Revista InterBuss - Edição 18 - 31/10/2010

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R EV I ST A

InterBuss

ANO 1 Nº 18 31/10/2010

O QUE ERA ASSIM... ESTÁ FICANDO ASSIM:

COMEÇOU A PADRONIZAÇÃO NO RJ



NESTA EDIÇÃO

JANUÁRIA CONSEGUE LIMINAR QUE SUSPENDE INÍCIO DA LEBLON EM MAUÁ NO PRÓXIMO SÁBADO

Foto: Adamo Bazani

A Semana em 10 Tempos • Página 5

E ainda anunciou que não aceitará os cartões do novo sistema eletrônico que está sendo instalado na nova empresa, junto com a prefeitura

Fotos da capa: Adriano Minervino

Edição número 18 • Domingo, 31 de Outubro de 2010 • Concluída às 12h23 • Esta edição tem 20 páginas

EDITORIAL • Novela Mexicana ........................................ 4 A SEMANA EM 10 TEMPOS ......................................... 5 COLUNISTAS • Anderson Botan ...................................... 9 PÔSTER • Rodrigo Gomes ............................................... 10 MATÉRIA DA SEMANA • Plantio no Corredor da Metra... 12 COLUNISTAS • Marisa Vanessa N. Cruz.......................... 13 COLUNISTAS • José Euvilásio Sales Bezerra ................. 14 COLUNISTAS • Adamo Bazani ......................................... 15 FOTOS DA SEMANA • As melhores do Portal InterBuss.. 16 MURAL • Os sociais da Revista InterBuss..................... 17 Atenção: Excepcionalmente nesta edição não são publicadas as seções Diário de Bordo e Vá, mas Visite, que voltam na semana que vem.

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EDITORIAL

Do Leitor

Novela Mexicana Assim pode ser definida a situação do transporte coletivo de Mauá que desde 2008, ano em que foi anunciada a licitação para definir quais seriam as “novas” operadoras do sistema da mauaense, está se arrastando aos trancos e barrancos até hoje, definitivamente. Vivendo acerca de liminares e ações judiciais, o empresário Baltazar José de Souza (proprietário das empresas Viação Barão de Mauá, EAOSA, Viação São Camilo, entre outras) tenta barrar a empresa Leblon Transportes de Passageiros de iniciar suas operações na cidade, até então previstas para o dia 06/11/2010. Constituindo mais um episódio desta novela, que a cada dia pega mais e mais fogo, o empresário Baltazar José de Souza entrou com (mais) uma nova liminar para cercear o início das operações da Leblon. Isso mostra que o empresário teme (e muito) a perda do monopólio na região, em que há anos ele reina soberano. De certa forma, este temor deve-se unicamente ao fato de os serviços por ele prestados não serem REVISTA

InterBuss

A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail revista@portalinterbuss.com.br. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

Correção - S. Roque Olá pessoal do portal. Primeiramente quero parabenizálos pela revista e dizer que ela está sensacional, muito bem feita e com matérias muito interessantes. Eu sempre acesso o portal pois sou muito fã de ônibus, mas não tanto quanto o pessoal que sempre comenta as fotos, pois sempre que eu leio os comentários eu chego a conclusão que ainda tenho muito o que aprender. Mas enfim além dos elogios eu gostaria de fazer uma pequena correção na matéria do Diário de Bordo da edição nº 17 (págs. 24/25), matéria essa que me deixou muito feliz e orgulhoso pois sou morador de São Roque e já utilizei muito esta linha de Itapevi - São Roque, que diga-se de passagem sempre foi carente de veículos decentes e melhor qualidade no serviço prestado pela Expresso Regional, mas essa é outra história. A correção é a seguinte: o bairro citado como Sorocamirim na verdade é o bairro do Jardim Villaça (onde eu resido). O bairro do Sorocamirim tem acesso pela Estrada do Vinho, também citada na reportagem, mas fica a mais ou menos 4 quilometros do início da estrada. Feito esta pequena correção, só tenho que mais uma vez parabenizá-los pelo ótimo trabalho da revista e do portal. Um grande abraço.

exatamente um sinônimo da palavra qualidade. Com uma frota de idade relativamente avançada, Baltazar viu na Leblon (reconhecida em Curitiba pelos bons serviços prestados) uma grande ameaça. Não custa lembrar que ele perderia na cidade 48% das linhas que detém, até o momento, com a Viação Januária. Os outros 52% ainda continuam nas mãos dele, em nome da Viação Barão de Mauá. Analisando pelo lado de quem realmente dependerá do resultado deste imbróglio, a entrada da Leblon em Mauá será considerada uma vitória para a população, porque agora de fato haverá certa concorrência entre as operadoras e finalmente o beneficiado será a população que verá um serviço melhor nas ruas. Situação que não ocorrerá caso a Viação Estrela de Mauá ou a TransElton Lima mauá (criadas pelo Baltazar, para São Roque/SP concorrer com a Leblon) vencerem Nota da redação: Obrigado pelo conesta guerra, que mais uma vez mostra tato e pelos elogios Elton! Fica registrado a corque o Brasil segue a tangente de quem reção e pedimos desculpas pelo equivoco! tem mais poder e não de quem tem a Este espaço é para você deixar a sua opinião sobre razão. Este é o nosso Brasil, um país nosso conteúdo. Para isso, entre em contato através do e-mail revista@portalinterbuss.com.br. Na próxima ede todos! dição, publicaremos sua opinião neste espaço.

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A SEMANA EM 10 TEMPOS DE 24 A 30/10/2010

Januária não aceitará novo cartão de Mauá; TJ suspende início da Leblon Imbróglio deverá ser solucionado na quarta-feira, quando a Justiça volta do feriado prolongado

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Fotos: Reprodução - Adamo Bazani e Luciano Roncolato.

A Viação Januária, responsável pelo lote 2 do sistema de transporte público de Mauá - que abriga 18 linhas -, não irá aceitar o cartão eletrônico DaHora, implementado pela Prefeitura para fazer a transição com a Leblon Transportes de Passageiros, impedida pela Justiça de assumir o trecho no próximo sábado. Segundo o empresário Baltazar José da Rocha, proprietário da Januária, a administração de Oswaldo Dias (PT) foi irresponsável em gastar R$ 500 mil na contratação de outra companhia para modificar o sistema eletrônico. Desde o dia 27, há quiosque no Terminal Rodoviário fazendo a troca dos atuais bilhetes pelo novo modelo, além de passes em papel, ferindo o edital de contratação. “Isso é um absurdo. Não há definição jurídica sobre que empresa irá operar o lote 2. O que a Prefeitura fez pode ser questionado por qualquer cidadão na Justiça”, alega Baltazar. Agora, segundo ele, caberá ao governo municipal refazer a troca dos bilhetes. “A Januária não irá aceitar essa troca. Agora caberá à Prefeitura desfazer isso e devolver o dinheiro à população.” Baltazar afirma que, enquanto não houver decisão definitiva sobre o impasse envolvendo o lote 2, continuará operando normalmente. “Meus ônibus continuam rodando pela cidade e os empregos de meus funcionários seguem garantidos. Quem tem o bilhete eletrônico poderá continuar usando. Não precisa mudar nada”, avisa o empresário. Por conta do feriado do servidor público, anteontem não houve expediente na Prefeitura de Mauá. BRIGA NA JUSTIÇA O imbróglio sobre o operador do lote 2 se estende desde 2008. Ainda na gestão de Leonel Damo, a Leblon foi desclassificada do certame por náo cumprir exigência de se adequar ao sistema vigente de bilhetagem eletrônica. As demais concorrentes - Estrela de Mauá e Transmauá seguiram na licitação e a Estrela de Mauá foi declarada vencedora do lote 2.

Novo cartão DaHora, que a Januária disse que não irá aceitar em seus ônibus Logo depois, a Leblon foi à Justiça, sob argumento que a duas haviam apresentado documentos irregulares. A Justiça de Mauá impediu que a Prefeitura assinasse com a Estrela. A administração, então, colocou a Leblon de volta no certame e deu vitória à empresa. Estrela e Transmauá foram ao TJ (Tribunal de Justiça) e conseguiram reverter a decisão do judiciário e tiveram seus documentos validados. Com isso, a

Prefeitura recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que permitiu que a Leblon começasse a operar. Na quarta-feira, o TJ determinou a suspensão do início de atividades. Assim como a Leblon, a Estrela de Mauá também já adquiriu os veículos de transporte. Já foram encomendados 85 ônibus, apesar de ainda não haver prazo para a solução do problema jurídico. (Diário do Grande ABC)

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A SEMANA EM 10 TEMPOS

Foto: Luciano Roncolato

Ribeirão Preto: segunda cidade do Sudeste com menos ônibus

Ônibus em Ribeirão Preto: frota é uma das menores do Brasil Ribeirão é a segunda cidade da Região Sudeste, com mais de 500 mil habitantes, com a menor frota de ônibus para transporte coletivo, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), referentes ao ano passado. O balanço mais atualizado do órgão em relação às condições do transporte nas principais cidade do País, mostra que, no ranking nacional composto por 42 municípios, Ribeirão tem a oitava menor frota de ônibus urbano. De acordo com o levantamento da ANTP, no ano passado, Ribeirão tinha 308 ônibus de transporte urbano, uma média de um veículo para cada 1,82 mil habitantes. Em cidades do Sudeste com o mesmo porte, como a mineira Juiz de Fora, essa média é de 1 mil pessoas para cada ônibus. A empresa responsável pelo trânsito e transporte em Ribeirão, Transerp, informou que além dos ônibus, o transporte é reforçado por 30 microônibus do serviço Leva e Traz. “A simples relação entre o número de habitantes e a frota de

ônibus não reflete a qualidade do serviço prestado”, informou o diretor de transporte da Transerp, José Mauro de Araújo. Segundo Araújo, os sistemas de transporte coletivo urbano têm características distintas entre si em relação aos níveis de racionalização do uso da frota, às condições de fluidez do trânsito e às facilidades de acesso para o usuário. De acordo com o especialista em trânsito Luimar Heck Paes Leme, os números da ANTP comprovam a necessidade de expansão do sistema de transporte. “A cidade cresceu, mas as linhas de ônibus não acompanharam.” Ainda segundo Leme, a falta de opções no transporte público reflete nas condições do trânsito. “Pois as pessoas passam a investir no transporte individual particular e aumenta o volume de motos e carros nas ruas.” Para o diretor de transporte da Transerp é o índice de motorização da população que proporciona a maior ou menor utilização da rede de transporte público. (Gazeta de Ribeirão)

Antes de se encontrar com a comissão de trabalhadores, ontem à tarde, o presidente da Busscar, Claudio Nielson, participou de uma reunião com executivos do BicBanco. A empresa continuou as negociações para a liberação R$ 2,5 milhões, que fazem parte dos R$ 6,5 milhões conseguidos pela alienação de três terrenos do grupo, e ainda não foram disponibilizados. Com o dinheiro, a fabricante de carrocerias deve pagar a segunda parcela do 13° de 2009 aos cerca de

3,1 mil trabalhadores. Segundo o presidente do sindicato, João Bruggmann, há poucos funcionários trabalhando na Busscar e apenas cinco dos 25 ônibus que devem ser finalizados com a matéria-prima adquirida com parte do dinheiro vindo do BicBanco já foram concluídos. “Muitos voltaram a trabalhar com o pagamento da primeira parcela do 13º, mas desanimaram com a demora da segunda parte.” (A Notícia).

Busscar negocia verba para pagar a segunda parcela do 13º salário

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Empresários do MS pedem reajuste de tarifa de ônibus Suspenso por tempo indeterminado em julho passado, o reajuste da tarifa de ônibus é cobrado pela Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU). “Não desistimos de nada. Continuamos cobrando o aumento”, disse o presidente da MTU, Ricardo Caixeta. Conforme Caixeta, o pedido de realinhamento do preço da passagem vem sendo feito por meio de ofícios ou mesmo diretamente, quando ele se encontra com o prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo. Porém, Caixeta pondera que as empresas têm aguardado pelas reuniões entre representantes da Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager) e pelas prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande. Isso porque o órgão estadual e os dois municípios decidiram suspender o aumento da tarifa por considerarem melhor reajustar a tarifa depois do término do contrato com a União Transporte, empresa que faz o transporte coletivo em Várzea Grande e opera o intermunicipal, o que deveria ter acontecido no final de agosto último. A intenção é unificar a data-base de reajuste nas duas cidades e, futuramente, fixar apenas um valor nas passagens. “Estamos aguardando. Parece que aconteceu uma reunião (entre Ager e municípios). Mas, não estamos sabendo dos desdobramentos”, comentou Caixeta. “É uma época difícil, pois todos estão empenhados com as campanhas (eleitorais)”, acrescentou. Por outro lado, ele frisou que as empresas passam por dificuldades financeiras. “Os empresários estão apertados. Os custos estão subindo e o reajuste é necessário para repor e minimizar as perdas”, argumentou. Segundo ele, na Capital, o último reajuste aconteceu em julho do ano passado. Já em julho deste ano, a prefeitura recuou de aumentar a passagem dos ônibus e micro-ônibus de R$ 2,30 para R$ 2,50. No intermunicipal, a última majoração ocorreu em 2008. A exemplo da administração municipal, a Ager retrocedeu de subir o valor de R$ 2,20 para R$ 2,40 no intermunicipal. Por meio da assessoria de imprensa, a presidente da Ager, Márcia Vandoni, informou que aguarda as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande deliberarem as datas para definição da unificação da tarifa. Já o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), Edivá Alves, informou que ainda anteontem à tarde, durante reunião como a Agecopa para discutir a infraestrutura da cidade, provavelmente também seria decidida uma data para uma nova reunião em que o assunto será a criação do Sistema Metropolitano de Transporte Coletivo. “Nesta reunião serão discutidos os parâmetros para unificação da tarifa”, frisou. (Diário de Cuiabá)

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Mudanças no transporte do Rio de Janeiro são adiadas para o dia 06/11 Foto: Josenilton Cavalcante da Cruz

A partir de 6 de novembro passam a valer as novas regras para os ônibus da cidade do Rio de Janeiro. Entre as mudanças previstas, além da identificação das frotas por cores padrão, estão a implantação de câmeras de vídeo, tacógrafos eletrônicos e o uso do rastreador GPS para acompanhar a movimentação da frota. Algumas linhas de ônibus também devem ser remanejadas de áreas onde há excesso de veículos para regiões onde o transporte é precário. Os primeiros coletivos a se adequarem às novas regras são os da linha Lins-Praça XV, que já circulam pelo Rio de cara nova. A mudança no novo visual da frota municipal, no entanto, deve acontecer gradualmente. As concessionárias têm que adequar 7,5% da frota por mês para que em um ano todos os ônibus estejam de cara nova, de acordo com estimativas da Fetranspor. Os ônibus municipais foram divididos por quatro grandes áreas, administradas por quatro diferentes concessionárias. Cada uma delas terá detalhes em uma cor predominante na frota: na Zona Oeste, o concessionária Santa Cruz usará o vermelho; na região da Barra e Jacarepaguá, a Transcarioca usará azul; na Zona Sul, a Intersul terá o amarelo em destaque; e na Zona Norte, o consórcio Internorte usará a cor verde. Já o Centro será a região de destino de todas as áreas. Nessa reformulação, algumas empresas de ônibus que não participaram da

Ônibus com nova pintura já estão chegando, como esse da Campo Grande licitação vão desaparecer: Breda, Auto Diesel, Erig, Amigos Unidos, Feital, Zona Oeste e Top Rio. De acordo com a Fetranspor, os consórcios que venceram a licitação vão assumir todos os trajetos feitos por essas empresas. A única diferença, por enquanto, ainda segundo a Fetranpor, é que será usado um adesivo para esconder o nome dessas empresas nos ônibus, já que elas não poderão mais atuar a partir do próximo dia 6. Dia 6 de novembro também é a

data escolhida para a implantação do Bilhete Único Carioca (BUC), o sistema de integração das linhas de ônibus municipais do Rio. A partir desta data, o passageiro poderá pegar dois ônibus em um intervalo máximo de duas horas pagando uma passagem de R$ 2,40. O usuário só poderá usufruir da tarifa do Bilhete Único Carioca, após seu cadastramento no site do RioCard, vinculando o CPF ao número do cartão. Quem já possui o Bilhete Único Intermunicipal e o Vale Transporte RioCard não precisa se cadastrar. (G1)

posso me atrasar de jeito nenhum”, reclama a enfermeira Maria da Graça de Paula, 60 anos. O estudante Severino Macena, 21 anos, tem opinião parecida. “Quando você está no ônibus, só quer chegar logo ao seu destino. Esta novidade ainda vai causar muita confusão”, aposta. Para testar o sistema, o jornal O Dia percorreu o trecho entre Cosme Velho e Praça da Cruz Vermelha nos dois modelos de ônibus. As viagens foram feitas no mesmo horário, mas em dias diferentes. O veículo convencional demorou 27 minutos para percorrer 6,5 km. Já o equipado com a nova tecnologia fez o mesmo trajeto em 33 minutos - uma diferença de seis minutos. Especialistas creem que a novidade não vai gerar engarrafamentos. Segundo o

engenheiro de transportes Alexandre Rojas, o veículo pode arrancar rapidamente após o motor ser religado. “A diferença na viagem é mínima ou nenhuma”, explica. Ele ressalta que, com a tecnologia, o passageiro terá mais conforto. “Tem menos barulho e menos calor do motor. Este tipo de ônibus é interessante tanto para a sociedade quanto para empresários, que economizam combustível”, afirma. De acordo com ele, o motor dos veículos equipados com o novo sistema funciona na rotação ideal. Por isso, consomem menos combustível e emitem menos gases poluentes. Segundo Guilherme Wilson, gerente de operações de mobilidade da Fetranspor, se a eficácia da novidade for comprovada, outras empresas serão estimuladas a adotá-la. (Terra)

Sistema que desliga motor de ônibus em paradas causa polêmica no Rio de Janeiro Em teste no Rio de Janeiro, um sistema que promete reduzir a quantidade de ruídos e gases poluentes emitidos pelos ônibus está dividindo a opinião dos passageiros. O dispositivo desliga automaticamente o motor do coletivo quando ele para em sinais de trânsito ou nos pontos. Apesar da contribuição para o meio ambiente, muitos usuários reclamam que a viagem está mais demorada. Por enquanto, a experiência está sendo feita pela Viação Breda em três dos 30 ônibus da linha 497 (Cosme Velho x Penha). O motor é desligado em paradas longas, superiores a dez segundos. A novidade não agradou a alguns passageiros. “Não concordo. De paradinha em paradinha, a gente perde pelo menos 10 minutos. Trabalho com pessoas doentes e não

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A SEMANA EM 10 TEMPOS

Ônibus de Teresina/PI passa por vistoria

segurança dos usuários dos transportes convencionais e opcionais, mas para que o trabalho seja feito corretamente é preciso que as pessoas respeitem o cronograma. “Os permissionários devem comparecer à Strans com o documento do carro, extrato de multa e o

Os usuários do sistema do transporte coletivo de Manaus serão informados pelo celular, por meio de mensagem de texto, ou pela internet, sobre o tempo exato que cada linha de ônibus vai passar por determinado ponto de ônibus. O serviço foi prometido na manhã da segunda-feira pelo superintendente municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Marcos Cavalcante, e deve entrar em funcionamento em abril de 2012 quando o Sistema Integrado de Gestão Inteligente de Transporte estiver em funcionamento. O sistema será semelhante ao Centro de Controle Operacional (CCO) que está sendo implantado pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) para monitorar o trânsito da cidade, e ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). A licitação do sistema de gestão deve ocorrer até o fim do próximo mês. Além de informar a localização e o tempo de viagem, todos os ônibus serão monitorados por câmeras. O superintendente do SMTU também espera aumentar o controle operacional e o sistema de arrecadação. “Com o controle da arrecadação vamos saber os custos do serviço como manutenção e combustível, e a quantidade de passagens de estudantes e gratuitas. Assuntos que hoje são controlados pelo Sinetram

(Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas)”, disse. Ele lembrou que são essas questões que determinam o valor da passagem. “Será o sistema inteligente que vai determinar o valor da passagem”. Segundo Cavalcante, faz 12 anos que a Prefeitura perdeu o controle sobre as informações técnicas sobre o transporte público da capital. “Estamos dependendo da boa vontade do Sinetram e isso desmoraliza o órgão público responsável pelo transporte”, completou. O assessor jurídico do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram), Fernando Borges, disse que a entidade nunca se negou a prestar informações. “A declaração não procede”, frisou. Ele disse que “o conhecimento do Sinetram sobre o sistema inteligente é superficial” e que não poderia avaliá-lo. Nesta segunda-feira, 200 pesquisadores começaram a percorrer os cinco terminais de integração e as linhas de ônibus da cidade, verificando fluxo de passageiros e questões relacionadas à frota. O estudo vai apontar a necessidade, ou não, de criação de novas linhas, aumento da quantidade de veículos para cada uma delas, mudanças no sistema alternativo e executivo e os valores das tarifas. (DM24Horas)

Foto: Clemilton Rodrigues

A Prefeitura de Teresina, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS) vai realizar a partir da próxima quarta-feira (03/10), nos turnos manhã e tarde, na sede da Superintendência, a vistoria dos ônibus convencionais e opcionais do transporte coletivo da capital. As vistorias serão realizadas de acordo com o cronograma estabelecido pela superintendência. Os permissionários devem comparecer à Strans com os seguintes documentos: contrato de adesão, cadastro mercantil do contribuinte (certidão) e CNPJ. Já o motorista e o cobrador deverão apresentar a CNH, CPF, identidade, comprovante de residência, registro na carteira de trabalho, certidão negativa civil e criminal, curso de relações humanas, curso de direção defensiva, curso de transporte de passageiro atualizado com validade de até 5 dias. O cobrador não devem esquecer de apresentar o certificado do curso de relações humanas. De acordo com a Diretora de Transportes Públicos da Strans, Alzenir Porto, a vistoria está sendo realizada para garantir a

Ônibus da Taguatur em Teresina: vistoria começa na quarta-feira veículo”, acrescentou. Alzenir ressalta ainda que serão avaliadas ainda as condições dos veículos. “Iremos fazer a vistoria dos pneus, extintor de incêndio, o funcionamento mecânico do carro, a higiene, a conservação e a segurança”, finalizou. (45 Graus)

Manaus terá sistema de informação Boa Vista/RR recebe mais um de horários de ônibus por celular

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ônibus novo

Nesta quinta-feira (28), a empresa Viação Cidade de Boa Vista, responsável pelo serviço no município, recebeu mais um ônibus novo com acessibilidade. O veículo é adaptado com elevador e equipamentos de segurança para atender às pessoas com necessidades especiais. A previsão é que ainda na sexta-feira (29), após a revisão, o ônibus já estivesse nas ruas atendendo à crescente demanda pelo transporte público. Só este ano, o transporte coletivo recebeu 33 novos veículos, sendo 20 seminovos e 13 novos. Destes, 25 são acessíveis e têm equipamentos como elevadores e espaços destinados às pessoas com necessidades especiais. Hoje a população é atendida por 66 ônibus. De acordo com o gerente administrativo da Empresa Viação Cidade de Boa Vista, Sandro Salgado Pereira, devido ao grande investimento feito para melhorar a estrutura do transporte coletivo da cidade, a procura pelos serviços aumentou em Boa Vista. “Atingimos nossa meta de renovação da frota em 50%. São veículos novos que oferecem mais segurança e conforto aos passageiros. Isso representa uma melhoria no serviço prestado à população e consequentemente, o aumento no número de pessoas que utilizam o transporte coletivo”, destaca Sandro. (BV News)

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Seis linhas urbanas de Sorocaba sofrem alterações A partir do mês de novembro, a Urbes – Trânsito e Transportes promoverá alterações em seis linhas do transporte coletivo, visando melhorias no atendimento ao usuário de ônibus. As mudanças incluem as linhas 01 (Sandra), 45 (Retiro São João), 58/1 (Sorocaba Park / Jd. Imperatriz), 71 (Campolim / Raposo Tavares), 302 (Interbairros II) e 38 (Aparecidinha / Éden). Confira as alterações: Linha 01 - Sandra - alteração dos seguintes

horários de segunda a sexta-feira. Linha 45 – Retiro São João - criação do atendimento a Seiren do Brasil nos horários de 6h30min partindo do terminal Santo Antonio e 17h30min partindo do ponto final de segunda a sexta-feira. Linha 58/1 – Sorocaba Park / Jd. Imperatriz - criação do horário de 4h30min partindo do ponto final de segunda a sexta-feira. Linha 71 – Campolim / Raposo Tavares - alter-

Anderson Botan Críticas ao transporte intermunicipal de Americana

ação dos horários de segunda a sexta-feira. Linha 302 – Interbairros II - alteração do horário de 11h54 para 11h50 partindo da Área de Transferência Ipiranga de segunda a sexta-feira Linha 38 – Aparecidinha / Éden - criação dos horários de 5h e 21h10 partindo do ponto final e 5h55 e 22h partindo do terminal Santo Antonio aos sábados e,criação do horário de 6h partindo do ponto final e alteração de horários aos domingos e feriados. (Cruzeiro do Sul).

Foto: Luciano Roncolato

COLUNISTAS

Ônibus da AVA: serviço intermunicipal é alvo de críticas Não é só no transporte municipal que estão as críticas dos passageiros de Americana. O serviço oferecido pelas empresas intermunicipais, que fazem a ligação de Americana com Santa Bárbara d´Oeste, Campinas, Sumaré e Nova Odessa também viraram alvo de investigação do Ministério Público de Americana após diversas críticas dos usuários. O promotor de Justiça, Ivan Carneiro Castanheiro, de Americana, instaurou inquérito civil para apurar diversas denúncias. Castanheiro também já analisa em outro inquérito problemas relacionados ao transporte coletivo municipal. Neste novo processo, o promotor recebeu denúncias por e-mail quanto à superlotação dos ônibus, com passageiros que viajam em pé, contrariando a

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legislação estadual. De acordo com o promotor, em contato com a Artesp, também obteve informações da má conservação dos ônibus da AVA (Auto Viação Americana), que opera com veículos com mais de 10 anos de uso que já deveriam ter sido retirados de circulação. O promotor também cita no inquérito o descumprimento de horários e o mau estado de conservação do Terminal Metropolitano, que foi inaugurado há pouco mais de um ano. É sabido que a AVA realmente possui veículos antigos, raridades, como Urbanus I, Vitórias, Alphas e alguns rodoviários. Mas a empresa vem renovando a frota, recentemente adquirindo novos 0km para a frota rodoviária e alguns Urbanuss Pluss da Rápido Sudoeste para substituir os urbanos mais an-

tigos. A empresa enfrentou problemas financeiros, teve carros tomados, mas continuou no sistema. Contudo, as reclamações sobre as quebras dos veículos, o que ocasiona atrasos e também reclamações sobre a má conservação dos ônibus, sujeira, entre outros pontos salientados pelos usuários são frequentemente noticiados pelos veículos de comunicação local. A Ouro Verde também é alvo frequente de crítica dos usuários quanto aos veículos. Também possui modelos mais antigos, como Urbanus S, Alpha, Urbanus I, mas aos poucos vem renovando com Urbanuss Pluss e pelo menos em Americana, os carros são mais conservados do que os veículos que fazem a ligação Sumaré – Campinas. Além das empresas, os usuários não poupam críticas à gestora do transporte metropolitano, a EMTU. Chamam de Elefante Branco o Terminal Metropolitano construído, que não atende mais da metade das linhas metropolitanas, ficando vazio a maior parte do dia, já que as linhas fazem ponto final ou embarque em locais sem estrutura para receber o grande número de passageiros que se deslocam até Americana diariamente. É correta a atitude da Justiça em investigar, questionar e dar uma resposta para a população, que merece sim um atendimento melhor. Pois já foram feitas diversas fiscalizações em que os veículos foram apontados como irregulares e fora de condições de uso. Não se pode só ficar nas promessas de que vai se melhorar a estrutura, construir um novo terminal, se não há nem projeto ou local definido para isso. Enquanto não se decide, não se pode penalizar os usuários a aguardar a condução em locais sem estrutura, debaixo de sol e chuva. E o que se espera das empresas é que ao menos garantam que os veículos estejam com a manutenção em dia e ofereçam condições de transporte dignas aos usuários. Vamos aguardar agora o que o promotor decide neste mais novo capítulo da AVA e do transporte de Americana.

Até Breve.

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REVISTA

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Rodrigo Gomes



MATÉRIA DA SEMANA Corredor que já é ambientalmente correto por ter parte servida por trólebus, que não emitem nada de poluição, recebe árvores e se torna mais verde

Foto: Bruna Lopes

MIL ÁRVORES DA

METRA

Adamo Bazani As cidades da Grande São Paulo estão cada vez mais cinzas. Prédios mais altos, vias que são alargadas dando prioridade aos transportes individuais e muita fumaça. Apesar do cenário cinzento predominante nas grandes cidades, o Corredor Metropolitano ABD, quer ser mais verde e ecologicamente correto. No último domingo, dia 24 de outubro, no Dia de Fazer a Diferença, data mundial que reúne voluntários em prol de várias causas (Make a Difference Day) um grande número de pessoas se reuniu ao longo do Corredor e pôs a mão na massa, ou melhor, na terra, e plantou cerca de mil árvores no trajeto servido pelos ônibus e trólebus da Metra – Sistema Metropolitano de Transportes, empresa do Grupo da Auto Viação ABC, da família Setti Braga. Outras empresas do Grupo também participaram do evento, além de organizações não governamentais, especialistas em meio ambiente ou pessoas que sem ligações com entidades nenhuma se preocupam com uma qualidade de vida melhor. Foram plantadas mil mudas de Manacá, uma árvores que se adapta ao ambiente urbano, que cresce entre 8 e 15 metros de altura,m portanto não atrapalha a visibilidade no trânsito do corredor e que possui flores roxas e brancas que embelezam onde estão.

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O Corredor liga São Mateus, na zona Leste da Capital Paulista, ao Jabaquara, na zona Sul, com 33 quilômetros de extensão, passando pelos municípios de Santo André, Mauá, São Bernardo do Campo e Diadema. Há também trecho entre Diadema – Morumbi (zona Sul de São Paulo) com 12 quilômetros de trajeto. Entre São Mateus e São Bernardo do Campo (Piraporinha), há a operação de ônibus elétricos, mas até o final deste ano, os trólebus vão operar também entre Piraporinha e Jabaquara. O novo trecho entre Diadema e Morumbi deve receber ônibus elétricos só no ano que vem. Só o funcionamento de veículos deste tipo, já garante benefícios econômicos, operacionais, em relação ao conforto do passageiro e principalmente ao meio ambiente. Mas com o plantio das árvores, a Metra quer provar que atualmente transporte público e preservação ambiental não são coisas opostas. De acordo com a empresa, o plantio destas árvores faz parte da terceira fase do projeto chamado de Corredor Verde, que desde 2008, contyemplou o plantio de 2.5000 mudas de árvore. A meta da operadora é plantar 5 mil mudas. Antes dos voluntários irem à campo, eles participaram de palestras e apresentações educativas e de linguagem simples e direta sobre preservação ambiental e mel-

hor uso e respeito dos recursos naturais do planeta. Entre os especialistas que trocaram idéias e participam do Dia de Fazer a Diferença, estiveram, o Diretor da SOS Mata Atlântica, Sr Mario Mantovani; o ambientalista Sr. José Contreras; a Diretora de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bernardo do Campo, Sra. Sonia Lima e o consultor em Sustentabilidade, Sr. Vitor Seravalli. Reuso de água de lavagem de ônibus, destinação correta dos resíduos produzidos pela operação dos transportes e da garagem e até mesmo a implantação de copos reutilizáveis nas áreas administrativas são outros exemplos de ações em prol do meio ambiente desenvolvidas pela Metra. Para se ter uma idéia, da importância do plantio de árvores, uma exemplar médio adulto pode absorver do solo até 250 litros de água por dia, o que contribuiu muito para evitar as enchentes. Em contrapartida, uma árvore do mesmo porte libera, em forma gasosa, 60 litros de água por dia, de acordo com o SOS Mata Atlântica. Isso já seria suficiente para ajudar a dissipar a poluição. Mas estudos vão além e mostram que uma árvore nova libera, por conta do seu crescimento, mais oxigênio no ar que as mais antigas. Bárbara Maher, da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, as folhas são indicadoras da qualidade do ar nos quarteirões. “É o melhor medidor ambiental que existe”

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Marisa Vanessa N. Cruz Por quê padronizar a pintura dos ônibus?

COLUNISTAS

de São Paulo.

Fotos: Marisa Vanessa N. Cruz

Turquesa da Vila Isabel e Alpha da Santa Paula, ambas ostentando pinturas próprias. A paulista iniciou processo de padronização a pedido da EMTU em 1998. Já a carioca terá que mudar sua pintura dentro de um ano, também para um layout padronizado

O assunto do momento é a polêmica padronização da pintura dos ônibus na cidade do Rio de Janeiro. A cidade é atraída por turistas e busólogos de todo o mundo pela diversidade de pinturas belíssimas e independentes por cada empresa, inexistentes em outras importantes capitais. Mas o que interrompeu foi a preparação para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. O prefeito Eduardo Paes achou por bem implantar um sistema de padronização de cores por cada região, baseado no modelo de Curitiba. Nessa última semana procurei em diversos blogs pesquisando e lendo a respeito dessa mudança. Como iremos acostumar as empresas Vila Real e Acari que já têm seus ônibus pintados no novo modelo e totalmente iguais, sem diferenciar a pintura, a não ser o nome da empresa estampada em letras pequenas? Cada empresa tinha sua pintura expressando sua identidade, agora grupos de empresas que pertencem a um dos quatro consórcios irão obedecer a essa regra. Todos com a mesma pintura. Quem perde é o passageiro, que passará mais tempo lendo o itinerário de todos os ônibus do que reconhecer a pintura primeiro e ler o itinerário depois. Daí eu lanço uma pergunta: Como

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é que o prefeito autoriza a mudança de todo o sistema sem a aprovação da população carioca? Na VVR de 2009 encontrei busólogos fluminenses comentando sobre a padronização, procurando até o secretário de transportes local conscientizando para não mudar o sistema, e mesmo assim ninguém da prefeitura ouviu a recomendação dos entusiastas. Só restam protestos e abaixo-assinados. E como talvez maioria dos passageiros ainda não sabem das conseqüências pós-implantação, o interesse de protestar aumentará enormemente após pôr nas ruas uma quantidade expressiva de ônibus com a nova pintura. Nos blogs encontrei a foto de um Breda Rio já escrito como Internorte e com nova numeração 310xx. Que legal, a Auto Viação Columbia tinha o prefixo 315xx e 316xx e me deu uma sensação de nostalgia. Coincidentemente minha primeira viagem em um ônibus municipal no Rio foi no dia 04/01/1987 no ponto final da linha 497 no bairro da Penha embarcando para Cosme Velho em um Amélia de prefixo 31525 da Columbia, meses antes da falência da empresa. E demorou o ônibus sair do ponto final. Coincidentemente o consórcio Internorte do Rio de Janeiro não é o mesmo consórcio Internorte

Quando as pinturas dos anos 80 deixaram saudades em SP Aqui em São Paulo, na minha opinião a pintura dos ônibus municipais mais bonita era da Gato Preto. Implantada em 1978 no sistema “saia-blusa”, onde a “saia” era a cor da região e a “blusa” era a cor da empresa ou da área operacional, o logo do grupo Gatti e a fonte Zurich davam destaque ao design da pintura, de cor bege e verde-escura. Além da Gato Preto, outra empresa que merece destaque é a Tupi, com sua cor amarelo-canário e azul regata implantado nos ônibus a partir do 2º semestre de 1982. Com a municipalização, implantada durante toda a gestão pela então prefeita Luiza Erundina, as cores por empresa praticamente desapareceram, e toda viação adotou somente o mesmo padrão de cores: branco com faixa vermelha, e na frente, uma faixa minúscula indicando a região de origem. As cores impostas por cada empresa desapareceram, dando lugar a padronização. Em 1992, todas as empresas tiveram que repintar seus ônibus para o novo padrão, mas a Gato Preto e a Tupi deixaram alguns ônibus rodando com a pintura antiga até o final de 1993, por questões de saudosismo. O sistema de ônibus intermunicipais da EMTU-SP também foi a mesma coisa: Antes de 1998, cada empresa ostentava sua pintura, que era livre e não tinha uma cor obrigatória. Depois, todas as empresas da Grande São Paulo, Baixada Santista e da região de Campinas utilizam a mesma cor azul-escura para pintar sua frota. Imagine 60 empresas com toda a frota pintada pelo mesmo padrão de cores: é o que está acontecendo. Praticamente não há divisão de cores por regiões como acontece em algumas capitais. Só existem duas cores: azul-escura (para linhas regulares) e cinza ou grafite (para linhas executivas) para distribuir nas três macrorregiões. Até hoje tenho, e ainda tenho muitas saudades das pinturas antigas das intermunicipais Guarulhos, Urubupungá, Pirajuçara e outros que não me vem à mente. Pena que a padronização não permitiu mais as empresas terem sua identidade própria transmitidas pela pintura da frota. Nota Linha 1 do Metrô-SP: Nesta última semana, foi visto o trem 50 renumerado como A50 e os prefixos de seus vagões foram renumerados para A501, A502, A503, A504, A505 e A506. Pelo menos os ferroentusiastas anotaram todos os prefixos dos vagões dos trens do Metrô e publicaram em fóruns especializados.

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José Euvilásio Sales Bezerra De Itapecerica da Serra à Serra do Cafezal

Foto: José Euvilásio Sales Bezerra

COLUNISTAS

Local da parada e ônibus da Intersul que faz a linha Juquitiba Miracatu, que era da Soamin Na última coluna, em uma das notas de “Asterisco”, mencionei uma linha da Artesp, a 4790-1 Juquitiba – Miracatu (Cafezal), da viação Auto ônibus Soamin. Como não conhecia a linha, fui à região para conhecer a ela e a cidade. Parti de Itapecerica da Serra até o distrito de Barnabés, em Juquitiba. Utilizei a linha 030TRO Itapecerica da Serra/Valo Velho – Juquitiba/Barnabés, da Viação Miracatiba. Essa é uma das linhas intermunicipais mais longas da grande São Paulo. São, pelo menos, 70km de extensão. O que ajuda é o trajeto praticamente ser todo pela Rodovia Regis Bittencourt, o que permite que o veículo trafegue com maior velocidade. No trajeto, pergunto ao cobrador o intervalo dessa linha. Ele me diz que não sabe e que a linha passou a ser operada pela Intersul, mas não soube informar se era uma mudança oficial ou provisória. O trajeto até Barnabés compreende ainda a passagem pelo centro das cidades de São Lourenço da Serra e de Juquitiba. A passagem por Juquitiba ainda teve uma parada extra em um posto de apoio da Miracatiba,

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existente na cidade. A parada foi abastecimento do ônibus em que viajávamos. Neste posto de apoio ainda ficam estacionados os carros que começam as viagens da linha no dia seguinte, além daqueles que só são usados nos horários de pico. Havia ainda dois seletivos, provavelmente para a linha Juquitiba – Terminal Tietê. Deixando o centro de Juquitiba, a viagem segue até Barnabés. Esse trecho, mais curto, foi rápido e logo estávamos em Barnabés. O ponto final da linha fica junto à Rodovia. Aliás, a Rodovia está em obras de duplicação naquele trecho. Logo, muita lama, caminhões e máquinas nesse trecho. Como já era próximo do meio-dia, fui almoçar no restaurante próximo. Enquanto entrava no restaurante, vi um ônibus da Intersul passando pelo bairro. Depois do almoço, voltei para as proximidades do ponto final da 030TRO pra esperar o ônibus da Intersul. Mas espero... Espero... E espero... Cansado de esperar, vou até o fiscal da Miracatiba e pergunto se a linha pára ali. Ele disse que sim e recomenda que eu vá até um ponto de ônibus próximo dali

e aguarde lá. Eu vou ao ponto e aguardo... Próximo a mim, duas pessoas também aguardavam... Uma usuária reclama da demora e, conversando com outro usuário, lembra dos tempos em que as lotações faziam o trecho. Mas logo desistem, tamanha a demora. Logo, também desisto de ficar no ponto e volto às margens da rodovia e resolvo esperar por lá. Mais um bom tempo de espera e logo o ônibus da Intersul aparece. Ele vinha do norte – de São Lourenço da Serra – para onde a linha foi esticada e, até aquele momento, eu ainda não sabia. E era o mesmo que havia passado enquanto eu almoçava. Ele sobe a via ao lado do restaurante. E eu, sabendo que ele vai voltar pra Rodovia, vou até o ponto de ônibus antes que ele desça. Logo, o ônibus desce. Eu subo e sigo viagem. A viagem foi tranqüila. O ônibus estava com poucos passageiros. A maioria eram funcionários do Graal Japonês, que fica logo no começo da Serra do Cafezal, em Miracatu. Aliás, é nessa loja do Graal onde a linha faz ponto final. Pergunto ao motorista se há outra linha que segue até o centro de Miracatu. Ele me diz que não. Enquanto a linha não começa a viagem de volta, fico a beira da estrada vendo o que aparece. Vejo alguns ônibus da Viação Cometa, vindos do sul, muitos rodoviários da Intersul, descendo a serra e muitos caminhões. A paisagem é muito bonita. Mas o tempo estava fechado e havia muito neblina. Logo começou a garoar e resolvo entrar na loja do Graal. Essa loja, em si, é mais simples do que as outras. Mas era muito bonita. Com direito a uma fonte com carpas. Mais de meia hora depois, o ônibus da Intersul inicia uma nova viagem. A maioria dos passageiros era formada, mais uma vez, por funcionários do Graal - era horário da troca de turno. A viagem de volta foi tranqüila. E não foi difícil de perceber que aquele era o carro único da linha. Meia hora de viagem e eu já estava de volta à Barnabés para iniciar a viagem de volta. O transporte suburbano nessa região mostra-se precário. Talvez uma reformulação no tipo de veículo utilizado nessa ligação seria bem vinda. Quantas pessoas, como as que encontre, não desistem de suas viagens simplesmente pela falta de organização do sistema? Um sistema com horários programados, tal qual uma linha rodoviária, seria muito interessante. No interior do Paraná há linhas com baixa demanda, mas que conseguem ser operadas com veículos melhores e horários fixos. Se essa ligação é lucrativa para os alternativos pode ser também para um empresário mais arrojado. Só falta vontade da Artesp de implantar um sistema com uma forma mais eficiente.

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Adamo Bazani Lembranças recentes de um passado negro

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Foto: Juca Varella / Acervo Adamo Bazani

Várias nuvens negras encobriram a luta pela melhoria dos transportes em São Paulo. Negociatas, postura de alguns empresários e desleixo do poder público impediram o desenvolvimento do setor

Toda a cidade que quer se desenvolver precisa de um sistema de transportes públicos eficientes. Isso não é conversa de busólogo, mas de especialistas e anseios do cidadão. É senso comum de que as frotas de carros de passeio chegarão a um ponto que serão maiores que os espaços disponíveis na cidade. Não basta criar novas avenidas, marginais e alargar ruas se o crescimento do número de carros for maior que o da cidade. O ônibus, o trem e o metrô são muito mais que veículos. São meios de democratização do espaço público. Neles, o espaço ocupado pelo cidadão é mais racionalizado. Um ônibus, por exemplo transporta 70 pessoas, correspondente a uma média de 35 carros com só duas pessoas, ocupando o espaço de apenas 4 carros.

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Parece óbvio o que escrevemos. Mas na prática, não há políticas públicas que realmente pareçam entender isso. Se não bastasse a falta de política pública de transportes, que privilegiam os meios de deslocamento individuais, uma série de desmandos, jogo de interesses e desleixo tanto do empresariado, como do cidadão e dos órgãos públicos deixam a situação ruim, ainda pior. Os transportes da cidade de São Paulo nunca foram adequadamente planejados para o crescimento do município. Quem diz isso é a própria história. Os ônibus surgiram por serem o modal flexível para responder rapidamente a um crescimento acelerado que o poder público até sabia que poderia acontecer, mas não quis planejar, já nos anos de 1920. Diferentemente do que ocorreu em outros países. Por isso que as malhas metroviárias são adequadas nestes países e

não em São Paulo. Porque o metrô exige uma intervenção maior: obras grandes, desapropriações e muito dinheiro empregado. Na cidade de São Paulo dos anos 40 e dos anos 70, ainda havia bastante espaço para isso. Hoje, obras metroviárias são mais caras, carecem mais mudanças, mais gente precisa ser retirada de suas casas e comércios e as intervenções se causam mais perigosas por conta disso. A tragédia da linha Amarela, na construção do Metrô Pinheiros, em janeiro do ano de 2007, que custou a vida de sete pessoas não pode ser esquecida. Não é ser contra o Metrô. A cidade precisa de transportes de grande demanda. Mas há lugares que não dá mais pra implementá-lo. A cidade perdeu tempo. Obras como VLT, aerotrem, monotrilho podem ser opção, mas há sempre a desconfiança de novos fura filas. Os corredores e a modernização do sistema de ônibus são apontados como as soluções mais pé no chão. Mas a história dos transportes mostram fatos que atrapalharam e inutilizaram muitos dos pontos positivos que os ônibus trariam para a São Paulo, carente de transporte. A foto é emblemática. No final dos anos de 1990, trata-se de um Caio Alpha, Mercedes Benz O 400 UPA, da Viação Campo Belo, do maior empresário da cidade, José Ruas Vaz. O motor está completamente desregulado e a imagem era comum nesta época. Apesar das tentativas de reorganização dos transportes com a “municipalização” de Luíza Erundina, em 1991, o sistema só caiu em decadência. A privatização da CMTC por Paulo Maluf deu poder total ao empresário. O sucessor, Celso Pitta, teve outras prioridades, como remediar escândalos. Carrões como este da foto, mas totalmente mal conservados, quebras constantes e descumprimento de horários eram corriqueiros. Entrou Marta Suplicy. A frota foi renovada, com a saída de alguns empresários, mas a gestão dos transportes deixou a desejar. Isso sem contar dos perueiros que formaram frotas maiores que de muitas empresas sem os privilégios das cooperativas. Atualmente, a pirotecnia dos transportes sobressai em relação a prática. Marginas são inauguradas inacabadas, mas os fretados não podem circular. Nos transportes, nuvens negras como estas, ainda precisam ser dissipadas.

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AS FOTOS DA SEMANA 10 fotos antigas que foram publicadas nas atualizações do Portal InterBuss nos últimos anos, enviadas pelos colecionadores Marcel Prado, de Jundiaí, e Mário Custódio, de São Paulo

1. Caio Vitória da Viação Bola Branca • 2. Ciferal Araguaia MBB O-364 da Viação Vale do Tietê • 3. Ciferal Tocantins da C.C.T.C. de Campinas • 4. Marcopolo Viaggio G4 da Viação 9 de Julho (atual Intersul) • 5. Thamco Falcão da Rápido Luxo Campinas • 6. Caio Bela Vista da Viação Campos Elíseos • 7. Cobrasma Trinox da Viação Garcia • 8. Monobloco MBB O-364 da Massaretti (atual TCI) • 9. Nielson Diplomata da Transpen e Monobloco MBB da Fioravante • 10. Monobloco MBB O-364 da Santa Cecília Viação Urbana.

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MURAL Colecionadores, frotistas e pessoas ligadas ao setor de transportes estarão aqui, todas as semanas 18 de dezembro de 2009 • Visita à garagem do Expresso Itamarati pela equipe dos busólogos da APBus Noroeste, conhecendo os então recém-chegados Irizar PB MBB O-500RSD da empresa que foram para a linha Porto Velho X Colatina. Na foto, da esquerda para a direita: Lucas Filipe da Silva de Paula (Luck de Paula, Aislan Nascimento e Iago Santos

INFORMAÇÃO: Informamos que as demais fotos recebidas durante a semana serão publicadas na próxima edição.

Envie você também a sua foto com sua equipe e veja-a aqui. O e-mail é revista@portalinterbuss.com.br

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CHEGOU O PR FIDELIDADE POR

Um sistema integrado que recompensa você pelo envio de Finalmente os colecionadores serão recompensados pelas suas fotos. Muitas imagens que caem na internet tem uma história por trás: gastos com viagens, chuva, hospedagem, insultos, brigas e as mais diversas dificuldades. Pensando justamente nisso, o Portal InterBuss criou o Programa de Fidelidade. Com ele, cada foto enviada para o Portal InterBuss será pontuada. Dependendo da forma que a foto for usada (publicação na Revista, Papel de Parede, Pôster, publicação normal, etc), a foto ganha pontos extras. Acumulando um certo número de pontos, você pode resgatar brindes que serão distribuídos pelo Portal InterBuss e parceiros. Essa foi a forma encontrada para que você seja recompensado pelas fotos que faz e que usamos para publicação em nossos sites e na revista. Lembrando que todas as fotos continuam com os seus créditos normalmente, inclusive na revista, onde o crédito da foto passará a constar também na página 3 a partir de dezembro. Ah, e tem mais: caso a sua foto seja escolhida por alguém para uso comercial (confecção de miniaturas, por exemplo) você pode converter seus pontos em reais, e receber um valor em dinheiro! É benefício que não acaba mais!

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9. As fotos enviadas ao Portal InterBuss passarão a ser vistoriadas uma a uma. Fotos em baixíssima resolução, prejudicadas de alguma forma ou qualquer coisa que impeça a publicação não serão pontuadas. Serão pontuadas apenas as fotos que têm condições de publicação. 10. As pessoas que enviaram fotos ao Portal InterBuss com frequência mínima de 80% nos últimos 90 dias começarão no Programa de Fidelidade com 25 pontos de bônus extra. 11. A partir de dezembro o Portal InterBuss terá um ranking online dos maiores pontuadores do mês em todas as categorias. 12. Em caráter experimental, já iniciamos um pré-cadastro. Envie para o e-mail fidelidade@portalinterbuss.com.br os seguintes dados: Nome completo, apelido no Portal (se tiver), cidade onde reside atualmente, data de nascimento e e-mail para contato. Essas pessoas já serão cadastradas no sistema online que estreará em novembro e ganharão um bônus de 10 pontos. Por conta disso, também já começam a pontuar caso comecem a enviar fotos a partir desse pré-cadastro. Nesse período, todas as terças-feiras, você receberá por e-mail seus pontos acumulados. 13. Com a entrada no ar do sistema online, em novembro, você poderá se cadastrar automaticamente, consultar seu saldo de pontos, resgatar, alterar cadastro e acompanhar dados adicionais.

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