Revista Pontos de Vista edição 57

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AOS INVESTIDORES… PORQUÊ A MADEIRA?

Madeira é Portugal, logo pertencemos à Comunidade Europeia, e por isso temos acesso aos mais de 70 tratados. Ao olhar para os nossos tratados, verificamos que beneficiamos de muitos tratados dos quais muitos países não usufruem. A China, o Peru e a Colômbia por exemplo… onde existem muitos investidores interessados. O nosso estatuto de benefícios fiscais não é só aplicável a investidores estrangeiros que queiram utilizar a Madeira como plataforma para penetrar em mercados emergentes, é também para portugueses que queiram internacionalizar as suas em-

O conselho que sigo há anos e todos os dias: insistir, insistir e insistir. Só as empresas que são resilientes e que procuram acrescentar valor ao seu produto é que vingam

presas e isto tem sido parte fundamental daquilo que divulgamos. “O conselho que sigo há anos e todos os dias: insistir, insistir e insistir. Só as empresas que são resilientes e que procuram acrescentar valor ao seu produto é que vingam. Essas empresas, as persistentes, quando, economicamente, houver uma melhoria no mercado económico global, serão as que estarão em destaque. Temos de inovar e de ser criativos mesmo quando, financeiramente, for complicado. Somos um povo muito flexível e capaz, mas só utilizamos essa capacidade quando estamos no fundo do poço e somos forçados a agir. Mas confio plenamente no potencial do CINM e na visão do nosso País”, concluiu a nossa entrevistada. O Regime Fiscal dos Residentes Não Habituais e os Golden Visa fazem parte da panóplia que torna Portugal um país, que no mundo dos negócios, é especialmente apreciada: a flexibilidade e capacidade de complementaridade. “Temos trabalhado muito o mercado Europeu mas também o Internacional. Geograficamente o nosso país está entre dois continentes, o que o transforma numa porta entre dois continentes. Algo que não tem sido aproveitado por nós portugueses. Existe uma falta de fé nas nossas capacidades, esta é uma característica nossa, a de não acreditarmos no nosso potencial. Mas somos bons, realmente bons, e não estamos em nada atrás de outros países”. ▪ 25 julho 2016

DESAFIOS

Como primeiro desafio, Tânia Castro, aponta a questão fiscal. “Temos um regime pré-aprovado pela União Europeia e depois temos um regime interno que tendencialmente é alterado a cada ano, via orçamento de Estado Português”. O segundo desafio prende-se com o divulgar e promover dentro e fora do nosso país o estatuto de benefícios fiscais. Em terceiro, e por último, o desafio é coordenar o potencial do CINM com o potencial de outros países, um papel que passa por ajudar e orientar os empresários que querem saudar a internacionalização. Tudo isto sempre a trabalhar na Madeira para fora.


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