a prolongar os intervalos de serviço dos seus veículos, estender a vida útil de sua frota e melhorar os valores residuais”, diz José Oliveira, Gerente da Visoparts. A Valvoline tem estado na vanguarda da tecnologia de óleo do motor. Desde a criação do óleo do motor X-18, em 1939, para a criação de MaxLife de alta quilometragem óleo de motor em 2000, a Valvoline sempre se esforçou para inovar e oferecer óleos lubrificantes de alta qualidade.


Global Parts celebra acordo com Petronas...

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Global Parts, empresa especialista em peças para veículos pesados, acaba de celebrar com a Petronas um acordo para a distribuição dos lubrificantes desta marca para pesados. A estratégia da Global Parts ao escolher este parceiro é apostar nos lubrificantes de qualidade. As elevadas exigências de carácter ambiental e a preocupação dos operadores logísticos com a oti m ização

dos consumos elevaram as características dos lubrificantes a patamares que apenas as gra ndes ma rcas, em estreita cola boração com os constr utores, conseguem garantir. A colaboração com a Iveco e com a Mercedes atestam essa garantia de qualidade à Petronas.

... e distribui Valeo

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rossegu i ndo com a sua pol ítica de a l a rga me nto e re forço d a s u a ga m a de peças, a Global Parts foi nomeada distribuidor Valeo para o setor dos veículos pesados. A Va le o é u m dos m a iore s fa br ic a nte s mundiais da industria automóvel, desenvolvendo em parceria com os principais construtores, uma ampla gama de produtos para o primeiro equipamento. Os produtos Valeo e os lubrificantes Petronas estão agora disponíveis nas lojas Global Parts.

Timken apresenta catálogo de rolamentos para pesados

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Timken disponibiliza para as empresas que trabalham com peças para veículos pesados o novo catálogo de rolamentos. O Catá logo de rola mentos pa ra veícu los comerciais Timken 2017 está agora disponível para transferência. A última edição europeia inclui mais informações de aplicação e dados de referência cruzada mais abrangentes. Nesta novo catálogo pode encontrar as seguintes informações: >> Dados específicos de aplicação e números de peças para o veículo pesado europeu (inclui rolamentos e cubos de rodas, transm issões fi na is pa ra ca m iões, reboques, autocarros e veículos comerciais ligeiros); >> Novas adições à gama de produtos;

Millers Oils apresenta aditivo de combustível Eclipse para pesados

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Fonseca, Matos & Ferreira representante em Portugal a Millers Oil acaba de dar a conhecer um novo adivito para o combustível dos veículos pesados. O Eclipse da Millers Oils é um novo aditivo revolucionário que não só aumenta a eficiência do combustível, assim reduzindo os custos gerais, mas também reduz

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as e m issões e l i m pa os injectores. Es te aditivo u tiliza uma baixa taxa de tratamento para uma aplicação de boa relação custo/benefício. Es tá disponível como Eclipse Powercide Plus ou Eclipse Shock Dose que ta m b é m e l i m i n a a co n taminação bac terial dos sistemas de combustível que usam biodiesel.

>> Uma nova secção para aplicações para veículos de passageiros; >> Uma secção de referênc ias c ru zadas atualizada; A Timken projeta e fabrica rolamentos e componentes de transmissão de potência mecânica, incluindo caixas de transmissão, acoplamentos, correias e correntes. Também oferece uma ampla gama de serviços industriais, incluindo a reparação de rolamentos e remanufatura de trens de força.


NOTÍCIAS

NUM MINUTO...

Galucho expõe produtos na SMOPYC em Saragoza

A Motorbus, empresa especialista em peças para o aftermarket, iniciou a comercialização de lubrificantes Motul para viaturas pesadas em Portugal. Javier Lorenzo é o novo Diretor da Civiparts España, empresa do Grupo Nors, sendo anteriormente Director Comercial da empresa italiana CTR, especializada em produtos de climatização, pertencente ao grupo Denso.

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para máquinas e equipamentos auxiliares de construção, outra para componentes e peças, e ainda, uma adicional para veículos industriais e de transporte, entre outras. A Galucho estará associada à área de movimentação de carga e terras. “A Galucho parte para a SMOPYC 2017 com o objetivo de reforçar a nossa notoriedade junto dos mercados internacionais e, consequentemente, potenciar a venda. Temos uma capacidade de produção invejável e capacidade de entrega de um produto de elevada qualidade, sempre com uma performance alta e adequada ao tipo de trabalho em questão. É essa a mensagem que vamos levar até Saragoça.” afirmou Fernando Romana, CEO da Galucho. A SMOPYC decorrerá no final deste mês, de 25 a 29 abril, naquela que será a 17ª edição do evento.

A Trelleborg Wheel Systems incorporou na sua organização Frederico Carvalho, sendo a partir de agora o novo responsável para o Mercado de Portugal.

Galucho vai estar presente na próxima edição da SMOPYC, em Saragoza, a maior feira ibérica do setor dos equipamentos de transportes. A Galucho tem vindo a adquirir uma posição crescente no mercado dos equipamentos de transportes, tanto a nível nacional como internacional. É integrada nesta ótica de crescimento que surge a participação na SMOPYC, em Saragoça, local até ao qual a empresa levará três equipamentos: uma caixa fixa basculante, uma semirreboque basculante de três eixos e um porta máquinas de três eixos. Os equipamentos estarão em exposição no pavilhão 6 do recinto Feria de Zaragoza, dentro do stand da marca portuguesa com 126 m2. O evento é conhecido como o maior salão internacional da península ibérica e integra várias áreas de exposição, nomeadamente uma

A Diesel Technic disponibilzia o novo catálogo de peças de reposição adequadas para os modelos Volvo FH/ FM/FMX/NH.

Scania apresenta Apple CarPlay para os seus camiões

Numa conferência de imprensa da prova em Paris, foi oficialmente confirmado o envolvimento da Motul como lubrificante do DAKAR que comemora a sua 40.ª edição em 2018. Na Assembleia Geral da ANCIA (Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel) que se realizou no dia 7 de março, em Condeixa-a-Nova, Paulo Areal foi reeleito Presidente desta associação.

A Visoparts ampliou a sua gama de produtos recomendando as novas baterias Cargo Deep Cycle (Glass Mat) da Yuasa. Estas novas baterias da Yuasa foram especialmente desenhadas para proporcionar uma maior vida útil com aplicação nos veículos pesados mais exigentes e modernos do mercado. A Diesel Technic, que forncedora de peças de reposição para veículos utilitários, desenvolveu ainda mais a sua plataforma de compras on-line para mais de 36 000 produtos das duas marcas DT Spare Parts e SIEGEL Automotive. O resultado é uma solução completa para a procura, identificação e compra de peças de reposição em qualquer momento e de qualquer lugar.

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Scania apresenta a Apple CarPlay para o sistema Infotainmet da nova geração de camiões, permitindo assim o acesso inteligente, seguro e direto a todas as funcionalidades dos iPhones, reproduzindo-as sem problemas. A Scania está entre os primeiros na indústria a oferecer a Apple CarPlay nos seus camiões pesados. “O Sistema Infotainment da Scania funcionará com a Apple CarPlay, a maneira mais inteligente e segura de utilizar o seu iPhone em movimento,” diz Björn Fahlström, Vice-Presidente da Divisão de Gestão de Produtos da Scania Trucks. “O suporte da Apple CarPlay irá ser introduzido em junho de 2017, podendo os dispositivos anteriores ser atualizados desde que possuam reconhecimento de voz. Ao introduzir esta funcionalidade, estaremos a proporcionar ao condutor mais conforto e uma maior segurança. Para os condutores de camiões, que passam muito tempo ao volante, tudo aquilo que possa tornar a sua vida na estrada mais fácil, simples e segura, é

muito bem-vindo!” A funcionalidade Apple CarPlay estará disponível para os clientes que tenham o Sistema Infotainment da Scania com um ecrã táctil de 7” (AUS4) e a Opção de Controlo por Voz. Os dispositivos Apple com iOS 7 ou superior podem ser ligados ao Sistema Infotainment da Scania através de um cabo USB.


Imprefil lança filtros de ar Channel Flow da Baldwin para camiões Mercedes Actros

RETA com novos espaços comerciais

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Imprefil apresentou no mercado a nova geração de filtros de ar Channel Flow da Baldwin, especialmente concebidos para os camiões Mercedes Actros do ano 2011 em diante. A Imprefil consciente da importância do filtro de ar oferece excelentes resultados com a nova gama de filtros da Baldwin: - Proteção externa do meio filtrante para uma maior duração; - Os testes de capacidade em relação à quantidade de resíduos que são capazes de reter, realizados pela Baldwin, constatam dados melhores que com o filtro de origem;

- Ranhuras específicas para facilitar a instalação e desinstalação do mesmo; A nova geração de filtros de ar Channel Flow da Baldwin está disponível perante pedido e disponibilidade de stock.

Solução aTrans foi escolhida pela Rodocargo tinua, assim, a consolidar a sua posição no mercado dos transportes, respondendo a áreas de serviço cada vez mais exclusivas e atingindo um segmento de mercado médio e alto.

Reta criou, nos seus Centros de Assistência Técnica, novos espaços comerciais que permitem responder às exigências do mercado, com vista a uma maior dinâmica de negócio. Assente na estratégia de evolução do processo de aluguer e venda de equipamentos, os Centros de Venda da Reta, além de comtemplarem espaços de negociação comercial dedicados à venda e aluguer de semirreboques e tratores, passam a ter um parque de exposição de viaturas para venda e aluguer. A zona de vendas foi desenhada para possuir um carácter mais dinâmico e interativo, garantindo um maior conforto para os clientes. Paulo Caires, Diretor de Marketing e Vendas da Reta, demonstrou a sua satisfação com a apresentação deste novo conceito de negócio: “A Reta foi capaz de analisar as necessidades do mercado e apresentar uma solução que responde aos novos contextos. Com um maior foco no cliente, os novos espaços comerciais da Reta refletem a forma como encaramos o futuro da empresa, estando a inovação e o dinamismo no centro da nossa ação.”

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empresa Rodocargo, líder nacional na logística integrada, transporte e parqueamento de viaturas, escolheu a solução aTrans para a gestão operacional do seu negócio. A decisão da empresa do Grupo Barraqueiro surge após consulta de mercado e avaliação das soluções disponíveis. A decisão de optar por uma solução 100% nacional, que incorpora as mais recentes tecnologias e aberta a desenvolvimentos específicos à medida do Grupo empresarial, insere-se na política de qualidade da empresa, que é referência a nível nacional e internacional. O projeto de i mplementação da solução aTr a n s n a R o d o c a r go e n v o l v e r á u m a equipa multidisciplinar e incluirá vários desenvolvimentos específicos, com vista a responder a todas as necessidades de um grande grupo empresarial. O projeto ficará ainda marcado pela orientação do produto à cobertu ra fu nciona l daquela tipologia es pec í f ica de se r v iço de t ra n s por te de viaturas. A conquista da Rodocargo significa uma nova etapa para o aTrans, marcada pela entrada no m a ior g r up o e mpre s a r i a l do s e tor dos Transportes em Portugal. O produto conDEZEMBRO 2016 / JANEIRO 2017

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NOTÍCIAS

Renault Trucks organiza Optifuel Challenge em quarta edição

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quarta edição do Optifuel Challenge, uma competição de condução ecológica organizada pela Renault Trucks, está prestes a começar. No total, mais de 2500 condutores de todo o mundo vão competir, nos respetivos países, ao volante do Renault Trucks T Optifuel de 13 litros. O melhor condutor de cada país, o que consumir menos sem sacrificar a velocidade comercial, irá participar na grande final internacio-

nal no outono de 2017. Em Portugal a Galius, empresa do Grupo Nors, será responsável pela organização da competição. Cada país que está a participar no Optifuel Challenge tem testes de pré-seleção. Os condutores participantes serão avaliados e classificados de acordo com os respetivos resultados Ecoscore, que são transmitidos no final de cada mês. A ferramenta Ecoscore avalia as habilidades de condução individuais e a utilização do camião, através de um algoritmo desenvolvido graças aos mais de 20 anos de experiência em condução ecológica da Renault Trucks. O sistema avalia a eficiência da condução com base em três critérios principais: – Antecipação (utilização da inércia do veículo e do pedal do travão) – Uso adequado do veículo (tempo passado na zona de eficiência) – Tempo passado com o motor em marcha lenta Em Portugal a Galius vai organizar as provas de acordo com o seguinte calendário: Dia 27 de Abril – Prova local nas instalações da Galius Vila do Conde Dia 4 de Maio – Prova local nas instalações da Galius Santarém Dia 11 de Maio – Final Nacional nas instalações da Galius Castanheira do Ribatejo

Masac aposta em nova fórmula de distribuição dos lubrificantes Kroon-Oil

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Masac decidiu reforçar os seus canais de distribuição para os lubrificantes Kroon-Oil, que representa em exclusivo em Portugal, através de uma parceria com a Adir Viseu. Por isso, à Masac SA, empresa de referência no mercado motociclista português, e que há 3 anos representa a marca Kroon-Oil para o segmento automóvel, junta-se, a Adir – Lubrificantes Especiais, empresa a operar no sector automóvel e industria, e que ficará responsável pela área da grande distribuição e indústria.

Enquanto fabricante independente, com refinarias próprias e sempre atento às tendências tecnológicas, a Kroon-Oil orgulha-se da sua pronta resposta aos desenvolvimentos do mercado e à sua capacidade de desenvolver soluções personalizadas para os diversos requisitos dos seus clientes, garantindo, assim, uma relação de confiança com os seus utilizadores e clientes especializados. Com esta decisão, a empresa espera reforçar esta relação e estabelecer-se em solo nacional como uma marca de prestígio, em todas as áreas onde opera.

GSVI com nova imagem na internet

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GSVI, Concessionário DAF, na zona Norte e Centro do País, acaba de lançar a uma nova página institucional, totalmente remodelado e mais funcional.

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Esta nova página de internt da GSVi nasceu de um novo projeto desenhado para melhorar a comunicação com os clientes, parceiros e toda a comunidade em geral. Para além de uma imagem renovada, conteúdos atualizados e uma navegação mais intuitiva, a nova página web permite uma uniformização com a imagem de marca DAF e está disponível em qualquer dispositivo (pc, smartphone e tablet). A partir de agora, pode acompanhar todas as novidades em www.gsvi.pt.

JR Diesel investe na qualidade da reparação de turbos

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JR Diesel, empresa especializada em turbos, apostou n o i n c re m e n to d a qualidade dos produtos que comercializa, investindo num novo equipamento da TurboClinic (o VNT i) para reparação / reconstrução de turbos. De foma a acompanhar a evolução de um mercado cada vez mais exigente a JR Diesel, empresa com sede em Vila Nova (Sande), adquiriu muito recentemente um equipamento fundamental à reparação/ reconstrução de todo o tipo de turbos. O equipamento é o VNT i, da TurboClinic, que está equipado com o Pneumatic Oil Leak Tester, que simplifica e automatiza o teste de fugas de óleo, e realiza o teste de válvulas wastegate de elevada precisão. Com este equipamento a JR Diesel aposta em práticas mais credíveis e seguras à reparação/reconstrução de turbos. “A JR Diesel adquire mais uma solução para os seus clientes, conquistando cada vez mais a sua proximidade, timing e eficácia na prestação dos seus serviços”, refere Jorge Ribeiro, gerente da empresa.

Iberequipe apresenta sistemas de extração de gases de escape BARIN

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Iberequipe acaba de apresentar uma nova gama de produtos indispensáveis para as oficinas e industrias. Em parceria com a sua representada BARIN, os clientes passam a dispor de uma vasta gama de Sistemas de Extracção de Gases de Escape. Estes sistemas de extracção de gases de escape capturam 100% dos fumos de combustão no próprio tubo de escape, que irá permitir controlar o risco para a sua saúde e dos seus funcionários. Reduzirá drasticamente o consumo de energia, baixando os custos dos ineficientes sistemas de ventilação convencionais. A sua utilização adequa-se a todas as áreas de actividade em que seja necessário efectuar a extracção de gases de escape, tais como: Oficinas Automóveis (ligeiros e pesados), Centros de Inspecção Automóveis, Bombeiros, Oficinas Ferroviárias, Fábricas de Automóveis, Instalações Militares, Ex-


Bezares (Póvoa Hidráulica) no manual de carroçarias da Nissan

Cats & Pipes no portfólio da Escape Forte

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Bezares, fornecedor da Póvoa Hidráulica, voltou a estar incluído no manual oficial e carroçarias Nissan 2017, desta feita para a caixa de velocidades dos modelos 6S-420. Nova mente a Beza res volta a esta r certificado como fornecedor oficial tal como em edições passadas mas para os modelos M5-35 e M540. Para assegurar a qualidade dos processos e produtos, esta inclusão no livro oficial da Nissan, garante a compatibilidade completa dos mesmos com peças originais. Também permite que os produtos Bezares sejam instalados em fábrica e reparadas nos concessionários oficiais Nissan como componente original. A Bezares está a apostar em novas parcerias e certificação como processo de melhoria contínua para assim garantir a qualidade e compatibilidade dos seus produtos com os primeiros fabricantes mundiais.

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GRUPO Diamantino Perpétua presente na maior feira de peças da América do Sul

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Grupo Escape Forte acaba de revelar a sua nova parceria, neste caso com a Cats & Pipes, empresa inglesa especializada no fabrico de filtros de partículas e catalisadores. A Cats & Pipes é uma empresa familiar do norte do País de Gales que conta já com 25 anos de experiência no mercado auto e dispõe de uma extensa gama de produtos homologados, assim como umas instalações que respondem às maiores exigências tecnológicas da produção de filtros de partículas e catalisadores. O Grupo Escape Forte continua assim a desenvolver e a melhorar os seus serviços, produtos e recursos na área dos filtros de partículas e catalisadores para melhor servir os seus clientes como se prova por esta parceria com a Cats & Pipes.

Grupo Diamantino Perpétua vai marcar presença na Automec 2017 em São Paulo reforçando o posicionamento do Grupo no mercado Sul- Americano. A aposta do Grupo Diamantino Perpétua no mercado Sul-americano continua. A participação na Automec 2017 é fundamental para a estratégia de crescimento do Grupo DP, pois trata-se da maior feira de peças e serviços para ligeiros e pesados na América do Sul. Este ano, a feira vai realizar-se no novo São Paulo Expo – Exhibition Center, um espaço moderno com 90.000 m2 onde se prevê a presença de mais de 70.000 pessoas ligadas ao sector. O Grupo DP vai ser uma das 1500 empresas presentes na Automec 2017. Espera-se que a qualidade dos produtos do Grupo DP e a sua presença no mercado Paraguaio sejam dois factores de diferenciação poderosos para conquistar novos clientes. A Automec 2017 realiza-se de 25 a 29 de Abril, na cidade de São Paulo, Brasil.


MERCADO ASSIVEPE

Serviço especializado em semirreboques A Assivepe inaugurou em Mangualde a sua terceira oficina de reparação de semirreboques. Simultaneamente deu a conhecer a nova representação de semirreboques da marca alemã Fliegl.

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om instalações em Leiria (Turquel) e Aveiro, a Assivepe passou agora a contar com mais um espaço físico, desta feita em Mangualde, ao lado do concessionário MAN (ambas as empresas pertencem ao Grupo ACXXI). A inauguração deste espaço da Assivepe teve a presença de mais de 100 convidados, quase todos transportadores, pois segundo os responsáveis desta empresa é precisamente a eles que se deve este investimento. O aproveitamento de sinergias existentes entre as

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CONTACTOS Assivepe Mangualde, Leiria e Aveiro José Botelho Fernando Costa 232 620 130 geral@assivepe.com www.assivepe.com

diversas empresas do Grupo ACXXI permite também a expansão da rede Assivepe. “Os clientes consideravam que faltava na região de Viseu uma oficina de manutenção e reparação de semirreboques mais focada no aspeto técnico, acompanhando a tecnologia que atualmente está presente nestes componentes, pelo que considerando a posição estratégica que temos em Mangualde, junto à A25, decidimos avançar com este projeto”, refere Fernando Costa, Diretor de Unidade da Assivepe em Mangualde, dizendo que “a


Assivepe não é uma oficina exclusivamente de semirreboques, pois operamos também no tractor, o que nos dá a mais valia de poder trabalhar o semirreboque e o tractor em conjunto quando necessário”. Esta oficina de semirreboques, a exemplo do trabalho que tem sido desenvolvido na Assivepe, vai prestar também o serviço oficial da BPW, Haldex, Knorr-Bremse, Wabco, SAF Holland e Jost. “Trabalhamos com todos os grandes fabricantes de primeiro equipamento que estão presentes nos semirreboques, para os quais estamos autorizados a fazer garantia em manutenção, no fundo vamos ser agentes de todos esses fabricantes”, explica Fernando Costa, que refere que a Assivepe investiu em equipamentos de diagnóstico para trabalhar precisamente com todas essas marcas.

“O nosso objetivo não é apenas fazer um serviço de qualidade em garantia, mas também poder assegurar a qualidade da manutenção e reparação para além dessa garantia”, afirma o mesmo responsável, explicando que existe uma enorme partilha de serviços entre as diversas instalações da Assivepe, que permite deslocar recursos humanos entre elas, para efetuar alguns serviços para os quais a rede está habilitada. Aliás, segundo os responsáveis da Assivepe, a tipologia de cliente desta unidade de Mangualde será um pouco diferente das outras duas unidades. “Aqui vamos fazer muito serviço na hora a semirreboque, por isso estimamos que cerca de 50% seja serviço com marcação”, revela Fernando Costa, que diz ainda que existe um furgão de assistência 24 horas, partilhado com o concessionário MAN, para fazer assistência

na estrada, o que aliás já é uma prática da empresa há diversos anos. Depois da inauguração de Mangualde a Assivepe está também a um passo de abrir oficialmente na Guarda. Aliás, todo o conceito Assivepe já está a funcionar nas instalações da Guarda, pois quer os técnicos quer os meios técnicos já estão prontos para poder efetuar também o serviço de manutenção e reparação de qualquer marca e componente de um semirreboque. MAIS ÁREAS DE NEGÓCIO Durante o último ano a Assivepe consolidou mais algumas áreas de negócio que não tinha. Um deles é a reparação dos semirreboques especiais da Laso, feito nas instalações de Aveiro, a outra é a selagem de semirreboques de transporte de combustível de modo a ABRIL / MAIO 2017

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MERCADO ASSIVEPE

FLIEGL É APOSTA DA ASSIVEPE garantir a segurança em todo o processo de transporte e descarga de combustível. “Somos praticamente a única empresa em Portugal que faz todo o serviço de manutenção ao nível do transporte de combustível desde a parte rolante, passando pelo enchimento até à selagem”, explica José Botelho, Diretor Comercial da Assivepe. FLIEGL Com o desenvolvimento do projeto Assivepe, a empresa considerava que faltava também uma área importante, que era a comercialização de semirreboques novos. A aposta recaiu na empresa alemã Fliegl, quarto maior fabricante europeu de semirreboques, marca que em tempos já foi representada no mercado português. “A escolha da Fliegl acabou por ser natural em função do nosso projeto, isto é, o foco ao nível do produto está vocacionado para a questão ambiental”, refere José Botelho, acrescentando que “para um tradicional reboque de cortinas, face a concorrência, o da Fliegl tem uma tonelada a menos. Como tal, isso vai de encontro ao que é a norma Euro 6 nos camiões centrada na redução dos consumos e do impacto ambiental, já que é um reboque que permite reduzir o consumo do veículo em cerca de 1,5 litros”. Conforma explica o responsável da Assivepe, a Fliegl investe muito no desenvolvimento do chassis, com métodos, processos e materiais inovadores, que lhe permitem apresentar um

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semirreboque com menos uma tonelada do que a concorrência. “A Assivepe é líder nos sistemas de diagnóstico, muito focada na tecnologia, o que acontece também com a Fliegl, pelo que é uma marca que combina muito bem com a nossa forma de estar”, assume José Botelho. Reconhecendo que é um produto muito especifico ao nível dos semirreboques, o responsável da Assivepe diz que terá que ser trabalhado de uma forma segmentada, mas “é um produto de excelência, diferenciado em relação à concorrência que apresenta muitas vantagens para o transportador”. Outras das inovações da Fliegl é o reboque de dois eixos, “sendo um produto que consegue carregar praticamente o mesmo que qualquer outro semirreboque”, diz José Botelho, que adianta que “uma das vantagens de trabalhar com a Fliegl é que poderemos vir a trabalhar soluções que se adaptem às necessidades de cada cliente”. A Assivepe vai agora desenvolver um extenso trabalho de divulgação da Fliegl junto dos clientes, com diversos iniciativas, embora José Botelho diga que este ano a empresa espera vender cerca de 125 semirreboques, valor que subirá para o dobro num ano cruzeiro, contudo “não vamos para a guerra do mercado pelo preço, pois queremos desenvolver um trabalho em parceria com os clientes que percebam as vantagens de usar os semirreboques da Fliegl”.

Como se disse a Fliegl é a mais recente aposta da Assivepe. Marca a entrada deste operador na venda de semirreboques novos, sendo por isso um importante complemento dentro da lógica de serviço da Assivepe. “Faz todo o sentido a Assivepe, sendo um centro de reparação multimarca ao nível dos semirreboques, ter também uma representação”, reconhece José Botelho, dizendo que “diversos operadores do mercado estão cada vez mais a puxar para si o negócio do pós-venda”. Para o Diretor Comercial da Assivepe as vantagens de trabalhar com uma marca de semirreboques é também importante a outros níveis. “Se quiser manter um processo sustentável e crescente na empresa, o facto de ter uma marca acaba por alimentar a própria estrutura da Assivepe. Por outro lado, ter uma marca dá outras valências à Assivepe que sem uma marca não teríamos”, afirma José Botelho, dizendo que “trabalhando com uma marca de semirreboques temos mais acesso à tecnologia e de uma forma imediata, o que nos torna uma empresa muito mais preparada para dar resposta do ponto de vista técnico”. Do ponto de vista comercial, o responsável da Assivepe, diz que ter a Fliegl é também uma enorme mais-valia, até porque o grupo ACXXI não tinha até agora qualquer oferta nesta área.



MERCADO MULTITRUCKS

Trabalhar sem pressões

A Multitrucks é um dos mais recentes operadores de peças para veículos pesados que existe no mercado português, porém a experiência da equipa é muito grande. O objetivo é estar sem grandes pressões no negócio das peças para pesados.

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esde maio de 2016 que a Multitrucks iniciou a sua atividade. Trata-se de mais um grossista de peças para veículos pesados como Hugo Lourenço, gerente da empresa, gosta de dizer. Este profissional do ramo, com uma enorme experiência do sector das peças para veículos pesados, esteve muito ligado a esta área de negócio, tendo chegado o momento, no entender do mesmo, de iniciar um outro rumo e “trabalhar sem pressões, na calma e tentar apanhar as oportunidades que existem no mercado,

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CONTACTOS Multitrucks São Julião do Tojal Hugo Lourenço 210 939 307 geral@multitrucks.pt

tentando passar entre os pingos da chuva”. Na Multitrucks são neste momento quatro pessoas que fazem um pouco de tudo, desde o atendimento ao cliente, à entrega peças e também à logística de armazém. A empresa encontra-se fisicamente em São Julião do Tojal, numas modernas instalações junto ao MARL (Mercado Abastecedor de Lisboa), com cerca de 350 m2, onde possui um balcão de atendimento, armazém e escritórios, destacando-se a excelente localização e visibilidade. Os anos que leva do mercado e os muitos con-


tactos que traz do sector não permitem mesmo assim que Hugo Lourenço diga que tenha já uma carteira de clientes, afirmando mesmo que “os clientes não são nossos, nem de ninguém, são do mercado. Os clientes são aqueles que nos compram, mas sabemos que atualmente o conceito de clientes fieis já não existe como antigamente”. Querendo fugir à “guerra” comercial em que esteve envolvido profissionalmente nos últimos anos, Hugo Lourenço diz que a política comercial da Multitrucks é bem distinta, já que a empresa não procura vendas intensivas mas sim rentabilidade. “Somos apenas mais um player no mercado que se pretende posicionar de uma forma distinta”, refere Hugo Lourenço, que explica que os valores da Multitrucks estão sobretudo na “proximi-

dade que queremos ter com os clientes, pois este é um negócio muito relacional em que a questão da proximidade é importante já que estamos a falar de um cliente profissional. Por outro lado, vamos apostar muito no conhecimento que temos do negócio e das peças para o transmitir ao cliente e potenciar a tal proximidade”. No entender do responsável da Multitrucks é muito importante neste sector o relacionamento humano, assim como o nível de conhecimento técnico e a especificidade do negócio. “É muito importante para nós estar de uma forma séria no negócio das peças para pesados. Não queremos estragar o mercado e entrar na questão preço apenas para fazer venda, pois o que procuramos é a rentabilidade da nossa operação”, assegura Hugo Lourenço.

PRODUTO / MARCAS A política de produto e de marcas para a Multitrucks é muito clara. “Vamos apostar sobretudo naqueles que nos ajudam e que querem estar connosco e nos quais veja que temos capacidade para vender”, diz o mesmo responsável sem querer revelar marcas e empresas, explicando que “as nossas fontes de abastecimento são diversas e no geral temos aquilo que os clientes procuram. Em certas de linha de produto, ao nível do motor e caixa de velocidades, trabalhamos com marcas que nos garantem qualidade, noutro tipo de material conseguimos ter qualidade por preços mais competitivos”. A aposta da Multirucks centra-se sobretudo no material de mecânica e chaparia, sendo que a política de stock assenta sobretudo em mais referências e menos quantidades. “Sabemos que esta política de stock é mais arriscada, mas é aquela que nos permite servir melhor o cliente. Julgo que conseguimos ser mais competitivos estando desta forma no mercado”, assume Hugo Lourenço. Apesar de ser uma empresa recente, o responsável da Multitrucks já pensa no futuro e no crescimento do negócio. Por isso, as atuais instalações de 350 m2 já começam a ficar pequenas e, como tal, a empresa vai investir no aumento das mesmas ao nível da capacidade de stock. Considerando que no mercado existem ainda oportunidades para explorar, Hugo Lourenço repete que a Multitrucks quer estar no negócio de uma forma muito serena. “Sabemos como o negócio funciona e por isso também sabemos como nos deveremos comportar neste fase, mas como referi o objetivo é trabalhar sem pressões, identificar novas oportunidade e não estragar o mercado”, conclui Hugo Lourenço. ABRIL / MAIO 2017

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MERCADO ALMEFA

A experiência ao serviço das peças A experiência transformada em conhecimento para melhor servir o cliente é quase como um lema para a Almefa. A empresa do Seixal desenvolve o seu negócio não apenas nas peças mas também dispõe de uma oficina de pesados multimarca. { TEXTO PAULO HOMEM}

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á 40 anos que Álvaro Medeiros e Fausto Felicidade se conhecem. O que os uniu nessa altura é o que os mantém juntos ainda hoje, isto é, o negócio do pós-venda associado aos veículos pesados quando ambos trabalhavam numa empresa de transportes. Praticamente não há segredos nos pesados para estes dois profissionais que em 1991 decidiram fundar a Almefa no Seixal. “Quando essa empresa de transportes encerrou, ficamos no desemprego e a opção foi dar continuidade à nossa experiência com uma casa de peças para pesados, até porque não existia nenhuma na margem sul nessa al-

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CONTACTOS Almefa Seixal Álvaro Medeiros Fausto Felicidade 212 255 035 almefa@mail.telepac.pt www.almefa.pt

tura ao contrário do que sucede hoje”, revela Álvaro Medeiros. Sendo pioneiros no negócio das peças de aftermarket nessa região, a Almefa rapidamente “pegou de estaca”, começou a crescer e a ter cada vez mais clientes, mesmo na margem norte do Rio Tejo, pelo que pouco mais tarde abriu a Almefa II, em Sintra, que ainda hoje mantém. Mas a empresa não ficou apenas pelas peças e em 1993 entrou também no negócio oficinal, que se foi tornando tão importante como o negócio das peças. “As peças representam mais no nosso volume de negócios, mas a componente oficinal é também muito importante”,


tras, com as quais trabalhamos diretamente” refere Fausto Felicidade. Tendo um serviço muito forte ao nível do balcão, na Almefa existem também entregas diretas aos clientes, tendo esta empresa uma equipa comercial no terreno que se dedica ainda à visitar clientes e a fazer prospecção de mercado. TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO

revela Fausto Felicidade. Voltando às peças, a Almefa trabalha essencialmente com oficinas independentes, frotas e transportadores que fazem manutenção própria da frota, não existindo praticamente a revenda. A especialização da Almefa está nas peças de mecânica, numa fase inicial com incidência em Volvo e Scania, mas rapidamente se tornou num operador de peças multimarca. “Focamos o nosso negócio nas peças de maior rotação, apostando em algumas marcas que para nós são referências, como é o caso da Hengst, Don, TRW, Diesel Technic, entre ou-

Não fazendo uma aposta deliberada na formação, mesmo reconhecendo que é uma área em que terão que vir a apostar brevemente, os responsáveis da Almefa apostam contudo nos seus 40 anos de experiência no sector das peças e do pós-venda, colocando esse conhecimento à disposição dos seus clientes. “Estamos aptos a esclarecer qualquer cliente sobre uma peça e a forma como ela se monta”, diz Álvaro Medeiros, explicando que “o facto de termos uma oficina é também uma imensa mais valia para os nossos clientes, pois nós próprios passamos pela experiência de montar as peças e muitas vezes passam esse conhecimento ao nosso cliente que, se assim o entender, até poderá deslocar-se às nossas instalações para receber formação. No fundo funcionamos também como uma escola de formação”. Esta postura da Almefa reduz também o risco de má aplicação da peça, sendo também uma forma de evitar os tradicionais problemas de garantia, porém “nem sempre é fácil explicar a alguns clientes certos procedimentos técnicos na montagem das peças. Contudo, nós estamos sempre disponíveis para ajudar o cliente”, refere Fausto Felicidade. Refira-se que para além da oferta de peças

para camiões e autocarros, a Almefa dispõe ainda de um bom stock de peças para semirreboques, como peças para reparação de certos componentes. OFICINA Como se disse a Almefa possui uma oficina. Trata-se de um espaço de 3.600 m2 (dois pavilhões) onde efetua todo o tipo de serviços técnicos em veículos pesados, desde a reparação de motores e caixas até aos serviços de diagnóstico e elétricos, com destaque para o serviço de tacógrafos (analógico e digital), estação de serviço, entre outros. “É uma oficina de serviço completo multimarca, com todas as condições técnicas para o serviço de pesados, que está preparada para as exigências mesmos dos mais modernos veículos” explica Álvaro Medeiros, que dispõe uma equipa oficina de 10 profissionais. Operando num mercado muito aguerrido, os responsáveis da Almefa dizem que a diferença é feita pela proximidade ao cliente, pela experiência que têm do negócio e por serem também competitivos nos preços, devido a uma estrutura humana ajustada à realidade. “Hoje em dia existe muita empresa a vender peças de pesados aqui na região do Seixal. Temos sabido conviver com isso e ir adaptando a nossa empresa à realidade e necessidades do mercado, mas obviamente que a nossa experiência no ramo é um importante trunfo”, afirma Fausto Felicidade, que diz que “não estamos muito preocupados com a digitalização do veículo pesado no futuro. Estamos bem adaptados à realidade atual e daqui a cinco anos logo veremos”. ABRIL / MAIO 2017

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MERCADO MULTIPEERS4FLEETS

Solução agregadora de informação de várias fontes

A Multipeers4Fleets traz para o setor de transportes uma solução que congrega informação das viaturas com outra de âmbito financeiro, para que se possa ver, num único ponto, o impacto dos custos com frota na empresa.

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epois de estar no mercado com os seus produtos Multipeers e Datapeers, a IT Peers acaba de lançar o Multipeers4Fleets, dirigido aos profissionais que operem na área de gestão de frotas. “Sentimos necessidade de criar um produto totalmente dedicado ao setor dos transportes, pois ao longo da nossa experiência temos sido confrontados com inúmeros desafios no que diz respeito à gestão da grande quantidade de informação que existe neste tipo de empresas”, diz Jorge Duarte, CEO da IT Peers. A solução foi desenvolvida em conjunto com a Alberto Neves Consultores, uma empresa de

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{ TEXTO HUGO JORGE }

CONTACTOS IT Peers Maia Andreia Rocha 220 101 587 andreia.rocha@itpeers.com www.itpeers.com

consultadoria fiscal. A base deste produto foi o Multipeers, uma solução que capta dados em tempo real das diferentes fontes de informação, entre os quais o sistema de telemática, e apresenta-os instantaneamente no formato que for escolhido. “O conhecimento trazido pela equipa da AN Consultores permite-nos verticalizar o Multipeers num setor onde se afirmará como um produto ímpar no mercado, dotando não apenas os decisores de topo, mas também os decisores operacionais intermédios, e informação acionável em tempo real”, diz o CEO da empresa.


A IT Peers diz que a Multipeers4Fleets surge como resposta a um problema apresentado pelas empresas que atuam no setor dos transportes. Os gestores desta área queixam-se muitas vezes da falta de informação de gestão, bem como da inexistência de visibilidade direta para todos os decisores. Como é necessário ir buscar informação a variados sistemas, isso faz com que se gaste mais tempo que o desejado e que alguma informação se perca no percurso, prejudicando as decisões futuras. A solução permite, assim, obter dados do sistema de telemetria ou de gestão financeira, de modo a fornecer informação útil de modo a ser possível tomar as decisões mais acertadas em cada momento. As ocorrências do negócio de gestão de frotas são medidas e analisadas continuadamente, para que o utilizador possa tomar as melhores decisões para o seu negócio. A apresentação dos dados é feita a partir de dashboards simples e intuitivos, de forma a que se consiga analisar os gastos de cada viatura em parque.

VANTAGENS

>> Valores de telemetria em tempo real: odómetro, velocidade, percentagem de combustível em tanque, entre outros; >> Visão instantânea de cada uma das unidades de frota; >> Informação relacionada com custos: médias de velocidade, consumos, ralenti, travagens e acelerações; >> Métricas sobre estilos de condução; >> Comparação de custos entre rotas; >> Identificação de viaturas com problemas de consumos.

Desta forma, é possível encontrar os fatores que contribuem para aumento de combustível ou definir alertas sempre que acontece algo de importante. “A informação em tempo real fornecida pelo Multipeers4Fleets permite agir no momento face a qualquer situação que aconteça, o que se traduz numa enorme vantagem competitiva num setor que é altamente concorrencial”, diz ainda Jorge Duarte. A IT Peers refere ainda que uma das vantagens deste produto é a deteção em tempo real de problemas, como desvios na rota ou alterações inesperadas de consumo. Outra vantagem é o facto de a informação estar condensada numa só plataforma, facilitando a sua consulta e eliminando a possibilidade de perder informações importantes. A nível de investimento, a Multipeers4Fleets passa a ser paga apenas quando começa a recolher os benefícios do produto. A empresa garante que as poupanças geradas cobrem os gastos com a ferramenta. ABRIL / MAIO 2017

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MERCADO SALÃO NACIONAL DO TRANSPORTE

“Organizado por transportadores e para transportadores”

A ANTRAM vai realizar em junho a segunda edição do Salão Nacional do Transporte em Pombal. Conheça as novidades que a ANTRAM preparou para este ano e as razões porque não deve perder este importante certame. { TEXTO PAULO HOMEM}

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Salão Nacional do Transporte, do qual a revista PÓS-VENDA PESADOS é Media Partner, vai decorrer na Expocentro em Pombal a 2, 3 e 4 de junho, sendo dedicado aos profissionais que se movimentam na área do transporte. Este evento, organizado pela ANTRAM, a mais representativa Associação do setor dos transportes, reunirá as novas propostas em termos de veículos pesados, mas também a oferta de produtos e serviços do setor de pós-venda (equipamentos oficinais, peças, pneus, lubrificantes, componentes, ferramentas, software, logística, etc), para além de um conjunto de eventos e espetáculos diversos. O Vice-Presidente Nacional da ANTRAM, Nelson Sousa, antecipa à PÓS-VENDA PESADOS, o que será o Salão Nacional do Transporte. Qual a razão que levou a ANTRAM a organizar a segunda edição do Salão Nacional do Transporte? O reconhecimento da utilidade deste evento, por parte dos expositores e em particular dos empresários do setor, é para a ANTRAM motivo de orgulho, mas também uma responsabilidade. Voltar a repetir todo o processo, projetando no setor as melhorias que este evento aporta para as partes envolvidas é a motivação. Acresce o desafio lançado pelo Presidente da Câmara Municipal de Pombal, Diogo Mateus, que nos acompanha na iniciativa. Face ao sucesso da edição 2016, o que esperam para a edição 2017? Será para a ANTRAM muito gratificante ter a visita dos milhares de visitantes que estiveram no 1º Salão Nacional do Transporte. Em 2016 as entradas foram controladas por

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convite, havendo muita gente que deixou de nos visitar por falta de convite ou de informação, em 2017 a entrada será livre, estando todos convidados pela ANTRAM, a juntarem-se a nós e a fazer do Salão Nacional do Transporte um momento de reunião anual para o setor. Nelson Sousa VICE-PRESIDENTE NACIONAL DA ANTRAM

Quais serão as principais novidades para a edição 2017? Em 2017 esperam-se novidades nos produtos e serviços expostos, que não podemos aqui revelar, pelo que, para os conhecer é preciso fazer-se uma visita ao Salão Nacional do Transporte, de 2 a 4 de junho de 2017. No final dos dias 2 e 3 haverá concertos de música, show drift e muita animação, onde não faltará o porco no espeto... Esperam vir a ter mais empresas presentes no salão de exposição? Haverá mais espaço de exposição? Crescer é o objetivo natural de quem cria e, a ANTRAM não é indiferente ao crescimento, por isso não baixou os braços depois do encerramento do 1º Salão Nacional do Transporte em 2016, arregaçando as mangas desde o primeiro minuto, através do trabalho sério de uma equipe que está empenhada em erguer em 2017 o II Salão Nacional do Transporte. O Espaço de exposição restringe-se a 5.000 metros quadrados cobertos e cerca de 15.000 ao ar livre, esperando-se por isso que a participação aumente.


Que conselhos deixam a todas as empresas do setor dos transportes para as cativar a estarem presentes neste evento? Temos o maior gosto em receber todos os que nos queiram acompanhar no II Salão Nacional do Transporte, dirigido aos motoristas e às pequenas e micro empresas, que representam em Portugal 80% do setor, com mais de 20.000 veículos, muitas vezes distante dos grandes eventos do setor, que garantidamente irão encontrar condições impares. Este não é um salão indicado para quem só quer expor e/ou vender produtos. O que nos distingue é toda a dinâmica imposta para além das instalações e localização, pretendendo-se um ambiente informal para motoristas, pequenas e micro empresas e publico em geral curioso do setor. Conviver e conhecer as novidades do setor, resultam da aposta na animação. Não se pretende apenas a visita ao salão, mas proporcionar um dia bem passado em família no meio dos motoristas e transportadores, baseada numa estratégia de marketing PUBLICIDADE

relacional que ainda é ignorada por muitas marcas com posturas mais distantes e frias dos seus clientes. Que benefícios uma empresa expositora pode tirar da sua presença no Salão Nacional do Transporte? Promover a imagem da marca, mostrar os equipamentos, produtos e serviços que oferece ao mercado, identificar novos clientes, fidelizar os atuais e acompanhar a concorrência, constituem algumas das razões para participar como expositor neste “II Salão Nacional do Transporte”, com a colaboração da ANTRAM, que junto do setor fará a necessária divulgação. O que representa o Salão Nacional do Transporte para a ANTRAM, no meio de tantas iniciativas que a associação organiza anualmente? O salão é para a ANTRAM o espaço promotor de contato direto entre motoristas, empresários, fornecedores e clientes, visando sobretudo prestar informações úteis e atualizadas

sobre os produtos dos diferentes parceiros. É também um espaço que serve à ANTRAM, para reforçar o espírito associativo, onde cabe muita animação e, promove o convívio e a confraternização, fora do ambiente formal dos congressos ou dos encontros empresariais, cada evento tem o seu publico alvo e uma dinâmica distinta. Existindo outros salões de pesados em Portugal, qual é o posicionamento do Salão Nacional do Transporte no panorama nacional de salões? Para a ANTRAM, é fundamental ter um evento deste género no Centro do País, consideramos que este será o verdadeiro Salão Nacional do Transporte, organizado por transportadores e para transportadores, com um espirito e dinâmica própria bem latente em toda a animação e com forte proximidade aos publico alvo, os motoristas e às pequenas e micro empresas, muitas vezes distante dos grandes eventos do setor, que por regra se realizam no Porto ou em Lisboa.


OFICINA MAIORCOLOR

Referência na pintura de pesados A MaiorColor faz o serviço de chapa e pintura em todo o tipo de veículos pesados, sejam camiões ou autocarros. O serviço é também extensível aos veículos ligeiros.

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iz Sérgio Martins, proprietário da MaiorColor que na sua empresa só falta mesmo pintar aviões, apesar de já ter tido também essa proposta em mãos. “Podemos fazer praticamente todo o tipo de trabalhos em termos de chapa e pintura em praticamente todo o tipo de veículos”, começa por referir Sérgio Martins, gerente da MaiorColor. Obviamente que para se atingir este patamar existe um longo historial de Sérgio Martins na área da repintura auto (mais de 30 anos como profissional do setor), que culminou com a abertura da MaiorColor, que foi fundada em 2005. Trata-se de uma

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CONTACTOS Maiorcolor Rio Maior Sérgio Martins 243 111 782 maiorcolor@gmail.com www.maiorcolor.pt

grande oficina de chapa e pintura localizada na Zona Industrial de Rio Maior, que está paredes meias com outras importantes empresas que operam na áreas dos veículos pesados e dos semi-reboques, com as quais chegou a trabalhar. “Os pesados acabaram por aparecer na MaiorColor depois de um acordo que tivemos com a Schmitz e com outros operadores”, refere o responsável desta oficina, dizendo que “a partir daí decidimos continuar a apostar nos pesados”. Uma das características desta oficina é que faz o serviço completo para todo o tipo de veí-


tes marcas. Desta forma conseguimos ter um apoio técnico melhor da parte do fornecedor, sempre que exista algum problema”. A MaiorColor trabalha com todas as companhias de seguros, embora tenha um acordo com a Fidelidade. “Já desistimos de diversos acordos e atualmente temos apenas um, embora trabalhemos com todas as seguradoras”, refere o responsável da MaiorColor, assegurando “as oficinas que vivam agarradas a estas acordos terão por certo dificuldades em sobreviver, embora também existam aspetos positivos nestes acordos com as seguradoras”. OUTROS SERVIÇOS Como já foi referido, a MaiorColor diferencia-se também no mercado pelo enorme leque de serviços que disponibiliza aos seus clientes, sendo um deles a Cromagem, tão usual de ver em alguns veículos pesados, mas também em veículos clássicos e outras aplicações. A cromagem “é um processo muito complexo e complicado de fazer, que obriga dedicação exclusiva”, assegura o gerente da MaiorColor, que diz que “por isso, consideramos que somos das poucas empresas que desenvolve este processo de forma profissional. Para nós é uma aposta da diferenciação, mas que requer muito trabalho, e que chama mais clientes”.

culos, seja eles ligeiros ou pesados (camiões ou autocarros), mas também um alargado conjunto de serviço complementares à chapa e pintura, como seja “aqua print”, cromados, reparações de faróis baços, montagem de vidros, pinturas e reparações interiores (incluindo estofos), entre outros. LIGEIROS E PESADOS Na MaiorColor estão muito bem identificadas as zonas onde se faz o serviço para veículos ligeiros e veículos pesados, isto é, existe uma clara distinção entre o serviço de ligeiros e o serviço de pesados, que têm áreas distintas na oficina e os processos são também distintos. Na parte dos pesados existe uma cabina, com espaço específico para preparação e pintura, nos ligeiros tem uma cabina e uma área de preparação dupla. “Internamente separamos os dois serviços por uma questão prática e organizacional,

que se estende também aos funcionários”, revela o mesmo responsável, que entre os 16 funcionários da MaiorColor tem equipas específicas para pintar ligeiros e pintar pesados. “Apostamos na especialização das equipas de ligeiros e pesados, pois existem diferenças relativamente ao serviço que se faz num pesado e nenhum ligeiro. Dessa forma, garantimos mais qualidade de serviço aos nossos clientes”, refere Sérgio Martins. Em alguns consumíveis, como os betumes e primários, também existe uma clara separação do material para ligeiros e pesados, pois têm níveis de qualidade e produtividade distintos. “Nos ligeiros temos que trabalhar associados a uma marca, por questões de garantias e por exigências de qualidade por parte das seguradoras” diz Sérgio Martins, assumindo contudo que “nos anos que levo de pintura auto considero que devemos trabalhar com uma determinada marca e não com diferen-

FORMAÇÃO Para se garantir a qualidade da reparação e estar atualizado com os mais recentes procedimentos e produtos ao nível da pintura, Sérgio Martins diz que a MaiorColor aposta muito na área da formação. “É fundamental e é uma forma de nos mantermos sempre muito atualizados quer a nível de produtos quer dos processos. Neste aspeto temos um excelente acompanhamento dos nossos fornecedores”, revela o gerente da MaiorColor. Quanto a novos investimentos, a MaiorColor está a fazer uma remodelação total na oficina. Não só se vai investir numa nova cabina para ligeiros, como estruturalmente vai passar a existir um novo layout, devido também ao investimento em formação que a empresa tem feito. “É fundamental apostar, em termos de serviço, numa nova cabina, como queremos estruturar o nosso processo de uma forma mais rentável para toda a operação. Desta forma vamos também ter condições para aumentar o número de serviços”, concluiu Sérgio Martins. ABRIL / MAIO 2017

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MERCADO TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS CENTRAIS DE CANIDELO, LDA

Gestão cuidada Com uma pequena frota mista entre camiões e ligeiros comerciais, a manutenção é algo que não pode ser descurada em nenhum momento nos Transportes Centrais Canidelo.

F

oi em 1992 que a Transportes Rodoviários de Mercadorias Centrais de Canidelo (mais conhecido por Transportes Centrais Canidelo) iniciou a sua operação com apenas um camião. Dionísio Sanguedo, sócio-gerente da empresa, dava continuidade à relação familiar que tinha com o mundo dos transportes. Ao longo dos anos a empresa foi crescendo o que levou a um aumento de frota que é atualmente de 25 viaturas, sendo que nove delas são veículos ligeiros. A empresa dedica-se ao ramo da distribuição, vulgarmente conhecido como o porta-a-por-

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PÓS-VENDA PESADOS

{ TEXTO PAULO HOMEM } ta, operando nas entregas junto das grandes superfícies, sendo que parte do transporte é feito em temperatura controlada (60% da frota é frigorifica e a restante é de ambiente). Por isso, grande parte da frota são veículos com caixa rígida (dois deles são de lona), operando a empresa por subcontratação para outras empresas. Em média cada um dos veículos percorre por dia cerca de 250 quilómetros, a maioria deles feitos na zona norte, o que quer dizer que a frota rola mais de 6.000 quilómetros por dia. “O cliente é que nos impõe os horários, mas praticamente não temos carros parados

diariamente”, revela Dionísio Sanguedo, que assegura que “felizmente não temos muitos problemas de avarias com as nossa frota, pois apostamos muito na manutenção preventiva”. O sócio-gerente da Transportes Centrais Canidelo pouco recorre a oficinas, não porque não goste ou por ter algo contra esses operadores, mas porque “os horários de abertura e fecho das oficinas não são, na grande maioria dos casos, compatíveis com os horários dos transportes. Isso obriga-nos a ter outra estratégia de manutenção”. Esta evidência de mercado, levou Dionísio Sanguedo a encontrar planos alternativos


terminado esse período toda a manutenção é feita na própria empresa. “Por um lado, os elevados custos da marca e, por outro, a aquisição de peças a preço mais competitivo e fazendo a manutenção internamente, permite-nos também ser mais competitivos na atividade da empresa”, revela o sócio-gerente da Transportes Centrais Canidelo. Todos os planos de manutenção previstos são mantidos e cumpridos, após a garantia, até porque a viaturas estão equipadas com equipamentos de controlo que facilitam a manutenção preventiva da frota. “Temos tudo informatizado e com sistemas de alertas que garantem que não existem falhas na manutenção da frota”, refere Dionísio Sanguedo, que tem a sua empresa certificada, embora considere que a experiência que ele próprio tem com camiões também contribui muito para que a frota seja mantida em boas condições mecânicas (efetuando até testes de estrada para comprovar). A empresa mantém algum pequeno stock de que permitam que a frota seja intervencionada do ponto de vista da manutenção, quando a mesma não está a fazer serviço. “Recorremos a mecânicos próprios, contratados por nós, para que se faça a manutenção da frota sempre que os carros estão parados, nomeadamente ao fim-de-semana”, refere Dionísio Sanguedo, que assegura que dessa forma tem um controlo muito efetivo sobre a manutenção da frota, sem que tal prejudique a atividade principal da empresa. Todos os carros novos, em garantia, são assistidos na marca (a frota é constituída essencialmente por veículos Iveco), mas assim

CONTACTOS Transportes Rodoviários de Mercadorias Centrais de Canidelo, Lda Gondomar Dionísio Sanguedo 229 448 532 geral@transportescanidelo.pt www.transportescanidelo.pt

peças, sendo que dois mecânicos têm a responsabilidade de fazer a manutenção da frota, nas instalações da própria transportadora. A grande maioria das intervenções mecânicas feitas na frota são operações de manutenção, embora uma reparação maior (por exemplo de motor) seja feita em oficina (embora o motor é desmontado e montado na Transportes Centrais Canidelo). O fornecedor preferencial da Transportes Centrais Canidelo é a Motorbus, embora pontualmente recorra a um ou outro operador. “Para nós o fundamental é ter as peças quando são precisas para as intervenções”, refere Dionísio Sanguedo, que aposta sobretudo em marcas de primeiro equipamento. A renovação do alvará para a atividade que desempenha obriga também à renovação obrigatória da frota (o veículo mais antigo é do ano 2000, e tem “apenas” 220.000 quilómetros), o que “nos obriga por vezes a vender determinados carros para baixar a idade média da frota, mas são carros que poderiam operar durante mais anos, até porque têm uma manutenção cuidada”, afirma o responsável desta empresa. Outra medida que foi tomada na Transportes Centrais Canidelo foi a limitação da velocidade da frota de ligeiros a 100 Km/h de velocidade máxima. “Pode parecer pouco, mas é uma medida boa para todos, que trouxe muitas vantagens nos consumos, na segurança, nas multas e obviamente na redução dos custos de manutenção”, revela Dionísio Sanguedo, que em toda a frota utiliza a solução da Car Track, também ela potenciadora de uma série de vantagens, incluindo a redução dos custos de manutenção. ABRIL / MAIO 2017

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PERSONALIDADE DO MÊS ROMAFE

“Seria absurdo não apostar nos pesados” Dois comerciais, mais atividade comercial e a entrada de uma marca de lubrificantes são as novidades da Romafe para este ano. Conhecimento técnico e disponibilidade total de todos os produtos das marcas representadas definem a estratégia da empresa . { ENTREVISTA HUGO JORGE }

C

om 72 anos de experiência a vender rolamentos, a Romafe está este ano com uma forte aposta no setor automóvel. Não é o seu principal mercado. Esse é antes o industrial, onde tem uma presença já consolidada. Mas o setor auto tem vindo a crescer rapidamente, devido à disponibilidade de gama que se encontra nas marcas representadas pela empresa do Porto: a SKF, NTR e Corteco. Além dos dois comerciais contratados apenas para este setor, a Romafe fica ainda com a representação da Liqui Moly, naquele que será o seu primeiro representante específico para o setor dos pesados (e industrial). Nesta entrevista a duas vozes, com os administradores José Vaz e José Carvalho, fica ainda a saber-se como a importância do conhecimento técnico do que se representa pode ser mais vantajosa do que uma dispersão por várias marcas. Que importância é que o canal de pesados vai ter na aposta que a Romafe tem vindo a fazer no setor automóvel? A introdução da marca Liqui Moly vem de-

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PÓS-VENDA PESADOS

monstrar já isso. Não estamos nos ligeiros e, no entanto, fazemos esta aposta nos pesados. É um mercado que representa muito volume, exigente na área dos rolamentos, que requer muito conhecimento técnico. Mas esse nós temos, fruto de 72 anos a vender rolamentos em Portugal. Ajuda muito na parte de pesados, seria absurdo não apostar nessa área. A área dos pesados é mais competitiva e tem tido as suas questões, sobretudo com o aumento do preço do gasóleo, mas acreditamos que está em retoma e que nos próximos anos será uma aposta forte. Há diferenças na estratégia comercial da área industrial e do setor automóvel, mesmo o dos pesados, dados os canais de distribuição. Que diferenças vê? Aprende-se de um lado para o outro. A área industrial é muito mais técnica. Nós temos sentido que o fato de sermos mais técnicos nos ligeiros nos ajuda. E temos um call-center muito treinado nas duas áreas. Como temos poucas marcas, somos capazes de dar uma resposta muito técnica naquilo que temos.


MAIS DE 20 ANOS NO SETOR AUTOMÓVEL

José Carvalho e José Vaz

“Os clientes confiam em nós. Trabalharmos aquela gama e de A a Z, obriga-nos a ter tudo numa só marca. Nessas marcas que representamos, temos que ser fortes e líderes.

A Romafe já trabalha o setor automóvel há mais de 20 anos. A primeira marca foi a SKF, ligação que José Vaz conta na primeira pessoa. “Foi um desafio que a marca nos lançou. Quando a SKF entrou diretamente em Portugal, começámos a distribuir uns kits de roda. À medida que foram desenvolvendo a gama, fomos acompanhando e crescendo. Era mais fácil lançarmos um produto porque não éramos do setor automóvel, dado que não tínhamos nenhuma marca alternativa. Outros teriam que parar de comprar a um fornecedor para vir a este. Para nós esta relação era ótima porque se traduzia imediatamente em crescimento. Era uma gama que tínhamos a mais para vender e foi assim que fomos crescendo. Fomos apostando em stock e somos neste momento um dos maiores distribuidores da marca”.

MARCAS REPRESENTADAS SKF / SNR / Corteco / Liqui Moly (pesados)

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PERSONALIDADE DO MÊS ROMAFE

ROLAMENTOS NOS PESADOS Quanto representam os pesados nos 35% que vale o setor auto na Romafe? Os ligeiros representam mais. Nos pesados, focamo-nos principalmente nos rolamentos. Nos de roda, de caixa, de transmissão, não há muito mais gama nas marcas que representamos. Naquilo que somos especialistas é rolamentos. É fácil para nós trabalhar esse mercado. Têm mais ambições na área de pesados? Preferimos ter marcas premium de qualidade, mesmo poucas, mas sermos os melhores. Quando apostamos numa marca, apostamos a sério e para chegar ao topo. No fundo, seguem a estratégia de produto e de lançamentos que as marcas vão tendo... Sim, é um pouco isso. Não estamos à espera da gama auto para sobreviver, mas é muito importante e ajuda-nos a crescer. No entanto, vamos continuar a fazer esta aposta com as nossa marcas, que sabemos que são de qualidade e onde seremos bons e líderes. Por exemplo, começámos com a SNR há cerca de três anos e neste momento somos líderes. Para uma empresa que não é apenas dedicada ao setor auto, acho que é assinalável. E este ano, os números mostram-nos um crescimento de mais de 30%.

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PÓS-VENDA PESADOS

“O preço é fundamental. Obviamente somos competitivos, mas não gostamos da política de terra queimada”


Outra diferença é que no setor automóvel, o marketing é fundamental, principalmente as campanhas. Na indústria não existem campanhas. Mas até bebendo do setor auto, vamos introduzindo algumas ações junto destes clientes. É muito importante que as pessoas nos visitem, que nos conheçam. O call-center acaba por ser importante no vosso serviço para o setor auto? Sim, porque o call-center consegue responder a todas as dúvidas que possam surgir. Nós só vendemos ao retalho, embora nos pesados trabalhemos alguns clientes finais. O call-center é dirigido aos nossos revendedores. A ideia é que os nossos clientes consigam vender aos clientes deles, que são as oficinas. O respeito pela cadeia comercial e pela hierarquia é fundamental. Se uma em-

presa consegue chegar aos 72 anos da forma como o conseguimos, é porque os valores são sólidos. São esses valores que nos movem, bem como o respeito pelos clientes.

respeito pelos canais de distribuição, de que já falou? O stock é fundamental. Somos verdadeiramente especialistas naquilo que fazemos.

Apesar da vossa aposta em qualidade, hoje em dia o preço é um dos fatores mais importantes. Qual é a vossa opinião? O preço é fundamental. Obviamente somos competitivos, mas não gostamos da política de terra queimada. Queremos ganhar os clientes não por preço, mas antes por serviço. Se ganharmos um cliente hoje por preço, sabemos que amanhã vamos perdê-lo. Queremos é que eles experimentem a Romafe e o seu serviço diferente.

Qual a vossa expetativa do canal auto dentro da Romafe? Queremos crescer nas duas áreas (industrial e auto) ao mesmo nível, mas o crescimento na área automóvel vai ser tão grande que nos obrigará a tomar outras decisões.

Onde é que se vê essa qualidade de serviço, além do acompanhamento técnico e do

Que novidades têm previstas para este mercado? A nov idade, que até apresentá mos na Expomecânica, é a parceria com a Liqui Moly, na qual temos grandes expetativas. Já não tínhamos uma marca nova desde a SNR (já eramos NTN antes desta adquirir a SNR). ABRIL / MAIO 2017

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PERSONALIDADE DO MÊS ROMAFE

A Liqui Moly é a vossa primeira marca de lubrificantes? Sim.

2017: O ANO DO SETOR AUTO NA ROMAFE

Que veio complementar a vossa oferta de rolamentos? Sim, a ideia é incorporar algo que nos complemente a gama. Mas não vamos incorporar muitas coisas. Vamos consolidar. Trabalhar a sério a Liqui Moly nestes próximos anos. Dificilmente teremos marcas concorrentes no mesmo sector, porque iriamos perder o foco. O crescimento da gama automóvel foi gradual? Desde que trabalho na Romafe só houve um ano em que não crescemos. Foi em 2009, quando toda a indústria parou. Mas, mesmo aí, essa queda foi apenas de 3%. No setor auto, temos crescido ainda mais. Cada vez que há uma gama nova, como as ponteiras ou as correias que nos fizeram crescer bastante, começamos logo a vender. Os clientes confiam em nós. Trabalharmos aquela gama e de A a Z, obriga-nos a ter tudo numa só marca. Nessas marcas que representamos, temos que ser fortes e líderes. Daí que apostemos seriamente em stocks, em serviço, temos que ser fortes.

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PÓS-VENDA PESADOS

“O mercado de pesados é exigente na área dos rolamentos e requer muito conhecimento técnico. Mas esse nós temos, fruto de 72 anos a vender rolamentos”

Este foi o ano de aposta no setor auto. O que é que fizeram neste campo? Em primeiro lugar, foram os dois comerciais puramente auto que contratámos. Um para a área norte e o outro para área sul. É clara a nossa ideia de transformar a divisão auto numa aposta concreta. Até aqui, os nossos comerciais faziam as duas coisas. Agora a aposta é clara com comerciais puramente dedicados a este setor. O que queremos passar é que onde estamos, estamos com tudo, desde o pouco vendável ao vendável. Em termos de SKF, temos o melhor stock nacional. Em SNR, temos o mesmo nível de serviço. Todas as questões que os clientes auto exigem, desde comprar online, tratamento de reclamações, isso está tudo muito bem organizado. Outro aspeto foi que começámos a comunicar, a expormo-nos mais. Muitas vezes é bom trabalhar na sombra e ter resultados. Protege-nos, mas chegou uma altura em que temos que assumir o nosso papel e começar a mostrar que também somos uma empresa presente na área industrial, mas com bom serviço e portfolio no setor auto.



DOSSIER REPINTURA

Qualidade em primeiro lugar

O nível de qualidade dos sistemas de repinturas de veículos pesados está tão avançado como o de ligeiros. Porquê então privilegiar o preço quando se pode obter mais rentabilidade com outros produtos? { TEXTO HUGO JORGE }

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mercado de repintura de pesados é dinâmicoecomalgumarepresentatividade no país. A REVISTA PÓS-VENDA PESADOS identificou 18 marcas (nem todas responderam a este trabalho...) a operar de uma forma consistente, o que mostra bem quanto vale esta área de negócio. A oferta é vasta. Praticamente todas as marcas de repintura de automóveis ligeiros disponibilizam gamas para veículos comerciais. E, noutro lado, no setor industrial, há também fabricantes preocupados com este setor. Para as marcas, aquilo que os atrai são os volumes. “O mercado das tintas para pesados em Portugal é um mercado apetecível a todos os players, desde logo pelo consumo associado à pintura de um veículo das dimensões de um pesado”, diz Alberto Pedrosa, da Profix. E, da parte da Standox, Luís Alves também o classifica como um “mercado interessante” pelos tais volumes envolvidos. Mas acrescenta um detalhe que parece ser marcante nesta área. “O mercado de tintas exige uma boa relação qualidade/preço”, diz. Uma das questões que os frotistas têm deixado à REVISTA PÓS-VENDA PESADOS nasreportagensnoterreno que tem realizado é que a preferência vai para tintas de baixo custo, dado que os camiões, adquiridos para trabalho, não exigem mais. AlbertoPedrosacomprovaestaformadeatuar. “A questão dos custos não é bem observada pelos clientes e isso por vezes provoca algum

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PÓS-VENDA PESADOS

desinteresse por parte do fornecedor”, diz o responsável da Profix. QUALIDADE OU PREÇO? A qualidade do produto será, então, importante? “A pintura de um veículo pesado está habitualmente sujeita a maiores pressões do ponto de vista de resistência do que um veículo ligeiro”, diz Fernando Soares, da Axalta. Seja pelos serviços a que está sujeito ou pelos ambientes em que tem que se movimentar, como ambientes industriais, o desgaste é maior. E a aparência com que o camião circula também deve ser considerada. “Outro aspeto a ter em conta é que o veículo comercial é um dos suportes à imagem da empresa a que está associado”, diz o responsável da Axalta. “Logo, a pintura deverá estar impecável para que a imagem da empresa não sofra algum dano”, acrescenta. Ou seja, na opinião de Fernando Soares, a exigência da repintura é exatamente do mesmo nível ou mais elevada. “Muitas vezes o que acontece é que, por desconhecimento ou por questões relacionadas com a imobilização dos veículos, se aplicam produtos não adequados ou se saltam algumas fases do processo de pintura”, diz. Luís Alves, da Standox, confirma que opções deste tipo acontecem por vezes, mas há vários frotistas e empresas de turismo que pedem materiais de elevada qualidade. No entanto,


As marcas estĂŁo entĂŁo prontas para dar aquilo que os clientes precisam. Mas, em vez de pensarem no custo da tinta, preferem olhar para a produtividade ABRIL / MAIO 2017

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DOSSIER REPINTURA

QUE OPORTUNIDADES EXISTEM? a pressão nos preços está sempre em cima da mesa. “Infelizmente o sector olha para a questão dos custos como a razão principal e desde logo a falta de exigência advém disso mesmo”, diz Alberto Pedrosa. “Ou seja, preferem aplicar produtos de inferior qualidade”. No enta nto, este respon sável dei xa a lgu mas sugestões. “Os proprietá rios dos veículos pesados deveriam ter em conta que produtos de qualidade superior não só protegem mais como têm maior durabilidade ao longo da vida dos veículos”, diz. “Por isso, deveria m ser ma is ex igentes, mas muitos pensam que por se tratar de um veículo de trabalho há que reduzir custos. De alguma forma sou forçado a concordar em parte com esta forma de pensar, mas existem no mercado marcas com excelente qualidade e a preços muito competitivos… Há que as procurar…” PRODUTIVIDADE As marcas estão então prontas para dar aquilo que os clientes precisam. Mas, em vez de pensarem, no custo da tinta, pre-

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fe re m ol h a r pa ra a produt iv id ade. “Ta l como no mercado de repintura de veículos ligeiros, a produtividade está subjacente a todas as inovações de produto atuais”, diz Fernando Soares, da Axalta. Alberto Pedrosa diz mesmo que há uma ideia errada de que para os veículos pesados se usam produtos de qualidade inferior aos usados nos veículos ligeiros. “As marcas de tintas têm nas suas gamas produtos dedicados a este sector de excelente qualidade, tanto que desenvolvem tec nolog ia s pa ra que a s t i nta s te n h a m m a ior du ra bi l id ade e resistência”. “Desde a aceleração de processos de apl icação ta is como sistemas mol hados sobre molhado ou espessuras de película por demão mais elevadas, até à maior rapidez de secagem”, diz Fernando Soares, “o foco está mu ito apontado à mel horia de produtividade”. E que, “naturalmente num mercado muito exigente do ponto de vista da robustez do sistema de pintura apl icado, s ão c olocados e m pos ição de destaque objetivos de desenvolv i mento mais técnicos”.

Duas das marcas a quem a Revista Pós-Venda Pesados pediu para participar neste trabalho, aceitaram falar sobre as oportunidades que vêm no futuro da repintura para pesados. Luís Alves (Standox) Várias oficinas vão-se modernizando com a instalação de zonas adequadas para a pintura (cabines e zonas de preparação) exigindo um nível de qualidade que se aproxima dos veículos ligeiros e aumentado o espaço para as marcas com maior desenvolvimento tecnológico e no segmento premium. Alberto Pedrosa (Profix) No nosso caso, as oportunidades são muitas. Pela experiência que temos tido neste sector, os clientes estão bastante satisfeitos. A nosso ver, temos algumas mais-valias para oferecer a este sector, entre elas a garantia de 10 anos sobre o processo de pintura.


1- Designação da gama de produtos (tintas) para veículos pesados? 2- Qual foi a mais recente novidade de produto introduzida ao nível da vossa marca de tintas para veículos pesados? 3- Que novidades vão lançar ou introduzir na gama, no futuro próximo, ao nível da vossa marca de tintas para veículos pesados? 4– Que serviços e meios estão associados à comercialização da vossa marca de tintas: informação técnica, formação, sites técnicos, etc?

SPIES HECKER

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1 - A Spies Hecker tem uma linha de produtos específica para veículos pesados: Permafleet. Os produtos Permafleet foram concebidos para dar a melhor resposta às diferentes funções, dimensões e formas que os veículos pesados apresentam. No desenvolvimento desta linha, foi também tido em conta que as paralisações dos veículos pesados para reparações são um custo para as empresas, pela não operacionalidade. 2- O Permafleet Verniz HS 8330 foi a mais recente introdução na linha de produtos. É um verniz de elevado teor em sólidos com muito boa estabilidade vertical e, em condições especiais de preparação, proporciona boas propriedades anti-graffiti. 3- Tal como no mercado de repintura de veículos ligeiros, a produtividade está subjacente a todos os desenvolvimentos presentes e futuros. Sem levantar o véu, podemos no entanto referir que a redução dos tempos de processo são o objetivo em todos os novos produtos. 4– O site da Spies Hecker tem um apartado dedicado apenas a veículos pesados/comerciais. Disponibilizamos desde informação de sistemas de pintura – do de mais elevado desempenho, Hi-class, ao mais económico – até às fichas técnicas e fichas de dados de segurança dos produtos. Outra característica muito importante é a disponibilização de mais de 16 mil fórmulas de cor associadas a veículos pesados/comerciais.

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1 - É a gama Standofleet. 2 - Verniz HS Plus com uma versão com propriedades antigrafitti. 3- Neste momento não estão previstos novos produtos mas alguns upgrades de produtos já existentes 4– Dispomos de Centro de Formação em S João da Talha-Loures totalmente equipado para a realização de cursos teóricos e práticos assim como a possibilidade e disponibilidade de realização de cursos on-job. Dispomos de 2 técnicos sendo um deles também formador assim como 5 comerciais com conhecimentos técnicos com abrangência nacional. A informação técnica pode ser obtida através do sitewww.tintasrobbialac.pt com link para www.standox.com.

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DOSSIER REPINTURA

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AKZO NOBEL

Nuno Tomé – Sales Manager PT Nuno.Andrade@akzonobel.com 961 036 072 www.akzonobel.com

1 - Na AkzoNobel temos uma gama completa de produtos para os veículos pesados, e claro, é também, sem dúvida, uma das nossas grandes apostas no sentido de fornecer aos nossos parceiros de negócio as melhores soluções tendo sempre em consideração as suas necessidades. Sendo que para tal, a formação e a inovação tecnológica são pilares que para nós são essenciais e que visam uma procura e uma partilha continua de novas soluções e inovações que nos permitem depois fornecer as melhores soluções aos nossos parceiros. E claro, a gama Autocoat BT reflecte precisamente tudo isto. 2-As novidades ao nivel de produtos são uma constante na AkzoNobel. Algo que reflecte de forma natural a nossa forte aposta na inovação, pelo que não gostaria de salientar aqui um produto em concreto, mas gostaria de lançar, de qualquer forma, o desafio aos leitores para que nos procurem no sentido de saber mais sobre as contantes novidades que vamos lançando. E claro, deixamos desde já, também a informação que teremos mais novidades para breve. 3- Não podemos divulgar já essa informação, no entanto brevemente teremos mais novidades. Algo que de forma natural reflete a nossa abordagem ao mercado. 4- É uma excelente pergunta, pois os nossos parceiros sabem que aquilo que fornecemos não é só uma gama de produtos de elevada qualidade, mas também um conjunto de soluções ao nível da formação e da assistência técnica, no fundo ao nível de um conjunto de serviços de valor acrescentado que contribuem, claramente, para a satisfação dos nossos parceiros de negócio. E claro, que se assumem com um fator de diferenciação para futuros parceiros.


SALÃO EXPOMECÂNICA

Muitos produtos e serviços O Salão Expomecânica não é um salão dedicado ao sector dos pesados, mas em muitos stand´s existia oferta de produtos e serviços para este sector tão importante da atividade empresarial portuguesa.

V

isitaram a edição 2017 do salão Expomecânica, na Exponor, 11.538 profissionais do sector do pós-venda em Portugal. Ao todo havia mais de 150 expositores que dinamizaram os seus produtos e serviços neste evento, alguns deles para o sector de veículos pesados. A EUROCOFEMA, empresa que se dedica à comercialização de equipamentos deu destaque à sua nova representada: a Guiliano. A gama de equipamentos para pneus deste construtor italiano, inclui também a oferta para veículos pesados, nomeadamente ao nível das montadoras e desmontadoras. O MSGROUP tinha os stand da Lusavouga e

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PÓS-VENDA PESADOS

{ TEXTO PAULO HOMEM } da Lusaveiro. A empresa representa uma série de produtos como a marca de ferramentas King Tony, sistema de lubrificação, chaves de impacto, numa oferta muito completa de produtos para a manutenção e reparação de pesados, onde se incluem ainda os equipamentos Mega e Cascos. Os equipamentos da HPA FAIP e da Haweka para pesados fazem parte da oferta da GONÇALTEAM, empresa que destacou a sua presente física (através de novas instalações) no norte de Portugal. Os lubrificantes Shell estavam em destaque no stand da SPINERG, macro distribuidor da marca para Portugal. Sem destacar qualquer produto, a Spinerg reforçou o seu poder tec-

nológico através da recente tecnologia de lubrificantes obtidos através do Gás Natural. Numa altura em que comemora 10 anos, a ALTA RODA, mostrou no Expomecânica o mais recente equipamento da Mondolfo Ferro para desmontar e montar pneus de veículos pesados e industriais, o TBE 160 terra. Na PAULO FERREIRA MACHINES o destaque foi por inteiro para os compressores que representa em Portugal da Rotair, tendo uma oferta muito ampla com aplicações concretas no sector do pesados. Presença habitual nos salões, a SOUSA DOS RADIADORES possui uma extensa oferta de radiadores para veículos pesados. A novidade é que agora o website B2B foi renovado pos-


suindo mais detalhes técnicos sobre os radiadores para mais fácil identificação. Um dos mais importantes clientes da ESCAPCAR / IMPORFASE são os pesados, possuindo esta empresa uma gama muito completa de produtos para escape, sendo ainda muito forte na reparação. A Escapcar tem fabrico próprio de escapes para todo o tipo de aplicações em pesados. Ao nível da distribuição de peças auto, quer para ligeiros ou pesados, a CARF continua a ser a única empresa em Portugal que se dedicada em exclusivo a este negócio da logística de peças. Ao nível dos componentes elétricos e A/C a NELSON TRIPA continua a ser uma referência. Esteve pela primeira vez na Exponor, a empresa de Torres Vedras apresenta uma gama de produtos também para pesados. A NATUREZA VERDE é uma empresa trans-

versal a todo o tipo de empresas que tenham que encaminhar os seus resíduos. Para além da gestão de resíduos, que também faz para empresas de pesados, a Natureza Verde (de Leiria) comercializa também uma série de equipamentos ambientais. Os componentes para arrumação interior de veículos comerciais da MC Systems estavam em destaque no stand da MORAIS & CÂMARA. Estes componentes ajudam a transportar carga de uma forma mais eficiente. Um dos destaques da DOMINGOS & MORGADO foram as jantes para veículos pesados da representada Speedline Truck (em alumínio), mas também as jantes de ferro para pesados das representadas Gianetti e Better. A MANUEL GUEDES MARTINS tornou-se por mérito própria uma das empresas de referência ao nível da manutenção de equipamentos oficinas, tendo muito cliente na área dos pe-

sados. Com sede Gaia, esta empresa mostrou uma desmontadora de pneus para pesados da sua representada OMCN. Com um stand muito virada para a imagem de marca, a PETRONAS destacava também os seus produtos para pesados de nome Urania, onde sobressai a tecnologia ViscGuard formulada para proteger contra a acumulação de depósitos no motor. No espaço da ROSETE como sempre é dado destaque à solução Tachorosete, uma plataforma de gestão comportamental, mas também às soluções profissionais de peritagem tacográfica. A aposta da BAHCO é nas ferramentas profissionais com destaque para uma nova chave dinamométrica, com leitura de dados digital que evita apertos indevidos, podendo os dados ser descarregados para um computador. A ROMAFE deu destaque à sua recente ligaABRIL / MAIO 2017

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SALÃO EXPOMECÂNICA

Alta Roda

Antram

Bahco

Escapecar

Escapeforte

Eurocofema

Interescape

Intermaco

Ivepeças

ção à Liqui Moly, marca da qual passou a ser representa para o sector dos veículos pesados e industrial. A TECWASH é especialista em estruturas para lavagens de veículos, mas a novidade no Expomecânica era o lançamento da linha de produtos de lavagem Jet Klean. Com uma gama de “apenas” nove produtos, a Jet Klean é um complemento de negócio que está disponível em embalagens para aplicação profissional. O GRUPO ESCAPE FORTE apresentou uma nova parceria, desta feita com a Cats & Pipes, especializa no fabrico de filtros de partículas e catalisadores. No stand da VIEIRA & FREITAS estavam em exposição algumas das suas representações de peças elétricas e electrónicas (Meat&Doria, Cargo, etc). A empresa possui uma forte oferta neste tipo de peças para veículos pesados. Climatização e Ar condicionado são duas áreas onde a RPL CLIMA opera ao nível das peças, tendo para o efeito uma extensa oferta para veículos pesados e para frio de transporte. As ferramentas da Jonnesway tinham posição

de destaque no stand da LUSILECTRA, dispondo a empresa de uma série de produtos e serviços para pesados, com a representação da Stoneridge nos tacógrafos. Uma das novidades da LEATRONIC no Expomecânica foi a apresentação dos arrancadores de baterias da BC (Batery Controller), com destaque para o BC K10000 Pro, com tecnologia de lítio e operacionalidade 12v/24v. Um dos destaques da INTERMACO foi a apresentação de um equipamento de descarbonização de motores por Orto-Oxihidrogénio, que faz a produção de hidrogénio por “Dry Cell” (célula seca) pulsada eletronicamente, com uma produção de até 35 litros/min. Que permite descarbonizar qualquer tipo de motor até 25.000 cm3. No espaço da TECNIAMPER / DOM CARRO destaque para a “Intel B” um sistema de climatização de parque para pesados (24v). Construtora dos equipamentos que comercializa, a RAVIOL dava destaque ao equipamento de ultra-sons para limpeza de peças. A Sunoco é uma marca de lubrificantes que

voltou a ser comercializada em Portugal pelo seu representante da sempre, a SONICEL. Os pneus recauchutados da FEDIMA estavam em exposição stand da Recauchutagem 31, que disponibiliza uma extensa gama de pisos para pesados. As peças para pesados da marca PE (de origem Alemã) mereciam destaque no stand da IVEPEÇAS, uma empresa que é especializada em peças para veículos pesados. A MASAC decidiu reforçar os seus canais de distribuição para os lubrificantes Kroon-Oil, que possui uma extensa oferta para pesados e que representa em exclusivo em Portugal, através de uma parceria com a Adir Viseu. A representada Sice estava em destaque no stand da CONVERSA DE MÃOS, marca que possui uma gama de equipamento para pneus de veículos pesados. Apostada em dinamizar as ferramentas Gedore para as empresas que fazem manutenção de veículos, a NEOPARTS mostrava também os equipamentos de lavagem da Karcher, naquela que é uma das suas representações históricas.

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PÓS-VENDA PESADOS


CARF

Conversa de mĂŁos

Domingos & Morgado

Bilstein group

Fedima

Guima Bombas

Leatronic

Lusavouga

Manuel Guedes Martins

Masac

Morais e Camara

Natureza Verde

Nelson Tripa

Neoparts

Paulo Ferreira ABRIL / MAIO 2017

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SALÃO EXPOMECÂNICA

Petronas

Polibaterias

Raviol

Romafe

Rosete

RPL Clima

Spinerg

Sousa dos Radiadores

Speedmode

Tecniamper

Tecwash

Vieira & Freitas

É extensa a ga ma de baterias que a POLIBATERIAS disponibiliza para veículos pesados, com destaque para a sua representada FIAMM e os modelos Energycube e Powercube. Radiadores para pesados e baterias Dava também para este tipo de veículos, estavam em exposição no stand da TACOFROTA, empresa que tem vindo a apostar na diversificação de produtos para o sector dos pesados. Especializada em sistema de escape, a INTERESCAPE apresentou a sua gama de

produtos, também para pesados, bem como a nova imagem. A GUIMABOMBAS é uma empresa como muitas valências para o sector dos pesados. Equipamentos para ADBlue e combustíveis líquidos, medidora de frota, equipamento de lavagem e de ar condicionado, entre outros fazem parte da extensa oferta deste operador. O TachoSpeed, software para gestão de tacógrafos, estava em destaque no stand da SEEPMODE.

Uma das mais recentes ferramentas de marketing da bilstein group, que irá servir para aproximar os distribuidores das marcas Febi, SWAG e Blue Print dos seus cliente oficinais é o novíssimo furgão de demonstração. O bilstein group tem através da marca Febi a Truck Divison, que disponibiliza 9.000 referências para pesados. A ANTRAM também marcou presença dinamizando não só os seus serviços para as empresas de transportes como procurava mais associados.

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PÓS-VENDA PESADOS


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SALÃO MOTORTEC

Competência para pesados A Motortec não esqueceu os pesados e todos os stand´s que tinham oferta para pesados foram identificados com o autocolante “Truck Competence”. Uma excelente forma de valorização das empresas e da oferta que têm em termos de produtos e serviços para pesados. { TEXTO PAULO HOMEM }

A

s peças, serviços, equipamentos e produtos para pesados estiveram em grande destaque na Motortec. A revista PÓS-VENDA PESADOS visitou a Motortec e conta-lhe as novidades que por lá viu para o sector dos pesados. A VALEO vai percorrer a Europa com um camião demonstração, onde apresenta grande parte das suas novas tecnologias quer para ligeiros quer para pesados. Nos pesados a Valeo divulgou que aumentou a gama de embraiagens Euro 6, com 47 referências que cobrem mais de 793 aplicações com qualidade OE para veículos como o Iveco Eurocargo, Stralis e Trakker, MAN TGS e TGX, MercedesBenz Actros, Antos, Arocs e Atego, Renault Trucks C e D, Scania G, P e R, e ainda, Volvo Trucks FE e FL. O construtor polaco WAS dava a conhecer a sua extensa oferta de farolins para o sector dos veículos pesados. A empresa não tem nenhum distribuidor em Portugal mas tenciona vir a trabalhar o mercado português. A URVI é um distribuidor de peças para pe-

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PÓS-VENDA PESADOS

sados em Espanha que tem entre os seus clientes a empresa portuguesa RETA. São muitas as marcas que representa como está a desenvolver o conceito Nexus Truck, uma rede de pesados que também a RETA aderiu em Portugal. Especialista em sistemas de suspensão para pesados a CUYMAR (fabricante que vende em Portugal) mostrava as sete gamas de peças que comercializa (parafusos em U, barras estabilizadoras, tirantes, etc). As novas famílias de sensores e amortecedores (este da marca Brakve) estavam em destaque na AIR FREN. Especialista de peças para pesados anunciou ainda que passou a ser provedor de dados certificado (Classe A) do TecDoc. A FERSA aposta muito na inovação e desenvolvimento dos seus produtos. A empresa mostrou o que está a fazer aos nível dos rolamentos até 2018, onde o objetivo é melhorar o rendimento dos veículos pesados sempre em função da carga e da velocidade. A WEBASTO deu a conhecer a nova geração

de aquecedores de água. O Thermo Top Pro 120 e 150 caracteriza-se pela qualidade e pelos baixos custos de manutenção. O seu sistema de autodiagnóstico assegura um óptima funcionamento, informando o proprietário sobre qualquer incidência. No espaço da Motorservice foi dado a conhecer que os dados técnicos dos componentes das marcas Kolbenschmidt, Pierburg, BF e TRW Engine Components, que já estavam disponíveis no TecDoc passam agora a estar disponível numa aplicação (APP). Esta APP disponível em Android e IOS, permite pesquisa por veículo, por número de chassis e diretamente na caixa dos produtos (código QR), cruzando os números de referência com os originais. O fabricante português Barboflex mostrava a sua gama de tubos de travão para ligeiros e pesados BFluid. Com cerca de 2.000 referências em catálogo, esta gama de produto tem uma cobertura quase total do parques circulante. Refira-se que esta empresa pos-

Air Fren


Barboflex

Bilstein group

Clean Filters ABRIL / MAIO 2017

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SALÃO MOTORTEC

Guymar

Denaparts

Fersa

Nex

Urvi

Valeo

Was

Webasto

ZF

sui uma gama de produto muito vasta como mangueiras hidráulicas, pneumática, válvulas e acoplamentos hidráulicos, adaptadores hidráulicos, entre outros. No stand da CONTINENTAL, com presença das marcas VDO e ATE, o destaque foi para a apresentação da mais recentemente gama de pneus de pesados Hybrid 3, que se destacam por incorporar sensores no próprio pneu para a constante monitorização do mesmo, com implicações muito positivas na gestão de frotas ao nível dos pneus. Com um stand virado para a divulgação da Febi, Blue Print e Swag em Espanha, o bilstein group dispõe na Febi de uma extensa oferta de peças para veículos pesados (9.000 referências) com destaque para as bombas de água eletromagnéticas, travagem, bombas de óleo, jogos de pinos e alternadores e motores de arranque. A empresa CLEAN FILTERS mostrava a sua extensa gama de filtros de habitáculo, ar,

combustível e lubrificantes. A novidade é que agora esta empresa tem um representante em Portugal (Res Aftermarket Solution). É através da sucursal belga que a empresa holandesa PSH está presente em Portugal. Esta empresa é especializada em alternadores e motores de arranque, disponibilizando estes componentes através de marcas de aftermarket conhecidas, como através de marcas próprias, entre as quais se destacam a TWA Reman, TWA, Carpa, Plus Line e Motoplat. Esta empresa disponibiliza ainda uma série de componentes para reparação de alternadores. A BAHCO esteve em Madrid onde deu a conhecer algumas novas adições à sua gama de ferramentas. Destaque para a extensão da gama de ferramentas pneumáticas para pesados, com o lançamento dos modelos BP901L e BP905L. Igualmente novos são os carregadores de bateria da Bahco, ideais para a manutenção dos

sistemas elétricos e electrónicos em funcionamento nos veículos quando estes estão a ser submetidos a diagnóstico. A TRUSACO dava grande destaque no seu stand à gama de lubrificantes MT, nomeadamente à nova imagem e às novas embalagens de 5 e 20 litros. Outra importante novidade para a empresa espanhola que está presente no mercado português é que os produtos com homologação Mercedes Benz passam a ter um código QR com indicação das aprovações oficiais. A BOSCH esteve na Mortortec a mostrar tecnologia de conectividade. Um dos destaques foi para o software “Bosch Connected Repair” (CoRe) capaz de ligar os equipamentos de diagnóstico Bosch numa oficina colocando à disposição destas dados dos veículos de automóveis. Para aceder a essa informação, o mecânico tem que apenas colocar a matrícula e o número de chassis no equipamento e aceder à informação do mesmo.

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PÓS-VENDA PESADOS



ESPECIAL FILTROS

Filtros de direção

Ao longo do tempo, o liquido da caixa de direção pode ficar danificado. Partículas de compostos como metal, ferrugem, da oxidação ou mesmo Teflon podem passar para o fluido do sistema de direção e daí para vários componentes desse mesmo sistema. Isto pode levar a reparações excessivas. O líquido deve ser revisto periodicamente para atestar da necessidade de substituição do filtro.

Filtros do sistema de refrigeração

Os filtros de refrigeração removem os contaminantes e mantém o equilíbrio dos sistemas de refrigeração. Há quem diga que 40% das falhas em motores diesel resultam de mau funcionamento do sistema de arrefecimento. Como o líquido de refrigeração passa por vários componentes do motor, a acumulação de detritos é imensa. O filtro do sistema de refrigeração retém essas partículas e impede que elas voltem a circular.

Os filtros de um pesado

U

m veículo pesado tem vários filtros associados a diferentes sistemas e componentes. Este tipo de veículos são expostos a esforços e cargas bastante mais significativas do que os ligeiros e a volumetria dos motores é também maior. Desta forma, os sistemas auxiliares de filtragem tornam-se muito importantes. Uma grande parte deles está relacionado

com a lubrificação de vários dos componentes dos motores, cujos óleos sofreriam uma grande e acelerada degradação se as impurezas não forem retiradas. Nesta infografia, fique a conhecer os filtros existentes num pesado.

Filtros de cabina

Desde organismos alergénicos, a poeira ou compostos poluentes, tudo entraria na cabine de condução e tornariam a qualidade do ar inferior, não fossem estes componentes. A substituição deve ser feita com regularidade. As rotas feitas pelos camiões e as temperaturas a que são sujeitos influenciam muito a qualidade e degradação destes filtros.

Sistemas de escape

Os filtros que existem no escape são os chamados filtros de partículas diesel (Diesel Particulate Filter - DPF). Trata-se de um dispositivo com o objetivo de remover partículas diesel ou fuligem dos gases de escape de um motor diesel. Este filtro de partículas, geralmente, filtra 85% ou mais da fuligem e, sob certas condições, pode atingir eficiência de remoção de fuligem quase 100%. Para funcionar bem, tem que atingir os 1000 graus Celsius de forma a fazer a regeneração das partículas do motor.

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PÓS-VENDA PESADOS


Filtros de ar

Os equipamentos pesados utilizam mais ar do que os ligeiros, devido à capacidade dos motores. A eficiência destes filtros é também maior e chega aos 99,9% nalguns fabricantes. A própria absorção de compostos também é superior à requerida no ligeiros, dados os intervalos de substituição mais alargados.

Filtros para lubrificante

Estes filtros garantem que o óleo fica limpo, ao capturar contaminantes que causariam danos no motor

Filtro de transmissão

O filtro de transmissão serve para reter as partículas que poderiam passar para dentro da transmissão e assim ir tornando o óleo mais espesso e, dessa forma, com as características de lubrificação perdidas.

Filtros de combustível

Os filtros de combustível ajudam a prevenir danos nos injetores, ao certificar que o combustível segue limpo para o motor. São a melhor forma de filtrar um líquido, que por vezes pode chegar ao depósito na sua forma menos pura, adulterada ou mesmo com as características diminuídas. Além do mais, o gasóleo é por natureza um combustível propício a criar depósito de partículas sólidas, que nalguns casos podem passar a lamas e danificar todo o sistema de combustão do motor.

Filtros de ventilação do carter

Devido à importância cada vez maior de proteger o meio ambiente, os sistemas de filtragem para ventilação do carter são cada vez mais considerados pelos fabricantes como críticos para os motores dos pesados. Os regulamentos de emissões deste tipo de motorizações estão a exigir aos fabricantes que reduzam o volume total de emissões de partículas. Os regulamentos nalguns pontos do globo cobrem a totalidade das emissões, que incluem os carter. E dado que as emissões formadas pelo carter podem contribuir para 25% do total das emissões, o controlo desta fonte de poluição através do filtro é fundamental.

Separador de água

O filtro separador de água elimina a água e evita que ela chegue à bomba de combustível e aos injetores. Isto costuma ser um das principais causas de falha do sistema de injeção de combustível diesel e, obviamente, preserva o motor da corrosão causada pela água. Para motores mais recentes, essa separação é ainda mais importante. Como a tecnologia é ainda mais avançada, todo e qualquer contaminante existente no diesel pode acarretar sérias perdas de desempenho e até mesmo provocar o desgaste precoce do motor.


TÉCNICA RECONSTRUÇÃO DE PEÇAS

Peças de substituição para camiões Muitos dos elementos mecânicos dos veículos têm uma vida útil inferior à do próprio veículo, seja por desgaste, avaria ou acidente, o que implica a sua substituição. Estas peças danificadas passam a ser consideradas resíduos. Antigamente a finalidade destas peças era a destruição para reciclagem do material com o qual eram fabricadas. { FRANCISCO JAVIER DÍEZ CONDE }

H

á alguns anos os fabricantes de veículos e de equipamento original optaram pela possibilidade da reconstrução ou recondicionamento destas peças para sua reutilização, implementando as políticas pertinentes através dos programas de troca. Vantagens: >> Ambientais: Minimiza a contaminação e os resíduos e assegura a sua correta eliminação quando os produtos ou componentes não podem ser reutilizados. >> Ao nível da segurança: Evita que pessoas não autorizadas para atividades de recondicionamento reparem produtos partidos ou danificados ou que ocorram desgastes críticos que ponham em causa a segurança. >> Económicas: Reduz custos de reparação em veículos com alguma idade. Por vezes não faz sentido investir numa peça nova para substituir uma desgastada, especialmente em modelos antigos. Além do mais, cada peça usada que pode ser recondicionada poupa a produção de uma nova e, por tanto, energia, mão de obra, material e os custos correspondentes.

Centralinas eletrónicas

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PÓS-VENDA PESADOS

PROGRAMAS DE TROCA Os fabricantes de camiões e de equipamento original comercializam as peças reconstruídas ou recondicionadas através de programas de troca. Estes programas têm por base a recolha de peças danificadas, no momento da compra de uma nova, para posterior reconstrução ou recondicionamento, salvaguardando a qualidade da peça, que será equivalente a uma nova, para venda posterior. Nem sempre o sentido da recolha de uma “carcaça” por parte do fabricante é o recondicionamento dessa peça para venda. Os fabricantes também podem pretender eliminar do mercado determinado tipo de peças, como por exemplo, centralinas. CARCAÇA OU CORE É a peça recolhida pelo fabricante para posterior recondicionamento. A lista de peças aceites como carcaças depende de cada fabricante. Regra geral, a maioria admite: >> Agregados (conjuntos mecânicos): Motor, bloco do motor aligeirado, caixas de velocida-

des manuais ou automáticas, reenvios, caixa de transferência, caixa redutora, caixa de direção, compressor de ar, turbocompressores e compressor de ar condicionado. >> Componentes mecânicos: • Sistema pneumático: Cabeça do compressor de ar, válvula de travão, pinça de travão, válvula de suspensão de ar e secador de ar. • Motor e transmissão: Árvore de cames, servoembraiagem, embraiagem, bielas, cambota, volante de inércia, transmissão hidrostática, bomba de óleo, bomba de água, retardador, eixo primário, eixo secundário, eixo intermediário, bomba e bombito de embraiagem. • Sistemas de combustível e sistemas de escape: Unidade de dosagem do AdBlue, módulo da bomba de AdBlue, injetores, bombas de injeção e filtro de partículas. Outros: Radiador, ventilador termostático, etc. >> Componentes elétricos e eletrónicos: Alternador, motor de arranque, modulador de travagem e determinadas unidades de controlo.

Caixa de direção


Motor

Compressor do sistema pneumático DANOS ADMISSÍVEIS NAS CARCAÇAS As carcaças devem cumprir diversos condicionantes e apresentar, no máximo, certos danos ou defeitos para que possam ser admitidas. Os mais importantes são: >> Identificação de carcaças: Qualquer carcaça tem de ser identificável e compatível com a peça pedida à secção de peças sobresselentes. Em muitos casos devem ter a placa do fabricante ou a etiqueta; por exemplo, em componentes e válvulas pneumáticas, injetores, etc. >> Carcaças desmontadas ou incompletas: As carcaças devem estar total e completamente montadas, tal como a peça original. Não é aceite qualquer peça desmontada. >> Tentativas de recuperação: A carcaça não deve apresentar sinais de ter sido tentada a sua recuperação inutilmente. >> Danos mecânicos: Também não deve apresentar danos devido a colisão, ou seja, deformações ou ruturas importantes; especialmente a peça mais importante, a carcaça, não pode apresentar ruturas.

Conjunto de radiadores >> Danos por fogo e água: A peça não deve estar afetada por razões térmicas, seja devido a incêndio ou por falta de lubrificação, nem deve apresentar danos devido a água. >> Não apresentar corrosão excessiva: Podem ter corrosão superficial, mas nunca com penetração significativa. >> Esvaziamento de óleo e qualquer outro líquido: O concessionário é responsável por retirar todos os líquidos, como óleo ou refrigerante. Se não o fizer, caso se constatem danos relacionados com tal situação, podem-lhe ser imputados os correspondentes custos adicionais. >> Embalagem de carcaças para devolução ao armazém: O concessionário é responsável por devolver a embalagem na sua embalagem original. A carcaça devolvida ao armazém não pode apresentar danos devido a uma embalagem inadequada. CRITÉRIOS DE CONFORMIDADE Adicionalmente, cada produto em concreto deve cumprir alguns critérios particulares de

conformidade, dependendo de cada fabricante. Por exemplo: Motor >> O bloco não deve apresentar gretas visíveis. >> Deve ser possível rodá-lo com a ajuda do motor de arranque. >> A unidade deve estar completa e montada. >> Em geral, este conjunto não integra o motor de arranque, alternador, volante, compressor, bomba de direção e bomba de alimentação de combustível. >> Os motores com danos externos ou devido a incêndio ou colisão não podem ser aceites como unidades de troca. >> Deve-se drenar a água e o óleo, aplicar proteção antioxidante no volante (quando o volante está incluído) e transferir os tampões de proteção, etc., desde a unidade de troca. Deve-se reintegrar a peça de devolução na mesma estrutura na qual foi entregue o motor de troca. >> O motor deve ser protegido com uma película de plástico. O número de série deve ser claramente indicado na etiqueta de identificação. ABRIL / MAIO 2017

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TÉCNICA RECONSTRUÇÃO DE PEÇAS

Motor de arranque

Caixa de velocidades

Turbocompressor avariado

Injetores

Caixa de velocidades >> As engrenagens devem girar de uma extremidade à outra e não devem estar bloqueadas. >> A carcaça não apresenta gretas nem quebras, a ponto de serem visíveis sem desmontar. Turbocompressor >>A unidade está completa e montada, da mesma forma que a unidade de troca correspondente. >> A unidade não apresenta danos devido a incêndio ou colisão. >> São aceites turbos com o eixo partido. Bomba de injeção >> O alojamento ou carcaça não tem gretas visíveis e a árvore de cames não está partida. >> Está completa e montada, da mesma forma que a unidade de troca correspondente. >> As unidades com danos externos ou danos devido a incêndio ou colisão não são aceites. Unidade de bomba de ureia >> Todas as tampas de proteção devem estar

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PÓS-VENDA PESADOS

CESVIMAP

>> Área de Veículos Industriais >> Reparação e peritagem de veículos industriais vindustriales@cesvimap.com www.revistacesvimap.com @revistacesvimap

colocadas. >> A unidade está completa e montada, da mesma forma que a unidade de troca correspondente. >> As unidades com danos externos ou danos devido a incêndio ou colisão não são aceites como devolução. >> Não está gravemente corroída. >> Não há pernos corroídos o dobrados.

>> A unidade deve ser devolvida na mesma embalagem na qual é entregue a unidade de troca. VALOR ECONÓMICO DAS CARCAÇAS As carcaças representam um desconto sobre o preço da peça adquirida, seja nova ou reconstruída, pois nem sempre estão disponíveis peças reconstruídas como peças de substituição. No caso de alguns outros fabricantes, recebe-se um crédito pelo valor da peça usada, que se pode descontar na fatura de peças de substituição. A poupança que implica oscila entre 20 e 60% do valor de uma peça de substituição original nova. As centralinas são muito mais bem pagas que outras peças, para que não circulem no mercado secundário. O desconto varia em função dos danos que a peça apresenta ou da sua importância. Isto costuma ocorrer com conjuntos mecânicos, cujo estado é muito variável e as peças que constituem a carcaça também o são.


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TÉCNICA DICAS MECATRÓNICAONLINE

Dados técnicos by Mecatronicaonline Informação técnica sobre veículos pesados e comerciais ISUZU N- NPR 75 (4HK1-TC) 2007 - ...

Dados de ajuste Motor (geral) Emissões: ISUZU, (4HK1-TC), Sem filtro de partículas diesel Código do motor 4HK1-TC Capacidade 5193 (cc) Número de cilindros 4 Emissões: ISUZU, (4HK1-TC), Com filtro de partículas do diesel Código do motor 4HK1-TC Capacidade 5193 (cc) Número de cilindros 4 Motor (especificações) Motor: ISUZU, (4HK1-TC) Ordem de ignição 1 - 3 - 4 - 2 Velocidade de ralenti(Transmissão semiautomática) 650 (rpm) Velocidade de ralenti(Transmissão manual) 575 (rpm) Velocidade de ralenti(Transmissão automática) 650 (rpm) Pressão de compressão 26.5 - 29.5 (bar) Pressão de óleo 3.0/1700 (bar/rpm) Folga da válvula de admissão(Frio) 0.40 (mm) Folga da válvula de escape(Frio) 0.40 (mm) Sistema de combustível Motor: ISUZU, (4HK1-TC) Sistema de combustível(Common rail) Sistema de arrefecimento Motor: ISUZU, (4HK1-TC) Temperatura de abertura do termostato 82 (°C) Termostato totalmente aberto 95 (°C) Eléctrico Arranque e carregamento Alternador(Standard) 50 (A) Alternador(Opcional) 80 (A) Travões Travões: Travões de disco dianteiros Diâmetro do disco, dianteiro 265.0 (mm) Espessura do disco, dianteiro 35.0 (mm) Espessura do disco, dianteiro, mínimo 33.0 (mm) Espessura dos calços de travão, dianteiros 14.0 (mm) Espessura dos calços de travão, dianteiros, mínimo 1.0 (mm) Diâmetro do disco, dianteiro 293.0 (mm) Espessura do disco, dianteiro 40.0 (mm) Espessura do disco, dianteiro, mínimo 37.0 (mm) Espessura dos calços de travão, dianteiros 13.0 (mm) Espessura dos calços de travão, dianteiros, mínimo 1.0 (mm)

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PÓS-VENDA PESADOS

Diâmetro do disco, dianteiro 310.0 (mm) Espessura do disco, dianteiro 42.0 (mm) Espessura do disco, dianteiro, mínimo 39.0 (mm) Espessura dos calços de travão, dianteiros 13.0 (mm) Espessura dos calços de travão, dianteiros, mínimo 1.0 (mm) Desgaste do disco, máximo (dianteira) 0.13 (mm) Travões: Travões de tambor dianteiros Diâmetro do tambor, dianteiro 279.4 (mm) Diâmetro do tambor, dianteiro 300.0 (mm) Diâmetro do tambor, dianteiro 320.0 (mm) Espessura do revestimento do tambor, mínimo 1.0 (mm) Empeno do tambor de travão traseiro (valor máximo) 0.13 (mm) Travões: Travões de tambor traseiros Diâmetro do tambor, traseiro 228.6 (mm) Diâmetro do tambor, traseiro 260.0 (mm) Diâmetro do tambor, traseiro 290.0 (mm) Diâmetro do tambor, traseiro 300.0 (mm) Diâmetro do tambor, traseiro 320.0 (mm) Espessura do revestimento do tambor, mínimo 1.0 (mm) Empeno do tambor de travão traseiro (valor máximo) 0.13 (mm)

Rodas e pneus Rodas e pneus Tamanho dos pneus, dianteiro 7.50-16-10PR Pressão dos pneus dianteiros 5.25 (bar) Tamanho dos pneus, dianteiro 195/85R16 Pressão dos pneus dianteiros 6.0 (bar) Tamanho dos pneus, dianteiro 205/75R17.5 Pressão dos pneus dianteiros 7..5 (bar) Tamanho dos pneus, dianteiro 215/75R17.5 Pressão dos pneus dianteiros 6.0 (bar) Tamanho dos pneus, dianteiro 215/85R16 Pressão dos pneus dianteiros 6.0 (bar) Tamanho dos pneus, dianteiro 7.50-16-12PR Pressão dos pneus dianteiros 6.0 (bar) Tamanho dos pneus, dianteiro 7.50-16-14PR Pressão dos pneus dianteiros 6.5 (bar) Tamanho dos pneus, dianteiro 7.50R16-10PR Pressão dos pneus dianteiros 5.75 (bar) Tamanho dos pneus, dianteiro 7.50R16-12PR Pressão dos pneus dianteiros 6.5 (bar) Tamanho dos pneus, dianteiro 215/75R16C Pressão dos pneus dianteiros 5.25 (bar) Tamanho dos pneus, traseiro 7.50-16-10PR Pressão dos pneus traseiros 5.25 (bar) Tamanho dos pneus, traseiro 195/85R16 Pressão dos pneus traseiros 6.0 (bar) Tamanho dos pneus, traseiro 205/75R17.5


Dados técnicos by

Pressão dos pneus traseiros 7.5 (bar) Tamanho dos pneus, traseiro 215/75R17.5 Pressão dos pneus traseiros 6.0 (bar) Tamanho dos pneus, traseiro 215/85R16 Pressão dos pneus traseiros 6.0 (bar) Tamanho dos pneus, traseiro 7.50-16-12PR Pressão dos pneus traseiros 6.0 (bar) Tamanho dos pneus, traseiro 7.50-16-14PR Pressão dos pneus traseiros 6.5 (bar) Tamanho dos pneus, traseiro 7.50R16-10PR Pressão dos pneus traseiros 5.75 (bar) Tamanho dos pneus, traseiro 7.50R16-12PR Pressão dos pneus traseiros 6.5 (bar) Tamanho dos pneus, traseiro 215/75R16C Pressão dos pneus traseiros 5.25 (bar) Travão motor Motor: ISUZU, (4HK1-TC) Abertura da válvula de borboleta do travão accionado pelo escape 0.1 - 0.25 (mm) Capacidades Motor: ISUZU, (4HK1-TC) Cárter do motor, incluindo filtro 13.0 (l) Sistema de arrefecimento 18.0 (l) Transmissão: ISUZU, (Transmissão manual), (MZZ6F) Transmissão manual Reabastecimento da caixa de velocidades 4.4 (l) Transmissão: ISUZU, (Transmissão manual), (MZZ6U) Transmissão manual Reabastecimento da caixa de velocidades 4.4 (l) Transmissão: ISUZU, (Transmissão manual), (MYY-5) Transmissão manual Reabastecimento da caixa de velocidades(Sem tomada de força (PTO)) 2.8 (l) Reabastecimento da caixa de velocidades(Com tomada de força (PTO)) 3.1 (l) Transmissão: ISUZU, (Transmissão manual), (MYY-6) Transmissão manual Reabastecimento da caixa de velocidades(Sem tomada de força (PTO)) 3.5 (l) Reabastecimento da caixa de velocidades(Com tomada de força (PTO)) 3.8 (l) Eixo: Eixo traseiro Massa lubrificante do cubo da roda 280 (g) Ar condicionado Refrigerante 600 - 700 (g) Óleo do compressor do ar condicionado 180 (ml) Ajustes de binário Motor: ISUZU, (4HK1-TC) Nota: Substitua sempre os parafusos extensíveis e as porcas de auto-bloqueio Cabeça do motor

Estágio 1(Pernos 1 - 18) 98 (Nm) Estágio 2(Pernos 1 - 18) 147 (Nm) Estágio 3(Pernos 1 - 18) 30 - 60 (°) Estágio 4(Pernos 19 e 20) 38 (Nm) Estágio 5(Verifique o aperto) 1-18: 167 (Nm) Tampa de rolamento da cabeça de biela Estágio 1 39 (Nm) Estágio 2 60 (°) Estágio 3 30 (°) Cárter 11 (Nm) Bujão de drenagem do óleo do motor 83 (Nm) Filtro do óleo 64 (Nm) Velas de incandescência 20 (Nm) Motor de arranque 76 (Nm) Tampa da válvula 18 (Nm) Polia da cambota 200 (Nm) Volante Estágio 1 78.4 (Nm) Estágio 2 120 - 150 (°) Colector de escape 34 (Nm) Colector de admissão 22 (Nm) Porca de bloqueio para o perno de ajuste da folga da válvula do braço oscilante 22 (Nm) Calha de injecção de combustível 22 (Nm) Cárter Estágio 1(M14) 98 (Nm) Estágio 2(M14) 132 (Nm) Estágio 3(M14) 30 - 60 (°) Estágio 4(M10) 38 (Nm) Turbocompressor(Perno de fixação) 24 (Nm) Turbocompressor(Porca de fixação) 52 (Nm) Grampo/porca de bloqueio do injector 30 (Nm) Tubos de injecção de combustível(Lado de descarga) 25 (Nm) Tubos de injecção de combustível, lado do injector 30 (Nm) Tampa (principal) do filtro de combustível 30 - 36 (Nm) Válvula da EGR 24 (Nm) Refrigerador do óleo 24 (Nm) Interruptor de pressão de óleo 13 (Nm) Bomba de óleo 31 (Nm) Transmissão: ISUZU, (Transmissão manual), (MZZ6F)

Bujão de enchimento da transmissão manual 39 (Nm) Bujão de drenagem da transmissão manual 39 (Nm) Entre a caixa da embraiagem e a caixa de velocidades 46 (Nm) Cilindro receptor 19 (Nm) Cobertura do apoio da tomada de força (PTO) 37 (Nm) Interruptor da luz de marcha-atrás 39 (Nm) Sensor de velocidade 25 (Nm) Interruptor de posição de ponto morto 34 (Nm) Transmissão: ISUZU, (Transmissão manual), (MZZ6U) Bujão de enchimento da transmissão manual 39 (Nm) Bujão de drenagem da transmissão manual 39 (Nm) Entre a caixa da embraiagem e a caixa de velocidades 46 (Nm) Cilindro receptor 19 (Nm) Cobertura do apoio da tomada de força (PTO) 37 (Nm) Interruptor da luz de marcha-atrás 39 (Nm) Sensor de velocidade 25 (Nm) Interruptor de posição de ponto morto 34 (Nm) Transmissão: ISUZU, (Transmissão manual), (MYY-5) Bujão de enchimento da transmissão manual 39 (Nm) Bujão de drenagem da transmissão manual 39 (Nm) Interruptor da luz de marcha-atrás 39 (Nm) Sensor de velocidade 25 (Nm) Interruptor de posição de ponto morto 34 (Nm) Tampa da embraiagem 40 (Nm) Transmissão: ISUZU, (Transmissão manual), (MYY-6) Bujão de enchimento da transmissão manual 39 (Nm) Bujão de drenagem da transmissão manual 39 (Nm) Interruptor da luz de marcha-atrás 39 (Nm) Sensor de velocidade 25 (Nm) Interruptor de posição de ponto morto 34 (Nm) Tampa da embraiagem 40 (Nm) Direcção Bomba de direcção assistida 25 (Nm) Manuais de reparação Todos os nomes de marcas comerciais aqui mencionados são exclusivamente usados como referência e não pretendem aludir a nenhuma ligação entre HaynesPro e estas companhias. Todas as marcas comerciais são propriedade dos seus respectivos donos.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA PESADOS. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA: GERAL@POSVENDA.PT

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OPINIÃO APVGN

Um belo projecto, mas falta o coroamento { JORGE FIGUEIREDO } VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DO VEÍCULO A GÁS NATURAL WWW.APVGN.PT

O

s portos portugueses serão dotados de gás natural liquefeito (GNL) destinado ao tráfego marítimo acaba de anunciar a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. De acordo com o plano, haverá um conjunto de medidas destinadas a por o país a par com a Espanha e os portos do Báltico em matéria de GNL. São elas: >> Porto de Sines: Será o “Hub do GNL”, com uma central de recepção e expedição de GNL; com bancas de GNL tanto em terra como flutuantes. >> Porto de Leixões: banca de GNL em terra e abastecimento de Cruzeiros Oceânicos e da Douro Azul. No final da parte navegável do Douro haverá uma área de serviço “truck-to-ship” para abastecer as embarcações da Douro Azul. >> Porto de Lisboa: Banca flutuante de GNL. >> Açores: Banca em terra para abastecimento de navios >> Madeira: Banca flutuante para abastecimento de navios

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PORTO DE LEIXÕES

PORTO DE LISBOA

PORTO DE SINES

PORTO DOURO AZUL

A generalização do GNL no tráfego marítimo permitirá o green shipping, ou navegação descarbonizada, tanto no tráfego interno com a Madeira e os Açores como nos Corredores Atlântico e Mediterrânico do tráfego internacional. Esta generalização irá melhorar a competitividade dos portos portugueses – até agora excluídos desse mercado por não poderem abastecer navios a GNL. Note-se que vários portos espanhóis já estão dotados de bancas GNL o que deixa Portugal numa inferioridade relativa. Na verdade, a tendência para a utilização do gás natural liquefeito na navegação já é tão forte em Espanha que o Congresso da GASNAM, realizado em Março, chegou a ser dividido em duas partes paralelas e com igual importância: uma secção terrestre e outra marítima. Quanto aos portos do Báltico, uma associação de armadores e autoridades


portuárias já começou a providenciar a instalação de bancas GNL em todos eles. Entretanto, não se deve esquecer que associado ao tráfego marítimo existe também um importante tráfego terrestre: o da movimentação das cargas, contentores sobretudo, dos navios. Ela é feita através dos camiões-tractores que gravitam em torno de cada porto a puxar semi-reboques. O GNL seria um excelente combustível também para estes camiões-tractores e isso é verdade tanto do ponto de vista económico como do ambiente urbano onde actuam. Camiões portuários a GNL não são sequer novidade: o porto de Los Angeles dispõe deles desde há muitos anos. O “Clean Trucks Program” do porto de Los Angeles estabelece regras severas contra camiões poluentes e desde 2012 proíbe a entrada de qualquer viatura que não cumpra os

padrões de emissão estabelecidos pela EPA. No caso português, haveria alta conveniência em que os transportadores adoptassem o GNL nos tractores que servem os portos, tanto do ponto de vista económico como ambiental. Mas para isso será preciso instalar postos de abastecimento GNL nos portos de Leixões, Lisboa e Sines. Do ponto de vista institucional, as zonas portuárias não estão subordinadas às autoridades municipais onde se inserem. Assim, o Ministério do Mar tem uma palavra importante e decisiva para a instalação de postos GNL: bastaria reservar áreas para isso dentro das três zonas portuárias do continente e pô-las a concurso entre os comercializadores de gás natural. O assunto ficaria assim arrumado do lado da oferta. Quanto ao lado da procura, não se adivinham grandes problemas pois ela existe em poten-

cial – apenas não pode ser satisfeita por falta de oferta. Já há numerosos transportadores rodoviários interessados. Sabe-se que o presidente da ANTRAM, Gustavo Paulo Duarte, tomou iniciativas quanto à solução do gás natural na camionagem – tanto a de longo curso (em GNL) como aquela com raio de acção de até 300 km (em GN Comprimido). Já há vários transportadores e empresas logísticas portuguesas, como a Paulo Duarte, Havi Logistics, Três Mosqueteiros, Torrestir e outras interessadas com camiões a gás natural. Admitindo que nos portos de Leixões, Lisboa e Sines operem pelo menos uns 500 camiões, a poupança nos custos de exploração dos mesmos com a adopção do GNL pode ascender a mais de um milhão de euros por ano – o que será mais que suficiente para estimular os transportadores rodoviários. Já há fabricantes de camiões que disponibilizam versões a gás natural no mercado europeu, como os Stralis e Eurocargos da Iveco; os Econic da Mercedes; o D-Wide da Renault; o FE da Volvo; e os P/G da Scania. Entretanto, a substituição da frota actual por camiões novos requer um custo de investimento considerável, o que faz com que a passagem das actuais frotas a gasóleo para o GNL tenha de ser faseada. É aqui que entra em cena a solução dos dual-fuel, ou seja, a instalação de um kit que faz com que os camiões existentes possam consumir uma mistura de gás natural e gasóleo. Os referidos kits podem ser instalados ou desinstalados facilmente nos camiões a gasóleo agora em operação, podendo operar até o fim da vida útil dos mesmos. E quando chegasse a altura de substituir a viatura – por outra a GNL/ GNC produzida em fábrica – o kit poderia ser desinstalado e aplicado em outro camião. Para mais informação acerca do retrofitting em camiões ver “A solução dual-fuel para pesados”, na PVP de Dez/2016-Jan/2017. AS OPINIÕES EXPRESSAS NESTE ARTIGO NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE AS DA APVGN.

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PNEUS NOTÍCIAS

Fulda tem novo pneu de atrelado

Kumho Tyre distribuída pela Nex Tyres em Portugal A Kumho Tyre chegou a acordo com a NEX Tyres para que esta seja distribuidora exclusiva da gama de pneus de camião da marca sul-coreana no mercado português. A NEX distribui igualmente estes pneus em Espanha e agora as duas empresas decidiram reforçar esta união que traz um forte impulso para garantir uma maior penetração de mercado da Kumho em toda a Península Ibérica. Esta sinergia supõe mais um passo na estratégia coincidente das duas empresas, que procuram dar resposta à procura do mercado português e reforçar a sua posição na distribuição de pneus de camião.A oferta atual de produtos de camião da Kumho supera as 100 referências com mais de 30 dimensões, entre as 17,5” e as 22,5”, contemplando todos os segmentos de aplicação: multi-performance,

longo curso, regional, urbano, misto e off-road. A NEX Tyres abriu a sua filial portuguesa em novembro de 2015 e, desde então, tem crescido no mercado e reforçado a logística e proximidade com os clientes, através da abertura de armazéns em Lisboa e Porto em novembro de 2015, a incorporação da oferta da gama agro-industrial em fevereiro de 2016, a aquisição da Ihle Ibérica em abril de 2016 e, mais recentemente, em maio do ano passado, a abertura da plataforma logística na Madeira. Atualmente, a NEX Portugal conta com um stock de 40.000 unidades distribuídas entre os seus três armazéns que, juntamente com a sua rede comercial, que conta com três comerciais com muita experiência de mercado, um centro de apoio ao cliente e a sua plataforma B2B, dão resposta a mais de 1000 clientes em Portugal.

ServiceLine24h da Goodyear cada vez mais solicitado

Apesar de um considerável incremento do número de veículos geridos pelo serviço de assistência na estrada ServiceLine24h, o tempo médio de resposta manteve-se em torno dos 120 minutos, o que se traduziu num tempo de espera mínimo e numa maior eficiência para as frotas dos clientes que fizeram uso do serviço de assistência na estrada pan-europeu da Goodyear. Em 2016, o ServiceLine24h (que providencia assistência na estrada, em toda a Europa, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano), foi chamado a responder a quase 58 000 incidentes

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em 31 países. O tempo médio de imobilização das chamadas recebidas foi de 123 minutos, apesar dos incidentes registados em zonas isoladas e do maior número de veículos geridos pela Goodyear. A maioria dos incidentes foi atendida pelos mais de 2000 operadores TruckForce espalhados pela Europa. Comparativamente a 2015, a ServiceLine24h resolveu um maior número de incidentes, o que reflete um aumento do número de veículos gerido pela FleetOnlineSolutions, o programa de gestão de frotas via Internet da Goodyear. Atualmente, o FleetOnlineSolutions é utilizado para gerir mais de 350 mil veículos em toda a Europa. O centro de controlo multilingue e a aplicação para dispositivos móveis do ServiceLine24h da Goodyear, que localiza os veículos via GPS, asseguram que o auxílio é enviado com a máxima prontidão possível a partir do fornecedor de serviços mais próximo. O ServiceLine24h, o TruckForce e o FleetOnlineSolutions integram o FleetFirst, o programa pan-europeu de serviços para eficiência de frotas da Goodyear. O programa FleetFirst inclui,

A Fulda deu a conhecer o seu novo pneu de atrelado para camiões de alta carga, Ecotonn 2 HL, satisfazendo assim as necessidades dos operadores de camiões, que pretendem otimizar os seus benefícios, aumentando a capacidade de carga. Cerca de 80% dos países europeus já permitem que as cargas máximas dos veículos ultrapassem as 40 toneladas, o que faz com que os operadores consigam otimizar a capacidade dos seus veículos. O Ecotonn 2 HL 385/65R22.5 consegue atingir as 10 toneladas de carga por eixo, para que os atrelados consigam transportar cargas maiores. Para além da capacidade mais elevada, o Ecotonn 2 HL 385/65R22.5 tem um índice de carga de 164K/158L, está classificado como pneu de inverno com a marcação M+S, e o rótulo da EU para pneus certifica a sua economia de combustível, a aderência em piso molhado e o baixo nível de ruído. Para além da robusta construção da carcaça, que proporciona um elevado nível de recauchutagem, a principal característica do novo pneu Fulda é o piso, que apresenta seis nervuras largas concebidas para suportar as tensões a que os pneus de atrelado estão sujeitos, permitindo percorrer mais quilómetros e resistir bem aos danos. O modelo dos sulcos compreende sulcos largos, em ziguezague, que conferem muitas arestas de contacto às nervuras circulares, à medida que chegam à área útil de contacto, o que significa um elevado nível de desempenho na travagem, quer em piso seco, quer em piso molhado. Os níveis do rótulo da UE comprovam a economia de combustível e o desempenho do pneu na travagem, com o nível «B» em economia de combustível e em aderência em piso molhado. O Ecotonn 2 HL apresenta ainda a mais baixa classificação de ruído, com uma onda e 69 dB. O novo Fulda Ecotonn 2 HL 385/65R22.5, que vai substituir a versão de série, pode ser esculpido e recauchutado, e já está disponível desde janeiro de 2017.


Novo Semperit Runner, agora para reboque

A famí lia Semperit RUNNER, recentemente lançada, teve uma resposta muito positiva por parte das empresas de transporte preocupadas com a qualidade, que atribuem muita importância a uma relação atrativa entre preço e desempenho. A Semperit está agora a expandir a sua vasta gama de pneus para camiões no segmento de pneus para reboques com o RUNNER T2 na dimensão 445/45 R 19.5”. Esta dimensão é particularmente importante para os chamados megarreboques, semi-reboques que oferecem uma capacidade de carga até 100 m³ e exigem uma altura baixa da plataforma, de forma a cumprirem com a altura total regulamentada. Num sector onde a eficiência é prioritária, o RUNNER T2 tem um desempenho superior, com o seu pequeno diâmetro e a elevada quilometragem que permite. O contorno otimizado do pneu, com o seu ombro reforçado, o novo design do piso e um novo composto de borracha permitem uma quilometragem elevada com melhor resistência ao rolamento. Algo que é reconhecido com a etiqueta “B” da UE na categoria de eficiência. O pneu para reboque possui também o símbolo M+S e cumpre as leis em vigor para a utilização durante o inverno. Graças à sua robusta carcaça, o Semperit RU N N ER T2 4 45/45 R 19. 5” é recauchutável e, por isso, uma solução sustentável e com uma boa relação entre a eficiência e o preço, mesmo depois do fim da vida útil do primeiro pneu.

Novos Dayton para camião no fora de estrada Com o lançamento dos novos pneus on/off-road D800M direção e D800D tração, a Dayton volta a expandir a sua gama de pneus de camião, permitindo assim um serviço integrado de estrada e fora-de-estrada. Criados na Europa e sujeitos aos rigorosos testes de controlo de qualidade da Bridgestone, os pneus on/off-road da Dayton continuam a possibilitar aos condutores de camiões as mesmas “excelentes prestações ao melhor preço”, mote sob o qual esta linha de pneus de camião de estrada da Dayton foi apresentada, em 2015. Ambos os pneus on/off foram concebidos de forma a lidar com as tarefas mais agrestes, quando se sai do asfalto e se tem de conduzir sobre rochas, gravilha ou destroços – em locais de construção ou na indústria florestal, por exemplo. Os pneus Dayton on/off-road permitem uma condução suave, sobre superfícies irregulares e ásperas, fornecendo a aderência e tração necessária para este tipo de trabalho. A marcação M+S e o símbolo alpino, prometem um desempenho excecional mesmo em terrenos cobertos por lama ou neve, assim como sob condições invernosas severas. Além disto, o seu composto especial de borracha, desenvolvido para alcançar uma elevada resistência contra cortes e lascas, protege o piso do pneu e a carcaça, face a danos causados por superfícies abrasivas. Graças à tecnologia de carcaças da Bridgestone, ambos estes pneus Dayton podem

ser recauchutados – ao contrário de muitos pneus baratos e importados. Esta capacidade de recauchutagem fornece aos pneus Dayton um período de vida útil muito superior, tornando-os ainda mais económicos. Pode utilizar estes pneus Dayton em todas as estações do ano. Ambos apresentam capacidades para inverno extraordinárias, com um elevado grau de segurança no piso molhado, neve e gelo. A popular medida 315/80R22.5 e a medida padrão 13R22.5 têm a marcação M+S e 3PMSF. Os novos pneus Dayton on/off-road D800M direção e D800D tração estão atualmente disponíveis nas medidas 315/80R22.5 e 13R22.5. Adicionalmente, os clientes da Dayton podem recorrer à experiência e conhecimentos da Bridgestone Partner, a rede independente de distribuidores de pneus para camião e distribuidora exclusiva dos pneus para camião da Dayton na Europa.

Firestone lança primeiro pneu de autocarro urbano

A Firestone continua a expandir e a diversificar a sua gama, agora com o lançamento do primeiro pneu para autocarros urbanos da marca. O novo FS492, para todas as posições, foi concebido especificamente para lidar com os desafios colocados aos operadores de transportes urbanos. A sua fiabilidade garante a segurança e conforto dos passageiros, e a sua durabilidade permite um longo e rentável desempenho para os operadores. Resumidamente, o FS492 é um pneu robusto e versátil que promete conquistar o território urbano. O pneu Firestone FS492 para todas as posições

de autocarros urbanos vem equipado com um protector de flanco de forma a evitar os arranhões, abrasões e outros tipos de danos associados aos lancis. Os indicadores de desgaste da parede lateral também ajudam a identificar a altura de proceder à rotação dos pneus. Quando chega a altura de os substituir, as carcaças robustas do pneu oferecem uma excelente capacidade de recauchutagem, permitindo uma durabilidade ainda maior. O resultado é um menor tempo de inatividade e custos operacionais reduzidos. As inovadoras lamelas do Firestone FS492 possuem uma profundidade variável, possibilitando uma aderência excecional em condições climatéricas molhadas e frias, e sem comprometer a manobrabilidade ou a travagem em piso seco. As marcas M+S e 3PSMF do pneu comprovam as suas capacidades em todas as estações do ano, incluindo nas condições de inverno mais severas. O novo Firestone FS492 está disponível por toda a Europa na medida 275/70R22.5. ABRIL / MAIO 2017

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PNEUS NOTÍCIAS

Barum BT 200 R 385/65 R 22.5 para reboque

A Barum está a expandir a sua gama, acrescentando três novos pneus para o eixo do reboque à nova série 200 R. Na dimensão 385/65 R 22.5, o pneu de alta performance BT 200 R conquistou a etiqueta “B” da UE na categoria aderência em piso molhado. O BT 200 R na dimensão 385/55 R 22.5 já está disponível, assim como o 445/45 R 19.5 para utilização em pesados de maiores dimensões. Estes pneus robustos permitem uma elevada quilometragem e economia no consumo de combustível, tanto nos transportes regionais como nos de longo curso. São pneus para camiões com uma boa relação qualidade/preço. Com os pneus para o eixo de direção e eixo do motor da nova série 200 R, a Barum iniciou, no ano passado, o lançamento da sua nova linha de produtos. Esta família de pneus oferece agora três novos pneus para o eixo do reboque. O BT 200 R 385/65 R 22.5 carateriza-se pela sua elevada robustez e flexibilidade de aplicação tanto nos transportes regionais como nos transportes de longo curso em au-

to-estradas. O pneu, que também está disponível na dimensão 385/55 R 22.5, oferece uma quilometragem elevada e segurança contínua na condução, mesmo em piso molhado. Com este notável desempenho em piso molhado, o pneu conquistou a etiqueta “B” da UE na categoria de aderência em piso molhado em todas as dimensões. Graças à melhoria no composto de borracha, o BT 200 R 385/55 R 22.5 e o BT 200 R 385/65 R 22.5 são também particularmente resistentes aos danos causados pelos cortes. Com o novo design da superfície de contacto do pneu e a carcaça estável, estes pneus para reboque foram criados para terem uma longa vida útil. Um composto de borracha otimizado e uma nova superfície de contacto do piso foram também usados no terceiro pneu de reboque desta expansão de produtos, o BT 200 R 445/45 R 19.5. Estes pneus permitem uma elevada capacidade de carga e uma excelente quilometragem com um pequeno diâmetro e, por isso, é particularmente adequado para utilização no transporte de cargas maiores. Apesar do baixo diâmetro, o BT 200 R 445/45 R 19.5 poupa combustível, possuindo a etiqueta “B” da UE na categoria de poupança de combustível. Tal como todos os pneus Barum da série 200 R, os pneus para reboque têm como base uma carcaça robusta com cordão de aço reforçado, fazendo com que todos os pneus possam ser recauchutados. Estes pneus permitem a rentabilidade da frota a longo prazo.

Novo pneu de atrelado para camião Sava Cargo 4 HL Pesos por eixo de 10 toneladas do pneu otimizam a capacidade de carga do novo pneu de atrelado de camião Sava Cargo 4 HL. A Sava, uma das principais marcas de pneus do Sudeste Europeu, que pertence ao universo Goodyear, acaba de lançar o pneu de atrelado Sava Cargo 4 HL, com maior capacidade de carga. O novo pneu 385/65R22.5 possui uma capacidade de carga de 5.000 kg, permitindo cargas por eixo de 10 toneladas e satisfazendo o aumento das cargas autorizadas na Europa. Para além do benefício da otimização da carga, o novo pneu Sava poupa combustível, oferece maior quilometragem e tem a marcação M+S, obrigatória em países europeus para pneus de inverno. A elevada quilometragem e a boa resistência aos danos devem-se ao piso com seis nervuras largas e robustas, com sulcos em ziguezague, que favorecem o desempenho da travagem, tanto em estradas molhadas como secas. O pneu 385/65R22.5 tem um índice de carga de 164K/158L e a etiqueta europeia de classificação de pneus indica uma classificação «B» em

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consumo de combustível, e «C» em aderência sobre piso molhado, com um nível de ruído de apenas uma onda e 69 dB. O pneu de atrelado Sava Cargo 4 HL no tamanho 385/65R22.5, que substitui a versão de série, está já disponível e pode ser totalmente recauchutado e esculpido.

Conti Hybrid também disponível em recauchutagem integral (ContiRe)

A Continental lançou para pesados o ContiRe Hybrid HD3, que apresenta a mesma garantia dos pneus novos. O pneu ContiRe Hybrid HD3 para o eixo motriz é fabricado na fábrica de Stöcken, em Hanôver e está agora disponível nas dimensões 295/80 R 22.5", 315/70 R 22.5" e 315/80 R 22.5". A família de pneus Conti Hybrid oferece uma performance excecional, com capacidade de atuar numa grande variedade de aplicações. Para produzir os pneus ContiRe™, a borracha é aplicada em toda a carcaça: quando aquecida, a borracha é vulcanizada com a carcaça dentro do molde do pneu original. O ContiRe Hybrid HD3 tem os mesmos compostos de borracha dos pneus novos, tanto no piso como na parede lateral. Mantém igualmente as melhores características de um pneu novo, tais como o baixo peso, a melhor resistência ao rolamento e um elevado conforto de condução. O piso do novo ContiRe Hybrid HD3 tem um design em bloco com várias lamelas integradas em geometria 3D. As lamelas prolongam-se até dois terços do piso, graças à maior estabilidade do bloco. Oferece assim, um melhor comportamento relativamente ao desgaste, atuando simultaneamente com as suas arestas aderentes e, garantindo uma excelente tração mesmo durante travagens e acelerações em piso molhado. O ContiRe Hybrid HD3 tem a etiqueta M+S e o símbolo 3PMSF. Equipar frotas com pneus recauchutados a quente faz sentido, tanto do ponto de vista económico como em termos ecológicos. Cerca de 75% das matérias-primas necessárias para a produção do pneu estão na carcaça. Se forem reutilizados após a primeira vida, poupam não só recursos valiosos, mas também dinheiro, já que os pneus recauchutados a quente são cerca de 25% mais baratos do que os pneus novos.




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