Revista InterBuss - Edição 27 - 16/01/2011

R EV I ST A

InterBuss

VOLVO B58

ANO 1 Nยบ 27 16/01/2011

O CHASSI PAU-PRATODA-OBRA

ATENÇÃO VOCÊ QUE JÁ FEZ SEU CADASTRO NO PROGRAMA DE FIDELIDADE INTERBUSS: ESTA SEMANA ESTAREMOS EM MANUTENÇÃO. POR CONTA DISSO, OS PONTOS DESTA SEMANA SERÃO DEPOSITADOS DIA 25/01.

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

NESTA EDIÇÃO

CONFIRA OS RESULTADOS FINAIS DA PESQUISA DE MELHOR EMPRESA DE ÔNIBUS DE 2010

Foto: Luciano Roncolato

Especial • Página 10

Itajaí Transportes Coletivos, eleita a melhor empresa de ônibus de Campinas em 2010

Fotos da capa: Alex Fiori e Luciano Roncolato Edição número 27 • Domingo, 16 de Janeiro de 2011 • Concluída às 15h05 • Esta edição tem 24 páginas

EDITORIAL • Altíssimos reajustes das tarifas de ônibus ...... 4 A SEMANA EM 10 TEMPOS ......................................... 5 ESPECIAL • Resultados da Melhores Empresas de 2010 ... 10 PÔSTER • Tiago de Grande .......................................... 10 COLUNISTAS • Adamo Bazani ........................................ 14 COLUNISTAS • Thiago Bonome .................................. 15 MATÉRIA DA SEMANA • Volvo B58 ...................... 16 COLUNISTAS • José Euvilásio Sales Bezerra ................. 17

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COLUNISTAS • Marisa Vanessa N. Cruz.......................... 22

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COLUNISTAS • Fábio Takahashi Tanniguchi ............... 18

EDITORIAL

Altíssimos reajustes de tarifas de ônibus pelo Brasil

Este novo ano começou muito mal para a grande maioria dos usuários de transporte coletivo no Brasil. A onda de reajustes, principalmente nas cidades paulistas, extrapolou o bom senso.

Todos os anos as tarifas de ônibus sofrem reajustes, como de praxe, pois os custos aumentam, há também a questão de gratuidades, de integrações, e por isso há a necessidade de um reajuste na passagem. Porém, este ano as grandes cidades aplicaram índices extremamente altos, o que está onerando os trabalhadores e empresários que concedem o benefício do vale-transporte de forma extrema.

A cidade de São Paulo aplicou um reajuste tão absurdo que conseguiu quebrar a barreira psicológica dos 3 reais. O mais curioso dessa supertarifa é que a cidade paga aos empresários vultuosos valores correspondente a subsídios, que neste ano de 2011 será maior que no ano passado, mesmo com um reajuste tão grande de tarifa. Há quem diga que esse valor foi colocado para que no ano que vem não haja reajuste, já que é ano eleitoral e com certeza o prefeito Gilberto Kassab vai querer fazer o seu sucessor, o que ficaria complicado com uma tarifa acima de R$ 3 para os ônibus.

O sistema de transporte paulistano funcional razoavelmente bem, com a aplicação de um bilhete único que possibilita o passageiro a fazer quatro integrações dentro do período de três horas. Assim, é possível praticamente cruzar a cidade pagando-se apenas três reais. Vendo por esse lado, a tarifa ainda é baixa, mas vamos comparar com os outros modais que existem na cidade, como o metrô e

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os trens metropolitanos, que são mais eficientes e são mais baratos. Com uma tarifa de trem metropolitano, que está atualmente em R$ 2,65 (ainda haverá reajuste este ano), é possível, sair de Mogi das Cruzes e chegar até a cidade de Jundiaí, já fora da região metropolitana, graças aos sistemas de integração física nas estações.

Algumas tarifas que ficaram extremamente caras foram as das cidades de São Bernardo do Campo e de Guarulhos. As duas cidades aplicaram o sistema de bilhetagem única, possibilitando a integração com outras linhas sem a necessidade do pagamento de outra tarifa, porém hoje as duas cidades estão cobrando R$ 2,90 para andar de ônibus. Em São Bernardo ainda há uma frota de qualidade e um sistema que funciona, justificando um valor alto. Já em Guarulhos, a segunda maior cidade do estado, continua tendo em sua frota ônibus pequenos e com mínimo conforto possível, fazendo os passageiros se espremerem nas horas de pico, e também pagando R$ 2,90.

A cidade implantou o bilhete único há poucos dias e está tentando reorganizar o sistema.

Um fato muito curioso que acontece na maioria das cidades é que as planilhas de custos dos empresários nunca batem com as planilhas do poder público. Do empresário, a planilha é sempre com valores muito maiores.

Será que não seria hora de rever os critérios de custos para que o reajuste das tarifas de ônibus sejam mais justos? E os subsídios? Não são levados em consideração em um grande sistema, como o de São Paulo? Muita coisa tem que ser revista para que o passageiro não seja, mais uma vez, o grande prejudicado.

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Do Leitor Foto e Revista

Olá, meu nome é André e queria saber se alguém aí pode me arrumar uma foto do ônibus 9 de Julho que está na revista número 21 para a minha coleção.

Quero saber também quando sairá a revista em papel para eu comprar nas bancas.

André Ricardo de Oliveira São Paulo/SP

Nota da redação: Agradecemos o seu contato André! Vamos entrar em contato com o dono da foto publicada para verificarmos a possibilidade de enviá-la a você, já que dependemos dos autores para a liberação das fotos.

Quanto a revista nas bancas, esperamos que ainda em 2011 já estejamos em diversos pontos de venda pelo Brasil.

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A SEMANA EM 10 TEMPOS DE 09 A 15/01/2011

Prefeito de Londrina, na contramão do País, baixa a tarifa do transporte Enquanto as maiores cidades do país reajustaram as tarifas, Barbosa Neto ordenou o rebaixamento

Revista InterBuss

Foto: Documento Reservado

O prefeito Barbosa Neto (PDT) anunciou, em coletiva convocada hoje, que vai reduzir o valor da tarifa de ônibus de R$ 2,25 para R$ 2,20. A redução da tarifa é um fato inédito na cidade de Londrina. Barbosa Neto explicou que, em outubro de 2010, as empresas de transporte coletivo protocolaram um pedido de reajuste da tarifa, para entrar em vigor neste mês de janeiro, seguindo o exemplo de outras cidades. “Grandes cidades do Brasil reajustaram suas tarifas. Em Florianópolis, a passagem de ônibus coletivo passou de R$ 2,20 para $ 2,52; em Belo Horizonte de R$ 2,30 para R$ 2,45; São Caetano de R$ 2,30 para R$ 2,75; Santo André de R$ 2,75 para R$ 2,90; Rio de Janeiro de R$ 2,35 para R$ 2,50; Guarulhos de R 2,75 para R$ 2,90; Diadema R$ 2,50 para R$ 2,90; Salvador de R$ 2,30 para R$ 2,50 e São Paulo de R$ 2,70 para R$ 3,00,” enumerou.

Segundo o prefeito, a tendência era que a tarifa de ônibus em Londrina, realmente, fosse reajustada em quase 5%, passando de R$ 2,25 para R$ 2,34. “Mas sem criar nenhum imposto, arcando esse subsídio apenas com o superávit que nós esperamos obter com a melhoria de arrecadação de impostos e com as economias que estamos fazendo. Estamos anunciando aqui a redução na tarifa de ônibus coletivo”, afirmou. Barbosa detalhou que será enviado projeto de Lei a Câmara Municipal, onde o município assumirá os 50% do valor da tarifa do transporte concedidos aos estudantes e subsidia, também, a gratuidade aos idosos e às pessoas com deficiência física.

“Nós baixaremos, com essas ações, o valor da tarifa depois que esse projeto passe pela Câmara Municipal, para R$ 2,20, coisa inédita na história do município de Londrina e na contramão de tudo aquilo que o Brasil está fazendo”, explicou. O custo mensal para os cofres municipais é de R$ 560 mil.

O prefeito disse contar com o apoio dos vereadores para que o projeto de lei possa ser aprovado. “Esperamos que logo no primeiro dia, quando esse trabalho do legislativo retome, que possamos, com a compreensão de todos os vereadores, que esse projeto seja aprovado. Tenho certeza que teremos o apoio maciço da câmara municipal”, afirmou.

Ele lembrou ainda que o número de usuários

O prefeito de Londrina, Homero Barbosa Neto, baixou a tarifa do transporte na cidade de ônibus também aumentou. “Nós tivemos também o aumento da frota do município, o aumento de carros e motos, em torno de 6%, mas conseguimos, mesmo assim, aumentar o número de passageiros transportados pelos ônibus em nossa cidade em 1%. Pode ser pouco, mas é um grande aumento diante da concorrência com carros e motos”, afirmou.

Para o prefeito a redução irá beneficiar muitas pessoas e que essa é uma grande conquista para a cidade. “Essa tarifa não irá beneficiar só o trabalhador e aquele que usa ônibus, mas os empresários que empregam e que subsidiam o valor da tarifa que é cobrado hoje em Londrina, sendo uma grande conquista para o município”, lembrou. O presidente da CMTU, André Nadai, destacou o trabalho feito para que essa nova tarifa fosse possível. “A CMTU trabalhou para elaborar uma planilha com consistência técnica, são dados reais que apontaram para essa tarifa de R$ 2,35, 4,21% do valor praticado atualmente.

Esse valor é até abaixo da inflação, abaixo do reajuste dado aos funcionários já em junho do último ano. Ainda assim, conseguimos trabalhar para a redução da tarifa”.

O presidente da CMTU ainda lembra que Londrina é uma cidade que busca trabalhar na contra mão de outras cidades,

onde está sendo realizados aumentos na tarifa, e que, pioneiramente, trabalha para se adequar a uma lei federal. “Com esse plano de exoneração da tarifa do transporte, Londrina busca fazer sua parte, até antes que a lei seja aprovada pelo Senado”. Nadai explica que o 50% pagos por estudantes e a gratuidade dada, por exemplo, a idosos e deficientes físicos, antes era paga pela própria população e agora será assumida pela Prefeitura.

“Todo esse valor era ratificado entre todos os usuários, a gente entende que é mais justo ser gasto pelo município, um custo de R$ 560 mil aproximadamente”, afirmou Nadai. O diretor de Transporte de Trânsito da CMTU, Wilson de Jesus, destacou a inovação da prefeitura em exonerar o serviço público de transporte. “Até que ponto esse tipo de serviço era público?

Agora nós vemos essas coisas se concretizarem, não só no investimento em infraestrutura, mas também no custeio direto de gratuidades”. Wilson de Jesus lembrou que essa diminuição na tarifa possui uma grande importância para a população. “Essa diminuição de 15 centavos possui um impacto significativo para a população. Prefeitura faz isso ainda promovendo ações que outras cidades não possuem, como a integração nos terminais e através do cartão”, lembrou. (Bem Paraná)

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A SEMANA EM 10 TEMPOS

Foto: RChailander Borges

Tarifa de ônibus tem reajuste em Vila Velha

Novos ônibus da VAL desfilaram pelo centro de Apucarana na manhã de ontem Ônibus da Sanremo, empresa que opera linhas urbanas em Vila Velha: ela queria R$ 2,71

A partir de hoje o valor da passagem dos ônibus municipais de Vila Velha passará de R$ 2,15 para R$ 2,30. O reajuste foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transporte e representa um aumento de 6,98%.

Inicialmente, a proposta da empresa Sanremo era de R$ 2,71, para cobrir os gastos com a planilha de custos, o que não foi aceito pelos membros do Conselho. O reajuste de 6,98% foi concedido em função do aumento de valores para manutenção do serviço, como combustível, pneus e peças, além do próprio desgaste dos veículos.

O secretário de Transporte e Trânsito de Vila Velha e presidente do Conselho Municipal de Transporte, Bruno Lorenzutti, explicou que o reajuste foi o menor possível para não pesar para a população. “No nosso entendimento, R$ 2,30 é um meio-termo, não poderíamos conceder mais para não ter muito impacto na vida do trabalhador. O dissídio coletivo de aumento do trabalhador foi 10% e reajuste foi menor”, pontuou.

A melhoria no serviço de transporte coletivo tem sido uma preocupação constante da Secretaria de Transporte e Trânsito. Em 2011, quase metade da frota do sistema de transporte coletivo municipal será renovada.

A expectativa é que, até 2013, todos os ônibus já tenham sido substituídos. Também está prevista a aquisição de ônibus adaptados para pessoas com deficiência.

Um grande projeto que entrará em funcionamento neste ano é o de bilhetagem eletrônica nos coletivos. Toda a frota da Viação Sanremo, composta atualmente por 118 veículos, estará operando com o novo sistema até o mês de julho.

Os passageiros terão que trocar os vales-transporte e passes escolares de papel pelo cartão de passagem. No sistema de bilhetagem eletrônica serão utilizados cartões, similares ao usados no Sistema Transcol, onde ficarão armazenados os créditos equivalentes ao número de passagens que o usuário adquirir. (ES Hoje)

A tarifa de ônibus em Campinas passa a R$ 2,85 a partir de hoje. O anúncio do novo valor foi feito na última quinta-feira, na sede da EMDEC, pelo secretário de transportes Gerson Luis Bittencourt. Até ontem, os passageiros puderam recarregar seus bilhetesúnicos com o valor antigo, que era de R$ 2,60.

Bittencourt disse que os empresários pediram uma tarifa de R$ 3,15, para cobrir todos os custos do sistema, porém chegou-se a um meio termo com a prefeitura e o valor de R$ 2,85 foi definido. Em contrapartida, o usuário terá meia hora a mais de integração, passando a 1h30 de segunda à sábado. (Portal InterBuss)

Campinas aumenta tarifa e integração

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Ônibus da Viação Motta pega fogo em São Paulo

Ônibus da Viação Motta que saiu de Campo Grande com destino a São Paulo pegou fogo quando trafegava na SP-327, rodovia Raposo Tavares. Houve tumulto, mas ninguém ficou ferido e todos estão bem.

De acordo com passageiros, o coletivo saiu da Capital às 22 horas de ontem e pouco antes das 8 horas (horário de Mato Grosso do Sul), o motor pegou fogo. Extintores do veículo foram usados. O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente ao local e extinguiu as chamas que destruíram o motor.

Funcionários da empresa disseram aos passageiros que a mangueira do combustível escapou e o líquido em contato com o motor provocou o incêndio.

Pessoas que estavam no ônibus contaram ainda que várias poltronas apresentavam problemas no encosto e que o ar-condicionado também não funcionava direito.

Agora, os 40 passageiros do coletivo vão esperar até por volta das 11 horas por outro ônibus para poderem seguir viagem.

(Aquidauana News).

Radial Leste deverá ganhar corredor em SP

Um dos destaques do plano anunciado semana passada pela prefeitura é a construção de um corredor de ônibus na Radial Leste. O trajeto ainda não foi definido, mas o corredor terá cerca de 7 km de extensão a partir do centro da capital. “Nós temos a questão da Copa do Mundo, que é importante para aquela região, e temos a questão de visão em conjunto com o metrô. Então vamos definir em conjunto qual é o trecho e aí lançaremos o projeto”, disse o secretário de Transportes, Marcelo Cardinale Branco.

A meta é que o corredor possa ser inaugurado no ano que vem. Para sua construção, a Radial poderá perder uma faixa de rolamento em cada sentido. A prefeitura pretende investir R$ 60 milhões em corredores de ônibus na cidade, fazendo ainda a requalificação de pelo menos sete deles. As melhorias irão permitir que seja implantado outro projeto anunciado ontem: o aumento da velocidade dos veículos nessas vias. Segundo a secretaria, o objetivo é ampliar a velocidade dos ônibus em torno de 15%. (Metro)

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Transporte tem operação restrita após deslizamentos na região serrana do RJ Foto: Reprodução

As linhas de ônibus nas cidades da Região Serrana estão com operação prejudicada e limitada após as chuvas que devastaram a área, segundo a Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro).

A Fetranspor divulgou nesta sextafeira a relação de empresas que estão operando e as condições das linhas. Para obter acesso as informações atualizadas, acesse o site: www. fetranspor.com.br

Nesta sexta-feira, subiu para 5 o número de cidades com mortes após chuva na Região Serrana. Já são mais de 610 mortos no total nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Sumidouro, Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto. Confira a situação das linhas de ônibus: Auto Viação 1001

A empresa está operando normalmente a ligação Rio de Janeiro-Nova Friburgo.

Já os ônibus saindo do Rio de Janeiro com destino a São Fidélis estão passando por Campos dos Goytacazes e os com destino a Santa Maria Madalena ainda não voltaram a operar devido as condições das estradas. Outra linha que continua prejudicada é a que sai de Nova Friburgo em direção a Rio das Ostras, devido a queda de barreiras na RJ 142.

Transportes Além Paraíba, Transportes São Luiz e Viação Treze de Junho

As linhas da Cidade das Hortênsias não foram afetadas Única – Fácil

As linhas Castelo e Barra estão operando normalmente sendo que só vão até o shopping Estação de Itaipava, não mais ao Bramil que está alagado. Útil

O trajeto está sendo feito pela BR040, normalmente. Caso a administradora da via confirme o fechamento, fará o trajeto por Barra Mansa.

Garagem da Auto Viação 1001 em Nova Friburgo, altamente prejudicada pelas chuvas Dedo de Deus e 1º de Março

As linhas da Viação Primeiro de Março estão impossibilitadas de trafegar nos bairros: Caleme, Golf, Campo Grande (Posse/ Fazenda da Paz), Cascata do Imbuí, Parque do Imbuí, Granja Florestal, Salaco, Salaquinho, Pedra da Tartaruga, Jardim Serrano, Quebra-Frascos.

As linhas da Viação Dedo de Deus estão impossibilitadas de trafegar nos bairros: Barra do Imbuí, Espanhol, Loteamento Feo (Zona Urbana). E nos bairros do interior: Pessegueiros (Brejal/ Campo Limpo), Sebastiana, Providência, Vale Alpino, Poço dos Peixes, Três Córregos, Fischer, Holiday, Santa Rita, Cruzeiro.

Viação Teresópolis

Está sem ônibus para as seguintes linhas: Petrópolis, Friburgo, São José, Além

Paraíba, Sapucaia, Carmo, Sumidouro, Volta do Pião, Mottas, Água Quente, Soledade. Para as demais linhas os horários estão normais Transportadora Autobus 703 – Santa Mônica - Está sem operação na localidade de Taboões.

704 – Madame Machado - Rua Geraldo Pergentino - sem operação 705 – Cuiabá - Sem operação 707 – Fagundes - Operação somente até o término do asfalto. Localidade de Anápolis e Posse dos Coqueiros sem operação 710 – Boa Esperança - Sem operação 716 – Vargem dos Marmelos - Rua Santa Clara sem operação.

719 – Madame Machado - Via Jardim Americano - Operação até a entrada do bairro (G1)

Estudantes protestam contra tarifa de R$ 3 em SP

Cerca de 200 estudantes protestaram, no na semana passada, no centro de São Paulo, contra o aumento da passagem de ônibus de R$ 2,70 para R$ 3. Por volta das 19 horas, o grupo fechou a Avenida Ipiranga, na frente da Praça da República. Houve confronto com a Polícia Militar.

Segundo a PM, 26 jovens foram detidos e não houve feridos. De acordo com os estudantes, 31 manifestantes foram detidos e dez ficaram feridos - uma garota teria levado seis pontos na cabeça. O Movimento Passe

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Livre, que planejou o protesto, contabilizou cinco feridos.

A manifestação foi organizada em redes sociais da internet, como Orkut e Twitter. Os estudantes não conseguiram caminhar nem 15 minutos antes da intervenção da PM. Logo no início da passeata, quando tentavam fechar a Ipiranga, os estudantes foram alvo de bombas de gás lacrimogêneo, gás de pimenta e balas de borracha. Após o tumulto na República, os estudantes se reuniram na frente do Teatro Municipal. Mas, com to-

das as ruas e praças do centro cercadas por viaturas da Força Tática, o grupo desistiu da passeata.

Aumento

A passagem do ônibus subiu para R$ 3 no dia 5. Foi o segundo ano consecutivo de reajuste. Segundo o prefeito Gilberto Kassab (DEM), o acréscimo é necessário para custear a construção de novos terminais de ônibus e a ampliação da frota dos coletivos. (O Estado de S. Paulo)

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A SEMANA EM 10 TEMPOS

Util põe rodomoças na RJ x Brasília Foto: Divulgação / BL News

Quem embarcou na Rodoviária Novo Rio nesta terça-feira (11) com destino a Brasília teve uma novidade na viagem. A partir de agora, quatro comissários de bordo, sendo duas “rodomoças”, prestarão alguns mimos aos passageiros.

O serviço volta agora depois de fazer sucesso na década de 60 e desaparecer com o tempo, ficando restrito aos aviões e navios.

Os novos comissários vestirão roupas mais simples, camisa branca e calça escura, e terão basicamente as mesmas funções de antes: recepcionar o passageiro, cuidar da manta e do travesseiro, além de servir café e lanchinho. Segundo a viação Útil, responsável pelos ônibus, esses serviços serão opcionais e terão um valor cobrado à parte, sem interferir no valor da passagem.

Comissários dão dicas turísticas

A novidade é que, além dessas funções, eles estarão aptos a dar informações sobre regiões e pontos turísticos que fazem parte do trajeto e responder dúvidas dos passageiros.

Algumas curiosidades também são citadas durante o percurso. “Durante a viagem, os passageiros descobrem, por exemplo, que Paracatu, no Noroeste de Minas, tem como vegetação típica o Cerrado, que Juiz de Fora tem um dos maiores festivais de música clássica do mundo e que a BR-040 foi a primeira rodovia asfaltada do Brasil. Já chegando no Rio de Janeiro ou em Brasília, os viajantes recebem dicas e informações históricas e culturais das duas capitais”, explica nota da empresa sobre o serviço.

Ao todo, a viagem entre a cidade maravilhosa e a capital do Brasil dura cerca de 17 horas. O ônibus com comissário terá duas saídas por semana: terças e quartas, às 20h30, do Rio de Janeiro, e quintas e sextas, também às 20h30, de Brasília.

Vontade de ser aeromoça

“Rodomoça” de primeira viagem, Laíssa de Lacerda, de 21 anos, é uma das duas comissárias que trabalharão a bordo dos ônibus

A rodomoça Laíssa dá informações turísticas durante o trajeto do ônibus da linha Rio-Brasília. Escolhida através de um processo seletivo, a jovem conta que queria ser aeromoça.

“Sempre tive vontade de ser aeromoça.

Gosto muito de viajar e nunca me imaginei como uma comissária rodoviária. Minha vontade era ser uma comissária de aviões. Mas aí tive essa oportunidade”, disse ela.

Laíssa passou por treinamento para poder falar sobre o ônibus, segurança e o trajeto. Para servir os passageiros, os comissários também receberam orientações. “Tivemos um treinamento em relação à entrega do lanche. Precisamos também explicar aos passageiros que a manta e o travesseiro são alugados, assim como o DVD portátil. São formas de fazer com que eles se sintam mais confortáveis”, conta a “rodomoça”.

Treinamento até para lidar com os mais ‘ousados’

Assim como na profissão de aeromoça, as “rodomoças” podem ser abordadas por passageiros mais “ousados”. Para lidar com esse tipo

de situação, as comissárias de bordo receberam um treinamento específico.

“Acontece muito de na hora de entregar água, o cliente segurar nossas mãos. Nós tivemos um treinamento para saber como soltar a mão sem faltar com o respeito e ainda manter um sorrisinho no rosto”, explica Laíssa.

Ainda segundo ela, os passageiros aprovaram a novidade, que já foi colocada em prática durante uma viagem de teste. “Eles se sentiram diferentes, especiais. Eles não estão em avião, mas sim dentro de um ônibus, e por isso se empolgaram, fazendo elogios e até críticas”, disse ela.

Preço da passagem

Segundo a empresa, o serviço de bordo nas viagens não irá influenciar no preço da passagem do ônibus executivo, que custa, atualmente, R$ 172,50. Já o aluguel das mantas e travesseiros custa R$ 3, e do DVD, R$ 10.

Ainda de acordo com a Útil, outros destinos também poderão receber comissários de bordo ao longo de 2011. (G1)

Falta segurança em terminal de Uberlândia/MG

Os usuários de ônibus da linha T-131 (Terminal Central-Terminal Santa Luzia) reclamam da falta de segurança dentro dos ônibus e também nas estações, que ficam na avenida João Naves de Ávila. Os furtos, segundo um dos entrevistados, são os crimes mais comuns e são cometidos em horários de pico, como das 12h às 14h e também das 18h às 20h. “As pessoas ficam aglomeradas e eles aproveitam para furtar. Já vi muita gente reclamando e ficando sem documentos, dinheiro e celulares”, disse.

No ano passado, segundo dados da Polícia Militar, foram registrados 41 boletins de

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ocorrência na região, somente de furto. De acordo com o tenente Thiago Lana, somente no primeiro trimestre do ano foram 23 furtos. “Nem todos registram a ocorrência. Por se tratar de furto a maioria só dá falta do pertence quando chega em casa.” O entrevistado ainda conta que são sempre as mesmas pessoas que atuam juntos, sendo duas mulheres sempre bem vestidas, e quatro rapazes.

“Eles usam blusas de frio, mesmo no calor. A blusa ajuda a tampar a visão o que dificulta que outras pessoas os vejam pegando coisas de bolsas e bolsos sem serem vistos. Os cobradores das estações vêem tudo, mas não podem agir, pois são

vulneráveis.” A supervisora pedagógica Climene Bernardes disse que teve um talão de cheques furtado de dentro de sua bolsa, mas não sabe se foi dentro do ônibus ou da estação.

O tenente Thiago Lana disse que a Polícia Militar faz a segurança em Terminais, principalmente no Central, e também nas estações.

“Nós só vamos dentro dos ônibus quando somos chamados.” A PM tem uma base próximo à estação 8, mas segundo o usuário - que denunciou a ação dos marginais não inibe. “Eles entram na estação e já pegam outro ônibus correndo.” (Correio de Uberlândia)

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Tarifa de Porto Velho está na média

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Foto: Cesar Castro

O aumento da tarifa do ônibus coletivo de Porto Velho está dentro do que ocorreu em outras dez cidades brasileiras, segundo matéria do jornal eletrônico Correio do Brasil, veiculada dia 06 deste mês, com o título “Dez cidades têm aumento de ônibus”,

O valor da nova tarifa de R$ 2,30 para R$ 2,60, também está dentro da média praticada nos municípios paulistas de São Caetano, Diadema, Guarulhos, Santo André e nas capitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, João Pessoa, Belo Horizonte e Joinville. Além destes aumentos também estão previstos o aumento em Aracaju (SE), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Natal (RN), de acordo com o Correio Brasiliense.

Conforme a matéria os preços praticados nestas localidades estão em: Salvador de R$ 2,30 para R$ 2,50; Belo Horizonte (tarifa predominante) de R$ 2,30 para R$ 2,45; João Pessoa de R$ 1,90 para R$ 2,10; Rio de Janeiro de R$ 2,35 para R$ 2,50; Joinville de R$ 2,30 para R$ 2,55 (compra antecipada) e de R$ 2,70 para R$ 2,90(compra embarcada); São Paulo de R$ 2,70 para R$ 3,00; Guarulhos de R$ 2,65 para R$ 2,90; Santo André de R$ 2,65 para R$ 2,90; São Caetano de R$ 2,30 para R$ 2,75 e Diadema de R$ 2,50 para R$ 2,80.

Em Porto Velho, segundo Itamar Ferreira, secretário municipal de Transportes e Trânsito (Semtran), “o valor da passagem poderia ser menor se houvesse por parte do Governo Estadual, incentivos que desonerassem os custos com impostos e combustível. Como exemplo de que isto é possível e é o caminho, no caso o óleo diesel, que representa 25% dos custos do transporte coletivo em qualquer cidade. Em Manaus há a isenção do ICMS de 17% do combustível e também o IPVA dos ônibus, se o mesmo fosse oferecido aqui, teria um impacto significativo no valor final da passagem”, detalhou Itamar.

Ainda dentro das possibilidades de desoneração da tarifa, o secretário levanta as informações do Censo Escolar 2010, que mostra que 78% dos estudantes com idade para utilizar ônibus são da rede estadual e 10% da rede privada; “entretanto, o governo do Estado e em todos os governos passados, investiu zero no transporte coletivo de Porto Velho”, disse. No mesmo raciocínio, chama a atenção o secretário, “outra questão que influencia fortemente o valor da tarifa são as gratuidades de estudantes, idosos, etc., as quais defendo que devem ser mantidas e até ampliadas, porém, representaram 32% dos passageiros em 2010. Quem cobre essas gratuidades são os demais passageiros pagantes.

Ônibus em Porto Velho: parte dos itinerários ainda não é asfaltada Não tem como falar em redução de tarifa sem enfrentar estas questões”, definiu.

Modernização e Controle

A prefeitura concedeu o aumento, que inclusive adotou um valor bem abaixo do proposto pelos empresários do setor, priorizando quando teve que repor as perdas inflacionárias do sistema, as contrapartidas das empresas que permitissem enfrentar o crônico problema da pontualidade versus qualidade. Na análise do titular da Semtran, “a única forma eficaz e sustentável de controle e gestão deste problema é o uso intensivo de ferramentas tecnológicas e investimentos em infraestrutura. E para isto, estamos adotando duas contrapartidas importantes no campo da tecnologia do transporte coletivo, uma é a bilhetagem eletrônica, cujas informações passarão a ser repassadas diretamente das catracas/validadoras dos ônibus para a Semtran.

Isto permitirá análises como: horário de inicio do balão; quantidade e tipo, vales-transporte, estudantes, etc., de passageiros por ônibus e linha; horários de embarque; dados sobre a integração, entre outras informações. A outra é a instalação do sistema GPS em 100% da frota, que é o mesmo sistema utilizado para localizar veículos roubados, contará com uma central de controle e acompanhamento dentro da secretaria. Através desta tecnologia será possível saber em tempo real e a qualquer hora do dia ou da noite, onde está localizado

cada um dos 174 atuais ônibus da frota. Se estão na garagem, no ponto final, fazendo o percurso da linha, se não parou em um ponto, se houve desvio de rota ou se não completou o percurso”, enfatizou Itamar. A implantação da bilhetagem é de 60 dias para estar em pleno funcionamento e a do GPS é até o mês de maio.

Mais Investimentos

Por determinação do prefeito Roberto Sobrinho o asfaltamento da malha viária utilizada pelas linhas de coletivos foi aumentada e hoje mais de 90% dessas vias estão pavimentadas. Mas, conforme divulgou Itamar Ferreira, “teremos o aumento de 10% da frota até o final de 2011, todos os ônibus novos com acessibilidade para cadeirantes; trinta e três novos abrigos e a construção do Terminal Central na Rua Euclides da Cunha, atrás do Ferroviário”, disse.

A prefeitura investirá este ano em mais cinqüenta novos abrigos, além de parcerias que a Semtran está buscando para ampliar esta quantidade e a construção do Terminal do Hospital de Base. Outras medidas serão utilizadas para as ruas de trânsito difícil, como a José Amador dos Reis, que será transformada em mão-única e a ampliação dos corredores exclusivos para ônibus, como o implantado recentemente na Avenida Sete de Setembro, além de outras intervenções de engenharia de tráfego. (Rondônia Dinâmica)

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ESPECIAL

Resultados finais da Pesquisa de Melhor Empresa de Ônibus de 2010 URBANA DE CAMPINAS/SP ITAJAÍ VB1 CAMPIBUS ONICAMP PÁDOVA VB3

50,49% 32,09% 7,71% 4,23% 2,74% 2,74%

METROPOLITANA EMTU DA REGIÃO DE CAMPINAS/SP VB OURO VERDE BOA VISTA RÁP. LUXO CAMPINAS AVA - A. V. AMERICANA SALAMANCA FÊNIX ROSA DOS VENTOS METRÓPOLIS EXPRESSO JOTA JOTA CAMPESTRE

27,44% 17,95% 14,87% 14,1% 7,95% 6,67% 4,10% 2,82% 1,54% 1,28% 1,28%

URBANA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO/SP

METROPOLITANA EMTU DE SÃO PAULO

SANTA BRIGIDA 18,86% SAMBAÍBA 12,66% TRANSPPASS 10,08% CAMPO BELO 9,30% HIMALAIA 7,49% GATUSA 6,20% VIA SUL 4,91% CIDADE DUTRA 4,13% GATO PRETO ÁREA 8 3,87% VIM - METROPOLITANA 3,62% OAK TREE 2,84% GATO PRETO - ÁREA 1 2,58% NOVO HORIZONTE 2,58% TUPI 2,07% VIP M’ BOI MIRIM 2,07% VIP IMPERADOR 1,55% VIP A E CARVALHO 1,55% VIP BRÁS 1,29% TRANSKUBA 0,78% VIP ITAIM PAULISTA 0,78% VIP JABAQUARA 0,53% VIP GUARAPIRANGA 0,26%

RODOVIÁRIAS GERÊNCIA ARTESP/SP COMETA PRATA REUNIDAS PAULISTA PÁSSARO MARRON SÃO RAPHAEL VB BREDA RAPIDO RIBEIRÃO DANÚBIO AZUL EXPRESSO LUXO SANTA CRUZ EMPRESA CRUZ ITAMARATI EXPRESSO BRAS ANDORINHA CAPRIOLI

10

32,49% 11,59% 7,28% 5,63% 4,30% 4,30% 3,97% 3,97% 2,65% 2,65% 2,32% 2,32% 1,99% 1,99% 1,66% 1,32%

PIRACICABANA SÃO JOAO / SOROTUR RÁPIDO D’OESTE OURO VERDE FÊNIX EXPRESSO ADAMANTINA CRISTÁLIA ATIBAIA SÃO PAULO FERGO / SILVA TUR RÁPIDO LUXO CAMPINAS ULTRA LITORÂNEA TRANSPEN SÃO BENTO VALE DO TIETE EXPRESSO AMARELINHO

1,32% 0,99% 0,99% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,33% 0,33% 0,33% 0,33% 0,33% 0,33% 0,33%

METRA URUBUPUNGÁ JULIO SIMOES BENFICA BBTT VILA GALVÃO RADIAL RIGRAS PÁSSARO MARRON VIACAO OSASCO PIRAJUÇARA BRAGANÇA VIAÇÃO ABC EAOSA VIAÇÃO ARUJÁ TRANSDUTRA CONS. ANHANGUERA TRANS-BUS IMIGRANTES EXPRESSO SBC ATUAL ETT CARAPICUÍBA RAPOSO TAVARES MAIRIPORÃ DEL REY CIDADE VERDE TRIÂNGULO CAIEIRAS VIAÇÃO JACAREI E. O. GUARULHOS VIPOL

34,56% 17,97% 4,15% 4,15% 3,69% 3,23% 2,76% 2,76% 2,76% 2,76% 1,84% 1,84% 1,84% 1,84% 1,38% 1,38% 1,38% 0,92% 0,92% 0,92% 0,92% 0,92% 0,92% 0,92% 0,92% 0,47% 0,47% 0,47% 0,47% 0,47%

RODOVIÁRIAS GERÊNCIA ANTT ITAPEMIRIM COMETA GARCIA GONTIJO CATARINENSE EUCATUR 1001 BRASIL SUL REUNIDAS PAULISTA NACIONAL EXPRESSO

14,13% 11,08% 11,08% 8,86% 7,20% 5,54% 4,99% 3,60% 2,73% 1,94%

Revista InterBuss

SUBURBANAS FRETAMENTO GERÊNCIA ARTESP/SP 10,74% STYLE BUS GERÊNCIA ARTESP/SP CAPRIOLI

0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34%

PRATA 15,09% REUNIDAS PAULISTA 12,07% VIAÇÃO JACAREI 8,62% VB 7,33% PASSARO MARRON 4,31% ITAMARATI 4,31% ANDORINHA 3,88% GUERINO SEISCENTO 3,88% PONTUR 3,45% RÁPIDO LUXO CAMPINAS 3,02% SÃO JOAO / SOROTUR 2,59% LITORÂNEA 2,59% SANTA CRUZ 2,16% DANUBIO AZUL 2,16% BREDA 2,16% SÃO BENTO 2,16% EXPRESSO REGIONAL 2,16% VIAÇÃO PARATY 1,72% ATIBAIA SÃO PAULO 1,72% INTERSUL 1,72% BRAGANÇA 1,29% VIAÇÃO SÃO ROQUE 0,86% MACIR RAMAZINI 0,86% JODI ITAPEVA 0,86% MANOEL RODRIGUES 0,86% SÃO JORGE 0,86% PRINCESA DOS CAMPOS 0,86% FÊNIX 0,86% PIRACEMA 0,86% FERGO 0,86% RÁPIDO D’OESTE 0,86% CRISTALENSE 0,43% JANDAIA 0,43% LUWASA 0,43% EXPRESSO AMARELINHO 0,43% EMPRESA CRUZ 0,43% SOAMIN 0,43% PEVÊ-TUR 0,43%

COMETA BREDA PRATA SANTA RITA LEADS SANTA CRUZ URUBUPUNGÁ RÁPIDO LUXO CAMPINAS ADVANCE TRANSATUR SANTA MARIA PARATY IPOJUCATUR MONTE ALEGRE JANGADA VIAÇÃO JACAREI OSASTUR A S TUR TRANSLITORAL REDENÇÃO JUMBO EXCLUSIVA SALUTARIS ATUAL SUSSANTUR TUCURUVI SOYAMA OURO VERDE EMPRESA CRUZ JULIO SIMÕES PETITTO RC TUR LEVARE LINE TOUR PRM TURISMO ROSA BENFICA GATTI BIA TURISMO

9,39% 9,06% 6,04% 4,70% 4,03% 3,35% 3,35% 3,35% 3,02% 2,68% 2,68% 2,01% 1,68% 1,34% 1,34% 1,34% 1,34% 1,01% 1,01% 1,01% 1,01% 1,01% 1,01% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,66% 0,34%

USEBUS PÁSSARO MARRON TEMPUS TRANS LABOR ATTOUR RAFLAS SEGANTUR BRASAL PRINCESA DO NORTE MACIR RAMAZINI VIAÇÃO NOROESTE SANTO IGNACIO VESPER WILTEER BOITUVA A.O.SAO JOAO VB MITUR SÃO NICOLAU ARIRANHA GRACIMAR ANDORINHA HARUTUR SÃO BENTO COLMEIA EXPRESSO POLAZ VALE DO TIETÊ POPPI IRMANDA BONINI DALLAS DANUBIO AZUL UNIÃO DO LITORAL CORCOVADO SANTO ANTONIO EXPRESSO REGIONAL JUNDIÁ OCEANO

UTIL REAL EXPRESSO SÃO GERALDO TRANS BRASIL PRINCESA DOS CAMPOS EXPRESSO NORDESTE ITAMARATI ÁGUIA BRANCA PLUMA TRANSBRASILIANA GUANABARA SALUTARIS PENHA EXPRESSO BRASILEIRO

TRANSPEN SANTA CRUZ ANDORINHA EXPRESSO DO SUL CAMURUJIPE RIODOCE REAL ALAGOAS BRAGANÇA SANTA IZABEL UNAÍ PRINCESA DO NORTE NOVO HORIZONTE BEL-TOUR BOMFIM - SE SAMPAIO

0,83% 0,83% 0,83% 0,83% 0,83% 0,83% 0,28% 0,28% 0,28% 0,28% 0,28% 0,28% 0,28% 0,28%

CAMPO BELO - MG 0,28% SANTA TEREZINHA 0,28% XAVANTE 0,28% GARDÊNIA 0,28% MOTTA 0,28% SÃO BENTO 0,28% TEKLA TUR 0,28% SANTOANJO 0,28% REUNIDAS TRANSPORTES 0,28% EMTRAM 0,28% UNIDA 0,28% SILVA TUR 0,28% SATÉLITE NORTE 0,28%

Revista InterBuss

1,66% 1,66% 1,66% 1,66% 1,66% 1,66% 1,38% 1,11% 1,11% 1,11% 1,11% 1,11% 1,11% 0,83%

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REVISTA

InterBuss

Tiago de Grande

Adamo Bazani EAOSA pega fogo bem no horário de pico em Mauá COLUNISTAS

Foto: Diário do Grande ABC

Motor teria explodido por conta de má conservação.

Empresa diz que manutenção estava em dia

Um micro-ônibus Caio Picollino da EASOA, Empresa Auto Ônibus Santo André – provocou um grande susto na noite desta segunda-feira bem no horário de pico, por volta das 18 horas, num dos lugares mais movimentados de Mauá.

Segundo relatos de funcionários da empresa, o motor começou a esquentar e apresentar problemas. Havia um forte cheiro de queimado.

Minutos depois, o veículo, que passava pela Avenida Antônia Rosa Fioravante , começou a pegar fogo. O fato ocorreu ao lado do Shopping principal da cidade. A região parou. O susto foi muito grande. Os ocupantes do ônibus conseguiram sair a tempo.

Os bombeiros foram chamados já que havia risco de as chamas se alastrarem para outros veículos e para rede elétrica. A via teve de ser interditada. As chamas se alastraram rapidamente e quando os bombeiros chegaram, o ônibus da EAOSA estava completamente destruído. Ninguém se feriu.

De acordo com análise preliminar dos bombeiros, o ônibus apresentou um prob-

lema no motor, onde houve uma explosão.

Uma perícia será realizada para determinar quais foram as causas do incêndio, mas os bombeiros não descartam problemas de manutenção no ônibus e má conservação do veículo.

Oficialmente, por telefone, a EAOSA informou que espera o resultado da perícia e que a manutenção do veículo estava em dia. ÔNIBUS QUEBRADOS

Têm sido cada vez mais constantes as quebras de ônibus da EAOSA e Ribeirão Pires. Muitas vezes, os ônibus quebram em vias de grande movimento contribuindo para longos congestionamentos.

A EMTU disse estar atenta às quebras costumeiras dos veículos. Funcionários da fiscalização do órgão estatal que gerencia e fiscaliza os ônibus intermunicipais em São Paulo, afirmaram que boa parte dos problemas se dá por conta da má conservação e da idade dos veículos;

De acordo com a EMTU, várias autuações foram feitas contra a EAOSA. A

empresa ocupa o último lugar no ranking de qualidade da EMTU.

O Governo do Estado, com a licitação da área 5, que corresponde às linhas intermunicipais do ABC, a situação melhore, inclusive nas linhas que hoje são operadas pela EASOA.

A EMTU tenta pela 4ª vez reorganizar a área, readequar as linhas, renovar a frota e extinguir o regime de permissão para concessão, mais longo e rigoroso.

Além de racionalizar as linhas, a EMTU espera que com a licitação a frota renove. A idade média dos ônibus intermunicipais do ABC beira os 10 anos, o que é muito, pois há ônibus com mais de 15 anos de uso.

Todas as outras áreas operacionais da Grande São Paulo já tiveram a licitação concluída em 2006. São consórcios que operam linhas elaboradas de maneira mais racional e com ônibus novos.

Também há uma atuação bem distribuída de cada empresa nestas áreas, muitas inclusive com viário difícil, como região de Francisco Morato e Franco da Rocha, e algumas com ônibus que circulam por longos trechos sem pegar passageiros, como em Guarulhos.

Os empresários do ABC se queixam dos custos altos de operação na região e do viário difícil, embora que boa parte das linhas intermunicipais servem ruas e avenidas com boa qualidade de asfaltamento, como Av. Capitão João, Avenida João Ramalho, Avenida Giovanni Batista Pirelli, Av. Santos Dumont, Perimtral, Avenida Dom Predo II, Avenida Goiás, além de Rua Carijós e Avenida Pereira Barreto.

A EMTU responsabiliza os empresários da região e a Associação das Empresas de Transportes Coletivos do ABC- AETCABC, pelos entraves à reorganização dos transportes e à renovação da frota.

O edital da área 5 já está disponível e a entrega dos envelopes deve ser dia 31 de janeiro de 2010, às 9 horas na Rua Joaquim Casemiro, 290 – Planalto, em São Bernardo do Campo.

Extra-oficialmente, a EMTU admite que a participação de outros grupos dos empresários, além dos atuais do ABC, será vista com bons olhos pelo Governo do Estado de São Paulo.

ATENÇÃO LEITORES DA REVISTA INTERBUSS: EXCEPCIONALMENTE, NESTA EDIÇÃO NÃO PUBLICAMOS O “DIÁRIO DE BORDO” E A SEÇÃO “VÁ, MAS VISITE”. NAS PRÓXIMAS SEMANAs, ELAS VOLTAM A SER PUBLICADAS NORMALMENTE. 14

Revista InterBuss

COLUNISTAS

Thiago Bonome

As mais belas fotos de empresas e veículos que marcaram a história do transporte nacional

EMPRESA GONTIJO DE TRANSPORTES A Gontijo do passado já manteve em sua frota diversos veículos Mercedes-Benz, sobretodo Monoblocos. Hoje, a frota é praticamente toda Scania, e alguns deles já sob Marcopolo G7

VIAÇÃO COMETA A Cometa teve como marca os veículos de carroceria Ciferal e CMA durante várias décadas, em sua maioria sobre Scania.

Após 2002, vieram também alguns chassis Volvo, além de vários MercedesBenz. Nas fotos, dois carros com o mesmo prefixo, em épocas diferentes

Revista InterBuss

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MATÉRIA DA SEMANA Foto: Acervo Paulo Vidal

VOLVO B58

O CHASSI “PAU PRA TODA OBRA”

Primeiro ônibus genuinamente da Volvo do Brasil foi destaque internacional em ainda triunfa nas ruas e estradas Adamo Bazani

Junte a tecnologia e os recursos internacionais e a originalidade brasileira, que é capaz de se adequar a quaisquer circunstâncias. É assim que foram feitos os primeiros chassis de ônibus no Brasil, entre o final dos anos de 1950 até os anos de 1980.

Fabricar ônibus não era hábito no Brasil. Normalmente, os veículos eram encarroçados em chassis de caminhão que, quando muito, tinham alguns componentes, como feixes de mola adaptados.

A GM já tinha feito um Monobloco em 1947, mas sem grandes números de venda devido aos preços e ao veículo ser mais adaptado aos viários em melhores condições, o que não era comum nesta época, inclusive nos grandes centros urbanos.

Em 1958, a Mercedes Benz lançava o bem sucedido Monobloco O 321, que inaugurou uma família de ônibus integrais, cujo motor, chassi e carroceria formariam um só bloco, durando até 1999. Muito mais que lançar uma família deste tipo de veículo, os monoblocos foram responsáveis por implantar no Brasil o verdadeiro conceito de ônibus, que aos poucos se difundia. Os passageiros, a sociedade em geral e o poder público se tornariam mais exigentes e as montadoras tinham de fazer ônibus de fato.

E isso se tornou mais evidente nos anos de 1970, década a partir da qual foi de-

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finitivamente separada a fabricação de ônibus e caminhões.

Este fato representava que até então a indústria brasileira estava atrasada em relação a outros países onde produzir típicos ônibus já era comum desde os anos de 1940. No Brasil, a partir do final dos anos de 1970, um dos ônibus de maior destaque foi o Volvo B58.

O chassi trazia inovações em sistemas de segurança, frenagem, suspensão e no motor, que além de oferecer potência que poderia chegar a 286 cavalos, quando equipado com motor Volvo THD 101 GD, tinha este mesmo motorzão no meio, entre-eixos.

Isso oferecia maior conforto para passageiros, motoristas e cobradores, além de aproveitar melhor o espaço interno.

O Volvo B58 na verdade inaugurou a produção de ônibus da empresa sueca no Brasil. Ele já era produzido em Curitiba um ano antes da inauguração oficial da Volvo em 4 de dezembro de 1980, quando houve uma grande solenidade com a presença do então presidente João Figueiredo.

Um ônibus “pau prá toda obra” poderia ser considerado o Volvo B58. Ele podia ser usado para versões urbanas, articuladas, rodoviárias de médias e longas distâncias além de fretamento. O chassi foi o que teve vida mais longa na Volvo, sendo produzido até meados dos anos de 1990.

A versão Volvo B58 E nos anos de 1980 foi um aperfeiçoamento do que já era

considerado um ônibus acima dos padrões brasileiros.

O Volvo B58 já nasceu moderno, tanto é que ele serviu para o projeto do Geipot,Grupo de Estudos da Empresa Brasileira de Planejamento e Transporte, denominado Projeto Padron, que determinava rigorosas transformações nos ônibus urbanos, aumentando a segurança e o conforto, com elementos como direção hidráulica, suspensão pneumática, melhor iluminação e ventilação interna, além de dimensões maiores entre os bancos, corredores, de largura das portas e menor distância entre o assoalho do ônibus e o chão.

O modelo, além de ser pioneiro da Volvo no Brasil, pioneiro com motor entreeixos, um dos pioneiros do Projeto Padron, que mudou a forma de se encarar o ônibus no Brasil, também foi o primeiro ônibus biarticulado do País, em 1991, quando a URBS, que gerencia os transportes de Curitiba precisava de veículos maiores ainda. O engenheiro da Volvo, Juarez Fioravanti desenvolve o ônibus com duas articulações, que hoje é solução adotada em todo o mundo, inclusive podendo substituir projetos de transporte em massa mais caros de implementação e manutenção, como os monotrilhos.

B58 é sinônimo de resistência que ainda pode ser facilmente encontrado nas ruas e estradas não só do Brasil, já que foi largamente exportado.

Revista InterBuss

José Euvilásio Sales Bezerra 5126...

Fotos: José Euvilásio Sales Bezerra

COLUNISTAS

A 5126 em 2010 foi operada pela VIP Jabaquara, pela TUPI e pela VIM

A linha paulistana 5126/10 Metrô Conceição – Terminal Princesa Isabel, antiga e tradicional Aeroporto – Largo General Osório, hoje não é sombra do que foi...

Desde os tempos da áureos em que era operada pela Tânia, com seus Monob-

Revista InterBuss

locos O364 e O371, a linha já mudou várias de vezes de ponto final e itinerário. A última mudança foi a transferência do ponto final da Praça Júlio Prestes para o Terminal Princesa Isabel.

Assim como os pontos finais e os

itinerários, a operadora também mudou...

Da Tânia, ficou por um curto período com a Viação Cidade Dutra, que trocou a linha com a VIP, com quem passou a maior parte do tempo na era do Interligado. Em agosto de 2010, a VIP, que precisava de frota pra operar a recém-criada 607C Jardim Míriam – Shopping Morumbi, linha do corredor DiademaBrooklin, repassou-a pra VIM – Viação Metropolitana. E, por fim, em novembro de 2010, a VIM, que precisava de frota pra operar a 677V/10 Jardim Alpino – Metrô Jabaquara, herdada da Cidade Dutra, passou-a pra Tupi.

No mesmo fim de semana, a Tupi teve a linha 6004/10 Metrô Conceição – Berrini, que só funcionava nos horários de pico, encerrada por falta de passageiros.

A cada mudança de operadora da 5126, uma coisa era certa: a freqüência diminuía no mesmo ritmo que o diminuto número de passageiros. Algumas das causas prováveis da baixa demanda: itinerário longo, com muitas voltas, passando por lugares pouco atrativos; ponto final no Metrô Conceição – seria mais interessante levá-la para algum bairro, onde não precisasse baldear e onde não tenha concorrência de outras linhas; o bilhete único propiciou integrações mais rápidas do que a viagem pela linha toda.

A Tupi mesmo diminuiu em muito a frota da linha, se comparado a suas antecessoras. O intervalo longo mostra isso.

Hoje, não se espera menos do que 30 minutos entre um carro e outro, mesmo fora dos horários de pico. E a linha, que já não operava aos domingos, deixou também de operar aos sábados.

A última vez que vi um carro da linha cheia de passageiros foi no mês passado, quando houve uma pane na linha 1 do Metrô. Os ônibus das linhas 576M/10 Vila Clara – Pinheiros e 175T/10 Metrô Santana – Jabaquara, que vinham do Jabaquara, ficaram travados no trânsito da Av. Eng. Armando de Arruda Pereira. Como a 5126 sai do Metrô Conceição, quem precisava ir para o Aeroporto ou Moema, só tinha essa linha como alternativa. Eu, usuário da 5126 e 576M, não tive como entrar no 62133, o único ônibus que passou em mais de uma hora em que esperei no ponto.

A linha, que começou sua operação na Tupi, com 100% da frota formada por ônibus com motor traseiro, hoje tem frota mista – tanto traseiros como dianteiros. De vez em quando até aparece um Apache Vip II da última leva, que chegou em agosto de 2010.

Esperamos que neste ano de 2011 a 5126 tenha melhor sorte. Do contrário, provavelmente ela se juntará a enorme lista de linhas que viraram lenda na história do transporte urbano por ônibus da cidade de São Paulo.

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Fábio Takahashi Tanniguchi Diga não à pirataria de softwares.

Diga sim ao software livre COLUNISTAS

Dica de Software

Como colunista de tecnologia, estudante de um curso técnico voltado à programação de sistemas e futuro profissional do setor, não poderia deixar de usar este meio de comunicação para falar de uma questão muito séria encarada pelos brasileiros muitas vezes como piada ou como uma rua sem saída: a pirataria de programas de computador e sistemas operacionais. Nem vou falar de outros tipos de pirataria hoje porque aí haveria muito pano pra manga.

Você deve estar pensando seria impedido de fazer muita coisa se não pudesse piratear programas e SOs. Pelo contrário, a variedade de softwares livres e gratuitos aumentou muito. O Linux, com muitas distribuições gratuitas, tem deixado de ser algo exclusivamente para geeks e está se espalhando, lentamente, entre os usuários comuns. Afinal, distribuições como Ubuntu e Mint estão cada vez mais “usáveis” e versáteis. O Ubuntu, a distribuição Linux mais famosa e popular, já é considerado pelas revistas de tecnologia como um concorrente ao nível do Windows 7 (Seven).

De início, o usuário pode ter diversos problemas porque o software que ele normalmente instala no Windows não existe para o Ubuntu, coisa que está cada vez mais rara. Porém, ainda acontece, e o Ubuntu oferece uma série de programas de mesmo nível ou melhores que aqueles que você utiliza no Windows. Basta procurar. Vírus? Isso é um problema ainda pequeno para os usuários de Linux. Não porque existam problemas maiores, e sim porque o Linux, por ser menos usado e por não ter mesma base do Windows, é bem menos atacado por vírus.

Não sabe usar um Linux? Então te desafio a usar o Ubuntu por uma semana.

Você pode até voltar ao Windows, mas sua visão sobre Linux mudará definitivamente. E lembre-se: piratear um Windows é errado, e ao mesmo tempo só dá a certeza para a Microsoft de que o Windows ainda é, de longe, o melhor produto do mercado e, assim, dar à Microsoft motivos para continuar cobrando preços abusivos pelo seu sistema operacional. Se o Windows ainda é o mais usado, é só porque é o que a maioria sabe usar.

Agora, se você prefere comprar o Windows, também não fique pirateando softwares pagos que fazem a mesma coisa que muito software gratuito. Se a necessidade é grande, então compre. Se é caro demais, mesmo precisando muito, ainda dá tempo de se adaptar a um software livre. Por exemplo: se você não tem o pacote Office, da Microsoft, e

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não quer pagar por ele, há opções muito boas, como o OpenOffice.

Ou seja, para a maioria dos usuários comuns, não é por falta de opção que acabam usando um Windows ou um Office pirata, e sim por falta de iniciativa para buscar alternativas.

Você deixaria sua foto ser usada por outro indevidamente? Então por que você utilizaria um programa pirateado? Pior ainda se você comprou no camelô e deu dinheiro para gente que usa do trabalho de outros para ganhar dinheiro. Se o desenvolvedor quisesse que seu software pudesse ser baixado em qualquer lugar, ele mesmo disponibilizaria gratuitamente.

Uma grande mudança de comportamento precisa acontecer nas escolas de informática, desde aquelas que só ensinam o básico até aquelas que dão noções avançadas de programação, nas escolas de ensino fundamental e médio e nos programas de inclusão digital para que os sistemas operacionais gratuitos ganhem espaço e se tornem comuns para os usuários. Órgãos públicos de maior competência não estão comprando mais softwares com o dinheiro público quando já existe um software livre de qualidade que faz a mesma coisa.

Quero deixar bem claro que não estou dizendo às pessoas que não devem usar sistemas operacionais pagos e programas pagos. O problema é quando a pessoa passa a usar um software pirateado por uma simples questão de comodidade.

A continuidade da pirataria de softwares depende também de você. Depende da sua atitude.

German Truck Simulator

Muitos busólogos gostam também de caminhões. E muitas outras pessoas gostam de caminhões e um dia já sonharam em viajar pelas estradas carregando cargas. Vejo uma grande quantidade de pessoas que ainda usam jogos da série 18 Wheels of Steel, principalmente o 18 WoS Pedal to the Metal.

Porém, este já é bem antigo e nem funciona direto no Windows 7, que já é opção de uma quantidade considerável de usuários. Vale lembrar também que os jogos de caminhões avançaram bastante em gráficos e no enredo.

Ou seja, estou aqui para dar uma opção. O German Truck Simulator foi desenvolvido pela equipe da série 18 WoS e do Euro Truck Simulator e é bastante novo. Com gráficos bastante superiores a todos os jogos já vistos de caminhão e com um enredo envolvente, torna-se um jogo mais atraente para o jogador e por mais tempo, já que há muita coisa para conquistar no jogo.

Você começa como um mero caminhoneiro de uma empresa. Poderá escolher ao início do jogo entre quatro ou cinco cidades da Alemanha e da Áustria, com caminhões de modelos diferentes e taxas de participação (porcentagem que o caminhoneiro recebe do valor do transporte) diferentes. São caminhões de 5 modelos diferentes: MAN TGX, Volvo FH (chamado de Valiant, pois a Volvo não concedeu permissão para uso da marca), Scania série R (chamado de Swift, pois a Scania também não concedeu licença), DAF (chamado de DAV, pois a DAF também não deu licença) e Renault (chamado de Runner, pois a Renault também não permitiu uso da marca). Todos eles possuem 3 categorias, chamadas classes A, B e C. O caminhão classe C tem menor potência, tanque de combustível menor, câmbio com menos marchas e cabine menor enquanto o classe A

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TECNOLOGIA possui a maior cabine, a maior potência, maior tanque de combustível e câmbio com mais marchas. Todos os caminhões oferecidos no início do jogo são de classe C, obviamente.

Rapidamente, dá para subir na empresa e ser promovido para um caminhão classe B e, depois, para um classe A. Mas a aventura só está começando. O jogador vai recebendo diversas propostas de caminhões usados classe C para finalmente se tornar um caminhoneiro autônomo.

Depois que o caminhoneiro se torna autônomo, há todo um império que pode ser construído. Não só dá para comprar um caminhão melhor e comprar certificações para levar cargas perigosas, como também é possível comprar garagens e caminhões adicionais e contratar motoristas. É um caminho bem longo para quem não usa cheats, mas é bem interessante. Os motoristas a serem contratados possuem classificação por nível de experiência, e você não pode contratar um caminhoneiro mais experiente que você. Ou seja, com o tempo você vai renovando seu quadro de funcionários, demitindo os de menor experiência e contratando caminhoneiros melhores. Estes recebem salário maior, mas levam cargas mais valiosas e dão maior lucro, além de quebrarem menos os caminhões.

Em agosto de 2010, foi lançada a expansão do jogo até a Áustria. Todo jogo comprado após essa data já vem com a expansão.

Ou seja, o German Truck Simulator ficou com mapa maior que os outros da série: UK Truck Simulator e Austrian Truck Simulator, este último que foi agregado ao German Truck Simulator assim que foi lançada a expansão.

Neste site, você poderá ver como comprar seu German Truck Simulator: http://www. germantrucksimulator.com/buy.php. O jogo custa R$ 75,00 (sim, pode ser pago em reais) e pode ser pago com os cartões Visa, MasterCard, American Express, Dinners Club e mais outras três redes de cartões estrangeiras.

Não deixe de dar uma olhada no...

Caio Apache S21 (para City Bus Simulator 2010)

Foi lançado nesta semana o Caio Apache S21 de motor traseiro para o City Bus Simulator 2010. Ele vem com três pinturas: Transantiago, MTA (de Nova York) e Ostee Bus (empresa fictícia criada jogar no adicional Regiobus Usedom). O modelo foi desenvolvido pela equipe GTABUSCL para o GTA e foi convertido para o City Bus Simulator pela equipe CBS-Chile. As imagens usadas do modelo no jogo são da equipe CBS-Chile e foram retiradas do site da equipe (http://cbs-chile.es.tl/Inicio. htm).

O download pode ser feito através do link: http://cbs-chile.es.tl/Caio-Apache-S21. htm

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AS FOTOS DA SEMANA 14 das melhores fotos da atualização de 08/01 do Portal InterBuss: www.portalinterbuss.com.br

1. Belíssima foto do LD da Santoanjo, por Thales Alexandre • 2. Excelente foto do G7 da Emtram, por Drill Silva • 3. DD GV da Itamarati, por Guilherme Rafael • 4. Novo G7 da Suassui, com nova pintura de Armando Villela, por Eugênio Ilzo • 5. Novo DD da Garcia com nova pintura, por Joseph Martins • 6. Dois Flechas saindo de Campinas, por Maicon Igor Barbosa • 7. Caio Squalo com peças de G6, por Vagner Valani • 8. Novo G7 da Cristália, por Adamo Bazani • 9. Novo Irizar PB da Lopes Tur, por Victor Hugo Guedes Pereira • 10. Campione ex-Ouro Verde na Rápido Sumaré, por Maicon Igor Barbosa • 11. Campione da Turismar na Transbrasil, por Victor Hugo Guedes Pereira • 12. Vissta HI da Jodi ex-Guerino Seiscento, por Maicon Igor Barbosa • 13. Novo Ideale da Breda, por Adam Xavier • 14. Novo Torino da Salamanca, por Gustavo de Albuquerque Bayde

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Marisa Vanessa N. Cruz Quando as vendas de passagens de Passagem da extinta Rápido Serrano e depois da implantação ônibus não eram informatizadas antes eletrônica de venda de passagens Fotos: Marisa Vanessa N. Cruz

COLUNISTAS

Nos tempos áureos, não havia tantas tecnologias, como internet, telefone celular, letreiros digitais nos ônibus... A venda de passagens de ônibus funcionava tudo ‘no papel’ principalmente até a década de 1980. Antes, o método convencional funcionava assim:

Normalmente, o funcionário do guichê trabalhava com dois tipos de talões: o primeiro era o talão de passagens (impressos em gráfica e preenchidos a mão), e o segundo era o talão de mapas de assentos cuja folha representava uma partida e o atendente assinalava.

Ao vender uma passagem para algum próximo dia, o funcionário do guichê pegava o talão daquele dia escolhido, verificava se havia disponibilidade de assentos, e se houver, primeiro marcava um X no quadradinho que representa o assento (e quando houver espaço marcava o número do cupom de embarque) e em seguida preenchia o talão de passagens, com o dia, a hora e a poltrona, tudo à caneta. E finalmente, recebia o pagamento. E ao vender uma passagem para a próxima partida, já recebia na hora, sem aquela regalia de escolher qual poltrona quer viajar, pois os dados já vinham preenchidos à mão.

Com o surgimento de sistemas especializados para venda de passagens no final dos anos 80, inúmeras facilidades aos usuários apareceram aos poucos, entre eles:

Interligação de sistemas em rede – o ponto principal da tecnologia. Em vez de instalar uma central de dados em cada cidade, privilegi-

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ando somente os dados para um guichê de um terminal de ônibus sem nenhuma ligação com o terminal de destino, o ideal é implantar uma única central de dados para que guichês de várias cidades do país de uma empresa possam consultar uma mesma informação em tempo real, e receber operações efetuadas por todos os atendentes.

Impressão eletrônica de passagens – dispensa escrita manual do atendente. E as impressoras matriciais de 80 colunas, em desuso para usuários domésticos, estão presentes em muitos guichês tendo como função imprimir passagens. Hoje existem impressoras mais modernas e rápidas, até específicas para isso.

Compra de passagens em qualquer guichê diferente da cidade de origem – é a conseqüência da interligação dita acima: o passageiro pode comprar tanto a passagem de ida quanto a de volta: no mesmo guichê e de uma só vez.

Marcação das poltronas via software – traz agilidade para dois ou mais atendentes de guichê marcando assentos para o próximo ônibus.

Consulta de horários na Internet – o passageiro pode planejar a viagem com antecedência escolhendo o dia e o horário de sua preferência antes de ir ao guichê ou comprar pela Internet.

Venda de passagens on-line – pode comprar na Internet e em seguida validar no guichê, mas para os clientes isso não apresenta vantagem alguma pois enfrentar fila no atendi-

mento é inevitável. E para satisfazer os clientes que compraram na Internet, desde 2010 o grupo JCA implantou nas salas VIP do Terminal Tietê (em São Paulo) e no Terminal Novo Rio o Terminal de Auto-Atendimento, possibilitando validar a passagem comprada na Internet sem precisar passar pelo guichê.

Mas e se o sistema falhar, ou cair o sistema? Este software deve ser tratado como um ‘sistema de tempo real’ à prova de falhas, e no mínimo tanto a transmissão quanto ao armazenamento de dados são obrigados a ter uma contingência. Na transmissão, se o sistema de banda larga falhar, podem ter diversas opções como 3G ou banda discada ou linha privativa para dados via cabo telefônico para continuar o funcionamento. Já no armazenamento, é possível ‘duplicar’ os dados para uma outra central simultaneamente, caso se a primeira deixar de funcionar é só ativar a segunda central, consertar o problema que houve na primeira, replicar novamente os dados da segunda central para a primeira sem interromper o sistema e assim a segurança da contingência volta ao normal.

Impressionante como nas décadas anteriores pra cá mudou muita coisa em termos de tecnologia. Na minha opinião, a implantação tecnológica de venda de passagens, além de reduzir filas nos guichês, diminuiu os gastos com papéis e agilizou ao máximo o envio e recebimento de qualquer informação relativa ao gerenciamento de uma empresa rodoviária.

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