Revista movimentos 15ª edição

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revistamovimentos

ANO III - Nº 15 Dezembro de 2017

REPORTAGEM ESPECIAL

COMPORTAMENTO

OPINIÃO

ARTIGO

À espera de um milagre, de um doador

Frustrações existem, mas elas não precisam vencer você!

Uma missão no Haiti

Fim de ano letivo e as avaliações



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SUMÁRIO

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MOVIMENTOS

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CAPA Delação premiada - será que os fins justificam os meios?

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REPORTAGEM ESPECIAL À espera de um milagre, de um doador

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COMPORTAMENTO Frustrações existem, mas elas não precisam vencer você!

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OPINIÃO Uma missão no Haiti

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CIDADE Rede sociais um novo campo para geração de renda

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SAÚDE Atividades ao ar livre promove benefícios para o cérebro

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FOTOS: 1 ISTOCKPHOTO 2 ISTOCKPHOTO 3 ISTOCKPHOTO 4 ISTOCKPHOTO

ARTIGOS

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Fim de ano letivo e as avaliações

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A essência do Natal

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Deus e o Caixa automático

FIQUE POR DENTRO “Aconteceu e você não viu”

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Editorial

FOTO: ISTOCKPHOTO

Estamos finalizando mais um ano e nos preparando para a chegada de 2018. Esse período é ótimo para avaliar as experiências que tivemos e traçar novos planos e estratégias a serem executadas no próximo ano. E aproveitando esse contexto, a Revista Movimentos traz um artigo com o tema: FIM DE ANO LETIVO E AS AVALIAÇÕES, um artigo que destaca que a avaliação escolar agora, deverá privilegiar e reconhecer a formação integral do aluno, na dimensão cognitiva, socioemocional, corporal e espiritual. O autor discorre que a avaliação deve ser um processo de diálogo contínuo e participativo. Fazendo uma retrospectiva de 2017, também percebemos que muito foi falado de delação premiada na política brasileira, no entanto, poucas pessoas compreendem como isso realmente funciona, então, decidimos abordar esse tema nessa edição, com objetivo de informar como acontece o benefício de abrandamento de pena, concedido a um ou mais acusados que, de forma efetiva e voluntária, colaboraram com as investigações e com o processo criminal, fornecendo provas e informações úteis ao desmantelamento da estrutura e funcionamento da organização criminosa da qual estão envolvidos os réus. Também trazemos um relato de um brasileiro que há 8 anos acompanhada de perto as mudanças no Haiti, e que afirma categoricamente no artigo Uma missão no Haiti que “é impossível não constatar que o Haiti vem melhorando gradativamente”. Toda essa mudança só foi e está sendo possível porque várias pessoas se dispuseram a colaborar. É com o amor ao próximo que conseguirmos mudar a realidade de vida de muitas pessoas, essa realidade também é vivida por quem espera por um doador de órgão. Esse tema também tem espaço importante nesta edição. Precisamos falar mais em doação de órgãos e desmistificar os mitos que impedem que muitas vidas sejam salvas. Essa edição vai te surpreender, além de te encorajar ao gosto pela leitura e reflexão. Estamos vivendo num mundo mascarado do saber, onde recebemos e compartilhamos muito conhecimento, mas nem sempre isso representa algo efetivo, pois quando somos superficiais, não praticamos e nem vivenciamos suas verdades. Precisamos mudar isso é essa mudança começa em cada um de nós. A Revista Movimentos, com seu corpo de voluntários e colaboradores, deseja a você e sua família um feliz natal e um ano novo repleto da presença de Deus. Luciano Estevam Gomes Diretor Executivo da Revista Movimentos

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Expediente

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Diretor Executivo Pr. Luciano Estevam Gomes Jornalista Responsável Cibele Alves Registro Profissional: 0003315/ES Textos André Souto Bahia Carla Guimarães Cibele Alves Ednilson Correia de Abreu Juliano Borotto da Hora Lilian Neves Luciano Estevam Gomes Walace Andrade Projeto Gráfico e Diagramação Wanderson Scofield do Nascimento Terci Colaboração Israel Moret Tiragem 3.000 exemplares Contato comunicacao@pibara.org.br Facebook/revistamovimentos Produção Primeira Igreja Batista em Aracruz www.pibara.org.br CNPJ: 27.013.044/0001-02 Telefones: (27) 3256 1475 (27)99974 5229


POLO ARACRUZ 3250-2755 9 9767-4912


Capa

O

acordo de colaboração premiada ou de leniência ganhou fama e destaque no cenário nacional sob o nome de “Delação Premiada”, após inúmeros acordos realizados na operação Lava-Jato, que se acredita ser a maior investigação criminal já conduzida na história de nosso país, com o objetivo de erradicar a corrupção e a lavagem de dinheiro. Apesar de seu recente destaque nos meios de comunicação impulsionados pela operação Lava-Jato, na legislação brasileira este instituto surgiu pela primeira vez na década de 90, onde a Lei de Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/1990) em seu art. 8º, parágrafo único, já garantia uma redução de pena de 1/3 a 2/3 àquele criminoso que denunciasse à autoridade o bando ou quadrilha possibilitando seu desmantelamento. Após a edição desta Lei especial, vá-

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rias outras surgiram estabelecendo cada uma em seu próprio procedimento de aplicação, benefício semelhante de redução de pena em caso de colaboração do acusado. Entretanto, somente após a edição da Lei nº 12.850/2013, conhecida como Lei das Organizações Criminosas, é que a Colaboração Premiada passou a ser regida de uma forma mais ampla, recebendo em 2014, destaque nacional em razão das inúmeras delações ocorridas na operação Lava-Jato. Desta forma, a delação premiada, como geralmente é denominada, nada mais é que, um benefício de abrandamento de pena, concedido a um ou mais acusados que, de forma efetiva e voluntária, colaboraram com as investigações e com o processo criminal fornecendo provas e informações úteis ao desmantelamento da estrutura e funcionamento da organização criminosa da qual participaram. Logo, por meio deste instituto, o acusado que colaborar com as investi-

gações e com o processo criminal entregando seus comparsas bem como fornecendo informações importantes a cerca do funcionamento e da estrutura da organização criminosa, poderá ter a sua pena privativa de liberdade reduzida em até 2/3 (dois terços), tê-la substituída por uma pena restritiva de direitos, ou ainda, poderá receber o perdão judicial. Todavia, alguns fatores serão levados em consideração pelo Juiz antes da concessão deste benefício ao acusado a saber: a personalidade do acusado colaborador, a natureza do crime, as circunstâncias, a gravidade, a repercussão social do fato criminoso, bem como o resultado efetivo da colaboração do acusado nas investigações e no processo criminal que obrigatoriamente tem que gerar no mínimo uma das seguintes situações: (I) a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas; (II) a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa; (III) a prevenção de infrações


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penais decorrentes das atividades da organização criminosa; (IV) a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa; (V) a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada. O instituto tem contribuído de forma significativa no desmantelamento de grandes organizações criminosas e no combate a corrupção e a lavagem de dinheiro, sendo este o principal argumento justificador da concessão de tal benefício a um acusado que confessa ter praticado um crime contra a sociedade. Todavia, se por um lado, a concessão deste benefício a um acusado justifica-se em prol de se alcançar um bem maior, por outro lado, há quem diga que um preço muito alto está sendo cobrado da sociedade brasileira sem que esta atente para este fato. O Estado tem lançado mão do referido instituto, em razão das garantias processuais conferidas pela Constituição Federal aos acusados em geral, que di-

ficultam a condenação de grandes organizações criminosas extremamente complexas em suas estruturas, que por meio da contratação de advogados criteriosos, em juízo muitas vezes obtém a nulidade do processo e a absolvição do acusado em razão de inúmeras falhas, provas ilícitas e nulidades que acabam viciando todo o processo. Os que criticam o sistema da delação premiada, defendem que os fins não podem justificar os meios, que o procedimento penal precisa ser garantidor de direitos e que por meio do Instituto da Delação Premiada, o Estado incentiva o acusado (que a princípio é inocente até que se prove o contrário) a renunciar princípios e valores do Estado Democrático de Direito, vez que o delator renuncia ao princípio da inocência (confessando o crime), renuncia o seu direito constitucional ao devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, bem como renuncia ao seu direito constitucional de permanecer em silêncio. Argumentam ainda que o Estado

está institucionalizando a Traição, supervalorizando a confissão de um criminoso e favorecendo a torpeza deste, visto que além de se beneficiar ilicitamente com a prática do crime, beneficia-se com a redução de sua punição ou até mesmo com o perdão de seu crime, sendo este um modelo típico de autoritarismo processual inquisitivo. Assim, a pergunta permanece: Será que os fins justificam os meios? Apesar de contribuir de forma significativa no combate a corrupção e a lavagem de dinheiro, a delação premiada aparenta não possuir perfeita harmonia com os direitos e garantias constitucionais do Estado Democrático de Direito. X

Juliano Borotto da Hora - Advogado OAB 26549 ES

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Reportagem Especial

FOTOS: ISTOCKPHOTOS

e d a r e p À es , e r g a l i m um de um doador

“Meu sonho é ter um novo rim, para ter uma vida de verdade”

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omo Jacob, 32.956 brasileiros aguardam por um doador, por um novo órgão. Neste primeiro semestre de 2017 no Brasil houve um crescimento de 15,7% de transplante de órgãos, no entanto, a falta de esclarecimento e permissão dos familiares para o transplante impedem que esses números sejam ainda mais significativos. Segundo dados apresentados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o crescimento foi decorrente do aumento da taxa de notificação de potenciais doadores de 4,5% e da taxa de efetivação da doação de 7,2%. O médico nefrologista e presidente da ABTO, Roberto Manfro, explica que uma parte do aumento das notificações é a pessoa deixar claro para a família o desejo de doar seus órgãos. A outra parte das noti-

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esse é o desejo de Jacob Lima.

ficações são dos hospitais. Uma lei obriga os hospitais com determinados números de leito a notificarem os casos de morte encefálica. É considerado como Potencial Doador todo paciente em morte encefálica, as principais causas de Morte Encefálica são Traumatismo Crânio Encefálico; Acidente Vascular Encefálico (hemorrágico ou quêmico); Encefalopatia Anóxica e Tumor Cerebral Primário. Dados da ABTO ainda mostram que houve crescimento nos transplantes de rim (5,8%), fígado (7,4%) e córneas (7,6%) e diminuição nos transplantes de coração (3,6%), pulmão (6,5%) e pâncreas (6,0%). Ao contrário do quadro nacional, o Espírito Santo caiu 4,6% no número de transplante de janeiro a julho deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. No total foram 280 transplantes em 2016, sendo que neste

ano foram 267 de janeiro a julho. No Estado há uma lista de espera com 1.125 capixabas, sendo de 961 esperam por rins, 108 por córneas, 50 fígados e 6 corações. Um dos maiores gargalos ainda na doação de órgãos é o consentimento da família para a doação de órgãos de pessoas falecidas. Do total de 156 falecidos no Estado aptos a doação, 50 não puderam doar porque as famílias – ou responsáveis por autorizar isso – não permitiram, em 32% dos casos. Considerando que uma pessoa pode doar dois rins, 100 pessoas poderiam ser beneficiadas. Segundo a coordenadora da Central de Transplantes do Espírito Santo, Raquel Matiello, é necessário que a população entenda a importância e sempre avise à família do desejo de doar. “Hoje não existe no Brasil um documento legal, uma carteira para o doador. De fato, é


Reportagem Especial

conversar com a família e deixar tranquila sobre a decisão, porque quem vai assinar o termo de doação de órgãos é a família”, explica. Cada pessoa que decide ser um doador pode salvar até 8 vidas ou mais. Isso porque de cada doador podem ser doados: 2 córneas, 2 pulmões, 2 rins, coração, fígado, pâncreas, intestino, pele, ossos e tendões. No caso dos pulmões e dos rins, duas pessoas diferentes são salvas em cada caso, pulmão direito vai para uma pessoa e pulmão esquerdo para outra, e o mesmo vale para os rins. Quando há doador de ossos e tecidos esse número de pessoas ajudadas aumenta ainda mais. Hoje existem dois tipos de doador: Doador vivo - Qualquer pessoa saudável pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até 4º grau e cônjuges podem ser doadores; não-parentes, somente com autorização judicial. Doador com morte encefálica - São pacientes em UTI com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou derrame cerebral. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, no entanto, necessitada da autorização da família. A preocupação de muitos é como posso ter certeza que meu ente realmente teve a morte encefálica, o diagnóstico normalmente é feito por dois médicos de diferentes áreas que examinam o paciente, sempre com a comprovação de exames complementares. Como funciona o processo de Transplante - O paciente que necessita do transplante, chamado de receptor, preenche uma ficha e faz exames para determinar suas características sanguíneas, da estatura física e antigênica (no caso dos rins), acompanhado e orientado pela equipe médica do centro de transplante de sua escolha ou região de domicilio. Os dados são organizados em um programa de computador. A ordem cronológica é usada também como critério de classificação. Quando aparece um órgão, ele é submetido a exames e os resultados processados ficam à disposição do sistema de classificação de receptores em lista. O programa faz o cruzamento entre os dados de doador e receptor e apresenta as dez opções mais compatíveis com o órgão. Os pacientes não são identificados pelo nome para evitar favorecimento, so-

mente pelas suas iniciais e números. O laboratório refaz os exames e realiza outros novos com material armazenado desse receptor. Nesse momento, o receptor ainda não é comunicado. A nova bateria de exames aponta o receptor mais compatível. O médico do receptor é contatado para responder sobre o estado de saúde do paciente. Se ele estiver em boas condições, é o candidato a receber o novo órgão. Se não estiver bem de saúde, o processo recomeça, seguindo a lista estabelecida, rigorosamente. O receptor é contatado e decide se deseja o transplante. CARTA DE UM TRANSPLANTADO Meu transplante renal No inverno de 2009 tive uma forte gripe e as tosses me deixaram uma dor muito intensa na região das costelas. As dores musculares ficaram insuportáveis e em outubro de 2009 resolvi procurar um médico ortopedista. Depois de vários exames ele me alertou quanto às altas taxas de ureia e creatinina no sangue e que eu deveria procurar um nefrologista. Quanto mistério diante de mim, pois eu não tinha ideia de quem fosse o médico nefrologista. Aos 31 anos até então eu era muito saudável, trabalhava fora, cuidava da minha família, não tinha nenhuma doença, a não ser de vez em quando uma gripe. Aí começou minha luta. Procurei então um nefrologista que me pediu exames renais específicos e constatou que eu tinha Insuficiência Renal Crônica em estágio terminal, V, e minha função renal era menor que 10%. Foi um susto, foi desestruturador. Soube que silenciosamente meus rins ficaram necrosados e eu nunca tinha sentido nada. Comecei a fazer um tratamento conservador, com medicamentos, restrições alimentares e repouso, mas ciente de que mais cedo ou mais tarde estaria fazendo hemodiálise e que a melhor solução seria um transplante renal. Eu não me conformava com a ideia de fazer hemodiálise, principalmente pelo sofrimento que eu via os renais crônicos passar, viajando três vezes por semana, por que aqui em nossa cidade ainda não temos o serviço de diálise, bem como pelas deformidades que as fístulas faziam nos braços deles. No inverno de 2009 tive uma forte gripe e as tosses me deixaram uma dor muito intensa na região das costelas. As dores musculares ficaram insuportáveis e em Foi

quando meu médico, Dr. Humberto, mencionou que havia a possibilidade de fazer o transplante sem entrar em hemodiálise, o transplante preemptivo, visto que eu tinha um doador vivo relacionado, meu pai. Ele me encaminhou a um médico transplantador, excelente profissional em transplante, o Dr. Heleno, coordenador do SETRAN do HC de Uberlândia/MG, para avaliar a possibilidade do meu transplante. Para minha grande alegria o Dr. Heleno foi muito otimista com o meu caso e começamos a fazer os exames do protocolo de transplante, meus e do meu pai, que aos 55 anos amorosamente foi firme na decisão e disposição de me doar um dos seus rins, desde que soube da minha doença. Aliás, minha família foi muito importante nesse momento da minha vida, agradeço muito ao meu esposo pelo cuidado amoroso, apoio e carinho, sempre esteve ao meu lado, foi fantástico. Também minha mãe que assumiu minhas responsabilidades domésticas e minhas irmãs que me ajudaram em muitos sentidos. Mais uma alegria foi saber que havia entre meu pai e eu a compatibilidade necessária para a doação e que todos nossos laudos de exames estavam ótimos. Estávamos prontos para o transplante. Em 2010 fui contemplada com o sucesso da realização do meu transplante, bem como me senti aliviada por ter corrido tudo bem com a nefroctomia do meu pai. Foi radiante ver minhas taxas de creatinina e ureia caírem de 8.0 para 2 e de 170 para 30 respectivamente em apenas 3 dias! A evolução clínica foi excelente, recebi alta em apenas cinco dias e hoje comemoro a realização de um sonho, que no meu caso se realizou muito rápido graças à indicação desse tipo de transplante, o preemptivo, que me poupou da hemodiálise, me devolveu a saúde, hoje podendo me alimentar de tudo, e que está me proporcionando inúmeras perspectivas futuras. Me sinto muito feliz e gostaria que muitas outras pessoas tivessem a chance que eu tive de conhecer e realizar o transplante preemptivo, no caso dos que tem um potencial doador vivo, encurtando a busca pela melhor qualidade de vida. X Fonte: ABTO

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Comportamento

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xiste um discurso cada vez mais popular em nosso tempo de que você é capaz de tudo, de fazer o que quiser, de alcançar todos os teus planos e sonhos. Este discurso tem se popularizado também dentro do contexto religioso. A busca pela realização e alegria dita frequentemente em grupo de convivência reforça o egocentrismo e diminui a visão para possíveis frustrações. O que parece estar sendo dito é que não existem mais frustrações, reveses e mesmo derrotas ao longo da vida, mas este discurso é totalmente fictício, pois todos nós sabemos que empregos são perdidos, casamentos se acabam, acidentes ocorrem, crises chegam, tempestades caem na vida de todas as pessoas. O dicionário on line de português diz que frustração significa: “Não suceder aquilo que se esperava; malograr-se, falhar.” Este tipo de coisa ocorre a todos. Viver e criar filhos em um contexto onde vai sendo popularizado essa mensagem triunfalista de que não existem frustrações, com uma ênfase radical na busca pelo sucesso a qualquer custo, acaba gerando pessoas que terão sérios problemas para lidar com as frustrações e dificuldades que existem na vida real. Talvez esteja aí uma parte do problema de muitos filhos que não conseguem lidar bem com o não, com os limites e com as impossibilidades, pois as vezes, nós pais, queremos poupar nossos filhos de frustrações, quando na verdade ao fazermos isso, estamos criando filhos despreparados para encarar os reais desafios que terão de enfrentar ao longo de suas vidas. Há muita gente em crise porque não sabe como assimilar crises, como lidar com aquilo que embaraça ou nos impede de fazer ou alcançar determinado alvo na vida.

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Se queremos ser pessoas mais resistentes e ver nossos filhos assim também, temos que aprender a lidar com a vida, o que inclui o lidar com as frustrações. Quantas vezes planejamos, sonhamos, investimos tempo, dinheiro, energias, sentimentos e de repente tudo vem abaixo. Parece que alguém bateu a porta bem no nosso nariz. Há momentos que quase podemos sentir a porta batendo no nosso rosto. Parecia que tudo ia dar certo, mas, algo ocorreu e as coisas retrocederam, a resposta foi negativa, a situação mudou, a porta foi fechada. Na hora “H” tudo deu errado. Pronto, estamos diante de uma amarga e sofrida frustração na vida. E neste ponto que muitos sucumbem (palavra não popular – acabam , falecem), reagindo como pessoas mimadas ou fragilizadas, incapazes de reagir e lidar com a frustração de forma inteligente, firme e produtiva. Ao olharmos para a história é possível perceber que todas as pessoas que fizeram algo importante na vida tiveram que lidar com as frustrações e derrotas em vários níveis e momentos diferentes ao longo da vida. Por exemplo, conta-se que em 1914, o laboratório do inventor Thomas Edison foi destruído num incêndio, e anos de trabalho foram perdidos. Isso poderia facilmente ser descrito como a pior coisa a ter acontecido a Edison, mas em vez disso o inventor decidiu encarar o incidente como uma oportunidade de reexaminar e reconstruir muito de seu trabalho. Edison teria afirmado na época: “Graças a Deus que todos os nossos erros foram queimados. Podemos começar de novo, do zero”. Outro exemplo poderoso foi a vida do presidente Abrahan Lincoln, olhe o resumo da trajetória de sua vida:

1816 - Sua família foi forçada a sair de sua casa. Ele teve que trabalhar para sustentá-la. 1818 - Sua mãe morreu. 1831 - Fracassou nos negócios. 1832 - Concorreu a deputado estadual e perdeu. Perdeu, também, o emprego. Quis entrar na escola de Direito, mas não conseguiu ser admitido. 1833 - Tomou dinheiro emprestado a um amigo para começar um negócio e um ano depois estava falido. Passou os dezessete anos seguintes de sua vida pagando essa dívida. 1834 - Candidatou-se, novamente, a deputado estadual e ganhou. 1835 - Estava noivo, sua noiva morreu e ele ficou desolado. 1836 - Teve um colapso nervoso e ficou de cama durante seis meses. 1838 - Indicado para porta-voz da Câmara Estadual, foi derrotado. 1840 - Indicado para o Colégio Eleitoral, foi derrotado. 1843 - Candidato ao Congresso, perdeu. 1846 - Candidato ao Congresso, novamente: dessa vez, ganhou. Foi a Washington e fez um bom trabalho. 1848 - Candidato à reeleição para o Congresso, foi derrotado. 1849 - Indicado para o Cartório de Registro de Imóveis em seu Estado, foi rejeitado. 1854 - Candidato ao Senado dos Estados Unidos, perdeu. 1856 - Solicita a indicação para Vice-Presidência na convenção nacional do seu partido: obteve menos de cem votos.


Comportamento

1858 - Candidato ao Senado dos Estados Unidos, novamente perdeu. 1860 - Eleito Presidente dos Estados Unidos. Diante desses dois exemplos históricos somos lembrados que a questão não é se teremos ou não de enfrentar frustrações na vida, mas sim como lidar com elas de forma saudável? Normalmente lidamos de forma errada, com atitudes como: Entregar-se ao desânimo e abatimento, mergulhar na autocomiseração, começar a murmurar, praguejar a vida e a si mesmo, esfriar na fé e dar as costas para Deus, querer achar um culpado a qualquer preço para tentar desviar a atenção da dura realidade dos fatos, desistir de sonhar, planejar e investir na vida, etc. Mas existe outro caminho para enfrentar as frustrações e perdas de forma produtiva e restauradora. Quero sugerir algumas ações:

quando entrarmos pela outra porta que Ele há de abrir vamos poder entender um pouco ou bastante os porquês. VIGIE SEU CORAÇÃO, POIS OS SENTIMENTOS NEGATIVOS GERADOS PELA FRUSTRAÇÃO PODERÃO TENTAR VOLTAR PARA TOMAR POSSE DE SUA VIDA. Resista aos pensamentos negativos e derrotistas, não alimente este tipo de perspectiva, seja um realista otimista pela fé. APROXIME-SE MAIS DO SENHOR, NELE HÁ FORÇAS PARA NOS LEVANTAR E RENOVAR A VIDA. O Senhor pode redirecionar nossos sonhos, ampliar a nossa visão, nos fazer enxergar aspectos da vida que não víamos antes da frustração vivida. “O Senhor ampara todos os que caem e levanta todos os que estão prostrados.” (Salmos 145.14) Concluindo, frustrações existem. Todos nós (idosos, adultos, jovens, adolescentes e crianças) precisamos aprender

que a vida é assim, porém as frustrações não representam o fim de nossa vida, elas são uma peça em meio a um processo da nossa existência. Creia na Palavra de Deus, Ele é capaz de realizar milagres no meio do caos de nossas frustrações. Não deixe a frustração vencer você, vença a frustração pelo poder, sabedoria e graça do Senhor. A palavra de Deus nos revela que se buscarmos ao Senhor de verdade, até em meio as nossas frustrações veremos que Deus tem um propósito bom, está escrito: “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.” (Jeremias 29.11) Frustrações existem, mas elas não precisam vencer você. X Ednilson Correia de Abreu, Pastor Cristão Com formação em Teologia e Psicologia

ENCARE OS FATOS DE FRENTE POR MAIS DUROS QUE ELES SEJAM. Avaliar o que houve, o que aconteceu de fato; encarar os fatos de frente também nos ajudará a dimensionar a real situação para que não venhamos a superestimar as coisas ou subestimar as circunstâncias. CHORE E DESABAFE A DOR DA FRUSTRAÇÃO DIANTE DE DEUS E DE ALGUÉM DE CONFIANÇA E COM MAIS EXPERIÊNCIA. Uma frustração verdadeira produz tristeza, angústia, solidão, insegurança e outros tipos de sentimentos. Nós precisamos aprender a desabafar a nossa dor diante de Deus e de alguém em quem confiamos e que tenha maturidade para nos ouvir. PEGUE OS CACOS QUE RESTARAM E BUSQUE CONSTRUIR ALGO DE BOM DE TUDO ISSO. Faça uma boa limonada com o limão da frustração, aprenda algo com a situação. Rever a trajetória, avaliar o que é possível fazer, aprender lições práticas para a vida, pois o pior do sofrimento é não aprender nada com ele. CALE-SE DIANTE DA VONTADE DE DEUS, POIS SE FALARMOS DEMAIS PODEREMOS ACABAR PECANDO. Deus é soberano e seu plano é sempre para o bem, portanto, mesmo sem entender temos que nos calar diante da palavra final de Deus. Se ele fechou a porta ele sabe o porquê. Ele não nos deve nenhuma explicação, mas

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Opinião

Uma missão no Haiti

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aiti, por vezes confundido com o Taiti (Ilha no Pacífico), e sobre quem a maioria pensa se tratar de um país do Continente Africano, é na verdade a República mais antiga de toda a América Latina, localizado no terço oriental da Ilha Hispaniola, a segunda maior do Caribe, na América Central – também ocupada pela vizinha República Dominicana. Considerado a “Pérola das Antilhas” em seu tempo áureo como colônia francesa tem como principal legado a conquista da sua independência frente ao exército de Napoleão, como resultado da única revolução escrava bem- sucedida da História. Infelizmente, o Haiti que é conhecido (pouco conhecido, diga-se de passagem!), não é aquele que marcou a história por seu legado de independência e prosperidade: rei do cacau, rei do café, rei do açúcar. Mas, são as catástrofes naturais, a instabilidade política e social, e a pobreza extrema que ocupam as manchetes de uma parcela da mídia que insiste em difundir um estigma difícil de ser revertido: o Haiti é o país mais pobre do continente americano! Acompanhando a história recente do Haiti desde 2009 quando visitei pela primeira vez o país, e após esses quase seis anos residindo em Porto Príncipe, já tendo servido em nove dos dez Estados-Departamentos, tanto nas capitais quanto no interior, é impossível não constatar que o Haiti vem melhorando gradativamente. Nesse período vimos pela primeira vez um presidente eleito pelo povo passar a faixa presidencial ao seu sucessor (em fevereiro de 2012 René Preval – eleito em 2006, passou a faixa em cerimônia oficial e pública ao cantor Michel Martelly); vimos um choque de ordem nos principais

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centros urbanos do país promovido pelas prefeituras e pelo Governo Federal devolvendo os limites das ruas e calçadas antes ocupados indevidamente e indiscriminadamente pelos muros dos imóveis particulares, agora sendo pavimentados; vimos a iluminação pública das principais avenidas e algumas vias secundárias se tornando realidade; assistimos a construção e inauguração do primeiro viaduto do país; vimos a reconstrução do aeroporto da Capital com padrões internacionais, e a ampliação do aeroporto de Cabo Haitiano, segunda maior cidade do país, passando a fazer voos internacionais. Também vimos a inauguração do maior campus da Universidade Federal do Haiti, no Norte, em parceria com a República Dominicana; somos testemunhas da ampliação da força policial nacional que assumiu todas as ações e postos da MINUSTAH sem deixar que a estabilidade conquistada pelos Capacetes Azuis fosse perdida, pelo contrário, temos visto que as novas turmas formadas pela Academia Nacional da Polícia do Haiti tem produzido policiais imbuídos de uma nova motivação nacionalista de ordem e progresso. Percebemos que, apesar do ranço da corrupção geral e institucionalizada de outrora, há um movimento intencional dos últimos dois governos em não apenas organizar a casa, como mudar o estigma de dependência externa e carência de ajuda internacional para um país emergente, cujo carro-chefe é o turismo através de suas praias paradisíacas banhadas pelo Mar do Caribe. O que muita gente não entende é que a tarefa não é fácil e nem é rápida! Sem contar que as demandas são históricas e imensas. No final do ano passado o sul do Haiti foi atingido pelo Furacão Matthew

que arrasou alguns municípios da região. Ao contrário dos episódios anteriores, não apenas as ONGs e a ONU estão engajadas na assistência às famílias vitimadas, mas, vemos o Estado Haitiano instalando a maior usina elétrica solar do país na cidade mais atingida pelo Matthew, de onde todo o Grande Sul será abastecido, e que somada a outras duas e à Hidrelétrica de Pélegri, no Centro, todo o país receberá energia elétrica 24 horas a partir de janeiro de 2019. A Capital é o centro político, econômico, industrial e educacional do País – praticamente tudo depende de Porto Príncipe. Ao menos era assim até ano passado. Vários serviços públicos estão sendo decentralizados para as outras cinco principais cidades do país, incluindo campus universitários, serviços cartoriais, de imigração e financeiros. Junto com a inauguração de quatro Hotéis cinco estrelas e de um Resort no litoral, além de Labadee, no Norte, que há anos recebe transatlânticos turísticos, uma península está sendo preparada para concorrer com Punta Cana (na República Dominicana) – a Costa do Ferro, onde vários Resorts são esperados até 2021. Apesar de um momento de instabilidade política em 2015 quando as eleições acabaram sofrendo um boicote promovido pela oposição e a presidência ficou sob interinato durante todo o ano, em fevereiro de 2016 um novo presidente foi empossado e um período de estabilidade política tem predominado, com a posse do primeiro ministro em consenso com a oposição e a formação do governo acontecendo de modo pacífico e progressivo. O atual governo tem promovido um canal de comunicação mais transparente com a população através das redes sociais e


Opinião

emissoras de rádio e TV nacionais. E mesmo nos momentos em que movimentos sindicais e políticos decidem ir às ruas reivindicar mudanças, já não impera mais o pavor e o medo do caos pois a polícia local não apenas dispõe de meios como tem amadurecido na garantia da lei e da ordem. Naturalmente que uma cidade com quase 3 milhões de habitantes apresenta seus cuidados e suas debilidades próprias, especialmente onde o Estado foi ausente por longos períodos. Mas é fato que os índices e a sensação de segurança tanto de Porto Príncipe quanto do Cabo Haitiano são maiores que qualquer capital no brasileira e em vários países da América Latina. Uma missão - Em meio a todo esse processo de mudanças e desafios para a construção de um novo Haiti, encontramos brasileiros que tem dedicado suas vidas em ações de amor e voluntariado. No norte do país desde 1999, a missionária Lucimeri Regina coordena um projeto de alfabetização e apoio a escolas em todos os Estados do país. A ONG Viva Rio chegou ao Haiti em 2004, e entre os inúmeros projetos desenvolvidos ao longo dos anos, atualmente possui a Academia Pérolas Negras que, entre outras ações, forma futuros atletas para as Seleções Nacionais de Futebol, e ainda, mantém um Centro de Formação em Hotelaria e Turismo há 60 km da capital. A Secretaria Geral de Missões da Igreja do Evangelho Quadrangular tem enviado missionários brasileiros no país desde antes do terremoto de 2010, e atualmente mantém um casal que apoia orfanatos e serve igrejas locais. Há ainda vários outros missionários brasileiros, evangélicos e católicos, servindo em comunidades de alta vulnerabilidade, e que na sua maioria,

atuam no trinômio: igreja-orfanato-escola, uma vez que o entendimento geral baseia na compreensão que a mudança que o Haiti precisa será produzida pelos valores do Evangelho (através da Igreja), no cuidado e investimento na próxima geração (orfanatos e escolas). A agência missionária da Convenção Batista Brasileira – Junta de Missões Mundiais (JMM), desde 2009, já enviou mais de 600 voluntários através de caravanas de curta duração, que atuam em comunidades da periferia da Capital e no interior através de ações em saúde, educação, esporte, artes, construção civil, e capelania comunitárias. Em 2013 a Caravana da Esperança (Tour of Hope) atuou junto com o Exército Brasileiro em Bel Air e Cité Soleil – os dois bairros mais populosos e vulneráveis da Capital, parceria que rendeu reconhecimento da ONU. Anualmente são enviadas três Caravanas: janeiro, julho e dezembro. Atualmente, a JMM no Haiti é composta por uma equipe multidisciplinar formada por oito missionários efetivos e oito jovens voluntários que integram a 3ª Turma do Programa Radical que vêm implementando desde o ano passado o Plano Nacional Por Um Novo Haiti centrado em três eixos principais: desenvolvimento comunitário, educação transformadora, e, acolhimento de crianças. Através do Por Um Novo Haiti está sendo implantado o 1º Centro de Desenvolvimento Integral na comunidade de Rosembert, na periferia da Capital, que irá contemplar projetos de iniciativa comunitária e ainda ações em saúde preventiva, formação continuada de educadores das escolas de educação básica da região, capacitação de lideranças comunitárias, e fortalecimento das igrejas locais para o

desenvolvimento comunitário. O Plano também visa implantar até 2021 um programa de Casas Lares para acolhimento de crianças em situação de orfandade e vulnerabilidade social, um programa de República para adolescentes e jovens oriundos de casas de acolhimento que necessitam ser preparados e acompanhados no processo de inserção social, ampliar o Programa de Educação Pré-Escolar (PEPE) que já conta com quatro unidades em três Estados, atendendo cerca de 135 crianças, e ainda, implementar ações de desenvolvimento integral em parceria com a Primeira Igreja Batista de Aracruz/ES, que mantém um casal missionário na capital do Sul, Les Cayes. Quando recitamos a oração do Pai Nosso aprendemos com Jesus que devemos não apenas esperar por uma vida na eternidade com Deus, mas, que seja feita a vontade d’Ele aqui nessa terra como ela é feita nos céus! E essa é a principal razão desses homens e mulheres, brasileiros, haitianos, americanos, chilenos, uruguaios, colombianos, sul-coreanos e gente de vários outros lugares do planeta que tem sido a resposta de Deus às orações e ao clamor do povo haitiano. X André Souto Bahia é casado há 18 anos com Verônica Bahia, pai de Jéssica (14) e Sara (10), teólogo, mestrando em Missiologia, pastoreou no Brasil entre os anos 2000 e 2011, e serviu como Oficial do Exército Brasileiro entre 2002 e 2009. Atualmente cursa MBA em Gestão de Projetos pela Faculdade Estácio, e é missionário no Haiti desde 2012 pela JMM.

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Cidade

G

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Gislaine Prates Gasparini trabalha em um escritório de contabilidade e resolveu há três anos, para complementar a renda de sua família e realizar o sonho de trabalhar em moda, abrir a “Mais Diva” - uma loja de calçados. Ela viu nas redes sociais, a oportunidade de divulgar seu produto e fechar negócio. “As redes Sociais são meu maior meio de comunicação, fecho vendas através do Facebook e WhatsApp para todo Brasil e exterior, divulgo minha coleção com antecedência e antes de chegar, já está quase toda vendida”, conta Gislaine. Já a dona de casa Sônia Silva abriu uma página na internet, para ajudar as pessoas a ganharem uma renda, é o “Brechó do desapego”. “Eu criei esta página no facebook, para ajudar as pessoas a terem uma renda extra, temos muitas coisas em casa, quase novas ou nunca foram usadas e porque não vender baratinho”, conta a dona de casa. Percebendo a grande oportunidade nas redes sociais as empresas também têm marcado presença nas mídias sociais. Segundo a especialista em Comunicação e Mídias Sociais, Luiza Medina,

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muitas empresas e pequenos empresários têm driblado a crise investindo em novas formas e meios de Comunicação, isto para atrair novos e mais clientes e aumentar as vendas. Então o uso das mídias sociais virou mais um investimento de segmentação de mídia. “ As mídias Sociais podem ser ótimos canais para divulgação, pois é possível entrar em contato direto com o cliente e de forma bem simples”, explica a especialista. Luiza ainda acrescenta, que hoje no mercado há uma profissão muito requisitada nos últimos anos, são os chamados analistas de Mídias Sociais. “Esses profissionais sabem direcionar a empresa no mercado digital e cuidam da marca na internet” completa. Com as mídias sociais pequenas e grandes empresas, que possuem um negócio próprio, conseguem alavancar suas vendas por meio de divulgação de seus produtos e outros tem a oportunidade de vender seu trabalho e ainda ajudar aos outros. Podemos também falar como algumas empresas trabalham, algumas delas, se utilizam de uma ferramenta chamada de SEO ( Search Engine Optimization). É uma forma de aumentar acessos ao site por meio de um conjunto de estratégias

que permitem que melhore o posicionamento da empresa nos resultados orgânicos dos mecanismos de busca como o Google e Bing. As empresas utilizam, por exemplo, os sites de busca onde o usuário busca determinado produto e ele começa a aparecer com frequência para você quando acessa a internet e as redes sociais. Isso é uma forma de aumentar o acesso ao site e fechar vendas e-commerce. Outra forma que as empresas se utilizam para divulgar seus produtos e usando pessoas chaves que definem o produto, influenciando a venda, neste caso estamos falando das blogueiras ou os youtubers, que hoje são considerados uma nova profissão no mercado, a empresa ganha e o divulgador também, pois eles monetizam seus blogs e canais. Com o advento da internet e as redes sociais, os novos meios de comercializar têm ajudado muito neste tempo de crise. Vale ter um bom produto, saber falar com seu público e aproveitar as ferramentas que temos nas mãos. Tem espaço para todo mundo! X Carla Guimarães


Saúde

Atividades ao ar livre promove

benefícios para o

cérebro

Q

ue a prática de atividades físicas regularmente proporciona diversos benefícios para a saúde, todos já sabemos, porém, uma pesquisa realizada recentemente pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, provou que os benefícios de fazer atividades físicas ao ar livre são maiores do que imaginávamos. Pela pesquisa americana, estudantes fizeram, em sala de aula, um breve teste de memória. Em seguida, foram divididos em dois grupos. O primeiro teve que realizar uma caminhada em uma área cheia de árvores e, o segundo, um passeio por uma rua na cidade. Depois, voltaram para refazer o mesmo teste. Aqueles que tinham caminhado pelo parque tiveram um desempenho de quase 20% melhor. Já aqueles que tinha andado pela cidade não mostraram nenhuma melhora consistente. O médico neurologista, José Augusto Lemos, conta que as atividades ao ar livre têm uma função amenizadora do estresse. “As atividades ao ar livre mudam o nosso foco, aliviando as tensões, o que favorece a fluidez da criatividade e do raciocínio livre, bem como atividades cerebrais”, afirma,

explicando que escolher se exercitar ao ar livre propicia uma melhor qualidade de vida por aumentar a sensação de bem-estar. “A prática de exercício físico seja como for, mas principalmente ao ar livre, melhora o sono, o equilíbrio hormonal, o metabolismo, ajuda na digestão e influência positivamente em todos os aspectos da vida”, conta. Meio Ambiente - O psicólogo do Viver Bem, Programa de Atenção à Saúde da Unimed Vitória, Vinicius Grassi, conta que vários estudos comportamentais afirmam que os altos índices de ansiedade e depressão que afetam nossa sociedade, se dão devido ao fato do homem ter se distanciado da natureza. “A integração com a natureza, da qual somos parte, funciona como uma válvula de escape para lidarmos com as pressões do dia a dia”, avalia. O psicólogo orienta que, antes de se exercitar ao ar livre, praticando uma caminhada ou uma corrida, um médico deve ser consultado para liberar a prática, sem que a saúde seja prejudicada. “Procure um educador físico especializado em treinos ao ar livre, faça uma avaliação com um médico cardiologista e, se não houve qualquer contraindicação, passe a praticar exercícios ar livre”, finaliza. X

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Artigo

FIM DO ANO LETIVO E AS AVALIACOES

N

os aproximamos do fim de ano, com encerramento das atividades letivas na escola e o ENEM acaba de ser aplicado em todo o país. Avaliação é um processo muito presente nessa hora. Busca-se reconhecer o que o estudante aprendeu no ano ou em todo um percurso da educação básica. Mas será que essa quantidade de provas consegue mesmo dizer como está indo a aprendizagem e o desenvolvimento de nossos filhos? De certa maneira sim, os testes são recursos importantes nesse processo, embora sejam insuficientes para responder a essa questão por completo. Avaliação é um algo complexo e não pode se resumir a aplicar testes e treinar os alunos a realizá-los. Fazer provas consegue, apenas, demonstrar o quanto eles são capazes de reproduzir de um conhecimento que muitas vezes está somente problematizando um conteúdo escolar transmitido pelos professores e livros. Pensar um pouco mais acerca de como a educação, no dia a dia, deveria acontecer, pode nos trazer indicadores melhores para se falar de avaliação. Em primeiro lugar deve-se considerar que o aluno é pessoa. E pessoa pensa, sente, faz acontecer. É singular. É indivíduo, que não deve se ver “dividido” em tantos saberes compartimentados no que chamamos de disciplinas – ou componentes curriculares – na escola. Devemos considerar esse sujeito integralmente e esse saber de maneira interconectada.

Falar em estudar conteúdos na escola e boas maneiras em casa, também não é muito procedente. Se aprende “conteúdo” em casa – aliás, aprende-se em todo lugar! – bem como aprendemos boas maneiras exercitando-as na escola, que é o espaço que mais tem exigido a socialização desses pequenos e jovens, especialmente se analisarmos o número reduzido de filhos que temos nas famílias, segundo estudos recentes do Ministério da Saúde no Brasil, de 1,8 filhos por mulher. Um segundo aspecto, bem relevante, é a metodologia utilizada no processo de ensino-aprendizagem. Uma prática tradicional de funcionamento da escola tem centralizado, no professor, a fonte do saber que se reproduz ao aluno – etimologicamente representado por um “ser sem luz”, um lactante, que carece de ser agraciado com o conhecimento que se transmite. Tem sido um tema recorrente, nos estudos recentes de educação, a necessidade de passarmos por inovações metodológicas, especialmente em que se privilegie uma “metodologia ativa”. Isso deslocaria o professor como central ao processo e reconheceria o educando como um sujeito capaz de pensar por si e também agir, como um protagonista. Reconhecê-lo capaz de se responsabilizar cada vez mais por sua aprendizagem, buscando novos conhecimentos, interagindo com o outro para dele e com ele também aprender. E ainda tornar possível reconhecer um saber mais aplicado, o que dá mais significado ao que se aprende e melhora as conexões cerebrais, em especial, a memória e atenção seletiva. O professor seria um mediador nesse processo, um

interlocutor qualificado. O terceiro desafio, que também impacta no como fazer educação, é considerar a importância das tecnologias de comunicação. Elas modificaram nosso mundo, mas ainda não são tão valorizadas na escola. A tecnologia transformou a linguagem e pode ser uma potente ferramenta – tanto de busca, quanto de gestão da aprendizagem, que deve ser reconhecida cada vez mais na individualidade da formação, de forma personalizada. Analisarmos a avaliação a partir desses quesitos, toma outra conformação agora. Ela deve se ampliada, e o saber adquirido deve ser apreciado muito mais do que num mero julgamento acerca do certo, errado ou adequado. A avaliação deverá privilegiar reconhecer a formação integral desse sujeito, na dimensão cognitiva, socioemocional, corporal e espiritual. Avaliar deve ser um processo de diálogo, contínuo, participado. Deve promover o auto-conhecimento, com alvo à emancipação. Deve valorizar a solidariedade e a reciprocidade, atentando a uma consciência crítica e ao respeito à diversidade de pensamento. Escola e família devem perceber que a avaliação existe não para classificar, mas como instrumento de acompanhamento diagnóstico e formativo do educando, orientando as necessárias intervenções. X Lilian Neves, Assessora Acadêmica da Rede Batista de Educação / Consultora em Gestão, Educação e Tecnologia.

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Artigo

AUTOMÁTICO DEUS ECAIXA O CAIXA AUTOMÁTICO N

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a correria do dia-a-dia às vezes nem paramos para perceber que, de carona com a tecnologia vem a tragédia ou a comédia. Para alguns, o novo é algo tragicamente doloroso, para outros curiosos, pode se transformar em algo, no mínimo, cômico. Trabalhei durante alguns anos num Banco, numa fase em que crescia a necessidade dos bancos em incentivar os clientes a utilizarem cada vez mais os canais alternativos de uso do sistema bancário (tipo caixa automático, internet bank, essas coisas que todo mundo adorava a poucos anos atrás!). Num certo dia, antes de iniciar o horário normal de expediente bancário, estava eu atendendo um grupo de aposentados no caixa automático quando, de repente, foi necessário abastecer o caixa – acabaram-se as cédulas. Eu comuniquei ao tesoureiro que prontamente veio alimentar a bendita. Enquanto eu aguardava juntamente com os aposentados na área dos caixas automáticos, ouvi o tesoureiro me dizer da parte interna dos caixas (não era possível vê-lo, ouvia-se apenas a voz): - Dê uma olhada na tela pra ver se o sistema já voltou. - Tá ok, voltou – respondi. Uma senhora muito simpática, curiosa e descobridora do embromation tecnológico olhou para mim, e com olhos de uma criança em pleno estupor, disse: - Ah, eu sabia! Tem alguém que fica aí dentro da máquina entregando o dinheiro, né? (Caramba, ela não poderia ter descobrido nosso segredinho?!) Passados já alguns anos, o caixa automático se tornou esse grande parceiro nosso, num tempo onde ninguém tem tempo. Tanto ele como muitas outras tecnologias aceleraram em muito os processos. A resposta ficou mais rápida: passa-se o cartão, digita-se a senha e pimba ! Eis o dinheiro saindo fresquinho (se tiver na conta, claro!) O problema surge quando nós, marcados por todo esse imediatismo,

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transportamos essa prática para nosso relacionamento com Deus e achamos que Deus é como um caixa automático – passo o cartão, digito a senha e numa fração de segundos a resposta está ali, fresquinha. Precisamos entender que Deus não está condicionado a uma senha do tipo “Eu determino” ou “Eu exijo”. Ele faz o que Ele quer, do jeito que Ele quer e na hora que Ele quiser. Sua soberania é absoluta e indiscutível. O que Deus quer de nós é relacionamento. Os caixas-automáticos, por mais práticos que sejam, não nos proporcionam isso. Eles, friamente, nos fornecem o nosso dinheiro e não estão “fazendo mais do que sua obrigação”. Eles não têm nada a ver com nossa vida. Voltamos para nossas casas e eles ficam lá. No momento em que a gente precisar e só voltar e usá-los novamente. Deus não é um mecanismo de uso – frio, apático, imóvel. Ele não se limita a ficar à nossa disposição e como um caixa automático atender nosso comando: anular, cancelar, entrar, continuar, corrigir... Deus não é o deus do imediatismo. É o Deus Soberano. Aquele que tem o controle. Ele é que dá o comando. Ele é quem anula, cancela, entra, continua, corrige...Ele é quem pode exigir, determinar... Mais do que em outro tempo precisamos voltar a olhar para Deus como Aquele governa a história dentro do Seu próprio tempo. A tecnologia é boa? Sem dúvidas que sim, mas é limitada. Deus não tem limites e não precisa da ajuda de ninguém para abastecê-lo. Afinal de contas: Deus não é um caixa automático. X

Walace Andrade – pastor, formado em Admnistracao e Teologia


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Artigo

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ão é preciso muito para perceber que o natal está chegando. Ele muda o cenário das cidades, elas ficam enfeitadas e muito mais iluminadas. As lojas preparam todo um estoque e visual para receber seus clientes. Também temos inúmeros amigos x para participamos, podemos dizer que é quase impossível não entramos no ritmo ditado para o natal. Não vejo problema algum em participar de todo esse ritual de natal, mas o que me preocupa é porque fazermos? Por tradição? Nessa correria louca que fazemos no final de ano, deixamos a verdadeira essência do natal de lado. Esquecemos o porquê lembramos dessa data, e qual a importância dela para sociedade. A data escolhida no século IV, 25 de dezembro, para lembrar do nascimento de Jesus não é efetivamente a data do nascimento de Cristo, no entanto, é uma data que separamos para lembrar desse ato de amor demostrado a toda humanidade e que mudou toda a história.

Voltando à essência do Natal aprendemos algumas coisas. A primeira é a simplicidade como o pequeno menino Jesus nasceu na estrebaria, na verdade Jesus em toda sua vida foi simples. Precisamos voltar a simplicidade. Também na história há o relato que os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto. Precisamos voltar a ser agradecidos e a adorar a Deus pelo real motivo do natal, Jesus nosso salvador. Outro ponto que nos chama atenção é a visita dos magos, eles adoraram e levaram à Jesus seus tesouros: ouro, incenso e mirra. Com eles apreendemos que precisamos oferecer algo realmente de valor para Jesus. E o que temos de maior valor são as nossas vidas. Que neste ano possamos voltar a essência do Natal, adorando e oferecendo ao nosso salvador tudo que realmente ele merece. E que as festividades sejam apenas detalhe em todo esse contexto de amor já vivenciado há 2017 anos atrás. X Cibele Alves

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CONFERÊNCIA DO SALTO Realizamos no mês de Setembro a Conferência do SALTO, onde reunimos pastores e líderes do Brasil que vieram renovar a sua visão ministerial. Contamos com a presença do Pr. Neil Barreto (RJ), Pr. Armando Bipo (PE) e Pr. Márcio Melo (MG). Celebramos a Deus na Celebração de Abertura, Noite Brasileira, Noite Country.

XV ASSEMBLEIA ANUAL PIBARA Aconteceu no mês de Novembro a XV Assembleia Anual da PIBARA. Um momento muito especial para todos pibarenses, com a participação do Pr. Alozio Penido (PIBJF) como preletor oficial, além de louvores, muita edificação e alegria.

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Fique por dentro

DIA DA IGREJA PERSEGUIDA PIBARA FAZENDO MISSÕES Em 12 de Novembro realizamos na celebração da noite o Dia da Igreja Perseguida, onde foi enfatizado o trabalho missionário realizado em países que não aceitação do evangelho. Os irmãos foram envolvidos com a obra missonária e sensibilizados à adoção missionária, alcançamos 222 de adoções para PAM Haiti (Casa Lar PIBARA - Lês Cayes) e 47adoções para PAM GRAMADO (Pr. Renato Florêncio, Igreja Batista em Gramado RS). Além das adoções mensais conseguimos a oferta da construção da rampa de acesso a igreja de Gramado e doação 253 Bíblias que serão enviadas para o Irã.

PALESTRA COM DR. GUILHERME SCHELB E MANIFESTAÇÃO EM FAVOR DA FAMÍLIA TRADICIONAL No mês de Dezembro a AMAR (Associação dos Pastores de Aracruz) realizou uma palestra com Dr. Guilherme Schelb (Procurador Regional do Distrito Federal) com o tema Infância, Adolescência e Família Protegidas realizado no dia 08/12 destinado aos professores e educadores da cidade e no dia 09/12 direcionada à família sobre a ideologia de gênero e como combate-la. Logo após, as famílias envagélicas se juntaram com as famílias católicas na praça Monsenhor Guilherme Schmitz e realizaram um ato de protesto contra a ideologia de gênero, contando com o apoio de autoridades da cidade.

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Cantinho da Cultura

Pernil de Natal Ingredientes: 1 pernil (aproximadamente 4 kg) 2 cebolas picadas 2 tomates picados ½ xícara (chá) de cheiro verde picado Suco de 2 limões ½ xícara (chá) de vinagre de vinho branco 5 dentes de alho amassados 8 grãos de pimenta-do-reino Sal a gosto 2 litros de água Modo do Preparo: 1. Misture topos os ingredientes, exceto o pernil, e prove; se ficar muito ácido junte um pouco de açúcar. 2. Coloque o pernil em um recipiente fundo e cubra-o com os temperos, de maneira que a carne fique submersa. Deixe no tempero por 24 horas na geladeira. 3. Transfira a carne e os temperos para uma panela grande e leve ao fogo. Cozinhe até que a carne fique bem macia e o líquido reduza bem, ficando castanho. 4. Transfira para uma assadeira e asse até corar, em forno por 40 minutos. 5. Retire, fatie e regue com o molho reduzido, e sirva acompanhado de farofa e arroz com brócolis e alho.

Cantinho da culin ária dezembro de 2017

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Do lixo ao luxo

L COM PINHA TA A N E D S E IT FE EN Por onelittleproject As pinhas são comumente encontradas pelas ruas de algumas regiões do país. Quando o Natal se aproxima, muitas pessoas tendem a levar para casa algumas unidades desse material com a intenção de produzir belos enfeites natalinos. Para fazer um ornamento colorido, pegue alguns mini pompons e cole-os por toda a pinha. Pendure a peça na árvore e veja um ambiente simples que fica com a cara do Natal em poucos instantes.

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Você também pode tingir a pinha com tinta spray para montar uma mini árvore de Natal muito elegante. O processo é simples e rápido.


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