Revista movimentos 12ª edição

revistamovimentos

ANO III - Nº 12 Dezembro de 2016

OPINIÃO

#ForçaChape.

Um sonho que jamais será realizado

COMPORTAMENTO

Você conhece algum corrupto?

REPORTAGEM ESPECIAL

Criacionismo e evolucionismo: uma análise do início de tudo ARTIGO

Racismo ainda na era tecnológica

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SUMÁRIO

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MOVIMENTOS

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CAPA 2017. Um ano novo: uma nova esperança

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REPORTAGEM ESPECIAL Criacionismo e evolucionismo: uma análise do início de tudo

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COMPORTAMENTO Você conhece algum corrupto?

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OPINIÃO #ForçaChape. Um sonho que jamais será realizado

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ESPORTE A importância dos exercícios físicos regulares

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CIDADE Dicas de um apaixonado por Aracruz

FOTOS: 1 ISTOCKPHOTO 2 ISTOCKPHOTO 3 ISTOCKPHOTO 4 ISTOCKPHOTO

ARTIGOS

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Racismo ainda na era tecnológica Escolha profissional: tempo de angústia ou descoberta?

Conectados, porém longe!

FIQUE POR DENTRO

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“Aconteceu e você não viu”

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Editorial

FOTO: ISTOCKPHOTO

A ‘Revista Movimentos’ mais uma vez se esforça para apresentar à sociedade Aracruzense um exemplar de comunicação de qualidade e de nossa própria terra, com a finalidade de cooperar com a cultura e escrever a nossa história. Como bem disse o educador e escritor Augusto Cury: “Procure a sabedoria e aprenda a escrever os capítulos mais importantes de sua história nos momentos mais difíceis de sua vida”. Essa edição está bem convidativa à leitura. Começamos com uma matéria “cheia de esperança”, e isso é bastante significativo em se tratando de um novo ano que se apresenta e as lutas e batalhas que foram enfrentadas durante o ano que se encerra.

O questionamento sobre o surgimento da vida humana é outro tema que sempre suscitou curiosidades da sociedade, então, saber sobre criacionismo ou evolucionismo é sem dúvida alguma, um assunto sempre atual e para responder essa questão em que muitos pesquisadores dedicaram anos da sua vida, a Revista Movimentos apresenta esse assunto de forma séria e clara sobre o que tem sido discutido sobre a origem da humanidade.

Nesta edição também levamos o leitor a refletir sobre a importância dos relacionamentos, mesmo com as possibilidades de interagir virtualmente. O tema tecnológico está sempre presente de forma recorrente, mostrando que esse tempo de conectividade virtual quase ininterrupta, nem sempre significa estar mais perto em termos de comunicação.

O mundo online tem suas vantagens. Talvez podemos citar as mobilizações que estão acontecendo pelas redes sociais contra a corrupção, como uma delas. A corrupção é um mal que tem se tornado cada vez mais parte da nossa sociedade, então precisamos refletir e analisar friamente as “oportunidades” que aparecem e que podem nos levar à prática da corrupção.

Não poderíamos deixar de emitir opinião sobre uma das facetas da tragédia da chapecoense. Ainda nesta edição nos espantamos com um assunto que pensávamos estar superado - racismo, mas que mesmo em plena era tecnológica ainda, infelizmente, se apresenta. E para os que estão na fase de escolha profissional, temos um artigo é imperdível.

Nosso desejo nesta edição é levar a você uma revista com conteúdo rico e com uma leitura leve de assuntos que estão em rodas de conversas de amigos seja ela online ou presencial. Para ajudar nesse período festivo de final de ano, trazemos sugestão de cardápio e decoração, além de dicas de locais incríveis que você pode aproveitar nessas férias com sua família pela nossa cidade encantadora, isso tudo sem gastar muito.

Nosso desejo é que você tenha um ótimo final de ano com uma boa leitura.

Boas festas!

Luciano Estevam Gomes Diretor Executivo da Revista Movimentos

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Revista da Primeira Igreja Batista em Aracruz

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Expediente

Revista da Primeira Igreja Batista em Aracruz

Diretor Executivo Pr. Luciano Estevam Gomes Jornalista Responsável Cibele Alves Registro Profissional: 0003315/ES Textos Carla Guimarães Cibele Alves Ednilson C. de Abreu Fábio Pimentel Glaiser Alkmin Kayo dos Santos de Souza Luciano Estevam Gomes Marcos Coelho Ramos Rodrigo Coutinho Projeto Gráfico e Diagramação Wanderson Scofield do Nascimento Terci Colaboração Israel Moret Tiragem 5.000 exemplares Contato comunicacao@pibara.org.br Facebook/revistamovimentos Produção Primeira Igreja Batista em Aracruz www.pibara.org.br CNPJ: 27.013.044/0001-02 Telefones: (27) 3256 1475 (27)99974 5229

NA

ORIGEM

A QUALIDADE É A

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Capa

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ais um ano chega ao fim e com ele vêm novas expectativas e novos sonhos. Esse período é propício para avaliarmos o ano que passamos e planejar o próximo que está às portas.

Fazer uma retrospectiva é necessário para traçarmos os novos planos ou continuarmos naqueles que acreditamos que estão na direção certa.

O ano que se finda foi marcado pela grave crise política e econômica em nosso pais. Além do maior desastre ambiental dos últimos anos, o rompimento da barragem de Santa Maria, em Minas Gerais, que levou no fluxo das águas do Rio Doce a lama e, juntamente, vidas que dependiam do rio para sobreviver.

Tivemos também um grande surto de casos de zika, e com ele a preocupação de crianças com microcefalia. E como esquecer o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que demonstrou “uma acordada” do povo brasileiro.

Quando olhamos para trás vemos que não foi um ano fácil para ninguém.

Mas quando paramos realmente para buscar na memória momentos bons que também estiveram presentes, e que às vezes deixamos passar despercebido na nossa análise, vemos que também não foram poucos. Quem não se lembra dos bons momentos que a Olimpí-

ada trouxe com seus incríveis atletas.

E aqueles momentos únicos que são vivenciados somente pelo seu círculo de amizades: um bebê que chega na família, um amigo que ganha bolsa de estudos no exterior, a compra de um carro, uma promoção no serviço ou a manutenção do seu emprego (isso em tempo de crise é motivo de festa).

Uma vez feita tal retrospectiva, precisamos agora olhar para ano que já está perto. Normalmente, nesse período em que estamos, as empresas e instituições possuem um planejamento onde apresentam suas metas e seus objetivos de curto e longo prazo. Fazer isso para família, ou para você mesmo é super válido. Porque assim suas forças e energias ao logo do ano serão direcionadas para tais metas e objetivos. No caso de fazer isso para a família, é interessante e sugestivo que todos da casa participem da construção do plano.

Certa vez ouvi uma frase, no mínimo digna de reflexão: “se você não fizer sua agenda, outros farão por você”; parafraseando, se você não fizer seu planejamento para próximo ano, outros farão por você. Ter um planejamento feito por outros para sua vida ou para sua família, significa a possibilidade de um risco de 99,99% deste plano não ser o que você idealizava, desejava ou sonhava.

Então, não perca tempo! Planeje aquilo que deseja conquistar, e faça seu planejamento com os “pés no chão”, mas também não deixe de ser ousado.

Planeje suas finanças, sua saúde, seus estudos, suas viagens, seu ministério, seus empreendimentos. Planeje-se.

Planeje também seus relacionamentos, o que você quer realizar com sua família, com seus filhos, esposo (a), amigos e igreja. Invista nas relações, os resultados são os melhores possíveis.

E não menos importante, planeje algo exclusivo para você, seja aprender uma nova língua, fazer um curso, fazer crochê ou ler tais e tais livros.

E um detalhe muito importante, esse planejamento deve ser feito por escrito. E se possível fixado em um lugar visível para que você possa constantemente ter acesso a ele e lembrar de cada meta e objetivo traçado, isso te ajudará a manter o foco. Já comecei a fazer o meu! Que venha 2017 cheio de novos planos e esperança! X

Cibele Alves, jornalista.

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Reportagem Especial

CRIACIONISMO E EVOLUCIONISMO: UMA ANÁLISE DO INÍCIO DE TUDO T

alvez muitos não sabem, mas a discussão se o mundo e seus seres viventes foram criados ou se evoluíram é de milênios e não apenas de décadas. As discussões se a vida teria surgido espontaneamente ou se foi criada, se o universo sempre existiu ou não, faziam parte do cotidiano dos antigos filósofos gregos desde o

século V a.C.. Porém, só por volta do século XVI d.C. que se começa a discutir sobre o assunto com análises e avaliações mais práticas. Isso se estendeu por anos afora até se itensificar com os pensamentos darwinistas que se instalaram firmemente na educação ocidental moderna. Assim, o que é ensinado, e muitas vezes passados como “leis” nas diversas instituições de ensino, é o evo-

lucionismo, sem levar em consideração o criacionismo e suas vertentes. E neste contexto, se faz necessário que a ciência e a teologia sejam debatidas com isonomia e respeito.

No campo da ciência, existe o Criacionismo Científico ou a Teoria da Criação Especial que busca conhecer a origem das coisas e da vida, sem se preocupar com quem criou, e asso-

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Reportagem Especial

ciando as evidências, os fatos e a inteligência na natureza a uma criação volitiva. Também é utilizado a teoria do Design Inteligente que detecta e estuda os sinais de inteligência encontrados na natureza. Quando se solicita a um criacionista: “prova-me cientificamente que alguém criou tudo!”, ele irá responder: “é impossível!”. Da mesma forma, o evolucionista ateu irá responder se o pedirem para se comprovar o “Big Bang” e a evolução naturalista em laboratório. Até o presente momento, é impossível que essas teorias se tornem lei, logo, a fé é necessária ser utilizada em qualquer um dos casos.

Para os cientistas criacionistas, a origem da vida é um grande mistério sem um criador, pois, como que matéria inorgânica e sem inteligência pôde gerar vida inteligente e multiplicadora sendo que até hoje não há experiências científicas que comprovam o processo intelectual evolutivo?

O que se sabe é: a natureza é composta por átomos, energia e informação. E sabe-se também que a natureza é regida pelas leis da natureza, mas ela própria não pôde, nem pode, criar suas próprias leis para se estabelecer. Ainda é apenas uma questão de fé e suposição quando se fala sobre a origem das leis da natureza. Essa discussão é necessária nesta geração, pois o conhecimento científico secular tende a suprimir os conhecimentos criacionistas e outras teorias existentes, com preconceitos e intolerâncias, deixando de lado a discussão sadia e a busca da verdade, que é a verdadeira ciência.

Dentro do evolucionismo, existem várias tendências e pensamentos diferentes, no entanto todos convergem para um mesmo entendimento: a não existência de um criador, ou deus, e que todas as coisas vieram a existir ao acaso. Igualmente, o criacionismo possui várias tendências e teorias, mas com ideias completamente diferentes do evolucionismo: a existência de um criador que pode ser presumida através das evidências e do Design Inteligente (projeto e planejamento com beleza e funcionalidade), e, no caso do criacionismo religioso, a fé e suas escrituras sagradas que descrevem o processo do surgimento de tudo e do próprio criador.

No século XVIII, durante o Iluminis-

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mo, é que surge a ciência chamada moderna na qual se baseia em experimentos e observações. Por meio de métodos rigorosos e instrumentos confiáveis, a comprovação ou refutação de uma hipótese se tornava real e o acúmulo de evidências para se promover uma teoria já era uma realidade. A ciência começava a analisar e criticar suas próprias metodologias reexaminando suas próprias provas, e os resultados científicos obtidos precisavam passar por testes cada vez mais duros e meticulosos. Assim, a “Ciência Moderna” se tornou objetiva e impessoal, precisando estar em concordância com os diversos conhecimentos comprovados No entanto, mesmo diante do grande crescimento do conhecimento e de comprovações científicas, houveram casos de cientistas perseguidos e condenados por afirmarem de forma diferente das ideias e teorias propostas pela religião da época. A Igreja Católica, por exemplo, condenou Copérnico e Galileu, pois ambos disseram que a Terra não estava no centro do universo nem era uma esfera. Este tipo de intolerância que houve por parte da religião durante a Idade Média começou a se inverter no século XIX a.C. com a compilação e publicação do livro “A Origem das Espécies” (1859) do geólogo inglês Charles Darwin (1809-1882). Inicialmente a oposição às ideias darwinianas tanto da religião quanto de cientistas era real.

No entanto, ao passar dos anos, por motivos diversos como político, militar, religioso e educacional, a seleção natural e a evolução das espécies foram sendo aceitos nas diversas áreas da ciência e da sociedade em todo o mundo ocidental.

A realidade atual nos mais variados níveis da educação vigente é o domínio do naturalismo, ou seja, posição puramente materialista, sem a possibilidade de uma criação volitiva apontando para o ateísmo. O que não é dito usualmente nos meios acadêmicos é que diversos cientistas relevantes na história científica moderna foram criacionistas e dentre eles cristãos que criam na Bíblia. Poderiam ser citados mais de cem deles, no entanto, seguem alguns nomes e suas respectivas influências: Francis Bacon (1561-1626) - método científico; Galileu Galilei (1564-1642) - física e astronomia; Johannes Kepler

(1571-1630) - astronomia; Blaise Pascal (1623-1662) - hidrostática; Isaac Newton (1642-1727) - física e cálculo diferencial; James Parkinson (17551824) - medicina; Michael Faraday (1791-1867) – Eletromagnetismo. Além de contribuírem diretamente para a humanidade, eles deixaram uma influência eterna na “Ciência Moderna”, porém em nenhum momento rejeitaram os princípios criacionistas e as bases da fé num criador. Por exemplo, Johannes Kepler, ao entender o lugar da criação e de seu criador, disse: “O mundo da natureza, o mundo do homem, o mundo de Deus: Todos eles se encaixam”, e o próprio Isaac Newton declarou: “Deus criou todas as coisas por número, peso e medida”.

Três outros nomes relevantes se destacaram na luta contra o naturalismo: Francesco Redi (1626-1698), Lazzaro Spallanzani (1729-1799) e Louis Pasteur (1822-1895). Ambos combatiam a geração espontânea (vida ao acaso).

Redi, através da análise de animais visíveis a olho nu, lançou as primeiras bases para eliminar esta teoria. Já o Spallanzani, mesmo sem vencer esta batalha, lutou contra esta tese no âmbito dos seres microscópicos e preparou o caminho de Pasteur. A vitória final nesta disputa científica e filosófica veio por meio do microbiólogo e químico francês Louis Pasteur. Ele realizou em meados do século XIX várias experiências bastante importantes sobre a vida, fermentação e vacinação, conseguindo demonstrar que bactérias (organismos unicelulares) não surgem através da geração espontânea. Assim, sua definição, não muito divulgado nos meios acadêmicos, foi que organismos não surgem espontaneamente na natureza independentemente de serem do presente ou do passado. Um processo empírico e testado por Pasteur foi utilizado para estabelecer a lei da Biogênese e demonstrar como a vida surge: “Vida Gera Vida” Vita ex vita.

Baseados em procedimentos e afirmações de diversos cientistas naturalistas em suas épocas, tanto Spallanzani quanto Pasteur afirmaram a seguinte frase: “a maior doença do espírito é crer na existência das coisas que desejamos ver” (ROSTAND, 1982, p. 31 apud DE ANGELIS, 1998, p. 32). Este tipo de doença é encontrado nos anticriacionistas

Reportagem Especial

plexa da natureza a crer que tudo que existe é o resultado do acaso.

Para os judeus, o ano vigente é o de 5777. Eles contam os anos a partir do sexto dia da criação bíblica, e não do primeiro dia; são criacionistas, mas, em parte, concordam com o evolucionismo, pois como o sol só foi criado pelo Deus da Bíblia no quarto dia, não se pode contar os cinco primeiros dias como literais, ou possuindo apenas 24 horas. Antes do homem, houve bilhões de anos na interpretação judaica, no entanto as mutações não foram por acaso, foram vontade de Deus. O judaísmo concorda que a evolução aconteceu e procura encaixar os pensamentos de Darwin nos versos do livro de Gênesis, porém negando o acaso.

A busca por respostas e entendimento racional do início de tudo tem sido a estrada percorrida por milhões de pessoas e continuará sendo o caminho para a satisfação interior dos enigmas da vida. É bem mais provável que não sejam respondidas todas as questões da vida e venham sobrar dúvidas, suposições e, principalmente, fé. Quando um evolucionista diz que a congregação da vida levou 1 bilhão de anos para evoluir na terra, ele não esteve presente para observar este processo e nem pode comprovar toda essa teoria em laboratório.

Não é papel da ciência comprovar o evolucionismo, muito menos declarar quem foi o criador de tudo. A ciência se curva diante da verdade e a busca com imparcialidade. Da mesma forma, a religião não pode deixar de caminhar com a ciência, usando imposições severas para manobrar mentes sem bases legais do conhecimento vigente. Se as diversas narrativas religiosas não estiverem alinhadas com os fatos científicos e leis estabelecidas, elas não poderão permanecer para a posteridade.

Para os cientistas criacionistas cristãos, a narrativa de Gênesis da criação da vida e universo não apresenta dificuldade científica. E conforme o autor da carta aos hebreus da Bíblia no capítulo 11, verso 2, é afirmado que é pela fé que se pode entender que foi pela palavra dita de Deus que o visível veio a existir das coisas que não se veem, assim como os átomos, invisíveis aos olhos humanos, compõem tudo que é visto. Logo, é notório que o criacionis-

mo não se compactua com a proposta evolucionista e naturalista, no entanto a evolução é só uma proposta e provavelmente sempre será uma teoria para ser acreditada, assim como o criacionismo sempre precisará da fé para se firmar.

Infelizmente, várias pessoas continuam declarando que a origem da vida não veio de outra vida e que não houve inteligência nessa origem, mesmo com a Lei da Biogêneses estabelecida.

No entanto, é bom lembrar que, ainda que hajam cientistas que produzam não só uma proteína, mas até mesmo uma célula, usando sua inteligência e volição, apenas estariam demonstrando que a vida é resultado de um trabalho de planejamento, programação e inteligência.

Dizer que o supercomputador Tianhe-2 (China), o mais veloz desde 2013 ocupando vários metros quadrados e gastando 17,80 megawatts , foi criado por mentes é simples e lógico. Porém, quando comparado a outro supercomputador, neste caso o cérebro humano, se torna apenas uma simples máquina, mesmo com seus 33,86 petaflop/s (quadrilhões de processos por segundo), pois este órgão humano pode alcançar a velocidade de até 1.000.000 petaflop/s gastando apenas 40 watts de potência e ocupando um volume de cerca 1,2 litros. Conclui-se que, considerar o menos complexo criado por mentes inteligentes e o mais complexo surgido ao acaso seja no mínimo estranho, de difícil compreensão e ilógico.

Simplesmente afirmar e impor teorias sem abertura para discussões não é benéfico para a ciência moderna nem para a teologia. Os mistérios da vida continuarão sendo o combustível das pesquisas científicas e da fé humana, e o compartilhar das ideias sem preconceitos não precisa ser utópico e sim uma realidade numa geração disposta a enfrentar as evidências, a lógica e a verdade. X

FOTOS: ISTOCKPHOTOS

que veementemente buscam comprovar o que não pode ser provado. Neste contexto, o maior problema dos evolucionistas é a origem da vida vinda do que não tem vida e que isso deveria ser admitido como impossível sem um projeto inteligente. Sabe-se que, quanto mais complexo é algo, mais inteligência e informação são necessárias para a formação do mesmo. E quando o planeta Terra, juntamente com o universo que o envolve, é analisado e estudado, percebe-se que a possibilidade de tudo o que existe com tanta complexidade e que funciona perfeitamente ter vindo ao acaso tende a zero. Do outro lado, também se encontram fundamentalistas religiosos que, sem evidências ou com interpretações errôneas destas, propagam uma teoria criacionista sem base legal na ciência moderna.

Do ponto de vista da genética moderna, o que se entende pelas leis da hereditariedade genética é que só o material genético existente pode ser repassado para outras gerações, nunca um novo material genético pode ser formado, apenas novas combinações são formadas. Quando se fala sobre as mutações existentes, é demonstrado que a mudança genética causada por elas não contribuíem para o naturalismo, pois, na maioria das vezes, trazem prejuízos e perdas vitais aos seres vivos.

A Ciência sabe que as informações genéticas podem ser perdidas, porém não existem, até nos tempos atuais, provas que mostrem como uma nova informação genética poderia surgir espontaneamente. Resumindo de forma simples, peixes sempre foram peixes, aves sempre foram aves, mamíferos sempre foram mamíferos, e assim por diante, conforme as leis e evidências conhecidas.

O homem criado por meios divinos é a base de crença da maioria das religiões. Na história bíblica, por exemplo, Deus criou o homem do barro e soprou vida em suas narinas. Na teologia cristã bíblica, o mundo não existe desde os tempos imemoriais. Houve um começo e isso foi planejado e executado por Deus. Crença semelhante também é vista e sustentada em outras culturas, até mesmo naquelas mais antigas que as escrituras bíblicas. Assim, percebe-se que há milhares de anos, muitos povos preferiram acreditar numa criação com-

Glaiser Alkmin, Bacharel em teologia, graduado em Arquitetura e Urbanismo e pós-graduado em MBA-Gestão em Projetos e Obras.

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Secom/PMA/Fotos: Humberto De Marchi

Comportamento

VOCÊ CONHECE AL “Quando se tem oportunidade de furtar R$ 0,50 (cinquenta centavos) tirando fotocópia pessoal na máquina Xerox do trabalho, não se perde a oportunidade.

Quando se tem oportunidade de furtar R$ 5,00 (cinco reais) levando para casa a caneta da empresa, não se perde a oportunidade.

Quando se tem a oportunidade de furtar R$ 25,00 (vinte e cinco reais) pegando uma nota mais alta, na hora do almoço, para a empresa reembolsar, não se perde a oportunidade.

Quando se tem a oportunidade de roubar R$ 30,00 (trinta reais) de um artista comprando um DVD pirata, não se perde oportunidade.

Quando se tem a oportunidade de furtar R$ 250,00 (duzentos e cinquenta) comprando uma antena desbloqueada que pega o sinal de satélite de todas as TV’s a cabo, não se perde a oportunidade.

Quando se tem a oportunidade de furtar R$ 469,99 da Microsoft baixando um Windows crackeado num site ilegal, não se perde a oportunidade.

Quando se tem a oportunidade de furtar R$ 2.000,00 (dois mil reais) escondendo um defeito do seu carro na hora de vendê-lo, enganando o comprador, não se perde a oportunidade.

Muitos não perdem nenhuma oportunidade, devolvem a carteira mas furtam o dinheiro, sonegam imposto de renda, dão endereço falso para adquirir benefícios que não tem direito etc...

Bom, se você trabalhasse no Governo, e caísse no seu colo a oportunidade de roubar R$ 1.000.000,00 (um milhão), com certeza, se você não perde uma oportunidade iria aproveitar mais esta oportunidade. Tudo é uma questão de acesso e oportunidade.

O povo brasileiro precisa entender que o problema do Brasil não são só a meia dúzia de políticos no poder lá em cima, pois eles, são apenas o reflexo dos quase 200 milhões de oportunistas aqui embaixo. Os políticos de hoje foram ontem oportunistas e senão mudarmos a estrutura de valores de nossa sociedade e trazer a Ética e a Moral como pilares do comportamento nunca seremos um povo realmente honesto e justo!”

Escrito por: Pastor Creuse Santos da primeira Igreja Batista de Barueri , São Paulo Fonte: Site ipiauonline.com.br , artigo: Refletindo Sobre a Corrupção no Brasil, quem vai perder a oportunidade?

Por Celso Rommel

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ecebi o texto acima via redes sociais e o achei a “cara do Brasil”.

Notei que ele reflete a população brasileira, e por que não dizer, nos reflete!

Primeiramente observei que quando chegou a mim via whatsapp, a mensagem o atribuía ao Dr. Sérgio Mouro, Juiz Federal do Paraná da corte especializada em lavagem de dinheiro, e é juiz titular da operação “Lava a Jato”. Como não sou dos mais crédulos em redes sociais, joguei o texto num site de pesquisa e encontrei uma matéria publicada em março de 2016, escrito pelo pastor batista supra. Mas, vamos ao que realmente importa.

Importa notar que até usurpar direitos autorais de quem nem está pedindo recursos, cachê, royalty, ou qualquer outro benefício pecuniário – no caso o pastor - para simplesmente atribuir a outra pessoa com intuito de ajudar ou prejudicar a imagem dessa outra – no caso o Juíz Sérgio Mouro – não me parece a coisa mais ética ou menos “corrupta” do que temos vistos nas denúncias oriundas da operação Lava a Jato.

Mas em se falando de “corrupção” vamos analisar a gênese da palavra.

Essa palavra, segundo o dicionário Priberam do Brasil, tem origem no latim corruptio, - onis, que significa deterioração, sedução, depravação. Em outra consulta via web, o google defini a mesma palavra de forma semelhante, porém, com significado até mais apropriado para a mesma palavra, sendo que significaria “quebrar aos pedaços”.

Observemos que na gênese falamos em quebrar a moralidade, rompê-la. A partir disso o texto do pastor acima transcrito faz mais sentido ainda, pois, quebrar uma regra ou costume ou quebrar um decoro, com intuito de beneficiar a si mesmo implicaria em “corrupção”, pois está quebrando em partes, um conceito, regra ou costume maior.

Mas ainda assim, não teria sido o escritor do texto “exagerado” ao comparar pequenos desvios com desvios públicos de milhões? Não seria uma forma de nivelar a todos “por baixo”, o que “desmoraliza” a todos para o ato de julgar?

Comportamento

LGUM CORRUPTO? NÃO! E passo a explicar!

Foquemos nos atores da operação “Lava a jato” e as denúncias, ou sentenças judiciais que temos acompanhado pela mídia. À priori, vamos considerar o que tem sido denunciado como se fosse verdade, sem fazermos julgamento de mérito, mas tão somente para analogia textual.

Focando então no principal ator, por ser o mais famoso e à priori já ter sido citado pelo parquete do paraná, conforme publicou o site G1 da globo.com, como o “comandante máximo” daquele intricado método de corrupção, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil.

Sobre o Lula, não é intenção deste articulista que vos escreve prover defesas a este senhor, pelo contrário, que a justiça seja feita. As fraseologias abaixo são para tão somente tentarmos adentrar a mente daquele que suspeita-se cometeu este crime de corrupção.

Se confirmado tudo o que se tem lido sobre o Lula, será que ele teria mudado?

“Subido a cabeça” com o poder? Será que teria se deslumbrado com as riquezas que o passaram a circundar e isto teria promovido uma quebra de paradigmas e conceitos anteriores (corrupção)?

Ou talvez, somente talvez, já houvesse nele desde o nascedouro, desde antes de sua jornada pública, os conceitos de “oportunidade” tal qual o texto do pastor Creuse?

Será que ele – o LULA – entendeu e assimilou notoriamente que aqueles atos eram “corrupção” e descaradamente o fez? Ou será que em sua mente “viciada” ao seu modus operandi e da própria população da qual faz parte, começou achar justificativas e explicações palatáveis para cada ato?

Talvez, se confirmado for, o fato do Sr. Lula ter recebido o apartamento tríplex no Guarujá, pode ter sido entendido por ele como “tomei algo do povo brasileiro”? Ou teria sido aceito como uma justa retribuição, um justo presente de um amigo, ou uma pequena, justa e irrisória homenagem? Afinal ironicamente, a jornada do Sr. Lula não teria sido nada fácil para conseguir oferecer tantos benefícios sociais ao povo brasileiro, não teria

sido nada fácil para chegar onde chegou, ou seja, aquela pequena contribuição nada mais seria do que um agradecimento justo para que esse senhor e sua família curtisse a “feliz idade”.

Amigos e leitores, pasmem!

Eu fui ao Guarujá para olhar - mesmo que da rua - o referido tríplex. Verifiquei in loco que trata-se de um prédio de classe média, um prédio bom! Em frente ao mar e com vista privilegiada, contudo, sua estrutura não demonstra “nem de longe” ser de alto luxo, ser apartamentos de classe alta, embora ao que vimos, via mídia, internamente ele já estivesse um luxo. Logo, aquela justificativa mencionada segundo o site golbo.com e atribuída ao próprio Sr. Lula em depoimento ao delegado federal em que disse “...um tríplex de 215 metros é um tríplex “Minha Casa, Minha Vida”, já demonstrava o sentimento – mesmo que inverídico - de meramente aproveitamento de oportunidade e não usurpação de recursos públicos.

Isso lembra-me o conceito de “Homem Cordial” , desenvolvido por Sérgio Buarque de Holanda em 1936 no livro Raízes do Brasil, onde em síntese descreve o brasileiro com traços de cordialidade intrínsecos em seu caráter. Contudo, o que outrora pareceria uma qualidade – a cordialidade - Holanda, classifica como o princípio da confusão patrimonial, o inicio da confusão entre público e privado. Isto porque, as relações familiares continuariam sendo um “modelo” obrigatório em qualquer nível social. Sendo assim, em geral, os brasileiros teriam dificuldade em compreender a separação crucial entre estruturas públicas e estrutura privadas principalmente entre o Estado e a família, comprometendo assim a implantação - naquela época - e a manutenção – nos tempos atuais – da democracia política do Brasil. É neste contexto que trago a nossa memória a necessidade de corrigirmos nossa forma de pensar, rompermos com os traços do paternalismo colonial, deixarmos de aproveitar pseudo-oportunidades, ainda que pequenas, mas certamente danosas. Danosa para o que perdeu ou foi lesado, danosa para quem o cometeu que nunca aprenderá

a conseguir o pretendido sem “aproveitar oportunidade”, danosa para seus filhos, para a sociedade que poderá manter o ciclo de “aproveitamento de oportunidades”, ou melhor, aproveitamento da corrupção. E se isso ocorrer, não chore quando ele, seu filho, for chamado de corrupto e ladrão.

Se ao menos um dos empresários hoje envolvidos e alguns já condenados na corrupção desatada na operação Lava Jato, tivesse se negado a participar e não aproveitar aquela oportunidade que lhe fora oferecida, e ainda, tivesse denunciado, muito possivelmente até aqui não teria chegado. Se ao menos uma das esposas ou um dos filhos dos corruptores e dos corrompidos tivesse lhe dado um basta quando no início, certamente não teríamos o desastre da Lava Jato.

Mas para isso, estes teriam que abrir mão da oportunidade de usufruir conforto e riquezas nunca antes usufruídos, talvez até romper laços familiares.

Ou mudamos, ou entendemos que não há nada a mudar.

Neste sentido, faço minhas as palavras cantadas na música “Até quando” de Gabriel Pensador em que diz: “...

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente A gente muda o mundo na mudança da mente E quando a mente muda a gente anda pra frente E quando a gente manda ninguém manda na gente!

Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura Na mudança de postura a gente fica mais seguro Na mudança do presente a gente molda o futuro! ...”

Até Quando? Gabriel o Pensador. X

Rodrigo Coutinho, Gestor Mercadológico, Especialista em Logística , Comércio Exterior e Petróleo.

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PILATES OSTEOPATIA NUTRICIONISTA MUSCULAÇÃO TERAPÊUTICA REEDUCAÇÃO POSTURA GLOBAL AGULHAMENTO A SECO BANDAGEM FUNCIONAL

LIGUE E AGENDE UM HORÁRIO! RUA: PROFESSOR LOBO, 843 A, CENTRO-ARACRUZ - ES

OpiniĂŁo

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Opinião

#FORçACHAPE UM SONHO QUE JAMAIS SERá REALIZADO

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Brasil experimentou nesse final de ano um dos mais tristes episódios de sua história. O avião que transportava a delegação da Chapecoense para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, precisou fazer um pouso forçado na madrugada do dia 29 de novembro, ocasionando um gravíssimo acidente em terras Colombianas.

Infelizmente, 71 pessoas morreram e seis sobreviveram. Entre os sobreviventes estão o zagueiro Hélio Zampier Neto, o lateral Alan Ruschel e o goleiro Jackson Follmann que teve uma perna amputada. O jornalista Rafael Henzel e dois integrantes da tripulação: Ximena Suárez e Erwin Tumiri.

Algo assim, pelo que se sabe, também aconteceu com outras equipes futebolísticas do mundo. Em 4 de maio de 1949, o time de futebol do Torino voltava de um amistoso em Lisboa, quando o avião caiu durante uma tempestade. Na tentativa de pousar em meio a condições ruins, a aeronave bateu contra a basílica de Superga, em Turim. Todas as 31 pessoas a bordo do avião morreram, incluindo 18 jogadores, delegação técnica, jornalistas e tripulação. O Torino era tetracampeão italiano e liderava o campeonato pelo 5º ano consecutivo.

Em 1958 o avião não conseguiu decolar de Munique, na Alemanha, com jogadores do time inglês Manchester United e membros da equipe técnica, onde havia parado para reabastecer. A aeronave com mais de 40 pessoas a bordo bateu em uma casa no final da pista. Oito atletas morreram no desastre. A equipe inglesa vinha de Belgrado, onde havia vencido o time local Estrela Vermelha. O incidente é lembrado até hoje por torcedores ingleses.

No dia 16 de julho de 1960 a Seleção

da Dinamarca perdeu 8 membros da equipe internacional de futebol, em um acidente na decolagem de seu avião em Kastrup, na Dinamarca. Por último, depois de uma boa participação na Olimpíada de Seul em 1988, a seleção de futebol da Zâmbia buscava sua primeira classificação para a Copa do Mundo. A equipe voava ao Senegal para uma partida pelas eliminatórias, quando um dos motores do avião pegou fogo. A tragédia deixou 30 mortos, sendo 18 atletas da seleção.

Agora, a nossa querida equipe de Chapecó, Santa Catarina, entra nessa triste relação de desastres aéreos de times de futebol.

A Chapecoense recebeu homenagens que nunca mais serão esquecidas na história do futebol mundial. Entretanto, em minha opinião, a mais linda homenagem foi dada exatamente no horário que seria realizada a primeira partida da final da Copa Sul-Americana de Futebol entre a Chapecoense e o Atlético Nacional. Foi algo indizível e profundamente emocionante ver os estádios Atanasio Girardot, em Medellín na Colômbia e Arena Condá, em Chapecó no Brasil lotada de torcedores emocionados rendendo homenagens aos que partiram para a eternidade nesse triste desastre.

De todas as falas emocionadas ditas na ocasião, uma me chamou a atenção com destaque e que deve servir de reflexão para todos nós. Em entrevista ao Bom Dia Brasil, o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho, que estava previsto viajar com o prefeito da cidade de Chapecó junto com a delegação, mas não puderam, se expressou assim: “Ontem de manhã, eu me despedindo deles, eles diziam que iam em busca do sonho para tornar esse sonho uma realidade e nós, muito emocionados

compartilhamos muito com eles desse sonho, e o sonho acabou nesta madrugada”.

Preste a atenção na expressão: O SONHO ACABOU NESTA MADRUGADA! Com certeza a referência era sobre o título de campeão da Copa Sul-Americana, que após o acidente o título foi dado a Chapecoense.

Entretanto, há muitos outros sonhos importantes que foram perdidos por aqueles que morreram naquele trágico acidente. Sonhos de formar famílias e ter filhos, ou sonhos de ver os filhos crescerem e formarem suas próprias famílias. Sonhos de viver uma longa vida ao lado de seus amados ou sonhos de construir casas ou carreiras. Todos aqueles que conviveram com eles comentarão, todas as vezes que se lembrarem deles, quais eram os seus mais profundos sonhos. É triste, mas é a realidade. A morte tem a capacidade de terminar sonhos, mas nem todos. É fato que a morte nunca será plenamente aceita, pois fomos criados para vivermos eternamente, entretanto, a desobediência trouxe as consequências avisadas pelo próprio Deus: “No dia em que vocês me desobedecerem, morreram...” (Tradução livre de Gênesis 2.17). A morte física é apenas uma das consequências da desobediência, viver a eternidade longe de Deus é a mais triste delas.

Portanto, é necessário perceber a importância de sonhar os mais belos sonhos da vida que Deus nos deu aqui nesse mundo, mas não podemos correr o risco, pelo fato de ocuparmos nossas mentes e corações com os sonhos materiais, esquecermos do sonho eterno de viver na presença de Deus. Acredite: o sonho não precisa acabar. X Luciano Estevam Gomes Pastor Batista, Pedagogo, Especialista em Educação e Mestre em Teologia.

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A Prefeitura investe constantemente em saúde e qualidade de vida para a população de Aracruz, com trabalho de seriedade e comprometimento de todos os servidores. Resultado disso são as entregas e as inaugurações com sucesso das unidades de saúde de Guaxindiba, Santa Rosa, Morobá e Caic, e das obras nas unidades de Vila Rica e Bela Vista. Essas inaugurações têm o intuito de humanizar ainda mais o atendimento e tratar melhor e com mais qualidade a comunidade de cada local.

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Esporte

(MSSE), em 2007.

Vale ressaltar que a atividade física de intensidade moderada significa exercitar o suficiente para elevar a frequência cardíaca e produzir sudorese e, nessas condições, ainda ser capaz de manter uma conversação. É preciso ter em mente que para a perda ou manutenção do peso corporal podem ser necessários de 60 a 90 minutos de atividade física. A recomendação de 30 minutos visa à maioria da população adulta e objetiva manter a saúde e reduzir os riscos de doenças crônicas.

LEMBRANDO QUE...

Um dos princípios que temos no treinamento é o da continuidade. Esse princípio é bem claro, continuidade. Em relação ao indivíduo sedentário se ele começa uma série de atividades físicas em uma semana, e falta na segunda semana toda, ele volta ao estágio inicial de sedentário. É necessário que o indivíduo ao começar uma atividade física, faça-a em benefício à saúde, e não como algo forçado. Estipule metas que você possa cumprir, evite aquelas metas radicas de início pois elas são fácies de serem descumpridas. Comece com o básico, e aos poucos vá exigindo de você mesmo.

DESAFIO! Comece hoje mesmo, é hora de despertar seu corpo ele foi feito para se mexer. Faça mais exercícios físicos, seja natação, corrida no calçadão, andar de bicicleta, praticar alguma luta, fazer musculação, seja o que for, faça regulamente!

E não se esqueça de comer de forma adequada, procure um nutricionista. E nada de “invencionismos”.

Busque também um profissional habilitado em Educação Física para melhor orientá-lo. X

FOTO: ISTOCKPHOTO

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sedentarismo é considerado como a doença do século, e está associada ao comportamento cotidiano decorrente dos hábitos da vida moderna. No Brasil o número de pessoas sedentárias chega a 45,9%, ou seja, há muitos brasileiros com sua saúde em risco. A ausência de atividade física pode provocar várias doenças cardiovasculares, metabólicas e articulares, que em estados mais graves podem levar a óbito.

CALMA, EXISTE UMA SOLUÇÃO! A prática regular de exercícios físicos traz muitos benefícios para a saúde tais como: ajuda a controlar o peso corporal; contribui para o fortalecimento dos ossos; mantém articulações e músculo sadios; reduz o índice de quedas em idosos; diminui sintomas de ansiedade e depressão; reduz o risco de desenvolver doenças cardíacas coronárias; diminui tanto o colesterol total quanto o triglicerídeos; e eleva o bom colesterol HDL; diminui o risco de desenvolver pressão alta; reduz pressão arterial em indivíduos hipertensos; diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2, entre outros benefícios.

O QUE FAZER? • Realizar exercícios cardiovasculares de intensidade moderada 30 minutos por dia, cinco dias por semana, por exemplo, andar acelerado (caminhada); • Realizar exercícios cardiovasculares de intensidade alta 20 minutos por dia, três dias por semana, por exemplo, correr; • Realizar de 8 a 10 exercícios resistidos (musculação), com 1 série entre 8 a 12 repetições por exercício, 2 vezes por semana.

Essas são algumas sugestões publicadas por American College of Sports Medicine (ACSM), em conjunto com a American Heart Association (AHA), na revista Medicine & Science in Sports & Exercise

Kayo dos Santos de Souza, Graduando em Educação Física

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icar de molho no mar até os dedos ficarem enrugados. Quem nunca fez isso quando era criança? Mas depois de certa idade, torna-se um acontecimento raro, naturalmente passamos a selecionar os locais e os períodos de imersão. No litoral centro sul capixaba isso não é muito fácil, pois nem sempre as correntes marítimas nos trazem águas mornas que propiciem banhos longos sem bater o queixo.

No entanto, em Aracruz contamos com um diferencial. Quando a maré vazante coincide com o final da tarde, no início da Praia de Itaparica, ao lado da Estação Biológica Augusto Ruschi, podemos desfrutar do mar com poucas ondas, ideal para famílias com crianças. No final da tarde, as pedras ao redor desta praia aquecem as águas do mar, tornando estes momentos no final do dia de total descontração para poder relembrar os tempos da infância e ficar de molho até as pontas dos dedos ficarem enrugadas.

Assim é o litoral aracruzense, cheios de recantos e encantos. Uma ótima alternativa para aproveitar as férias da família com baixo custo e bem próximo de nós. As opções de lazer na cidade, vai do belo litoral aos passeios pelos circuitos de agroturismo.

Vindo da capital do Espírito Santo (Vitória) pela rodovia ES 010, logo após o portal do município, encontramos o Parque Aquático do SESC, na Praia Formosa, onde podemos passar um dia agradável com toda família e ainda se quiser curtir uma praia que fica logo em frente.

Em Santa Cruz, o passeio de escuna no Rio Piraqueaçu nos leva nas águas mansas rio acima até encontrarmos o bar flutuante. Mergulhar e nadar enquanto aguarda o retorno da escuna, é a melhor atração deste lugar paradisíaco. Cercado pelo 5º maior manguezal da América Latina, e apreciando o vai e vem dos caranguejos e aratus não tem como ficar tediado.

Aproveitando que estamos em Santa Cruz, não podemos deixar de fazer uma visita pelo Museu Histórico, localizado no antigo prédio da Câmara e Cadeia. A história do local já desperta curiosidade, por se tratar de um imóvel que se acreditava que havia sido construído para hospedar o imperador Dom Pedro II durante sua viagem à província.

Além da história, o museu tem uma exposição de peças indígenas encontradas

em escavações feitas pelo distrito, o que dá todo charme ao passeio. Na hora do almoço ou da janta, aquela deliciosa moqueca capixaba pode ser apreciada no restaurante Mocambo ou Irajá.

Logo após cruzarmos a ponte sobre o Rio Piraqueaçu, chegamos à reserva indígena de Aracruz. Lá encontramos artesanatos produzidos pelos índios local, além de desfrutamos da convivência com os nativos, o que é uma oportunidade única em nosso estado.

Ao longo de todo litoral encontramos diversos balneários: Coqueiral, Praia dos Padres, Praia do Sauê, Mar Azul, Putiri e Barra do Sahy. Em todos podemos passar o dia curtindo o mar, aproveitando a culinária local, saboreando pratos, como a deliciosa moqueca capixaba.

A Barra do Sahy, balneário que concentra a maior parte das atividades programadas pela prefeitura para o verão, única praia com calçadão na cidade e também conhecida pelos surfistas como Xangão, tem uma característica de formação de ondas afastada a mais de 500 metros da praia, permitindo que a área seja exclusiva para os amantes da prática esportiva.

Seguindo no litoral norte aracruzense, não podemos deixar de passar pelo Comboios, berço natural de reprodução das Tartarugas-Gigantes e Tartaruga-Cabeçuda-Carreta-Carreta, entre outras. A preservação dessas espécies é monitorada pelo Projeto TAMAR. Um ótimo local para trabalharmos a conscientização da preservação ambiental dos nossos filhos.

Não está para a praia, então que tal curtir um cantinho que nos faz lembrar as delícias de uma vida no campo. Aracruz também conta com Circuito de Agroturismo, onde podemos desfrutar das opções de lazer típico da vida rural, com banhos de cachoeiras, lagos, passeios a cavalo, contato com os animais dos sítios, e ainda um belo almoço com aquela refeição feita no fogão a lenha, relembrando os velhos tempos na casa da vovó. Os roteiros podem ser para grupos, famílias ou mesmo individual. Os grupos precisam agendar por telefone. As famílias pequenas não necessitam agendar, mas é recomendável para evitar surpresas.

Viu que pertinho de nosso temos vários locais para aproveitar as férias em família e agradecer a Deus pela sua criação. X Fábio Pimentel, Empresário, proprietário da empresa Maritê Turismo.

CONFIRA AS OPÇÕES NO ROTEIRO DE AGROTURISMO: SÍTIO SABOR E AROMA Café colonial e museu rural, café da manhã e da tarde, tipicamente rural, venda de produtos agroindústria, visita ao engenho de cana, passeio à cavalo e convívio com animais do sítio, jogos lúdicos (jogos de mesa). Horários de Funcionamento: Atendimentos todos os dias das 8:00h às 18:00h. Telefone: (27) 9-9954-8945 E-Mail: sitiosaborearoma@ hotmail.com SÍTIO TIA MARTA Almoço tipicamente italiano, venda de produtos caseiros da agroindústria: capelete, tripinha, mentira, doces cristalizados, cocadas, licores etc. Atendimentos todos os dias das 8:00h às 18:00h.

Telefone: (27) 9.9983-1408 SÍTIO POLTRONIERI Venda de produtos da agroindústria: salgados, empadas, doces variados, panquecas, lasanhas, capeletes e ovos caipira. Atendimentos todos os dias das 8:00h às 18:00h. Telefone: (27) 9.8136-7840 E-Mail:produtosfamiliapoltronieri@ gmail.com RECANTO DAS ÁGUAS Passeio de barco e balsa, área de lazer com banho de represa, campinho de futebol, tirolesa e venda de produtos da agroindústria. Atendimentos todos os dias das 8:00h às 18:00h. Telefone: (27) 9.8149-8174 / 9.9725-9049 SÍTIO AFONTANA Café colonial, almoço caseiro, visita ao jequitibá, venda de plantas ornamentais, represa para pesca recreativa, venda de produtos da agroindústria: banana e cará, chips, licores, doces cristalizados.

Atendimentos todos os dias das 8:00h às 18:00h. Telefone: (27) 9912-6366 / 9984-8255 *Informações da Prefeitura de Aracruz

FOTOS: 1.HUMBERTO DE MARCHI; 2.HUMBERTO DE MARCHI, 3.ROGÉRIO SARMENGHI; 4.HUMBERTO DE MARCHI; 5.VIRGILIO LIBARDI; 6.VIRGILIO LIBARDI; 7.HUMBERTO DE MARCHI; 8.HUMBERTO DE MARCHI; 9.HUMBERTO DE MARCHI; 10.VIRGILIO LIBARDI; 11.VIRGILIO LIBARDI; 12.HUMBERTO DE MARCHI; 13.VIRGILIO LIBARDI.

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RACISMO AINDA NA ERA TECNOLOGICA

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esmo com a implantação da lei racial no país (Lei do Crime Racial Lei 7716/89), pessoas continuam sendo atacadas com atitudes e atos dignos a sanções legais previstas em lei, mas o fato é que por falta de conhecimento muitos não sabem identificar determinadas atitudes como sendo práticas racistas ou não, pois existe uma diferença entre racismo e injúria racial e para cada um cabe uma penalidade. Entretanto, seja qual for a atitude que caracterizou o tal delito, é algo deplorável.

A acusação de injúria racial está prevista no Artigo 140, Parágrafo 3º, do Código Penal, e são caracterizadas por ofensas ditas ou expressadas a determinado tipo de pessoas, um exemplo é chamar um negro de macaco, cabelo de Bombril. Nestes casos permite-se fiança e tem pena de no máximo oito anos, embora geralmente não passe dos três anos.

Agora o racismo é um crime inafiançável e está tipificado na lei 7716/89 (discriminação racial), que “implica em conduta discriminatória dirigida a um determinado grupo ou coletividade. Considerando mais grave pelo legislador, o crime de racismo é imprescritível e inafiançável, que procede mediante ação penal pública incondicionada, cabendo também ao Ministério Público a legitimidade para processar o ofensor”. Alguns exemplos de racismo são: negar trabalho a judeus numa determinada empresa, impedir acesso de índios a determinado estabelecimento, impedir entrada de negro em shopping, bancos, menosprezar a raça de alguém, impedir a matrícula de uma criança em uma escola por ela ser negra.

Com o advento da internet e a modernização da tecnologia, algumas pessoas arranjaram outras formas de expressar

o preconceito. A internet se tornou local para injúrias raciais e muitas outras difamações, caracterizando o que chamamos de “Racismo Virtual”, onde pessoas são xingadas em seus perfis pessoais ou de trabalho, nas redes sociais. O agressor acha que ficará ileso e protegido por trás da tela. Mas que fique bem claro, o racismo é crime em qualquer lugar que for expressado, seja pessoalmente ou por meios de comunicação, passível de busca e apreensão do computador do agressor em sua residência ou ao local de trabalho a pedido judicial.

A prática deste tipo de racismo está invadindo até a página de pessoas com visibilidade internacional, são famosos como: Preta Gil, Taís Araújo, a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju do “Jornal Nacional”, a funkeira - MC Ludmilla, entre outros anônimos que passam pela mesma situação.

Estão todos no mesmo lugar, sofrem abusos por quem se considera superior.

Em novembro de 2015, a Organização Não-Governamental (ONG) Criola, conduzida por mulheres negras, lançou uma campanha, “Racismo Virtual. As

consequências são reais”, onde a ONG selecionou 50 comentários preconceituosos postado na internet e os reproduziu em placas de outdoors próximos às residências dos ofensores.

Em julho desse ano, a mesma ONG, em parceria com a agência de publicidade W3haus, lançou um vídeo divulgado na internet, intitulado, “Espelhos do racismo”, onde colocou vítima e agressor frente a frente para falar sobre racismo.

Vamos muito bem na área tecnológica, no entanto, as atitudes por trás da tela do notebook, smartphone ou tablet são inaceitáveis e inacreditáveis, são crimes que ainda não encontramos motivações para tais práticas. O básico de uma boa convivência e o princípio de amar o próximo estão sendo esquecidos, nos levando a viver um caos em nosso mundo real e virtual, por falta de respeito. X Carla Guimarães, Comunicóloga, MBA Comunicação Empresarial

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Escolha profissional: Tempo de angústia ou descoberta ?

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m dos momentos que mais produzem stress e preocupações aos jovens e adolescentes é o momento de escolher que tipo de profissão ou curso irá fazer visando seu futuro profissional. De fato é uma decisão muito importante a ser tomada em um momento tão cheio de altos e baixos na vida. Afinal um adolescente ou jovem ter de fazer uma escolha que teoricamente seria para o resto da vida é algo bastante abrangente.

Essa não é uma questão nova, pois dentro do contexto brasileiro com o vestibular e agora como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) essa exigência acabou se incorporando à vida dos jovens e adolescentes em geral. Fazer escolhas quase sempre não é uma coisa fácil. Percebam: quantas vezes gastamos muito tempo em decisões muito menos importantes ao longo da vida, imagine então ter de escolher uma profissão? Diante disso nossos adolescentes e jovens precisam de apoio, de ajuda e orientação saudável, para que eles possam lidar com isso da melhor maneira possível.

Normalmente a escolha de uma profissão na vida de um adolescente ou jovem acaba sofrendo várias influências de origens diferentes. A família de modo geral se envolve bastante, em muitos casos além da família básica entra em cena o peso de avós, tios e até de amigos da família.

Questões sociais também pesam muito nessa hora, ou seja, a questão do status social de determinadas profissões em relação a outras. Aliado a este fator vem a questão do retorno financeiro que esta ou aquela profissão pode proporcionar. Há ainda questões como profissões que estão na moda; e, não menos importante, a enorme influência da mídia marcando presença nesse processo todo da escolha profissional.

Em meio a todas estas variáveis,

infelizmente muitos jovens e adolescentes acabam decidindo seu futuro profissional mais baseado nas expectativas que lhe são depositadas do que mesmo o seu próprio desejo – o que pode nos ajudar a explicar porque encontramos tantos profissionais formados, mas que não exercem o oficio em que se formaram ou mesmo os que exercem de forma medíocre.

Para muitos, o conceito de sucesso profissional está ligado a questões financeiras, e acaba-se ignorando o prazer e a possibilidade de se fazer algo que de fato ama ou que dê um significado relevante à vida. Às vezes é possível unir ambas realidades: sucesso financeiro com prazer profissional, mas a verdade é que nem sempre isso é possível.

A família pode ajudar nesse processo evitando pressões exacerbadas, pois ter de decidir algo assim tão radical nessa fase da vida já não é fácil e fazer isso debaixo de muitas vozes em casa torna a coisa ainda mais complicada. Entretanto, há fatores que podem colaborar neste processo e que geram um ambiente de segurança e apoio como, por exemplo, o acolhimento das tensões mútuas e dúvidas comuns e a abertura e sinceridade em um diálogo aberto. É ideal que o adolescente seja exposto a bastante informação sobre as possibilidades que estão diante dele, pois o leque é sem dúvida amplo. Mesmo adolescentes e jovens de famílias mais humildes devem ser encorajados a buscar a profissão do seu sonho ou que ele se identifica. Existem meios de se alcançar estes alvos. Não podemos roubar a esperança e o sonho de um adolescente ou jovem, por mais difícil que pareça. Naturalmente, devemos ser realistas em casos específicos, exemplo: um jovem de um metro e sessenta não pode decidir ser um jogador de basquete na posição de pivô ( que normalmente deve ter mais de 2 metros), ou outro querer ser um engenheiro aeronáutico sem estar disposto a

desenvolver uma maior “intimidade” com a matemática. Agora não podemos eliminar o sonho de alguém a priori, exemplo: só porque nunca ninguém na família se formou em curso superior ou porque a família se vê como determinada a continuar sendo o que sempre foi, uma família de carpinteiros por exemplo, será correto impor isso ao adolescente ou jovem?

Um adolescente ou jovem em processo de decisão pode buscar ajuda profissional. É possível se fazer testes psicológicos, participar de dinâmicas, entrevistas. É interessante buscar contato com profissionais da área pretendida, existem faculdades que promovem eventos onde os alunos formandos do ensino médio podem ter contato com professores e alunos de vários cursos e ali poder sentir um pouco do ambiente onde eles poderão estudar e saber mais sobre o curso pretendido. Há também feiras de profissões, onde um vasto material informativo sobre várias profissões é exposto informando desde onde se preparar até sobre a perspectiva das mesmas.

Um detalhe importante é que os chamados testes vocacionais não podem ser vistos como um processo determinista ou fatalista, eles indicam ou projetam aptidões, mas não colocam uma camisa de força limitando as possibilidades do adolescente ou jovem.

Concluindo, escolher um futuro é algo especial e devemos lembrar que servir ao próximo dá um poderoso sentido à vida, vamos ajudar nossos jovens e adolescentes a fazer escolhas felizes que os façam grandes profissionais que aprendam a viver para além de si mesmos como Jesus nos ensinou. X Ednilson Correia de Abreu, Pastor evangélico,Mestre em Teologia e Acadêmico de Psicologia.

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Do lixo ao luxo Artesanatos Natalinos com Garrafa de Vidro

Que tal dar aquele charme na sua casa neste período de Natal com as garrafas de vidro que não utilizamos mais. A sua casa vai ficar com visual muito mais bonito, pois o vidro garante aquele toque especial a mais que todos buscam para as suas peças.

Você pode trabalhar de diversas formas, mas a maneira mais fácil e barata de decorar as suas garrafas vazias de vidro é utilizando papel. E este papel pode ser usado em conjunto com desenho natalinos e até mesmo com outros elementos que você já possua em casa, como glitter, pedrarias, fitas coloridas e decoradas, plumas e penas e o que mais você quiser usar. Faça pinheirinhos, bonecos de neve, guirlandas ou o desenho relacionado ao Natal que você quiser e cole estes desenhos em suas garrafas e espalhe por sua casa, assim você atualiza todo o décor de uma maneira bem rápida, fácil e barata.

Pavê de Frutas Ingredientes: 1 pacote de biscoito Champagne (200 gramas) 1 xícara de (chá) de pêssego em calda escorrido picado 1 xícara de (chá) de cereja em calda escorrida picada 1 xícara de (chá) de figo em calda escorrido picado 1 xícara de (chá) de manteiga sem sal amolecida 1 xícara de (chá) de leite condensado 1 xícara de (chá) de creme de leite 1 colher de (sopa) de essência de baunilha Cobertura: 1 xícara e ½ de (chá) de chocolate branco derretido 1 colher de (sopa) de essência de baunilha 1 xícara de (chá) de creme de leite Modo do Preparo: Na batedeira, bata a manteiga com o leite condensado até que fique homogêneo e liso. Acrescente o creme de leite e a essência de baunilha, batendo até que obtenha um creme leve e fofo. Em um refratário médio, intercale camadas de biscoito champagne, de creme de baunilha e de frutas misturadas, reservando algumas para decorar, terminando em creme de baunilha. Espalhe todos os ingredientes da cobertura misturados e leve à geladeira por 3 horas para firmar. Decore com as frutas picadas reservadas e sirva em seguida. dezembro de 2016 32 Rendimento: 10 porções.

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Cantinho da culin ária

Secom/PMA/Fotos: Humberto De Marchi dezembro de 2016

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ivemos um tempo onde a internet nos conecta com pessoas de perto e de longe. São dois bilhões e duzentas mil pessoas online e 247 bilhões de e-mails e cinco bilhões de mensagens enviados a cada dia. Uma pesquisa diz que em 2010 uma pessoa passou em média 18 horas por semana online. Diz ainda a pesquisa que 40% das crianças norte-americanas acessam a rede online e que a internet já superou a televisão em sua escolha de comunicação.

Isso pode ser uma grande bênção em nossa vida, trazendo soluções e resolvendo situações que antes levariam horas, dias, semanas e até meses para serem solucionadas.

Como podemos ver, há muitas coisas boas sendo feitas através da internet na área educacional, da saúde, da informação, e por isso, usando-a com sabedoria, podemos ter muitos benefícios.

No entanto, o mau uso, o descontrole e a “divinização” da internet têm muitos riscos, podendo gerar conflitos, ilusões, depressão e nos tornar viciados de várias formas. Isso porque somos expostos a vários conteúdos, que se não formos seletivos e maduros, enchem nossa vida, mente e

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alma de vários “vírus” que podem ser prejudiciais em todos os sentidos.

No que se refere às relações pessoais, vamos usar o sociólogo polonês Zigmunt Bauman, autor de vários livros que tratam das relações humanas caracterizadas pelo que ele chama de relacionamentos líquidos e as fragilidades dos laços e relacionamentos humanos.

Bauman diz que esse tipo de cultura, chamada também de pós- modernidade surgiu em meados do século XX, após a segunda grande guerra, e que ela ainda está se estabelecendo, é o oposto da modernidade, onde tudo era movido pelo seguro e sólido. No entanto, nessa cultura de relacionamentos líquidos, tudo é frágil e se manifesta em relacionamentos frágeis. E parece que nós que vivemos imersos nessa cultura, não temos a percepção de quão acelerados estão os processos.

Para Bauman, esse movimento do seguro para o frágil, do sólido para o fluído, tem a ver com o fato de que nas últimas 5 ou 6 décadas estivemos imersos em transformações sociais altamente aceleradas. Ele diz: “A modernidade líquida em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos – um amor líquido.

A insegurança inspirada por essa condição

estimula desejos conflitantes de estreitar esses laços e, ao mesmo tempo, mantê-los frouxos. ” Zigmunt Bauman diz mais: “O advento da proximidade virtual através da internet, faceboock, whatsapp, torna as conexões humanas simultaneamente mais frequentes e mais banais, mais intensas e mais breves.

As conexões tendem a ser demasiadamente breves e banais para poderem condensar-se em laços. ” Como marca desta realidade vejamos algumas características destas relações líquidas: 1. BANALIDADE DAS RELAÇÕES: O conceito amigo se tornou banal. Quantos amigos temos efetivamente? Essa é uma pergunta que muitos respondem, por exemplo: cinco mil. Serão todos amigos mesmos, verdadeiros, que nos conhecem? Estamos conectados com muita gente, mas a solidão e a depressão continuam crescendo porque os nossos “amigos” virtuais não estão aqui e agora para que nos olhemos olhos nos olhos e batamos um papo olhando “face to face” para nos ajudarmos.

2. FACILIDADE NAS RUPTURAS: Basta um clic e o “amigo” deixa de ser amigo, pois afinal, a reposição é simples e rápida. Tudo e todos passam a ser recicláveis e descartáveis.

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porém longe!

3. MENTALIDADE INDIVIDUALISTA: O EU está no controle. Sempre em cartaz EU, mas só os melhores momentos. Isso caracterizado pelas selfie’s onde escondemos o que realmente acontece e tudo fica como num conto de fadas. É um tempo de crescimento do narcisismo ou do culto ao Eu, onde o ter é mais valorizado do que o ser. A aparência é mais importante do que o que realmente é.

E o que dizer então dos outros riscos que corremos utilizando essa ferramenta poderosa e de grande valor, que é a internet, mas muito perigosa quando mal utilizada?

O risco de crianças terem acessos a páginas com conteúdo duvidoso, ou ainda, conteúdo totalmente inadequado, principalmente as páginas pornográficas. Há pesquisas que dizem que o primeiro contato de crianças com esse tipo de página é aos sete anos de idade e que 47% delas recebem mensagens pornográficas não desejadas. E mais: 90% das crianças entre oito e dezesseis anos de idade já têm visto alguma forma de pornografia. 77% dos adolescentes antes dos 18 anos tinham visto pornografia na internet e 80% dos quinze aos dezessete anos foram expostos a pornografia extrema. A indústria adulta da pornografia

afirma que 20 a 30% o tráfego vem de crianças.

E os homens e mulheres que se tornaram dependentes, viciados em pornografia virtual, interferindo e trazendo malefícios tanto para os solteiros, quanto para os casados? E o que antes parecia ser um “privilégio” masculino, tem crescido muito entre as mulheres. Só para fins de análise, dois bilhões e meio de e-mails pornográficos são trocados diariamente. Existem em torno de 1 bilhão de páginas web pornográficas a apenas um clic de distância das pessoas.

A pornografia então é um problema muito sério para ser resolvido pelas pessoas, e a família, em sua forma tradicional de existir, está sendo prejudicada terrivelmente pela exposição diária a ela, levando seus membros a cada dia se relacionarem menos por causa de um compromisso com o mundo virtual.

Como podemos ver, a internet através das redes sociais e das propostas “modernas” de pornografia têm sido o maior risco para as relações entre pessoas. O que é uma bênção, a princípio, pode se tornar em uma grande maldição se não houver disciplina e sabedoria na sua utilização.

Além disso, o mau uso da internet e a dependência dela de uma forma

descontrolada, tem causado uma enfermidade moderna que os especialistas denominaram de nomofobia, que é um transtorno causado pelo desconforto ou angustia resultante de incapacidade de comunicação através de aparelhos celulares ou computadores.

Precisamos urgentemente, nos posicionar e buscar relacionamentos saudáveis, investindo tempo em dialogar e comunicar uns com os outros de uma forma presencial. Ou fazemos isso, ou o ser humano acabará perdendo totalmente sua capacidade de comunicação, tornando-se meros rostos ou aparências na tela de um computador, notebook, tablet ou um celular.

O Deus que se relaciona diretamente conosco pela Bíblia Sagrada, e de uma forma bem pessoal através de Jesus Cristo, enviou o Espírito Santo para habitar em nós, para com isso, manter um caminho de ligação entre nós e a Trindade.

Que façamos o mesmo, e procuremos criar caminhos e oportunidades de comunhão, amizade verdadeira e convivência pessoal com outras pessoas... enquanto ainda temos tempo! X Marcos Coelho Ramos, Pastor do propósito de Comunhão na PIBARA.

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Fique por dentro

BRIGADA DE EMERGÊNCIA E INCÊNDIO Foi inaugurado o serviço de Combate a Incêndio e Primeiros Socorros da PIBARA, proporcionando maior segurança nas celebrações.

SOLIDARIEDADE Solidariedade: Bazar realizado em prol da reconstrução do telhado da Casa Lar no Haiti, em Lês Cayes, que foi destruído pelo furação Matthew em agosto desse ano.

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Fique por dentro

ESPAÇO KIDS E TURMA DO SALTO A PIBARA inaugurou um novo espaço para o trabalho infantil com uma quadra multifucional, área de lazer e piscina; sala de jogos.

Estreiou também a Turma do Salto que tem tornado os encontros mais atrativos e cativantes!

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2016 Jones Cavaglieri do partido SD Solidariedade, foi eleito Prefeito de Aracruz com 58.60% dos votos. Ele assumirá o mandato juntamento com seu vice-prefeito Lucio Zanol a partir do dia 1º de Janeiro de 2017 e ficará até 2020.

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MANDOU MAL

Luiz Inácio Lula da Silva

“Não existe viva alma mais honesta do que eu nesse país”.

Declaração de Lula da Silva se colocando acima de todos como o mais honesto do Brasil.

ou

MANDOU BEM

Luiz Inácio Lula da Silva

“Vocês percebem que não dão destaque ao apartamento do Geddel como deram ao meu triplex”.

Ato falho de Lula da Silva admitindo que o triplex do Guarujá era seu mesmo.

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