R EV I ST A
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ELE CHEGOU!
ANO 1 Nยบ 38 03/04/2011
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NESTA EDIÇÃO
PREFEITURA DE SÃO PAULO QUER INTERVIR NA ZONA LESTE
Foto: Luciano Roncolato
A Semana em 10 Tempos • Página 7
Ônibus da empresa Novo Horizonte, que junto com a Himalaia Transportes e com a Happy Play formam o Consórcio Leste 4, envolvido em irregularidades
Foto da capa: Divulgação Marcopolo
Edição número 38 • Domingo, 03 de Abril de 2011 • Concluída às 09h54 • Esta edição tem 24 páginas
EDITORIAL • O exemplo vem de Vitória ..................... 4 A SEMANA EM 10 TEMPOS ......................................... 5 MATÉRIA DA SEMANA • Novos G7 1600LD e 1800DD ... 8 COLUNISTAS • Marisa Vanessa N. Cruz ....................... 11 PÔSTER • Diego Almeida .............................................. 12 COLUNISTAS • Adamo Bazani ..................................... 14 COLUNISTAS • José Euvilásio Sales Bezerra ................. 15
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ESPECIAL • As empresas da Grande São Paulo ........... 20
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COLUNISTAS • Luciano Roncolato ................................ 22
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FOTOS DA SEMANA • As melhores do Portal InterBuss.. 18
EDITORIAL
O exemplo vem de... Vitória! Para quem acha que um dos maiores exemplos em transporte integrado no Brasil vem de Curitiba, está enganado. A gestão do sistema Transcol, da região metropolitana de VitóriaES, é superior. A capital paranaense impressiona por conta de seus veículos biarticulados, carros de motorização traseira em boa parte das linhas, muita exigência e ainda mais agora, com a chegada das primeiras unidades do novíssimo modelo da Neobus, o Mega BRT, todos sobre chassis Volvo de última geração. Realmente tudo isso causa um grande impacto visual, mas o sistema é tão eficiente quanto já foi no passado? Basta ficar dois minutos dentro de um tubo em qualquer corredor da cidade para o leitor ver que as coisas já não são como antes. Veículos superlotados, alguns atrasados e com pouco conforto é o mote do transporte curitibano, ainda referência em BRT por conta de sua estrutura, principalmente a viária. A reportagem da Revista InterBuss visitou a Grande Vitória no ano passado e conheceu o pouco comentado sistema Transcol. A região começou a ganhar mais visibilidade depois da mudança do layout da pintura do sisteREVISTA
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A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.
ma, que foi desenvolvida pelo designer Armando Villela, porém o sistema metropolitano integrado merecia um maior reconhecimento ainda, pela sua eficiência e funcionalidade. O que diferencia o Transcol capixaba da RIT curitibana é a gestão. O CETURB-GV, órgão do governo capixaba criado para o gerenciamento do sistema Transcol, é gerenciado por pessoas de carreira, que conhecem a região, conhecem ônibus, conhecem as linhas, conhecem os maiores deslocamentos, fazendo um trabalho integrado muito bom. A URBS, órgão que faz o gerenciamento do sistema de transporte da região metropolitana de Curitiba, também tem competentíssimos funcionários que fazem um ótimo gerenciamento , porém os mais altos cargos ainda ficam a cargo de políticos. Muda governo, muda a cúpula. Isso acaba dificultando uma continuidade em diversos projetos. Em outras cidades, a questão da política no transporte até dispensa comentário de tão exaberbada que é a coisa. Em breve, a Revista InterBuss publicará uma reportagem especial feita em Vitória, contando tudo sobre o Transcol. Fiquem ligados! PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para revista@portalinterbuss.com.br ou ligue para (19) 9636.1087 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos! PARA ASSINAR Por enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para revista@portalinterbuss.com.br e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@por-
Do Leitor Leonardo e Artigo Olá, Luciano. Gostei do artigo em que você destaca a distinção dos que fazem do objeto de apreciação do hobby o principal motivo para se viver. Lembremos que a parte do hobby, procuramos fazer novas amizades e trocar idéias sobre vários assuntos que não sejam apenas ônibus. Existe vida além do cheiro de óleo diesel e das rodoviárias lotadas em vésperas de feriado. Aos familiares do Leonardo Martin, meus sentimentos e que ele descanse em paz. Luiz Antonio Doria Rio de Janeiro/RJ
Artigo sobre hobby Adorei a matéria sobre até que a busologia pode ser considerado um hobby, passando para “doença”. Infelizmente é o que está acontecendo com a nova geração da busologia, infelizmente manchando o verdadeiro propósito do hobby. André Luiz J. R. Aguiar Porto Nacional/TO Nota da redação: Agradecemos os seus contatos Luiz Antonio e André! Os dois artigos escritos pelo Luciano foram os mais comentados nos últimos dias e por conta da repercussão passarão a ser publicados a cada quinze dias. A ideia é justamente analisar o nosso hobby hoje, fazer comparativos com o passado e dar dicas de como pode-se melhorar a convivência. Este espaço é para você deixar a sua opinião sobre nosso conteúdo. Para isso, entre em contato através do e-mail revista@portalinterbuss.com.br. Na próxima edição, publicaremos sua opinião neste espaço. talinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss.com. br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo email contato@portalinterbuss.com.br ou pelo telefone (19) 9636.1087, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
A SEMANA EM 10 TEMPOS DE 27/03 A 02/04/2011
Cuiabá e Várzea Grande vão tirar todos os cobradores em até 3 anos Acordo com sindicato já foi feito e inclui implantação de BRT; funcionários serão remanejados
Remanejamentos Apesar disso, como representante dos cobradores, o presidente afirmou ao MidiaNews que o objetivo é que todos os funcionários passem por remanejamento de funções, nas empresas. “Essa conversa já vem ocorrendo há algum tempo e queremos garantir a estabilidade de trabalho dos cobradores. É preciso esclarecer que não estamos eliminando nenhum funcionários. Inclusive, alguns passam, nesse momento por um processo de qualificação, com treinamentos visando a transformá-los em”, disse Feo. De acordo como secretário Edivá Alves, além da função de motoristas, os cobradores podem ser remanejados para outras funções. “Nós temos acompanhado outros locais. Fui em Goiâniam nste ano, andei de ônibus e lá não se tem cobrador, já há algum tempo. Muitos
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Foto: Luciano Roncolato
Até 2014, Cuiabá e Várzea Grande não devem mais ter cobradores nos veículos que operam as respectivas linhas de ônibus. A previsão é do secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano da Capital, Edivá Alves, com base em um acordo firmado como presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (STETTCR), Olmir Justino Feo. Para iniciar o processo - que, segundo os dois dirigentes, ocorrerá de maneira gradativa e sem despedir nenhum funcionário -, seis linhas em Cuiabá já estão em teste e outras oito funcionam sem cobrador, em Várzea Grande. Na Capital, são uma linha expressa, que sai do terminal do CPA III indo até o Centro, e as alimentadoras que atendem as localidades de Barreiro Branco, Sucuri e outra, na região do Alto da Glória. Na Cidade Industrial, são as linhas alimentadoras da Sadia, Limpo Grande e Bonsucesso. A decisão, considerada polêmica por parte dos usuários do transporte público, de acordo como presidente do sindicato, é advinda de um processo natural no país. Como exemplo, Olmir Feo citou a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, que vem se reestruturando para retirar os cobradores dos ônibus.
Ônibus intermunicipal que liga Várzea Grande a Cuiabá: fim dos cobradores até 2014 deles viraram fiscais ou vendedores de cartões de um único uso, para aqueles que não são estudantes ou não têm cartão transporte recarregável, por exemplo. Mas, isso é um processo lento, gradativo. Não vamos demitir ninguém”, informou. Sistema BRT Outro ponto, lembrado por Edivá e Olnir, é que a possibilidade de que a implantação do BRT (Bus Rapid Transport ou ônibus rápido), como sistema alternativo para a Copa do Mundo de 2014, acelere a busca de novas formas de lidar com os passageiros, também para os ônibus convencionais. Nese tipo de ônibus, não há espaço para cobrador. “Queremos ampliar o processo para além do BRT. E, enquanto ele não chega, queremos preparar a população para o sistema e outras linhas”, afirmou Edivá Alves. O secretário-adjunto da Secretaria de Infraestrutura de Várzea Grande, pasta que atualmente responde pela Superintendência de Trânsito e Transportes e Urbanos, Waldisnei Moreno, lembrou que, de início, todo novo
sistema assusta. “Tudo isso faz parte de um processo de modernização. A nossa grande preocupação é o desemprego, que, com os cursos de aprimoramento não acontecerá. Por parte da comunidade, é certo que toda a modernidade gera uma certa rejeição, mas vamos trabalhar para que tudo seja esclarecido”, enfatizou. Estrutura física Além do preparo gradativo para a retirada dos cobradores do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, o secretário Edivá Alves afirmou que a preocupação atual tem sido com as estruturas dos veículos para deficientes físicos. Ainda nesta semana, ele e mais representantes do sindicato devem analisar como será feita o acesso nos coletivos de cadeirantes ou pessoas com outros tipos de necessidades especiais. “A nossa principal preocupação, hoje, são os deficientes físicos, já que não há como ele subirem nos ônibus pela porta da frente. Então, teremos que saber de que forma será trabalhado isso”, disse. (Mídia News)
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A SEMANA EM 10 TEMPOS
Site de estudante traz mapas Ônibus atropela com trajetos de ônibus no RS e mata na Via Foto: Reprodução
Anhanguera
Um homem morreu atropelado por um ônibus na rodovia Anhanguera, no Distrito Industrial, em Jundiaí, na noite de sextafeira (1). Até então ele foi não identificado. O motorista do ônibus, que partia em direção a São Paulo, disse, em depoimento a polícia, que já estava na marginal que dá acesso a Anhanguera, quando deparou com o homem que estava de pé na mureta. De acordo com ele, a vítima teria pula na frente do ônibus. O homem morreu na hora. Ele não estava portando nenhum documento. O ônibus sofreu danos no parabrisa. (Bom Dia Sorocaba)
Mapa com rotas de ônibus de Porto Alegre chamou a atenção da população Uma ideia simples e executada du- iu divulgar o projeto nesta segunda. Das cerca rante as férias por um estudante de informática de 30 visitas que o site possuía diariamente, o se transformou em uma pequena febre entre os número passou para quatro mil. O serviço ofeusuários do transporte coletivo de Porto Alegre. recido é mais completo que o do site da prefeituUm mapa colaborativo traz o roteiro das linhas ra, onde constam apenas os nomes das ruas por de ônibus da cidade, algo que ainda não era onde passam os ônibus. Já o GoogleMaps ainda oferecido pela prefeitura, que agora se dispõe a não tem informações sobre transporte público na capital gaúcha. fazer uma parceria. Bruno conta que, durante as férias, O projeto “PoaBus” nasceu da cabeça de Bruno Jurkovski, 20 anos, estudante do sé- tentou buscar informações sobre os itinerários timo semestre do curso de ciências da computa- na Empresa Pública de Transporte e Circulação ção da Universidade Federal do Rio Grande do (EPTC). Ele não conseguiu e passou a contar Sul (UFRGS). Bruno participou de uma palestra com a ajuda dos amigos para montar o mapa. no Fórum do Software Livre, realizado anual- Ele espera agora que o projeto ganhe apoio da mente em Porto Alegre, quando o desenvolve- prefeitura. “Eu acharia legal que acontecesse dor Carlos Duarte do Nascimento apresentou esse tipo de coisa. Estou fazendo do meu bolso. um projeto parecido em São Paulo. Bruno gos- Com os acessos, tive que aumentar os servidores. Até gostaria de alguma ajuda”, afirma. tou da ideia e começou a trabalhar. O diretor-presidente da EPTC, Entre paradas e retomadas, concluiu o projeto no início de fevereiro e mostrou apenas Vanderlei Capellari, tomou conhecimento do para amigos, que ajudaram a complementar as projeto depois do contato da reportagem do iG, informações sobre as linhas de ônibus. A moti- e aplaudiu a iniciativa. Ele disse desconhecer vação inicial era resolver um problema que ele o motivo de o estudante não ter conseguido próprio, como estudante que precisa se deslocar acesso às informações, que são públicas. E se mostrou aberto a apoiar o projeto. “Se houver diariamente à faculdade, enfrentava. “Eu mesmo precisava de algo do tipo. a possibilidade de fazer uma parceria ou um Todo mundo tem esse problema, então o proje- convênio, estamos à disposição”, destacou. (IG to ajuda de alguma forma”, diz Bruno. Ele decid- - Último Segundo)
Pontos são demolidos na Dutra em SJC Começou a valer na última sexta-feira (1) a proibição de paradas de ônibus no trecho joseense da Via Dutra. A pedido da Policia Rodoviaria Federal, três pontos deixarão de existir por motivos de segurança. Nesses locais, os veículos usam o acostamento para embarque e desembarque de passageiros, o que é proibido. Os pontos serão
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demolidos e só serão refeitos se a concessionária usar um recuo na estrada. Em nota, a Nova Dutra informou que recebeu na última quarta-feira (30) a autorização para construir uma faixa adicional no trecho, o que incluirá uma baia para paradas de ônibus. As obras devem ser iniciadas nas próximas semanas. (TV Vanguarda)
VIBA tem problema com outro ônibus Pela terceira vez nesta semana, outro ônibus da Viba (Viação Barbarense) apresentou falhas mecânicas, em Santa Bárbara d’Oeste. Anteontem, um veículo da empresa teve problemas e ficou parado na Rua Raion, no Jardim Esmeralda, zona leste da cidade. Apesar das tentativas da reportagem, o coordenador municipal de transportes e interventor da Viba, José Vladeir Truzzi, não foi encontrado para comentar o assunto. A Prefeitura, como interventora da empresa se recusou a dar explicações. Na Viba, nenhum responsável foi encontrado. Segundo informações passadas pelo motorista ao jornal O Liberal, possivelmente, o problema com o ônibus que aguardava parado na via por volta das 16h, era com a bateria. (O Liberal)
Ônibus em Feira de Stna. vai a R$ 2,35
Os usuários de ônibus coletivo de Feira de Santana, a 108 km de Salvador, pagarão 9,3% a mais pelas passagens a partir da próxima segunda-feira (4). A atual tarifa de R$ 2,15 passa custar R$ 2,35 na cidade e na zona rural. Segundo o Acorda Cidade, as exceções são os distritos de Jaguara, Bonfim de Feira e Tiquaruçu, onde os usuários deverão pagar R$ 3,15. O aumento foi autorizado pela Prefeitura após avaliação de propostas apresentadas pelos integrantes do Conselho Municipal de Transportes (CMT). (Correio da Bahia)
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SP estuda intervir no transporte da ZL Foto: Luciano Roncolato
A Prefeitura de São Paulo estuda intervir no Consórcio Leste 4, grupo de empresas responsáveis pelo transporte de ônibus que ligam bairros da zona leste como São Mateus, Vila Carrão e Cidade Tiradentes à região central. O motivo alegado são possíveis irregularidades e diversas dificuldades impostas aos milhares de usuários que utilizam as linhas. Uma das empresas do grupo, a Himalaia, chegou a ter uma greve de funcionários no começo de fevereiro. Cerca de 500 veículos, entre ônibus e trólebus, não circularam, afetando 180 mil pessoas, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), órgão da Prefeitura que administra o serviço coletivo. A paralisação só foi suspensa após a Justiça determinar que os grevistas seriam multados. O governo municipal nomeou no Diário Oficial de anteontem uma comissão preliminar que será responsável por fazer auditorias nos contratos e nas garagens da concessionária Consórcio Leste 4. Entre as várias considerações feitas pela Prefeitura para justificar a ação estão o fato de o serviço do consórcio não ter sido normalizado após a greve dos funcionários da Himalaia, a transferência de concessão sem anuência da Prefeitura, as inúmeras autuações feitas pelo setor de fiscalização da SPTrans, um relatório do
Ônibus da Novo Horizonte, que faz parte do Consórcio Leste 4: sob investigação Tribunal de Contas do Município (TCM) que aponta irregularidades e a ação civil pública instaurada pelo Ministério Público do Estado. Segundo o promotor Saad Mazloum, autor da ação, superlotação, partidas não realizadas, ratos e baratas foram alguns dos problemas detectados em dois anos de levantamentos sobre o consórcio. “A situação é calamitosa”, afirma. A coleta de dados foi realizada com o suporte da
Centro do RJ ganha corredor
Foto: Reprodução
A Secretaria Municipal de Transportes informou, nesta sexta-feira (1º), que o mesmo corredor exclusivo para ônibus já implantado em Copacabana, também será instalado no Centro do Rio. Segundo informações iniciais divulgadas nessa sexta, as vias com o corredor exclusivo deverão ser a Presidente Vargas, Rio Branco e Primeiro de Março. O projeto envolve linhas de ônibus municipais e intermunicipais e a alteração ocorrerá ainda neste semestre. Haverá uma redução do número de ônibus nas três vias, nos moldes da que aconteceu em Copacabana. O projeto está sendo articulado em conjunto com a prefeitura e o governo do estado, já que inclui linhas intermunicipais. O corredor exclusivo para ônibus na Avenida Nossa Senhora de Copacabana foi implantado no dia 19 de março. Segundo as
Ônibus caiu em precipício
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regras, os ônibus devem a usar as duas faixas da direita da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, e qualquer outro veículo deve circular pelo lado esquerdo da via. O número de multas no corredor da Nossa Senhora de Copacabana chegou a 194 no primeiro dia de funcionamento da fiscalização eletrônica - dia 14 de março. Corredor da Barata Ribeiro O segundo corredor exclusivo para ônibus em Copacabanna, na Rua Barata Ribeiro, teve sua implantação adiada para o dia 9 de abril. A faixa seletiva entraria em funcionamento ainda em março, mas de acordo com a Secretaria municipal de Transportes, o mau tempo atrapalhou o trabalho de sinalização do corredor, que será nos mesmos moldes da faixa seletiva da Avenida Nossa Senhora de Copacabana. (Jornal do Brasil)
internet, por meio do Blog do Ônibus (www. onibus.blog.br), endereço eletrônico criado em 23 de maio de 2009 que recebe críticas ao serviço de passageiros. Na ação, o MP pede o bloqueio de bens das empresas e de todos os sócios administradores e o pagamento de R$ 30 milhões por dano moral imposto aos passageiros dessas linhas de ônibus. O Consórcio Leste 4 afirmou que não se pronunciaria sobre o tema. (Estadão)
Rio terá novo reajuste da tarifa de ônibus em maio
A prefeitura do Rio de Janeiro estuda reajustar a tarifa de ônibus a partir de maio. Segundo cálculos, feitos com base em salários de rodoviário e outros insumos, o aumento pode ser de R$2,40 (atualmente cobrados) para R$2,60 para carros sem ar condicionado. Se o valor realmente ficar neste patarmar, ou seja, com um aumento de cerca de 8,3%, vai ser maior do que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE (5,91%), que indica a inflação do ano anterior, como mostra reportagem do jornal “O Globo”, publicada neste sábado. Neste sábado, a tarifa do Metrô do Rio passou a ser a mais alta do país. Os passageiros agora tem que pagar pelo bilhete unitário R$3,10. (Blog do Sidney Rezende)
Acidente deixa 17 mortos no Peru Dezessete pessoas morreram e 42 ficaram feridas hoje, após um ônibus sair da pista e cair em um barranco, afirmou a polícia, baseando-se em dados preliminares. O acidente ocorreu na madrugada, em uma área próxima de Sipascancha, na rodovia que liga a província de Paucartambo à capital provincial de Cuzco, tam-
bém chamada Cuzco, 570 quilômetros a sudeste de Lima. A rádio RPP divulgou um comunicado da polícia de Cuzco, segundo o qual o ônibus da empresa Virgen del Carmen caiu em um barranco de quase 200 metros de profundidade. As informações são da Associated Press. (Estadão)
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MATÉRIA DA SEMANA
DEMOROU, Marcopolo apresentou ao mercado sua linha de carros altos da Geração 7 e surpreendeu mais uma vez
Da Marcopolo (com fotos de Waner Biazus e Marcos Andras) A Marcopolo lança dois novos modelos de ônibus rodoviários da Geração 7, o Paradiso Double Decker 1800 (dois pisos) e o Paradiso Low Driver 1600 (condutor posicionado mais abaixo). Os veículos foram desenvolvidos para oferecer ainda mais conforto, segurança e ergonomia, além do acabamento futurista, identidade da empresa, para o transporte de passageiros. A principal mudança externa é o desenho do veículo, com novo conjunto ótico, com LEDs nas luzes de direção e de posição - Daytime Running (farol diurno), que aumentam a eficiência luminosa e a durabilidade e reduzem a necessidade de troca/manutenção.
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, MAS CHEGOU!
Marcopolo Paradiso G7 1600LD: maior surpresa ficou por conta das linhas da frente Revista InterBuss
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MATÉRIA DA SEMANA Marcopolo Paradiso G7 1800DD: novo toalete e mais conforto para condutor e auxiliar
Os dois modelos ganharam desenho mais arrojado, com novos para-brisas panorâmicos, maiores e curvos, que ampliam a visibilidade para o motorista e passageiros. Isso faz com que os viajantes da parte dianteira superior tenham a percepção de “visão total” do trajeto e da paisagem. Além disso, os novos espelhos retrovisores reforçam a identidade Marcopolo. Internamente, a principal novidade é a elevação do padrão de conforto e de segurança. Os veículos ganharam novas portas, mais largas, e escadas com desenho inedito para os degraus, que tornam a operação de entrada e saída mais confortável e agradável. A segurança também é garantida pelos corrimãos posicionados de forma mais acessível e iluminação em LEDs por meio de sensores de presença que acendem e apagam as luzes automaticamente. O Paradiso LD 1600 conta, ainda, com uma meia parede com pega-mão. Outra inovação dos veículos é o teto solar panorâmico no salão de passageiros, que permite maior contato com o ambiente externo. A iluminação do salão de passageiros é toda em LEDs, com luzes indiretas, que criam um ambiente de comodidade e sofisticação. Os LEDs estão presentes também nas luzes de leitura dos porta-focos, com acionamento por toque, que contam ainda com saídas individuais para ar-condicionado, plug para fone de ouvidos e controle de volume do som. Os amplificadores de áudio são individuais e integrados ao porta-focos. Para maior conforto, os dois modelos dispõem de novo monitor frontal em LED de 23 polegadas e monitores em LED de 15 polegadas, posicionados no teto ao longo de todo o salão para possibilitar a melhor visibi-
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lidade em qualquer poltrona. No piso inferior do Paradiso DD 1800, a iluminação, também em LED com luzes indiretas, e os materiais utilizados na confecção do teto transmitem a sensação de amplidão e maior espaço. Para o conforto dos passageiros, o veículo foi equipado com avançado sistema de renovação de ar natural, corredor do piso central revestido de madeira – o que permite melhor isolamento térmico e acústico. O sistema de ar-condicionado proporciona maior eficiência na climatização de todo o ambiente, pois conta com novos dutos integrados ao teto e chicote elétrico separado, para melhor funcionamento. Novo toalete Os modelos Paradiso DD 1800 e LD 1600 ganharam novo sanitário, mais prático, confortável e espaçoso. O interior foi redesenhado para torná-lo mais agradável, com cores e iluminação diferenciadas e nova entrada de ar-condicionado. O exaustor foi reprojetado para diminuir ainda mais o ruído de funcionamento e ampliar a eficiência na renovação do ar natural. A torneira e a descarga ganharam acionamento sensível ao toque, com a pia posicionada no sentido longitudinal, o que aumenta o conforto quando em uso durante a viagem. A adoção de vidro e de plástico de engenharia nas portas e nas paredes de separação permitiu aumentar a área livre para os passageiros, assim como o seu bem-estar. A fechadura possui acionamento suave e confortável e a porta de acesso para o piso inferior, que abre para o lado de fora, facilita a movimentação dos passageiros sem interferir
nas poltronas. Maior conforto para motorista e auxiliar Nos novos Paradiso DD 1800 e LD 1600, o motorista e o auxiliar receberam especial atenção para aumentar o conforto e a ergonomia e facilitar a condução do veículo. A cabine dos modelos foi totalmente redesenhada, com nova porta, painel frontal completo, piso e poltronas. As linhas do acabamento interior da cabine seguem as tendências automobilísticas, com materiais com texturas mais “amigáveis” e comandos projetados ao alcance do motorista. O novo painel, com satélites retráteis, incorpora todos os instrumentos, como o display da câmera de ré, as câmeras internas e o sistema multiplex (funções conjugadas de todos os equipamentos do ônibus). Conta, também, com saídas de ar reposicionadas e sistema de ventilação mais eficiente, portaobjetos atrás da poltrona, iluminação individual para o motorista e para o motorista auxiliar com acionamento sensível ao toque. Os postos do motorista e do auxiliar também foram reprojetados de forma a facilitar o acesso e melhorar a visibilidade externa. A poltrona do condutor auxiliar está posicionada mais para trás, o que ampliou para 400 mm a distância em relação ao painel. O Paradiso DD 1800 é disponível nas versões 6x2 e 8x2 e tem 13.200 mm e 14.000 mm de comprimento, respectivamente, e 2.600 mm de largura. Já o Paradiso LD 1600 é disponível nas versões 4x2 e 6x2 e possui 14.000 mm de comprimento, 2.600 mm de largura e altura interna de 1.890 mm.
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Marisa Vanessa N. Cruz A história dos trólebus na zona sul de São Paulo
VIAGENS & MEMÓRIA
Foto: Jorge Françozo de Moraes
Um dos trólebus Mafersa operando na 6500 Terminal Santo Amaro / Praça da Bandeira
Até 1981, não havia nenhum sistema de trólebus na zona sul de São Paulo. O sistema se restringia da zona norte até o centro, passando até o Belém ou até Pinheiros e Cidade Universitária. Na segunda etapa do Programa de Implantação de Linhas de Trólebus que teve início em 1982, a zona sul foi incluída, criando duas novas linhas de ônibus: 775T Pinheiros – Metrô Santa Cruz e 6500 Terminal Santo Amaro – Praça da Bandeira. Em 1983, observando o largo 13 de Maio, localizado no bairro de Santo Amaro, avistei pela primeira vez um trólebus passando por ali – lembro-me do 7223, um dos 90 ônibus modelo San Remo II produzido pela Marcopolo com chassi Scania, e fiquei curiosa com suas duas hastes – coisa inédita para mim comparando com os ônibus a diesel. Entre 1986 e 1987, com a construção da Garagem Santo Amaro, do corredor Santo Amaro-9 de Julho e com a chegada dos 78 Trólebus Mafersa, que segundo o fabricante foram os primeiros trólebus monoblocos nacionais (deixando de atender exclusivamente o setor ferroviário), tudo isso foi um marco na história dos trólebus no Brasil: intervalos de 2 minutos na 6500, criação da linha expressa 6504 e de dois retornos operacionais
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(6501 Terminal Santo Amaro-Retorno Operacional Joaquim Nabuco e 6502 Terminal Santo Amaro-Retorno Operacional Juscelino Kubitscheck). Foi construído também um terminal ‘morto’ construído na Avenida Juscelino Kubistcheck, bairro do Itaim só para atender uma linha só, a 6502 – mas o terminal durou pouco. Foi demolido na gestão Paulo Maluf para dar lugar ao Túnel Tribunal de Justiça, em 1994. Para ter uma ideia (e para quem não vivenciou a época entre 1987 e 1993), trólebus operando no corredor Santo Amaro-Nove de Julho eram um dos principais orgulhos da CMTC: sua operacionalidade era excelente – uma pena que não dá para voltarmos ao tempo para assistirmos à operação naquela época, que seria uma sensação para muitos entusiastas. E na minha lembrança foi muito bom pegar estes ônibus elétricos – era um tempo bom que chega a ser impossível apagá-lo da minha memória. Após a construção do Terminal Santo Amaro, todos os trólebus Mafersa tinham no seu itinerário o “Terminal João Dias”, que a rigor era para ser operado por trólebus – mas o término da obra só foi concluído uma década depois, e sem trólebus. Passado a privatização da CMTC,
diversas empresas como a TCI-Transportes Coletivos Imperial, a mineira Viação Soares Andrade, a Viação Santo Amaro (que trouxe 35 elétricos novos e hoje 100% sucateados), a Viação São Paulo-São Pedro (não durou quase nada) e por último a Eletrosul, que mal circulou em 2003 e a partir daí todos os trólebus operados pela empresa, inclusive todos os Mafersas, foram desativados, sucateados e parados até hoje no mesmo lugar onde era a antiga Garagem Santo Amaro da CMTC. Outras linhas antes operadas por trólebus: 637P (Terminal Santo AmaroPinheiros) e 6345 (Metrô Santo AmaroTerminal Pq. D. Pedro II) na época operada pelos últimos meses de vida da Eletrobus. Existiram também as linhas 577U (Metrô Santa Cruz – Butantã) e a 577U/41 (Metrô Santa Cruz – Pinheiros), que também foram operados pela Eletrobus. Hoje a linha 775T não existe mais. Houve uma época em que a Eletrobus ressuscitou a linha como 577U, mas assim que a empresa deixou de existir em 2002, sua linha perdeu o interesse. A linha 6500 hoje é atendida predominantemente pelos articulados Mondego O-500UA da VIP Guarapiranga.
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Adamo Bazani Iluminação do Rodoanel virou piada de primeiro de abril
Foto: Luciano Vicioni
NOSSO TRANSPORTE
Vários trechos da ala Sul do Rodoanel são pura escuridão na parte da noite, trazendo risco de segurança, como assaltos, e de acidentes. Os celulares não pegam, faltam telefones de emergência e os poucos trechos iluminados dependem de geradores a diesel Foi no dia primeiro de abril de 2010 que o trecho Sul do Rodoanel era inaugurado, mesmo que incompleto. A obra que possibilita a ligação de São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá às estradas próximas quando foi apresentada há exatamente um ano não tinha iluminação suficiente, pouca infra-estrutura, como áreas sem cobertura de celular, inexistência de postos de combustíveis e sinalização precária. Em relação à iluminação, a Dersa, no dia primeiro de abril do ano passado, durante a inauguração incompleta, dizia que no máximo em três meses o invento da luz elétrica chegaria ao Rodoanel. Será que foi pegadinha de primeiro de abril? Porque passaram-se os três meses e nada de iluminação elétrica. O Governo do Estado de São Paulo anuncia a preocupação com o meio ambiente. Vai exigir mais ônibus limpos no Corredor Metropolitano ABD, que liga São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, a Jabaquara, na zona Sul, pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema e faz propagandas sobre obras de transportes que ainda não saíram do papel e nem devem ser concluídas no tempo previsto, como antes da Copa do Mundo de 2014, cuja propulsão é elétrica, a exemplo dos midiáticos monotrilho e VLT. Mas em um ano e algumas horas de
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operação, boa parte da iluminação do Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas, quando ela existe, é feita a diesel. Isso mesmo, o diesel dos ônibus e caminhões que é apontado como um dos vilões da qualidade do ar. Na verdade, nem é o mesmo diesel, já que o combustível S 50 dos ônibus tem índices inferiores de enxofre e material particualdo. A falta de iluminação também afeta as extensões da Avenida Jacu Pêssego e da Avenida Papa João XXIII, em Mauá.Na avenida Jacu Pêssego há dois geradores a diesel. Não é só combustível e pulmão que são queimados com a falta de iluminação. Não bastasse a insegurança de se transitar por trechos escuros e com pouco sinal para celular, que pode ser usado num eventual pedido de socorro, muito dinheiro também tem sido queimado junto com o diesel. Desde o dia 10 de março deste ano, o Consórcio SPMAR, pertencente ao Grupo Betim, já gastou R$ 2,5 milhões para alugar os geradores, isso sem contar com o diesel. Se esse gasto é de menos de um mês, imagine quanto o Governo do Estado de São Paulo não teria gastado com o expediente. Mas o poder público estadual não falou de valores. EMPURRA – EMPURRA: A pelo jeito, a situação ainda ficará
indefinida por algum tempo. A repórter Carol Scorce, do Jornal ABCD Maior, entrou em contato com a SPMAR, com a Dersa e com a Eletropaulo, responsável pela instalação dos postes. A SPMAR disse que não vai iluminar a via, pois mesmo ela sendo a atual administradora do Trecho Sul do Rodoanel, o contrato para a colocação dos postes foi celebrado entre a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S A) e a Eletropaulo, empresa responsável pelo abastecimento energético de parte do Estado de São Paulo. A Dersa vai entrar na Justiça contra a Eletropaulo pedindo o ressarcimento dos gatos com os geradores, já que a última previsão de entrega dos postes, após vários adiamentos foi era para 16 de março. A Eletropaulo culpa a Dersa. Disse que já estava pronta para instalar os postes, mas que a empresa de Desenvolvimento Rodoviário S.A. não teria resolvido problemas de natureza burocrática e de engenharia para que o trecho estivesse apto a receber os postes. Ou seja ninguém se responsabiliza de fato para a iluminação do Trecho Sul do Rodoanel. Não há uma data oficial para que o Rodoanel seja iluminado. O consórcio SPMAR têm até 180 dias, contados desde 10 de março, quando assumiu a concessão do trecho, para aprimorar as obras, com sinalizações, poda de árvores e de mato, colocação de telefones de emergência e pavimentação de maior durabilidade. Dos 44 mil veículos que circulam pelo Trecho Sul do Rodoanel, cerca de 60% são de caminhões e ônibus. Se o Governo do Estado diz que o trecho Sul do Rodoanel aliviou o trânsito, principalmente de caminhões em vias movimentadas como na Avenida dos Bandeirantes, por causa das obras inacabadas, em outras regiões cortadas pelo Rodoanel, a fluidez no tráfego piorou. Prova disso é a entrada do município de Mauá, que com poucas faixas para os veículos por conta do canteiro de intervenções apresenta longos congestionamentos tanto para quem sai como para quem entra na cidade. Não há prazo concreto nem para iluminação nem para conclusão das obras viárias que faltam para o Rodoanel se tornar de verdade. Há só uma definição: a cobrança de pedágios, que deve começar em julho, de acordo com a própria concessionária SPMAR. Há outra previsão também: a arrecadação neste ano deve ser de R$ 40 milhões, só nos seis meses de cobrança.
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José Euvilásio Sales Bezerra Veneza
Fotos: José Euvilásio Sales Bezerra
CIRCULANDO
O último dia 31 de março foi o último dia de operação da Veneza Transportes e Turismo como empresa operadora da área 1 da Região Metropolitana de São Paulo. Suas linhas e frota foram distribuídas entre as viações Miracatiba e Pirajuçara, também operadoras da área. A Veneza começou a operar em Embu das Artes e em Taboão da Serra – neste último, apenas na região próxima à divisa com Embu – em fins da segunda metade da década de 90. Ela nasceu de uma cisão da Viação Campo Limpo que, até então, era operadora das linhas que ela operou até a última quintafeira – com exceção da 124TRO Embu/Santo Eduardo – São Paulo/Hospital das Clínicas. A Veneza operava as linhas para Santo Amaro, na zona sul paulistana, enquanto a Campo
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Limpo ficava com as linhas para Pinheiros, na zona oeste. No entanto, se a “empresa-mãe” prestava um serviço ruim com uma frota horrorosa, a Veneza surgiu como uma perspectiva de melhora do transporte da região. A frota da empresa era composta de carros usados também, mas bem mais novos e mais bem cuidados – pelo menos esteticamente – do que os da Viação Campo Limpo. No começo dos anos 2000, por exemplo, a empresa já contava com Busscar Urbanuss semi-novos, veículo que nem lembro se a Viação Campo Limpo chegou a operar. No ano de 2005, a Viação Campo Limpo, devido aos seus péssimos serviços e excesso de reclamações, foi descredenciada pela Empresa Metropolitana de Transportes
Urbanos, EMTU, gerenciadora das linhas intermunicipais das regiões metropolitanas do estado de São Paulo. Até por fazerem parte do mesmo grupo, houve quem apostasse, na época, que a Veneza assumiria todas as linhas que foram da Campo Limpo. Mas não foi o que aconteceu. Pirajuçara, Soamin e Miracatiba ficaram com a maior parte delas, deixando apenas a 124TRO Embu/Santo Eduardo – São Paulo/Hospital das Clínicas para a Veneza. Em 2006 veio a licitação da área 1 da EMTU. O consórcio Intervias, formado pela Pirajuçara, Viação Bragança (sucessora da Danúbio Azul e sucedida pela Viação Raposo Tavares), Veneza, Cidade Verde (sucessora da Independência) e Miracatiba (que assumiria todas as linhas da irmã Soamin), única participante, venceu a licitação e assumiu a área. Na prática, não houve nenhuma alteração e as atuais concessionárias continuaram operando as mesmas linhas que já operavam quando detinham a permissão. No contrato de concessão haviam algumas exigências como, por exemplo, frota com idade máxima de dez anos e idade média de seis anos. Muita gente ficou na dúvida se a empresa iria cumprir essas condições, visto que o grupo empresarial o qual ela pertence não prima por comprar carros novos. Mas, pra surpresa de todos, logo no começo de 2007, a empresa pôs em circulação uma frota de Marcopolo Viale, chassis VolksBus 17-230EOD, recém lançado. Continuou comprando carros usados também, mas, pelo menos, esses tinham uma melhor qualidade que os que andavam aparecendo nas “irmãs” do ABC. Nos últimos tempos, o que andou aparecendo bastante na empresa foram ônibus semi-novos, que vieram de empresas do grupo que não conseguiram renovar suas concessões em outros estados. Alguns exemplos são os Marcopolo Torino MBB OF1722M, ano 2008, ex-Uberaba/MG e os Apache Vip II MBB OF1722M, também 2008, ex-Tocantins. São carros semi-novos, com pouca quilometragem e que, aparentemente, estavam bem cuidados. E, além desses, vieram ainda alguns Marcopolo Viale Volks 17-230EOD, Caio Apache Vip II MBB OF1722M, ano 2010, e, neste ano, Comil Svelto MBB OF1722M. Observando as opiniões em diversos fóruns sobre transporte por ônibus na internet, podemos concluir que os anos de operação da Veneza foram satisfatórios. Isso é uma amostra de que, quando se quer, pode-se fazer um serviço bom serviço. Ele não foi primoroso – e “serviço primoroso” não iremos encontrar em nenhuma área das Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo – mas, ao menos, foi eficiente e atendeu a contento os interesses da população. Que o exemplo da Veneza seja seguido por outras empresas do grupo.
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VIVENCIE SEU PASSATEM VIVENCIE O NOVO P
Samantha Chaves de Souza Petróleo – amor – paixão – tração – potência - carro – ônibus – caminhão – carreta! Fotos: Luciano Roncolato
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Caminhão Mercedes-Benz: líder de vendas no Brasil em vários segmentos
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Basta fazer este anagrama para lem- descobri que o primeiro motor do mundo brar algumas coisas: Brasileiros são aficiona- (isso mesmo!), foi uma turbina a vapor feita dos por automotores, tendo tanta considera- por Hero da Alexandria em 62 a.C. Passado ção pelo ‘xodó’ e apreço, que choram quando alguns séculos, alguns inventores fizeram tem que vender (mesmo que seja para com- variações deste conceito, modificando para prar outro possante), adoram lavar, cuidar, colocar em bicicletas, carrinhos de bebê e enfeitar e o principal: dar carinho! Nesta para nossa alegria, em 1769, foi criado um parte de carinho, devem ser incluídos os ad- enorme caminhão militar com a finalidade esivos, sons, modificação do motor, design e de tracionar canhões – naquela época, não afins... Considerando como parte da família, existia rodas para puxar os canhões, sendo criando um vínculo especial! utilizada a força humana e de animais para Bom, depois disto tudo, a pergunta mover e vale salientar, que era muito pesanfica no ar: Porque estou falando isso, se todo do, feito de ferro puro. mundo, já sabe? porque Conforme o mundo foi evoluindo, SISTEMA DESimples, ENVIO DE questiono ARQUIVOS E FOTOS se alguém já teve a curiosidade para saber começaram a aparecer a ferrovia, o ônibus Agora,e após fazer o seuo login, tem acesso ao sistema de a quando onde foi inventado motor e você o a vapor, ‘auto-móveis’ leves, o petróleo, experimento que deu Muito origem ao automóvel! do de borracha envio de fotos. mais rápido,vulcanização sem perigo errostransformando e com Uma visão mais crítica, realista e aguçada, em pneus, motores com variação de comconfirmação de envio. porque inovar e modificar seriam uma parte bustíveis – gasolina, álcool e elétricos -, de evolução... Vamos esquecer um pouco contudo, nem todos foram realmente muito dessa parte e ir realmente aonde interessa: práticos. Fiquei curiosa, pesquisei em jornais, sites e Gottlieb Daimler e o engenheiro
Wihelm Maybach criaram a primeira bicicleta motorizada. Ela não possuía suspensão, já que os dois inventores não tinham o menor interesse em veículos de duas rodas – atualmente, as motocicletas -, e não vislumbraram a possibilidade de iniciar uma nova indústria... Para minha surpresa, Karl Benz – Criador da MB -, foi inovador e um homem com visão, requerendo em 1886, a primeira patente do 1ª automóvel: Patent Motorwagen – carro mais lento que um homem -, já que tinha um motor de gás produzido pela gaseificação de combustível líquido por meio de carburador. A fichaINTERBUSS técnica é muito inLOJA VIRTUAL teressante: Direção por alavanca, motor de O disponibiliza 0,75Portal cv a 300InterBuss rpm e peso total de 90 kg, com a t um detalhe chamativo... Nãoque vendia! Issosem com vários produtos você mesmo... Para os padrões daquela época, o teve a oportunidade de adquirir. transporte utilizado era de animais, sofrendo restrições inglesas, mesmo estando em território alemão. Isso gera muita curiosidade porque se analisarmos melhor, a Alemanha
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Vivencie a Vida! Vivencie o novo Po 16
Revista InterBuss
EMPO. VIVENCIE A VIDA. PORTAL INTERBUSS pode ser considerada o berço da criação dos automotores, já que algumas das melhores empresas são de lá: MB, Porsche, VW, Daimler, dentre outras. Voltando a história, a esposa de Karl Benz viu a tristeza tomar conta de seu marido e resolveu viajar com os dois filhos para rever os pais que moravam a 100 km de distância. Foi um tremendo choque quando as pessoas viram aquele objeto estranho, pois, ao fazer isso, estava desrespeitando a lei, dispondo em sua matéria que um animal mecânico poderia trazer conseqüências terríveis a uma população desprevenida. Bertha Benz provou que os veículos motorizados podiam substituir com enormes vantagens a era do cavalo. Depois da primeira patente em 1886, o grupo Daimler, requereu mais patentes: 1º motor ‘boxer’ , ou seja, cilindros contrapostos (1899); Motor de 4 cilindros em linha (1890). Com tantas peças, roscas, parafusos, os Srs. Daimler e Karl, não sabiam o que fazer e eis que algumas ajudaram na criação nas indústrias de aviões, motos e barcos. O símbolo da MB é uma estrela para remeter
aos elementos da Terra: Céu (ar), terra e água! Fantástica essa idéia... Podemos pensar que, serviram para diferenciar um serviço de extrema qualidade, pois, se pensar em luxo, conforto e segurança, já que seus donos primavam por um serviço bem feito e por um motor com desenvoltura. Não pensem que sou mercedista fanática ou algo do tipo, longe disso... Mas até surgirem empresas de nome como BMW, Volvo, Audi, dentre outras, quem tinha domínio e sabia agradar era a MB! Na época, a concorrente que poderia ficar no mesmo patamar, é a Rolls Royce, famosa por ter inúmeros carros à disposição de Chefes de Estado, monarquias e regimes ditatoriais; a empresa inglesa foi criada em 1904, ou seja, 18 anos depois. Outro tópico que chamou a minha atenção, foi em relação ao nome Mercedes Benz! Nessa pesquisa, o nome da esposa do Sr. Karl, era Bertha, totalmente diferente do nome que consagrou a empresa... A escolha foi feita em 1902 quando um cliente, pediu para batizar o carro com o nome da filha – Mercedes e o Sr. Benz, incorporando apenas o sobrenome! Pronto... Com um nome assim
ninguém esqueceria! Mercedes Benz e um símbolo de estrela... Fantástico! Da data de sua criação até a atualidade, já se vão 125 anos com acertos e erros, começando pelo primeiro carro em 1886 até o protótipo SLS ‘asa de gaivota’ com a propaganda de carros elétricos, mais rentáveis, econômicos e com toda a sofisticação de um luxuoso coupê. De agora em diante, podemos agradecer a estes homens que mesmo com a pouca tecnologia que a época dispusesse, souberam aproveitar os recursos e montaram um dos grupos mais famosos, com uma receita líquida em bilhões de dólares e o mais importante, descobriram que a partir de uma simples carroça puderam modificar a humanidade totalmente construindo um carro! Isso que é inovar... Para maiores informações, recomendo que acessem o site do museu da MB: www.mercedes-benz.com/ museum e os cadernos voltados para o setor automotor. Bom, espero que tenham gostado, pois em breve, irei fazer outros posts com empresas renomadas já que conhecimento nunca é demais, não ocupa muito espaço, rs e é uma excelente forma de passar o tempo...
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Ônibus Mercedes-Benz O-500MA: chassi está entre os mais vendidos do segmento
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AS FOTOS DA SEMANA As melhores fotos da atualização da semana no Portal InterBuss: www.portalinterbuss.com.br
1 e 2. Novo Torino Scania F230 da Viação Real, por Victor Hugo Guedes Pereira • 3. Um dos novos Svelto Midi para Guararema com nova pintura da CS Brasil, por Tiago de Grande • 4. Novos Torinos para a Rocio, de Paranaguá/PR, por Thiago Sione Silva • 5, 6, 7 e 8. Seleção de novos Torinos para Via Metro, Viação Leopoldinense, Via Metropolitana e Rio Guamá respectivamente, todos por Josenilton Cavalcante da Cruz • 9. Belíssimo Paradiso G4 da Macacari, por Emerson Silvério • 10. Nova pintura da Bassamar em novo G7 da empresa, por Diego Almeida • 11. Novíssimo G7 da Unida Mansur, também por Diego Almeida • 12. Paradiso GV da Colnizatur ex-Eucatur, por Cesar Castro • 13. Bela foto do carro de testes 10400 da Cometa (K380), por Franciel Souza • 14. Raríssimo El Buss sobre K113TLB da Santafé, por Adriano Minervino.
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Fotos: Tiago de Grande
ESPECIAL
O TRANSPORTE MUNICIPAL
NAS 38 CIDADES DA GRANDE Sﾃグ PAULO
Conheﾃｧa as empresas que circulam na regiﾃ｣o 20
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Tiago de Grande A Região Metropolitana de São Paulo possui 38 municipios excluindo a capital, desses 38 municipios, 34 possuem linhas de ônibus municipais. Desde o final de 2008 estava sempre que podia visitando algumas dessas cidades para registrar o transporte urbano na região e nesse final de semana consegui concluir toda a região, foram 3 anos de histórias engraçadas, algumas viagens perdidas, dias de sol, dias de chuva... Na grande maioria das vezes em companhia de amigos, e algumas vezes sozinho também. A Grande São Paulo é uma região de constrastes, grandes cidades se misturam com cidades pequenas e rurais, e esses constrastes também são sentidos nos transportes, algumas cidades da região de tão pequenas e sem movimento não possuem nem transporte urbano, outras são apenas servidas pelo Transporte Alternativo (Lotações, Moto-Taxis e etc.), outras possuem ônibus porém em poucos horários diários, alguns apenas em dias de semana e as maiores possuem uma rede de transporte mais organizada, muitas vezes com mais de uma empresa operando na cidade. A minha saga começou em novem-
bro de 2008, na cidade de Osasco, uma das maiores da região metropolitana e uma das maiores do estado, e terminou em abril de 2011 na pequena Vargem Grande Paulista, ultima cidade a Oeste da Grande São Paulo, que apesar de ser uma cidade bem pequena é servida por duas empresas: A Transporte Vargem Grande e a Danúbio Azul, além do Transporte Alternativo. Muitas cidades da região me exigiram paciência e muito tempo, como por exemplo: Biritiba-Mirim e Juquitiba, a primeira eu estive por duas vezes, sendo que na primeira vez fiquei sem paciência de esperar os ônibus na pequena e monótona rodoviária da cidade, saí de lá por volta de 17hs, na segunda vez fiquei sabendo que os ônibus partem todos do terminal para os bairros as 17:30, com isso já foi mais fácil. Em Juquitiba estive por 4 vezes, apenas na quarta vez consegui achar os urbanos, após uma pesquisa de horários na internet, e saber que eles só rodam em dias de semana, devido a pelo menos 90% da demanda ser escolar. Em outras cidades tais como: Itapecirica da Serra, Guararema e Santa Isabel o problema são os altos intervalos das linhas, elas rodam normalmente todos os dias, porém com intervalos altíssimos, e convenhamos
que ficar esperando não é nada bom. Mesmo com um dia inteiro perdido entre esperas e o percurso de ida e volta, consegui as fotos com apenas uma passagem pela cidade. As cidades servidas pelos trens da CPTM, costumam ter serviços de transporte urbano mais organizado para absorver a demanda das pessoas que utilizam os trens, em algumas pequenas como: Poá, Carapicuíba, Ferraz de Vasconcelos, Ribeirão Pires, Franco da Rocha e Francisco Morato, os ônibus municipais atendem bem a demanda e com sobras, os arredores das estações são cheios deles, em Carapicuíba e Ribeirão Pires, também operam duas empresas de ônibus. As cidades maiores e mais conhecidas da Grande São Paulo são: As cidades do ABC (Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá), Guarulhos, Osasco, Barueri e Mogi das Cruzes, nessas cidades é muito fácil de se encontrar os urbanos e bons pontos para fotografar, em nenhuma delas tive nenhum tipo de problema, são cidades com muita variedade de empresas e de frota municipal. Algumas cidades da região, também possui um bom atrativo turístico, cidades como: Guararema, Santana de Parnaíba, Mairiporã, Poá e Mogi das Cruzes tem muito o que se fazer e visitar além do transporte urbano.
Abaixo segue uma lista com todos os 38 municipios da Grande São Paulo e suas respectivas empresas de transporte urbano: • Arujá: Viação Arujá • Barueri: Benfica Barueri Transporte e Turismo • Biritiba Mirim: Viação São Benedito • Caieiras: Viação Cidade de Caieiras • Cajamar: Auto Viação Urubupungá • Carapicuíba: Empresa de Transportes e Turismo Carapicuíba e Del Rey Transportes e Turismo • Cotia: Viação Danúbio Azul e Coopertac (Cooperativa de Transporte Alternativo de Cotia) • Diadema: Viação Imigrantes e Empresa de Transporte Coletivo de Diadema • Embu: Transporte Alternativo de Embu das Artes • Embu-Guaçu: Transporte Alternativo de Embu-Guaçu • Ferraz de Vasconcelos: Radial Transporte Coletivo • Francisco Morato: Auto Ônibus Moratense • Franco da Rocha: Viação Nossa Cidade • Guararema: Companhia de Serviços Brasil • Guarulhos: Empresa de Ônibus Guarulhos, Empresa de Ônibus Vila Galvão e Viação Campo dos Ouros • Itapecerica da Serra: Viação Miracatiba e Transporte Alternativo Itapecirica da Serra • Itapevi: Benfica Barueri Transporte e Turismo • Itaquaquecetuba: Companhia de Serviços Brasil • Jandira: Benfica Barueri Transporte e Turismo
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• Juquitiba: Viação Mina do Vale, Viação Realeza e Transporte Alternativo Juquitiba • Mairiporã: Empresa de Transportes Mairiporã • Mauá: Viação Cidade de Mauá e Leblon Transp. de Passageiros • Mogi das Cruzes: Cia. de Serviços Brasil e Emp. Princesa do Norte • Osasco: Auto Viação Urubupungá e Viação Osasco • Pirapora do Bom Jesus: Não possui transporte municipal • Poá: Radial Transporte Coletivo • Ribeirão Pires: Rio Grande da Serra Transporte Coletivo (Rigras) e Viação Irmãos Correa • Rio Grande da Serra: Viação Talismã • Salesópolis: Não possui transporte municipal • Santa Isabel: Cooperativa Transcooper • Santana de Parnaíba: Auto Viação Urubupungá e Viação Osasco • Santo André: Consórcio União Santo André e Expresso Guarará • São Bernardo do Campo: Consórcio SBC Trans • São Caetano do Sul: Viação Padre Eustáquio • São Lourenço da Serra: Não possui transporte municipal • Suzano: Viação Suzano e Transporte Complementar de Suzano • Taboão da Serra: Viação Pirajuçara, Viação Fervima e Transporte Alternativo Taboão da Serra • Vargem Grande Paulista: Transportes Vargem Grande, Viação Danúbio Azul e Transporte Alternativo Vargem Grande.
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Luciano Roncolato Ser busólogo ou não ser, eis a questão!
Foto: Acervo pessoal
HOBBY & DIVERSÃO
Nos últimos tempos o termo “busólogo” tem gerado amor e ódio entre os colecionadores. Quando o termo começou a ser usado, todo mundo se autoentitulava um. Com a expansão do hobby, os colecionadores mais antigos ou outros que acham ter um pouco mais de conhecimento que os demais começaram a rejeitar o rótulo de “busólogo”, passando a se autoentitular “colecionadores de fotos de ônibus”, “buseiros”, “spotters de ônibus”, “busojornalista” (esse último foi o pior rótulo que uma pessoa poderia ter se dado), entre outros. Paralelo a isso, essas mesmas pessoas passaram a denegrir e até difamar o termo “busólogo”, empurrandoo para os colecionadores mais inexperientes e mais novos, que adotaram o termo e o usam, muitos com muito orgulho. Essa separação em torno do termo acabou gerando alguns guetos, onde poucos se misturam. Uns estão em fotologs, outros estão em sites especializados, outros ficaram em listas de discussão, e alguns poucos transitam por todo o canto: sites, fotologs e listas. Os guetos costumam atacar uns aos outros: o pessoal dos fotologs acham os sites especializados muito rígidos e acha as listas muito elitistas, que desprezam os mais novos. O pessoal das listas acha o pessoal dos fotologs muito infantis e a maioria do pessoal dos sites muito inexperientes. O pessoal dos sites acha os da lista muito petulantes e os dos fotologs muito burros. Como esse assunto é muito extenso e o espaço aqui na Revista não é muito grande, vou comentar em partes, começando pelas listas de discussão. Apesar de estarem meio que em desuso por conta do trabalho em ter que esvaziar as caixas de entrada depois de receber mais de 200 e-mails em um dia, as listas de discussão existem há mais tempo que os sites especializados e há muito mais tempo que os fotologs. No começo, era uma grande bagunça: qualquer um entrava, haviam brigas direto e o nível dos debates eram baixos. Até houve um período
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em que dissidentes dessas listas abriram fóruns paralelos, para que eles mesmos pudessem fazer a moderação. Essa moda da dissidência acabou há algum tempo e as listas acabaram se estabilizando, tanto que pode-se ver que os fóruns atualmente existentes tem ao menos cerca de 3 ou 4 anos. Em um determinado momentou chegou-se a discutir a unificação das listas, já que a maioria dos assuntos ficavam repetitivos em todas elas. Na época participei das discussões pois modero a lista da cidade de Campinas/ SP e sugeri a unificação das listas nacionais e a manutenção de uma lista regional para cada área predeterminada. De concreto mesmo acabou acontecendo apenas a unificação das então grandes listas Bus Hobby e Lista Ônibus (essa última para mim a melhor desde a InternetBus, pra mim a melhor lista de todos os tempos). Nasceu assim o fórum NacionalBus, com moderação mista. No começo da NacionalBus, tudo correu muito bem. Houve uma migração natural dos usuários das listas antigas (a maioria já faziam parte das duas e acabavam recebendo e enviando e-mails duplicados) e hoje são mais de 400 membros de todo o Brasil e alguns até de outros países. Com o tempo foram saindo algumas pessoas, outras foram expulsas, e o nível foi subindo. Hoje a moderação é feita por cinco pessoas e o controle dos assuntos é certeiro. Porém, a lista atualmente apresenta um grande problema. Justamente por conta do aumento do nível dos debates, alguns usuários acham que estão acima do bem e do mal, acreditam que sabem mais que os outros e desdenham de colecionadores iniciantes (ou “busólogos”). Isso tem feito com que a maioria dos usuários não façam comentários e participem apenas como leitores. É fácil notar esse fenômeno. Ao abrir a sua caixa de e-mail com as mensagens da lista NacionalBus, note que os comentários são fei-
tos sempre pelas cerca de 20 pessoas. E as outras 400? Onde estão? Acabam ficando inibidas de comentarem pois alguns assuntos são tão aprofundados e debatidos justamente por essas cerca de 20 pessoas que as demais acabam ficando com vergonha de entrar e falar alguma coisa e acabar sendo vítima de chacota, sobretudo de cerca de 4 ou 5 pessoas que comentam ironicamente diversos assuntos para chamarem a atenção e gerarem confusão. Mais da metade dos usuários sequer fizeram uma postagem este ano. Concordo que o conhecimento e a bagagem dos participantes da lista NacionalBus são muito maiores que participantes de sites ou fotologs, sem dúvida, porém enquanto uns dão dicas com a maior da humildade, outros desdenham para se aparecer. Como moderador da lista, há algumas semanas recebi em particular algumas manifestações negativas sobre alguns membros que estão lá justamente para fazer piadinhas infames e provocações e pediam uma providência. Além da moderação da pessoa, não pude fazer muita coisa, já que se trata de membros antigos que parecem que regrediram. Há duas listas que particularmente gosto muito, que são a L’AutoBus do Brasil, do pontagrossense Pablo e a Ônibus Antigo, do sr. Antonio. A dedicação do Pablo à sua lista é impressionante e nunca vi em nenhuma lista. Ele faz questão de ler todas e comentar todas as mensagens que chegam. Às vezes pode demorar mas ele lê e responde tudo, mostrando uma dedicação ímpar, além do que as discussões são sempre agradáveis, amistosas e de grande valia. Na Ônibus Antigo, os off-topic sobre assuntos antigos que não necessariamente sejam ônibus são extremamente prazerosos de serem lidos e a lista é muito ativa, com todos os membros participando a todo momento, mandando arquivos, antiguidades, textos, tudo acompanhado de perto pelo competente Antonio. Ambas as listas têm participação do sr. Salomão na moderação, uma verdadeira memória viva do transporte nacional. Outra lista muito participativa e que representa muito bem o seu objetivo é a Ônibus do Sul, do gaúcho Emerson Dorneles. Apesar de alguns debates mais “quentes”, os membros são extremamente ativos e participativos. Os apeas leitores mesmo são a minoria. O objetivo da lista NacionalBus é claro e super interessante, porém o caldeirão criado pelos mesmos comentaristas (há quem comente em absolutamente todos os tópicos, passando a impressão que conhece tudo, que sabe tudo, para se aparecer) pode acabar afundando essa bandeira levantada na época da fusão das listas. Na próxima coluna, voltarei a abordar esse assunto. A partir desta edição, Luciano Roncolato escreverá quinzenalmente neste espaço, sempre comentando sobre o hobby. Para entrar em contato com o colunista, basta enviar um e-mail para roncolato@portalinterbuss.com.br
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TÁ NA WIKIPEDIA:
Hobbies não devem ser confundidos com jogos, que são diversões envolvendo regras predeterminadas e objetivos. NÃO PERCAM A ESTREIA DA NOVA COLUNA
HOBBY E DIVERSÃO
A CADA QUINZENA, UM ARTIGO ANALISANDO O HOBBY NOS DIAS DE HOJE. NÃO PERCAM! ESTREIA HOJE! PORTAL
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ESTAMOS NOS PREPARANDO PARA EM BREVE ESTARMOS NAS BANCAS DE TODO O BRASIL. FINALMENTE UMA REVISTA COM O QUE VOCÊ QUER, E COM O QUE VOCÊ GOSTA, FEITA POR QUEM GOSTA REVISTA
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