Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

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Automação com

transelevadores E mais: Células de combustível em empilhadeiras

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Chegou a vez da RFID?

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EDITORIAL

Um novo Brasil?

O

que esperar do País pós-manifestações? Haverá, de fato, mudanças na mobilidade urbana, que tanto impacto traz à logística? Vamos resolver o apagão logístico, que é esperado novamente para este mês por conta da “super safrinha” de milho (veja reportagem sobre o tema a partir da página 44)? Estamos precisando de espaço para a armazenagem de grãos. Já nos armazéns de carga seca, a automação está sendo uma solução cada vez mais utilizada para aumentar a produtividade e diminuir o número de erros, entre outras vantagens. Mas será que chegou a sua vez de investir em um transelevador, por exemplo? Leia a reportagem de capa sobre o tema, que começa na página 32, e conheça os cuidados que se deve tomar antes de se investir em

automação. Outros destaques desta edição são o uso de células de hidrogênio como combustível para empilhadeiras, o espaço cada vez maior que a RFID está alcançando (página 6), além das séries e seções fixas que trazem o que há de mais atual no mercado. E nossos motores já estão aquecidos para a MOVIMAT, que ocorre no período de 17 a 19 de setembro no Expo Center Norte em São Paulo. Conheça a partir da página 56 alguns dos expositores do evento para ter uma prévia do que você encontrará por lá e já vá programando sua visita. Boa leitura, esperança no futuro e até agosto! Até lá mantenha-se atualizado consultando nosso site e seguindo a revista nas redes sociais. Boa leitura e até julho!

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Redação: Sylvia Schandert – MTb 32131 e Thaís de Paula – MTb 68655 Assistente: Débora de Andrade Conselho Editorial: Antonio C. Rezende, Eduardo Banzato, Eliane Oliveira, Kalid Nafal, Luiz Roberto Fonseca, Sidney Trama Rago e Wagner Salzano

Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - Vila Mariana 04040-902 | São Paulo - SP | e-mail: redacao@imam.com.br

Colaboração: Antonio Carlos Rezende

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Circulação: Daniel Covo

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A Revista intraLOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

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ISSN 1679-7620

ÍNDICE

Automação com

transelevadores ano 34 • número 273 • Julho 2013

E mais: Células de combustível em empilhadeiras

Chegou a vez da RFID?

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Número 273 | julho 2013

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C A PA

SEÇÕES 10 Mercado 18 Mobilidade 48 Serviços Logísticos 56 Literatura Técnica 64 Inovações em destaque 66 10 pontos sobre...

28

38 32

Automação na estocagem com transelevadores

R E P O R TA G E N S

S É R I E S

A consolidação da RFID

12 Logística pelo mundo

20

Abordagem gerencial da supply chain

16 Tecnologia da informação

22

Calcule o espaço não utilizado em um CD

26 Segurança na MAM

28

A corrida pelas células de combustível

42 Gestão da SCM

38

Como aprimorar os processos internos

50 Infraestrutura logística

44

Caos logístico: safra e safrinha

53 Transporte de cargas

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Gerencie os riscos da cadeia de suprimentos

54 Logística pelo mundo II

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Etiqueta de RFID é lida automaticamente assim que a carga cruza o portal

A consolidação da RFID Embora a adoção da RFID não tenha seguido o caminho previsto, ela está longe de ser uma tecnologia superada

A

história da RFID na logística tem sido breve, porém tumultuada. A tecnologia era a bola da vez há dez anos, quando o Wal-Mart e o departamento de defesa dos EUA divulgaram suas famosas exigências aos fornecedores. Na época, a RFID foi saudada como uma inovação que transformaria o mundo das cadeias de suprimentos e tornaria os problemas de falta de estoque uma coisa do passado. Entretanto, em poucos anos, o alarde se apagou e alguns críticos começaram a descartar a RFID como uma versão superada do código de barras. 6

Como foram resolvidas? A revolução da RFID decolou? Com que amplitude a tecnologia está sendo usada nas operações logísticas atualmente? Estas perguntas não são fáceis de responder. Embora haja muitos relatos de casos indicando que os embarcadores e os prestadores de serviços experimentaram as etiquetas de todas as maneiras nos produtos com vários graus de sucesso, as informações sobre as implementações reais são limitadas, dificultando a avaliação da verdadeira extensão da adoção da RFID. Por exemplo, Wal-Mart pretendia usar a RFID para automatizar os sis-

temas de reabastecimento do estoque rastreando caixas e paletes, enquanto que o departamento de defesa buscava rastrear os paletes e peças de alto valor ao nível de unidade. O objetivo principal nos dois casos era melhorar o desempenho geral da cadeia de suprimentos. Estes objetivos não foram abandonados, mas muitos usuários estão implementando a RFID com outros objetivos em mente. Em vez de focar na otimização do desempenho geral da cadeia de suprimentos, eles estão basicamente usando a RFID para otimizar e melhorar suas operações internas. A lista de tarefas que as empresas

• Pa

• Mo

• Fá

• As

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estão realizando com o auxílio da RFID apoia essa ideia de que a maioria destas implementações visam as melhorias internas. Veja Box a seguir.

Vantagens da implementação da RFID O que as empresas que têm experiência com a RFID (ou planejam

implementá-la em breve) vêem como principais vantagens da tecnologia? Em termos gerais, as melhorias na produtividade e no serviço ao cliente são as mais mencionadas, seguidas da comunicação e gerenciamento de ativos. Quanto às vantagens operacionais específicas, rastreamento do fornecimento é o mais mencionado. Também muito

Elas contêm os seguintes tópicos (em ordem decrescente com base na extensão da implementação): • Otimização e melhoria das operações internas; • Realização de contagens do inventário dos itens em estoque; • Monitoramento do uso do estoque; • Automação do reabastecimento do estoque; • Localização de peças ou equipamentos dentro de uma instalação; • Rastreamento de peças ao nível de caixa/palete/contentor; • Rastreamento de equipamentos (paletes, carrinhos, semirreboques, etc.); • Rastreamento de peças ao nível de unidade individual; • Suporte à coordenação fornecedor-comprador.

mencionadas pelas empresas: reduções nos erros de atendimento, melhorias na eficiência das entregas e atendimentos dos pedidos, melhorias no rastreamento dos pedidos dos clientes e maiores níveis de satisfação dos clientes com os processos e resultados do atendimento das entregas. As empresas também dizem que a RFID melhora a acurácia e a disponibilidade das informações na cadeia de suprimentos, resultando em melhor visibilidade do estoque, dos processos da cadeia de suprimentos, melhorias na produtividade e reduções nos custos operacionais.

Obstáculos à adoção Com todas as vantagens que os usuários apontam à etiquetagem, fica claro que a revolução da RFID ainda está em seus primeiros estágios. O que está segurando as empresas? O

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Em vez de focar na otimização do desempenho da cadeia de suprimentos, as empresas estão usando a RFID para melhorar suas operações internas principal obstáculo é o custo. Isso não é surpresa, considerando-se o alto investimento inicial necessário para implementar um sistema de RFID abrangente e multifuncional e as pre-

Conselhos práticos Pensando em implementar a RFID em suas operações? Eis alguns conselhos práticos: - Se você não entender suas informações e resultados (input e output), não obterá medições acuradas. Cuidado para não medir detalhes demais. Recue a partir do problema e reconsidere quais informações você realmente necessita. - O importante a entender é que a RFID não é meramente uma substituta do código de barras e sim uma forma de transformar seus produtos em objetos identificados sem fio. As vantagens estão apenas se tornando conhecidas e, assim como a Internet, não se pode prever como ela irá revolucionar nossas vidas. - Tente evitar projetos-pilotos únicos e em vez disso selecione uma implementação inicial em pequena escala e caracterize-a como tal. A “implementação inicial” comunica comprometimento, enquanto que um “piloto” implica em experimentação. - Determine as maiores necessidades de negócios que possam ser atendidas com o uso da RFID antes de recomendá-la como solução para cada problema. E analise a cadeia de suprimentos inteira ao calcular o ROI. - Implemente a RFID com a finalidade de fazer uma melhoria no processo – use-a para implementar mudanças. Faça comunicações estratégicas e o gerenciamento das mudanças no âmbito interno e externo. Estude a possibilidade de empregar uma empresa de consultoria de confiança ‘agnóstica ao produto’ para ajudá-lo a decidir o que você necessita e ajudar nas comunicações e no gerenciamento das mudanças. - Use um integrador para a primeira implementação e traga-o para dentro das instalações. Cuidado com discussões sobre RFID conduzidas por um fornecedor de um só tipo de produto (“pure play”, ou seja, só conversar com um fornecedor de leitores quando você necessita de etiquetas, portais, interface com CLP, etc.). Para realizá-los corretamente, a maioria dos trabalhos deve ser um híbrido de diferentes tecnologias (ativa, passiva, baixa frequência [LF], alta frequência [HF], ultra-alta frequência [UHF], controle de acessos, celular [mobile], etc.). O foco deve ser no problema do negócio que você está tentando resolver. Encontre um parceiro que conheça a ‘física da RFID’ e que possa fazer as implementações e conversar sobre as operações e infraestrutura.

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ocupações constantes com o retorno sobre o investimento (ROI). Outros obstáculos incluem a falta de entendimento do que é a RFID (e do que não é), seguida dos problemas técnicos e dos problemas de privacidade e segurança. O status da implementação da RFID nas empresas afeta a sua percepção da significância dos obstáculos. No geral, quanto mais experiência as empresas têm com a RFID, menos peso elas estão propensas a dar a estes obstáculos. A exceção está nos problemas técnicos e com a privacidade e segurança na fase piloto. À medida que os usuários começam a trabalhar diretamente com os sistemas de RFID, eles encontram problemas inesperados com a tecnologia e os problemas de integridade dos dados se tornam mais importantes. A boa notícia é que à medida que as empresas passam da fase piloto para implementações completas, suas atitudes para os obstáculos começam a mudar, com os obstáculos assumindo menos significância. Isto indica que as empresas conseguem superar os problemas com a RFID e solucionar qualquer problema que surge durante a fase piloto.

Adotando devagar A chave para uma implementação de RFID bem sucedida, segundo especialistas, é ser seletivo sobre onde ela é usada. Embora possa ser tentador entrar com os dois pés e tentar implementá-la de forma abrangente, eles dizem que o melhor seria as empresas identificarem os processos de negócios que afetam a satisfação do cliente e começarem por ali.

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Mercado Store implementa WMS na ATN Log

Investimento A Drogarias Campeã tem investido na gestão própria de sua logística. Mudanças estão sendo feitas desde 2012 para melhorar o armazenamento e a distribuição de medicamentos. www.drogariascampea.com.br | (11) 3736-3324

A ATN Log, companhia especializada em serviços de logística e armazenagem, decidiu descontinuar seu WMS (Warehouse Management System) anterior em prol de uma solução mais robusta e que desse segurança ao desenvolvimento de seu negócio. A escolha encontrada foi a implementação do Store/WMAS, ferramenta de gestão de armazéns da Store Automação, fornecedora de softwares orientados à logística.

Novo CD A Vigor Alimentos tem um novo Centro de Distribuição em Embu das Artes (SP). A unidade será a mais moderna da companhia e dará

www.storeautomacao.com.br | (11) 3087-4400

suporte logístico aos planos de

Dematic tem novo Presidente

Selecionador de camadas

A Dematic anunciou uma mudança na liderança da empresa na América do Sul. Angel Alcala assumiu o cargo de CEO para América do Sul na empresa, substituindo Arlindo Casagrande Jr no cargo. O executivo, que tem pósgraduação em Negócios Sustentáveis da Universidade de Cambridge e Bacharelado em Ciências Ambientais da Universidade de Guadalajara, traz para um amplo conhecimento.

O Selecionador de Camadas, também conhecido como Layer Picker, é mais um equipamento comercializado pela Saur. Sua aplicação diminui o trabalho manual e aumenta a produtividade no manuseio de mercadorias em armazéns e centros de distribuição, possibilitando a montagem de paletes com cargas mistas, pois pode manusear uma ou várias camadas de produtos em uma mesma operação.

www.dematic.com.br | (11) 3627-3100

www.saur.com.br | (19) 3518-7200

expansão das atividades, permitindo o acesso a novos mercados. www.vigor.com.br | (11) 2799-5600

Prêmio A Dow Brasil, indústria química, premiou os seus fornecedores logísticos com melhor desempenho em segurança, excelência operacional, responsabilidade social e ambiental. O prêmio “DowGOL 2013” foi dividido nas categorias distribuidores, transportes, armazéns e terminais marítimos. www.dow. com/brasil | (11) 5184-8722

Paletização A ABB oferece um sistema de paletização para sacos de 10, 15, 20 e 25 kg, composto por um conjunto de transportadores e um robô modelo IRB 460 com quatro eixos. www.abb.com.br | (11) 3688-9004

Aniversário A Tünkers do Brasil, empresa de origem alemã, completa 15 anos de presença no País. Ao longo deste período, expandiu a produção para dispositivos mais complexos. Atenção, este veículo está a dando marcha ré ... atenção, este veículo está a dando marcha ré ... atenção, esta empresa é dirigida por mesquinhos... atenção

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Produção de caminhão global A Ford oferece seu primeiro caminhão global da marca, o Cargo extra pesado. Desenvolvido no Brasil em parceria com a unidade da Ford da Turquia, o veículo (com capacidade para até 56 toneladas de carga) começará a ser vendido em setembro. O novo caminhão, que terá as versões 2042 e 2842, também será exportado para países da América do Sul. www.ford.com.br | (11) 4174-8443

Acessório para Big Bags A Tolentino desenvolveu um acessório para empilhamento de Big Bags dentro de contêineres que necessitam de máxima altura dos garfos até as alças. A empresa, cuja sede está localizada em Recife, Pernambuco, trabalha com movimentação e armazenagem de materiais criando projetos e atua na locação e vendas de equipamentos. www.tolentino.com.br | (81) 3441-5629

Gerenciamento

Niveladoras de docas

O sistema WMS Alcis AG, software desenvolvido pela Alcis que dinamiza todo o processo graças a funcionalidades como transit-time dos caminhões no depósito; recebimento e conferência em cego;endereçamento automático; controle de lote, controle de data de validade e|ou fabricação; processos com radiofreqüência; inventários cíclicos; entre outras funcionalidades.

A Marksell forneceu 21 niveladoras de docas MKS-6000 PND EF 2,5 para o grupo francês ID Logistics. Desenvolvidos para utilização em docas de carga e descarga, os equipamentos foram instalados no centro de distribuição da empresa de cosméticos Nivea, localizado na cidade de Jundiaí, em São Paulo, e serão operados pela multinacional francesa.

www.alcis.com.br | (11) 5531-7444

www.marksell.com.br | (11) 4789-3690

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LOGÍSTICA PELO MUNDO

Três caminhos de automação Um sistema acumulativo dinâmico da TGW otimiza as áreas de recebimento, separação de pedidos e expedição do Böllhoff

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Böllhoff Group, sediado em Bielefeld, Alemanha, é um líder mundial na fabricação e distribuição de fixadores e conexões metálicas e plásticas. Para poder lidar com os processos necessários de forma otimizada, a empresa analisou suas operações logísticas com consultores externos e investiu em um novo sistema automatizado. O sistema foi implementado pela TGW com a operação em funcionamento, sem interrupções do atendimento ao cliente. De acordo com Hayrettin Sariz, diretor de logística do Böllhoff no Centro-Norte, o novo sistema automatizado aumentou o processamento global da empresa na instalação. “Fomos capazes de aumentar a produtividade em todas as áreas do centro logístico e notavelmente reduzir a carga de nossos colaboradores”, afirma. Um fator decisivo para essas melhorias é o novo sistema de acúmulo totalmente automático do integrador de sistemas TGW, que constitui a combinação ideal do trabalho humano e automação para o Böllhoff. A TGW implementou uma solução de armazenagem compacta “Commissioner” na sede de Bielefeld do Böllhoff em fevereiro de 2012. Esta solução foi integrada ao sistema de movimentação de materiais existente da fabricante

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de fixadores e conexões metálicas e plásticas, permitindo que a empresa controle milhares de caixas movimentadas por dia e otimize várias áreas do centro de logística. “Hoje, as áreas de recebimento, separação de pedidos e expedição trabalham independente uma da outra”, explica Sebastian Rose, diretor técnico da Böllhoff. “O armazém acumulativo ‘Commissioner’ garante que a sobrecarga em uma área não influencie negativamente nas operações em outras áreas”, completa.

Alta qualidade de fixadores O Grupo Böllhoff é uma empresa familiar com mais de 2.000 colaboradores que opera em 21 países. Fabrica produtos na sede em Bielefeld, bem como em oito locais de produção em outros países. Além de seus próprios produtos, distribui um grande número de elementos de fixação de outros fabricantes, oferecendo uma gama completa de mais de 100 mil itens distribuídos por vários centros logísticos. O Centro Logístico do Norte, localizado na sede da empresa, repõe os centros logísticos e também distribui outros suprimentos de clientes diretos para a Alemanha e ao mercado internacional. Já as operações de recebimento de mercadorias exigem bastante dos colaboradores da área. “Nós temos um processo muito rigoroso

de controle de entrada de mercadorias, assim como queremos assegurar aos nossos clientes o máximo de qualidade nos fixadores de nossa marca”, diz Hayrettin. Além de uma classificação comercial, os itens são verificados visualmente de acordo com o desenho envolvendo função técnica e geometria e apenas entregue ao próximo processo se tiver a qualidade adequada. Na área de recebimento de mercadorias, os itens são reembalados nas próprias caixas especiais para pequenas peças (KLT) da Böllhoff, a menos que as mercadorias sejam acondicionadas em paletes. E este é também o primeiro processo que se beneficia do novo sistema de acúmulo. “No passado, havia, por vezes, filas de espera de mercadorias a serem colocados no estoque pelo pessoal da separação”, lembra o diretor de logística do centro Böllhoff em Bielefeld. Hoje em dia, as caixas KLT

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são transportadas a partir da área de recebimento diretamente para os três TGW Commisioners onde são estocados provisoriamente e não recuperadas antes que elas possam ser estocadas no armazém pelo pessoal da separação.

Sistema de acúmulo para várias áreas de separação A separação de pedidos é feita em várias áreas – primeiramente no armazém miniload e no armazém de alta densidade de paletes operados por empilhadeiras manuais. Dependendo do volume de pedidos, o Böllhoff separa os pedidos em paletes ou em suas próprias caixas KLT. “No passado, usávamos um transportador em loop como acúmulo entre a separação de pedidos e expedição”, diz Sebastian Rose, diretor técnico de logística do Centro Logístico Norte da Böllhoff. “Hoje, temos uma capacidade de acúmulo consideravelmente

maior. Além do mais, estamos agora em condições para recuperar as caixas das máquinas ‘Commissioner’ sequenciadas de acordo com diferentes critérios”. Isso permite que os trabalhadores da área de expedição trabalhem de forma mais eficiente do que em 2011. Há muito menos tempo de espera até que um pedido do cliente seja totalmente separado e esteja pronto para ser enviado, e não precisam ser mais utilizadas áreas de armazenagem intermediárias em estações de inspeção de saída de mercadorias. “Nós implementamos uma recuperação sequenciada de pedidos para a expedição, seguindo o princípio de puxar”, explica Uwe Neumann, gerente de vendas da TGW. “Esta necessidade exigiu uma estreita ligação do nosso sistema de controle e software com o WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazéns) existente da Böllhoff”.

Redução dos tempos improdutivos e cargas A instalação do novo sistema de acúmulo foi baseada no potencial de melhoria identificado no Centro Lo-gístico Norte. “Percebemos que os processos dentro do centro não ocorriam com 100% de sincronismo, o que significava que teria que se perder tempo de vez em quando”, lembra Hayrettin Sariz. “Além disso, queríamos aumentar significativamente a produtividade do nosso pessoal, sem aumentar a sua carga de trabalho”. Böllhoff solicitou um planejador logístico para analisar em conjunto a real situação e definir os requisitos para uma nova solução. Em uma especificação funcional, as características básicas do novo sistema foram definidas: o isolamento dos processos, a criação de posições de acúmulo para caixas KLT, máximos ciclos por hora de armazenagem/recuperação, julho 2013

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implementação durante as operações diárias em funcionamento sem arriscar a capacidade da empresa de fornecer as mercadorias. Sebastian Rose acrescenta: “Foi muito importante para nós obtermos um sistema de baixa manutenção, com capacidade de reserva suficiente. Hoje, temos uma reserva de 30%, no mínimo, para o controle do novo acúmulo”. E o espaço disponível também foi enfatizado na especificação de requisitos.

Um pacote abrangente O “Commissioner” da TGW foi escolhido entre vários concorrentes. O fator decisivo do cliente para a assinatura do contrato com a TGW foi o pacote de solução abrangente – a integração do novo sistema ao WMS existente na Böllhoff, o conceito de controles, o projeto modular, o alto desempenho e a confiabilidade da tecnologia. A eficiência energética também foi um tema importante. Energeticamente eficientes, os componentes da TGW, a capacidade de integrar módulos de feedback de energia para os transelevadores e a dimensão de todas as unidades de acordo com suas necessidades específicas foram considerados. “Nós tivemos que contar com as especificações de alimentação dos fabricantes durante o processo de escolha do fornecedor”, comenta Sebastian Rose. “Graças aos nossos exatos registros sabemos agora

A separação de pedidos é feita em várias áreas – primeiramente no miniload e no armazém de alta densidade de paletes operados por empilhadeiras manuais 14

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que a solução ‘Commissioner’ consome muito menos energia do que o acúmulo de transportador em loop utilizado anteriormente e com um desempenho consideravelmente superior.”

Operações Ininterruptas “A integração desta solução na estrutura do edifício existente foi um dos maiores desafios, já que não se poderia interromper as operações diárias de nenhuma maneira”, diz Uwe Neumann. “Por conseguinte, grande parte do trabalho foi feita fora das horas de funcionamento da empresa, tais como a montagem da plataforma do sistema transportador e a inserção das vigas de elevação do ‘Commissioner’”. De acordo com Hayrettin Sariz, todos trabalharam duro para fazer acontecer. “Nosso departamento de manutenção e a TGW fizeram um grande trabalho aqui, mesmo que um ou outro final de semana teve que ser utilizado. Ter os requisitos bem determinados de antemão tornou o trabalho mais fácil, pois todas as pessoas envolvidas foram capazes de se preparar”. Os desafios de TI também foram dominados em estreita cooperação. A TGW mapeou as complexas estratégias para a recuperação flexível do acúmulo de pedidos em seu próprio WCS CI _LOG. No entanto, a TGW implementou uma interface que assegura a interação ideal entre os dois sistemas.

Gerenciamento de mudanças O novo sistema do Böllhoff está em funcionamento desde o início de 2012 e o aumento da produtividade do centro logístico está como o esperado, ressalta Hayrettin Sariz. “Não se deve esquecer que nossos colaboradores trabalham de forma bastante diferente hoje em relação a um ano atrás, mesmo que muitos deles já não se lembrem mais.” No entanto, a gestão da mudança era realmente essencial no início. A equipe teve que perder suas dúvidas e incertezas da nova tecnologia e tornar-se consciente de suas vantagens. Hoje, ninguém quer ficar sem o acumulador “Commissioner”. E o departamento de manutenção interna também está altamente satisfeito. A equipe de especialistas em torno de Sebastian Rose foi intensivamente treinada pela TGW para ser capaz de otimizar a manutenção do sistema. “Atribuímos grande importância para a manutenção preventiva e uma boa documentação consistente do trabalho interno desenvolveu a ferramenta de manutenção de TI”, acrescenta Rose. “O treinamento oferecido pela TGW nos permite executar o trabalho necessário para os ‘Commissioners’ e o novo equipamento de movimentação de materiais como especialistas qualificados. Esta estratégia vai ajudar a evitar avarias da solução de automação a longo prazo”, finaliza.

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série

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | 5ª parte

Simulação auxilia processo decisório O software de simulação não é apenas um recurso, mas a ferramenta essencial nas tomadas de decisão

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m lema atual para as vendas de empilhadeiras poderia ser “simular para estimular”. O software de simulação vem se tornando uma ferramenta de marketing. Munidos de um notebook, tablet ou smartphone, os profissionais têm a satisfação de mostrar as opções e rapidamente poder reproduzir uma previsão do impacto de seus produtos no armazém. É muito tentador poder ver uma ilustração gráfica da operação com várias empilhadeiras trabalhando 16

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tranquilamente. ´Porém, isso é suficiente para visualizar um projeto? Depende muito das necessidades do usuário, já que existem simplificações grosseiras nos programas. A simulação deve ser tratada com cuidado, especialmente quando os fornecedores dizem que seus produtos conseguem executar um serviço rapidamente. Mas, usado corretamente, o software de simulação pode ser uma ferramenta essencial na tomada de decisão. Se for comprado o número correto

de empilhadeiras, elas conseguirão otimizar o número de funcionários, o tempo de movimentação e o seu próprio desgaste. Por estes motivos, o software tem sido um sucesso na área da logística, ao contrário de outros setores onde ele continua essencialmente uma novidade. A IMAM Consultoria, por exemplo, tem desenvolvido estudos de simulação que consideram todas as variáveis de tempo nas operações com empilhadeiras, o que ajuda na avaliação do sistema

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e das reais necessidades. ­O software de simulação pode ser usado como parte do projeto de uma nova instalação ou para desenvolvimento e melhoria de uma instalação existente. Ele pode ser usado como ferramenta de treinamento ou como ferramenta de vendas. Em todas elas, o benefício fundamental é que as pessoas conseguem enxergar na tela uma imagem, estática ou animada, da operação da instalação. Algumas pessoas acreditam que a simulação é uma perda de tempo, mas seu principal benefício está no desenvolvimento e afinação de uma instalação existente. Começa-se modelando o que se tem hoje para provar que o sistema funciona. Em seguida, estabelece-se uma análise “que tal se...” no caso de qualquer mudança sem infligi-la em um ambiente real. Entretanto, devemos ter cuidado para não ficarmos totalmente dependentes do software de simulação no processo de projeto. Da mesma forma, com as empilhadeiras, você decide quantas colocar de forma simplificada e como elas serão usadas, porém não estará modelando todos os detalhes do sistema de controle, das pessoas e o que elas fazem. A simulação precisa ser tratada com enorme cuidado, porém se usada corretamente, ela pode ajudar a reduzir os riscos antes que sejam gastos tempo e dinheiro. Há pessoas que gastam 90% de seu tempo desenvolvendo um modelo, 10% na execução do projeto e logo que os primeiros números são produzidos, acreditam que já tiveram sucesso: É preciso gastar pelo menos tanto tempo na execução e verificação quanto na preparação do sistema. Afinal de contas, o modelo só usa técnicas estatísticas e cada vez você obterá um resultado diferente. É preciso testar as susceptibilidades dos diferentes números. Por isso a IMAM Consultoria integra profissionais de sua equipe e oferece a solução de simulação da Flex Sim para as empresas adquirirem a mesma após o projeto (modelagem).

Melhorando o varejo O software de simulação é muito popular no setor do varejo que precisa melhorar constantemente a forma de movimentar seus produtos para atender às constantes necessidades de mudanças. A simulação pode ser usada para resolver os gargalos de produtividade, mostrando as empilhadeiras que entregam em uma célula e quanto tempo, espaço e estoque são envolvidos. Com pacotes de simulação muito poderosos, é possível ver uma semana de produção em uma hora. Assim como é provável ver diversas empilhadeiras em operação simultaneamente e localizar os gargalos, embora essa instalação normalmente não esteja disponível nos pacotes de vendas dos fabricantes de empilhadeiras. Cada cliente tem seus próprios parâmetros na movimentação de seus produtos, porém é essencial garantir que a reformulação do arranjo físico de um armazém não crie problemas mais além da logística, por exemplo, ele pode adequar um armazém para que tenha todas as latas em um só lugar, porém os supermercados podem não querer que todas as latas sejam entregues ao mesmo tempo ou no mesmo lugar.

Avaliação dos operadores Os usuários conseguem dirigir-se pelo arranjo físico e as estruturas porta paletes podem ser verificadas para mostrar qual será a contagem de paletes. Uma simulação para fins de vendas normalmente é realizada usando a comparação de desempenho. Os clientes recebem uma impressão indicando quantos paletes podem ser movimentados durante um turno de trabalho de oito horas. Os compradores estão claramente se beneficiando das mais recentes tecnologias. Mas, é importante estar atento aos clientes potenciais que devem sempre verificar as limitações de um sistema para garantir que os dados obtidos correspondam à realidade. julho 2013

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MOBILIDADE Nova versão A Prime Systems anuncia o lançamento da nova versão do OS Mobile, um aplicativo para automação de processos e gestão da produtividade das equipes de campo. A versão 4.0, além de uma interface mais amigável e um layout mais moderno, ganhou também uma série de novas funcionalidades que visam melhorar seu desempenho. www.primesystems.com.br / (31) 3516-6500

Smartphones e tablets em CD Com a explosão do uso de smartphones e tablets, era apenas uma questão de tempo antes que estes dispositivos encontrassem seu caminho até os centros de distribuição. Apesar da familiaridade que a maioria das pessoas têm, é importante considerar se os aparelhos são resistentes o bastante para a rotina de um armazém.

Soluções para frigoríficos

Cloud Computing De acordo com a Red Hat, empresa

Frigorífico é um dos ambientes mais cruéis para o hardware do computador. Por isso, a Motorola Solutions desenvolveu três novos produtos indicados para ambientes extremamente frios. A série XT15f Omnii série é a mais recente adição à linha Psion Omnii, assim como os computadores móveis VH10 e VH10f.

que atua no segmento de código

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impulsionar fortemente o mercado

aberto, o Cloud Computing ainda exige um processo de aprendizado das empresas usuárias, mas qualquer que seja sua evolução, este novo modelo de computação irá de open source.

Confirma fácil A GKO Informática desenvolveu uma nova ferramenta, chamada “Confirma Fácil”, que é utilizada pelo destinatário das mercadorias para registro de entrega on-line, sendo que o recurso oferece assinatura digital com respaldo jurídico, eliminando a necessidade do retorno do canhoto de DANFE assinado. Com o “Confirma Fácil” é possível que os clientes dos clientes da GKO façam o registro da entrega em um site que fará a manifestação do destinatário no SEFAZ. www.gkofrete.com.br / (11) 3086.2551

Registrador de dados A Telit Wireless Solutions em parceria com a Danlaw Incorporated, lança o DL750, que incluirá o ultra compacto módulo celular GSM/ GPRS da Telit, o GE865-QUAD. O produto é um aparelho registrador de dados auto-suficiente e instalável. O aparelho mede 22mm x 22mm x 3mmm e tem pouco consumo energético. www.telit.com / (11) 3031-5051

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Câmera sem fio O sistema de visualização Seetroller da Keytroller aumenta o campo de vista dos operadores de empilhadeiras e guindastes já que é composto por uma câmera que cobre os pontos cegos. Desta forma, a segurança operacional é garantida. Por ser sem fio, o dispositivo fácil de instalar. Além disso, a câmera digital oferece uma gama maior de transmissão e menos distorção do ponto de vista de imagem.

Voice picking A empresa americana Voxware ajudou uma grande distribuidora de alimentos, com 18 CDs, a gerenciar suas operações utilizando o voice picking a partir de um servidor centralizado. Isso permite aos colaboradores mais mobilidade e acesso rápido às informações de toda a cadeia.

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CADEIA DE SUPRIMENTOS

Uma abordagem gerencial A cadeia de suprimentos tem uma hierarquia influenciada pela oferta e demanda de produtos Hierarquia da cadeia de suprimentos

O que é

Índice de pedidos perfeito

Confiabilidade Custo/Margens

nív

el

nív

el

Cash to cash

ico ás lb ve Ní

Tempo de resposta da oferta

Cadeia de suprimentos

Qualidade, custo, serviço do fornecedor

Produtividade

Giros de estoque

Cumprimento do programa de produção

Contas a pagar restante

Utilização de ativos

Variante do preço de compra

Estoque de embalagem, matéria-prima e produto acabado

Variação do programa de produção

Valor total do estoque

Custo de operação da cadeia de suprimentos

Contas a receber

Negociações de desempenho

Saúde financeira e equilíbrio econômico

Giro de ativos

Capacidade de sincronização da cadeia de suprimentos

Variabilidade da demanda

Custos de compras

Custos de materiais diretos

Danos e obsolescência

Utilização da capacidade da planta

Pedido perfeito

Acuracidade da previsão

nív

el

Visibilidade da demanda

Relacionamento com:

Custos de distribuição e logística

Tempo do ciclo de atendimento do pedido

Flexibilidade / capacidade de adaptação da cadeia de suprimentos Estoque de matériaprima

Acuracidade da lista de materiais e roteiros

Nível de serviço do pedido

Identificação e análise da causa raiz do problema

Rendimentos de manufatura

Pedidos devolvidos

Intervenção

Desempenho de entrega

Excelência operacional

Fonte: IMAM Consultoria

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os últimos anos, as empresas têm concentrado todos os seus esforços para melhorar seu fluxo de caixa. Entretanto,

muitas iniciativas se restringem às operações internas, sem atingir o impacto que poderiam ter alcançado se toda cadeia de suprimentos já estivesse otimizada.

A otimização significa ter os investimentos de capital aplicados para balancear a oferta com a demanda, tendo a habilidade de responder às necessidades dos clientes, além de

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cupom 1-2


relações confiáveis com o fornecedor que tornam o dia a dia mais fácil. Se os sistemas não estão integrados é necessário compreender o motivo. Se os colaboradores estão insatisfeitos é necessário entender a razão. Se os fornecedores estão descontentes é necessário entender o por que. Cada uma dessas áreas apresenta diversas oportunidades competitivas. Vamos usar como exemplo uma empresa logística cuja equipe de gestão consiste de engenheiros químicos e de pesquisadores que não conheciam nada sobre cadeia de suprimentos e então seu diretor solicitou uma relação dos indicadores que eles precisavam para entendê-la. O resultado foi a hierarquia de indicadores de desempenho na cadeia de suprimentos para mostrar claramente onde começa o processo

Otimização significa ter os investimentos de capital aplicados para balancear a oferta com a demanda de otimização e como se encaixam seus componentes para criar uma organização focada no cliente. Essa abordagem mantém a organização focada nos componentes críticos de gestão da cadeia de suprimento, em vez de uma instável previsão de demanda que tradicionalmente tem conduzindo a análise de problemas e tomada de decisões isoladas. A hierarquia estruturada como uma pirâmide contém quatro diferentes estágios, cada um oferecendo uma plataforma para avaliação da eficácia da empresa e quão bem seus recursos, ferramentas e processos estão interagindo. Atalhos

em qualquer um desses elementos influenciarão a capacidade geral para atender o cliente. Os benefícios desta abordagem são obviamente financeiros, mas as recompensas intangíveis são igualmente valiosas: melhor interação e elaboração entre colaboradores, oriundo da visibilidade das operações e aumento da satisfação dos clientes. Além disso, colaboradores felizes e energizados alcançam resultados que ajudam a estabelecer uma sólida reputação para responder consistentemente à demanda, gerando o crescimento de volume necessário ao sucesso contínuo.

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estocagem

Calcule o espaço Descubra a capacidade que é perdida em um armazém ou centro de distribuição e aprenda a recuperar o retorno sobre o investimento do espaço não utilizado

Q

uando surge a necessidade de adquirir mais espaço para o seu armazém ou centro de distribuição, o melhor é começar analisando o próprio lugar. Aumentar a capacidade sem aumentar o espaço do prédio requer menos gasto de capital e resulta em um prédio menor e mais fácil de gerenciar e manter. Além disso, tal medida requer um trajeto menor dos funcionários e é recompensado com menores custos. Para começar a calcular os gastos, determine a densidade de estocagem atual de espaço de estocagem. Quer sejam caixas de papelão, sacos, bicicletas ou

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casacos de pele, os m³ de estoque serão divididos pelo espaço (m²) usado apenas para estocagem. Obviamente se todas as caixas de papelão forem iguais, podemos usar caixas de papelão/m². Porém, isso raramente acontece. A maioria das empresas consegue calcular a densidade facilmente. Os m³ de estoque são simplesmente a extensão do estoque total dos itens multiplicado pelas dimensões dos produtos. Ao invés vez de multiplicar reais por caixa e pelo número de caixas por item para se chegar ao custo total, usamos m³ por caixa. Como exemplo, vamos supor que o estoque seja 400 mil m³ e a área de

estocagem total (incluindo os corredores) seja 114 mil m². Nossa densidade de estocagem resultante é 3,50 m³/ m². Em seguida, meça a altura livre disponível. Vamos supor que tenhamos um espaço típico que ofereça 7m de vão livre entre os sprinklers. Temos uma densidade de 3,5 m³/m² na altura vertical de 7m. Outra forma de visualizar isso é imaginar que se todos os produtos (sem os paletes e corredores) fossem empilhados nos 114 mil m², as mercadorias subiriam 3,5 m do piso.

Compare seus cálculos As taxas de saída por unidade de

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entrada são úteis na determinação das metas de desempenho, na orientação das decisões, nas comparações com os padrões aceitos, na tentativa de novas ideias e no aprendizado com especialistas da área. Para um armazém similar a um armazém geral com paletes completos que entram e saem, uma empresa muito bem sucedida requer projetos que apresentem no mínimo 33% de utilização cúbica. Para um armazém com separações de caixas, uma grande empresa requer projetos que apresentem 23% de utilização. A maioria dos concorrentes desta empresa tem a utilização anteriormente mencionada de 15%. Passar de 15% para 23% não é um aumento de 8%. É um aumento de 53%! Se os proprietários do armazém de nosso exemplo fossem pressupor que “nada pode ser feito para melhorar a capacidade interna de seus armazéns”, precisarão construir

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ou alugar área adicional, o que é ruim se ainda existir potencial de otimização do uso do espaço. O custo da construção deste espaço a mais ultrapassaria de longe o custo das melhorias internas disponíveis, que podem ser depreciados ao longo de dez anos, ao contrário dos custos da construção.

Conheça o seu estoque Quando houver estoque de alto volume de alguns itens relativamente diferentes (SKUs – “Stock Keeping Unit”, unidade distinta mantida em estoque), podem ser usados projetos de estocagem de alta densidade como fileiras de estruturas porta paletes e de estocagem no piso. Quando existem muitos itens e pouquíssimo estoque por item, normalmente são necessários projetos de baixa densidade e alta seletividade, como prateleiras com caixinhas e estantes seletivas.

Entretanto, quando temos um misto dos dois, é importante analisar o estoque e dividi-lo usando uma planilha para classificar o estoque em categorias. Muita estocagem de alta densidade é ineficiente e resulta em pouca capacidade. Pouca estocagem de alta densidade causa problemas operacionais e perda de capacidade. Vários fabricantes produzem empilhadeiras articuladas que operam em corredores de 2,3 m e são excelentes quando não é necessário passar pelo corredor, como em armazéns de baixa velocidade. Os mastros destas máquinas podem ser girados em noventa graus da carroceria da empilhadeira e são adequados para arranjos físicos com estruturas porta paletes. Entretanto, elas não podem operar em estruturas porta paletes de trânsito interno sem passagem (drive-in) nestes corredores mais estreitos.

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Blocagem permite boa utilização do espaço

Estocagem no piso A estocagem no piso é provavelmente o sistema menos estudado, porém o mais usado nos armazéns. Isto pode ser devido aos fornecedores de equipamentos não serem envolvidos. A maioria dos arranjos físicos de estocagens no piso são soluções caseiras. Existe muita oportunidade de melhorias nestes armazéns. Sempre que podemos empilhar paletes em três ou mais níveis de altura, fica difícil justificar estruturas porta paletes. Estes paletes normalmente

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são para estocagem de reserva de itens de alto volume ou armazéns a granel que embarcam e recebem sem dividir os paletes. Seja qual for o caso, a estocagem em blocos de paletes completos pode usar fileiras profundas com menos corredores, resultando em alta capacidade de estocagem. Em vez de menos de seis m³/m² de densidade de estocagem, veremos densidades de até 10 m³/m² desde que as fileiras profundas sejam mantidas em alta utilização. Mais uma vez, precisamos combinar

a profundidade das fileiras com as características do estoquede cada item. A utilização de um armazém com as profundidades de todas as fileiras iguais provavelmente será baixa. A variação das profundidades de um corredor para outro permitirá aos funcionários combinar a quantidade de pilhas de entrada de um item com a profundidade da fileira adequada. Os problemas com a estocagem no piso normalmente são paletes não completos devido a danos ou fim de ciclos de produção. Eles desperdiçam espaço, pois ficam no piso sem nada empilhado sobre eles ou em cima de pilhas completas necessitando de frequentes rearranjos. As duas ou três pilhas restantes de paletes em uma fileira com grande profundidade precisam de um lugar para ir quando os paletes de entrada necessitam ocupar estes lugares.

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série

SEGURANÇA NA MAM | 15ª parte

Test-Drive com diversos tipos de empilhadeiras

Operações com empilhadeiras Investir no treinamento dos operadores é essencial para evitar acidentes

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s armazéns tornaram-se lugares perigosos para trabalhar. Não é um problema de atitude por parte dos operadores de empilhadeiras: eles reagem às pressões de desempenho movimentando-se o mais rapidamente possível. Resultado: acidentes pessoais e danos às empilhadeiras que significam prejuízo à produtividade. O pessoal operacional também não é especialmente conceituado: afinal de

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contas, qualquer pessoa com carteira de habilitação pode dirigir - não pode? Segundo especialistas em treinamento de empilhadeiras, hoje não existe esse conceito de uso eventual do equipamento. Mesmo que um operador só use uma empilhadeira ocasionalmente, é necessário o treinamento. A legislação estabelece que qualquer pessoa que use uma empilhadeira precisa ser treinada adequadamente. As empilhadeiras hoje são projetadas para serem mais seguras e, ao mesmo

tempo, mais eficientes. Recursos e benefícios melhores e mais seguros estão sendo incorporados às empilhadeiras. As empilhadeiras com nivelamento automático, por exemplo, têm um sistema automático que economiza vários segundos a toda hora, se compararmos com a necessidade de posicionar manualmente o mastro na perpendicular. Dois segundos podem não parecer muito, mas ao longo de um turno de trabalho estendido, uma empilhadeira teria que ser 25% mais rápida para oferecer um desempenho

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comparável - e a empilhadeira mais rápida não é nem mais segura e nem a mais produtiva. Os avanços nos últimos cinco anos foram muitos em relação à precisão: movimentação em áreas restritas, carregamento mais acurado, raios de giro menores e máquinas mais estreitas para uso em armazéns e centros de distribuição com corredores muito estreitos. Os armazéns são projetados e organizados para serem produtivos, porém são o ambiente onde as empilhadeiras operam, por isso faz sentido que os projetos das empilhadeiras e das instalações andem de mãos dadas. O pessoal de vendas não deve aprender apenas sobre empilhadeiras: o treinamento também cobre o projeto do armazém e das operações, por isso eles têm afinidade e conhecimento das limitações e considerações dos projetos dos armazéns. A pressão para minimizar o estoque significa que os produtos devem ser movimentados pelo armazém com rapidez - a expressão máxima deste objetivo é o crossdocking, que não estoca absolutamente nada. O conceito vem da filosofia da manufatura enxuta aplicada ao armazém (“lean warehouse”). O setor de distribuição visa a manutenção de um estoque mínimo, por isso a tendência é manter o menor volume possível. Nem todas empresas mudaram para os prestadores de serviços logísticos com crossdocking altamente eficientes. Onde existem armazéns de

estruturas porta-paletes, a tendência é usar o projeto de corredores muito estreitos. Porém devido aos riscos associados aos corredores muito estreitos (ou seja, não dá para ir a nenhum lugar) o acesso dos pedestres sempre foi restrito. Este risco de segurança sempre foi reconhecido. A maioria dos incidentes e acidentes com movimentação de materiais são em locais de estocagem mais baixos. Os armazéns menores provavelmente pertencem e são operados por empresas menores, que são menos propensas a terem operadores de empilhadeiras dedicados e em tempo integral e mais provavelmente têm restrições de custos mais rígidos. São elas que têm a maior necessidade de treinamento, porém têm os menores recursos. A gerência deve adotar medidas para garantir o cumprimento da legislação, porém há muito mais o que fazer para imprimir uma cultura de segurança em seus funcionários.Todas as empresas têm suas próprias instalações de treinamento de operadores e instrutores. Elas podem cobrir tudo, desde o treinamento básico, para o operador que não tem nenhuma habilidade e daí em diante. O treinamento é feito fora do local de trabalho e vale a pena destacar que os operadores devem ser certificados antes de usarem os equipamentos - e só podem usar os equipamentos para os quais foram treinados. O treinamento nas empilhadeiras de mastro retrátil não qualifica o operador

Segurança nas empilhadeiras em dez passos: 1. Esteja sempre alerta; 2. Trafegue pelo lado direito em ruas e corredores; 3. Mantenha três veículos de distância dos demais veículos; 4. Diminua a velocidade e acione a buzina nas esquinas; 5. Caso você não consiga ter visibilidade devido à carga, trafegue em marcha ré; 6. Olhe na direção em que você está trafegando; 7. Tenha cuidado quando trafegar de áreas claras para áreas mais escuras; 8. Tome cuidado com os obstáculos aéreos; 9. Cuidado com manchas de óleo ou graxa; 10. Dê aos pedestres o direito de passagem.

Inspeção das empilhadeiras Inspeções diárias devem incluir: Freios, direção e pneus; Buzina e alarmes; Luzes indicadoras; Controles e instrumentos; Equipamentos de segurança; Mangueiras, correias e cabos; Mastro e garfos; Vazamentos. Inspeções periódicas devem incluir: Correia de ventilação; Parafusos, porcas, pinos e soldas; Inclinação quando a carga é elevada; Correntes de elevação; Nível dos garfos; Capas. Fonte: Livro “Segurança de materiais na Intralogística” - IMAM

para trabalhar em uma selecionadora de pedidos: eles precisam de treinamento em cada tipo de equipamento que irão usar. Além do treinamento básico, deve-se oferecer treinamento específico no trabalho, incluindo o conhecimento do local onde vai operar, o uso de acessórios especiais e o treinamento de familiarização, para os operadores experientes ampliarem suas habilidades. É importante também escolher as pessoas certas para o trabalho. Algumas pessoas não conseguem coordenar direção com a operação dos garfos, portanto não devem ser selecionadas para trabalhar com empilhadeiras. Uma empilhadeira é mais complexa se de operar do que um carro. Entretanto, embora o treinamento tenha assumido um papel mais proeminente - e ajudado na segurança do local de trabalho - o projeto da empilhadeira é a principal contribuição dada para a segurança. Isso não tem a ver com cantos mais suaves ou alarmes de proximidade, embora eles também sejam úteis. Uma empilhadeira fácil de operar é menos cansativa e portanto mais segura. julho 2013

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EMPILHADEIRAS

A corrida pelas células de combustível Os veículos industriais passaram a frente dos automóveis na corrida para adoção da tecnologia de células de combustível

A

competição não declarada entre empilhadeiras e automóveis pela adoção das células de combustível faz parte de um processo que os fornecedores de empilhadeiras começaram em 2004, quando, foi estabelecida uma meta visando o teste de desempenho de uma frota de veículos movidos a células de combustível, em

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um ambiente real de manufatura. Mas o setor automotivo não está muito atrás, se é que está. Por exemplo, a American Honda Motor Co. Inc. anunciou um histórico lançamento – o aluguel de um protótipo de automóvel movido a célula de combustível de hidrogênio FCX. Ele representa a segunda fase do desenvolvimento do veículo a célula de combustível, no qual a eli-

minação da caixa da bateria significa liberdade do novo projeto para todo o veículo. O carro Toyota FCHV-F, por exemplo, foi projetado em torno das características das células de combustível e não das baterias. A Raymond Toyota realizou alguns testes para o desenvolvimento de empilhadeiras com células de combustível. As conclusões preliminares dão a percepção do problema do projeto. Nos projetos das empilhadeiras elétricas atuais, a bateria atua como parte do contrapeso. Os componentes da célula de combustível de hidrogênio não pesam tanto quanto as baterias

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A sa co de fo en e cl

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Células de combustível de hidrogênio em alta À medida que a tecnologia das células de combustível de hidrogênio continua a ganhar a atenção e participação de mercado nas aplicações em empilhadeiras, o novo concorrente no mercado de movimentação de materiais pode ter atingido o ponto crucial. Após parceria com a Plug Power no desenvolvimento do sistema de células de combustível GenDrive, a Ballard ajudou a colocar em serviço mais de 1.200 unidades de células de combustível. A empresa está começando a obter algum progresso de mercado, mas ainda é um conceito relativamente novo. Porém onde os clientes usam o sistema, gostam e querem mais. As células de combustível de hidrogênio ainda são adequadas basicamente a uma fatia específica do mercado. Frotas de mais de 30 empilhadeiras operando em dois ou três

turnos são as que mais se beneficiam com a implantação de uma infraestrutura de hidrogênio. Para estes clientes, esta pode ser a forma mais barata e limpa de se locomover. Com a substituição das baterias e as trocas dos tanques de combustível por um reabastecimento sob demanda e rápido, a tecnologia poderá ajudar a aumentar os tempos de operação e a produtividade com a otimização de certas necessidades de mão de obra intensiva das outras fontes de energia. Contudo, ainda que o usuário bem informado vá ao fornecedor de células de combustível sabendo da viabilidade da tecnologia, ainda restam alguns conceitos errados. O grande mito é que a única forma de conseguir uma solução ambientalmente sustentável é gastando mais dinheiro. É possível demonstrar as van-

tagens econômicas além de um menor impacto ambiental. Pode se ter tudo ao mesmo tempo. Além disso, o desembolso inicial para a conversão da célula de combustível em uma instalação pode ter benefícios adicionais mais à frente. As soluções comerciais com células de combustível existem hoje para a maioria dos principais tipos de empilhadeiras. Uma vez implementada a infraestrutura de hidrogênio de forma mais ampla, os clientes vão querer fazer uso disso. Imagine o dia em que serão trocados os motores a diesel dos caminhões cativos (de pátios), caminhões de distribuição, entre outros. Esta visão do futuro era bem mais confusa alguns anos atrás, quando a Ballard e outros fabricantes de células de combustível estavam incertos quanto ao rumo que a tecnologia iria seguir.

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE. A operação eficiente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confiam nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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Aumenta uso do hidrogênio como combustível NA logística A Air Liquide entregará para a IKEA um centro de enchimento de hidrogênio que servirá para abastecer parte de sua plataforma de logística em Saint-Quentin-Fallavier, próximo à Lyon, na França. Esta unidade terá capacidade para abastecer cerca de vinte empilhadeiras movidas a células de hidrogênio combustível produzidas pela HyPulsion (uma joint venture formada pela Axane, subsidiária da Air Liquide [80%], e pela Plug Power [20%]). Essas empilhadeiras elétricas têm uma capacidade operacional total de oito horas, e, movidas com esse combustível, produzem apenas água como resíduo. O centro de enchimento da Air Liquide fornecerá o hidrogênio a uma pressão de 350 bares e as recargas serão feitas em apenas três minutos. Com uma área de 100.000 m2, o centro de distribuição em Saint Quantin-Fallavier é o principal armazém da logística de suprimento das lojas IKEA no Sul da Europa, onde a empresa gerencia o recebimento e a estocagem dos produtos provenientes de todo o mundo. A utilização do hidrogênio como

condutor de energia para plataformas de logística vem crescendo também nos Estados Unidos e no Canadá, que já contam com mais de 3.000 empilhadeiras movidas a hidrogênio. A conversão de apenas 10% da frota de empilhadeira no mundo representaria um mercado potencial de hidrogênio de 7 bilhões de euros. Gert Bruggers, gerente geral de Distribuição de Serviços da IKEA França, afirma: “Este projeto está em linha com outros projetos energéticos inovadores que o nosso Grupo vem realizando. Contribui para a evolução do quadro regulamentar, o que proporcionará um avanço no uso de hidrogênio combustível na França”. François Darchis, vice presidente Sênior e membro do Comitê Executivo da Air Liquide comenta: “Depois da assinatura de contratos na América do Norte, o Grupo se sente orgulhoso de poder construir este centro de abastecimento na plataforma logística da IKEA

As futuras empilhadeiras poderão ter a célula de combustível totalmente incorporada no projeto da empilhadeira para adicionar contrapeso de chumbo-ácido, por isso deve ser acrescentado mais peso na unidade da célula de combustível e este peso deve ser distribuído dentro desse sistema para que o centro de gravidade seja o mesmo que o da bateria que ela substitui. As futuras empilhadeiras poderão ter a célula de combustível totalmente incorporada no projeto da empilhadeira para resolver estes problemas. Os testes revelam que a distância de frenagem e as velocidades máximas de percurso e elevação da empilhadeira a célula de combustível são equivalentes aos das empilhadeiras movidas a bateria. 30

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Há ainda economia no tempo de reabastecimento. O reabastecimento da empilhadeira a célula de combustível no posto interno de abastecimento de hidrogênio leva apenas alguns minutos em comparação aos 20 minutos necessários para a retirada e substituição de uma bateria do mesmo modelo de empilhadeira. Espera-se demonstrar vantagens significativas de infraestrutura, logística e de custos em comparação a outros sistemas de veículos a hidrogênio e ao mesmo tempo reduzir o impacto no meio-ambiente. Existe um longo caminho a frente

na França. Este projeto, que é o primeiro na Europa, atesta a competitividade e amadurecimento técnico desta solução voltada para empilhadeiras elétricas. E graças à cooperação entre os parceiros dos setores público e privado, esta é uma oportunidade que pode direcionar as mudanças das regulamentações, alavancando, assim, o uso de hidrogênio combustível na França”. O projeto é resultado do trabalho realizado pelos parceiros do programa “Horizon Hydrogène Energie” na França, fundado pela OSEO, sendo fruto da cooperação com as autoridades públicas.

antes que esta tecnologia possa ser implementada em massa nos veículos de passageiros, porém ela tem o potencial de ser até 80% mais eficiente do que as tecnologias de motores a combustão interna e de reduzir as emissões de dióxido de carbono em até 45%. O uso desta tecnologia em um cenário prático e comercial como em uma aplicação de empilhadeira é um passo inicial importante na demonstração dos benefícios potenciais que esta tecnologia pode proporcionar no longo prazo. Uma vez que este sistema não requer mudanças na infraestrutura de distribuição de combustíveis – ao contrário dos sistemas de combustível de hidrogênio comprimido – isto supera um dos desafios básicos que os fabricantes enfrentam no desenvolvimento de veículos movidos a hidrogênio para uso do consumidor potencial.

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CAPA

Automação na estocagem com transelevadores

A decisão sobre a hora certa de automatizar deve considerar diversos fatores

O

s armazéns automatizados são uma boa opção para quem tem pouco espaço, pé direito alto e necessita realizar as atividades com rapidez, sem erros e incrementar a produtividade.

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Porém, quando é a hora de automatizar as operações logísticas? “Um erro comum é acreditar que os problemas serão resolvidos por meio da aquisição de equipamentos. Ao falar de automação, deve-se sempre pensar no projeto para que a demanda seja

apropriadamente atendida”, afirma Rodolfo Soares, executivo comercial da Knapp. “É preciso ter muito cuidado ao escolher a empresa fornecedora de automação. Primeiramente, automação não é commodity. O projeto deve ser bem dimensionado e ter qualidade ga-

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José Arsénio, diretor geral da Beumer: “Um sistema de classificação simples pode agregar um valor imenso”

rantida para que haja retorno sobre o investimento. Um projeto errado pode por a saúde financeira da empresa em risco, como já houve casos. Existem muitos fornecedores de equipamentos sem nenhum know how em projetos de automação, necessidades logísticas, manutenção, serviços pós-venda, etc. Fatalmente investir neste tipo de maquinário implicará em futuros problemas e perda do investimento, mesmo ela sendo mais barata. Portanto, é preciso avaliar não somente o preço, mas também a qualidade e empresa fornecedora”, completa.

Como e quando automatizar? Para os fabricantes desses equipamentos, para o cliente ter certeza de que vale a pena investir em automação, ele deve comparar o custo x benefício de implantação de uma solução automatizada. “Atualmente, os sistemas permitem implantações em etapas distintas e crescentes de acordo com projeções futuras, que normalmente se enquadram na política de retorno de investimento das empresas”, afirma o gerente comercial da Cassioli, Marcos Antonio Costa. Porém, antes de automatizar suas operações logísticas, Marcos sugere: “Consultar um especialista em logística, que pode ser uma empresa especializada em consultoria ou diretamente o fabricante, evitando gastos desnecessários com estudos que

quase sempre não trazem retorno de investimento pelo desconhecimento das novidades e aplicações disponíveis no mercado”. A mesma opinião é partilhada pelo gerente geral da Stocklin, Ernesto J. Grassl, que sugere: “contratar uma empresa especializada em logística para fazer um estudo de viabilidade”. Para a Bastian Solutions, a hora de automatizar é quando se percebe que a produtividade da empresa está criando um gargalo. “É hora de analisar alternativas. Sistemas de distribuição automatizada geralmente reduzem o custo operacional em 35% e o espaço requerido para a operação em até 50%. É possível conseguir estes resultados com retornos sobre o investimento de dois a quatro anos”, diz o gerente geral da América Latina da Bastian, Guillermo Albaladejo. “Eu recomendo que confie em especialistas do setor para avaliar sua operação. Um estudo de engenharia consegue, em poucas semanas, levantar todas as informações para identificar os gargalos analiticamente e providenciar opções. Procure uma consultoria independente sempre que for possível”, afirma. Carlos Kaoru Taniguchi, gerente técnico/comercial da Scheffer afirma que chegou a vez de automatizar quando seu método de trabalho não atende julho 2013

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com eficiência a demanda de pedidos. “Para minimizar ou resolver os problemas que estão impedindo esta falha, é possível investir em equipamentos de alta tecnologia e eficiência, alterando seu fluxo de trabalho e, consequentemente, obtendo redução de tempo e custos de trabalho”, recomenda. “Atualmente, com a situação econômica do Brasil - que implica escassez de mão de obra qualificada e o aumento dos custos operacionais (aumento de mão de obra, custo de construção e do terreno, custo de energia, etc.), os clientes percebem cada vez mais cedo a necessidade de automatizar”, explica o vice-presidente de vendas e engenharia para a América Latina da SSI Schaefer, Carlos González. “Isso, junto com as taxas de crescimento acima de dois dígitos de muitas empresas, faz que elas precisem buscar soluções que permitam um aumento da eficiência operacional, devido à limitação de

espaço e à impossibilidade de duplicar a quantidade de operadores no seu CD, sendo a automatização de suas operações a forma de conseguir esse aumento de eficiência”, completa. Entre as dicas para quem deseja automatiza, Carlos recomenda: “Buscar fornecedores de primeira linha, com uma ampla gama de soluções (caso contrário, quem tem apenas uma solução para oferecer pode estar oferecendo o que ele tem para vender e não o que o cliente realmente precisa para resolver seu problema); solicitar uma análise completa das operações por parte dos fornecedores, incluindo análise detalhado dos processos operacionais, análise de dados, etc. – para evitar comparar soluções dimensionadas para diferentes valores operacionais, o que pode levar a grandes discrepâncias entre as soluções apresentadas e grandes diferenças de preços; consultar portfólio de clientes existentes, e solicitar

Se a produtividade da empresa está criando um gargalo, então é hora de automatizar

feedback sobre o fornecedor para esses clientes: se os prazos foram atendidos, serviço pós-venda, agilidade na solução dos problemas, etc.; e não analisar apenas o valor do investimento inicial, mas sim o retorno do investimento (ROI) – pois o investimento inicial é prontamente compensado pelas economias operacionais ao longo dos anos. Tão importante como o fornecimento inicial dos equipamentos é contar com um bom serviço pós-venda local”. Para o CEO e diretor executivo da SDI Intelligrated, Jaime Michel, são vários os indicadores que alertam o cliente sobre a necessidade de automação do CD. “Dentre eles, podemos mencionar: o planejamento de expansão de vendas, a constatação da necessidade de se aumentar a quantidade de turnos trabalhados ou o número de funcionários, a avaliação do fluxo dos trabalhos realizados dentro do CD visando a sua automatização, um índice crescente de mercadorias enviadas erradas ou com atraso, a necessidade de se melhorar a organização do CD (housekeeping), etc.”, afirma.

Situação ideal Para Jaime, da SDI Intelligrated, o ideal seria conceber um CD no qual a expansão e a automação possam ser realizadas de forma escalonada para dosar o investimento de acordo com a necessidade; entretanto, muitas vezes isso não é possível. “Assim sendo, seria interessante que a empresa que estiver considerando a automação de suas operações logísticas avalie quais são os seus planos para o futuro – planejando para o amanhã e não para a situação atual – e que esteja aberta a diferentes soluções para uma mesma condição, a fim de selecionar aquela que melhor se adequa às suas necessidades/condições”. “A necessidade por um processo de maior eficiência é cada vez mais essencial para o sucesso competitivo e a automação pode ajudar a levar suas operações a novos níveis de eficiência, exatidão e 34

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continuidade”, explica o diretor geral da Beumer, José Arsénio. “Esses benefícios não necessariamente requerem um alto investimento em tecnologia de classificação mais avançada. Às vezes, um sistema de classificação relativamente simples pode agregar um valor imenso do ponto de vista custo-benefício. Na Beumer podemos fornecer tudo, desde uma solução básica para aqueles que buscam automatizar pela primeira vez, a avançados sistemas completamente automatizados para os que buscam elevar a produtividade a um outro nível”, acrescenta. “Creio que existe uma crença errônea de pensar que somente as grandes empresas de determinados setores podem optar pela automatização, quando na realidade é a vocação de crescimento de uma empresa e não seu tamanho nem o setor que determinam a aposta pela automatização. Esta vocação é exercida como ponto de inflexão para

Gorka Sudupe, diretor da Ulma: “Há uma crença errônea de que só grandes empresas podem optar pela automação”

que uma empresa opte por uma solução automática em lugar de uma convencional. Esta vontade de crescimento leva implícita a necessidade de melhorar em eficácia e eficiência e por tanto a direciona para a automatização”, acredita o diretor de operações para a América da Ulma Handling Systems, Gorka Sudupe.

Para o executivo, é importante que as empresas entendam que a automação é igual a rentabilidade e eficiência. “A automação se converte assim em uma decisão chave para obter vantagens competitivas nos processos produtivos e de distribuição de uma empresa, diminuir custos operacionais,

SENSORES PARA AUTOMAÇÃO DE FÁBRICA A Pepperl+Fuchs é líder mundial na fabricação de sensores industriais. Há mais de 60 anos, oferecemos produtos e soluções customizadas para atender os requerimentos do seu projeto. Nossos sensores são fornecidos mundialmente com excelente relação custo-benefício e alto padrão de qualidade. Sensores indutivos Sensores capacitivos Sensores ultra-sônicos Sensores fotoelétricos Sensores para portas, portões e elevadores Sensores e soluções com sistema de visão Encoders Sistemas de posicionamento Sistemas de identificação Tecnologia AS-Interface Pepperl+Fuchs Ltda. - Rua Jorge Ordonhês, 58 - São Bernardo do Campo - SP Tel.: (11) 4007-1448 - vendas@br.pepperl-fuchs.com

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Sensores: essenciais aos equipamentos Quem vê os grandes equipamentos automatizados muitas vezes não se dá conta de que são necessários pequenos componentes e sensores para que tudo funcione a contento. A Pepperl+Fuchs fabrica e fornece diversos tipos de soluções em sensores e sistemas para máquinas e equipamentos do segmento de logística e movimentação de materiais. Dentre suas principais linhas de produtos para aplicações em automação logística estão: sensores fotoelétricos, sensores indutivos, cortinas de luz para segurança, sensores e sistemas para monitorar posicionamento, leitores de código de barras e sistemas de identificação RFID, além da Rede AS-Interface para monitoração e controle de I/O’s, que traz benefícios e vantagens significativas na instalação e infraestrutura das máquinas e sistemas transportadores. Diversos tipos de sensores que

melhorar em rapidez e qualidade nos processos de preparação de pedidos, aproveitamento máximo do espaço disponível, melhorar em produtividade ergonomia, segurança, etc.”, diz. Para o gerente de vendas da viastore

são aplicados em grande volume nos sistemas transportadores, bem como a tecnologia de rede AS-Interface, que traz vários benefícios relacionados à infraestrutura de cabeamento da máquina ou sistema transportador. “Os nossos sensores e sistemas estão aplicados em sistemas transportadores e sistemas de armazenamento automático presentes nos grandes centros de distribuição, sistemas de transporte de bagagens em aeroportos, estoques automatizados de grandes empresas nas indústrias de alimentos, bebidas, cosméticos, farmacêutica, entre outras”, afirma Miguel Ferreira Vicente, do departamento de automação de fábrica da Pepperl + Fuchs. Já a Cognex Corporation projeta, desenvolve, fabrica e comercializa sistemas de visão mecânica e identificação industrial ou dispositivos

systems Brasil, Rodrigo Santoro, sempre é uma boa hora para automatizar. “Com o que automatizar que é a grande questão. E a resposta não é simples, porque depende de muitas variáveis como: tamanho da empresa, tipos de processos, temperatura, maturidade com as diversas tecnologias, entre outras. O que podemos cravar é que o primeiro passo para automação é a implementação de um WMS e, por consequência, a automação dos processos logísticos por meio de sistemas de picking, transportadores, paletização e despaletização via robô, AS/RS, sorters e etc”, explica.

Outros tipos de equipamentos

Rodrigo Santoro, gerente de vendas da viastore: “O primeiro passo para a automação é a implantação do WMS”

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Além dos transelevadores e transportadores contínuos, outros equipamentos automatizados podem ser utilizados nos armazéns. A Travema, por exemplo, desenvolveu uma estrutura porta-paletes com carro satélite (Shuttle) e um porta-paletes com carro satélite totalmente automatizado (Mover). “A tecnologia permite a interação entre as

capazes de “enxergar”. Os sistemas de identificação e de visão Cognex são usados no mundo todo para uma série de aplicações de inspeção, identificação e orientação em todo o processo de fabricação e distribuição. A empresa introduziu recentemente uma nova iluminação e recursos de óptica para a série de leitores de código de barras industriais DataMan® 300. “Ao invés de ter que fazer o pedido e estocar modelos diferentes, nossos clientes podem configurar facilmente o DataMan 300 para diversas aplicações, simplesmente alterando a iluminação e a óptica”, disse Carl Gerst, Vice-Presidente e Gerente da Unidade de Negócios dos Produtos de Identificação da Cognex. “Como um benefício a mais, ter a capacidade de otimizar a iluminação e a óptica de cada aplicação ajuda a alcançar a mais alta taxa de leitura possível”.

estruturas estáticas e equipamentos e sistemas automáticos com robôs controlados remotamente”, afirma o diretor técnico da empresa Robson Abade. Já Grenzebach fabrica e comercializa veículos autoguiados (AGV, LGV e soluções especiais para o transporte de cargas); equipamentos de paletização e despaletização (soluções especiais para Grippers); EMS (“electric monorail systems”, sistema de monotrilho elétrico); “Baggage Handling” (movimentação de bagagens em aeroportos) e sistemas completos de sortimentos, embalagens e despacho de mercadorias (“Pre-storage Areas Complete”). “Destaco como nossas as melhores tecnologias aplicadas à logística os sistemas de transmissão de energia sem contato (indução) para veículos autoguiados; sistema Grenzebach para despaletização de camadas, despaletização por camadas em armazéns frigoríficos, paletização mista e para linhas de paletização (Grippers)”, finaliza o CEO da empresa no Brasil, Cláudio Marques.

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MELHORIAS

Aperfeiçoamento dos processos

Como aprimorar os trabalhos internos envolvidos na prestação de serviços ou na fabricação de produtos

C

ada empresa opera em relação ao ambiente ao seu redor. Por este motivo, o esforço para a melhoria dos processos deve ser guiado por algo que reflita esta relação recíproca. O ponto de vista apropriado é um enfoque nos sistemas. Ou seja, olhar uma empresa como parte de um sistema maior, de múltiplas partes e interagindo continuamente. Este sis38

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tema maior é o ambiente de negócios, que consiste em, pelo menos, cinco elementos: a própria empresa, os clientes, os não-clientes, os fornecedores e os órgãos governamentais. Seu ambiente de negócios fornece vários dados de entrada e também recebe os dados de saída, isto é o resultado das atividades da empresa. Existem diversas vantagens do uso de um enfoque em sistemas para guiar os

esforços de melhoria do processo. Com a identificação dos dados necessários para uma empresa ter sucesso e os padrões que estes dados de entrada deverão atender, o ponto de vista nos sistemas ajuda a equipe de gerência da empresa a desenvolver e manter os processos internos que garantam a disponibilidade dos dados de entrada, na quantidade e qualidade apropriadas, quando forem necessários, a um custo aceitável.

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Relação recíproca entre a empresa e seu ambiente de negócios Fornecedores

Dados de entrada

Não clientes

Empresa ABC

Pedidos e contratos Pagamentos Recursos Solicitações de informações, cotações, propostas Faturas - contas a pagar Exigências regulatórias

Processos internos dos dados de entrada e de saída

Clientes

Dados de Saída

Produtos Serviços Informações, propostas, cotações Pagamentos pelas compras Faturas - contas a receber Evidência do cumprimento dos regulamentos

Órgãos governamentais

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verifique, antes de agir Dados de entrada: incluem pagamento de faturas, pedidos ou contratos executados, solicitações de informações sobre seus produtos ou serviços, solicitações de suas propostas ou cotações, faturas dos produtos e serviços vendidos, exigências regulatórias e outros recursos, como serviços públicos, suprimentos de escritório e os materiais usados para fabricação dos produtos e/ou prestação de serviços.

antes de começar a implantar qualquer melhoria: 1. Quais padrões estes dados devem atender para obter qualidade, quantidade, prazos e custo? 2. Como deve parecer o processo interno quando os dados são expostos em um fluxograma? 3. O quadro que se forma é o ideal?

Dados de saída: incluem produtos, serviços, informações, propostas, cotações, faturas (contas a receber), pagamentos pelas compras feitas pela empresa e cumprimento dos regulamentos. Em relação às informações, devem ser verificados os seguintes aspectos,

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4. O resultado do processo atual atende aos seus padrões preestabelecidos? 5. Se a resposta à pergunta 3 e/ou 4 for “Não”, quais mudanças deverão ser feitas no processo atual para que seja eficiente e eficaz?

Pelo fato do enfoque em sistemas identificar os resultados de saída que o ambiente de negócios recebe de uma empresa e os padrões que estes dados de saída devem atender, o ponto de vista nos sistemas ajuda os gerentes de uma empresa a desenvolver e manter os processos internos que garantam que as saídas que o ambiente de negócios recebe de sua empresa sejam produzidos constantemente na quantidade e qualidade apropriadas quando forem necessários a um custo aceitável ao mercado. O ponto de vista nos sistemas oferece uma forma de garantir que os processos resultem constantemente na disponibilidade destes dados de entrada críticos ao crescimento contínuo e ao sucesso competitivo da empresa, enquanto também produz resultados que são valorosos aos clientes e futuros clientes.

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GESTÃO DA SCM | 15ª parte

Perguntas e respostas Mídias sociais e lacuna intergeracionais influenciam no gerenciamento das cadeias de suprimentos

A

s empresas estão percebendo que, para gerar receita e melhorar os lucros, precisam ter o foco nos clientes e intimamente compreender as suas escolhas, preferências, como forma de agregar valor. Também é necessário aplicar uma gestão científica e sistemática na cadeia de suprimentos centrada na objetividade. Outra medida é abraçar a tecnologia, criando informativos e sistemas para conduzir e transformar a estrutura de custos. As gerações mais jovens são muito mais tecnologicamente adeptas à tecnologia devido à sua exposição precoce e a vontade de adotar soluções high tech. Como a inovação é constante,

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provavelmente, essas lacunas vão se acentuar. A liberdade de pensamento de jovens líderes é uma boa influência em departamentos que exijam criatividade e inovação. Os diversos pontos de vista dos jovens gerentes contribuem para moldar ideias melhores, pois eles se tornam formadores de opinião e agentes de mudança. Na verdade, as empresas devem criar uma cultura onde as gerações podem coexistir, aproveitando os pontos fortes e a experiência de cada um para impulsionar o desempenho eficaz da cadeia de suprimentos.

Pontos positivos e negativos O processo de aquisição, como qualquer outro processo de Supply

Chain tem impactado positivamente pela influência dos gestores mais jovens. O uso de tecnologia avançada, para determinar os custos mais baixos, impulsiona a maior parte das decisões de aquisição. A mesma tecnologia também está sendo usada para planejar o longo prazo. Redes de suprimentos altamente responsivas, juntamente com os planos de contingência complexos asseguram melhores resultados financeiros. Por meio das mídias sociais, temos a habilidade de ver e compreender rapidamente qualquer evento mundial. Isto realmente transforma o mundo e proporciona às empresas uma capacidade sem precedentes para interagir com parceiros e obter respostas rápidas.

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A atração de talentos mantém a constante renovação da cadeia de suprimentos mentores para orientar os jovens. Eles precisam transmitir a sua sabedoria e “know-how” de uma forma que possa ser aproveitada no futuro. Você só pode moldar inovações se estiver em um ambiente onde haja uma cultura que permita a livre troca de ideias, diálogo construtivo e respeito mútuo.

Impacto da tecnologia sobre a profissão

Tensões intergeracionais As tensões intergeracionais afetam o otimismo da juventude, já que esta geração precisa vencer as barreiras operacionais. Outros desafios são relativos à relação entre a objetividade e a subjetividade, além da identificação de oportunidades e excitação em relação a implementação. As soluções centradas na aceitação da tecnologia mudam as regras do jogo e transformam os métodos existentes. Líderes jovens devem abraçar a oportunidade e aproveitar essa experiência para entender o que funciona e o que não funciona, assim como formular estratégias e ideias ao trabalhar de forma mais integrada. Já os líderes experientes devem atuar como

A tecnologia oferece conectividade social e global, em tempo real e alertas sobre o que está acontecendo em qualquer lugar do mundo. Do ponto de vista da cadeia de suprimentos, a tecnologia transforma os seguintes aspectos: Conectividade social – capacidade de ouvir opiniões não filtradas do consumidor final proporcionando insights valiosos para todos os parceiros da cadeia de suprimentos. As informações e análises fornecidos pelo consumidor criam belas segmentações e elaboram respostas apropriadas e estratégias de criação de valor para os consumidores. Um aspecto surpreendente é que as pessoas estão usando também os relacionamentos sociais para solicitar e adquirir talento. Supply Chain expansivo - muitas organizações adotam o fluxo contínuo de informações, mas o fundamental é ter sempre mais informações. A transparência, embora desafiadora, é uma importante fonte de colaboração e mantém todos os parceiros - fornecedores, fabricantes, distribuidores - na mesma sintonia. Visibilidade em tempo real - talvez este fosse o poder mais subestimado das mídias sociais. Sua difusão e acessibilidade permitem nos manter a par dos acontecimentos ao redor do mundo. O alto desempenho do abastecimento e as novas aquisições são particularmente ligados a essas redes. Futuras organizações da cadeia de

suprimentos serão moldadas por todas as características que tornaram a mídia social tão popular: acessibilidade, mobilidade, compartilhamento de conhecimento, sensibilização evento em tempo real, alertas, agilidade e capacidade de reagir a determinadas situações.

Aproveitar melhor as habilidades dos jovens O papel do líder experiente é fundamental ao sucesso dos jovens e para uma organização aproveitar suas habilidades e promover melhorias na cadeia de suprimento. Eles devem se concentrar em proporcionar uma cultura para o sucesso como estilo de liderança. É importante que eles demonstrem o comportamento que esperam dos jovens líderes. Também é importante garantir que as pessoas certas estejam nos lugares corretos, a fim de construir uma organização centrada na aprendizagem e na experiência para conduzir ao sucesso. Os líderes seniores devem estar particularmente atentos às tensões causadas pela diferença entre gerações. O fundamental é criar um ambiente onde a diversidade de ideias, valores, experiência e exposição são respeitados e se transformam com os conflitos construtivos. Os líderes bem sucedidos criam equipes eficazes que alavancam os pontos fortes de cada um e realmente mudam a forma como a empresa opera.

Shekar Natarajan e Ron Hammond são especialistas em Supply Chain e parceiros da IMAM Consultoria Ltda.

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INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA

Caos logístico: safra e safrinha

Safrinha de milho recorde encontrará novamente os gargalos logísticos

U

m levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revelou que agricultores e empresas ligadas ao setor na região Centro-Oeste do País já gastaram cerca de R$ 974 milhões a mais em frete para o escoamento de soja, milho e algodão somente de janeiro a maio de 2013 em comparação com o mesmo período do 44

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ano passado. O estado do Mato Grosso responde sozinho por 85% desse total (R$ 826 milhões). Segundo a instituição, com esse valor excedente seria possível asfaltar 500 quilômetros de estradas. Segundo o Imea, os custos ainda serão maiores ao final de todo o escoamento da safra atual, já que o Estado acabou de dar início à colheita da segunda safra de milho, que será recorde. Há dois anos, a safrinha de

milho foi de 22 milhões de toneladas. A estimativa é que este ano é que ela passe de 46 milhões de toneladas. A verdade é que em 12 anos, a safra dobrou de tamanho e, na logística, praticamente nada mudou. Uma estimativa do Ministério da Agricultura aponta que na safra 2022/23 o Brasil deverá colher até 113 milhões de toneladas de milho, contra cerca de 78 milhões atualmente, e 151 milhões de toneladas de soja, ante

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81 milhões de 2012/2013. “Fizemos uma revolução verde na agricultura. Precisamos de uma revolução na logística”, afirma o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Luiz Carlos Carvalho.

Remendo em São Paulo Para organizar o tráfego na rodovia de acesso ao Porto de Santos, a Ecovias, que administra o sistema Anchieta-Imigrantes, para evitar os congestionamentos nesses períodos de pico, determinou que caminhões de granéis devem seguir pelo acostamento e os caminhões de contêineres trafegam pela faixa da direita, deixando a pista da esquerda livre para ônibus e carros de passeio. As ações foram implementadas pela prefeitura de Guarujá (SP), em conjunto com a Polícia Rodoviária Estadual e a Ecovias. Outra mudança adotada é a exigência de placas de identificação para

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os caminhões que transportam granéis, que só podem ser obtidas com o agendamento do descarregamento. A identificação mostra para qual terminal o caminhão está se dirigindo. Os caminhões que não estiverem devidamente identificados não podem utilizar a rodovia. O governo do estado de São Paulo e a prefeitura de Guarujá também decidiram antecipar a construção de um novo acesso ao porto, que terá 600 metros de extensão e 50 metros de largura. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a obra, que ficaria pronta em dois anos, deve ser concluída neste semestre.

Algumas soluções: O Movimento Pró-Logística, criado em 2009 no Mato Grosso, tem como objetivo reverter a estagnação da infraestrutura de transporte do estado,

cada vez mais comprometida diante do acelerado crescimento da produção agrícola. Fazem parte do projeto produtores rurais, representantes da sociedade civil, entidades de classe e órgãos governamentais. Com a disparada do aumento do frete a partir do estado, o movimento busca viabilizar novas formas de escoar a produção. Durante os dias 2 e 4 de maio, o movimento realizou a expedição rodoviária (Estradeiro), que percorreu 901,4 km por estradas e um leito natural para mapear dois traçados com acesso ao futuro porto de Santo Antônio das Lendas, projetado para ser construído na fazenda de mesmo nome, ao sul do município de Cárceres, no pantanal Mato-Grossense. A ideia é utilizar o rio Paraguai para ajudar a escoar parte da safra de grãos, principalmente de propriedades dos municípios do centro-oeste e sudoeste do estado. Com isso,

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A safra dobrou de tamanho em 12 anos, mas na logística de grãos nada mudou os municípios localizados entre o médio norte mato-grossense e o Pantanal, que hoje dependem do transporte rodoviário em um percurso de mais de dois mil quilômetros para escoar a safra até os portos de Santos (SP) ou Paranaguá (PR) teriam o percurso rodoviário reduzido para, em média 300 km até Santo Antônio das Lendas. Dali, a previsão é que os grãos sigam em barcaças até o rio da Prata, entre Argentina e Uruguai, onde, transferidos para navios graneleiros, façam a viagem final até os mercados compradores. A estimativa é que a redução de custos com frete seria de cerca de 25% ou 30%. Outras saídas alternativas de interesse do Movimento Pró-Logística são: BR-080: beneficia o leste do Mato Grossso, facilitando o transporte da produção de municípios da região até Alvorada do Tocantins (TO) e de lá até o porto de Itaqui em São Luís (MA) pela ferrovia Norte-Sul. Restam apenas obras de pavimentação em 195 km no MT. Trechos em Goiás e Tocantins estão pavimentados e a ferrovia está em operação. BR-158: ligação norte-sul do Mato Grosso, atravessando o leste e nordeste do estado, viabilizando o escoamento 46

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pelo sul do Pará até o lago de Tucuruí, e de lá por hidrovia até o Porto de Belém (PA). Parte da rodovia está em obras de pavimentação no MT, há um trecho que passa pela reserva dos índios Marawatsede em revisão e no sul do Pará a rodovia está em precárias condições de trafegabilidade. BR-163: sonhada ligação para o médio-norte do Mato Grosso, maior região produtora de grãos do estado. Prevê a pavimentação de toda a rodovia (e mais 125 km da Transamazônica até o porto de Santarém - PA e ao futuro complexo de transbordo de Miritituba, também no Pará). O trecho do Mato Grosso já está pavimentado e se encontra em processo de duplicação em alguns trechos. No Pará, 46% está pavimentado, com previsão de conclusão das obras até o final de 2014.

Soja em contêineres Uma solução interessante para facilitar o escoamento da produção foi desenvolvida pelo Tecon Rio Grande e os cerealistas gaúchos: a conteinerização de novas cargas. Em maio, 36 contêineres de soja – antes exportada apenas em navios graneleiros – embarcaram com destino ao mercado asiático. Foram dois

embarques nos quais foram testadas duas opções para a logística em terra: uma estufando o contêiner na origem, com a utilização do transporte ferroviário da Brado Logística até o Tecon Rio Grande, e outra, estufando os contêineres na retro-área, utilizando os serviços da Vanzin Serviços Aduaneiros. Vale lembrar que no transporte marítimo de contêineres não existe o custo de demurrage (multa por atraso de navio). Portanto, em picos de safra, quando há grandes esperas dos navios nos terminais graneleiros, pode representar uma redução significativa de custo. Entre as vantagens do transporte da soja conteinerizada estão a possibilidade de atingir mercados compradores de menores volumes, eliminar a necessidade de formação de grandes lotes de exportação, maior rastreabilidade da carga, baixo risco de contaminação, embarques semanais, possibilidade de operação em dias de chuva, facilidade de transbordo e aproveitamento de fretes competitivos de retorno para Ásia.

O que vem pela frente Para os próximos meses, além do gargalo no transporte, a previsão é de outro problema logístico: a falta de locais suficientes para armazenagem de grãos. Se o Brasil não tem capacidade logística para armazenar e movimentar rapidamente sucessivas safras recordes no verão, estará ainda mais pressionado no final de 2013 após três semestres consecutivos de produção exuberante. Atualmente, as empresas estão investindo nos “silos bags” como alternativas para estocar grãos. O governo federal lançou uma linha de financiamento com recursos de 25 bilhões de reais a serem oferecidos ao longo dos próximos cinco anos com juros abaixo do mercado na expectativa de incentivar o setor provado a investir em armazenagem. Os resultados deverão aparecer a médio prazo.

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• SOLUÇÕES EM MOVIMENTAÇÃO

• SOLUÇÕES DE ARMAZENAGEM AUTOMÁTICA

• SISTEMAS TRANSPORTADORES

• SOFTWARE GERENCIADOR E INTEGRAÇÃO

Transportador

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SERVIÇOS LOGÍSTICOS Sephora renova contrato com a Gefco

Manaus e Recife

A Sephora, cadeia europeia de varejo na área de produtos de beleza e integrante do grupo LVMH, renovou seu contrato de logística com a Gefco Espanha. Além de suas funções de transporte e armazenamento, a subsidiária espanhola da Gefco fornece também à Sephora numerosos serviços de valor agregado.

Grupo LATAM Airlines, anunciou a sua

A TAM Cargo, unidade de cargas do segunda operação cargueira, que ligará a cidade de Manaus (AM) a Recife (PE). A rota será operada por uma aeronave modelo Boeing 767-300F. www.tamcargo.com.br | (11) 5535-0895

Cadastro Nacional

br.gefco.net | (11) 2909-4027

A GS1 Brasil criou o Cadastro Nacional de Produtos, uma

Brado se associa a FI-FGTS A Brado Logística, empresa pioneira e independente no transporte ferroviário de contêineres no Brasil e Mercosul, tem o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS) como novo sócio. O FI-FGTS irá aportar R$ 400 milhões na Companhia. www.brado.com.br | (13) 2202-7800

ferramenta online para facilitar a gestão e o controle da numeração de mercadorias cadastradas nos padrões globais. www.gs1br.org | (11) 3068-6229

Produção A Wilson Sons escolheu a Alog Data Centers do Brasil para hospedar todo seu ambiente crítico de produção. O ambiente é composto por racks em Colocation, além de cross conections. www.wilsonsons.com.br | (11) 4642-8423

Expansão A DVA LOG pretende ampliar suas atividades para os principais segmentos da iniciativa privada. Para

Coopercarga adquire bitrem frigorífico

Pósitron investe em ferramenta tecnológica

A Coopercarga já utiliza o bitrem frigorífico, investimento realizado no início do mês. Este veículo atende o cliente Danone, operando na rota Poços de Caldas (MG) x Maracanaú (CE) x Poços de Caldas. A principal vantagem do equipamento é o custobenefício, pois dispõe de uma estrutura diferenciada que propicia mais economia e produtividade nas operações.

A Pósitron, marca da PST Electronics reforça a importância da ferramenta de “Jornada de Trabalho”, utilizada pela empresa há mais de três anos. Sua principal função é gerenciar o tempo de condução do veículo e do motorista. A ferramenta funciona por meio de soluções corporativas de Rastreamento para logística, telemetria e carga.

www.coopercarga.com.br | (11) 2197-8200

www.positron.com.br | 0800-770-3778

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comandar esta reestruturação a DVA LOG contratou Maurício Gomes como novo diretor geral dessa divisão. www.dvalog.com.br | (11) 2319-2000

Navio contêiner A Maersk Line tem um novo navio contêiner em operação, o “Maersk Mc-Kinney Møller”, série Triple-E. O navio irá emitir 50% menos CO2 por contêiner movimentado do que a média atual. www.maerskline.com.br | (13) 3035-7777

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Sulista investirá R$ 2 milhões em frota Com o objetivo de manter uma frota jovem com tecnologia avançada, a Transportadora Sulista planeja dedicar R$ 2 milhões. O investimento em renovação é feito anualmente após uma análise das condições de cada frota buscando garantir a idade média dos caminhões de 3,5 anos. A política de renovação de frota está alinhada com a questão da sustentabilidade e às exigências do mercado. www.sulista.com.br | (11) 4347-9382

Jamef tem frota renovada e ampliada Visando manter a idade média da frota em 2,5 anos, a Jamef Encomendas Urgentes adquiriu 285 veículos das marcas Scania, Mercedes Benz e Facchini. Parte dos veículos deverá substituir os que já alcançaram essa idade máxima, o que garante a segurança, além da preocupação com o meio ambiente. www.jamef.com.br | (11) 2121-6161

Condomínios logísticos em Curitiba

ALL e GE fecham parceria

Com o objetivo de atender a demanda por condomínios logísticos, Curitiba (PR) está prestes a receber um novo condomínio logístico, o Ecopark. O empreendimento, que conta com assessoria imobiliária da Top Imóveis, terá sua primeira fase entregue em outubro.

A ALL – América Latina Logística inicia parceria inédita com a GE Transportation ao assinar o primeiro contrato de serviços com longo prazo (15 anos) no modelo “full service” para locomotivas de carga na América do Sul. Com o acordo, a GE passa a ser parceira da ALL na manutenção de locomotivas.

www.ecoparkcuritiba.com.br |

www.getransportation.com | +1 814-875-2234 |

(41) 2105-0505

www.all-logistica.com | 0800-701 22 55

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INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA | 5ª parte

Portos: qual a solução? Não é só o cumprimento da Medida Provisória que resolverá os problemas do transporte aquaviário

P

or séculos, a economia brasileira era restrita a uma faixa litorânea, e pouco se aprofundava pelo interior. Esgotado o ciclo do ouro, os rincões brasileiros voltaram ao iso50

lamento. A infraestrutura acabou se limitando a faixa litorânea, e mesmo assim com pouca interligação. O país abriu recentemente os olhos para a questão dos portos, que são as entradas e as saídas das mercadorias

relacionadas ao comércio exterior brasileiro, mas que deveriam também cumprir um papel mais importante na distribuição de bens comercializados entre uma região e outra do país. A medida que se tornem mais eficientes,

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Se com a aplicação da MP dos Portos houver maior oferta de terminais e eficiência portuária, sem serem solucionados os acessos aos portos, os problemas de hoje ainda vão continuar os portos poderão exercer tal tarefa, aumentando consideravelmente seu movimento, com ganhos de escala que poderão se traduzir em redução de custos e benefícios para todos. Ao sancionar com dez vetos a versão da MP dos Portos, aprovada pelo Congresso, o Governo Federal restabeleceu pontos essenciais da proposta original destinada a aumentar a concorrência nas operações e atrair novos investimentos privados para o setor, contra os interesses estabelecidos. • Foi vetada a prorrogação automática dos contratos de arrendamento de áreas em portos públicos anteriores a 1993. • Foi vetada a renovação antecipada por 25 anos dos terminais públicos arrendados após 1993. • Foi mantido o término da distinção entre carga própria e de terceiros. Isso dá mais liberdade de movimentação às empresas de transporte e aumenta a concorrência entre terminais. • Terminou os vetos da obrigatoriedade de inscrição de trabalhadores avulsos no cadastro de portuários gerido pelo OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra) assim como sua intermediação para contratação de pessoal para embarcações de navegação interior. • Foram vetadas as emendas que se referiam à criação dos terminais indústria, organizados e explorados por uma só empresa, que movimentaria exclusivamente cargas próprias e não precisaria passar por nenhum processo de disputa com outras empresas para obter a autorização.

Os vetos já começaram a criar uma legião de descontentes, entre empresários que não tiveram seus interesses atendidos, mas, sobretudo entre políticos que viram suas propostas excluídas da nova Lei dos Portos. Os descontentes, empresários e políticos, já mostraram que podem criar problemas e dificuldades para o governo. Todos esperam que isso não impeça que os leilões sejam realizados o mais depressa possível. O mais importante, que foi a saída da inércia, já teve seu início. Vamos esperar ainda o desenrolar de todos os acontecimentos para efetivamente conhecermos os resultados que virão. Mas os portos não são ilhas isoladas. Eles dependem de bons acessos terrestres, marítimos, ferroviários e fluviais. A formação de corredores de transporte quase sempre extrapola as divisas de um município, um estado ou mesmo uma região, o que implica mais comprometimento do governo federal no planejamento e no estímulo à realização de investimentos. A nossa realidade é bem simples: a MP-595 aprovada foi muito importante e fundamental, mas os portos precisam de acesso e retaguarda - sem eles, só as medidas provisórias não destrancarão os problemas atuais. O grande desafio brasileiro, e do governo federal, não é somente o porto, mas também como chegar à área do porto. Os grandes problemas são a falta de áreas para armazenagem nas zonas de produção. A total ineficiência de acessos terrestres e a subutilização da ferrovia, que ajudaria a fluir melhor a junho 2013

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MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIA

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chegada de carga. Com todas as dificuldades dos portos, esses fatores aumentam o custo da operação. Um detalhe muito importante são essas soluções de retaguarda. Se com a aplicação da MP dos Portos houver uma maior oferta de terminais e maior eficiência portuária, sem serem so-

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lucionados na mesma velocidade os acessos aos portos, os problemas encontrados hoje ainda vão continuar. Temos ainda um longo caminho a percorrer, teremos redução de custos nas operações. Mas tudo isso vai depender da regulamentação da lei e da fiscalização das novas regras pela ANTAQ -

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2008

Privado

2010

2012

Público

Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Essas novas regras serão regulamentadas por decreto presidencial, via portarias da SEP -Secretaria Especial dos Portos e resoluções da ANTAQ. Vamos finalizar o tema portos por enquanto, esperando que nenhuma novidade de grande impacto venha acontecer na área portuária para alterar todo o cenário planejado e já descrito. Precisamos dedicar a outro grande segmento, e tão prioritário quanto, o transporte rodoviário. Nas próximas edições vamos analisar o cenário atual, seus impactos, o grande pacote de privatização das rodovias lançado pelo Governo Federal, a programação de licitação e as expectativas de melhoria de nossas rodovias.

Marco Aurélio Dias

é diretor da Frette Logística & Multimodal

Expectativa é acelerar os tempos de carga e descarga

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série

TRANSPORTE DE CARGAS | 3ª parte

Nunca avalie isoladamente O TRC precisa atender aos diversos aspectos das atividades logísticas

O

transporte rodoviário de cargas (TRC), apesar da infraestrutura deficiente, é o modal mais utilizado, com cerca de 59% do total e representa um dos custos logísticos mais importantes. Porém muitas vezes é avaliado de forma indevida. Análises preliminares - antes de iniciar a análise do transporte, deve-se dispor de algumas informações básicas: • Características do produto - dimensões e pesos; cuidados com o acondicionamento físico; preservação biológica e química, contaminação, umidade, ventilação, temperatura. • Embalagem – deve proteger o produto quanto aos riscos de danos; a unitização, além de proteger o produto tem a função de facilitar a armazenagem e a movimentação. • Quantidades a serem transportadas – são importantes, porém deve-se conhecer a sazonalidade (distribuição da demanda ao longo tempo). Análise da cadeia logística - alguns pontos que a serem considerados: • Avaliar a cadeia logística como um todo – inclusive limitações dos fornecedores e necessidades dos clientes. • Percurso do transporte – desde a origem, transbordos, até o destino final. • Modais - disponíveis e viáveis, que possam ser utilizados, e avaliar a interface com o TRC nas pontas. Análise com foco no TRC - apesar da tendência de terceirização deve-se avaliar a filosofia da empresa e analisar: 53

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Frota própria – pode ser uma necessidade estratégica, ou se não existe disponibilidade de transporte terceirizado na região; é preciso fazer a gestão de frota e de pessoas; identificar se os valores imobilizados poderiam ser usados em atividades que agregam valor; verificar se a ocupação é adequada; escolher os veículos. • Transporte contratado - é a situação mais comum atualmente, e evita a gestão da frota e das pessoas; disponibilidade de transporte terceirizado na região; empresas com serviços e equipamentos adequados; custos compatíveis com os serviços que deverão ser prestados. • Composição entre frota própria e transporte contratado - situação na qual a empresa imobiliza parcialmente o capital; ocupa ao máximo a frota própria e terceiriza o excesso, com isto otimizando a taxa de retorno do capital investido. Após definir pela contratação dos serviços será necessário avaliar os volumes a serem transportados para se definir a modalidade de contratação. Carga fracionada - normalmente é mais interessante quando os volumes não são suficientes para a contratação de uma carga fechada: • É conveniente para pequenos volumes, para uma quantidade bem grande de destinos; • Em função dos pequenos volumes, há dificuldade para negociar preços e segue uma tabela por peso

e distância; É cobrado um peso mínimo para cada destino; • É cobrado por peso quando este supera os 300 kg/m3, caso contrário para cada m3 é cobrado o equivalente a 300 kg; • O valor pode ser cobrado com todas as taxas inclusas, ou por fora, entre elas seguro, emissão de CTRC, etc; • O embarcador não tem que se preocupar com transbordos, ocupação e aproveitamento (tempo) do veículo. Carga fechada (lotação) - vale a pena quando a ocupação do veículo supera os 60% em volume ou peso. Também devem ser considerados os limites em valor, normalmente definidos pelas seguradoras e o limite do número de entregas, definido pela jornada de trabalho do motorista e ajudantes.

Conclusão Mesmo não tendo esgotado o assunto, dá para perceber que a análise da utilização do TRC não pode e não deve se resumir a uma simples cotação para a compra de veículos ou de serviços, e sim, ser uma análise o mais abrangente possível para apoiar o processo de decisão.

Antonio Carlos da Silva Rezende é instrutor e gerente de projetos da IMAM Consultoria

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LOGÍSTICA PELO MUNDO II

WCS combinado com WMS

Este é um dos 5 centros de distribuição da Williams-Sonoma

Um sistema de gerenciamento de armazéns pode ajudar a aumentar a produtividade quando suportado por sistema de controle de alto nível

A

Williams-Sonoma, varejista do ramo de móveis domésticos, tem quatro centros de distribuição na área da Grande Memphis (Tenesse, EUA) e um quinto na Costa Oeste. As instalações operavam um WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazéns) legado que não mais suportava as suas necessidades. A empresa decidiu substituí-lo por uma

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solução de mercado e após um processo de avaliação, ela escolheu a Manhattan Associates para o fornecimento do WMS. Ao mesmo tempo, a empresa reconheceu que os WCSs (“warehouse control systems”, sistemas de controle de armazém) que controlavam os sistemas automáticos de movimentação de materiais dentro das instalações também precisavam ser substituídos. Uma empresa de

consultoria e integração da cadeia de suprimentos instalou o novo WCS nos CDs da Williams-Sonoma. A empresa tem as seguintes divisões de linhas: Williams-Sonoma (acessórios para cozinha, produtos de alimentação); Pottery-Barn (móveis domésticos); Chambers (acessórios de cama e banho); Holdeverything (acessórios para prateleiras e closets) e West Elm (móveis domésticos).

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A combinação de sistemas automatizados de gerenciamento permite extrair plenamente as capacidades da instalação O WCS permite que o WMS tire vantagens dos sistemas automáticos de movimentação de materiais. Em muitos destes grandes CDs de classe mundial, você terá não somente transportadores contínuos motorizados, mas também alguns mecanismos de sortimento e separação muito bem elaborados, tais como a integração com separação por luz ou por voz. Existem todos os tipos de exigências relacionadas com o uso de equipamentos mecanizados para a movimentação e retirada de produtos. O WCS é o nível abaixo do WMS que trata de toda a comunicação com estes equipamentos. O WCS permite que a Williams-Sonoma tire plena vantagem das capacidades de seu novo WMS. O sistema cuida da integridade do estoque e da localização correta dos produtos para otimização do processo de separação. Para completar este panorama e obter o máximo benefício, os sistemas de movimentação de materiais precisam ser processados na velocidade mais eficiente possível. Em outras palavras, o sortidor deverá funcionar na velocidade máxima, os transportadores contínuos precisam ser eficientes e adequados a estas consolidações. O WCS é a peça que controla o que está no transportador contínuo e o que foi induzido. É um tipo de guarda

de trânsito que mantém tudo em movimento para que você não tenha nenhum retrocesso ou congestionamento no transportador contínuo e seja capaz de maximizar o throughput (fluxo). O controle de estoque transacional vem do WMS, porém a eficiência e a otimização dos sistemas de movimentação de materiais vêm do WCS. Muitas empresas desembolsam uma quantia enorme de dinheiro com a implementação de um WMS comercial e não tratam da parte de controle dele. Acabam com um WMS bom e robusto, mas ainda ficam na dependência de um WCS criado pelo seu próprio departamento de tecnologia da informação. Nestes centros de distribuição, a Williams-Sonoma tem de 10 a 12 zonas de separação de três níveis. Todo produto vindo de todos estes sistemas de separação precisa ser rapidamente consolidado antes que seja induzido no sortidor de embarque de saída. Desde que o WMS entrou em operação, a Williams-Sonoma aumentou o throughput (fluxo) e a produtividade do sortidor de embarque entre 10 e 12 %, o que proporciona um uso mais eficiente da instalação. Desta forma, é possível gerar mais capacidade por instalação e adiar os custos de capital associados à necessidade de expansão ou construção de outro prédio. julho 2013

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LITERATURA TÉCNICA

Especial dos expositores

De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte

Equipamentos para intralogística A Saur traz em seu catálogo equipamentos para movimentação intralogística, como aparelho giratório, basculador frontal e lateral, caçamba hidráulica, garfos telescópicos, garras para blocos de concreto, garra suspensa para blocos, posicionador duplo de garfos, entre outros. www.saur.com.br / (11) 2148-1012

Retornáveis e especiais

Embaladora

A Spallo oferece em seu catálogo sua linha de produtos composta por espumas industriais, peças técnicas, embalagens especiais, calços, materiais expandidos, retornáveis em PP Alveolar, separadores e fitas adesivas, entre outros. Os produtos são indicados para o setor automobilístico, eletro eletrônicos, construção civil e mecânico.

A OpusPac apresenta em seu folder o Sistema Opuspac indicado para embalar por unidade ou formar kits de produtos utilizando a máquina unitizadora Opus 10. A máquina é abastecida com um rolo de filme, fornecido pela empresa, com embalagens pré-confeccionadas (seladas e prontas) que recebem produtos, como peças de hardware.

www.spallo.com.br / (19) 3881-7900

www.opuspac.com.br / (19) 3878-7708

Peças e locação A Coparts oferece em seu forder os serviços de locação de empilhadeiras; comercialização de peças, estoque com mais de 50 mil itens, pronta entrega, multimarcas e entrega em todo o País; manutenção, reforma com revisão hidráulica, mecânica, elétrica e pintura. www.coparts.com.br / (11) 2633-4000

Empilhadeiras chinesas A Hangcha apresenta em seu catálogo as empilhadeiras das linhas H series (empilhadeiras elétricas) e J series (empilhadeiras elétricas retráteis). Os equipamentos são fabricados pela empresa chinesa Zhejiang Hangcha Engineering Machinery Co., Ltd, que hoje tem representantes em diversos países. www.hangchabrasil.com.br / (11) 2108-2013

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Obras gerais O Grupo FCM, que atua em diversos mercados tais como Portugal, Espanha, Roménia, Angola, Brasil e Argélia, apresenta em seu catálogo diversos projetos. Especialista em trabalhos de cofragem e execução de betão armado, o grupo oferece soluções, execução de projetos e planejamento. www.grupofcm.com / (11) 9681-4210

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Acessórios A Marcamp apresenta em seu folder transpaleteiras, acessórios, empilhadeiras, leitores de código de barras, coletores de dados, resdes sem fio, impressoras de transferência térmica, ribbons, etiquetas e soluções em identificação por código de barras. www.marcamp.com.br / (19) 3772-3333

Estocagem automatizada A Muratec mostra em seu catálogo o Uni-Shuttle HP, sistema automatizado de estocagem / recuperação de alta performance que oferece flexibilidade, alta capacidade e recuperação. O sistema tem as configurações de suporte flexíveis, transportador vertical, Space Storage ou Carrossel, deck de manutenção, entre outros. www.muratabrasil.com.br / (11) 4648-6222

Embalagens A Unipoli traz em seu folder soluções integradas em embalagem, como calços protetores em espuma EPE para produtos sensíveis; caixas plásticas retornáveis em Unionda; chapas e seperadores alveolares em PP Unionda; calços amortecedores e berços em EVA; bagas e itens complementares; cestos aramados; racks e carrinhos de movimentação. www.unipoli.com.br / (11) 4167-6776

Organizadores de produção A Versus oferece em seu folder uma linha de organizadores de produção reguláveis, desmontáveis e sem utilizar ferramentas na montagem, apenas conectores. A linha Heavy é composta por prateleiras, carrinhos, flow racks e o conceito Lean. www.versusbr.com.br / (11) 3842-5323

Condomínio

Máquinas

A Log Commercial Properties apresenta, em uma série de folders, projetos de condomínio logístico em diversas cidades do País, como Juiz de Fora (MG), Jundaí (SP) e Goiânia (GO), entre outras. Os empreendimentos são estrategicamente localizados e com alto padrão que inclui portaria, estacionamento, administração, restaurante, vestiário etc.

A Brasilpack oferece em seu catálogo máquinas, como a Fromm AP502 que produz almofadas de para proteção, preenchimento de espaços e acondicionamento no transporte de produtos. Outra máquina é a AP503 que foi desenvolvida para grandes volumes de embalagem e altas velocidades de processo.

www.logcp.com.br / (31) 3346-8010

www.brasilpackembalagens.com / (11) 4583-6000

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LITERATURA TÉCNICA

Especial dos expositores

Plataforma

Galpões

A Civex traz em seu folder plataformas elevatórias ergonomicamente projetadas para auxílio na alimentação e manuseio de sacos, caixas, pacotes e fardos; têm capacidade de até 1200 kg; movimentos automáticos ou manuais; podem ser mecânica, hidráulica e pneumática.

A Nautika mostra em seu catálogo sua linha de galpões para armazenagem para venda ou locação. A empresa oferece diversos tipos como o 2 águas, zinco, infláveis, NFS, pirâmides e modulares 2 águas, entre outros. Além disso, ofecere banheiros, sistemas de climatização e cooler evaporativo de ar.

www.civex.com.br / (11) 2401-1819.

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www.nautikacoberturas.com.br / (11) 2462-4622

De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte

Gerenciamento visual A Viso oferece em catálogo produtos para gerenciamento visual, como expositores; quadros murais, brancos e verdes; peças acrílicas; sinalização e o sistema Visotec, composto por Kanban, suportes, pastas, calhas e porta etiqueta; entre outros. www.viso.com.br / (41) 3274-7574

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Sistema e processos A TOTVS mostra em seu catálogo o sistema ECM (Enterprise Content Management), uma soluçãopara gestão de conteúdo e processos. O produto reúne os conceitos BPM Workflow (controle de processos) e GED (gerenciador eletrônico de documentos). www.totvs.com / (11) 2099-7320

Automação A VIC Hidráulica e Automação oferece em seu catálogo plataformas para acessibilidade veicular, caminhões, nivelamento de docas, articuláveis e ergonômicas articuláveis com rodas; sensores de presença por aterramento, inclinação (Inclinômetro) e “curso” (Fio); entre outros produtos. www.vic.ind.br / (11) 3386-3370.

Plástico corrugado A Cartonale mostra em seu catálogo sua linha de produtos fabricados em plástico corrugado indicados para a indústria automotiva, siderúrgica, farmacêutica e alimentícia. Além disso, a empresa também disponibiliza uma gama para comunicação visual e mangas de palete retornáveis e reutilizáveis. www.cartonale.com.br / (11) 4705-1170

Condomínio logístico A Cone Condomínios de Negócios apresenta em seu catálogo um projeto de condomínio com 18 milhões de m², distribuídos em seis unidades de negócios, com isenção de impostos, com infraestrutura completa, oportunidades para diferentes áreas de atuação, entre outras. www.conebr.com / (81) 3087-8949

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LITERATURA TÉCNICA

Especial dos expositores

De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte

Cintas A Cordstrap oferece em seu catálogo cintas Cordlash composta, tecida e carga pesada; supercintas; cintas de poliéster; cintas para Lashing; sacos infláveis; dessecantes para contêiner; acessórios e tensionadores. www.cordlash.com.br / (51) 3074-1333.

Sistemas

Telemetria

A MHA traz em seu catálogo um WMS ( “warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazém) dividido nos módulos: portaria, recebimento, identificação, armazenagem, identificação, armazenagem, separação, expedição, entre outros.

A Bluetec apresenta em seu folder sua linha de acessórios composta por teclado Bluetec para as soluções Bluetec 400 e Forklog, ferramenta indicada para registrar operações; teclado parametrizador para ForkLimit e o Ibutton, chip metálico encapsulado em aço inoxidável indicado para identificação e que pode ser colado em crachás e cartões.

www.mha.com.br / (11) 3747-7711

www.bluetec.com.br / (19) 3213-5502

Ergonomia A Astra traz em seu catálogo cadeiras indicadas para: uso 24h, empilhadeiras, ferroviário / metroviário, máquinas em geral, mineração, peças de reposição, pontes rolantes, pulpitos em cabines de comando, entre outros. O objetivo é proporcionar ergonomia, conforto e segurança. www.astra-abc.com.br / (11) 4996-4108.

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Segurança

Locação

A Digitador oferece em seu catálogo produtos para ergonomia e segurança, indicados para o uso durante o trabalho. A linha é composta por apoios para as mãos, pés e teclados; mouse pads; banqueta semi-sentada; tapete anti-fadiga, entre outros.

A Retrak traz em seu catálogo sua linha de empilhadeiras para locação. Os equipamentos disponíveis são elétricas de contrapeso, combustão, transpaleteiras elétricas, selecionadoras de pedidos horizontais, empilhadeiras patolados e acessórios.

www.digitador.com.br / (19) 3543-1900.

www.retrak.com.br / (11) 2431-6464.

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GESTÃO

Gerencie os riscos da cadeia de suprimentos

Entenda como lidar com problemas em um contexto global

N

a área de gerenciamento de riscos, a adoção e o uso de ferramentas tecnológicas podem ajudar no desempenho, porém ele não pode ser empregado como sendo o remédio para todos os males. A aplicação correta da tecnologia pode nos ajudar a ser mais conscientes dos riscos que enfrentamos e pode servir como uma arma crítica para a minimização destes fatores de risco.

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Neste artigo, começamos definindo o risco e, em seguida, trataremos de definir seu perfil. Finalmente, daremos algumas recomendações para que a disciplina e a habilidade de gerenciar os riscos façam parte da atividade profissional de gerenciamento da cadeia de suprimentos.

Definindo risco Peça a um profissional de seguros que defina o risco e ele o caracteri-

zará, de forma abstrata, como sendo uma condição do mundo real em que existe uma possibilidade de perda. Na linguagem dos profissionais de seguros, o termo “risco” também é usado como um nome referente a uma propriedade física a ser protegida por meio de um contrato de seguro ou referente à entidade (pessoa física ou empresa) para a qual um contrato de seguro é escrito.

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ARMAZENAGEM

Faça uma analogia com finanças e perceba se seus investimentos são muito concentrados ou se o portfólio geral é diversificado Já se você perguntar a um consultor financeiro ou de investimento para definir risco e ele lhe dará uma lista incansável de categorias para defini-los. Mas, se você pedir para profissional da cadeia de suprimentos defina o risco, você terá uma mistura das duas definições de risco acima ou um olhar desorientado e perdido. Os tipos de risco podem ser separados em duas categorias: sistemático, que diz respeito aos atributos de riscos exclusivos que pertencem a uma empresa em particular; não-sistemático, também chamado risco de mercado pelos profissionais de finanças, que diz respeito aos fatores macro que afetam todos os negócios. Com os incidentes que chamam a atenção para a exposição dos problemas a que as cadeias de suprimentos estão sujeitas, devemos reconhecer, respeitar e quantificá-los e, em seguida, elaborar estratégias. É na tarefa da compreensão, documentação e quantificação dos riscos que o uso dos ativos tecnológicos existentes deve ser aplicado. Os dados que descrevem a cadeia existem e devem ser extraídos, analisados e usados para a redução ou até eliminação dos riscos nos negócios.

Por onde começar Por onde o profissional da cadeia de suprimentos deve começar? Reunindo informações sobre como seu negócio é hoje e formando um perfil básico de riscos. Comece construindo um perfil da base de fornecedores. Quantos fornecedores a sua empresa usa atualmente? Onde eles estão localizados? Eles têm capacidade de produzir os seus itens em mais de um local?

As respostas a estas questões devem levar a uma conclusão que formate a cadeia de suprimentos de entrada. É provável que você descubra que obtém produtos de locais geográficos muito mais distantes do que suspeitava. Provavelmente você também descobrirá itens ou casos específicos aonde uma peça ou informação crítica de seus negócios venha de apenas um único local onde não haja fonte de reserva planejada. É na identificação destas vulnerabilidades da cadeia de suprimentos que a sua contribuição ao gerenciamento dos riscos começa a render frutos. Do mesmo modo, crie e documente um perfil da base da demanda. Quantos clientes a sua empresa tem? Onde eles estão localizados (seus pontos de consumo)? Sua tarefa completa aqui é ter uma imagem da sua cadeia de suprimentos de saída. O que você está procurando descobrir é o quanto seu negócio depende de alguns clientes ou de alguns locais de embarque para o seu sucesso. Embora não possa mudar seus clientes para novos locais, você pode destacar a seus executivos que o seu negócio não é diversificado pelo lado da demanda, chamando-lhes a atenção para os riscos desta situação. Crie um perfil de sua rede de produtos e atendimento ao cliente. Para começar, faça uma analogia com finanças e perceba se seus investimentos são muito concentrados ou se o portfólio geral é diversificado. Neste cenário, se o seu local for destruído por uma catástrofe natural, seus clientes poderão passar a fazer negócios com novos fornecedores, que ganharão o direito de manter os negócios durante o tempo em que você estiver se recuperando das perdas e estarão prontos para atendê-los novamente. julho 2013

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INOVAÇÕES EM DESTAQUE Acesso versátil

Seladores de docas

A Spacesaver Industrial oferece o Rotary Cabinet Storage, que foi projetado para organizar melhor as ferramentas, peças e suprimentos para a máxima eficiência de espaço. O cabinete oferece compartimentos de armazenamento back-to-back que giram para fácil acesso. www.

Seladores de docas da RiteHite evitam a infiltração de insetos e bactérias. O design do produto mantém uma vedação estanque e evita desgaste. Os seladores têm proteções de canto removíveis duplamente reforçadas que podem ser substituídas. www.ritehite.com.br /

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(11) 3527-9590

Elevadores de doca

Sistema de gestão de docas

A série de elevadores de doca Dura-dock da South Worth facilita a transferência de produtos, além de agilizar e tornar a operação segura a partir de qualquer caminhão a qualquer altura e vice-versa. Disponível nas capacidades 2,2 t e 2,7 t, têm sua base galvanizada para evitar corrosão. www.southworthproducts.com / (800) 743-1000

Para maximizar a eficiência das docas, o Salvo Dock Monitor da Castell Interlocks integra a coleta e análise de dados com o sistema de segurança das docas para exibir informações gráficas em tempo real. O sistema faz a avaliação do desempenho geral do armazém e as estatísticas individuais das docas. www.castell.com/ +1 312-360-1516

Cadeia de suprimentos

Investimentos para o Pré-sal

A empresa americana SPS Commerce otimizou a cadeia de suprimentos de um cliente utilizando o seu sistema Trading Partner Intelligence (TPI), o que proporcionou acesso online à aspectos executivos das vendas no varejo, análises e previsões em tempo real, assim como relatórios de tendência sobre as vendas semanais. www.spscommerce.com / +1 612-435-9400

A empresa italiana M.E.P. (Pellegrini Marine Equipment) produz, no Brasil, guindastes para Petrobras. Um equipamento de tipo offshore já foi recebido pela empresa brasileira, mas os demais serão entregues nos próximos cinco anos e serão utilizados nas plataformas do pré-sal.

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INVESTIMENTOS

Cremer aposta na TI Empresa investe em tecnologias de gestão, logística e compras

A

Cremer, empresa fornecedora de produtos para cuidados com a saúde nas áreas de primeiros socorros, cirurgia, tratamento e higiene está colhendo os resultados do investimento na implementação das

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soluções Infor ERP LX, Infor WMS, para gestão de armazéns e indústria, Infor EAM, para gestão de manutenção de equipamentos e e-Procurement, para eficiência nas compras da Infor. A empresa investiu em tecnologia com o objetivo de sustentar seu cres-

MISSÃO DE ESTUDOS AO

JAPÃO

cimento acelerado – 40% em três anos – organizando e melhorando processos logísticos, de compras e de integração com companhias recém-adquiridas, bem como aumentando a visibilidade das operações. Os benefícios registrados foram: reduções de 20% da mão de obra nos centros de distribuição com o WMS e 5% nos custos dos processos de compras com e-Procurement. Na área de compras foi observada redução de desperdício, melhoria na eficiência do processo e aumento da visibilidade das operações. Também foi observada redução significativa dos estoques com a ajuda do ERP LX.

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10 pontos sobre...

Arquiteturas empresariais O que é necessário saber sobre o tema?

1. São planos para definir de forma sistemática e completa a linha básica ou o estado desejado de uma empresa.

2. Têm como módulos os processos de negócios e suas tecnologias de apoio, que podem ser reutilizados em prol da eficiência e recombinados em prol da agilidade.

3. Usam, sempre que possível, uma ou duas configurações de PC, uma tecnologia de banco de dados padrão para todos os departamentos, ou o mesmo tipo de hardware.

4. Vêem a empresa de forma holística, desde que utilizem processos de negócios padronizados. A tecnologia da informação e o planejamento estratégico andam de mãos dadas.

5. Mostram o que a empresa é hoje e mapeiam as diversas visões do futuro, incorporando tecnologia e processos de negócios.

6. Precisam ter modelos de negócios com a capacidade de fazer uma varredura dos ambientes com rapidez em busca de sinais de risco. Em seguida, deverão ser definidas as prioridades.

7. Destacam as oportunidades de se integrar mais qualidade e flexibilidade nas aplicações sem aumentar os custos.

8. Necessitam de um arquiteto-chefe, que deve ter habilidade no planejamento estratégico e técnico, no desenvolvimento de políticas, planejamento do capital e controle dos investimentos.

9. Incluem outros integrantes-chave: um gerente de riscos e um gerente de configuração.

10. Devem ter analistas de negócios, de dados, especialistas de segurança e programadores de sistemas em sua equipe.

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15 a 20 de julho | 48 horas em 6 dias

HOSHIN KANRI/LIDERANÇA/LEAN 15 de julho | 8 horas em 1 dia

LEAN OFFICE/LOGISTICS 18 de julho | 8 horas em 1 dia

TRABALHO PADRONIZADO/A3 16 de julho | 8 horas em 1 dia

MPT - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 19 e 20 de julho | 16 horas em 2 dias

POKA-YOKE 17 de julho | 8 horas em 1 dia PPCP - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 15 a 18 de julho | 32 horas em 4 dias

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E SUPRIMENTOS 7 e 8 de agosto | 16 horas em 2 dias

GERENCIAMENTO DE ESTOQUES PARA ITENS MRO 22 e 23 de julho | 16 horas em 2 dias

REDUÇÃO DE CUSTOS E MELHORIAS NAS EMBALAGENS 8 de agosto | 8 horas em 1 dia

CRONOANÁLISE (FORMAÇÃO DE CRONOANALISTAS E PROCESSISTAS) 23 a 25 de julho | 24 horas em 3 dias MANUTENÇÃO PREVENTIVA E PREDITIVA 26 e 27 de julho | 16 horas em 2 dias KAIZEN 2.0 (AVANÇADO) 27 de julho | 8 horas em 1 dia CUSTOS INDUSTRIAIS 30 e 31 de julho | 16 horas em 2 dias TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO 06 e 07 de agosto | 16 horas em 2 dias

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